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Memorex PRF - Rodada 06

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Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
aprovação.

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RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.

Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.

Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com

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ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4


RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO .................................................................. 15
INFORMÁTICA .................................................................................................................... 17
FÍSICA ..................................................................................................................................... 22
ÉTICA E CIDADANIA ....................................................................................................... 24
GEOPOLÍTICA ..................................................................................................................... 25
LÍNGUA INGLESA .............................................................................................................. 34
LÍNGUA ESPANHOLA ...................................................................................................... 35
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO ........................................................................................ 39
DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................... 71
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................... 75
DIREITO PENAL ................................................................................................................. 81
DIREITO PROCESSUAL PENAL .................................................................................. 87
LEGISLAÇÃO ESPECIAL ................................................................................................. 94
DIREITOS HUMANOS .................................................................................................... 104

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LÍNGUA PORTUGUESA

DICA 01

VERBO NAMORAR
ATENÇÃO! O verbo namorar NÃO ACEITA a preposição “com”.
Namorar→ VTD, não aceita com.
EX. Namora o rapaz mais jovem.
DICA 02
PARA MEMORIZAR!
Essas dicas vão te ajudar tanto na prova de português quanto na redação!
Regência NOMINAL:
* Aflito com, por
* Atencioso com, para
* Desgostoso com, de
* Diferente de
* Dificuldade com, de, em, para
* Digno de
* Discordância com, de, sobre
* Disposição para
* Acatado de, por, em
* Dotado de
* Dúvida em, sobre, acerca de
* Empenho de, em, por
* Escasso de
* Essencial para
DICA 03

TOME NOTA! Existem orações sem sujeito (OU SUJEITO INEXISTENTE), PORÉM
NUNCA SEM PREDICADO!
* CASOS DE ORAÇÃO SEM SUJEITO:
-HAVER com valor existencial;
-HAVER/FAZER/ESTÁ indicando tempo decorrido ou fenômeno natural (Ex.: Está
tarde.);
- Fenômenos naturais;

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-Verbo SER indicando data/hora/distância. Ex. são (Verbo intransitivo) duas horas
(adjunto adverbial de tempo)
-Chega de/ basta de/ passa de.
DICA 04

NÃO ESQUECER! No caso de oração sem sujeito, O AUXILIAR NÃO VARIA!


Ex.: Vai fazer três anos que não vejo Lucas.
FIQUEM ATENTOS! Quando os verbos são usados de forma figurada, pode haver
sujeito!
Ex.: Choveram rosas no casamento da Luiza.
DICA 05

Quando o sujeito for um número percentual o verbo pode concordar tanto com o número,
quanto com o termo posposto:

Ex.: 92% da população mundial vivem em áreas.

Ex.: 92% da população mundial vive em áreas.

ATENÇÃO! 1% do grupo saíram em viagem; ===> CORRETO: Saiu.

DICA 06

Se o numeral vier precedido de determinante, o verbo concordará apenas com o


numeral.

Ex.: Os 92% da população mundial vivem em áreas

ATENÇÃO PARA A PEGADINHA!

* No Brasil, apenas 1% têm tudo. Às vezes passa imperceptível, por isso temos que ler
com calma a questão e sempre marcar os verbos acentuados no plural como é o caso
de têm, vêm!

* O correto seria “tem”, usa-se o plural quando o percentual for a partir de 2%.

DICA 07

NUMERAIS PERCENTUAIS OU FRACIONÁRIOS

Numeral + determinante ===> concordância lógica/atrativa

EX. 0,9 dos produtos ===> estragou (concordância com o número) estragaram
(concordância com os produtos)

OBS: se o número for decimal ou fração, o que está antes da vírgula e o numerador,
respectivamente, que rege a concordância.

 E COMO A BANCA CESPE JÁ COBROU...


(Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de São Cristóvão - SE Prova:
CESPE / CEBRASPE - 2019 - Prefeitura de São Cristóvão - SE - Professor de Educação
Básica)

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Na oração “no mínimo um terço das crianças morriam” (l.22), a concordância verbal está
feita com o termo “crianças”, mas poderia ser feita com “um terço” — um terço das crianças
morria —, sem prejuízo da correção gramatical do texto.

(X) Certo  A justificativa está acima!

( ) Errado

Ex.1: 1/3 dos produtos estragou (concordância com 1/3), estragaram (concordando com os
produtos)

Ex.2: 1/3 da produção estragou. Já que produção está no singular.

Ex.3: 1,9 da produção estragou. Já que produção está no singular.

Ex. 4: 1,5 milhão.

ATENÇÃO! Como na regra dos percentuais, se o numeral vier precedido de


determinante, a concordância será sempre com o numeral.

Ex.: Este 1/3 dos produtos estragou.

OU

Se o numeral não tiver determinante, concorda com o número!

Ex. 1,5 milhão foi gasto no setor.

Ex.2: 2,5 milhões foram gastos.

DICA 08

EXPRESSÕES PARTITIVAS + DETERMINANTES → CONCORDÂNCIA


LÓGICA/ATRATIVA

*A maioria, a minoria, grande parte, parte de, pequeno número de, grande número de... →
podem determinar concordância lógica ou atrativa.

Ex.: A maioria das pessoas tem/têm problemas.

CONCORDÂNCIA ATRATIVA – “têm” concorda com pessoas → plural.

CONCORDA LÓGICA – “tem” concorda com a maioria → singular.

Outros exemplos:

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1 - A maioria dos telespectadores não (gostou ou gostaram) da apresentação.

2 - Uma porção de clientes (reclamou ou reclamaram) dos serviços prestados.

3 - Grande número dos candidatos (conseguiu ou conseguiram) a aprovação.

DICA 09

PRONOME DE TRATAMENTO (NO SUJEITO): VERBO E FORMAS AUXILIARES FICAM


SEMPRE NA 3A PESSOA DO SINGULAR OU PLURAL

OBS: O pronome de tratamento, embora seja de 2a pessoa (refere-se ao ouvinte),


concordam sempre em 3a pessoa.

Ex1.: Vossa Excelência sabe de vossas obrigações


Vossa Excelência sabe de suas obrigações.
Ex2.: Preciso dizer a você que te amo.
Preciso dizer a você que o/a amo.
ATENÇÃO! Neste caso não pode usar “LHE”, pois o lhe é OI e o verbo amar é VTD, e não
pode usar o TE, pois ele é 2a pessoa.

DICA 10

ATENÇÃO! “EM ANEXO” é EXPRESSÃO INVÁRIÁVEL!

Ex.: As petições seguirão em anexo.

TODAVIA, “anexo” tem valor adjetivo, determinante de substantivo e, por isso, VARIA,
concordando com o termo a que se refere, assim como: quite, obrigado, incluso, próprio,
nenhum...

Ex.: Seguem anexas as fotos.


Ex.2: Eles não são nenhuns coitados.

DICA 11

AUXILIARES DE VERBOS IMPESSOAIS: TAMBÉM FICAM SEMPRE NA 3A PESSOA DO


SINGULAR → A IMPESSOALIDADE É TRANSMITIDA PARA O VERBO AUXILIAR

→VERBOS IMPESSOAIS:

- HAVER (EXISTENCIAL)
- HAVER ou FAZER (TEMPO)

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-FENÔMENOS DA NATUREZA

Ex.1: PODE HAVER problemas no setor.

Ex.2: DEVE FAZER uns cinco anos que o conheço.

Ex.3: Conflitos entre gerações até PODE HAVER, mas podemos lidas com eles se fizermos
essa opção.
DICA 12

Regra especial dos verbos PODE ou DEVER + SE (PA – Partícula


apassivadora) + verbo no infinitivo

→ O verbo PODER / DEVER são auxiliares e concordam com o sujeito *a incidência


nas bancas é enxergar esses verbos como auxiliares, e concordam com o sujeito.

Ex.: Podem-se resolver conflitos.


PA VTD sujeito
verbo auxiliar verbo principal

Ex2.: Devem-se (PA) discutir os prazos (sujeito)


Verbo auxiliar VTD (verbo principal)

→ Ou são principais e apresentam sujeito oracional → vão ficar na 3a pessoa


do singular

Ex.: Pode-se resolver conflitos.

VTD PA SUJEITO ORACIONAL


- Verbo principal
- Quem pode, pode algo→ VTD

Ex.: Deve-se discutir os prazos.

VTD PA SUJEITO PACIENTE ORACIONAL


- Quem discute, discuta algo →VTD

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RESUMO: regra especial dos verbos PODE ou DEVER + SE (PA) + verbo no


infinitivo
*Podem participar de dois tipos de construção:
→ O verbo PODER / DEVER são auxiliares e concordam com o sujeito *a
incidência nas bancas é enxergar esses verbos como auxiliares, e concordam
com o sujeito.
OU
→ São principais e apresentam sujeito oracional → FICAM na 3a pessoa do
singular.

DICA 13

- Nenhum (a), de/dos/das... → o verbo estará sempre na 3a pessoa do singular, se


esse termo for no sujeito! → NÃO ACEITA CONCORDÂNCIA ATRATIVA!!!*

Ex.: Nenhum de nós quer briga.


Ex2.: Nenhuma delas diz o que pensa

- Cada um(a), de/dos/das... → o verbo estará sempre na 3a pessoa do singular,


se esse termo for no sujeito!→ NÃO ACEITA CONCORDÂNCIA ATRATIVA!!!*

Ex.: Cada um de nós tem propósitos.

- Aposto resumitivo → enumeração + pronome indefinido singular → o verbo fica


sempre na 3a pessoa do singular.

Ex.: Amor, dinheiro, amizade, nada lhe agradava.

pronome indefinido resumindo a enumeração

- Um (a) dos/das que: caso de dupla concordância, pode usar tanto o singular ou
plural.

Ex.: Ele foi um daqueles rapazes que contribuiu.


Ex2: Ele foi um daqueles rapazes que contribuíram.

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- Mais de um (a): Em regra, essa expressão o verbo é usado no singular.

Ex.: Mais de um rapaz avaliou a cena.

***Existem duas exceções:


1- Se tiver duplicada: usa o verbo no plural.
Ex.: Mais de um homem, mais de uma mulher estiveram no local.

2- Ou se indicar reciprocidade: usa o verbo no plural.


Ex.: Mais de um aluno se cumprimentaram no dia da prova.

DICA 14

ATENÇÃO NESSE CASO DE CONCORDÂNCIA:


Ex.: Podem até existir conflitos entre gerações
OBS.: quando o verbo principal variar, vai contaminar o verbo auxiliar. Mas quando tiver
locução verbal (verbo principal + verbo auxiliar) somente o verbo auxiliar que vai
ser flexionado, em função do verbo principal.
DICA 15

TOME NOTA! Quando se compara duas qualidades do mesmo ser, pode-se empregar
as formas “mais grande”, “mais bom”, “mais mau”.
Ex.: Leandro é mais bom do que mau.
DICA 16

AFIM X A FIM

(Afinidade) (Finalidade)

Ex.: Maria e Luiza possuem ideias afins. (AFIM = ADJETIVO, o qual qualifica algo ou
alguém que possui semelhança, afinidade, proximidade)

Ex.2: Saí rápido a fim de não perder o compromisso. (A FIM = locução prepositiva, a qual
significa “com a finalidade de”, “com o desejo de”, “com o objetivo de”)

DICA 17
ONDE X AONDE X DONDE
ONDE
- Indica permanência.
Ex.: o vocábulo “ONDE”, no trecho “o lugar onde nós vivemos juntos” pode ser substituído
por “EM QUE”.

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Ex.: Onde você esteve?

ONDE X AONDE

- ONDE: é utilizando nas hipóteses em que os verbos pedem a preposição “EM”

Ex.: Onde ele mora? Ele mora em Natal.

- AONDE: é utilizando nas hipóteses em que os verbos pedem a preposição “A”


- Indica movimento para algum lugar.

Ex.: Aonde você vai com tanta pressa? (Quem vai, vai a algum lugar)

DONDE

- indica o lugar de origem = DE ONDE.


Ex.: Donde vêm aqueles passageiros?
DICA 18

PORQUE X POR QUE X POR QUÊ X PORQUÊ

* Considerações gerais:

1) Toda vez que houver relação de causa/efeito, mesmo se houver


pergunta, emprega-se PORQUE (junto sem acento).
2) Se houver determinante (artigo, pronome, numeral), emprega-se
PORQUÊ (junto com acento).
3) Nos demais casos, emprega-se POR QUE (separado) no meio da frase e
POR QUÊ (separado com acento) no fim da frase.
Tipos Características

PORQUE -Conjunção causal/ explicativa


(=pois) (introduz uma explicação ou causa
da oração anterior)
-Une orações
-Estabelece relação de causa e
efeito
Ex.: Isso acontece porque as
pessoas não se previnem. (= pois)

PORQUÊ -Substantivo
(=motivo, razão) -Admite plural
- Acompanhado de artigo
Ex.: Eu fiz isso, mas não sei o
porquê.

POR QUE

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(=por que razão) -advérbio interrogativo: usado em


pergunta direta(?) ou indiretas (.),
ou seja com pontuação ou não.
ou
-locução pronominal: (tem valor
de pelo qual, pela qual ...) - Por
(preposição) + Que (pronome
relativo), equivalente a pelo qual,
pela qual.
Ex.: - Por que você não foi à igreja
ontem? (por qual motivo, pode ser
substituído)
- Não sei por que você se foi. (por
que motivo)
- Só eu sei as tristezas por que
passei. (pelas quais passei)

POR QUÊ - Mesmas hipóteses acima citadas,


quando ocorre em final de
período.
Ex.: - Você saiu, por quê?
- Você saiu e eu não sei por quê.

DICA 19

ATENÇÃO!
*A palavra “Quotidianamente” não foi abolida da ortografia oficial brasileira, podendo
substituir “cotidianamente”.
*Quotidiano é mais utilizado em Portugal, pois no Brasil, é mais comum o uso de cotidiano.
 Ambas as palavras têm o mesmo significado (referem-se a acontecimentos comuns que
se sucedem todos os dias).

 E A BANCA CESPE JÁ COBROU...

(Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PGM - Campo Grande - MS Prova: CESPE -
2019 - PGM - Campo Grande - MS - Procurador Municipal)
... Seria INCORRETO o emprego da forma quotidianamente em lugar de “cotidianamente”
(ℓ.4), pois aquela forma foi abolida do vocabulário oficial da língua portuguesa.
( ) Certo
(X)Errado, É A RESPOSTA CONFORME EXPLICAÇÃO ACIMA!

DICA 20

EXEMPLO DE PALAVRAS QUE ADMITEM DUPLA GRAFIA:

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*Assobiar ou assoviar;
*Chipanzé ou chimpanzé;
*Cota ou quota;
*Estalar ou estralar;
*Marimbondo ou maribondo;
*Toicinho ou toucinho;
*Assoprar ou soprar;
*Enfarte ou Infarto ou Infarte;
*Taberna ou Taverna;
*Catorze ou Quatorze;
*Aluguel ou aluguer.
DICA 21

DICAS PARA DOCUMENTOS OFICIAIS

IMPESSOALIDADE (você irá falar em nome de uma Administração Pública)

MORALIDADE (atender ao padrão de ética)

PUBLICIDADE (deve ser acessível à coletividade)

EFICIÊNCIA – CLAREZA (orações curtas, expressões simples, ordem direta, vocabulário


simples, mas não pobre, evitar o que já foi direto através de pronomes, conectivos
adequados (preposições e conjunções)

OBJETIVIDADE – NÃO COLOCAR detalhes desnecessários, EVITAR adjetivos, advérbios


e períodos compostos.

CONCISÃO – (cortar o que é desnecessário, SER MAIS BREVE) → A concisão é uma


qualidade da redação oficial que atende ao princípio da economia linguística, segundo
o qual se deve reduzir ao mínimo de palavras possível o conteúdo a ser comunicado,
evitando-se redundâncias ou trechos inúteis.

NORMA CULTA – Gramática. ATENÇÃO! O Manual de Redação da Presidência da


República (MRPR) NÃO ESTABELECE UM PADRÃO OFICIAL DE LINGUAGEM, O QUE
SE DEVE OBSERVAR SÃO AS REGRAS DA GRAMÁTICA (NORMA CULTA).

DICA 22

Com base no MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA (MRPR),


emprega-se os fechos:


RESPEITOSAMENTE → Autoridades de hierarquia superior à do
remetente, inclusive o Presidente da República.
• ATENCIOSAMENTE → Autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia
inferior ou demais casos.
ATENÇÃO! Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a
AUTORIDADES ESTRANGEIRAS, que atendem a rito e tradição próprios.

DICA 23

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NÃO CAIR NESSAS PEGADINHAS!

• CORDIALMENTE → NÃO É USADA MAIS para encerrar redações oficiais.


• DIGNÍSSIMO → NÃO É USADO MAIS (Dignos, todos devem ser, principalmente
quem exerce uma função pública.

DICA 24

ATENÇÃO! O Manual de Redação da Presidência da República (MRPR) NÃO


estabelece o padrão oficial de linguagem!!!

Não existe um padrão OFICIAL de linguagem = O que existe é um padrão CULTO da


língua.

DICA 25

ATENÇÃO! Antes, utilizava-se:

a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma
hierarquia;

b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades; e

c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão.

HOJE!!! NÃO CAIR NA PEGADINHA! Passou-se a utilizar o termo OFÍCIO nas três
hipóteses.

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RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO

DICA 26

Gráfico em setores: é também conhecido como gráfico de “pizza” ou diagrama circular. É


indicado quando se deseja comparar proporções ou componentes (partes de um todo).
Os dados podem ser representados em valores absolutos ou como porcentagem em relação
ao todo.

Os ângulos de cada setor são proporcionais aos dados neles representados. Se o


gráfico de barras compara os dados entre si, o gráfico de setores compara os dados com o
total – ou seja, os componentes com o todo.

DICA 27

Gráfico polar: indicado para séries temporais e específicas. Cada extremidade do


gráfico polar representa um tipo de variável. A distância de um vértice ao centro indica a
dimensão dessa variável.

DICA 28

Histograma

É a principal representação gráfica de uma distribuição de frequências de dados


contínuos. É composto por retângulos justapostos, que representam as classes da
distribuição. No eixo vertical, constam as frequências absolutas.

DICA 29

SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS ALTERNADAS

É bem comum em prova a presença de sequências numéricas que, na verdade, são


formadas por MAIS de uma sequência. Podemos ter 2 sequências que se alternam,
como neste exemplo:

2, 3, 4, 9, 8, 27, 16, 81, 64, ...

Veja que esta sequência pode ser quebrada em duas:

2, 3, 4, 9, 8, 27, 16, 81, 32, ...

Uma vez quebrada em duas, fica fácil identificar o padrão lógico de cada uma, não? A
sequência em preto é formada pelas potências de 2 (basta ir multiplicando por 2 de um
termo para o outro), e a sequência em vermelho é formada pelas potências de 3 (basta ir
multiplicando por 3).

Quando você perceber que os números da sequência não estão aumentando ou diminuindo
continuamente, e sim variando (neste exemplo, veja que do 4 nós vamos para 0 9, depois
voltamos para o 8, depois pulamos para o 27, depois retornamos ao 16, e assim por diante),
você provavelmente estará diante de um caso de sequências alternadas!

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DICA 30

Função

• Função é uma relação entre elementos de dois conjuntos, que liga cada elemento (sem
exceção) de um conjunto a um ÚNICO elemento do outro conjunto.

• Domínio da função (D): é o conjunto onde a função é definida, ou seja, contém todos
os elementos que serão ligados a elementos de outros conjuntos.

• Contradomínio da função (CD): é o conjunto onde se encontram todos os elementos


que poderão ser ligados (ou não) aos elementos do Domínio.

• Imagem da função (I): é formado apenas pelos valores do Contradomínio efetivamente


ligados a algum elemento do Domínio.

• Função Injetora: se cada elemento do conjunto Imagem estiver ligado a um único


elemento do Domínio

• Função Sobrejetora: se não sobrarem elementos do Contradomínio que não fazem parte
do conjunto Imagem, temos uma função sobrejetora. Isto é, Contradomínio = Imagem.

• Função Bijetora: se a função for injetora e sobrejetora ao mesmo tempo, a função é


dita bijetora.

• As funções bijetoras são as únicas que sempre permitem inverter, ou seja, só elas têm
uma “função inversa”

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INFORMÁTICA

DICA 31

O TELNET é, ao mesmo tempo, um protocolo da camada de aplicação e um programa que


permite a um usuário estabelecer uma sessão remota em um servidor. O protocolo
oferece suporte somente a terminais alfanuméricos, ou seja, ele não oferece suporte a
mouses e outros dispositivos apontadores nem oferece suporte a interfaces gráficas do
usuário. Em vez disso, todos os comandos devem ser digitados na linha de comando.

O protocolo Telnet oferece muito pouca segurança. Em uma sessão Telnet que não usa
autenticação NTLM (NT Lan Manager), todos os dados, incluindo senhas, são transmitidos
entre o cliente e o servidor em texto sem formatação. Por causa dessa limitação e das
recomendações gerais relacionadas ao acesso de usuários não confiáveis a servidores de
segurança crítica, não se recomenda executar o servidor Telnet em computadores
que armazenam dados confidenciais.

DICA 32

O Protocolo FTP

O FTP possui 4 OBJETIVOS:

- Promover o compartilhamento de arquivos;


- Encorajar direta ou implicitamente o uso de computadores remotos (via programas);
- Proteger um usuário de variações no sistema de armazenamento de arquivos entre hosts;
- Transferir dados de forma confiável e eficiente;

DICA 33

O FTP é capaz de lidar com os dados formatados nos seguintes tipos:

Modo ASCII (Americam Standard Code for Information Interchange): usado para
texto. Dado é convertido, se necessário, da representação de caracteres do host remetente
para 8-bit em ASCII antes da transmissão, e (novamente, se necessário) para a
representação de caracteres do host destinatário. Como consequência, esse modo é
inapropriado para arquivos que contenham dados numéricos em binário, ponto flutuante ou
forma decima codificada em binário.

Modo imagem (normalmente chamada de modo binário): a máquina remetente envia


cada arquivo byte a byte e como tal, o destinatário armazena o fluxo de bytes conforme ele
os recebe (o suporte ao modo imagem tem sido recomendado para todas as
implementações de FTP).

Modo EBCDIC (Extended Binary Coded Decimal Interchange Code): utilizado para
texto simples entre hosts utilizando o conjunto de caracteres EBCDIC. EBCDIC é um padrão
criado pela IBM.

Modo local: permite que dois computadores com configurações idênticas enviem dados em
um formato proprietário sem a necessidade de convertê-los para ASCII.

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DICA 34

Streaming (Principais pontos)

• No streaming, é possível reproduzir o conteúdo antes de finalizar a transferência do


arquivo. É a principal característica responsável pelo sucesso do modelo. Afinal, ninguém
aguentaria esperar o download de 2 horas de filme para começar a assistir, não é mesmo?

• No streaming, é possível reproduzir o conteúdo em qualquer ponto dele. Isto é


possível porque os dados e arquivos são transferidos sob demanda, dinamicamente, em
fragmentos. Já precisou pegar um vídeo ou música e pular para o meio dela? A aplicação,
rapidamente, procura o fragmento envolvido e transfere imediatamente o trecho procurado.

• No streaming, não é preciso guardar o arquivo em um dispositivo. Muitas vezes, a


vantagem de não guardar o arquivo no dispositivo é a garantia de sucesso do modelo de
negócio. Afinal, para que ter um HD de 1TB para guardar músicas quando é possível acessar
qualquer música com um celular? O Armazenamento no streaming é completamente
opcional, e a grande maioria dos negócios online não utiliza o armazenamento.

DICA 35

Documentos

DOC, DOCX
O formato de arquivos DOC é de propriedade da Microsoft e usado no Microsoft Word
como padrão na gravação de arquivos textos. As versões mais recentes do Word
incorporaram a extensão DOCX como evolução do DOC, isto aconteceu a partir da versão
2007 do Microsoft Word.

XLS, XLSX
Este tipo de arquivo é usado pelo Excel para criar e editar pastas de trabalho (planilhas). O
XLS foi usado até a versão 2003, a partir da versão 2007 passou a usar o formato XLSX.

PPT, PPTX
O formato PPT faz parte também do Microsoft Office e é usado no Power Point como padrão
dos arquivos de apresentação que ele gera. Para gravar e ler um arquivo PPT é necessário
ter o Power Point instalado e no caso do arquivo PPTX é necessário a versão 2007 ou
superior.

TXT
É um arquivo texto ou texto puro como é mais conhecido. Arquivos dos Word também
são textos, mas ele gera um texto com formatação. O TXT é um formato que indica um
texto sem formatação, podendo ser aberto ou criado no Bloco de Notas do Windows, por
exemplo.

RTF
Rich Text Format é um formato de arquivo de documento proprietário da Microsoft, padrão
para o aplicativo WordPad (embora compatível com o Microsoft Word).

CSV
O CSV (Comma Separated Values – valores separados por vírgula) é um implementação
particular de arquivos de texto separados por um delimitador, que usa a vírgula e a
quebra de linha para separar os valores. O formato também usa as aspas em campos no
qual são usados os caracteres reservados (vírgula e quebra de linha). Essa robustez no
formato torna o CSV mais amplo que outros formatos digitais do mesmo segmento.

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PDF
O formato de arquivo PDF é um padrão da Adobe, a mesma empresa que é proprietária
do Photoshop, Ilustrator, Flash, Fireworks e outros softwares gráficos. Como arquivo o PDF
tem como principal característica o fato de ele ser fechado, isto é, não permitir mudanças
no conteúdo gravado. Isto torna o formato bastante desejado para documentos, redação,
comunicados e outros textos que precisam manter-se íntegros, quando abertos em qualquer
computador.

DICA 36

Inteligência computacional é um conjunto de métodos e(ou) técnicas que procura


desenvolver sistemas dotados de comportamento semelhante a certos aspectos do
comportamento inteligente.

DICA 37

Machine Learning Machine Learning (traduzindo do inglês, “aprendizado de máquina”)


é definido por um sistema computacional – máquina – que busca realizar uma determinada
tarefa, aprendendo a partir de uma experiência e procurando melhorar a
performance do trabalho desempenhado.

Em outras palavras, eu tenho uma tarefa para ser feita e eu quero que esta tarefa seja feita
de forma cada vez melhor, progredindo. Logo, a partir de uma experiência, eu coloco a
máquina para aprender e progredir, visando melhorar a performance e executar algo com
cada vez mais empenho.

DICA 38

O serviço de chatbot, um sistema que permite às grandes corporações oferecer um canal


direto com o consumidor, é um dos exemplos tecnológicos utilizado no atendimento ao
público, tornando a comunicação entre empresa e cliente mais próxima e personalizada,
graças aos avanços da inteligência artificial.

DICA 39

Os computadores que dominam o mercado baseiam-se na arquitetura de Von Neumann,


que tem a definição bem clara de bits 0 e 1, distintos. Uma nova tendência, que vem de
encontro à inteligência artificial, são os computadores quânticos, que assumem valores além
dos bits 0 e 1.

DICA 40

O Big Data possui cinco características intrínsecas: volume, velocidade, variedade,


veracidade e valor – os chamados 5Vs do Big Data.

Necessariamente, é preciso ter um grande volume de dados. Além disso, é fundamental que
a geração, entrada e acumulação de dados aconteça de forma veloz – como nas redes
sociais, em que os dados são gerados muito rapidamente.

No Big Data, os dados devem possuir a característica da variedade, isto é, a


capacidade de suportar e processar diversos formatos diferentes de dados – como vídeos,
fotos, texto, stories, tweets, posts, publicações etc.

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Além dessas três características (volume, velocidade e variedade), que são consideradas as
três principais e mais marcantes, temos também duas outras características, que surgiram
posteriormente, relacionadas ao lado mais “burocrático”: veracidade e valor.

A veracidade está ligada à informação ser verdadeira e íntegra. Além disso, as informações
têm que ter valor, de forma que agreguem ao sistema.

DICA 41

Em linhas gerais, SQL é uma linguagem na qual se dá comandos para criar, gerenciar ou
manipular banco de dados relacionais. O NoSQL, por sua vez, (também chamado de Not
Only SQL) é um termo que designa tecnologias diferentes de natureza não relacional
– isto é, bancos de dados não relacionais.

Um banco de dados relacional contém um esquema de dados em que é possível


estabelecer relações entre eles. Tabelas de uma empresa, por exemplo, nas quais é
possível estabelecer relacionamentos (como, por exemplo, tabelas contendo informações
sobre funcionários, departamentos, projetos etc.). Diferentemente deste modelo relacional,
no NoSQL, não há esquema definido.

DICA 42

O HDFS é um sistema de armazenamento de arquivos voltado para os sistemas distribuídos


por todo o mundo. (sim, é um sistema de armazenamento tipo NTFS, FAT32). Ele foi
originado no Google File System e tem como principal premissa atender aos 3Vs principais
do Big Data (volume, velocidade e variedade).

DICA 43

Machine Learning

Aprendizado de máquina (Machine Learning) é definido como um sistema que busca


realizar determinada tarefa de forma cada vez melhor, aprendendo a partir da
experiência buscando uma melhor performance.

Tipos de Aprendizado

• Supervisionado: ocorre sob a supervisão humana, que determina os parâmetros de


entrada.

• Não supervisionado: o próprio sistema descobre as variáveis para chegar à informação


desejada, sem intervenção humana.

• Por reforço: o sistema age por si só na busca das variáveis desejadas, recebendo inputs
externos para lhe guiar acerca de sucessos e fracassos.

DICA 44

Deep Learning

O aprendizado profundo (Deep Learning) busca emular redes neurais artificiais. Em


outras palavras, objetiva literalmente programar cérebros. Visando imitar o procedimento
humano, o aprendizado acontece em camadas.

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Memorex PRF - Rodada 06

DICA 45

Hadoop

É uma plataforma para desenvolvimento de soluções voltadas para Big Data. Nesta
plataforma, é possível criar uma estrutura para armazenamento e processamento de
sistemas. Para tanto, é preciso ter:

• Escalabilidade (horizontal)
• Processamento paralelo (possibilidade de espalhar o poder de processamento)
• Confiabilidade
• Flexibilidade (um sistema flexível)
• Baixo custo (se custar uma fortuna, pode ser inviável economicamente).

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FÍSICA

DICA 46

A ENERGIA POTENCIAL ELÁSTICA é dada por:

𝒌 × 𝒙𝟐
𝑬𝑷𝒆𝒍 =
𝟐

DICA 47
A ENERGIA nunca é DESTRUÍDA, ela sempre se TRANSFORMA.

DICA 48
A QUANTIDADE DE MOVIMENTO é dada por:

⃗𝑸
⃗ = 𝒎. ⃗⃗⃗𝒗

Em um sistema livre de perturbações externas, a QUANTIDADE DE MOVIMENTO


desse sistema se mantém constante!

DICA 49
Quando há forças externas perturbando o sistema, a quantidade de movimento sofre
variação e essa variação é chamada de IMPULSO.

⃗⃗ = ⃗𝑭 × ∆𝒕
𝑰 = ∆𝑸

DICA 50
COLISÕES UNIDIMENSIONAIS

O COEFICIENTE DE RESTITUIÇÃO mede a razão entre a velocidade de afastamento


e a velocidade de aproximação dos móveis, ou seja:

|𝒗𝒂𝒇𝒂𝒔𝒕 |
𝒆 =
|𝒗𝒂𝒑𝒓𝒐𝒙 |
DICA 51
COLISÃO INELÁSTICA, acontece quando |𝒗𝒂𝒇𝒂𝒔𝒕 | = 𝟎, ou seja, quando, após a colisão,
ambos os móveis seguem grudados:

𝒆=𝟎
Em uma colisão cujo coeficiente de restituição é nulo (igual a 0) há perda de energia
pelo sistema e essa perda é a máxima possível.

COLISÃO PARCIALMENTE ELÁSTICA:

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Memorex PRF - Rodada 06

𝟎<𝒆<𝟏

Em uma COLISÃO PERFEITAMENTE ELÁSTICA a energia mecânica permanece toda no


sistema, ou seja, não ocorre dissipação.

𝒆=𝟏

Numa COLISÃO PERFEITAMENTE ELÁSTICA em que as massas dos dois corpos


envolvidos são iguais, temos que os corpos “trocam” as velocidades durante a colisão.

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ÉTICA E CIDADANIA

DICA 52

Qualquer:

Cidadão

Agente publico

Pessoa jurídica de direito privado

Associação de classe

Entidade de classe

Poderá provocar a atuação da Comissão de Ética Pública (CEP) ou de Comissão de


Ética, visando à apuração de infração ética imputada a agente público, órgão ou setor
específico de ente estatal.

DICA 53

- A CEP será integrada por sete brasileiros que preencham os requisitos de idoneidade
moral, reputação ilibada e notória experiência em administração pública,
designados pelo Presidente da República, para mandatos de três anos, não coincidentes,
permitida uma única recondução.

- O Presidente terá o voto de qualidade nas deliberações da Comissão.

- Os mandatos dos primeiros membros serão de um, dois e três anos, estabelecidos
no decreto de designação.

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Memorex PRF - Rodada 06

GEOPOLÍTICA

DICA 54

A REGIÃO BRASILEIRA está separada em CINCO REGIÕES formadas por longos blocos
territoriais, são elas:

- Norte;

- Nordeste;

- Centro-Oeste;

- Sudeste e

- Sul.

DICA 55

Os FLUXOS MIGRATÓRIOS que partiram, entre 1950 e 1970, do Nordeste para o


Sudeste foram um dos indicadores do êxodo rural e da industrialização do Sudeste.

DICA 56

A dinâmica vivida nos CENTROS URBANOS é caracterizada pelos MOVIMENTOS


PENDULARES, nos quais a população vive em regiões periféricas e trabalha em áreas
centrais.

DICA 57

O território da região Nordeste apresenta uma grande diferenciação de características


físicas, o que acaba por refletir diretamente nas atividades econômicas e sociais da
população.

A região Nordeste é dividida em quatro sub-regiões:

- Meio Norte (Nordeste Ocidental);

- Zona da Mata (Litoral Oriental);

- Agreste; e

- Sertão (Litoral Setentrional)

DICA 58

A REGIÃO SUDESTE, é a mais rica do Brasil, devido ao seu maior desenvolvimento


agrícola, industrial e comercial.

Tem duas fortes características no campo econômico:

- Grande desenvolvimento; e

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Memorex PRF - Rodada 06

- Crescente dinamismo.

DICA 59

O TRIÂNGULO MINEIRO é uma região de destaque no Estado de Minas Gerais, devido


a sua pecuária extensiva e cultivo do arroz, milho, algodão, soja e café

DICA 60

A REGIÃO SUL duas áreas têm especial destaque:

O NORTE DO PARANÁ, uma das mais importantes áreas agrícolas do país (onde se
produz, dentre outros, café, cana, milho, algodão, soja e trigo – cultivados principalmente
em terra roxa);

E o SUL E O SUDESTE DO RIO GRANDE DO SUL (domínio dos pampas), uma das áreas
mais tradicionais de pecuária extensiva do país (criação de bovinos - com muitas raças
europeias – e de ovinos – maior rebanho do Brasil).

A REGIÃO DOS PAMPAS, no SUL do país, é a maior produtora de arroz e de centeio do


Brasil

DICA 61

O CENTRO-OESTE se tornou um dos mais importantes produtores agrícolas do país e


é conhecido como o celeiro do Brasil, destacando-se, dentre as suas atividades, a maior
produção do país de algodão, soja e milho. Além de ser o principal criador de gado bovino
do Brasil.

CUIDADO!

O CENTRO-OESTE é onde estão os maiores rebanhos bovinos do país, porém é nas


REGIÕES SUDESTE E SUL que são empregadas as técnicas mais avançadas na criação
de gado e, por isso, obtêm a mais alta produtividade.

DICA 62

A EXTRAÇÃO VEGETAL NO NORTE é favorecida pela abundância e variedade dos produtos


encontrados em toda a floresta Amazônica.

DICA 63

É no OESTE PAULISTA, área mais nova de São Paulo, onde se registram os maiores índices
de mecanização da agricultura, consumo de adubos e adoção de recursos modernos para
defesa contra pragas e para a seleção de mudas e sementes.

A parte LESTE (Sudeste Velho) caracteriza-se por fatores que restringem o


desenvolvimento agrícola tais como terras mais cansadas e topografia acentuada.

Na parte NORTE da região, a criação extensiva é a atividade mais comum e é onde se


encontra as grandes fazendas de gado, típicas do interior do país.

26
Memorex PRF - Rodada 06

DICA 64

As CIDADES ORGANIZAM-SE segundo níveis hierárquicos, de acordo com influência


que exercem e a complexidade de suas operações.

As REGIÕES DE INFLUÊNCIA das cidades brasileiras são delimitadas principalmente pelo


fluxo de consumidores que utilizam o comércio e os serviços, tanto públicos quanto
privados, no interior da rede urbana.

DICA 65

As REGIÕES METROPOLITANAS são definidas por meio de lei complementar


estadual e possuem caráter político.

As METRÓPOLES são definidas pelo IBGE através REGIC (Região de Influência das
Cidades), são atualizadas a cada dez anos e possuem características econômico-
geográficas.

DICA 66

A HIERARQUIA dos centros urbanos, dividida em cinco níveis principais:

1. Metrópoles,

2. Capitais Regionais,

3. Centros Sub-Regionais,

4. Centros de Zona e

5. Centros Locais; e

As regiões de INFLUÊNCIAS, identificadas pela ligação das Cidades de menor para as de


maior hierarquia urbana.

DICA 67

ARRANJOS POPULACIONAIS: são unidades territoriais compostas por mais de um


Município, que apresentam integração significativa em razão da contiguidade das áreas
urbanizadas ou da presença de deslocamentos frequentes dos habitantes para trabalhar ou
estudar.

Municípios: são aqueles que não participam de Arranjo Populacional.

Concentrações Urbanas: são os Arranjos Populacionais com mais de 100 mil


habitantes, bem como os Municípios que não compõem Arranjos e que ultrapassam esse
patamar populacional.

Cidades: todos os Municípios que não compõem Arranjos Populacionais, assim como os
próprios Arranjos Populacionais – cada um considerado uma unidade urbana.

DICA 68

As Metrópoles se subdividem em três níveis:

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- GRANDE METRÓPOLE NACIONAL

- METRÓPOLE NACIONAL

- METRÓPOLE

DICA 69

REGIÃO METROPOLITANA

- Abrange municípios de uma única Unidade Federada.

- É criada por Lei Estadual.

- Atualmente, existem 37 oficialmente instituídas no Brasil

REGIÃO INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

- Abrange municípios de mais de uma Unidade Federada.

- Criação por meio de Lei Federal.

- Atualmente, existem 03 oficialmente instituídas no Brasil.

DICA 70

GLOBALIZAÇÃO é o atual estágio de expansão do capitalismo.

É identificado principalmente como uma consequência do avanço tecnológico,


especialmente dos sistemas de transporte e de telecomunicações.

A modernização destes sistemas permitiu a aceleração de:

- Fluxos informacionais;

- Capitais

- Pessoas;

- Mercadorias.

A GLOBALIZAÇÃO acabou por transformar o planeta em um espaço econômico cada vez


mais HOMOGÊNEO, onde pessoas, produtos e capitais podem TRANSITAR ENTRE
PAÍSES COM MAIOR LIBERDADE.

DICA 71

Atualmente, estamos vivendo a fase do CAPITALISMO FINANCEIRO. Essa fase é


caracterizada por:

- Formação de grandes empresas industriais;

- Formação de grandes empresas comerciais;

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- Crescimento acelerado de bancos;

- Crescimento acelerado de empresas financeiras.

DICA 72

O MERCOSUL é composto por:

- Países-membros (ou membros plenos): Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela


(está suspensa do bloco desde dezembro de 2016, por tempo indeterminado);

- Países associados: Chile, Peru, Equador, Colômbia, Guiana, Suriname e Bolívia (está em
processo de se tornar um membro pleno);

- Países observadores: México e Nova Zelândia.

Entre os MEMBROS PLENOS do Mercosul está em funcionamento a UNIÃO ADUANEIRA.

Entre os MEMBROS ASSOCIADOS, o LIVRE COMÉRCIO.

DICA 73

O BRASIL é um país continental que APRESENTA INSUFICIÊNCIA em sua


infraestrutura e rede de transporte, tanto quantitativamente quanto qualitativamente.

DICA 74

Os PRINCIPAIS PROBLEMAS da infraestrutura e rede de transportes do Brasil são:

- A falta de integração e complementação dos diferentes meios de transporte;


- Um privilégio do sistema rodoviário em detrimento do ferroviário;
- A grande emissão de CO², devido ao privilégio do sistema rodoviário

DICA 75

No Brasil 58,2% dos transportes são realizados por RODOVIAS

O RODOVIARISMO, além de representar um PROBLEMA LOGÍSTICO, tem se mostrado


também um DESAFIO ECOLÓGICO.

DICA 76

A distribuição dos modais de transportes no Brasil:

- Rodovias: 58,2%;

- Ferrovias: 25,2%;

- Hidrovias: 12%; e

- Outros meios, como aerovias e dutovias: 4,5%.

29
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DICA 77

Existem cinco tipos de RODOVIAS FEDERAIS:

- Rodovias Radiais: partem de Brasília e seguem para qualquer sentido. Sua numeração
vai de 1 a 100 (aumentando a partir do norte em sentido horário)

- Rodovias Longitudinais: traçadas no sentido norte-sul (direção dos meridianos). Sua


numeração vai de 101 a 200 e aumenta de leste para oeste.

- Rodovias Transversais: traçadas no sentido Leste-Oeste (na direção dos paralelos). Sua
numeração vai de 201 a 300.

- Rodovias Diagonais: traçadas diagonalmente. Sua numeração vai de 301 a 400.

- Rodovias de Ligação: ligam as anteriores entre si.

DICA 78

A CABOTAGEM é a movimentação de cargas nacionais ao longo da costa, entre portos


brasileiros. Este modal é fundamental para o abastecimento de regiões e escoamento de
produtos.

Em ÂMBITO INTERNACIONAL, o fluxo de mercadorias ocorre, principalmente, por meio


do TRANSPORTE MARÍTIMO, que movimenta cerca de 75% do volume de cargas no
mundo.

DICA 79

A ESTRUTURA ECONÔMICA de um país também pode ser dividida em:

- PRIMEIRO SETOR – Setor público.

- SEGUNDO SETOR – Iniciativa privada.

- TERCEIRO SETOR – Relacionado a entidades não-governamentais que não possuem fins


lucrativos.

DICA 80

O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO ao redor do mundo costuma ser classificado em


três tipos (ou modelos):

- Industrialização Clássica - países desenvolvidos;

- Industrialização Planificada - países socialistas; e

- Industrialização Tardia - países em desenvolvimento ou emergentes (tipo de


industrialização do Brasil).

30
Memorex PRF - Rodada 06

DICA 81

Durante o Período de REGIME MILITAR, o parque industrial se ampliou de forma


significativa e houve modernização da infraestrutura nos setores de energia, transporte
e comunicações.

Mas, apesar da modernização da economia, a desigualdade social no país aumentou.

DICA 82

O PLANO DE METAS DE JUSCELINO KUBITSCHEK destacou vultosos investimentos


estatais para diversos setores da economia e promoveu um grande crescimento
econômico do país. O plano também conseguiu atrair grandes investimentos
estrangeiros.

O Plano de Metas também forneceu:

- O impulso inicial ao programa nuclear;

- Elevou a capacidade de prospecção e refino de petróleo;

- Atuou na pavimentação e construção de rodovias;

- Além de melhorias nas instalações e serviços portuários, aeroviários e reaparelhagem de


pequena extensão de ferrovias.

DICA 83

As MASSAS DE AR são grandes corpos de ar que se deslocam, influenciando a clima das


regiões alcançadas por elas.

Dividem-se em três grupos:

- Equatorial: Pela proximidade da Linha do Equador;

- Tropical: Pela proximidade com o Trópico de Capricórnio;

- Polar: Por ser oriunda do círculo Polar Antártico.

CARACTERÍSTICAS das MASSAS DE AR que influenciam o clima brasileiro:

- A Massa Equatorial Atlântica (mEa) é quente e úmida;

- A Massa Equatorial Continental (mEc) também é quente e úmida;

- A Massa Tropical Atlântica (mTa) também é quente e úmida;

- A Massa Tropical Continental (mTc) é quente e seca;

- A Massa Polar Atlântica (mPa) é fria e úmida.

31
Memorex PRF - Rodada 06

DICA 84

O CLIMA SUBTROPICAL é caracterizado por VERÕES QUENTES e INVERNOS FRIOS.

As MASSAS DE AR são QUENTES NO VERÃO (mTa), FRIAS NO INVERNO (mPa) e


AMBAS SÃO ÚMIDAS, há ocorrência de chuvas bem distribuídas.

DICA 85

CLASSIFICAÇÃO DO CLIMA BRASILEIRO:

- Clima Equatorial Úmido;

- Clima Litorâneo Úmido;

- Clima Tropical Típico;

- Clima Tropical Semiárido;

- Clima Subtropical Úmido; e

- Tropical de Altitude.

DICA 86

As ZONAS CLIMÁTICAS subdividem-se nas seguintes zonas:

- Equatorial;

- Tropical Zona Equatorial;

- Tropical Nordeste Oriental;

- Tropical Brasil Central; e

- Temperado.

Os TIPOS CLIMÁTICOS se subdividem em:

- Quente;

- Subquente;

- Mesotérmico brando; e

- Mesotérmico mediano.

DICA 87

Os BIOMAS CONTINENTAIS presentes no território brasileiro são:

32
Memorex PRF - Rodada 06

- Caatinga;

- Cerrado;

- Floresta Tropical Úmida (Floresta Amazônica e Mata Atlântica);

- Pampa; e

- Pantanal.
DICA 88

O Brasil possui a MAIOR BIODIVERSIDADE DO MUNDO, já que abrigamos


aproximadamente 20% do total de espécies do planeta.

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LÍNGUA INGLESA

DICA 89
AT NO TEMPO

- Usada no caso de horas exatas e “at night”.

EX.: He always study at night.

Ele sempre estuda à noite.

DICA 90
IN NO ESPAÇO

Usada no caso de continentes, regiões, países, estados, cidades.

EX.: He was born in Bahia.

Ele nasceu na Bahia

DICA 91
ON NO ESPAÇO

Usada no caso de ruas/avenidas, esquinas/cruzamentos

EX.: The bank is on Main Street.

O banco está na Main Street.

DICA 92
AT NO ESPAÇO

Usada no caso de localização em geral

EX.: She is at school.

Ela está na escola.

DICA 93
IN E ON PARA POSIÇÕES

The jewelry is in the safe.

A joia está dentro do cofre.

The book is on the table.

O livro está sobre a mesa.

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LÍNGUA ESPANHOLA

DICA 94

DETERMINANTES POSSESSIVOS TÔNICOS

Os DETERMINANTES POSSESSIVOS TÔNICOS em espanhol sempre aparecem depois


do nome ao que fazem referência e concordam em gênero e número com a palavra
que acompanham.

Os DETERMINANTES POSSESSIVOS TÔNICOS são:

Persona Singular Plural


1ª persona del singular Mío/mía Míos/mías
2ª persona del singular Tuyo/tuya Tuyos/tuyas
3ª persona del singular Suyo/Suya Suyos/suyas
1ª persona del plural Nuestro/nuestra Nuestros/nuestras
2ª persona del plural Vuestro/vuestra Vuestros/vuestras
3ª pessoa del plural Suyo/suya Suyos/suyas

EXEMPLOS:

- Ella es una amiga mía. = Ela é uma amiga minha.


- Javier es un amigo mío de México. = Javier é um amigo meu do México.

DICA 95

PRONOMES POSSESSIVOS

O PRONOME POSSESSIVO substitui um substantivo ou sintagma nominal já


mencionado anteriormente, concordando em gênero e número.

PRONOMES POSSESSIVOS na língua espanhola são:

Persona Singular Plural


1ª persona del singular El mío/la mía Los míos/Las mias
2ª persona del singular El tuyo/la tuya Los tuyos/las tuyas
3ª persona del singular El suyo/la suya Los suyos/las suyas
1ª persona del plural El nuestro/la nuestra Los nuestros/las nuestras
2ª persona del plural El vuestro/la vuestra Los vuestros/las vuestras
3ª persona del plural El suyo/la suya Los suyos/las suyas

EXEMPLOS:

-No es mi móvil, es el suyo. = Não é meu celular, é o seu.


-No encuentro mi mochila. ¿Puedo usar la tuya? Não encontro a minha mochila. Posso
usar a sua?

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DICA 96

As três CONJUGAÇÕES DO VERBO em espanhol:

Conjugação Exemplos
1ª – AR amar, hablar, bailar
2ª – ER comer, beber, temer
3ª – IR vivir, subir, partir

DICA 97

FLEXÃO VERBAL

Do ponto de vista morfológico, o verbo apresenta duas partes:

- A RAIZ: É a parte que nos fornece o significado do verbo da forma como podemos
encontrá-lo no dicionário (informação lexical);

- AS DESINÊNCIAS: São partes variáveis que nos dão informações sobre a pessoa
(primeira, segunda ou terceira), o número (singular ou plural), o tempo (pretérito,
presente ou futuro) e o modo (indicativo, subjuntivo ou imperativo).

DICA 98

O FUNCIONAMENTO DAS DESINÊNCIAS EM CONJUGAÇÕES VERBAIS.

VERBO AMAR

Desinência de Desinência de
Pessoas verbais Raiz verbal
tempo/modo pessoa/número
yo am– o
tú am– a s
él/ella/usted am– a
nosotros/nosotras am– a mos
vosotros/vosotras am– á is
ellos/ellas/ustedes am– a n

DICA 99

O FUNCIONAMENTO DAS DESINÊNCIAS EM CONJUGAÇÕES VERBAIS.

VERBO COMER

Desinência de Desinência de
Pessoas verbais Raiz verbal
tempo/modo pessoa/número
yo com– o
tú com– e s
él/ella/usted com– e
nosotros/nosotras com– e mos
vosotros/vosotras com– é is
ellos/ellas/ustedes com– e n

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Memorex PRF - Rodada 06

DICA 100

O FUNCIONAMENTO DAS DESINÊNCIAS EM CONJUGAÇÕES VERBAIS.

VERBO PARTIR

Desinência de Desinência de
Pessoas verbais Raiz verbal
tempo/modo pessoa/número
yo part– o
tú part– e s
él/ella/usted part– e
nosotros/nosotras part– i mos
vosotros/vosotras part– is
ellos/ellas/ustedes part– e n

DICA 101

MODOS VERBAIS

O INDICATIVO é o modo da afirmação e da realidade. Ele expressa o que acontece,


o que aconteceu ou o que vai acontecer de fato, sem lugar a dúvidas.

EXEMPLO:

Voy a la farmacia. = Vou à farmácia.

DICA 102

MODOS VERBAIS

O SUBJUNTIVO é o extremo oposto do indicativo, pois expressa dúvida, desejo,


situações hipotéticas e possibilidades.

EXEMPLO:

Quizá esté en casa. = Talvez esteja em casa.

DICA 103

MODOS VERBAIS

O IMPERATIVO indica ordens, proibições ou conselhos.

EXEMPLO:

Vuelva mañana, por favor. = Volte amanhã, por favor.

DICA 104

VERBOS MAIS USADOS EM ESPANHOL

Espanhol Português
hablar falar

37
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comer comer
vivir viver
estar estar
ser ser
tener ter
poner por
tomar tomar
dar dar
ir ir
decir dizer
hacer fazer
poder poder
querer querer
abrir abrir
beber beber
buscar buscar
cerrar fechar
comenzar começar
comprar comprar

DICA 105

PONTUAÇÃO

INTERROGACIÓN (¿?)

A interrogação, diferente do português, é utilizada no início e no final da pergunta,


inclusive quando ela aparece no meio da frase.

EXEMPLO: Mi hijo, ¿sabes quién há venido? (Meu filho, sabes quem veio?).

EXCLAMACIÓN (¡!)

A exclamação funciona como a interrogação.

EXEMPLO: ¡Qué rebelde estás! (Como estás rebelde!).

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

DICA 106
Com ou sem carga, são autorizam as seguintes dimensões para veículos que queiram
transitar sem Autorização Especial de Trânsito:

I – largura máxima: 2,60m;

II – altura máxima: 4,40m;

III – comprimento total:

a) veículos não-articulados: máximo de 14,00 metros;

b) veículos não-articulados de transporte coletivo urbano de passageiros que possuam 3º


eixo de apoio direcional: máximo de 15 metros. Exemplo:

b1) veículos não articulados de característica rodoviária para o transporte coletivo de


passageiros, na configuração de chassi 8X2: máximo de 15 metros. Exemplo:

c) veículos articulados de transporte coletivo de passageiros: máximo 18,60 metros.


Exemplo:

d) veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque:


máximo de 18,60 metros. Exemplo:

e) veículos articulados com duas unidades do tipo caminhão ou ônibus e reboque: máximo
de 19,80. Exemplo:

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Memorex PRF - Rodada 06

f) veículos articulados com mais de duas unidades: máximo de 19,80 metros. Exemplo:

DICA 107
Os limites para o comprimento do balanço traseiro são:

▪ nos veículos não-articulados de transporte de carga, até 60 % (sessenta


por cento) da distância entre os dois eixos, não podendo exceder a 3,50m
(três metros e cinquenta centímetros);

▪ nos veículos não-articulados de transporte de passageiros (distância


entre eixos medida de centro a centro das rodas dos eixos dos extremos do
veículo):
o com motor traseiro: até 62% (sessenta e dois por cento) da distância
entre eixos;
o com motor central: até 66% (sessenta e seis por cento) da distância
entre eixos;
o com motor dianteiro: até 71% (setenta e um por cento) da distância
entre eixos.

DICA 108
Os limites máximos de peso bruto total transmitido por eixo de veículo são:

• peso bruto por eixo isolado de dois pneumáticos: 6 t;

• peso bruto por eixo isolado de quatro pneumáticos: 10 t;

40
Memorex PRF - Rodada 06

• peso bruto por conjunto de dois eixos direcionais, com distância entre
eixos de no mínimo 1,20 metros, independente da distância do primeiro eixo
traseiro, dotados de dois pneumáticos cada: 12 t.

• peso bruto por conjunto de dois eixos em tandem, quando à distância


entre os dois planos verticais, que contenham os centros das rodas, for superior
a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 17 t;

• peso bruto por conjunto de dois eixos não em tandem, quando à distância entre
os dois planos verticais, que contenham os centros das rodas, for superior a
1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 15 t;

• peso bruto por conjunto de três eixos em tandem, aplicável somente a


semirreboque, quando à distância entre os três planos verticais, que contenham
os centros das rodas, for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 25,5t;

41
Memorex PRF - Rodada 06

• peso bruto por conjunto de dois eixos, sendo um dotado de quatro pneumáticos
e outro de dois pneumáticos interligados por suspensão especial, quando à
distância entre os dois planos verticais que contenham os centros das rodas
for:
a) inferior ou igual a 1,20m; 9 t;
b) superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 13,5 t.

DICA 109
Os limites máximos de peso bruto total para veículos transitarem sem AET são:
a) peso bruto total para veículo não articulado: 29 t;

b) veículos com reboque ou semirreboque, exceto caminhões: 39,5 t;

42
Memorex PRF - Rodada 06

c) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades,
do tipo caminhão-trator e semirreboque, e comprimento total inferior a 16 m: 45 t;

d) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas
unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque com eixos em tandem triplo e
comprimento total superior a 16 m: 48,5 t;

e) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas
unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque com eixos distanciados, e
comprimento total igual ou superior a 16 m: 53 t;

f) peso bruto total combinado para combinações de veículos com duas unidades, do tipo
caminhão e reboque, e comprimento inferior a 17,50 m: 45 t;

g) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas
unidades, do tipo caminhão e reboque, e comprimento igual ou superior a 17,50 m:
57 t;

43
Memorex PRF - Rodada 06

h) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com mais de
duas unidades e comprimento inferior a 17,50 m: 45 t;

i) para a combinação de veículos de carga – CVC, com mais de duas unidades, incluída
a unidade tratora, o peso bruto total poderá ser de até 57 toneladas, desde que
cumpridos alguns requisitos, dentre os quais se destaca:
1 – máximo de 7 (sete) eixos;
2 – comprimento máximo de 19,80 metros e mínimo de 17,50 metros;
3 – unidade tratora do tipo caminhão trator;

DICA 110
Os veículos de característica rodoviária para transporte coletivo de passageiros
terão os seguintes limites máximos de peso bruto total (PBT) e peso bruto transmitido por
eixo nas superfícies das vias públicas:

I. Peso bruto por eixo:

a) Eixo simples dotado de 2 (dois) pneumáticos = 7t;

b) Eixo simples dotado de 4 (quatro) pneumáticos = 11t;

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c) Eixo duplo dotado de 6 (seis) pneumáticos = 14,5t;

d) Eixo duplo dotado de 8 (oito) pneumáticos = 18t;

e) Dois eixos direcionais, com distância entre eixos de no mínimo 1,20


metros, dotados de 2 (dois) pneumáticos cada = 13t.

II. Peso bruto total (PBT) = somatório dos limites individuais dos eixos
descritos no inciso I.

Não se aplicam estas disposições aos veículos de característica urbana para


transporte coletivo de passageiros.

Repare que estes valores são exatamente iguais aos limites por eixo, somados de
1t.

DICA 111

A circulação de veículo com suas dimensões ou


de sua carga superiores aos limites estabelecidos
pelo CONTRAN

poderá ser permitida

mediante Autorização Especial de Trânsito


(AET)

expedida da autoridade com circunscrição


sobre a via pública

pertencente ao órgão executivo rodoviário de


trânsito correspondente.

A autoridade concedente da AET poderá exigir:

• a indicação de um engenheiro como responsável técnico, quando as


dimensões da carga assim o exigirem

• medidas preventivas de segurança a serem adotadas pelo proprietário


para a circulação do veículo no percurso autorizado, incluindo escolta
especializada, conforme a regulamentação de cada órgão.

Relembre....

Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e


estradas federais:

III - executar a fiscalização de trânsito, aplicar as penalidades de advertência


por escrito e multa e as medidas administrativas cabíveis, com a notificação dos
infratores e a arrecadação das multas aplicadas e dos valores provenientes

45
Memorex PRF - Rodada 06

de estadia e remoção de veículos, objetos e animais e de escolta de veículos


de cargas superdimensionadas ou perigosas;

V - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de


segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e
transporte de carga indivisível;

DICA 112
O veículo cujas dimensões excedam os limites fixados pelo CONTRAN deverá portar na
parte traseira sinalização especial de advertência.

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Memorex PRF - Rodada 06

Exemplo:

As cores branca e laranja devem ser retrorrefletivas.

Excepcionalmente, os caminhões, reboques e semirreboques equipados com rampa


de acesso poderão portar na parte traseira sinalização especial de advertência
seccionada ao meio (bipartida):

Neste caso, a distância máxima entre as duas placas deve ser de 5cm, e a
bipartição não pode prejudicar a leitura das informações.

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Memorex PRF - Rodada 06

Para os veículos furgão carga geral, furgão frigorífico, sider, basculante ou outros
veículos com sistema de portas traseiras e comprimento excedente, pode ser
aplicado a sinalização de comprimento excedente bipartida, sendo que:

• o espaçamento entre as placas pode ser igual à largura da moldura das portas;

• Não pode alterar as dimensões estabelecidas para a sinalização.

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Memorex PRF - Rodada 06

DICA 113

As Combinações de Veículos de Carga -


CVC

com mais de duas unidades, incluída a


unidade tratora

com peso bruto total acima de 57 t ou


com comprimento total acima de
19,80m

só poderão circular portando


Autorização Especial de Trânsito – AET

fornecida pelo Órgão Executivo


Rodoviário da União, dos Estados, dos
Municípios e do Distrito Federal.

A Autorização Especial de Trânsito - AET pode ser concedida mediante


atendimento aos seguintes requisitos:

I - para a CVC:

a) Peso Bruto Total Combinado – PBTC igual ou inferior a 74 toneladas;

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Memorex PRF - Rodada 06

b) Comprimento superior a 19,80 m e máximo de 30 metros, quando


o PBTC for inferior ou igual a 57t.

c) Comprimento mínimo de 25 m e máximo de 30 metros, quando o


PBTC for superior a 57t.

d) limites legais de Peso por Eixo fixados pelo CONTRAN;

e) a compatibilidade da Capacidade Máxima de Tração - CMT da unidade


tratora, determinada pelo fabricante, com o Peso Bruto Total Combinado -
PBTC;

f) estar equipadas com sistemas de freios conjugados entre si e com a


unidade tratora;

g) o acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do tipo automático e


estarem reforçados com correntes ou cabos de aço de segurança;

h) o acoplamento dos veículos articulados deverá ser do tipo pino-rei e


quinta roda, obedecendo às normas da ABNT;

i) possuir sinalização especial e estar provida de lanternas laterais


colocadas a intervalos regulares de no máximo 3 (três) metros entre si,
que permitam a sinalização do comprimento total do conjunto.

II - as condições de tráfego das vias públicas a serem utilizadas.

DICA 114
REGRA:

✓ O trânsito de Combinações de Veículos de Carga com AET será do amanhecer


ao pôr do sol e sua velocidade máxima de 80 km/h.

EXCEÇÕES:

✓ Nas vias com pista dupla e duplo sentido de circulação, dotadas de


separadores físicos e que possuam duas ou mais faixas de circulação no mesmo
sentido, será autorizado o trânsito diuturno (dia e noite).

✓ Em casos especiais, devidamente justificados, poderá ser autorizado o


trânsito noturno de Combinações de Veículos de Carga, nas vias de pista
simples com duplo sentido de circulação, observados os seguintes
requisitos:

o I - volume horário de tráfego no período noturno correspondente,


no máximo, ao nível de serviço "C", conforme conceito da Engenharia de
Tráfego;

o II - traçado adequado de vias e suas condições de segurança,


especialmente no que se refere à ultrapassagem dos demais veículos;

o III - colocação de placas de sinalização em todo o trecho da via,


advertindo os usuários sobre a presença de veículos longos

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Memorex PRF - Rodada 06

✓ Em casos especiais, devidamente justificados, poderá ser autorizado o


trânsito noturno das Combinações que exijam AET, nas vias de pista simples
com duplo sentido de circulação, observados os seguintes requisitos:

o I - volume de tráfego no horário noturno de no máximo 2.500 veículos;

o II - traçado de vias e suas condições de segurança, especialmente no


que se refere à ultrapassagem dos demais veículos;

o III - distância a ser percorrida;

o IV - colocação de placas de sinalização em todo o trecho da via,


advertindo os usuários sobre a presença de veículos longos.

✓ Para Combinações de Veículos de Carga cujo comprimento seja de no


máximo 19,80 m, o trânsito será diuturno (dia e noite).

DICA 115

terá validade
de acordo com o
pelo prazo
A AET licenciamento da
máximo de 1
unidade tratora
(um) ano

efetuada pelo
somente será
Órgão Executivo
fornecida após para os percursos
Rodoviário da
vistoria técnica e horários
União, ou dos
da Combinação de previamente
Estados, ou dos
Veículos de Carga aprovados
Municípios ou do
- CVC
Distrito Federal.

Para renovação da AET, a vistoria técnica poderá ser substituída por um Laudo
Técnico de inspeção veicular elaborado e assinado por engenheiro mecânico
responsável pelo projeto, acompanhado pela respectiva ART - Anotação de
Responsabilidade Técnica,

DICA 116
Excepcionalmente será concedida AET para as Combinações de Veículos de Carga - CVC
com peso bruto total combinado de até 74 toneladas e comprimento inferior a 25
metros, desde que as suas unidades tracionadas tenham sido registradas até 03
de fevereiro de 2006, respeitadas as restrições impostas pelos órgãos executivos com
circunscrição sobre a via.

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Memorex PRF - Rodada 06

Para os veículos boiadeiros articulados (Romeu e Julieta) com até 25 m


(vinte e cinco metros):

Fica permitida a concessão de Autorização Especial de Trânsito (AET), se


possuírem PBTC até 74t mesmo que possuam comprimento total
inferior a 25 m

Independente da data de registro.

DICA 117

As Combinações de Transporte de Veículos – CTV


e as Combinações de Transporte de Veículos e
Cargas Paletizadas – CTVP

cujas dimensões excedam aos limites previstos


pelo CONTRAN

só poderão circular nas vias portando


Autorização Especial de Trânsito – AET

DICA 118
Para a circulação e a concessão da Autorização Especial de Trânsito – AET para CTV e CTVP
deverão ser observados os seguintes limites:

• poderá ser admitida, a critério dos órgãos e entidades executivos rodoviários,


a altura máxima do conjunto carregado de 4,95 m;

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Memorex PRF - Rodada 06

o Serão dispensadas da emissão de Autorização Especial de Trânsito –


AET as CTV e CTVP com até 4,70 m de altura, e que atendam aos
limites de largura e comprimento abaixo descritos;

o Por deliberação e a critério dos órgãos e entidades executivos rodoviários


poderão ser dispensadas de AET as CTV e CTVP com altura entre
4,71 m e 4,95 m que atendam aos limites de largura e comprimento
abaixo descritos;

• Largura máxima:

o 2,60 m ou

o até 3,0 m (três metros) quando se tratar de CTV e CTVP destinada ao


transporte de ônibus, chassis de ônibus e de caminhões;

• Comprimento máximo, medido do para-choque dianteiro à extremidade


posterior (plano inferior e superior) da carroceria do veículo:

o veículo simples: 14,00 m;

o veículo articulado: até 23,00 m, desde que a distância entre os eixos


extremos não ultrapasse a 18,00 m;

o veículo com reboque: até 23,00 m;

• contar com sinalização especial na traseira do conjunto veicular para


Combinações com comprimento superior a 19,80 m;

• estar provido de lanternas laterais, colocadas em intervalos regulares de no


máximo 3,00 m entre si, que permitam a sinalização do comprimento total do
conjunto.

DICA 119

veículo ou combinação de veículos construídos ou


CTV adaptados especial e exclusivamente para o
transporte de veículos e chassis.

combinação de veículos concebida e construída


especialmente para o transporte de veículos
CTVP
acabados e cargas unitizadas sobre paletes ou
racks

compartilhamento simultâneo de espaço entre


veículos e outro tipo de carga.

É PROIBIDO
transformação de Combinações para Transporte
de Veículos – CTV para Combinações de Transporte
de Veículos e Cargas Paletizadas – CTVP.

53
Memorex PRF - Rodada 06

DICA 120
REGRA: O trânsito dessas CTV e de CTVP será do amanhecer ao pôr do sol, e sua
velocidade máxima de 80 km/h.

EXCEÇÕES:

o Não se aplica a restrição quanto ao horário de trânsito para


Combinações cujo comprimento seja de no máximo 19,80 m.

o Será admitido o trânsito noturno das Combinações que apresentem


comprimento superior a 19,80 m até 23,00 m nas vias com pista dupla
e duplo sentido de circulação, dotadas de separadores físicos, que
possuam duas ou mais faixas de circulação no mesmo sentido.

o Nos trechos rodoviários de pista simples será permitido também o


trânsito noturno, quando vazio, ou com carga apenas na
plataforma inferior, devidamente ancorada e ativada toda a
sinalização do equipamento transportador.

o Poderão ser adotados horários distintos dos estabelecidos por esta


Resolução em trechos específicos, mediante proposição da autoridade
competente com circunscrição sobre a via.

DICA 121
Os veículos de transporte de carga e os coletivos de passageiros deverão conter, em
local facilmente visível, a inscrição indicativa de sua tara, do peso bruto total (PBT), do
peso bruto total combinado (PBTC) ou capacidade máxima de tração (CMT) e de sua lotação,
vedado o uso em desacordo com sua classificação.

Para efeito de fiscalização de CVC´s – Combinações de Veículos de


Carga, detentoras de AET, prevalecem as informações de pesos e
capacidades constantes da AET, com exceção do valor da CMT inscrito
pelo fabricante ou importador.

As indicações serão inscritas em plaqueta ou em etiqueta adesiva resistente a ação do


tempo, contendo, no mínimo:

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Memorex PRF - Rodada 06

o Informações mínimas para veículos de tração, de carga e transporte coletivo de


passageiros, com PBT acima de 3500 kg:

o Veículo automotor novo acabado: tara, lotação, PBT, PBTC e CMT;

o Veículo automotor novo inacabado: PBT, PBTC e CMT;

o Reboque e semirreboque, novo ou alterado: tara, lotação e PBT.

o Informações mínimas para veículos de tração, de carga e transporte coletivo de


passageiros, com PBT de até 3500 kg.

o Todas as constantes nos itens anteriores, sendo autorizada a


opcionalidade: PBTC ou CMT.
DICA 122
A Resolução nº 349/2010 estabelece critérios para o transporte eventual de cargas e de
bicicletas nos veículos classificados na espécie automóvel, caminhonete,
camioneta e utilitário.

Regras gerais para este tipo de transporte:

I- não coloque em perigo as pessoas nem cause danos a propriedades


públicas ou privadas, e em especial, não se arraste pela via nem caia
sobre esta;

II- não atrapalhe a visibilidade a frente do condutor nem comprometa a


estabilidade ou condução do veículo;

III- não provoque ruído nem poeira;

IV- não oculte as luzes, incluídas as luzes de freio e os indicadores de


direção e os dispositivos refletores; ressalvada, entretanto, a ocultação
da lanterna de freio elevada (categoria S3);

V- não exceda a largura máxima do veículo;

VI- não ultrapasse as dimensões autorizadas para veículos estabelecidas


pelo CONTRAN.

VII- todos os acessórios, tais como cabos, correntes, lonas, grades ou


redes que sirvam para acondicionar, proteger e fixar a carga deverão estar
devidamente ancorados e atender aos requisitos da Resolução.

VIII- não se sobressaiam ou se projetem além do veículo pela frente.

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Memorex PRF - Rodada 06

DICA 123

Nos casos em que o transporte eventual de carga


ou de bicicleta resultar no

encobrimento, total ou parcial

da sinalização traseira do veículo, e/ou de


sua placa traseira

será obrigatório o uso de régua de sinalização

e/ou de segunda placa traseira de identificação


fixada àquela régua ou à estrutura do veículo

Régua de sinalização:

✓ acessório com características físicas e de forma semelhante a um para-choque


traseiro;

✓ deve ter no mínimo 1 metro de largura e no máximo a largura do veículo,


excluídos os retrovisores,

✓ deve possuir sistema de sinalização paralelo, energizado e semelhante em


conteúdo, quantidade, finalidade e funcionamento ao do veículo em que for
instalado.

✓ deve ter sua superfície coberta com faixas refletivas oblíquas, nas cores
branca e vermelha refletiva, idênticas às dispostas nos para-choques
traseiros dos veículos de carga;

✓ sua fixação deve ser feita no veículo, de forma apropriada e segura, por meio
de braçadeiras, engates, encaixes e/ou parafusos, podendo ainda ser utilizada
a estrutura de transporte de carga ou seu suporte.

Segunda placa de identificação:

✓ será lacrada (fixada) no centro da régua de sinalização, quando esta existir;


ou

✓ na parte estrutural do veículo em que estiver instalada (parachoque ou


carroceria), devendo ser aposta em local visível na parte direita da traseira.

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Memorex PRF - Rodada 06

Extensor de caçamba:

✓ acessório que permite a circulação do veículo com a tampa do compartimento


de carga aberta, de forma a impedir a queda da carga na via, sem comprometer
a sinalização traseira.

✓ Dispensa a utilização de régua de sinalização

✓ a segunda placa traseira deve ser lacrada no extensor, na parte direita


do veículo

✓ Exemplo:

DICA 124
Transporte eventual de cargas divisíveis em automóvel, caminhonete,
camioneta e utilitário

No teto:

✓ cargas acondicionadas em bagageiros ou presas a suportes


apropriados devidamente afixados na parte superior externa da
carroçaria.

✓ o fabricante do bagageiro ou do suporte deve informar as condições de


fixação da carga na parte superior externa da carroçaria e sua fixação
deve respeitar as condições e restrições estabelecidas pelo fabricante do
veículo.

✓ as cargas, já considerada a altura do bagageiro ou do suporte, deverá ter


altura máxima de 50cm

o esta regra não se aplica caso a carga seja bicicleta

✓ suas dimensões não devem ultrapassar:

o o comprimento da carroçaria

o a largura da parte superior da carroçaria.

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Memorex PRF - Rodada 06

DICA 125
Transporte eventual de cargas indivisíveis em automóvel, caminhonete,
camioneta e utilitário

As cargas que sobressaiam ou se projetem além do veículo para trás deverão


estar bem visíveis e sinalizadas.

No período noturno, esta sinalização deverá ser feita por meio de uma luz
vermelha e um dispositivo refletor de cor vermelha.

O balanço traseiro não deve exceder 60% do valor da distância entre os


dois eixos do veículo.

Será admitida a circulação do veículo com compartimento de carga aberto


apenas durante o transporte de carga indivisível que ultrapasse o
comprimento da caçamba ou do compartimento de carga.

Bicicleta é considerada carga indivisível, e quando transportada na


caçamba, deve respeitar estas disposições

58
Memorex PRF - Rodada 06

DICA 126
Transporte eventual de bicicletas em automóvel, caminhonete, camioneta
e utilitário

o A bicicleta, desde que fixada em dispositivo apropriado, móvel ou fixo,


aplicado diretamente ao veículo ou acoplado ao gancho de reboque, poderá ser
transportada:

o na parte posterior externa, respeitando o disposto para este tipo de


transporte [visto acima]

o sobre o teto, respeitando o disposto para este tipo de transporte [visto


acima], com exceção da altura máxima de 50cm

o o dispositivo para transporte de bicicletas para aplicação na parte externa dos


veículos deverá ser fornecido pelo seu fabricante com instruções precisas
sobre:

o Forma de instalação, permanente ou temporária, do dispositivo no


veículo,

o Modo de fixação da bicicleta ao dispositivo de transporte;

o Quantidade máxima de bicicletas transportados, com segurança;

o Cuidados de segurança durante o transporte de forma a preservar a


segurança do trânsito, do veículo, dos passageiros e de terceiros.

DICA 127
O transporte de qualquer tipo de sólido a granel em vias abertas à circulação pública,
não realizado em carroceria inteiramente fechada, somente será permitido nos
seguintes casos:

I - veículos com carroçarias de guardas laterais fechadas;

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Memorex PRF - Rodada 06

II - veículos com carroçarias de guardas laterais dotadas de telas metálicas


com malhas de dimensões que impeçam o derramamento de fragmentos do
material transportado.

Exemplo:

“sólido a granel” é qualquer carga sólida fracionada, fragmentada ou em


grãos, transformada ou in natura, transportada diretamente na
carroceria do veículo sem estar acondicionada em embalagem.

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Memorex PRF - Rodada 06

Eles deverão estar totalmente cobertos por lonas ou dispositivos


similares, que deverão cumprir os seguintes requisitos:

possibilidade de acionamento manual, mecânico ou automático;

estar devidamente ancorados à carroçaria do veículo;

cobrir totalmente a carga transportada de forma eficaz e segura;

estar em bom estado de conservação, de forma a evitar o


derramamento da carga transportada.

não poderá prejudicar a eficiência dos demais equipamentos


obrigatórios

A carga transportada não poderá exceder os limites da carroceria


do veículo

Transporte de cana-de-açúcar inteira:

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Memorex PRF - Rodada 06

A utilização as cordas
de cordas deverão ter
medindo impedindo o
fica restrita distância
entre 1,50 derramamento
a cana-de- máxima
e 3,00m da carga na via
açúcar entre elas
inteira de 1,50m

Exemplo de como NÃO transportar sólidos à granel:

DICA 128
A Resolução nº 520/2015 fixa os requisitos mínimos de segurança para o transporte de
cargas em veículos de carga e especiais ou mistos utilizados no transporte de
cargas.

✓ Todas as cargas transportadas, conforme seu tipo, devem estar devidamente


amarradas, ancoradas e acondicionadas no compartimento de carga ou
superfície de carregamento do veículo;

✓ os dispositivos de amarração devem estar em bom estado de conservação;

✓ devem ser dotados de mecanismo de tensionamento, quando aplicável, que


possa ser verificado e reapertado manual ou automaticamente durante o
trajeto;

✓ é responsabilidade do condutor verificar periodicamente durante o percurso


o tensionamento dos dispositivos de fixação, e reapertá-los quando necessário.

✓ é proibida a utilização de cordas como dispositivo de amarração de


carga, sendo permitido o seu uso exclusivamente para fixação da lona de
cobertura, quando exigível

o Lembre-se do caso em que se permite a utilização da corda


para canas-de-açúcar inteiras!

62
Memorex PRF - Rodada 06

✓ Na inexistência de pontos de amarração adequados, ou em número


suficiente, fica permitida a fixação dos dispositivos de amarração
no próprio chassi do veículo.

DICA 129
Nos veículos do tipo carroceria aberta, com guardas laterais rebatíveis, no caso de
haver espaço entre a carga e as guardas laterais, os dispositivos de amarração devem ser
tensionados pelo lado interno das guardas laterais

REGRA: Fica proibida a passagem dos dispositivos pelo lado externo das guardas laterais.

EXCEÇÃO: casos em que a carga ocupa todo o espaço interno da carroceria, estando
apoiada ou próxima das guardas laterais ou dos seus fueiros, impedindo a passagem dos
dispositivos de amarração por dentro das guardas. Neste caso, os dispositivos de
amarração podem passar pelo lado externo das guardas.

DICA 130
Para as cargas que não ocuparem toda a carroceria no sentido longitudinal, restando
espaços vazios nos painéis traseiro e frontal, devem ser previstos pelo transportador,
além dos dispositivos de amarração, outros dispositivos diagonais que impeçam os
movimentos para frente e para trás da carga:

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Memorex PRF - Rodada 06

No veículo cujo painel frontal seja utilizado como batente dianteiro, o painel frontal
deve ter resistência suficiente para absorver os esforços previstos nas rodovias e adequados
ao tipo de carga a que se destinam.

Fica proibida a circulação de veículos cuja carga ultrapasse a altura do painel frontal
e exista a possibilidade de deslizamento longitudinal da parte da carga que está
acima do painel frontal.

DICA 131
Nos veículos do tipo baú lonado (tipo “sider”), as lonas laterais não podem ser
consideradas como estrutura de contenção da carga, devendo existir pontos de amarração
em número suficiente.

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Memorex PRF - Rodada 06

Nos veículos com carroceria inteiramente fechada (furgão carga geral, baú isotérmico,
baú frigorífico, etc.), as paredes podem ser consideradas como estrutura de
contenção, sendo opcional a existência de pontos de amarração internos.

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Memorex PRF - Rodada 06

DICA 132

Onde não houver linha regular de ônibus,

a autoridade com circunscrição sobre a via


poderá autorizar

eventualmente e a título precário

a circulação de veículo de carga ou misto


transportando passageiros no compartimento
de cargas

desde que sejam cumpridos os requisitos


estabelecidos na Resolução 508/14.

A autorização não poderá exceder a doze meses, prazo a partir do qual a autoridade
pública responsável deverá implantar o serviço regular de transporte coletivo de
passageiros.

Esta autorização de que trata este artigo é de porte obrigatório.

I. transportar passageiros com idade inferior a


10 anos;

II. transportar passageiros em pé;

III. transportar cargas no mesmo ambiente dos


Para o transporte passageiros;
de passageiros em
veículos de carga
ou misto, é
vedado: IV. utilizar veículos de carga tipo basculante e
boiadeiro;

V. utilizar combinação de veículos.

VI. transportar passageiros nas partes


externas.

Exemplo de como os passageiros NÃO devem ser transportados (pau-de-arara):

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Memorex PRF - Rodada 06

DICA 133

deverá ser
descontado da
edição realizada, o
I - Análise do disco ou fita erro máximo
diagrama do tacógrafo admitido de 2
minutos a cada 24
A fiscalização do horas e 10 minutos
tempo de direção a cada 7 dias.
II - Verificação do diário de
e do intervalo de
bordo, papeleta ou ficha de
descanso do
trabalho externo, fornecida
motorista
pelo empregador; ou
profissional será
feita por:
III - Verificação da ficha de
trabalho do autônomo.

fiscalização por meio dos documentos previstos II e III somente será feita
quando da impossibilidade da comprovação por meio do disco ou fita
diagrama do tacógrafo.

DICA 134
O motorista profissional, no exercício de sua profissão e na condução de veículos de
transporte e de condução de escolares, de transporte de passageiros com mais de 10
lugares e de carga com peso bruto total superior a 4.536kg, fica submetido às seguintes
condições:

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Memorex PRF - Rodada 06

• é vedado ao motorista profissional dirigir por mais de 5 horas e meia


ininterruptas veículos de transporte rodoviário coletivo de passageiros ou de
transporte rodoviário de cargas;

• serão observados 30 minutos para descanso dentro de cada 6 horas na


condução de veículo de transporte de carga, sendo facultado o seu
fracionamento e o do tempo de direção desde que não ultrapassadas 5 horas e
meia contínuas no exercício da condução;

• serão observados 30 minutos para descanso a cada 4 horas na condução de


veículo rodoviário de passageiros, sendo facultado o seu fracionamento e o
do tempo de direção;

em situações excepcionais de inobservância


justificada do tempo de direção

devidamente registradas

o tempo de direção poderá ser elevado

pelo período necessário para que o condutor, o


veículo e a carga cheguem a um lugar que ofereça
a segurança e o atendimento demandados

desde que não haja comprometimento da


segurança rodoviária;

• o condutor é obrigado, dentro do período de 24 horas, a observar o


mínimo de 11 horas de descanso, que podem ser fracionadas, usufruídas
no veículo e coincidir com os intervalos de 30min de descanso, observadas, no
primeiro período, 8 horas ininterruptas de descanso;

o o condutor somente iniciará uma viagem após o cumprimento integral


do intervalo de descanso

• entende-se como tempo de direção ou de condução apenas o período em que


o condutor estiver efetivamente ao volante, em curso entre a origem e o
destino;

• entende-se como início de viagem a partida do veículo na ida ou no retorno,


com ou sem carga, considerando-se como sua continuação as partidas nos dias
subsequentes até o destino;

• o motorista profissional é responsável por controlar e registrar o tempo de


condução estipulado neste artigo, com vistas à sua estrita observância;

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Memorex PRF - Rodada 06

DICA 135
Na medição do comprimento dos veículos não serão tomados em consideração os
seguintes dispositivos:

I - limpador de para-brisas e dispositivos de lavagem do para-brisas;

II - placas dianteiras e traseiras;

III - dispositivos e olhais de fixação e amarração da carga, lonas e encerados;

IV - luzes;

V - espelhos retrovisores ou outros dispositivos similares;

VI - tubos de admissão de ar;

VII - batentes;

VIII - degraus e estribos de acesso;

IX - borrachas;

X - plataformas elevatórias, rampas de acesso e outros equipamentos


semelhantes, em ordem de marcha, desde que não constituam saliência
superior a 200 mm (duzentos milímetros); e

XI - dispositivos de engate do veículo a motor.

Os instrumentos ou equipamentos utilizados para a medição de comprimento de veículos


devem ter seu modelo aprovado pelo INMETRO, de acordo com a legislação metrológica
em vigor.

DICA BÔNUS
A fiscalização de peso dos veículos deve ser feita por:

• equipamento de pesagem (balança rodoviária) ou, na impossibilidade,

• pela verificação de documento fiscal.

I - 5% sobre os limites de pesos


regulamentares para o PBT e
PBTC
Na fiscalização por balança serão
admitidas as seguintes
tolerâncias:
II - 10% sobre os limites de peso
regulamentares por eixo de
veículos transmitidos à superfície
das vias públicas

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Memorex PRF - Rodada 06

DICA BÔNUS
REGRA: fiscalização por meio do peso declarado na Nota Fiscal, Conhecimento ou
Manifesto de carga poderá ser feita em qualquer tempo ou local, não sendo admitida
qualquer tolerância sobre o peso declarado.

EXCEÇÃO: Para fins de fiscalização de peso de veículos que transportem produtos


classificados como Biodiesel (B-100) e Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP), por
meio de balança rodoviária ou de Nota Fiscal, fica permitida a tolerância de 7,5% no
PBT ou PBTC até 30 de novembro de 2021.

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Memorex PRF - Rodada 06

DIREITO ADMINISTRATIVO

DICA 136

Controle do Judiciário e Ministério Público

Foram criados na PEC 45/05 o Conselho Nacional de Justiça e o Conselho Nacional do


Ministério Público. Tais conselhos realizam o controle administrativo, financeiro e
disciplinar do Poder Judiciário e do Ministério Público. A diferença é que o primeiro é
órgão do próprio Poder Judiciário e por isso mesmo realiza controle interno. Já o Conselho
Nacional do Ministério Público está localizado fora da estrutura do MP e por isso realiza
controle externo. É importante ressaltar que nenhum dos dois órgãos realiza controle
das atividades típicas (julgamento) do Poder Judiciário.

DICA 137

Recurso de Ofício

Em certas situações a autoridade que julgou determinada questão é obrigada a remeter


(encaminhar) sua própria decisão a uma autoridade/ órgão revisor. Apesar de ser chamado
de recurso de ofício trata-se de uma remessa forçada/ necessária. É preciso que haja
previsão legal para que a autoridade tome tal providência.

DICA 138

Os recursos podem ter efeitos devolutivos ou suspensivos. O recurso devolutivo é aquele


onde a matéria é devolvida (encaminhada) para nova análise. No silêncio da lei os recursos
têm efeitos apenas devolutivos.

Os efeitos suspensivos são aqueles que possibilitam que os efeitos da decisão sejam
suspensos até que a nova decisão seja proferida. Para que um recurso tenha tais
características é necessário expressa previsão legal.

DICA 139

O controle legislativo é realizado pelo Poder Legislativo sobre os atos do Poder Executivo e
do Poder Judiciário, esse último apenas na sua função administrativa – O Legislativo não
atua sobre os atos típicos do Poder Judiciário. É um controle externo – um Poder
atuando sobre outro Poder.

O controle realizado pelo Legislativo sobre a Administração Pública é aquele definido na


CF/88. Não é legítimo que outros atos infraconstitucionais definam outras formas de
controle além das previstas na Constituição.

O controle legislativo divide-se em controle político e controle financeiro, este último


exercido com o auxílio dos tribunais de contas.

DICA 140

Segundo a CF/88, as comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de


investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos
regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado
Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus
membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas
conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a
responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

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DICA 141

O STF considerou inconstitucional norma estadual que previa que o julgamento das contas
da Assembleia Legislativa fosse realizado pela própria Assembleia, pois se trataria de uma
usurpação de competência do TCE do estado.

DICA 142

Pela teoria dos poderes implícitos, se determinada competência é atribuída a um órgão,


este passa a ter também os poderes necessários para o exercício dessa competência. Se é
dada a missão, os meios para realizá-la também devem ser concedidos.

DICA 143

Fundos Constitucionais e fiscalização do TCU

Segundo o STF, o papel do TCU com relação aos fundos constitucionais é apenas de
verificar se efetivamente os recursos que deveriam foram destinados para o fundo.
Não cabe ao TCU, mas sim ao ente político recebedor, zelar pela adequada aplicação dos
recursos.

DICA 144

O controle judicial é aquele realizado sobre os atos do Executivo, do Legislativo e do


próprio Judiciário no exercício da função administrativa.

No Brasil vigora o sistema inglês ou de monopólio de jurisdição, onde apenas o Poder


Judiciário pode decidir em caráter definitivo os litígios. Define nossa Constituição que a
lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

O controle judicial se limita à análise das ações tendo como referência as normas e
princípios vigentes no direito pátrio. Não poderá, entretanto, aferir o mérito administrativo
nos atos discricionários de outros Poderes. Os atos da Administração Pública que o Judiciário
considerar ilegítimos serão por ele sempre anulados e nunca revogados.

DICA 145

A função fiscalizatória exercida pelos tribunais de contas dos estados inclui-se entre as
hipóteses de controle do Poder Legislativo sobre os atos da administração pública.

DICA 146

As empresas públicas e sociedades de economia mista autônomas (que não recebem


nenhum recurso do governo) não estão sujeitas ao teto constitucional.

DICA 147

A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de
deficiência e definirá os critérios de sua admissão.

DICA 148

Conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal, se determinado concurso público


destinar-se ao provimento de duas vagas, não será possível que uma dessas vagas
seja destinada exclusivamente a pessoa portadora de necessidades especiais.

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DICA 149

As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo


efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos
casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições
de direção, chefia e assessoramento

DICA 150

Súmula Vinculante nº 13 do STF

“A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade,


até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa
jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de
cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração
pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a
Constituição Federal.”

Em regra, o nepotismo não alcança a nomeação dos chamados agentes políticos.

DICA 151

Segundo a CF/88 é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.
É uma norma autoaplicável.

Cumpre-se ressaltar que os servidores militares estão proibidos de se sindicalizar.

Com relação ao julgamento dos litígios entre os servidores públicos federais e a


Administração Pública, tais situações serão julgadas na Justiça Federal e não na Justiça
do Trabalho.

DICA 152

O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os


Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio
fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono,
prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer
caso, o disposto no art. 37, X e XI.

DICA 153

Teto Constitucional
1. Municípios - O teto é o subsídio do Prefeito

2. Estados e DF

Executivo - Subsídio do Governador


Legislativo - Subsídio dos deputados estaduais e distritais
Judiciário/ Ministério Público/ Procuradores e Defensores Públicos - Subsídio dos
desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a 90,25% do subsídio dos Ministros do
STF

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DICA 154

Limite aos vencimentos dos Poderes Legislativo e Judiciário.

Com relação aos servidores do Legislativo e Judiciário, deve-se observar que os vencimentos
dos seus cargos não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo (CF/88, art.
37, inc. XII).

DICA 155

O conceito de agente público é detalhado na Lei Nº 8.429/92 e pode ser definido como todo
aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição,
nomeação, designação, contratação ou qualquer forma de investidura ou vínculo, mandato,
cargo, emprego ou função pública.

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DIREITO CONSTITUCIONAL

DICA 156
Características do Poder Constituinte Originário

Inicial: porque o produto de seu trabalho, a Constituição, é a base do ordenamento jurídico;


é o ponto a partir do qual o Direito começa. Sobre o poder constituinte, diz o professor
português Canotilho “não existe, antes dele, nem de fato nem de direito, qualquer outro
poder. É nele que se situa, por excelência, a vontade do soberano (instância jurídica-política
dotada de autoridade suprema)".

Ilimitado: pois o PCO não se submete ao regramento posto pelo direito precedente, sendo
possuidor de ampla liberdade de conformação da nova ordem jurídica. Isso significa que as
normas jurídicas anteriormente estabelecidas não são capazes de limitar a sua atividade,
restringindo juridicamente sua atuação. Ele simplesmente pode decidir “o que quiser” e
“como quiser”, o que nos encaminha para a particularidade seguinte do poder: ser
incondicionado.

Incondicionado: já que não se submete a qualquer regra ou procedimento formal


prefixado pelo ordenamento jurídico que o antecede. Assim, no curso de seus trabalhos, o
poder constituinte atua livremente, sem respeito às condições ou regras previamente
estipuladas. Entenda uma coisa: as regras e princípios postos na Constituição anterior não
têm força para obrigar ou limitar o PCO, justamente porque esse documento constitucional
perderá sua validade, deixará de produzir seus efeitos.

Autônomo: porque é capaz de definir o conteúdo que será implantado na nova


Constituição, bem como sua estruturação e os termos de seu estabelecimento. Ressalte-se
que para alguns autores essa característica é só uma maneira diferente de expressar o fato
de o poder ser ilimitado.

Permanente: Não se esgota quando da conclusão da Constituição. Ele permanece em


situação de latência, podendo ser ativado quando o “momento constituinte”, (de necessária
ruptura com a ordem estabelecida), se apresentar novamente.

DICA 157
Limitações expressas ao Poder derivado reformador

Os limites expressos são aqueles que podem ser encontrados no texto constitucional, no
art. 60, pois foram explicitados pelo poder constituinte originário. São de ordem
circunstancial, formal e material.

DICA 158
O poder constituinte derivado reformador submete-se tanto a limitações expressas na
CF quanto a limitações implícitas.

DICA 159
Princípios constitucionais da seguridade social

Universalidade da cobertura e do atendimento:

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Temos, aqui, dois princípios: a universalidade da cobertura e a universalidade do


atendimento. A universalidade da cobertura, também chamada de universalidade objetiva,
consiste em proteger o maior número de situações de risco social; com isso, outorga-se aos
indivíduos uma ampla proteção social, contra as diversas situações de vulnerabilidade
(doença, velhice, maternidade, acidente, reclusão, dentre outras).

A universalidade de atendimento, também chamada de universalidade subjetiva,


consiste em proteger todos os indivíduos que necessitarem da seguridade social. Destaque-
se, todavia, que:

- a previdência social é direito apenas das pessoas que com ela contribuírem;
- a saúde é direito de todos;
- a assistência social é direito de todos que dela necessitarem e independe de contribuição.

DICA 160
Princípios constitucionais da seguridade social

Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais:

Esse princípio tem como objetivo ofertar uma proteção social isonômica às populações
urbanas e rurais. Não interessa se o indivíduo mora no campo ou na cidade: os benefícios
e serviços a ele concedidos devem ser os mesmos.

Há que se destacar que não só os benefícios (como aposentadoria e pensão por morte)
devem ser concedidos de maneira isonômica às populações urbanas e rurais. O
princípio da uniformidade e equivalência também se aplica aos serviços da seguridade social
como, por exemplo, o atendimento médico pelo SUS.

DICA 161
Princípios constitucionais da seguridade social

Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços: Nas lições mais


básicas de Economia, sabe-se que os recursos são sempre escassos face às necessidades
ilimitadas. Por mais que o Governo arrecade contribuições sociais, o orçamento nunca será
suficiente para atender todas as pessoas, diante de todas as situações de risco social.

Em razão disso é que o Governo se utiliza do princípio da seletividade, estabelecendo


critérios para a prestação dos benefícios e serviços ou, em outras palavras, definindo
parâmetros para a seleção daqueles que serão beneficiados pelas ações da seguridade
social. Ressalte-se que, na definição desses critérios, deve-se dar prioridade na prestação
dos benefícios e serviços a quem mais necessita e, com isso, promover a redistribuição de
renda em favor dos mais pobres (distributividade).

DICA 162
Princípios constitucionais da seguridade social

Irredutibilidade do valor dos benefícios:

A irredutibilidade do valor dos benefícios é uma verdadeira garantia dos beneficiários da


seguridade social. É um importante princípio, que se aplica de 2 (duas) maneiras
diferentes.

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No caso de benefícios previdenciários (pensão por morte e aposentadoria, por exemplo), a


CF/88 garante que não haverá redução do valor real (art. 201, § 4º). Preserva-se, assim, o
poder aquisitivo do segurado da previdência social, impedindo-se que o benefício seja
corroído pela inflação. O STF também já reconhece que os benefícios previdenciários estão
protegidos em seu valor real.

Já no caso de outros benefícios da seguridade social (como o benefício assistencial), a CF/88


garante a preservação do valor nominal. Esses benefícios não estarão protegidos contra os
efeitos da inflação. O que se veda é que, por exemplo, a legislação infraconstitucional,
estabeleça um valor menor para os benefícios da seguridade social.

DICA 163
Princípios constitucionais da seguridade social

Equidade na forma de participação no custeio:

O princípio da equidade na formação de participação no custeio é decorrência do princípio


da capacidade contributiva. Segundo esse princípio, cada um deverá contribuir na
proporção da sua capacidade contributiva; assim, aqueles com maiores rendas deverão
contribuir mais.

É necessário enfatizar que o princípio da equidade na forma de participação no custeio


aplica-se apenas à previdência social. Isso porque essa é a única área, dentro da seguridade
social, que depende da contribuição dos segurados. Desse modo, as contribuições para a
previdência social são maiores ou menores, conforme a renda do segurado. Rendas
maiores correspondem a alíquotas maiores de contribuições para a seguridade social.

DICA 164
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e
indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes


sobre:

a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer


título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

b) a receita ou o faturamento;

c) o lucro;

II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adotadas


alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo
contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência
social de que trata o art. 201;

III - sobre a receita de concursos de prognósticos.

IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

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DICA 165
Nessa divisão de tarefas, a CF/88 se baseou na amplitude do assunto em discussão,
valendo-se, portanto, do princípio da preponderância/predominância dos interesses (e não
exclusividade, já que o interesse nunca será exclusivo de um ente só).

Assim, em sendo o interesse nacional o interesse preponderante, a competência é entregue


à União; em sendo o regional, aos Estados-membros; em sendo o interesse local o
predominante, a competência é entregue aos Municípios.

DICA 166
O parágrafo único do art. 22 (“Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar
sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo”) autoriza que a União
(se e quando quiser) delegue essa atribuição legislativa para os Estados e DF desde que
sejam respeitados três requisitos:

⇾ Formal: a União só delega por meio da edição de uma Lei Complementar autorizadora.

⇾ Implícito: a delegação não pode ser feita só para um Estado-membro, pois deve alcançar
todos os Estados e o DF (isonomia federativa, art. 19, III, CF).

⇾ Material: a União só irá delegar questões específicas das matérias relacionadas nos
incisos, nunca a matéria toda.

DICA 167
É competência privativa da União legislar sobre o tema “desapropriação”, razão pela
qual eventuais leis estaduais sobre o tema serão consideradas inconstitucionais.

DICA 168
O STF determinou (em junho de 2020, na ADI 5951) que é constitucional lei estadual que
estabeleça que as instituições privadas de ensino superior são obrigadas a devolver o valor
da taxa de matrícula, podendo reter, no máximo, 5% da quantia, caso o aluno, antes do
início das aulas, desista do curso ou solicite transferência.

Isso porque a lei impugnada trata de consumo e proteção ao consumidor, matérias que são
de competência legislativa concorrente, nos termos dos incisos V e VIII do art. 24 da
Constituição Federal. Ademais, o tema também envolve a matéria “educação”, igualmente
de competência legislativa concorrente (art. 24, IX, da CF/88).

Por fim, o STF confirmou que a legislação relacionada à prestação de serviços educacionais
não envolve meramente o direito civil (assunto que é de competência privativa da
União; art. 22, I, CF/88), mas múltiplos outros assuntos.

DICA 169
Por força do disposto no art. 24, I da CF/88, compete à União, aos Estados e ao Distrito
Federal legislar concorrentemente sobre direito tributário, financeiro, penitenciário,
econômico e urbanístico.

DICA 170
Legislar sobre direito penitenciário é competência concorrente (art. 24, I da CF/88).

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DICA 171
Segundo Georg Jellinek o federalismo é a unidade na pluralidade.

- Esta forma de Estado é marcada pela descentralização no exercício do poder político,


o que resulta no surgimento de entidades políticas autônomas, reunidas por um vínculo
indissolúvel, estatuído em uma Constituição.

- Escolher a forma federada para organizar o Estado, resulta na adoção das seguintes
características:

1ª) Descentralização no exercício do poder político, que dará origem aos entes federados;

2ª) Indissolubilidade do vínculo federativo;

3ª) Rigidez Constitucional;

4ª) Existência de um Tribunal Constitucional com aptidão para interpretar e proteger a


Constituição do Estado Federal e solucionar os conflitos entre os entes federados;

5ª) Previsão de um órgão Legislativo representativo das entidades regionais, permitindo


que as vontades parciais contribuam na formação da vontade nacional (total).

DICA 172

ESTADO DE DEFESA

Cabimento para preservar ou prontamente restabelecer a ordem pública ou a paz social


comprometidas por:

(i) grave e iminente instabilidade institucional;


(ii) calamidades de grandes proporções na natureza

Locais restritos e determinados (sempre)

Possibilita restrições quanto aos direitos de:

a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;


b) sigilo de correspondência;
c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;
d) ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade
pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.

DICA 173

Presidente da República pode delegar para Ministros de Estado, Procurador-Geral da


República e Advogado-Geral da União

os seguintes incisos:

VI – dispor, mediante decreto, sobre:

a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento


de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

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b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos
instituídos em lei;

XXV - prover os cargos públicos federais, na forma da lei;

DICA 174

Crimes de responsabilidade cometidos pelo Presidente da República (atentar contra)

a existência da União (I)


o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes
constitucionais das unidades da Federação (II)
o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais (III)
a segurança interna do País (IV)
a probidade na administração (V)
a lei orçamentária (VI)
o cumprimento das leis e das decisões judiciais (VII)

DICA 175

1º turno
Algum candidato obteve a maioria dos votos válidos?

Sim - É eleito Presidente da República


Não - Haverá 2º turno com os dois candidatos mais votados

Antes do 2º turno houve morte, desistência ou impedimento legal de candidato?


Sim - Convoca-se, dentre os remanescentes, o de maior votação. Se os remanescentes
estiverem empatados, convoca-se o mais idoso.
Não - Prossegue o 2º turno com os dois candidatos mais votados no 1º turno

2º turno
Algum candidato obteve a maioria dos votos válidos?

Sim - É eleito Presidente da República


Não, houve empate - É eleito Presidente da República o candidato mais idoso

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DIREITO PENAL

DICA 176

ESTUPRO DE VULNERÁVEL

Art. 217-A, CP. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso COM MENOR DE 14
(QUATORZE) ANOS.

Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.

*Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas acima com alguém que, por
enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a
prática do ato, OU QUE, POR QUALQUER OUTRA CAUSA, NÃO PODE OFERECER
RESISTÊNCIA (EXEMPLO: MULHER QUE ESTÁ DORMINDO).

DICA 177

ATENÇÃO!!!


Para a caracterização do crime de estupro de vulnerável previsto no art. 217-A, caput,
do Código Penal, basta que o agente tenha conjunção carnal ou pratique qualquer
ato libidinoso com pessoa menor de 14 anos. O consentimento da vítima, sua
eventual experiência sexual anterior ou a existência de relacionamento amoroso
entre o agente e a vítima NÃO AFASTAM A OCORRÊNCIA DO CRIME.

SÚMULA Nº 593, STJ: “O crime de estupro de vulnerável se configura com a conjunção


carnal ou prática de ato libidinoso com menor de 14 anos, sendo irrelevante eventual
consentimento da vítima para a prática do ato, sua experiência sexual anterior ou existência
de relacionamento amoroso com o agente”. (TAMBÉM CONSTA DO CP)

DICA 178

FAVORECIMENTO DA PROSTITUIÇÃO OU DE OUTRA FORMA DE EXPLORAÇÃO


SEXUAL DE CRIANÇA OU ADOLESCENTE OU DE VULNERÁVEL.

Art. 218-B, CP. Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de


exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos OU que, por enfermidade ou
deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato,
facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone:

Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos.

§ 1o Se o crime é praticado com o FIM DE OBTER VANTAGEM ECONÔMICA,


aplica-se também multa.

§ 2o Incorre nas mesmas penas:

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I - quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18
(dezoito) e maior de 14 (catorze) anos na situação descrita no caput deste artigo;

II - o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em que se verifiquem


as práticas referidas no caput deste artigo.

§ 3o Na hipótese do inciso II do § 2o, CONSTITUI EFEITO OBRIGATÓRIO DA


CONDENAÇÃO A CASSAÇÃO DA LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO
DO ESTABELECIMENTO.

DICA 179

AUMENTO DE PENA NOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL (QUALQUER


CRIME TIPIFICADO NESSE TIPO)

 de metade a 2/3 (dois terços), se do crime resulta GRAVIDEZ;

 de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o agente transmite à vítima doença
sexualmente transmissível de que sabe ou deveria saber ser portador, ou se a vítima
é idosa ou pessoa com deficiência.

DICA 180

MUITA ATENÇÃO!!!

Art. 225, CP. Nos crimes definidos nos Capítulos I (DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE
SEXUAL) e II (DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEL) do Título CRIMES
CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL, procede-se mediante ação penal pública
incondicionada.

Aumento de pena

 de quarta parte, se o crime é cometido com o concurso de 2 (duas) ou mais


pessoas;

 de metade, se o agente é ascendente, padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge,


companheiro, tutor, curador, preceptor ou empregador da vítima ou por qualquer
outro título tiver autoridade sobre ela;

 de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o crime é praticado:

*Estupro coletivo

a) mediante concurso de 2 (dois) ou mais agente

*Estupro corretivo

b) para controlar o comportamento social ou sexual da vítima.

Ex.: O agente estupraria homens transgêneros e transexuais ou mulheres lésbicas,


bissexuais, com o suposto intuito de “curar” sua sexualidade (estupro corretivo sexual) ou
estupraria a vítima pelo fato de ser prostituta (o), ter vários (as) namorados (as), controle

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de fidelidade etc., observe-se que aqui não é analisada sua opção sexual, mas o
comportamento que a vítima mantém na comunidade (estupro corretivo social).

 E JÁ CAIU NA BANCA CESPE!!!

(Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-SC Prova: CESPE - 2019 - TJ-SC - Juiz
Substituto)
... Tanto ao agente, maior e capaz, que praticar o crime de estupro coletivo quanto ao
agente, maior e capaz, que praticar o crime de estupro corretivo será aplicada a mesma
majorante de pena in abstrato. CORRETO, NÃO É?! É o que justamente consta na
dica acima.
DICA 181

DIVISÃO DOS CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA

CRIMES DE PERIGO COMUM – arts. 250 a 259, CP.

CRIMES CONTRA A SEGURANÇA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO


E TRANSPORTE E OUTROS SERVIÇOS PÚBLICOS – arts. 260 a 266, CP.

CRIMES CONTRA A SAÚDE PÚBLICA – arts. 267 a 285, CP.

DICA 182

FABRICO, FORNECIMENTO, AQUISIÇÃO POSSE OU TRANSPORTE DE EXPLOSIVOS


OU GÁS TÓXICO, OU ASFIXIANTE
Art. 253, CP - Fabricar, fornecer, adquirir, possuir ou transportar, sem licença da
autoridade, substância ou engenho explosivo, gás tóxico ou asfixiante, ou material
destinado à sua fabricação:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, E multa.
DICA 183

INTERRUPÇÃO OU PERTURBAÇÃO DE SERVIÇO TELEGRÁFICO, TELEFÔNICO,


INFORMÁTICO, TELEMÁTICO OU DE INFORMAÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA
Art. 266, CP - Interromper ou perturbar serviço telegráfico, radiotelegráfico ou telefônico,
impedir ou dificultar-lhe o restabelecimento:
Pena - detenção, de um a três anos, E multa.
§ 1o Incorre na mesma pena quem interrompe serviço telemático ou de informação de
utilidade pública, ou impede ou dificulta-lhe o restabelecimento.
§ 2o Aplicam-se as penas EM DOBRO se o crime é cometido por ocasião de calamidade
pública.

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 E JÁ CAIU NA BANCA CESPE!!!

(Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: ABIN Prova: CESPE - 2018 - ABIN - Oficial
de Inteligência - Área 1)
... Situação hipotética: Durante uma inundação, Abel interrompeu dolosamente o
serviço telefônico da região. Assertiva: Nessa situação, Abel responderá por crime previsto
na Lei de Interceptação Telefônica, com a circunstância agravante de tê-lo praticado durante
calamidade pública.
( ) CERTO
(X) ERRADO PESSOAL, ESTÁ CLARO QUE A CONDUTA DE ABEL DE ENQUADRA NO
TIPO ACIMA, APLICANDO-SE INCLUSIVE O § 2º, POIS FOI DURANTE UMA
INUNDAÇÃO! VAMOS FICAR LIGADOS NOS TIPOS PENAIS!
DICA 184

OMISSÃO DE NOTIFICAÇÃO DE DOENÇA


Art. 269, CP - Deixar o médico de denunciar à autoridade pública doença cuja notificação
é compulsória:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, E multa.
DICA 185

INVÓLUCRO OU RECIPIENTE COM FALSA INDICAÇÃO


Art. 275 - Inculcar, em invólucro ou recipiente de produtos alimentícios, terapêuticos ou
medicinais, a existência de substância que não se encontra em seu conteúdo ou que
nele existe em quantidade menor que a mencionada:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa.
DICA 186

PESSOAL, ATENÇÃO! A BANCA CESPE JÁ COBROU QUAL DESSES CRIME (QUE


ENVOLVEM A INCOLUMIDADE PÚBLICA) SÃO ADMITIDOS NA MODALIDADE
CULPOSA! FIQUEM LIGADOS!
*** Os crimes de incêndio, explosão, desabamento (ou desmoronamento), difusão de
doença ou praga SÃO ALGUNS EXEMPLOS NOS QUAIS A MODALIDADE CULPOSA É
ADMITIDA, MAS EXISTEM OUTROS DENTRE OS TIFICADOS! FIQUEM LIGADOS!
DICA 187

ERRO DE TIPO PERMISSIVO (descriminante putativa fática): acontece quando, por


falsa percepção da realidade, o agente não se dá conta da presença de um elemento
constitutivo do tipo.

Ex. 1: Elementos constitutivos do crime de furto (art.155): subtrair COISA ALHEIA. Se


A pega um celular acreditando ser o seu, incorrerá em erro de tipo.
Ex. 2: Elemento constitutivo do crime de homicídio: matar ALGUÉM. Se A atira em
uma pessoa acreditando que atirou em um animal durante uma caça, incorrerá em
erro de tipo.

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Ex. 3: Elemento constitutivo do crime de transportar drogas. A leva um presente


enviado por B para C sem saber que o presente consiste em drogas = erro de tipo pois
A não sabia que se tratava de drogas.
● SE evitável/vencível/inexcusável: EXCLUI O DOLO E PERMITE A
CONDENAÇÃO POR CULPA, se houver essa modalidade culposa no tipo
do crime. Nos exemplos acima, somente no caso de homicídio caberá a
modalidade culposa.
● SE inevitável/invencível/escusável: ocorre quando o agente não
poderia evitar o erro. EXCLUIRÁ TANTO O DOLO QUANTO A CULPA
SE O ERRO FOR INEVITÁVEL/INVENCÍVEL.
Art. 20, CP - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o
dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.
*Descriminantes putativas
§ 1º - É ISENTO de pena quem, por erro plenamente justificado pelas
circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação
legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é
punível como crime culposo.   
DICA 188

ERRO DE PROIBIÇÃO (ou sobre a ilicitude do fato):

- Agente desconhece ou não compreende o conteúdo da norma. Ex.: Holandês que


vem ao Brasil e usa maconha, sem saber que aqui é proibido.
- Agente não compreende o caráter reprovável de sua OMISSÃO quando a lei o
determina agir.
- Agente supõe estar agindo acobertado por uma excludente de ilicitude, o erro é
sobre uma causa de justificação.

Art. 21, CP - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato,


se inevitável, isenta de pena; SE EVITÁVEL, poderá diminuí-la de um sexto a um
terço.

Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a


consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou
atingir essa consciência.
DICA 189

RELEVÂNCIA DA OMISSÃO – CRIMES OMISSIVOS IMPRÓPRIOS

A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o
resultado. O dever de agir incumbe a quem:

a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; Ex.: Pai que deixa de
alimentar o filho recém-nascido e este morre, o pai responde por homicídio doloso.
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado (posição de
garantidor); Ex.: Salva-vidas, diretora da escola e o dever de cuidado com os alunos.
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. Ex.:
Uma pessoa que, brincando, joga uma pessoa na piscina e, posteriormente, percebe que
esta não sabe nadar tem o dever de salvá-la. Caso não o faça, responde pelo crime. Ex.2:

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caso do vizinho que acendeu uma fogueira para queimar seu lixo e, no entanto, esquece
de apagá-la, ocasionando um incêndio de grandes proporções, atingindo o imóvel de
vizinho, que vem a óbito.
DICA 190

Nos crimes de omissão própria não cabe tentativa, haja vista que a própria omissão
configura a consumação. Se o sujeito age de acordo com o comando da lei, não pratica o
fato típico (art. 135, CP - omissão de socorro).

Por sua vez, no crime omissivo impróprio é perfeitamente possível a tentativa, isto
porque o agente tem um dever especifico (art. 13 § 2º CP), e responde pelo resultado.

VAMOS DE BÔNUS DENTRO DA DICA?!

*CRIMES QUE NÃO ADMITEM MODALIDADE TENTATIVA

- MACETE!!! CCHOUP

Contravenções (art. 4º da LCP)


Culposos
Habituais (art. 229, 230, 284, CP)
Omissivos próprios (art. 135 CP)
Unissubsistentes (Injúria verbal)
Preterdolosos (art. 129 § 3º CP)


Art. 14, CP - Diz-se o crime:
*Crime consumado
I - CONSUMADO, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição
legal;
*Tentativa
II - TENTADO, quando, iniciada a execução, não se consuma por
circunstâncias alheias à vontade do agente.

Pena de tentativa: Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena


correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

DICA 191
ESTAMOS NA ERA DA TECNOLOGIA, ENTÃO VAMOS DE DICA NESSE SENTIDO... E
QUE JÁ CAIU EM PROVA DA NOSSA QUERIDA BANCA CESPE!

Está correto dizer que uma das ferramentas que pode ser utilizada para documentar o
teor da denúncia, preservando-se a prova, é o print screen.

DICA 192
PRESERVAÇÃO DO LOCAL DO CRIME

ART. 169, CPP. Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a
autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas
até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias,
desenhos ou esquemas elucidativos.

Parágrafo único. Os peritos registrarão, no laudo, as alterações do estado das


coisas e discutirão, no relatório, as consequências dessas alterações na dinâmica
dos fatos.

DICA 193
Quando a demora na produção das provas puder prejudicar a busca pela verdade
real, será cabível a produção antecipada de provas. Deve o juiz, para tanto, observar a
necessidade, a adequação e a proporcionalidade da medida.

OBS.: Isso pode ocorrer em razão da grande probabilidade de as testemunhas não se


lembrarem precisamente dos fatos presenciados.

 E QUE FOI OBJETO DE COBRANÇA DA NOSSA QUERIDA BANCA CESPE!

DICA 194
SÚMULA 455 DO STJ: “A decisão que determina a produção antecipada de provas com
base no artigo 366 do CPP deve ser concretamente fundamentada, não a justificando
unicamente o mero decurso do tempo”.

DICA 195
Art. 200, CPP. A confissão será DIVISÍVEL E RETRATÁVEL, sem prejuízo do livre
convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.

DICA 196
INTERROGATÓRIO DO ACUSADO

O interrogatório é o momento do processo em que o acusado fornece sua versão dos


fatos. Sua natureza jurídica é híbrida, vez que pode ser tanto um meio de prova como
um meio de defesa.

ATENÇÃO! O interrogatório é inadequado em sede de inquérito policial.

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DICA 197

PRESENÇA DO ADVOGADO NO INTERROGATÓRIO

Art. 185, CPP. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no curso do
processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu defensor, constituído ou
nomeado.

A presença do advogado é obrigatória sob pena de nulidade nos termos da SÚMULA


523 do STF:

“No processo penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só
o anulará se houver prova de prejuízo para o réu”.

DICA 198

MOMENTO DO INTERROGATÓRIO

Art. 196, CPP. A todo tempo o juiz poderá proceder a novo interrogatório de ofício ou
a pedido fundamentado de qualquer das partes.

Em regra, o interrogatório ocorre no último ato da audiência de instrução e


julgamento. Não obstante, o juiz pode proceder a novo interrogatório para
esclarecimentos, ex officio ou a pedido das partes, a qualquer tempo.

DICA 199

PRINCÍPIOS DO INTERROGATÓRIO

➢ Público: se não houver sigilo qualquer um pode ouvir o interrogatório do réu;


➢ Personalíssimo: é feita ao acusado, não pode ser nem ao advogado;
➢ Oralidade: É oral;
➢ Individualidade: É individual ao réu, cada um é interrogado separadamente;
➢ Judicialidade: é feito perante o juiz; e
➢ Espontaneidade: deve ser livre de pressão e constrangimentos.

DICA 200

PROCEDIMENTO DO INTERROGATÓRIO

➢ Direito de entrevista preliminar reservada: O acusado tem direito de ser


orientado previamente por seu advogado para que entenda o procedimento e até,
mesmo, a maneira de se comportar. O juiz é obrigado a propor a entrevista
preliminar sob pena de NULIDADE.

***§5º do art. 185 do CPP: “Em qualquer modalidade de interrogatório, o juiz garantirá
ao réu o direito de entrevista prévia e reservada com o seu defensor; se realizado por
videoconferência, fica também garantido o acesso a canais telefônicos reservados para
comunicação entre o defensor que esteja no presídio e o advogado presente na sala de
audiência do Fórum, e entre este e o preso”.

➢ Qualificação: A qualificação do ofendido é o momento em que ele se identifica


perante a autoridade judicial. ***A jurisprudência entende que a qualificação é
sempre obrigatória.

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➢ Perguntas ao ofendido:

 A parte de individualização trata-se de perguntas sobre a pessoa do acusado, sobre sua


vida, profissão, vida pregressa, entre outros.

 A parte dos fatos trata-se dos fatos concernentes ao crime.

Art. 187, CPP. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a PESSOA DO
ACUSADO e SOBRE OS FATOS.

§ 1º Na primeira parte o interrogando será perguntado sobre a residência, meios de vida


ou profissão, oportunidades sociais, lugar onde exerce a sua atividade, vida pregressa,
notadamente se foi preso ou processado alguma vez e, em caso afirmativo, qual o juízo do
processo, se houve suspensão condicional ou condenação, qual a pena imposta, se a
cumpriu e outros dados familiares e sociais.

§ 2º Na segunda parte será perguntado sobre:

I - ser verdadeira a acusação que lhe é feita;

II - não sendo verdadeira a acusação, se tem algum motivo particular a que atribuí-la, se
conhece a pessoa ou pessoas a quem deva ser imputada a prática do crime, e quais sejam,
e se com elas esteve antes da prática da infração ou depois dela;

III - onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve notícia desta;

IV - as provas já apuradas;

V - se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e desde quando, e se


tem o que alegar contra elas;

VI - se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou qualquer objeto que com
esta se relacione e tenha sido apreendido;

VII - todos os demais fatos e pormenores que conduzam à elucidação dos antecedentes e
circunstâncias da infração;

VIII - se tem algo mais a alegar em sua defesa.

DICA 201

DESFECHO E REPERGUNTAS DO INTERROGATÓRIO

Após proceder ao interrogatório, o juiz indagará das partes se restou algum fato para
ser esclarecido, formulando as perguntas correspondentes se entender pertinente e
relevante. Será possível também reperguntas, as quais serão direcionadas ao juiz
(SISTEMA PRESIDENCIALISTA), que poderá indeferi-las se entender impertinentes.

Se o interrogando negar a acusação, no todo ou em parte, poderá prestar


esclarecimentos e indicar provas. Se confessar a autoria, será perguntado sobre os
motivos e circunstâncias do fato e se outras pessoas concorreram para a infração, e quais
sejam.

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DICA 202

ATA DE AUDIÊNCIA

No desfecho do interrogatório é registrado a ATA DE AUDIÊNCIA. Se o acusado não


quiser ou não puder assinar, isso fica CONSIGNADO EM ATA, não ensejando
prejuízo e a hipótese de nulidade do ato.

DICA 203

INTERROGATÓRIO DO RÉU PRESO

***Em regra, em que pese não acontecer na prática, o juiz deve ir ao estabelecimento
prisional interrogar o réu.

 Art. 185, §1º, CPP: “O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no
estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a segurança do
juiz, do membro do Ministério Público e dos auxiliares bem como a presença do defensor e
a publicidade do ato”.

No estabelecimento são asseguradas as seguintes prerrogativas:

• Sala reservada;
• Publicidade do ato;
• Presença do defensor; e
• Segurança do JUIZ, membro de MP e auxiliares (o legislador esqueceu dos
advogados);

A exceção é a ida do réu ao fórum (o que acontece no Brasil na prática).

DICA 204

INTERROGATÓRIO POR VIDEOCONFERÊNCIA

Art. 185, §2º, CPP. EXCEPCIONALMENTE, o juiz, por decisão fundamentada, DE OFÍCIO
OU A REQUERIMENTO DAS PARTES, poderá realizar o interrogatório do réu preso por
sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons
e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma
das seguintes finalidades:

I. Prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso
integre ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA ou de que, por outra razão, POSSA FUGIR durante o
deslocamento;

II. Viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja relevante
dificuldade para seu comparecimento em juízo, por ENFERMIDADE ou outra
CIRCUNSTÂNCIA PESSOAL;

III. Impedir a INFLUÊNCIA DO RÉU no ânimo de testemunha ou da vítima, DESDE


QUE não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos termos
do art. 217 deste Código;

IV. Responder à GRAVÍSSIMA QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA.

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DICA 205

OUTRAS FORMALIDADES NO INTERROGATÓRIO POR VIDEOCONFERÊNCIA:

Devem ser asseguradas ao réu algumas prerrogativas no caso do interrogatório por


videoconferência:

• Intimação com antecedência de 10 dias: é dado um tempo de preparo e


orientação ao réu sobre como se portar diante da videoconferência;
• Acesso a canais telefônicos reservados entre os advogados e o cliente: como
o réu se encontra em local diverso da audiência, preconiza-se o uso de dois
advogados, um na audiência e outro na sala de interrogatório. A troca de
informações entre os advogados ou entre o advogado da audiência e o cliente é
assegurado mediante uma linha telefônica sigilosa.
• Fiscalização pela OAB, MP e Corregedores

Art. 185,CPP (...)

§3º Da decisão que determinar a realização de interrogatório por videoconferência, as


partes serão intimadas com 10 (DEZ) DIAS de antecedência.

§4º Antes do interrogatório por videoconferência, o preso poderá acompanhar, pelo mesmo
sistema tecnológico, a realização de todos os atos da audiência única de instrução e
julgamento de que tratam os arts. 400, 411 e 531 deste Código.

§5º Em qualquer modalidade de interrogatório, o juiz garantirá ao réu o direito de entrevista


prévia e reservada com o seu defensor; se realizado por videoconferência, fica também
garantido o acesso a CANAIS TELEFÔNICOS RESERVADOS para comunicação entre o
defensor que esteja no presídio e o advogado presente na sala de audiência do Fórum, e
entre este e o preso.

§6º A sala reservada no estabelecimento prisional para a realização de atos processuais por
sistema de videoconferência será fiscalizada pelos CORREGEDORES e pelo juiz de cada
causa, como também pelo MINISTÉRIO PÚBLICO e pela ORDEM DOS ADVOGADOS DO
BRASIL.

§7º Será requisitada a apresentação do réu preso em juízo nas hipóteses em que o
interrogatório não se realizar na forma prevista nos §§ 1º e 2º deste artigo.

§8º Aplica-se o disposto nos §§ 2º, 3º, 4º e 5º deste artigo, no que couber, à realização de
outros atos processuais que dependam da participação de pessoa que esteja presa, como
acareação, reconhecimento de pessoas e coisas, e inquirição de testemunha ou tomada de
declarações do ofendido.

§9º Na hipótese do § 8º deste artigo, fica garantido o acompanhamento do ato processual


pelo acusado e seu defensor.

DICA BÔNUS

CASOS ESPECÍFICOS DE INTERROGATÓRIO

➢ Surdo, mudo e surdo-mudo:

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Art. 192, CPP. O interrogatório do mudo, do surdo ou do surdo-mudo será feito pela forma
seguinte:

I - ao surdo serão apresentadas por escrito as perguntas, que ele responderá


oralmente;

II - ao mudo as perguntas serão feitas oralmente, respondendo-as por escrito;

III - ao surdo-mudo as perguntas serão formuladas por escrito e do mesmo modo


dará as respostas.

➢ Interrogado que não saiba ler ou escrever:

Art. 192, CPP. Parágrafo único. Caso o interrogando não saiba ler ou escrever, intervirá no
ato, como intérprete e sob compromisso, pessoa habilitada a entendê-lo.

➢ Interrogado que não fala a língua nacional:

Art. 193, CPP. Quando o interrogando não falar a língua nacional, o interrogatório será feito
por meio de intérprete.

➢ Art. 195, CPP. Se o interrogado não souber escrever, não puder ou não
quiser assinar, tal fato será consignado no termo.

DICA BÔNUS

TESTEMUNHA

Conforme art. 202 do CPP “Toda pessoa poderá ser testemunha”. Testemunha é toda
pessoa desinteressada que expressa juízo de valor sobre um fato criminoso, e que teve
alguma relação com o caso.

Podem depor no processo penal os menores de dezoito anos, doentes e deficientes


mentais.

Trata-se de um meio de prova.

DICA BÔNUS

PRINCÍPIOS QUE REGEM A PROVA TESTEMUNHAL

➢ Judicialidade: a testemunha presta seu depoimento diante do Juiz;


➢ Oralidade: Não é admitido testemunha por escrito, apenas oral, com exceção do
Presidente da República e Vice, Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente do
Senado Federal e Presidente do STF, tendo em vista o exercício de função pública;
➢ Objetividade: o depoimento deverá constar apenas aquilo que for necessário do
fato criminoso;
➢ Individualidade: cada testemunha será inquirida individualmente;
➢ Retrospectividade: o testemunho atestará fatos anteriores à audiência.

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DICA BÔNUS

RECUSA DA TESTEMUNHA

Art. 206, CPP. A testemunha NÃO poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão,
entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o
cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado,
SALVO quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova
do fato e de suas circunstâncias.

Os parentes do réu poderão recusar a testemunhar. Caso se predisponham a prestar


depoimento, não prestarão compromisso. Isso não vale para os parentes da vítima.

No entanto, sendo fonte única de provas, os parentes do réu não poderão se recusar a
depor, mas ainda assim serão descompromissados com a verdade.

DICA BÔNUS

DEVERES DA TESTEMUNHA

➢ Comparecimento obrigatório da testemunha na data e hora marcada sob pena


de condução coercitiva, pagamento de custos da diligência, responder por
desobediência e pagamento de multa;
➢ Compromisso com a verdade: dizer a verdade, não negar a verdade, nem calar a
verdade, sob pena do crime de falso testemunho;
➢ Informar a residência: a testemunha é obrigada a informar ao juiz onde encontrá-
la. Caso ela se mude, dentro do período de 01 ano, deve ser atualizado o novo
endereço.

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LEGISLAÇÃO ESPECIAL

DICA 206

LEI Nº 5.553/68 - APRESENTAÇÃO E USO DE DOCUMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO


PESSOAL

Art. 1º, da Lei nº. 5553/68 - A nenhuma pessoa física, bem como a nenhuma pessoa
jurídica, de direito público ou de direito privado, É LÍCITO RETER QUALQUER
DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO PESSOAL, ainda que apresentado por fotocópia
autenticada ou pública-forma, inclusive comprovante de quitação com o serviço militar,
título de eleitor, carteira profissional, certidão de registro de nascimento, certidão de
casamento, comprovante de naturalização e carteira de identidade de estrangeiro.

DICA 207
Art. 2º, da Lei nº. 5553/68 - Quando, para a realização de determinado ato, for exigida a
apresentação de documento de identificação, a pessoa que fizer a exigência fará extrair, no
prazo de até 5 (cinco) dias, os dados que interessarem devolvendo em seguida o
documento ao seu exibidor.

§ 1º - Além do prazo previsto neste artigo, SOMENTE POR ORDEM JUDICIAL poderá
ser retido qualquer documento de identificação pessoal.

§ 2º - Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa


em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o
documento imediatamente ao interessado.

DICA 208
Art. 3º, da Lei nº. 5553/68. CONSTITUI CONTRAVENÇÃO PENAL, punível com pena de
prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses OU MULTA de NCR$ 0,50 (cinqüenta
centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que
se refere esta Lei.


RETER DOCUMENTOS CONSTANTES DA LEI ESTUDADA CONFIGURA
CONTRAVENÇÃO PENAL, ANOTARAM?!

*** ATENÇÃO!!! 

Parágrafo único. Quando a infração for praticada por preposto ou agente de pessoa
jurídica, considerar-se-á responsável quem houver ordenado o ato que ensejou a
retenção, a menos que haja, pelo executante, desobediência ou inobservância de ordens
ou instruções expressas, quando, então, será este o infrator.

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DICA 209
LEI Nº 12.037, DE 1º DE OUTUBRO DE 2009 - IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL DO
CIVILMENTE IDENTIFICADO, REGULAMENTANDO O ART. 5º, INCISO LVIII, DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

Art. 1º, da Lei 12.037/09 - O civilmente identificado não será submetido a identificação
criminal, salvo nos casos previstos nesta Lei.

Art. 2º, da Lei 12.037/09 - A identificação civil é atestada por qualquer dos seguintes
documentos:

I – carteira de identidade;

II – carteira de trabalho;

III – carteira profissional;

IV – passaporte;

V – carteira de identificação funcional;

VI – outro documento público que permita a identificação do indiciado.

***Parágrafo único. Para as finalidades desta Lei, EQUIPARAM-SE aos documentos de


identificação civis os documentos de identificação militares.

DICA 210
Art. 3º, da Lei 12.037/09. Embora apresentado documento de identificação, PODERÁ
OCORRER IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL QUANDO:

I – o documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação;

II – o documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado;

III – o indiciado portar documentos de identidade distintos, com informações


conflitantes entre si;

IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo


despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante
representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa;

V – constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes qualificações;

VI – o estado de conservação ou a distância temporal ou da localidade da expedição


do documento apresentado impossibilite a completa identificação dos caracteres
essenciais.

Parágrafo único. As cópias dos documentos apresentados deverão ser juntadas aos autos
do inquérito, ou outra forma de investigação, ainda que consideradas insuficientes para
identificar o indiciado.

ATENÇÃO!!!

Art. 4º, da Lei 12.037/09. Quando houver necessidade de identificação criminal, a


autoridade encarregada tomará as providências necessárias para evitar o
constrangimento do identificado.

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DICA 211
Art. 5o-A, da Lei 12.037/09. Os dados relacionados à coleta do perfil genético deverão
ser armazenados em banco de dados de perfis genéticos, gerenciado por unidade oficial de
perícia criminal.

§ 1o As informações genéticas contidas nos bancos de dados de perfis genéticos não


poderão revelar traços somáticos ou comportamentais das pessoas, exceto
determinação genética de gênero, consoante as normas constitucionais e
internacionais sobre direitos humanos, genoma humano e dados genéticos.

§ 2o Os dados constantes dos bancos de dados de perfis genéticos terão caráter sigiloso,
respondendo civil, penal e administrativamente aquele que permitir ou promover
sua utilização para fins diversos dos previstos nesta Lei ou em decisão judicial.

§ 3o As informações obtidas a partir da coincidência de perfis genéticos deverão ser


consignadas em laudo pericial firmado por perito oficial devidamente habilitado.

DICA 212
Art. 6º, da Lei 12.037/09. É VEDADO mencionar a identificação criminal do indiciado em
atestados de antecedentes ou em informações não destinadas ao juízo criminal, antes do
trânsito em julgado da sentença condenatória.

Art. 7º, da Lei 12.037/09. No caso de não oferecimento da denúncia, ou sua rejeição,
ou absolvição, É FACULTADO ao indiciado ou ao réu, após o arquivamento definitivo
do inquérito, ou trânsito em julgado da sentença, requerer a retirada da identificação
fotográfica do inquérito ou processo, desde que apresente provas de sua identificação
civil.

DICA 213
DECRETO Nº 1.655, DE 3 DE OUTUBRO DE 1995 - COMPETÊNCIA DA POLÍCIA
RODOVIÁRIA FEDERAL.

Art. 1°, do decreto nº. 1655/95. À Polícia Rodoviária Federal, ÓRGÃO PERMANENTE,
INTEGRANTE DA ESTRUTURA REGIMENTAL DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, no
âmbito das rodovias federais, compete:

I - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a


segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, a incolumidade das pessoas, o
patrimônio da União e o de terceiros;

II - exercer os poderes de autoridade de polícia de trânsito, cumprindo e


fazendo cumprir a legislação e demais normas pertinentes, inspecionar e fiscalizar o
trânsito, assim como efetuar convênios específicos com outras organizações similares;

III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito e os valores


decorrentes da prestação de serviços de estadia e remoção de veículos, objetos,
animais e escolta de veículos de cargas excepcionais;

IV - executar serviços de prevenção, atendimento de acidentes e salvamento


de vítimas nas rodovias federais;

V - realizar perícias, levantamentos de locais boletins de ocorrências,


investigações, testes de dosagem alcoólica e outros procedimentos estabelecidos
em leis e regulamentos, imprescindíveis à elucidação dos acidentes de trânsito;

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VI - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de


segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de cargas
indivisíveis;

VII - assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao


órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais, bem como zelar pelo cumprimento
das normas legais relativas ao direito de vizinhança, promovendo a interdição de
construções, obras e instalações não autorizadas;

VIII - executar medidas de segurança, planejamento e escoltas nos


deslocamentos do Presidente da República, Ministros de Estado, Chefes de Estados
e diplomatas estrangeiros e outras autoridades, quando necessário, e sob a
coordenação do órgão competente;

IX - efetuar a fiscalização e o controle do tráfico de menores nas rodovias


federais, adotando as providências cabíveis contidas na Lei n° 8.069 de 13 junho de 1990
(Estatuto da Criança e do Adolescente);

X - colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes contra a vida, os


costumes, o patrimônio, a ecologia, o meio ambiente, os furtos e roubos de veículos e bens,
o tráfico de entorpecentes e drogas afins, o contrabando, o descaminho e os demais crimes
previstos em leis.

DICA 214
Art 2°, do decreto nº. 1655/95. O documento de identidade funcional dos servidores policiais
da Polícia Rodoviária Federal confere ao seu portador livre porte de arma e franco
acesso aos locais sob fiscalização do órgão, nos termos da legislação em vigor,
assegurando-lhes, quando em serviço, prioridade em todos os tipos de transporte e
comunicação.

DICA 215
DECRETO Nº 9.662, DE 1º DE JANEIRO DE 2019.

Art. 47. À Polícia Rodoviária Federal cabe exercer as competências estabelecidas no § 2º


do art. 144 da Constituição, no art. 20 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código
de Trânsito Brasileiro, no Decreto nº 1.655, de 3 de outubro de 1995, e,
especificamente:

I - planejar, coordenar e executar o policiamento, a prevenção e a repressão de


crimes nas rodovias federais e nas áreas de interesse da União;

II - exercer os poderes de autoridade de trânsito nas rodovias e nas estradas


FEDERAIS;

III - executar o policiamento, a fiscalização e a inspeção do trânsito e do transporte


de pessoas, cargas e bens;

IV - planejar, coordenar e executar os serviços de prevenção de acidentes e


salvamento de vítimas nas rodovias e estradas FEDERAIS; (Redação dada pelo
Decreto nº 10.073, de 2019)

V - realizar levantamentos de locais, boletins de ocorrências, perícias de trânsito,


testes de dosagem alcoólica e outros procedimentos, além de investigações imprescindíveis

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à elucidação dos acidentes de trânsito; (Redação dada pelo Decreto nº 10.073,


de 2019)

VI - assegurar a livre circulação nas rodovias e estradas FEDERAIS, especialmente


em casos de acidentes de trânsito, manifestações sociais e calamidades
públicas; (Redação dada pelo Decreto nº 10.073, de 2019)

VII - manter articulação com os órgãos de trânsito, transporte, segurança pública,


inteligência e defesa civil, para promover o intercâmbio de informações;

VIII - executar, promover e participar das atividades de orientação e educação


para a segurança no trânsito, além de desenvolver trabalho contínuo e permanente
de prevenção de acidentes de trânsito;

IX - informar ao órgão de infraestrutura sobre as condições da via, da sinalização e do


tráfego que possam comprometer a segurança do trânsito, além de solicitar e adotar
medidas emergenciais à sua proteção;

X - credenciar, contratar, conveniar, fiscalizar e adotar medidas de segurança


relativas aos serviços de recolhimento, remoção e guarda de veículos e animais e escolta
de transporte de produtos perigosos, cargas superdimensionadas e
indivisíveis; (Redação dada pelo Decreto nº 10.073, de 2019)

XI - planejar e executar medidas de segurança para a escolta dos deslocamentos


do Presidente da República, do Vice-Presidente da República, dos Ministros de
Estado, dos Chefes de Estado, dos diplomatas estrangeiros e de outras
autoridades, nas rodovias e nas estradas federais, e em outras áreas, quando
solicitado pela autoridade competente; e (Redação dada pelo Decreto nº
10.073, de 2019)

XII - LAVRAR O TERMO CIRCUNSTANCIADO de que trata o art. 69 da Lei nº 9.099,


de 26 de setembro de 1995 – LEI DOS JUIZADOS ESPECIAIS. (Incluído pelo
Decreto nº 10.073, de 2019)

DICA 216
LEI Nº 13.675, DE 11 DE JUNHO DE 2018.

Art. 3º, da lei nº. 13.675/18. Compete À UNIÃO estabelecer a Política Nacional de
Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS) e aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios estabelecer suas respectivas políticas, observadas as diretrizes da política
nacional, especialmente para análise e enfrentamento dos riscos à harmonia da convivência
social, com destaque às situações de emergência e aos crimes interestaduais e
transnacionais.

DICA 217
Art. 4º, da lei nº. 13.675/18. São PRINCÍPIOS da PNSPDS:

I - respeito ao ordenamento jurídico e aos direitos e garantias individuais e coletivos;

II - proteção, valorização e reconhecimento dos profissionais de segurança pública;

III - proteção dos direitos humanos, respeito aos direitos fundamentais e promoção da
cidadania e da dignidade da pessoa humana;

IV - eficiência na prevenção e no controle das infrações penais;

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V - eficiência na repressão e na apuração das infrações penais;

VI - eficiência na prevenção e na redução de riscos em situações de emergência e desastres


que afetam a vida, o patrimônio e o meio ambiente;

VII - participação e controle social;

VIII - resolução pacífica de conflitos;

IX - uso comedido e proporcional da força;

X - proteção da vida, do patrimônio e do meio ambiente;

XI - publicidade das informações NÃO SIGILOSAS;

XII - promoção da produção de conhecimento sobre segurança pública;

XIII - otimização dos recursos materiais, humanos e financeiros das instituições;

XIV - SIMPLICIDADE, INFORMALIDADE, ECONOMIA PROCEDIMENTAL E


CELERIDADE no serviço prestado à sociedade;

XV - relação harmônica e colaborativa entre os Poderes;

XVI - transparência, responsabilização e prestação de contas.

DICA 218
Art. 5º, da lei nº. 13.675/18. São DIRETRIZES da PNSPDS:

I - atendimento imediato ao cidadão;

II - planejamento estratégico e sistêmico;

III - fortalecimento das ações de prevenção e resolução pacífica de conflitos, priorizando


políticas de redução da letalidade violenta, com ênfase para os grupos vulneráveis;

IV - atuação integrada entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios em


ações de segurança pública e políticas transversais para a preservação da vida, do meio
ambiente e da dignidade da pessoa humana;

V - coordenação, cooperação e colaboração dos órgãos e instituições de segurança


pública nas fases de planejamento, execução, monitoramento e avaliação das ações,
respeitando-se as respectivas atribuições legais e promovendo-se a racionalização de meios
com base nas melhores práticas;

VI - formação e capacitação continuada e qualificada dos profissionais de segurança


pública, em consonância com a matriz curricular nacional;

VII - fortalecimento das instituições de segurança pública por meio de investimentos


e do desenvolvimento de projetos estruturantes e de inovação tecnológica;

VIII - sistematização e compartilhamento das informações de segurança pública,


prisionais e sobre drogas, em âmbito nacional;

IX - atuação com base em pesquisas, estudos e diagnósticos em áreas de interesse da


segurança pública;

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X - atendimento prioritário, qualificado e humanizado às pessoas em situação de


vulnerabilidade;

XI - padronização de estruturas, de capacitação, de tecnologia e de equipamentos de


interesse da segurança pública;

XII - ênfase nas ações de policiamento de proximidade, com foco na resolução de


problemas;

XIII - modernização do sistema e da legislação de acordo com a evolução social;

XIV - participação social nas questões de segurança pública;

XV - integração entre os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário no aprimoramento e


na aplicação da legislação penal;

XVI - colaboração do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública


na elaboração de estratégias e metas para alcançar os objetivos desta Política;

XVII - fomento de políticas públicas voltadas à reinserção social dos egressos do


sistema prisional;

XVIII - (VETADO);

XIX - incentivo ao desenvolvimento de programas e projetos com foco na promoção


da cultura de paz, na segurança comunitária e na integração das políticas de segurança com
as políticas sociais existentes em outros órgãos e entidades não pertencentes ao sistema
de segurança pública;

XX - distribuição do efetivo de acordo com critérios técnicos;

XXI - deontologia policial e de bombeiro militar comuns, respeitados os regimes


jurídicos e as peculiaridades de cada instituição;

XXII - unidade de registro de ocorrência policial;

XXIII - uso de sistema integrado de informações e dados eletrônicos;

XXIV – (VETADO);

XXV - incentivo à designação de servidores da carreira para os cargos de chefia, levando


em consideração a graduação, a capacitação, o mérito e a experiência do servidor
na atividade policial específica;

XXVI - celebração de termo de parceria e protocolos com agências de vigilância privada,


respeitada a lei de licitações.

DICA 219
Art. 6º, da lei nº. 13.675/18. São OBJETIVOS da PNSPDS:

I - fomentar a integração em ações estratégicas e operacionais, em atividades de


inteligência de segurança pública e em gerenciamento de crises e incidentes;

II - apoiar as ações de manutenção da ordem pública e da incolumidade das pessoas, do


patrimônio, do meio ambiente e de bens e direitos;

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III - incentivar medidas para a modernização de equipamentos, da investigação e da


perícia e para a padronização de tecnologia dos órgãos e das instituições de segurança
pública;

IV - estimular e apoiar a realização de ações de prevenção à violência e à


criminalidade, com prioridade para aquelas relacionadas à letalidade da população
jovem negra, das mulheres e de outros grupos vulneráveis;

V - promover a participação social nos Conselhos de segurança pública;

VI - estimular a produção e a publicação de estudos e diagnósticos para a formulação


e a avaliação de políticas públicas;

VII - promover a interoperabilidade dos sistemas de segurança pública;

VIII - incentivar e ampliar as ações de prevenção, controle e fiscalização para a


repressão aos crimes transfronteiriços;

IX - estimular o intercâmbio de informações de inteligência de segurança pública


com instituições estrangeiras congêneres;

X - integrar e compartilhar as informações de segurança pública, prisionais e sobre


drogas;

XI - estimular a padronização da formação, da capacitação e da qualificação dos


profissionais de segurança pública, respeitadas as especificidades e as diversidades
regionais, em consonância com esta Política, nos âmbitos federal, estadual,
distrital e municipal;

XII - fomentar o aperfeiçoamento da aplicação e do cumprimento de medidas restritivas


de direito e de penas alternativas à prisão;

XIII - fomentar o aperfeiçoamento dos regimes de cumprimento de pena restritiva de


liberdade em relação à gravidade dos crimes cometidos;

XIV - (VETADO);

XV - racionalizar e humanizar o sistema penitenciário e outros ambientes de


encarceramento;

XVI - fomentar estudos, pesquisas e publicações sobre a política de enfrentamento às


drogas e de redução de danos relacionados aos seus usuários e aos grupos sociais com os
quais convivem;

XVII - fomentar ações permanentes para o combate ao crime organizado e à


corrupção;

XVIII - estabelecer mecanismos de monitoramento e de avaliação das ações


implementadas;

XIX - promover uma relação colaborativa entre os órgãos de segurança pública e os


integrantes do sistema judiciário para a construção das estratégias e o desenvolvimento
das ações necessárias ao alcance das metas estabelecidas;

XX - estimular a concessão de medidas protetivas em favor de pessoas em situação


de vulnerabilidade;

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XXI - estimular a criação de mecanismos de proteção dos agentes públicos que


compõem o sistema nacional de segurança pública e de seus familiares;

XXII - estimular e incentivar a elaboração, a execução e o monitoramento de ações nas


áreas de valorização profissional, de saúde, de qualidade de vida e de segurança dos
servidores que compõem o sistema nacional de segurança pública;

XXIII - priorizar políticas de redução da letalidade violenta;

XXIV - fortalecer os mecanismos de investigação de crimes hediondos e de


homicídios;

XXV - fortalecer as ações de fiscalização de armas de fogo e munições, com vistas


à redução da violência armada;

XXVI - fortalecer as ações de prevenção e repressão aos crimes cibernéticos.

Parágrafo único. Os objetivos estabelecidos direcionarão a formulação do Plano Nacional de


Segurança Pública e Defesa Social, documento que estabelecerá as estratégias, as metas,
os indicadores e as ações para o alcance desses objetivos.

DICA 220
Art. 9º, da lei nº. 13.675/18. É instituído o Sistema Único de Segurança Pública
(Susp), que tem como órgão central o Ministério Extraordinário da Segurança
Pública e é integrado pelos órgãos de que trata o art. 144 da Constituição Federal,
pelos agentes penitenciários, pelas guardas municipais e pelos demais integrantes
estratégicos e operacionais, que atuarão nos limites de suas competências, de
forma cooperativa, sistêmica e harmônica.

§ 1º São integrantes estratégicos do Susp:

I - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por intermédio dos respectivos


Poderes Executivos;

II - os Conselhos de Segurança Pública e Defesa Social dos três entes federados.

§ 2º São integrantes operacionais do Susp:

I - polícia federal;

II - polícia rodoviária federal;

III – (VETADO);

IV - polícias civis;

V - polícias militares;

VI - corpos de bombeiros militares;

VII - guardas municipais;

VIII - órgãos do sistema penitenciário;

IX - (VETADO);

X - institutos oficiais de criminalística, medicina legal e identificação;

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XI - Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp);

XII - secretarias estaduais de segurança pública ou congêneres;

XIII - Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec);

XIV - Secretaria Nacional de Política Sobre Drogas (Senad);

XV - agentes de trânsito;

XVI - guarda portuária.

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DIREITOS HUMANOS

DICA 221

CAI MUITO EM PROVA DA CEBRASPE

- Todo o homem tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este
regressar.

- Os direitos humanos são indivisíveis, como expresso na Declaração Universal dos Direitos
Humanos, a qual englobou os direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais.

- Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.

DICA 222

FIQUE LIGADO!

Qualquer pessoa ou grupo de pessoas, ou entidades não governamental legalmente


reconhecida em um ou mais Estados-membros da Organização (OEA), pode apresentar
à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, petições que contenham denúncias
ou queixas de violação dos termos da Convenção Americana de Direitos Humanos por um
Estado-parte.

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