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MEMOREX PMERJ – RODADA 05

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MEMOREX PMERJ – RODADA 05

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TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
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RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.

Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.

Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com

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ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4


MATEMÁTICA....................................................................................................................... 12
DIREITOS HUMANOS ...................................................................................................... 16
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ ........................................................................... 18
DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................... 20
DIREITO PENAL ................................................................................................................. 23
DIREITO PROCESSUAL PENAL .................................................................................. 28

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LÍNGUA PORTUGUESA

DICA 01
CONCORDÂNCIA VERBAL

Sujeito simples: a concordância se dá em pessoa e número com o núcleo.

Ex.: A menina gritou alto.

Sujeito coletivo: o verbo pode ficar no singular ou plural.

Ex.: A alcateia possui visão apurada.

Ex.: A alcateia de lobos possui visão apurada. (CORRETO)


A alcateia de lobos possuem visão apurada. (CORRETO)
DICA 02
CONCORDÂNCIA VERBAL
Coletivos Partitivos: com “a maioria de”, “grande número de”, “a maior parte de” →
os verbos podem ficar no singular ou plural.
Ex.: A maioria dos alunos reprovaram. (CORRETO)
A maioria dos alunos reprovou. (CORRETO)

“Mais de”, “menos de”, “cerca de”: verbo concorda com o numeral.
Ex.: Mais de uma pessoa faltou.

Nomes Próprios: verbo deve concordar com o artigo, caso ele apareça.
Ex.: Os Estados Unidos são uma potente nação. (CORRETO)
Estados Unidos é uma potente nação. (CORRETO)

“Que” e “Quem” (pronomes relativos): o verbo concorda com o antecedente do “que”.


Ex.: Foi ela que mordeu a língua.
Com o “quem”, o verbo pode estar na 3ª pessoa do singular ou concordar com o antecedente
do "quem".
Ex.: Fui eu quem fez/fiz o bolo.
DICA 03
CONCORDÂNCIA VERBAL
Sujeito posposto: sujeito está depois do verbo. Existem 2 maneiras de concordâncias:
O verbo fica no plural: Dormiram em casa a mãe e as filhas.
O verbo fica no singular e concorda com o núcleo que se encontra mais próximo: Dormiu
em casa a mãe e as filhas.
CUIDADO! Se o verbo vier com o pronome se e houver reciprocidade, a concordância
será feita no plural!
Ex.: Abraçaram-se Maria e Júlia.
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DICA 04
CONCORDÂNCIA VERBAL
Sujeito composto por pessoas gramaticais distintas: Verbo → plural. Porém, há
hierarquia no que tange à escolha da pessoa. 1ª pessoa prevalece sobre a 2ª e 3ª pessoas.
2ª pessoa prevalece sobre a 3ª.
Ex.: Eu e você corremos muito hoje.

No caso de “ou/nem”: Se a conjunção tiver sentido de exclusão, o verbo concorda


com o núcleo mais próximo.
Ex.: João ou Mateus ganhará mais tempo.

Se indicar INCLUSÃO → verbo no PLURAL.

Ex.: Nem o aluno nem a aluna foram aprovados no concurso.


DICA 05
CONCORDÂNCIA VERBAL
Núcleos sinônimos no singular: verbo poderá ficar no plural ou no singular (daí
deverá concordar com o núcleo mais próximo).
Ex.: A raiva e fúria tomou/tomaram conta dele.

Aposto recapitulativo: o verbo concorda com a palavra que resume os termos da


oração (isso, tudo, ninguém…), e fica no singular.

Ex.: Os familiares, os amigos, ninguém presenciou minha vitória.


DICA 06
CONCORDÂNCIA NOMINAL
A concordância nominal faz com que substantivos concordem com pronomes, numerais e
adjetivos etc.
Regras:
Adjetivo + Substantivo: o adjetivo deverá concordar com substantivo em gênero e
número.
Ex.: Que homem elegante!

Dois ou + substantivos e um adjetivo:

Adjetivo concorda com o substantivo mais próximo.

Ex.: Que maravilhosa carne e frango!

Adjetivo vier depois do substantivo, concordará com o substantivo + próximo ou com


os todos.

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DICA 07
CONCORDÂNCIA NOMINAL

Regra Geral: concordam em gênero e número com o substantivo a que se referem.

Ex.: Esta caneta velha. Veja que “esta” e “velha” concordam com a “caneta”.
Estas canetas velhas. Veja que, neste caso, como “canetas” está no plural, “estas”
e “velhas” ficaram no plural também.

ATENÇÃO!

Quando há mais de um vocábulo determinado, o adjetivo pode concordar com os dois


substantivos ou o adjetivo pode concordar com o substantivo mais próximo.
Exemplo: O sapato e a bolsa novos.
O sapato e a bolsa nova.

Quando o substantivo é determinado por mais de um adjetivo, os adjetivos devem


concordar com o substantivo.

Ex.: A bolsa nova e confortável.


As bolsas novas e confortáveis.

QUESTÃO, 2010.
No trecho “Metade dos voluntários teve de escrever, antes da experiência, um pequeno
texto falando sobre o amor que tinha por seu parceiro", que termo licencia a concordância
no singular?
a) parceiro.
b) metade.
c) amor.
d) voluntários.
Gabarito: Letra b. “Quem teve de escrever?” Metade.

DICA 08
CONCORDÂNCIA NOMINAL

ATENÇÃO!

No caso de “é bom, é necessário, é proibido” à ficará no masculino se o sujeito


estiver com sentido genérico. Haverá variação se o sujeito vier precedido de artigo ou
outro determinante.
Exemplos: Água é bom. / A água é boa.
É proibido entrada. / É proibida a entrada.
Persistência é necessário. / A persistência é necessária.

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No caso de “meio, bastante, pouco, muito, caro, longe...”:

Quando advérbio: será invariável.

Ex.: Os atletas correm bastante.

Quando adjetivo: será variável.


Ex.: Há bastantes motivos para ele ficar comigo.

Ex.: A entrada é cara. à Adjetivo, pois caracteriza a “entrada”.


A entrada custa caro. à Advérbio, pois modifica o verbo “custar”.

No caso de “incluso” e “anexo” à por serem adjetivos, irão concordar com o


substantivo a que se referem.

Exemplos: Os cupons de desconto estão inclusos.


As passagens aéreas estão inclusas no pagamento.
As fotos do passeio estão anexas ao e-mail.
O material da aula vai anexo ao e-mail.
DICA 09
REGÊNCIA VERBAL
A regência é a relação entre o verbo e o nome e os termos os quais se ligam a eles.

Saber quando o verbo pede preposição (e qual preposição) é o que se estuda na


regência verbal. Abaixo, uma tabela com os verbos que são mais cobrados em prova:

CHEGAR (lugar)

Com esse verbo se usa a preposição “a” e não a preposição “em”.

Ex.: Mari chegou a São Paulo.

OBEDECER ou DESOBEDECER

Usa-se a preposição “a”.

Ex.: Os filhos de Marcos obedecem aos avós.

NAMORAR

Não se usa com preposição.

Ex.: Paula namora o Carlos.

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PREFERIR

Usa-se dois complementos. Um é usado sem preposição, e o outro com a preposição


“a”.
Ex.: Prefiro estudar Português a estudar Matemática.

CUIDADO! É errado usar este verbo com as palavras: antes, mais...


Ex.: Prefiro mais estudar Português a estudar Matemática. (ERRADO)

ESQUECER

Quando não forem pronominais → sem preposição.


Ex.: Mauro esqueceu o livro.

Quando forem pronominais → preposição “de”.


Ex.: Lembrei-me do nome livro de Machado de Assis.

DICA 10
REGÊNCIA VERBAL

Chegar/ ir: CUIDADO! à deve vir com a preposição A. NÃO é correto falar “chegar
em”.

Ex.: Cheguei a Porto Alegre/RS.

Namorar: NÃO se “namora com” alguém. Se “namora” alguém. Não se usa com
preposição.

Ex.: Lorena namora Alisson. (CERTO)


Lorena namora com Alisson. (ERRADO)

Morar/ residir: Alguém mora/reside EM algum lugar. É utilizada a preposição EM.


Ex.: Paula mora em Porto Seguro.
Laura reside em Floripa.

Simpatizar/ antipatizar: São verbos que precisam da preposição COM.

Ex.: Simpatizo com Ana.


Antipatizo com meu professor da academia.

Preferir: exige dois complementos. Portanto, um é usado SEM preposição e o outro


COM a preposição A.

Ex.: Prefiro caminhar a correr na praça.


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Obedecer/desobedecer: Precisa da preposição A.


Ex.: Os filhos obedecem aos pais.
A aluna Maria desobedeceu ao professor de Geografia.
DICA 11
REGÊNCIA NOMINAL

Geralmente, a relação entre o nome (substantivo, adjetivo e advérbio) e o seu


complemento é estabelecida por preposição. Deve-se identificar a preposição correta a
cada caso. Abaixo, algumas regências importantes:

NOMES QUE EXIGEM O USO DA PREPOSIÇÃO “A”

Acessível, adaptado, agradável, alheio, alusão, apto, atento, atenção, benéfico, benefício,
caro, compreensível, contrário, desfavorável, equivalente, favorável, fiel, grato, horror,
imune, indiferente, inerente, junto, leal, necessário, obediente, ódio, posterior, preferível,
prejudicial, propenso, propício, próximo.

NOMES QUE EXIGEM O USO DA PREPOSIÇÃO “SOBRE”

Opinião, discurso, dúvida, informação, preponderante.

NOMES QUE EXIGEM O USO DA PREPOSIÇÃO “DE”

Capaz, certo, descendente, desejoso, diferente, escasso, imbuído, impossível, incapaz,


indigno, isento, junto, livre, longe, medo, orgulhoso, passível, seguro, suspeito.

NOMES QUE EXIGEM O USO DA PREPOSIÇÃO “EM”

Atento, bacharel, constante, doutor, inconstante, indeciso, negligente, perito, sábio.

NOMES QUE EXIGEM O USO DA PREPOSIÇÃO “CONTRA”

Atentado, combate, declaração, luta, litígio, protesto, reclamação, representação.

DICA 12
EXEMPLOS DE REGÊNCIA NOMINAL

Adepto de Favorável a Referente a


Alheio a Feliz de, por, em, com Relativo a
Ansioso por, para Impróprio para Residente em
Apto a, para Imune a, de Rigoroso com, em
Aversão a, por Inofensivo a, para Simpatia a, por
Benéfico a, para Inútil a, para Último a, em
Ciente de Junto a, de União com, entre, a
Composto por, de Livre de Vazio de
Contente com, por, de Paralelo a Vizinho a, de
Desprezo a, por Próximo a, de Vulnerável a

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DICA 13
COLOCAÇÃO DE PRONOMES

Próclise: É o uso do pronome oblíquo junto ao verbo.

Quando o pronome oblíquo é usado junto ao verbo, significa que ele está sendo usado para
substituir um substantivo.
Há regras para o uso do pronome oblíquo antes, no meio ou depois do verbo. Isso é
colocação pronominal.

PRÓCLISE: Pronome ANTES do verbo.

A próclise é aplicada quando (alguns casos importantes):

O verbo estiver precedido de pronome relativo:

Ex.: Aquelas são as meninas que se jogaram na piscina.


OBS: Veja que o “que” é um pronome relativo e está antes do verbo “jogar”.
Então, o “se” virá antes do verbo.
DICA 14
PRÓCLISE

A próclise é aplicada quando (alguns casos importantes):

O verbo estiver precedido de advérbios:

Ex.: Nunca te amarei.


OBS.: Veja que o advérbio “nunca” puxa o “te”, o qual virá antes do verbo “amar”.

O verbo estiver precedido de conjunções subordinativas:

Ex.: Ele não quis o casaco, embora lhe agradasse.


OBS.: Veja que “embora” é uma conjunção subordinativa e, portanto, puxa o “lhe”, o
qual virá antes do verbo “agradar”.

O verbo estiver precedido de advérbios:

Ex.: Nunca te amarei.

OBS.: Veja que o advérbio “nunca” puxa o “te”, o qual virá antes do verbo “amar”.

O verbo estiver precedido de conjunções subordinativas:

Ex.: Ele não quis o casaco, embora lhe agradasse.

OBS.: Veja que “embora” é uma conjunção subordinativa e, portanto, puxa o “lhe”, o
qual virá antes do verbo “agradar”.

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DICA 15
PRÓCLISE

Outros casos de próclise:

É utilizada a próclise com o gerúndio precedido da preposição “em”:

Ex.: Em se tratando de doenças, a Diabetes é uma das piores.

OBS.: Veja que estaria errado “Em tratando-se...”. É um erro muito comum.

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MATEMÁTICA

DICA 16
PORCENTAGEM
O termo porcento é derivado do latim per centum, que significa por cem ou às centenas.
Porcentagem, então, representa uma razão em que o denominador é igual a 100.

Então: K%=K/100;
15% (forma percentual): 15/100 (forma fracionária) =0,15 (forma unitária);
36,3% = 36,3/100=0,363;
100% = 100/100=1;
2% = 2/100= 0,02;

Para calcular a porcentagem de um valor, multiplicamos a razão centesimal


correspondente à porcentagem por este valor (15% de 600= (15/100) x 600= 90.
DICA 17
PORCENTAGEM

Um Banco Popular paga uma taxa de juros de 0,38% ao mês para depósitos nas suas
cadernetas de poupança. Claudio tem uma caderneta de poupança no Banco Popular com
um saldo R$ 1.000,00 reais. Qual o valor de juros que foi creditado na sua conta de
poupança no final de um mês:

Ex.: 1000 x (0,38/100) = 10 x 0,38 =3,8, ou seja, será creditado R$ 3,8 por mês;

Em certo evento, havia um público de 1.600 pessoas. Sabendo-se que 40% são homens
e que 35% das mulheres presentes são casadas, ao todo, quantas mulheres casadas estão
presentes nesse evento:
Se 40% de 1600 são homens, então 60% de 1600 são mulheres (Casadas e solteiras),
logo (60/100) x 1600 = 960 são mulheres. Dessas 960 mulheres, 35% são casadas, então
(35/100) x 960= 336 são mulheres casadas.

Pedro aplicou 25% de suas reservas em um investimento financeiro e ainda sobraram


R$ 3.240. Nessa situação, antes da aplicação, as reservas de Pedro somavam:
Se Pedro tinha X reais de reservas, e aplicou (25/100) X em um investimento, então sobrou
(75/100) X que é igual a R$ 3.240. Logo, (75/100) X=3.240 → 75X=324.000 →
X=324.000/75 → X=4.320.
DICA 18
PORCENTAGEM

Após as filmagens, o tempo de duração de um filme era de 2 horas e 50 minutos. Os


produtores queriam diminuir esse tempo em 20%, e o diretor achava que precisava
aumentar esse tempo em 10%. A diferença de tempo da duração total do filme entre essas
duas pretensões é de:
Tempo dos Produtores → diminuir em 20% → 100%-20%=80% e 2 horas=120 minutos
→ P= (80/100) 170= 136 minutos de duração do filme para o produtor;

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Tempo do Diretor → aumentar em 10% → 100%+10% = 110% → D= (110/100) 170=
187 minutos de duração do filme para o diretor. Logo, a diferença de tempo entre os dois
será de 187-136= 51 minutos.
Para transformar uma fração em uma Taxa Percentual, multiplicamos esta fração por 100
e assim, encontramos o resultado na forma percentual.

Ex.: Transforme 4/5 em porcentagem:


(4/5) x 100=400/5=80, logo é 80%. Para confirmar 80/100=0,8 e 4/5=0,8;
Eliana fez uma avaliação física na academia, na qual foi apontado que seu peso atual é de
64 quilogramas. Sabendo-se que 16 quilogramas desse peso é gordura, vamos calcular a
porcentagem de gordura de Eliana → 16/64 → simplificando por 16 → 1/4 multiplicando por
100 para transformar em porcentagem fica → 1/4) 100=100/4=25%.
DICA 19
JUROS SIMPLES

Elementos da operação de juros são:

Capital (C)

Juros (J)

Taxa de Juros (I)

Tempo (T)

Montante (M)

O Capital é o valor inicial que será aplicado (no caso de um investimento, por
exemplo) ou que será tomado emprestado (em um financiamento), ou seja, é o valor inicial
(data zero) de uma operação financeira.
OBS.: o Capital pode ser chamado de valor atual, valor principal, valor presente ou
montante inicial.

Juros é a remuneração obtida pelo uso do capital em um intervalo de tempo e no


caso de um investimento, é o quanto se ganha com a aplicação, já em um financiamento,
é o quanto se paga pelo valor tomado emprestado.

A Taxa De Juros é um coeficiente que define o valor do capital por unidade de


tempo.
DICA 20
JUROS SIMPLES

O montante é o valor final resultante de uma operação financeira, ou seja, é o Capital


Inicial somado aos Juros em um investimento (M=C+Juros).
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O Regime de Capitalização é um modelo de aplicação financeira em que se analisa o


crescimento do capital de acordo com o tempo, e pode ser dividido em dois: Regime de
Capitalização Simples e Regime de Capitalização Composta.
No Regime de Capitalização Simples, os juros de cada período são os mesmos, pois
esses são sempre calculados aplicando uma porcentagem (taxa de juros) sobre o Capital
Inicial.
No cálculo dos Juros Compostos, os rendimentos em cada período são incorporados ao
Capital, de forma que os Juros, ao final do período seguinte, incidem não só sobre o Capital
Inicial, mas também sobre os Juros anteriores que foram incorporados ao Capital.
Em juros compostos, a sequência formada pelos valores dos montantes em cada período é
caracterizada por uma progressão geométrica crescente onde a razão é sempre igual a 1+i.
DICA BÔNUS
JUROS SIMPLES
Existe uma relação dos montantes em regime de capitalização simples e em regime de
capitalização composta.

Esse gráfico é muito importante no estudo da matemática financeira, perceba que o


Montante Simples cresce linearmente enquanto o Montante Composto cresce
exponencialmente e observe que os gráficos se cruzam. Neste ponto, o tempo de
aplicação é igual a 1 unidade de tempo.

Quando a unidade de tempo é menor que 1, o Montante Simples é maior que o Montante
Composto e, consequentemente, o Juro Simples é maior que o Juro Composto.

Quando a unidade de tempo é maior que 1, o Montante Composto é maior que o


Montante Simples e, consequentemente, o Juro Composto é maior que o Juro Simples.

Quando a unidade de tempo é igual a 1, o Montante Composto é igual ao Montante


Simples e, consequentemente, o Juro Composto é igual ao Juro Simples;
DICA BÔNUS
JUROS SIMPLES
Os juros simples são sempre calculados aplicando a taxa de juros sobre o capital inicial e
sua fórmula é dada pela seguinte equação J=Cit.
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MEMOREX PMERJ – RODADA 05
As unidades do tempo e da taxa de juros devem estar na mesma unidade de grandeza.
O Montante é calculado pela fórmula M= C + J e como J = Cit, então M = C (1+it).

Vamos calcular os Juros de uma aplicação sob regime de Juros simples, de um Capital de
R$ 3.000,00, a uma taxa mensal de 2%, durante 6 meses:

Ex.: Juros=Cit=3.000(2/100) 6=360;

Pedro aplicou R$ 1.200,00 a Juros simples em um investimento que, isento de quaisquer


descontos, retornou-lhe, após um ano, o valor de R$ 1.272,00. A taxa mensal desse
investimento era de:

Ex.: Juros é igual ao Montante final menos o Montante inicial, que dá um valor de
R$72,00, J=Cit → 72=1200i12 → i=0,005=0,5% ao mês.
DICA BÔNUS
JUROS COMPOSTOS
Em Regime de Juros Compostos, o Montante é calculado pela seguinte equação
M=C(1+i) ^t e M=J+C.
Josué alugou uma máquina digital por R$ 1.000,00, por 2 meses, a juros compostos de 5%
ao mês → o Montante será M = C(1+i)^t =1.000(1,05)² = 10001,1025= R$ 1.102,50.
O juro composto obtido na aplicação de um capital de R$ 2.000,00 durante um bimestre,
com uma taxa de 10% ao mês → M = C(1+i)^t = 2000(1,1)² = 20001,21 = 2.420, e como
M=J+C → 2.420 = J+2000 → Juros= 420,00.
Uma pessoa contratou um empréstimo de R$ 6.000,00 em uma agência bancária, a juros
compostos de 10% ao mês. Exatamente dois meses após contratar esse empréstimo, essa
pessoa foi ao banco e pagou R$ 4.000,00 e dois meses, após esse pagamento, essa pessoa
quitou o seu empréstimo. Dessa forma, o valor do último pagamento foi de →
M=C(1+i)²=6.000(1,1)²=7.260, como a pessoa pagou R$ 4.000,00, ficou restando ainda
um valor de R$ 3.260,00 (7.260-4000=3.260). Incidindo juros de 10 % a.m com 2 meses
→ M1=3260(1,1) ²=3.944,60. Portanto para quitar o empréstimo, o último pagamento foi
de R$ 3.944,60.

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DIREITOS HUMANOS
DICA 21

TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL (TPI)

Criado pelo Estatuto de Roma em 1998 e em 2002, o Brasil se torna signatário (passou
por todos o procedimento de internalização). Logo podemos afirmar que este tribunal tem
competência julgar os seguintes crimes:

de genocídio;

contra a humanidade;

de guerra;

de agressão.

Sendo assim, a revisão art. 5º, §4º da CF, tem como função julgar pessoas que cometem
crime contra a humanidade.

Extradição: Entrega do sujeito ao governo estrangeiro para ele ser julgado.

POSSIBILIDADE DE EXTRADIÇÃO

Estrangeiro É possível.

Exceção: Crime político ou de opinião (art. 5º, LII da CF);

Brasileiro Não é possível.


Naturalizado
Exceção: Crime comum praticado ANTES da naturalização ou
crime de tráfico de drogas a qualquer tempo (art. 5º, LI da CF);

Brasileiro Nato Não é possível, mas pode ser entregue ao TPI para ser julgado
por crime contra humanidade.

DICA 22

TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL: PROMOTORIA E SECRETARIADO

A Promotoria do TPI é um órgão autônomo, independente, responsável pela investigação e


pelo exercício da ação penal.

A coordenação dele é exercida por um Procurador, eleito para mandato de 9 anos pela
AEP, por votação secreta e maioria absoluta.

O Secretariado é responsável pelos chamados pontos não judiciais da administração e


funcionamento do TPI. Sua coordenação é exercida pelo Secretário, que é considerado
como principal funcionário administrativo do Tribunal.

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DICA 23
FUNÇÕES JUDICIAIS DO TPI

As funções judiciais do TPI são exercidas por 18 magistrados, eleitos pela Assembleia
dos Estados Partes para mandato de 9 anos. Ao serem eleitos, os juízes são postos em uma
das 3 Seções do TPI:

INSTRUÇÃO;

JULGAMENTO EM PRIMEIRA
INSTÂNCIA;

RECURSOS.

DICA 24
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
Uma vez que a dignidade da pessoa humana é reconhecida como um valor inerente ao ser
humano, isso gera deveres ao Estado, o qual deve ter a sua atuação limitada (imposição
de limites ao poder estatal para que a dignidade da pessoa humana não seja violada e, sim,
assegurada e protegida). Além disso, o reconhecimento da dignidade gera ao Estado o
dever de garantia, pois deve implementar ações que assegurem e protejam a dignidade
do homem.
A dignidade da pessoa humana é muito utilizada na jurisprudência para fundamentar a
ponderação entre direitos que estejam em conflito no caso analisado.
DICA 25
LEI Nº FEDERAL Nº 13. 060, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2014

Os órgãos de segurança pública deverão priorizar a utilização dos instrumentos de menor


potencial ofensivo, desde que o seu uso não coloque em risco a integridade física ou psíquica
dos policiais, e deverão obedecer aos seguintes princípios:

legalidade;

necessidade;

razoabilidade e proporcionalidade.

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MEMOREX PMERJ – RODADA 05
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ

DICA 26
FARDAMENTO

O Aluno-Oficial e a praça de graduação inferior a Terceiro-Sargento têm direito, por conta do


Estado, a uniforme e roupa de cama, de acordo com as tabelas de distribuição estabelecidas
pela Corporação.

Ao Oficial, Subtenente ou Sargento que requerer, quando promovido, será concedido um


adiantamento correspondente ao valor do soldo do novo posto ou graduação, para aquisição
de uniforme.

DICA 27
INCAPACITADOS

O PM ou BM incapacitado terá seus proventos referidos ao saldo integral do posto ou


graduação em que foi reformado ou do correspondente ao grau hierárquico superior ao que
possuía na ativa, de acordo com a legislação em vigor, e as gratificações incorporáveis a que
fizer jus, quando reformado pelos seguintes motivos:

ferimento recebido na manutenção de ordem pública, no exercício de missão profissional


de bombeiro ou enfermidade contraída nessas situações, ou que nelas tenha sua causa
eficiente;

acidente em serviço;

doença, moléstia ou enfermidade adquirida, com relação de causa e efeito a condições


inerentes ao serviço;

acidente ou doença, moléstia ou enfermidade, embora sem relação de causa e efeito com
o serviço, desde que seja considerado inválido, impossibilitado total e permanentemente para
qualquer trabalho.

DICA 28
AUXÍLIO – INVALIDEZ

O militar do Estado, ativo ou inativo, que foi ou venha a ser reformado por incapacidade
definitiva e considerado inválido, impossibilitado total e permanentemente para qualquer
trabalho, não podendo prover os meios de subsistência, fará jus a um auxílio-invalidez no
valor de vinte e cinco por cento da soma do soldo e eventual diferença de soldo com a
Gratificação de Tempo de Serviço, desde que satisfaça a uma das condições abaixo
especificadas, devidamente homologada por Junta de Saúde da Corporação Militar do Estado:

necessitar de internação em instituição especializada, da Corporação Militar do Estado ou


não;

necessitar de assistência ou cuidados permanentes de enfermagem;

necessitar, por prescrição médica, receber tratamento na própria residência, assistência


ou cuidados permanentes de enfermagem.

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MEMOREX PMERJ – RODADA 05
DICA 29
DESCONTOS

Os descontos são classificados em:

Contribuição para:

A Pensão Militar;

O Instituto de Previdência do Estado do Rio de Janeiro;

A Caixa Beneficente e/ou Caixa de Pecúlio da Corporação;

A Assistência Médico-hospitalar.

Indenizações:

A Órgãos Federais, Estaduais ou Municipais, em decorrência de dívida.

Consignações:

em favor das entidades consideradas consignatárias;

para pensão alimentícia;

para aluguel ou aquisição de residência do PM ou BM;

para outros fins determinados pelo Comandante-Geral.

DICA 30
SEGURANÇA PÚBLICA

A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida


para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
patrimônio, por meio dos seguintes órgãos:

Polícia Federal;

Polícia Rodoviária Federal;

Polícia Ferroviária Federal;

Polícias Civis;

Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares.

Polícias Penais Federal, Estaduais e Distrital.

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MEMOREX PMERJ – RODADA 05
DIREITO ADMINISTRATIVO
DICA 31
ATO ADMINISTRATIVO
São as manifestações de vontade da Administração Pública por meio de decretos,
resoluções, portarias, circulares, etc.
É uma declaração unilateral da vontade do Estado, de nível inferior à lei, para atender
ao interesse público.

Cria, restringe, declara ou extingue direitos.

São sujeitos ao controle judicial.


DICA 32
ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

São os seguintes:

presunção de legitimidade;

imperatividade;

exigibilidade;

autoexecutoriedade;

tipicidade.
DICA 33
ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS

As espécies de atos podem ser representadas pelo Mnemônico:


N O N E P:

N Normativos

O Ordinatórios

N Negociais

E Enunciativos

P Punitivos

Atos Normativos: São atos que possuem comando para correta aplicação da lei.

Ex.: Decretos, Instruções Normativas, Regimentos e Resoluções.

Atos Ordinatórios: São atos que disciplinam o funcionamento da administração e


dos seus agentes.

Ex.: Instruções, Circulares, Portarias, Avisos, Ordens de Serviço, Ofícios e Despachos.


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MEMOREX PMERJ – RODADA 05
DICA 34
ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS

ATOS NEGOCIAIS:

São atos praticados mediante declaração de vontade do Poder Público, em atendimento


a pretensão do particular.

Ex.: Licença, Autorização e Permissão.

ATOS ENUNCIATIVOS:

São atos que a Administração se limita a certificar ou atestar um fato ou emitir opinião
sobre determinado assunto.

Ex.: Certidões, Atestados e Pareceres.

ATOS PUNITIVOS:

São atos que constituem sanção imposta pela Administração em relação à infração de
disposições legais.

Ex.: multa, interdição, demolição.

DICA 35
INVALIDANDO OS ATOS ADMINISTRATIVOS
Os atos administrativos podem ser invalidados? Sim, e esta invalidação é feita pela própria
Administração Pública ou pelo Poder Judiciário.
A Administração Pública pode invalidar os seus atos a partir da conveniência e oportunidade
ou por uma questão de ilegalidade.
O Poder judiciário, por sua vez, quando for provocado, só pode apreciar o ato administrativo
por razão de sua legitimidade, sendo proibido substituir o gestor quanto ao mérito do ato
administrativo.

Podemos considerar como maneiras de invalidação dos atos administrativos:

Caducidade;

Contraposição ou Derrubada;

Recusa;

Renúncia.
DICA BÔNUS
ATOS INDIVIDUAIS
Os atos individuais são os que têm por destinatário sujeito ou sujeitos especialmente pré-
determinados. Importante salientar que o ato individual poderá ser do tipo singular ou
plúrimo.
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MEMOREX PMERJ – RODADA 05

Chamamos de Singular é o ato que tem um só destinatário identificado, como, por


exemplo, a nomeação de um servidor a fim de ocupar um cargo comissionado.

Já o Plúrimo é o ato que tem mais de um destinatário e estes destinatários estão


identificados, como por exemplo a nomeação de vários candidatos ao cargo de professor,
aprovados em concurso público.
Como lembrar?

Singular= um só

Plúrimo= plural= mais de um

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MEMOREX PMERJ – RODADA 05
DIREITO PENAL
DICA 36
CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL

ESTUPRO

Violência ou grave ameaça + conjunção carnal ou ato libidinoso;

É importante destacar que o beijo lascivo integra o rol de atos libidinosos e pode
configurar o crime de estupro se obtido mediante emprego de força física do agressor
contra vítima maior de 14 anos.
IMPORTANTE: a ação penal será sempre incondicionada.
Será qualificado o crime se a vítima tiver mais de 14 e menos de 18 anos, se ocorrer
lesão corporal grave ou morte.
DICA 37
ESTUPRO DE VULNERÁVEL

Conjunção carnal ou ato libidinoso + menor de 14 anos ou pessoa com


enfermidade ou deficiência mental sem o necessário discernimento;

O estado de sono, que diminua a capacidade da vítima de oferecer resistência, caracteriza


a vulnerabilidade prevista no art. 217-A, §1º, do Código Penal – CP (STJ).
IMPORTANTE: no crime de estupro de vulnerável não há a possibilidade de
consentimento.
Destaca-se pouco importa se a vítima menor de 14 anos namora com o agente, se tem
experiência sexual anterior, se é garota de programa, se concordou com a prática, pois a
violência é considerada presumida.

ESTUPRO DE NÃO há possibilidade


VULNERÁVEL de consentimento!

DICA 38
IMPORTUNAÇÃO SEXUAL
Praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a
própria lascívia ou a de terceiro.
Destaca-se que esse crime revogou a contravenção penal de importunação ofensiva ao
pudor.

Exemplo prático desse delito: Situação em que o agente que se masturba próximo a
uma vítima em transporte público.

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MEMOREX PMERJ – RODADA 05
DICA 39
CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA
Esse delito, provavelmente, estará na sua prova da PMERJ. Por isso, fique atento (a)!

Associação Criminosa:

Associar - Três ou mais pessoas (inimputáveis são contabilizados, como por exemplo,
dois adultos e um adolescente) para a prática de crimes;

Exige ajuste prévio entre os agentes.


O crime de associação criminosa tem o fim específico de cometer crimes!

ATENÇÃO!!

Muito cuidado!! se a questão trouxer “infração penal” estará errado, pois infração penal
é crime ou contravenção penal.

Além disso a lei fala em crimes, por isso a associação para a prática de um só crime não
configura o delito.
É um crime formal, portanto, consuma-se no momento em que se concretiza a
convergência de vontades.
LEMBRE-SE: independente da realização ulterior do fim visado, ou seja, consuma-se
quando três ou mais pessoas se associam para a prática de crimes, ainda que nenhum
delito venha a ser efetivamente praticado.
DICA 40
CAUSA DE AUMENTO DA ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA
A pena será aumentada até a metade se a organização fizer uso de armas ou se houver
a participação de criança ou adolescente (menor de 18 anos).
Se o objetivo da associação é a prática de crimes hediondos e equiparados, aplica-se a
pena do artigo 8º da Lei de Crimes Hediondos.

Será de três a seis anos de reclusão a pena.


Quando se tratar de crimes hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e
drogas afins ou terrorismo.

ATENÇÃO!!

Se a questão traz a expressão associação ou organização criminosa, uma vez que se


trata de crimes distintos! A associação criminosa está no Código Penal, ao passo que
a organização criminosa em Lei Especial.

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MEMOREX PMERJ – RODADA 05
DICA 41

CONSTITUIÇÃO DE MILÍCIA PRIVADA


Vejamos alguns pontos importantes sobre esse delito para a sua prova:

Constituir, organizar, integrar, manter ou custear;

Organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão;

Com o fim específico de cometer crimes do código penal.

ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA MILÍCIA PRIVADA ORGANIZAÇÃO


CRIMINOSA

3 ou mais ------------------------ 4 ou mais

Estabilidade, permanência,
Estabilidade e permanência ------------------------
divisão de tarefas

Infrações penais com pena


Crimes Crimes do CP máxima superior a 4 anos
ou caráter transnacional

Dispensa busca de
Dispensa busca de vantagem Objetiva obter vantagem
vantagem

Emprego de arma de fogo: até Emprego de arma de fogo:


------------------------
a metade até a metade

Participação de menor de 18 Emprego de arma de fogo:


------------------------
anos: até a metade até a metade

É hediondo se voltado para a


Não é crime
Não é crime hediondo prática de crimes hediondos
hediondo
ou equiparados

Memorizar a quantidade de pessoas necessária à configuração de cada um desses


delitos. Perceba que é uma escadinha 2, 3, 4 (o macete é CAÔ):

C Concurso de pessoas 2 ou mais agentes

A Associação criminosa 3 ou mais agentes

Ô Organização criminosa 4 ou mais agentes

DICA 42
CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA

Crimes Funcionais: Os crimes funcionais são os próprios que exigem a condição de


funcionário público para figurar como sujeito ativo (autor do crime).

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MEMOREX PMERJ – RODADA 05

Apenas dois crimes contra a fé pública são próprios de funcionário público:

Falso reconhecimento de firma ou letra - Art. 300, CP.

Certidão ou atestado ideologicamente falso - Art. 301, CP.

ATENÇÃO!

NÃO confunda com o crime de falsidade ideológica, que é um crime comum.

DICA 43
CRIMES DOLOSOS
CUIDADO: todos os crimes contra a fé pública são dolosos, ou sejam, só podem ser
praticados com intenção do agente;
LOGO, qualquer alternativa que traga um crime contra fé pública que tenha sido praticado
por negligência, imprudência ou imperícia estará ERRADO!
DICA 44
PAPÉIS PÚBLICOS
Cuidado para não confundir o crime de falsificação de documento público com o crime
de falsificação de papel público.

SÃO PAPÉIS PÚBLICOS:

Selo tributário

Crédito Público (exceto moeda de curso legal)

Cautela de penhor

Caderneta da Caixa Econômica

Papel de arrecadação de renda pública


Ex.: alvará, guia judicial

Passe estudantil

Vale-postal

DICA 45
PENAS E COMPETÊNCIA

Vejamos alguns pontos importantes:

Os crimes de Falsificação de Títulos e papéis públicos são punidos com reclusão;

O crime de petrechos de falsificação é de menor potencial ofensivo (da competência


dos Juizados Especiais);

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O crime de petrechos de falsificação tem causa de aumento de 1/6 se praticado por


funcionário público, logo, na figura do caput é crime comum, que pode ser praticado por
qualquer pessoa.
DICA BÔNUS
FIGURAS PRIVILEGIADAS

O crime de falsificação de papéis públicos tem três condutas privilegiadas:

Duas delas são: suprimir carimbo de que indicava a inutilização do título para utilizá-lo
novamente; usar esse título com o sinal suprimido; nessas, a pena será de RECLUSÃO de
1 a 4 anos E multa.

A terceira é: devolver à circulação os papéis alterados ou falsificados depois de receber


de boa-fé e perceber a sua falsificação; esta tem a pena ainda menor, de DETENÇÃO de
seis meses a dois anos OU multa.

A pena do crime de falsificação de papéis públicos é de RECLUSÃO de dois a oito anos


E multa.

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MEMOREX PMERJ – RODADA 05
DIREITO PROCESSUAL PENAL
DICA 46
PRISÃO - PROCEDIMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE

Vejamos mais alguns passos do procedimento da prisão em flagrante:

3º PASSO:

Após a apresentação do preso na Polícia Civil, o Policial Militar que conduziu até a
delegacia deve ser ouvido, colhendo sua assinatura e lhe entregando recibo de entrega
do preso.
Esse recibo de entrega do preso é um documento que funciona como uma verdadeira
garantia ao Policial Militar. Garantia acerca da efetiva apresentação do preso até a
delegacia de Polícia Civil, demonstrando que cumpriu regularmente o seu dever de
realizar a prisão.
A partir daquele momento, o preso é de responsabilidade da delegacia de Polícia Civil. O
Policial Militar está dispensado e pode retomar suas atividades profissionais, não
precisando aguardar a oitiva das testemunhas, o interrogatório etc.

4º PASSO:

Após, o Policial Civil deve ouvir as testemunhas e, por último, realizar o interrogatório
do acusado. Feito tudo isso, finalmente o auto de prisão em flagrante é lavrado.
A ausência de testemunhas do crime não impede o auto de prisão em flagrante. Nesse
caso, além do condutor, duas testemunhas que tenham presenciado a apresentação do
preso à Polícia Civil deverão ser ouvidas (art. 304, §2, CPP).
Já na lavratura do auto de prisão em flagrante, o preso deverá ser indagado sobre a
existência de filhos, idades, se possuem alguma deficiência, e o nome de algum
responsável pelos seus cuidados. Isso será importante posteriormente, para o juiz
verificar se relaxa ou converte a prisão em flagrante.

5º PASSO:

deve haver comunicação imediata da prisão em flagrante ao juiz e à família do


preso.

6º PASSO:

deve haver, em até 24 horas, a entrega ao preso da nota de culpa, com o motivo da
prisão, o nome do condutor e as testemunhas.

7º PASSO:

Audiência de Custódia em 24 horas. Aqui, o preso é apresentado ao juiz, numa


audiência de custódia. Aqui, o juiz analisará a regularidade dessa prisão em flagrante.
Esse tema é importante e, por isso, será tratado em uma dica específica!

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DICA 47

PROCEDIMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE

Vejamos o fluxograma do caminho do Flagrante:

3) oitiva do
1) Realização do 2) lavratura do policial condutor 4) Oitiva das
flagrante, auto de prisão e emissão do testemunhas e
independente em flagrante, recibo de interrogatório
de mandado mas antes deve: entrega do do acusado
preso

5) Comunicação 6) Emissão da
7) Audiência de
imediata da NOTA DE
custódia, em até
prisão ao juiz e à CULPA, em até
24 horas.
família do preso 24 horas

DICA 48
AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA

Na audiência de custódia, portanto, o juiz vai analisar a regularidade do auto de prisão


em flagrante, na presença do acusado, de seu defensor, e do membro do Ministério Público.
Nessa audiência de custódia, o juiz pode:

1) Relaxar a prisão ilegal

AUDIÊNCIA DE 2) Converter a prisão em flagrante em


CUSTÓDIA prisão preventiva
(Art. 310, CPP)
3) Conceder liberdade provisória, com ou
sem fiança.

DICA 49

AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA – DECISÕES QUE O JUIZ PODE ADOTAR

Vejamos algumas decisões que o Juiz pode adotar quando da audiência de custódia:
Se a prisão for ilegal, o juiz deve relaxar a prisão;
Se o juiz verificar que há riscos de colocar o preso em liberdade, deverá converter a
prisão em flagrante em prisão preventiva;
Por fim, se verificar que a prisão é legal e válida, mas desnecessária neste momento,
concederá ao réu a liberdade provisória, podendo ou não fixar fiança.
Mesmo quando o réu permanece preso, não há que se falar mais em prisão provisória, mas
sim em prisão preventiva!

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MEMOREX PMERJ – RODADA 05
Por fim, de acordo com o art. 310, §4º, se decorrer 24 horas, após o prazo para audiência
de custódia (que também é de 24 horas!), sem que a audiência tenha sido realizada, estará
configurada a ilegalidade da prisão, que deverá ser relaxada pelo juiz. Tudo isso sem
prejuízo da possibilidade de decretar a prisão preventiva, conforme veremos adiante.
DICA 50

CASOS EM QUE NÃO SE ADMITE PRISÃO EM FLAGRANTE

Por fim, há casos em que não se admite a prisão em flagrante. Sobre isso, as três
principais regras que vocês precisam levar para a prova de vocês é:

LEI Nº 9.099/95 (Lei dos Juizados) – no caso de crime de menor potencial


ofensivo, NÃO se impõe prisão em flagrante ao agente que assumir o compromisso de
comparecer no Juizado, quando intimado a tanto. Caso se recuse a comparecer, pode ser
imposto o flagrante.

CRIME DE PORTE DE DROGAS PARA CONSUMO PESSOAL (art. 28, Lei de


Drogas): NÃO se impõe prisão em flagrante para esse crime. Deve o autor do fato ser
imediatamente encaminhado ao juízo competente ou assumir o compromisso de a ele
comparecer.

ACIDENTE DE TRÂNSITO: nos termos do art. 301 do Código de Trânsito, ao condutor


de veículo, nos acidentes de trânsito de que resulte vítima, NÃO se impõe prisão em
flagrante nem se exige fiança, se prestar pronto e integral socorro.
Ou seja, se fugir, pode ser preso em flagrante! Mas, se prestar socorro, a lei proíbe
expressamente o flagrante e, também, a imposição de fiança!
DICA 51

PRISÃO PREVENTIVA
A prisão preventiva é uma espécie de prisão cautelar decretada pelo juiz, em qualquer
fase da persecução penal (na investigação ou no processo), sempre que ocorrer os motivos
que a lei autoriza e desde que preenchidos os requisitos legais.
Nos termos do art. 313, §2º, não será admitida a decretação da prisão preventiva como
antecipação de cumprimento de pena, ou como decorrência direta/automática da
investigação/denúncia.
A prisão preventiva é sempre a última saída. Ou seja, ela só pode ser decretada pelo juiz
quando as outras medidas cautelares forem insuficientes, nos termos do art. 312 do CPP.
Exemplo: ao invés de decretar a prisão, o juiz deve priorizar decretar outras medidas,
como a proibição de sair da comarca, a tornozeleira eletrônica etc.
Ademais, uma das modificações mais importantes do Pacote Anticrime diz respeito à
impossibilidade de o juiz decretar a prisão preventiva ou outra medida cautelar de ofício,
seja na fase de investigação policial, seja na fase processual penal.
Portanto, para decretar a prisão preventiva é necessário requerimento do MP (ação
penal pública), assistente ou querelante (ação penal privada).

Art. 311 – em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá


a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do
querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.
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MEMOREX PMERJ – RODADA 05
IMPORTANTE: Isso é novidade do pacote anticrime que certamente estará na sua
prova!!

O JUIZ NÃO PODE decretar prisão preventiva de ofício. Não pode decretar preventiva
de ofício na fase de investigação. Não pode decretar preventiva de ofício durante o
processo/instrução criminal.

ATENÇÃO!!

O art. 316 do CPP prevê que o juiz pode, de ofício ou a requerimento, revogar a
prisão preventiva. Veja: o juiz não pode decretá-la de ofício, mas revogar pode!!!!

DICA 52

PRESSUPOSTOS DA PRISÃO PREVENTIVA


Os pressupostos da prisão preventiva se trata do que é preciso para que o juiz possa
decretá-la. E, eles estão previstos no art. 312 do CPP.

Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como (1) garantia da ordem pública,
da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a
aplicação da lei penal, quando houver (2) prova da existência do crime e indício
suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.

Prova da existência do crime

Indício suficiente de autoria

PRESSUPOSTOS Garantia da ordem pública


DA PRISÃO
PREVENTIVA
Garantia da ordem econômica

Conveniência da instrução criminal

Garantia da aplicação da lei penal

Esses pressupostos servem como norte ao juiz. Só poderá decretar a prisão preventiva
caso esteja presente a prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. E, mesmo
presentes esses 2 requisitos, ainda assim só poderá decretá-la para a finalidade de garantia
da ordem pública/econômica, para a conveniência da instrução criminal ou para a garantia
da aplicação da lei penal.

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MEMOREX PMERJ – RODADA 05
Mnemônico: “PRECISA de 3GIN”

PRECISA: PRova da Existência do Crime + Indício Suficiente de Autoria.

3G = Garantia da ordem pública + Garantia da ordem econômica + Garantia da


aplicação da lei penal.

IN = Conveniência da INstrução criminal

DICA 53

HIPÓTESES DE ADMISSIBILIDADE DA PRISÃO PREVENTIVA

O art. 313 prevê as hipóteses de admissibilidade da prisão preventiva, sendo admissível


nos seguintes casos:
Nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 anos;
Se tiver sido condenado por outro crime doloso (o acusado deve ser reincidente em
crime doloso);
Quando o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança,
adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das
medidas protetivas de urgência.
Além disso, o art. 313, parágrafo único do CPP admite a prisão preventiva quando se
tiver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando essa pessoa não fornecer
dados para esclarecer a sua identidade.
Por fim, o CPP também prevê a decretação da prisão preventiva em razão do
descumprimento de outras medidas cautelares diversas da prisão. Exemplo: réu que
arrebenta a tornozeleira eletrônica na intenção de fraudá-la. Pode ser decretada a prisão
preventiva.
DICA 54

PRISÃO TEMPORÁRIA EM CRIMES HEDIONDOS – PRAZOS E VEDAÇÕES


O prazo da prisão temporária em regra é de 5 dias, contudo, se a prisão temporária for de
crime hediondo o prazo será de até 30 dias prorrogáveis por mais 30 dias.
Os crimes hediondos são passíveis de liberdade provisória sem fiança e progressão de
regime.

Não caberá, contudo, aos crimes hediondos, a concessão de:

Fiança;

Graça;

Indulto;

Anistia.

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DICA 55
DA PRISÃO, DAS MEDIDAS CAUTELARES E DA LIBERDADE PROVISÓRIA

As medidas cautelares deverão ser aplicadas observando-se a:

Necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução criminal e,


nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais;

Adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições pessoais


do indiciado ou acusado.
FIQUE ATENTO (A)!
As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente!

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