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Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
aprovação.
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Rodada 03 28/09
Rodada 04 30/09
Rodada 05 05/10
Rodada 06 07/10
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com
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ÍNDICE
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LÍNGUA PORTUGUESA
DICA 01
PALAVRAS COM TERMINAÇÃO EM “ISAR” E “IZAR”
Se a palavra primitiva possuir “s”, as palavras que dela derivarem também serão
escritas da mesma forma.
Ex.: Esta é a razão por que rezo. → Esta é a razão pela qual rezo.
Por quê:
Também indica MOTIVO ou RAZÃO.
É utilizado no final de perguntas (por que motivo/ por que razão).
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Porque:
Indica EXPLICAÇÃO ou CAUSA.
Por isso, exerce função de conjunção subordinativa causal ou coordenativa
explicativa.
Poderá ser SUBSTITUÍDO por “pois”, “para que” e “uma vez que”.
Ex.: Lara não foi à festa, porque estava doente. → justificativa para Joana não ter
ido à festa.
Escolhemos esta mochila, pois é mais barata. → indica a causa para a escolha da
mochila.
Porquê:
Indica MOTIVO ou RAZÃO.
Aparece acompanhado de um artigo definido (o, os) ou indefinido (um, uns).
“Porquê” pode ser substituído por: o motivo; a causa; a razão.
“Porquê” é um substantivo masculino e pode sofrer flexão em gênero: o porquê, os
porquês.
Ex.: Há anos que não visito minha mãe – Faz anos que não...
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DICA 04
MAL X MAU
Essas são 2 palavras bem fáceis de confundir na escrita, uma vez que a pronúncia é a
mesma.
O advérbio “mal” é utilizado para indicar que alguma coisa foi feita de modo errado.
Ainda, “mal” pode ser um substantivo quando indicar uma doença, uma maldade, por
exemplo (O mal do homem é a vingança). Também, “mal” pode significar uma
conjunção temporal (com o mesmo sentido de “assim que”).
O adjetivo “mau” é utilizado para indicar que algo é ruim ou maldoso. Ex.: Os maus
pensamentos não nos fazem bem.
DICA 05
SE NÃO X SENÃO
Essas palavras têm som idêntico, mas a escrita e significado são diferentes.
Já, o SE NÃO, é uma conjunção condicional e quando está junto com o advérbio “não”
poderá ser utilizada quando tiver o significado de:
CASO NÃO: Se não for possível sair hoje, avise seu chefe.
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DICA 06
ONDE X AONDE
Onde: faz referência a um lugar concreto. Dá a ideia de lugar fixo.
Aonde: é utilizado quando o verbo expressa movimento. É usado com verbos que
pedem a preposição “a”.
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DICA 09
MAIS X MAS
“Mas” é uma conjunção que exprime adversidade. Você poderá trocá-la por:
porém, contudo, entretanto.
“Afim” poderá ser um adjetivo e se referir a coisas que são semelhantes. Ainda,
poderá ser um substantivo, indicando pessoas que são parentes.
ABSOLVER X ABSORVER
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EMINENTE X IMINENTE
DICA 12
ASCENDER e ACENDER | CENSO e SENSO
ASCENDER X ACENDER
CENSO X SENSO
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DICA 13
MANDATO E MANDADO | RATIFICAR E RETIFICAR
MANDATO X MANDADO
RATIFICAR X RETIFICAR
DICA 14
CONCERTO E CONSERTO | CESSÃO, SESSÃO E SEÇÃO
CONCERTO X CONSERTO
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DICA 15
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Interpreta-se...
Infere-se...
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RACIOCÍNIO LÓGICO
DICA 16
ESTRUTURA LÓGICA DE RELAÇÕES ARBITRÁRIAS ENTRE PESSOAS, LUGARES,
OBJETOS OU EVENTOS FICTÍCIOS; DEDUÇÃO DE NOVAS INFORMAÇÕES DAS
RELAÇÕES FORNECIDAS E AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES USADAS PARA
ESTABELECER A ESTRUTURA DAQUELAS RELAÇÕES.
p q P↔q
V V V
V F F
F V F
F F V
DICA 17
NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÃO
Negação de uma proposição simples;
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DICA 19
NEGAÇÃO DA DISJUNÇÃO(OU)
Negação de uma proposição DISJUNÇÃO composta;
DICA 21
TAUTOLOGIA
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DICA 24
TAUTOLOGIA E CONTRADIÇÃO
João mora em São Paulo ou João não mora em São Paulo. (pV~p);
p ~p pV~p
V F V
F V V
p ~p p^~p
V F F
F V F
A proposição p Λ (~p) é uma contradição, pois o seu valor lógico será sempre F (falso).
DICA 25
CONTINGÊNCIA
p q P→q
V V V
V F F
F V V
F F V
Na condicional todas são verdadeiras, exceto a “Vera Fischer”, ou seja, apenas será
Falsa quando o p=V e o q=F;
Na Contingência os valores podem ser verdadeiros ou falsos.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/ÉTICA
DICA 46
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR MATRIZ OU EM GRADE
Departamentalização por matriz, matricial ou em grade é a combinação das formas de
departamentalização funcional com a de projeto ou com a de produtos e serviços,
na mesma estrutura organizacional. Aqui a estrutura é mista com a finalidade de obter
o máximo de rendimento da organização. A organização mantém a estrutura
funcional para as funções e agrega estrutura divisional aos produtos ou serviços a serem
realizados.
Muito utilizada em grandes organizações. Por ser constituída de dois tipos de
departamentalização, cria-se a duplicidade de comando onde os funcionários são
subordinados a dois chefes. E devido a esse comando dual, os funcionários precisam saber
resolver os conflitos que podem ocorrer, com isso há a necessidade constante de
treinamento em relações humanas.
VANTAGENS DESVANTAGENS
DICA 47
DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR CLIENTES OU POR CLIENTELA
A Departamentalização por clientes ou por clientela é o agrupamento das atividades de
acordo com os tipos de clientes servidos ou mercado para quem o produto ou serviço
é realizado. As diferentes características e necessidades dos clientes, como idade, nível
socioeconômico e hábitos de compra, constituem a base para essa estrutura onde a
ênfase está no consumidor.
O produto ou serviço deve ser adaptado e ajustado ao cliente e às suas necessidades. É,
portanto, o critério de departamentalização que permite uma visão totalmente
voltada para o mercado, que aumenta a flexibilidade e permite um melhor
atendimento da demanda. Um exemplo desse tipo de departamentalização são as
tradicionais lojas de departamentos, como a C&A e a Lojas Americanas.
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VANTAGENS DESVANTAGENS
DICA 48
DEPARTAMENTALIZAÇÃO GEOGRÁFICA OU TERRITORIAL
A departamentalização geográfica ou territorial é o agrupamento das atividades de
acordo com o território, região. Esse tipo de estrutura envolve a diferenciação e o
agrupamento das atividades de acordo com a localização geográfica onde o trabalho será
realizado, ou uma área de mercado a ser servida pela organização. É indicado para
organizações de larga escala, por exemplos, as empresas transnacionais.
É a estrutura necessária quando a organização estiver dispersa, possuindo filiais em
diversas localidades ou países. Nesses casos, a departamentalização vai focar nas
características de cada região. Um exemplo são as lojas de departamentos para
varejistas.
VANTAGENS DESVANTAGENS
DICA 49
DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR FASES DO PROCESSO
A departamentalização por fases do processo envolve a diferenciação e o agrupamento
das atividades de acordo com as etapas de execução do processo. Aqui o processo é o
conjunto de atividades com uma ordenação específica que resulta em um
produto ou serviço especificado para atender as necessidades e expectativas do
cliente. O cliente não é necessariamente externo, mas pode ser interno, dentro da
empresa. O seu desenvolvimento está relacionado a melhor maneira possível de se obter
o aumento da eficiência e qualidade do produto ou serviço.
Essa estrutura é utilizada quase que restritamente a aplicações nos níveis mais baixos
da estrutura organizacional, nível operacional, das empresas industriais. O
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VANTAGENS DESVANTAGENS
DICA 50
DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR TEMPO
A departamentalização por tempo é um tipo menos mencionado na literatura. Ocorre por
necessidade do serviço onde é acrescentado outro turno do trabalho. É comum
ocorrer em indústrias de processos contínuos, empresas de serviços públicos de telefonia
etc.
Nessa estrutura, os problemas de organização envolvem questões tais como: determinar
exatamente o grau de atividade e autonomia das seções em cada turno, bem como
as relações entre os administradores especializados que trabalham apenas no
horário normal e os funcionários que executam tarefas semelhantes no horário
extraordinário. Já a grande vantagem deste tipo de departamentalização é uma maior
produção para uma mesma capacidade instalada.
DICA 51
PROCESSO ORGANIZACIONAL
O processo organizacional, também chamado de processo administrativo, busca explicar
como as várias funções administrativas são desenvolvidas no ambiente das
organizações. É importante destacar que essas funções do administrador que formam o
processo administrativo (ou processo organizacional) são mais que uma sequência cíclica,
pois estão intimamente relacionadas em uma interação dinâmica. Portanto, podemos falar
que o processo administrativo é cíclico, dinâmico e interativo. Vamos conhecer as
partes ou funções desse processo: planejamento, direção, comunicação,
avaliação e controle.
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PLANEJAMENTO
PROCESSO
CONTROLE ORGANIZAÇÃO
ORGANIZACIONAL
DIREÇÃO
DICA 52
PLANEJAMENTO
O planejamento no processo organizacional é a função administrativa que determina
antecipadamente quais são os objetivos a serem atingidos e como se deve fazer
para alcançá-los. É definir onde se pretende chegar, o que deve ser feito, quando, como
e em que sequência. Trata-se de um modelo para ação futura.
Foco o longo prazo, mas sua preocupação principal é a conjuntura, a interação entre
atores envolvidos
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DICA 56
ORGANIZAÇÃO
Depois de planejar suas estratégias e ações, a instituição passa para a etapa
chamada organização. Nesta etapa, deve-se olhar para os recursos financeiro,
humanos e materiais, e definir a estrutura administrativa e a divisão de trabalho que
irão gerenciá-los.
A organização é o momento que propicia ao negócio pôr em prática o planejamento.
Também pode ser dividida em três níveis; institucional, intermediária e operacional.
Palavras-chave para organização = Alocação de recursos / Atribuição de tarefas.
DICA 57
DIREÇÃO
É a função que conduz e coordena o pessoal na execução das tarefas
antecipadamente planejada. A direção designa o processo pelo qual os gerentes
procuram lidar com seus subordinados, liderando-os e comunicando-se com eles.
Nesta etapa, o papel do líder é essencial para mostrar os caminhos aos colaboradores e
motivá-los em seu trabalho, em alinhamento com o planejamento organizacional. A
direção é uma função administrativa essencialmente voltada para as relações
interpessoais. É nesta etapa que ocorre a delegação de tarefas, autoridade e
responsabilidades.
DICA 58
COMUNICAÇÃO
Inicialmente, a comunicação organizacional no Brasil se resumia à veiculação de boletins,
jornais e revistas aos funcionários. Mas a partir da década de 50, este cenário passou a
mudar com o processo da industrialização.
Com a evolução da comunicação organizacional, ao chegarmos até a era digital, foi fácil
entender que o contato entre a empresa e seu público também mudou, está mais próximo
e individualizado. Entendemos então que a comunicação não é mais só aquela que
repassa informações, mas assumiu um papel de conectar, de dialogar.
Lembre-se: A comunicação precisa ser ágil e motivadora.
Vantagens de investir na qualidade da comunicação organizacional:
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fora dos padrões definidos, deve-se corrigir para continuar no caminho para
atingir as metas.
DICA 60
RESUMO DAS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
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DIREITO CONSTITUCIONAL
DICA 61
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS: DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E
COLETIVOS, DIREITOS SOCIAIS E DIREITOS POLÍTICOS.
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS – HABEAS DATA (HD)
O Habeas Data é uma garantia constitucional vinculada ao direito de informação sobre
os dados vinculados ao próprio indivíduo. Além de obter as informações, o HD garante o
direito de retificar dados contidos na base de dados governamentais ou de caráter
público.
ATENÇÃO!
ATENÇÃO!
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DICA 63
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS – MANDADO DE INJUNÇÃO (MI)
É cabível mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne
inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas
inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
A omissão do Estado pode ser total, quando ausente a norma, ou parcial, quando exista
norma, mas que não regula totalmente o direito. Em ambos os casos é cabível o MI.
A legitimidade para impetrar o MI é de qualquer pessoa, física ou jurídica, desde que
representada por advogado.
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DICA 66
DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS – TRATADOS
INTERNACIONAIS
O tema sobre os Tratados e Convenções Internacionais está inserido tanto no tópico de
Direito Constitucional como no de Direitos Humanos, previsto no Conteúdo Programático
do Edital de Soldado da PMCE/2021.
Atualmente, há três espécies de Tratados Internacionais relevantes para o estudo do
Direito Constitucional.
DICA 67
DIREITOS SOCIAIS
Os direitos sociais são consagrados na CF como princípios, os quais devem ser efetivados
pelos poderes públicos.
Esses direitos, conforme as dimensões dos direitos fundamentais, são os de 2ª
dimensão, ou seja, são direitos que o Estado deve garantir, com a finalidade de
promover a igualdade material.
Tendo em vista a finalidade de promover a igualdade material, a efetivação dos direitos
sociais é onerosa para os cofres públicos. Dessa forma, surge o que a doutrina denomina
de reserva do possível.
A reserva do possível consiste na relação entre a efetivação dos direitos sociais e
as limitações orçamentárias que o Estado possui.
Em face dessa limitação orçamentária, muitos casos envolvendo a efetivação de direitos
sociais são judicializados. O STF entende que não havendo comprovação objetiva da
incapacidade econômico-financeira da pessoa estatal, inexistirá empecilho jurídico
para que o Judiciário determine a inclusão de determinada política pública nos planos
orçamentários do ente político.
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DICA 68
DIREITOS SOCIAIS – VEDAÇÃO AO RETROCESSO
A vedação ao retrocesso ou “Efeito Cliquet” significa que alcançado determinado nível
de concretização dos direitos sociais, não é possível retroceder e para aquém do que
já foi conquistado.
Esse princípio encontra correspondência tanto no Direito Constitucional quanto nos
Direitos Humanos.
DICA 69
DIREITOS SOCIAIS – DIREITOS DOS TRABALHADORES
Quanto aos direitos dos trabalhadores, não há questões doutrinárias sobre o assunto que
apresentem relevância para concursos públicos. A incidência de tal assunto baseia-se na
literalidade do art. 7º, da CF.
Relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos
termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros
direitos;
Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo
ou convenção coletiva de trabalho;
Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, 1/3 a mais do que o salário
normal;
Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos
termos da lei;
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ATENÇÃO!
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será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior
à área de um Município.
Ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato.
O aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais.
É vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da
candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que
suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos
termos da lei.
É vedada a sindicalização do MILITAR (art. 142, IV, da CF).
DICA 72
DIREITOS SOCIAIS – CONTRIBUIÇÕES CONFEDERATIVA E SINDICAL
O art. 8º, IV, da CF, prevê as contribuições confederativa e sindical.
“IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria
profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da
representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em
lei”.
A contribuição confederativa ou de assembleia não é considerada tributo e o seu
pagamento é voluntário, pois somente é paga por aqueles que resolverem se filiar ao
sindicato.
A contribuição sindical, por sua vez, é considerada tributo e o seu pagamento era
obrigatório, sendo paga por todos que pertenciam a determinada categoria.
Com a reforma trabalhista foi extinta a obrigatoriedade da contribuição sindical e
condicionaram o seu pagamento à prévia e expressa autorização dos filiados (Informativo
908/2018 – STF).
DICA 73
DIREITOS POLÍTICOS
Sobre o tema dos direitos políticos, tem sido cobrado em provas de concursos apenas a
literalidade dos dispositivos legais dos arts. 14 a 16, da CF.
DIREITO DE VOTAR
Analfabetos Estrangeiros
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DICA 74
DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS
Os direitos políticos positivos permitem a participação do indivíduo no processo
eleitoral e na vida política do Estado.
ATENÇÃO!
DICA 75
DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS
Os direitos políticos negativos referem-se às inelegibilidades, condições específicas
que impedem o registro da candidatura.
A inelegibilidade pode ser absoluta ou relativa.
A inelegibilidade absoluta se refere à condição da pessoa e aplica-se apenas para os
ANALFABETOS e INALISTÁVEIS (estrangeiros e conscritos).
A inelegibilidade relativa está relacionada ao cargo ocupado.
São hipóteses:
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DIREITOS HUMANOS
DICA 76
VIOLÊNCIA DE GÊNERO
Se define como qualquer tipo de agressão física, psicológica, sexual ou simbólica contra
alguém por causa do gênero ou orientação sexual.
Alcançar a igualdade entre os gêneros é um dos 17 objetivos na Agenda 2030 da
Organização das Nações Unidas (ONU) e o Brasil é signatário.
A violência de gênero é resultado de uma questão cultural em um cenário em que o
masculino exerce domínio sobre o feminino em virtude de sua “fragilidade”.
O Brasil ocupa o 5º lugar no ranking de homicídio contra mulheres.
DICA 77
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E LEI MARIA DA PENHA (LEI 11340/16)
A Lei Maria da Penha cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar
contra a mulher, dispõe sobre a criação dos juizados de Violência doméstica e familiar
contra a Mulher e estabelece, medidas de assistência e proteção às mulheres em
situação de violência doméstica e familiar.
Recebeu esse nome devido à luta da farmacêutica Maria da Penha para ver seu agressor
condenado.
A violência contra mulher constitui uma das formas de violação dos direitos
humanos.
DICA 78
SUJEITO PASSIVO DA LEI
Toda mulher, independentemente de classe, raça, étnica, orientação sexual, renda,
cultura, nível educacional, idade e religião.
Questão de gênero;
No âmbito da família, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
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Visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher por meio de um conjunto
articulado de ações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e
de ações não governamentais, tendo por diretrizes (art.8º):
O respeito, nos meios de comunicação social, dos valores éticos e sociais da pessoa
e da família, de forma a coibir os papéis estereotipados;
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DICA 82
DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA
Será prestada de forma articulada e conforme os princípios e diretrizes previstos na Lei
Orgânica de Assistência Social, no Sistema Único de Saúde, no Sistema Único de
Segurança Pública.
O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher no cadastro de programas
assistenciais do governo federal, estadual e municipal.
E assegurará:
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Do domicílio do agressor.
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DICA 86
SÚMULA 78 DO STJ
Legislação Penal = toda a legislação penal comum, qual seja: o Código Penal e as
demais leis extravagantes.
Também conhecidos como “Crimes Militares por Extensão” – tratam-se dos tipos
penais estranhos terem a natureza de crime militar quando presentes algumas
circunstâncias do inciso II do art. 9º do CPM;
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Se a vítima for civil e o autor militar estadual, se o ato for doloso, o crime será
julgado pelo tribunal do júri. Será um CRIME COMUM e não militar, ou seja, será
capitulado pelo art. 121 do Código Penal.
Instigar ou induzir alguém a suicidar-se, ou prestar-lhe auxílio para que o faça, vindo o
suicídio consumar-se. Pena: reclusão, de 2 a 6 anos;
Trata-se de crime impropriamente militar: qualquer um pode cometer;
Provocação indireta ao suicídio: por meio de maus tratos a alguém que estiver sob
a autoridade ou dependência do agente, a vítima cometer suicídio, a pena será de
detenção de 1 a 3 anos.
Redução da Pena: o suicídio foi apenas tentado e dessa tentativa resultou lesão
grave: pena reduzida de 1/3 a 2/3. Se não restarem lesões graves, o fato será
atípico.
Importante: Se o sujeito passivo não tiver capacidade de compreensão e de escolha
diante da atuação do sujeito ativo, este responderá por crime de homicídio.
DICA 90
GENOCÍDIO – ART. 208 - CPM
O objetivo do agente não é o de apenas matar uma pessoa, mas destruir, exterminar o
grupo étnico, religioso, etc.
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Lesão Grave:
Rixa – Pena: detenção, até 2 meses. Se caso ocorra morte ou lesão grave:
detenção, com pena mínima de 30 dias.
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DICA 92
DA PERICLITAÇÃO DA VIDA OU DA SAÚDE
Importante: a palavra incapaz do tipo penal se refere a pessoa que não tenha
condições de resistir aos riscos aos quais é exposta.
Sujeito passivo: qualquer pessoa, desde que esteja sob autoridade, guarda ou
vigilância para o fim de educação, instrução, tratamento ou custódia do autor;
Crime de perigo Concreto: não é necessário dano, somente o risco já o caracteriza;
Importante: o perigo deve ser demonstrado;
Fique atento quando aparecer a expressão “punição para fins de educação”, a questão,
em regra, estará tratando do crime de maus tratos.
DICA 93
DOS CRIMES CONTRA A HONRA
O CPM não previu calúnia contra mortos, mas o Código Penal comum, sim;
A calúnia pode ser veiculada pelo advogado, nesse caso, os dois (autor e patrono)
podem responder;
Não é necessário que o sujeito passivo (vítima) esteja presente no momento do ato;
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E se o que for imputado não for crime, mas contravenção? Nesse caso, será crime de
injúria;
Exceção da verdade: provar que o que foi imputado como crime é de fato
verídico;
Tentativa: é possível, caso a ofensa tenha sido realizada por escrito e não conseguir
chegar ao seu destino.
DICA 94
DOS CRIMES CONTRA A HONRA
Não pode ser pessoa jurídica, pois ela não tem honra subjetiva;
Tentativa: é possível, caso a ofensa tenha sido realizada por escrito e não conseguir
chegar ao seu destino.
DICA 95
DOS CRIMES CONTRA A HONRA
Não pode ser pessoa jurídica, pois ela não tem honra subjetiva;
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Tentativa: é possível, caso a ofensa tenha sido realizada por escrito e não conseguir
chegar ao seu destino.
Importante: Injúria real Consiste em violência, mas o autor não busca
violentar, mas sim, ofender: dar com uma luva no rosto da vítima; jogar bananas para
simbolizar o desprezo por pessoas negras. A consumação da injúria real ocorre quando o
ato físico ocorre.
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DICA 96
EXTRATERRITORIALIDADE
Aplicação das Leis Brasileiras fora do seu território aos militares federais ou
estaduais;
Ex.: Soldado Pedro foi preso no Uruguai e condenado a 5 anos de prisão pelo X, mas
no Brasil a pena a ele imputada foi de 6 anos. Tendo cumprido 5 anos no Uruguai, resta a
complementação de 1 ano em território nacional.
Importante: Se a conduta típica praticada fora do território nacional não estiver nas
hipóteses de extraterritorialidade e não for considerada crime no país em que foi
praticada, o agente não responderá pelo ato no Brasil.
DICA 98
CRIME
DO RESULTADO E OS TIPOS DE CRIME:
O resultado depende do nexo de causalidade entre a ação ou omissão, ou seja, só posso
imputar um crime a algum militar se a conduta ou omissão tiver dado causa ao resultado
ilícito.
Tentativa: A execução foi iniciada, mas aconteceu algo que não foi previsto pelo
agente e o crime não se consumou;
Ex.: Capitão Alex discutiu com o soldado Roberto e desferiu com intenção de matar seis
tiros na vítima, que fugiu ferida levemente - em desabalada carreira - pelo portão de
entrada no quartel.
Importante:
Pena da tentativa = Pena do crime -1/3 a -2/3, mas o juiz pode decidir por
aplicar a pena do Crime Consumado (em caso de excepcional gravidade).
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DICA 99
CULPABILIDADE
Erro de Fato: Art. 36. CPM: “É isento de pena quem, ao praticar o crime, supõe,
por erro plenamente escusável, a inexistência de circunstância de fato que o constitui
ou a existência de situação de fato que tornaria a ação legítima”.
O militar sabe o que é o ilícito penal, só não sabe se está cometendo um, portanto,
exclui-se o dolo (se poderia ser evitado) ou a culpa (se houver previsão);
O agente não sabe o que faz.
Erro de Direito: Art. 35 CPM: “A pena pode ser atenuada ou substituída por outra
menos grave quando o agente, salvo em se tratando de crime que atente contra o
dever militar, supõe lícito o fato, por ignorância ou erro de interpretação da lei, se
escusáveis”.
Nesse caso, ele responderá como se tivesse praticado o crime contra aquela que
realmente pretendia atingir;
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colega, Soldado Peixoto, que veio a falecer minutos depois pela alta concentração da
substância. Soldado Clarindo irá responder criminalmente como se o resultado morte
tivesse sido o do Comandante George (vítima virtual).
DICA 102
COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL X COAÇÃO FÍSICA OU MATERIAL
O art. 38, alínea a do CPM aduz que não será culpado quem comete o crime sob
coação irresistível ou que lhe suprima a faculdade de agir segundo a própria
vontade;
No entanto, o ar. 40 deixa claro que nos crimes em que há violação do dever
militar, o agente não pode invocar coação irresistível senão quando física ou
material;
Estado de Legítima
Necessidade Defesa
Estrito Exercício
Cumprimento Regular do
do Dever Legal Direito
DICA 104
ESTADO DE NECESSIDADE
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“Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para preservar direito seu
ou alheio, de perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar,
desde que o mal causado, por sua natureza e importância, é consideravelmente
inferior ao mal evitado, e o agente não era legalmente obrigado a arrostar o perigo”.
Ex.: Durante um naufrágio, dois marinheiros são lançados ao mar e se deparam com
apenas uma tábua que permitiria a um deles flutuar e se salvar. Assim, eles entram em
luta corporal para ver quem ficará com a tábua e, assim, sobreviver. Já o outro morrerá
afogado. O bem jurídico tutelado “vida” é igual, de mesmo valor.
DICA 105
LEGÍTIMA DEFESA
Ex.: Rafael, 16 anos, civil, ao se desentender com o Cabo Daniel, tenta lhe desferir um
golpe no rosto. Para se defender, Cabo Daniel empurra Rafael, que vem a cair no chão.
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DICA 106
APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL NO TEMPO
Art. 2º CPP: A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade
dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.
Princípio tempus regit actum = Aplicação imediata da nova lei (se for mais
benéfica ao réu, deve continuar sendo aplicada para os fatos ocorrido em sua vigência,
mesmo depois de revogada – ultratividade da lei processual penal mista mais
benéfica; e, no caso de a nova lei mista ser mais benéfica ao réu, deve ser adotada
retroativamente para regular os fatos);
INQUÉRITO POLICIAL
Apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos
criminais;
Ouvir o indiciado, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que
lhe tenham ouvido a leitura;
Proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
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OBS: A Polícia Militar ao se deparar com um local onde houve um crime deve
imediatamente comunicar a autoridade policial e isolar o local até a chegada dos peritos
criminais.
DICA 108
AÇÃO PENAL
PROPRIAMENTE DITA
DE INICIATIVA PERSONALÍSSIMA
AÇÃO PENAL
PRIVADA
SUBSIDIÁRIA
PRISÃO
PRISÃO EM FLAGRANTE
Natureza jurídica
Independe de prévia autorização judicial e trata-se de um rol taxativo:
Flagrante próprio,
está cometendo a infração penal perfeito, real ou
verdadeiro
Flagrante próprio,
Considera-se em flagrante
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OBS: Súmula n.º 145, STF “Não há crime, quando a preparação do flagrante pela
polícia torna impossível a sua consumação”.
Flagrante esperado:
Tendo elementos de informação suficientes do conhecimento de possível cometimento do
delito aguarda-se a prática delituosa para efetuar a prisão em flagrante, respondendo o
agente pelo crime praticado na modalidade consumada, ou, a depender do caso, tentada.
Flagrante forjado, fabricado:
Acontece quando policiais ou particulares criam provas de um crime inexistente, a fim de
legitimar uma prisão em flagrante. A autoridade policial responde criminalmente pelo
delito de abuso de autoridade (Lei n° 13.869/2019, art. 9.º, caput), caso o delito seja
praticado em razão de suas funções, ao passo que o particular pode responder pelo crime
de denunciação caluniosa (CP, art. 339).
DICA 110
Racismo;
Obrigações processuais:
Comparecimento perante a autoridade todas as vezes que for intimado para atos do
inquérito e da instrução criminal e para o julgamento, reputando-se quebrada a fiança em
caso de não comparecimento;
Ausentar-se por mais de 8 (oito) dias de sua residência, sem comunicar àquela
autoridade o lugar onde será encontrado;
Praticar nova infração penal dolosa.
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Perda da fiança:
Entender-se-á perdido, na totalidade, o valor da fiança, se, condenado, o acusado não se
apresentar para o início do cumprimento da pena definitivamente imposta.
máximo de 05
Crimes descritos
dias, prorrogável
na lei da prisão
uma única vez.
temporária
05 + 05
Prazo
máximo 30 dias,
Lei de crimes prorrogável por
hediondos igual período
30 + 30
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DICA 112
DICA 113
Natureza jurídica
O Habeas Corpus não é recurso. Trata-se de uma ação autônoma de impugnação de
natureza constitucional.
Características
O Habeas Corpus independe da existência de processo;
Fiança.
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Individual Coletivo
DICA 115
ASPECTOS PENAIS E PROCESSUAIS DA LEI N. 13.869/2019 (ABUSO DE
AUTORIDADE)
Conceito de SUJEITO:
Agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação
ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função
em órgão ou entidade.
Cuidado!
Sujeito ativo: Qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta,
indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a:
Servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;
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CRIMINOLOGIA
DICA 116
CONTROLE SOCIAL
- Formal
DICA 117
CONTROLE SOCIAL FORMAL
O sistema de justiça criminal se posiciona dentro do sistema formal de controle social.
É formado pelo Poder Judiciário, Ministério Público, Polícia e Administração
Penitenciária.
Os órgãos policiais são incumbidos de garantir a paz social, dividindo-se basicamente em
Polícia administrativa e Polícia Judiciária.
A Polícia Judiciária faz parte do controle formal, sendo responsável pela investigação
do crime que não foi evitado pelo controle social informal, possibilitando, desta forma, a
acusação e o julgamento pelo Ministério Público e Judiciário, respectivamente, somando
esforços para submeter os indivíduos às normas de convivência em sociedade.
DICA 118
CONTROLE SOCIAL FORMAL
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DICA 119
CONTROLE SOCIAL FORMAL
AS POLÍCIAS
Segurança pública é um direito fundamental (art. 5º, cf/88);
Segurança pública é um dever do estado, direito e responsabilidade de todos (art.
144, CF/88);
São órgãos da segurança pública: PF, PRF, PFF, PC, PM, bombeiros militares,
polícias penais federais, estaduais e distrital.
DICA 120
A EXTENSÃO DA CRIMINALIDADE NO MUNDO E NO BRASIL
FATORES SOCIAIS DA CRIMINALIDADE
Influenciam a criminalidade numa sociedade.
SISTEMA ECONÔMICO
Má distribuição de renda;
Desigualdades sociais;
Poder aquisitivo de parcela significativa da população;
Fechamento de indústria.
POBREZA E MISÉRIA
Causam sentimento de revolta;
Exclusão social;
Desemprego.
DICA 121
CLASSIFICAÇÃO DE TIPOS CRIMINOSOS
CESARE LOMBROSO
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DICA 122
CESARE LOMBROSO
MULHERES CRIMINOSAS
As mulheres degeneradas são divididas em prostitutas e criminosas;
Prostitutas: características similares ao homem delinquente, desejo sexual,
alcoolismo, não apresentam grandes perigos;
Delinquente: classe rara, são anormais e degeneradas, mais perversas que os
criminosos e possuem traços masculinos, cometem assassinatos, envenenamentos,
praticam tortura, e apreciam o sofrimento alheio; fazem parte de gangues, são inimigas
da sociedade; apetite sexual exacerbado e rejeição a maternidade; possuem assimetria
craniana, estrabismo, dentes irregulares, clitóris pequenos e grandes lábios vaginais.
DICA 123
ENRICO FERRI
DICA 124
PREVENÇÃO CRIMINAL
Conjunto de ações que visam evitar, direta ou indiretamente, a ocorrência do delito.
Indiretamente: políticas sociais
Ex.: Melhoria nas condições de vida
Diretamente: políticas criminais
Ex.: Regime Prisional – aplicação da pena.
DICA 125
PREVENÇÃO CRIMINAL
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SEGURANÇA PÚBLICA
DICA 126
PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA COM CIDADANIA (PRONASCI)
O que é o PRONASCI?
É o Programa Nacional de Segurança Publica com cidadania;
Instituído pela Lei nº 11.530/2007;
Desenvolvido pelo Ministério da Justiça (atualmente, Ministério da Justiça e
Segurança Pública);
Foi a primeira tentativa nacional de combate real da criminalidade (nacionalização do
enfrentamento à criminalidade no país);
DICA 127
QUEM EXECUTA O PRONASCI?
Executado pelos entes políticos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), com a
participação das famílias e da comunidade;
Forma de execução - regime de cooperação;
Portanto, o PRONASCI é executado pela União, em regime de cooperação com Estados,
Distrito Federal e Municípios e com a participação das famílias e da comunidade, mediante
programas, projetos e ações de assistência técnica e financeira e mobilização social,
visando à melhoria da segurança pública (art. 1º da Lei nº 11.530/2007);
DICA 128
FINALIDADE DO PRONASCI
Finalidade - melhoria da segurança pública, através de programas, projetos e ações
de assistência técnica e financeira e mobilização social;
Visa articular ações de segurança pública para a prevenção, controle e repreensão
da criminalidade, estabelecendo políticas sociais de proteção às vítimas (art. 2º da Lei
nº 11.530/2007);
Articula políticas de segurança com ações sociais, priorizando a prevenção e
buscando atingir as causas que levam à violência, sem abrir mão das estratégias de
ordenamento social e segurança pública;
DICA 129
FRENTES DE ATUAÇÃO DO PRONASCI?
O PRONASCI possui DUPLA atuação:
1ª – ação policial;
2ª – prevenção e integração de jovens em situação de risco;
DICA 130
ESTRATÉGIAS DO PRONASCI
Valorizar os profissionais de segurança pública.
Exemplos:
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- Organizações internacionais
- Estados
- Municípios
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DICA 136
QUEM ACOMPANHA E FISCALIZA O PRONASCI
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