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Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
aprovação.
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Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com
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ÍNDICE
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LÍNGUA PORTUGUESA
DICA 01
FUNÇÃO MORFOLÓGICA, SEMÂNTICA E SINTÁTICA
Abstrato: é o substantivo que nomeia conceitos abstratos, os quais não podem ser
vistos, definidos ou desenhados sozinhos.
Ex.: viagem, saudade, amor. Tente imaginar a palavra “amor”. Você não
consegue imaginá-la sozinha. Provavelmente, você imaginou um casal se
abraçando ou se beijando. Por isso, ela é abstrata.
Simples: quando existe um termo um uma só palavra.
Comum: não atribui uma qualidade especial aos objetos, lugares ou seres.
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DICA 04
ADJETIVO
Ex.: castanho-escuro.
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DICA 05
GRAU DO ADJETIVO
Os adjetivos são flexionados em grau para indicar a intensidade da característica do
ser. Os graus do adjetivo podem ser: o comparativo e o superlativo.
COMPARATIVO SUPERLATIVO
Pequeno – menor
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DICA 06
PRONOME
O pronome vai acompanhar o substantivo (adjetivo) ou vai substituir o substantivo
(substantivo).
DICA 07
PRONOME RELATIVO
O Pronome relativo se trata de uma classe de pronomes que substituem um termo da
oração anterior e define relação entre duas orações.
Ex.: Que, quem, o qual (a qual, os quais, as quais), onde (em que), quanto (quanta,
quantos, quantas), cujo (cuja, cujos, cujas).
Os pronomes relativos podem ser substituídos por “o qual”, “a qual”, “os quais”,
“as quais”, SALVO “cujo”, “cuja”, “cujos”, “cujas”.
TOME NOTA: O pronome relativo “ONDE” somente pode ser utilizado para ideia
de LUGAR! Pode ser substituído por “em que”.
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DICA 08
PRONOME RELATIVO “CUJO”
O “cujo” exprime relação de POSSE.
Concorda em gênero e número com a coisa possuída e não admite artigo (o, a, os,
as) depois dele.
Deve-se colocar o “cujo” entre o possuidor e o possuído (alguém cujo algo).
Ex.: Aquela é a mulher cujo apartamento é lindo. (CORRETO)
Aquela é a mulher cujo o apartamento é lindo. (ERRADO)
ATENÇÃO!
DICA 09
ADVÉRBIO
É palavra invariável que pode se referir a um verbo, a um advérbio ou a um adjetivo.
Expressa uma circunstância.
Ex.: Os cavalos pastavam calmamente (advérbio de modo).
Locução adverbial: Dois ou mais termos que possuem valor de advérbios.
Ex.: Uma vez por semana; pela manhã; de maneira alguma, depois do almoço, no duro
(certamente).
DICA 10
CIRCUNSTÂNCIAS DO ADVÉRBIO
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DICA 11
CONJUNÇÕES
Conjunções são elementos de ligação entre termos similares de uma oração ou entre
duas orações, criando relações de coordenação ou de subordinação.
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
Ex.: e, também.
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
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CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
DICA 12
PREPOSIÇÃO
É a palavra que possui uma relação entre dois ou mais termos da oração.
PRINCIPAIS PREPOSIÇÕES
TRÁS.
DICA 13
CIRCUNSTÂNCIAS DAS PREPOSIÇÕES
As preposições podem indicar diversas circunstâncias, como:
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DICA 14
VERBO
O verbo é a classe de palavras que exprime ação, estado, mudança de estado,
fenômeno da natureza e tem várias flexões. Portanto, sua conjugação é feita por meio
de variações de pessoa, número, tempo, modo e voz.
ATENÇÃO!
Há verbos que são importantes e você precisa ficar atento em suas conjugações:
DICA 15
MODOS VERBAIS: IMPERATIVO, SUBJUNTIVO E INDICATIVO
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RACIOCÍNIO LÓGICO
DICA 16
ESTRUTURA LÓGICA DE RELAÇÕES ARBITRÁRIAS ENTRE PESSOAS, LUGARES,
OBJETOS OU EVENTOS FICTÍCIOS; DEDUÇÃO DE NOVAS INFORMAÇÕES DAS
RELAÇÕES FORNECIDAS E AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES USADAS PARA
ESTABELECER A ESTRUTURA DAQUELAS RELAÇÕES.
TABELA VERDADE COM BICONDICIONAL (↔)
Conjunção (p^q)
Condicional (p →q)
Bicondicional (p ↔ q)
DICA 17
CONTRUÇÃO DA TABELA VERDADE
A fórmula para calcular os números de linhas de uma tabela verdade é: 𝟐𝒏
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1º 2º 3º 4º 5º 6º
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
DICA 19
CONTRUÇÃO DA TABELA VERDADE
1º 2º 3º 4º 5º 6º
V V V V V V
V V F V F V
V F V F V V
V F F F F F
F V V V F V
F V F V F V
F F V V F V
F F F V F V
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Resolução:
1) P→J (v) 2) M→T (V) 3) P^~T (V)
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DICA 24
IMPLICAÇÃO LÓGICA
Existem alguns problemas que têm apenas proposições condicionais ou bicondicionais;
Para resolver esse tipo de questão é necessário a regra do “chute” em que você deve
escolher uma proposição simples, e dê a ela um valor verdadeiro ou falso e teste todas as
proposições;
Na condicional todas são verdadeiras, exceto a “Vera Fischer”, ou seja, apenas será
Falsa quando o p=V e o q=F;
Na Contingência os valores podem ser verdadeiros ou falsos.
DICA 25
ORDEM DE RESOLUÇÃO DE PROPOSIÇÕES SEM PARÊNTESES
Quando as proposições estão entre parênteses a ordem de resolução é clara, deve ser
iniciado pelos parênteses;
(p^q) →(pVq) começamos a resolver, tudo que está entre parênteses;
1º) ~
2º) ^
3º) V
4º) →
5º) ↔
Ex.: 1) (V e F) → (V ou F) =F→V=V
2) V e F → V ou F = F → V =V
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/ÉTICA
DICA 46
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
No Brasil, a Organização Administrativa é feita a partir das pessoas políticas: a União,
os Estados, o Distrito Federal e os municípios, todos dotados de autonomia política,
isto é, capacidade para se auto-organizarem (elaboração das próprias constituições ou leis
orgânicas).
Vejamos o texto constitucional:
No artigo Art. 18 da CF: A organização político-administrativa da República Federativa do
Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos
autônomos, nos termos desta Constituição.
É importante destacar!
Também podemos falar em Administração Púbica em relação ao seu sentido, então
vejamos:
Sentido Subjetivo da Administração Pública ou sentido orgânico: trata-se dos
órgãos e entidades no exercício da função administrativa, independentemente do
Poder a que pertence.
Sentido Objetivo da Administração Pública ou sentido material: é a própria função
administrativa.
DICA 47
FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
Já a Função Administrativa é instrumento de realização direta e imediata dos
direitos fundamentais, por meio do qual a Administração Pública executa as leis para
prestar serviços à população ou gerencia a máquina administrativa.
Por exemplo: quando um órgão faz uma licitação pública, estará exercendo a função
administrativa.
Observação Importante!
Vale destacar que, seja qual for o sentido, a administração pública não está presente
apenas no Poder Executivo. Mas constitui também espaço de atuação dos Poderes
Legislativo e Judiciário, quando executam atividades administrativas.
Por exemplo: organização interna de seus órgãos, realização de concursos para
contratação de pessoal, realização de licitação.
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DICA 48
FORMAS DE PRESTAÇÃO DA ATIVIDADE ADMINISTRATIVA CONCENTRAÇÃO
Por meio da Constituição Federal, os entes políticos (União, estados, DF e municípios)
recebem uma série de atividades que devem ser prestadas à sociedade.
Na concentração um único órgão desempenha todas as funções administrativas
do ente político, sem divisão em outros órgãos menores.
Ou seja, trata-se de técnica de cumprimento de competências administrativas por
meio de órgãos públicos despersonalizados e sem divisões internas, pressupondo
a ausência completa de distribuição de tarefas entre repartições públicas internas.
DICA 49
FORMAS DE PRESTAÇÃO DA ATIVIDADE ADMINISTRATIVA CENTRALIZAÇÃO
Já na centralização a Administração Pública presta os serviços diretamente pelos
seus órgãos. Ou seja, na própria pessoa estatal.
Ex.: União, Estados, DF e Municípios.
A função administrativa é realizada de forma centralizada quando ela é
desempenhada diretamente pela própria entidade estatal (União, Estados, Distrito
Federal e Municípios), por meio de seus vários órgãos e agentes públicos. Nessa forma de
atuação, temos a Administração Pública direta, que é o próprio Estado.
DICA 50
FORMAS DE PRESTAÇÃO DA ATIVIDADE ADMINISTRATIVA DESCONCENTRAÇÃO
Na desconcentração há a criação de órgãos, que é uma distribuição interna de
competências, dentro da mesma pessoa jurídica. Isso é feito para desacumular, tirar do
centro um volume grande de atribuições. Aqui há o controle hierárquico, pois os órgãos de
menor hierarquia permanecem subordinados aos órgãos que lhes são superiores.
Ex.: Ministério da Justiça, Ministério da Economia, ou Secretaria de Saúde (nos
Estados).
DICA 51
FORMAS DE PRESTAÇÃO DA ATIVIDADE ADMINISTRATIVA DESCENTRALIZAÇÃO
Por outro lado, na descentralização, a atividade é prestada por pessoa diversa.
Ocorrendo a distribuição de competências de uma para outra pessoa. Assim, pressupõe
duas pessoas: o ente político e a entidade descentralizada. Na descentralização, o
Estado, por questão de autonomia administrativa, visando maior eficiência, resolve
repassar a atividade para que outra pessoa a exerça em seu lugar.
Ex.: Empresas Públicas, Sociedade de Economia Mista.
REVISANDO
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REVISANDO
DICA 52
ADMINISTRAÇÃO DIRETA
Entender a diferenciação entre Administração Direta e Indireta é crucial, pois é a partir
dela que se é possível vislumbrar os agentes que exercem a função administrativa e qual
a sua posição frente ao ente federativo.
Lembre-se, portanto:
Administração Pública Direta: Pensamos na União, Estado, Municípios, DF.
DICA 53
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
Lembre-se, portanto:
Administração Pública Direta: Pensamos na União, Estado, Municípios, DF.
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O objetivo dessa separação era equilibrar e evitar que o poder se concentre nas
mãos de uma única pessoa, para que não haja abuso, como o ocorrido no Estado
Absolutista, por exemplo, em que todo o poder se concentrava na mão do rei.
Observe o quadro abaixo e entenda como funcionam os Poderes Executivo,
Judiciário e Legislativo no Brasil:
DICA 56
FUNÇÃO TÍPICA E ATÍPICA DE ESTADO
Dentro da visão da teoria de separação dos poderes, e já que não existe a separação
absoluta entre os eles, temos que todos os poderes legislam, administram e julgam.
Mas cada um deles possui o que se chama função típica e atípica;
Função típica: cada poder possui uma função específica que é sua responsabilidade
executar dentro do ordenamento estatal, que é chamada de função típica, ou seja,
é aquela exercida com preponderância é a típica.
Exemplo: A função típica do Poder Executivo é exatamente administrar.
Função atípica: A função atípica, embora fuja do funcionamento primordial de cada
instituição, é lícita e necessária, e faz parte do delicado balanceamento entre os poderes,
para que atuem de forma harmoniosa, ou seja, é a função exercida secundariamente.
Logo, podemos dizer que o Poder Executivo exerce a sua função típica de administrar,
mas também exerce função atípica de legislar, quando edita suas resoluções ou
regulamentos, por exemplo. O mesmo ocorre com os demais poderes.
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DICA 57
ÓRGAOS PÚBLICOS
Órgão Público é o núcleo de competências estatais, não possui personalidade
jurídica própria e não pode ser sujeito de direitos e obrigações.
Classificação quanto à estrutura:
Simples: constituídos somente por um centro de competências. Exemplo: Presidência
da República
Compostos: constituídos por diversos órgãos menores. Exemplo: secretarias.
Obrigatórios: quando sua ouvida é imposta como impostergável, embora não seja
obrigatório seguir-lhes a orientação.
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DICA 59
AGÊNCIAS EXECUTIVAS
Agência Executiva é a qualificação dada à autarquia ou fundação pública de direito
público, integrante da administração indireta, que celebra contrato de gestão com
o Ministério com o qual está vinculado. Essas instituições atuam no setor onde
predominam atividades que por sua natureza não podem ser delegadas a instituições não
estatais, como fiscalização, exercício do poder de polícia, regulação, fomento, segurança
interna etc.
OBS.: O reconhecimento como agência executiva não muda, nem cria outra figura
jurídica, portanto pode ser feita uma analogia com um selo de qualidade.
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De acordo com Di Pietro, "em regra, não se trata de entidade instituída com a
denominação de agência executiva. Trata-se de entidade preexistente (autarquia ou
fundação governamental) que, uma vez preenchidos os requisitos legais, recebe a
qualificação de agência executiva, podendo perdê-la se deixar de atender aos mesmos
requisitos".
Já para o autor Marcelo Alexandrino, as Agências executivas são instituídas pelo
Poder Público com intuito de otimizar recursos, reduzir custo e melhorar a
prestação de serviços recebe o nome de agências executivas. O doutrinador ainda
ressalta que não se trata de nova entidade estatal, mas de novo atributo ou qualificação
da entidade já existente.
DICA 60
CONTRATO DE GESTÃO
O Contrato de Gestão é um instrumento previsto na Constituição Federal de 1988, que
tem como objeto a fixação de metas de desempenho, e deve ser firmado entre os
gestores da administração direta e indireta e o poder público e tem por finalidade
assegurar uma maior autonomia gerencial para as entidades da administração
indireta ou órgãos da administração direta e, em contrapartida, estabelecer
indicadores e metas de qualidade e de redução de custo, as quais deverão ser
fiscalizadas e auditadas pela própria administração direta.
A agência executiva pode perder a qualificação se não atender aos mesmos requisitos
legais daquela entidade preexistente. Uma vez firmado o contrato, a qualificação como
agência executiva será feita por decreto.
Quais são os setores que podem firmar o Contrato de Gestão?
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DIREITO CONSTITUCIONAL
DICA 61
DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS – DESINCOMPATIBILIZAÇÃO
A desincompatibilização significa a condição para que os Chefes do Executivo
concorram a outros cargos eletivos.
“Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado
e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis
meses antes do pleito” (art. 14, §6º, da CF).
Suponha que o Governador do Estado A manifeste o interesse de não concorrer à
reeleição e queria disputar as próximas eleições para o cargo de Senador. Dessa forma,
para que o Governador posse concorrer a uma das vagas ao Senado, precisa renunciar
ao seu mandato como Governador até 6 meses antes do pleito (eleição).
Caso não renuncie o mandado, haverá uma causa de inelegibilidade relativa, que o
impedirá de disputar as eleições ao Senado Federal.
DICA 62
DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS – INELEGIBILIDADE EM RAZÃO DO
PARENTESCO
Essa espécie de inelegibilidade relativa, quanto ao parentesco, também somente se
aplica aos cargos de Chefe do Executivo.
Dispõe o art. 14, §7º, da CF que “São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o
cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por
adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito
Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao
pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.”
Suponha que o filho do Governador do estado A queira concorrer às próximas eleições
para o cargo de deputado estadual do estado A. Caso o Governador esteja exercendo o
seu mandato, o filho do Governador não poderá se candidatar ao cargo de deputado
estadual daquele mesmo estado.
Exceções:
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Os militares alistáveis, que não estão conscritos, são elegíveis, atendidas as seguintes
condições:
Militar com menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
Militar com mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior
e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
DICA 64
DIREITOS POLÍTICOS – PERDA e SUSPENSÃO
É vedada a cassação dos direitos políticos, contudo é possível a perda ou suspensão
(art. 15, da CF).
PERDA SUSPENSÃO
DICA 65
DIREITOS POLÍTICOS – PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE ELEITORAL
Conforme o Princípio da Anterioridade Eleitoral, qualquer lei que alterar o processo
eleitoral, possui eficácia diferida (adiada), não se aplicando à eleição que ocorra em
até um ano da data de sua vigência (art. 16, da CF).
ATENÇÃO para a diferença – A lei que altera o processo eleitoral entrará em vigor na
data da sua publicação. Embora esteja em vigor, não se aplicará as eleições que
ocorram em até um ano.
DISPOSIÇÕES GERAIS
O tema sobre o Poder Legislativo corresponde aos arts. 44 ao 58, da Constituição Federal.
O Poder Legislativo é exercido pelo congresso nacional, o qual é composto pela camâra
dos deputados e senado federal.
A legislatura é o período de trabalhos das Casas Legislativas (Congresso, Câmara e
Senado) e tem duração de 4 anos.
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Sessões preparatórias – cada uma das casas legislativas (Câmara e Senado) vão se
reunir a partir do dia 1º de fevereiro do primeiro ano da legislatura, para a posse dos
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ATENÇÃO!
DICA 70
PODER LEGISLATIVO - COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO
Outro assunto que ganhou bastante visibilidade no cenário nacional nos últimos meses foi
a CPI da COVID. Por isso, é um assunto que pode ser cobrado na prova, pois é uma
importante ferramenta do Poder Legislativo de fiscalização e apuração.
Por esta razão, vale conferir o que a Constituição Federal dispõe sobre o tema.
“Art. 58, §3º - As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de
investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos
das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal,
em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros,
para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o
caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou
criminal dos infratores.”
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CPI
As regras acima são válidas para CPIs instauradas em âmbito federal e estadual. As CPIs
instauradas nos municípios apresentam poderes mais restritos.
A CPI municipal não poderá ter poderes próprios de autoridade judiciária, pois
isto seria atribuir ao município uma competência que não lhe foi dada pela constituição,
em razão de não ter Poder Judiciário Municipal.
O STF já decidiu que CPI municipal NÃO pode determinar condução coercitiva
de testemunha.
DICA 71
PODER LEGISLATIVO - IMUNIDADES DOS CONGRESSISTAS
Os membros do Poder Legislativo possuem algumas prerrogativas. Atenção para o fato de
que as prerrogativas estão vinculadas ao cargo e não ao indivíduo que exerce o
cargo.
Tais garantias são irrenunciáveis justamente porque se vinculam ao cargo e não à
pessoa do congressista.
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RESUMINDO
O parlamentar NÃO pode ser preso, salvo em caso de flagrante delito inafiançável; e
o processo por crime cometido após a diplomação pode ser SUSTADO.
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DICA 74
IMUNIDADES DOS DEPUTADOS E SENADORES
Os Deputados Federais, Estaduais e Distritais (DF) e os Senadores gozam de
prerrogativa de foro, imunidade material e imunidade formal.
O foro por prerrogativa de função depende do cargo exercido:
Deputados Federais e Senadores – STF
Deputados Estatuais e Distritais – o foro depende do crime praticado e do bem
jurídico atingido, podendo ser o Tribunal de Justiça do Estado ou do Distrito Federal; TRF
ou TRE.
DICA 75
IMUNIDADE DOS VEREADORES
Os vereadores, integrantes do Poder Legislativo municipal, possuem apenas
IMUNIDADE MATERIAL, que é restrita aos limites do município onde exercem a
função (art. 29, VIII, da CF).
Na CF não há indicação de foro por prerrogativa de função. Mas a constituição do estado
podia até o ano de 2019 fixar o foro por prerrogativa de função.
Nesse sentido vale mencionar a Súmula Vinculante n. 25:
“A competência constitucional do tribunal do júri prevalece sobre o foro por prerrogativa
de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.”
Assim, se um vereador praticar um crime da competência do Tribunal do Júri e
tiver foro por prerrogativa de função estabelecido na Constituição Estadual, deverá ser
julgado no juízo do tribunal do júri.
Sintetizando:
IMUNIDADES PARLAMENTARES
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DIREITOS HUMANOS
DICA 76
MEDIDAS QUE OBRIGAM O AGRESSOR E MEDIDAS DE URGÊNCIA À OFENDIDA
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DICA 77
ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
O Ministério Público intervirá, quando não for parte, nas causas cíveis e criminais
decorrentes da violência doméstica e familiar contra a mulher. Caberá, quando
necessário:
Requisitar força policial e serviços públicos de saúde, de educação, de assistência
social e de segurança, entre outros;
Fiscalizar os estabelecimentos públicos e particulares de atendimento à mulher e
adotar, de imediato, as medidas administrativas ou judiciais cabíveis, em caso de
irregularidades;
Cadastrar os casos de violência doméstica.
OBS.: Em todos os atos a mulher deverá estar acompanhada de advogado ou
defensor público.
DICA 78
RACISMO
PREVISÃO CONSTITUCIONAL
Na leitura do art. 1°, que traz como fundamento a dignidade da pessoa humana
(inciso III), valor protegido contra o crime de tortura. Além da prevalência dos direitos
humanos (art.4º, inciso II);
Em relação ao direito do preso, previsto no art. 5º, inciso XLIX, que assegura o
respeito à integridade física e moral.
Não há exceção à tortura no Brasil.
DICA 79
PREVISÃO LEGAL
A Lei n° 9.455/97, define como:
Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe
sofrimento físico ou mental:
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submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou
grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo
pessoal ou medida de caráter preventivo (tortura castigo).
É equiparado aos crimes hediondos, é considerado um crime comum, pois pode ser
cometido por qualquer pessoa, não exigindo condição especial do sujeito ativo, é
inafiançável e insuscetível de graça ou anistia. Para o STF também não cabe indulto.
Há crime de tortura por omissão, quando aquele que se omite em face dessas
condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de
detenção de um a quatro anos.
Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de
quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.
SÚMULA 647-STJ
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Disposições finais.
DICA 82
FINALIDADE DO ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL
A Lei nº 12.288/2010 instituiu o Estatuto, com a finalidade de garantir à população
negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos
individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e demais forma de
intolerância étnica. E conceitua:
Saúde;
Terra e moradia;
Trabalho;
Meios de Comunicação.
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DICA 84
SISTEMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL
→ O Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (SINAPIR) se trata de um sistema
criado como forma de organização e de articulação voltadas à implementação do
conjunto de políticas e serviços destinados a superar as desigualdades étnicas
existentes no País, prestados pelo poder público federal.
Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão participar do Sinapir
mediante adesão, e o poder público federal incentivará a sociedade e a iniciativa privada a
participar do Sinapir.
Objetivos do SINAPIR:
Garantir a eficácia dos meios e dos instrumentos criados para a implementação das
ações afirmativas e o cumprimento das metas a serem estabelecidas.
DICA 85
PAPEL DO PODER PÚBLICO FEDERAL
O poder público federal instituirá, na forma da lei e no âmbito dos Poderes Legislativo e
Executivo, Ouvidorias Permanentes em Defesa da Igualdade Racial, para receber e
encaminhar denúncias de preconceito e discriminação com base em etnia ou cor e
acompanhar a implementação de medidas para a promoção da igualdade.
A Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, interligada ao
Ministério dos Direitos Humanos, possui a Ouvidoria Nacional da Igualdade Racial,
cuja função é receber denúncias de racismo e de discriminação racial e encaminhá-las aos
órgãos responsáveis nas esferas federal, estaduais e municipais.
É assegurado às vítimas de discriminação étnica o acesso aos órgãos de Ouvidoria Per-
manente, à Defensoria Pública, ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, em todas as
suas instâncias, para a garantia do cumprimento de seus direitos.
DICA BÔNUS
POLÍTICAS PÚBLICAS
Na implementação de programas e ações dos planos plurianuais e dos orçamentos da
União, deverão ser observadas as políticas de ação afirmativa do inciso VII do art. 4º e
outras políticas públicas objetivando promover a igualdade e inclusão da população
negra, em especial:
Financiamento de pesquisas,
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52
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DICA 86
DOS CRIMES CONTRA A HONRA - OFENSA ÀS FORÇAS ARMADAS – ART. 219
Se for cometido pela imprensa, rádio ou televisão por meio físico ou mesmo virtual:
causa de aumento de pena;
Propalar: espalhar fatos que o autor sabe que não verídicos e que podem macular o
prestígio que as forças armadas possuem;
Se o agente publica uma crítica, mas não apura a sua veracidade, não tendo a intenção
de injuriar, difamar ou caluniar, a conduta não é punível;
Tentativa: é possível, caso a ofensa tenha sido realizada por escrito e não conseguir
chegar ao seu destino.
DICA 87
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE - SEÇÃO I – DOS CRIMES CONTRA A
LIBERDADE
CONSTRANGIMENTO ILEGAL
É um crime subsidiário;
Consumação: quando o constrangimento faz com que a vítima seja vencida e ela
permite ou tolera o fato que se encontra em desconformidade com a lei;
DICA 88
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE - SEÇÃO I – DOS CRIMES CONTRA A
LIBERDADE
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É um crime subsidiário, só será aplicado se não for constituído outro mais grave;
Modo de execução: escritos, pela palavra, gesto ou qualquer outro modo, desde que
seja clara ou explícita, ou ainda implícita, sugestionada;
DICA 89
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE - SEÇÃO I – DOS CRIMES CONTRA A
LIBERDADE
DESAFIO PARA DUELO – ART. 224
Trata-se de crime propriamente militar: apenas militares podem cometer;
A vítima também deve ser militar;
Duelo: combate armado entre duas ou mais pessoas. Não há cobertura ou abrigo e as
armas, em regra, são iguais;
Crime subsidiário, pois essa tipificação se mantém apenas até o momento anterior à
execução do duelo;
Tentativa: Possível.
DICA 90
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE - SEÇÃO I – DOS CRIMES CONTRA A
LIBERDADE
SEQUESTRO OU CÁRCERE DE PRIVADO – ART. 225
Trata-se de crime impropriamente militar: qualquer pessoa pode cometer;
A vítima pode ser qualquer pessoa;
Bem tutelado: liberdade física. Caso a vítima consinta, pode figurar como
justificante supralegal;
Fase comissiva e fase omissiva: a primeira é com emprego de violência física, grave
ameaça, violência imprópria ou qualquer outro meio fraudulento; a segunda – omissiva
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imprópria - é quando a vítima deveria sair do lugar, mas ainda continua lá, por exemplo,
função de garantidor;
DICA 91
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE - SEÇÃO II – DO CRIME CONTRA A
INVIOLABILIDADE DE DOMICÍLIO.
VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO
O termo “casa” para o direito penal militar já caiu diversas vezes em concursos
militares:
DICA 92
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE - SEÇÃO III – VIOLAÇÃO DE
CORRESPONDÊNCIA.
CPM Art. 227. Devassar indevidamente o conteúdo de correspondência privada dirigida a
outrem:
→ Pena – detenção, até seis meses.
Violação de correspondência: Trata-se de crime impropriamente militar:
qualquer pessoa pode cometer;
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Devassar: invadir;
Tentativa: é possível, quando o agente viola, mas não consegue ler o que está escrito;
DICA 93
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE - SEÇÃO IV – DOS CRIMES CONTRA A
INVIOLABILIDADE DOS SEGREDOS DE CARÁTER PARTICULAR
DIVULGAÇÃO DE SEGREDO
Art. 228. Divulgar, sem justa causa, conteúdo de documento particular sigiloso ou de
correspondência confidencial, de que é detentor ou destinatário, desde que da divulgação
possa resultar dano a outrem:
→ Pena – detenção, até seis meses.
Trata-se de crime impropriamente militar, pois está previsto na legislação penal
comum e, em tese, qualquer pessoa pode cometê-lo;
Consumação: Crime formal, basta a divulgação do segredo para terceiros e que tal
segredo seja potencialmente danoso. Não se exige o dano concreto.
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Violação de Segredo Profissional: Art. 230. Revelar, sem justa causa, segredo de
que tem ciência, em razão de função ou profissão, exercida em local sob administração
militar, desde que da revelação possa resultar dano a outrem:
→ Pena – detenção, de três meses a um ano.
Trata-se de crime impropriamente militar: Qualquer um pode cometer;
Sujeito Ativo: militar ou civil (médico militar, dentista, entre outros);
Consumação: é crime formal, se revelado o segredo, o crime ocorreu, desde que seja
potencialmente ofensivo a outrem;
Tentativa: possível, mas de difícil ocorrência.
DICA 94
DOS CRIMES SEXUAIS
ESTUPRO
CPM Art. 232. Constranger mulher a conjunção carnal, mediante violência ou grave
ameaça:
→ Pena - reclusão, de três a oito anos, sem prejuízo da correspondente à violência.
Se além deste crime houver lesões corporais e morte, teremos um concurso de crimes;
O Sujeito Ativo deve ser homem (civil ou militar), mas mulheres podem ser coautoras
(caso segure a vítima, por exemplo);
Sujeito Passivo: militar ou civil mulher;
Constranger: obrigar, forçar;
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Presenciar: a vítima não precisa estar presente no local da cena e o contato físico não
se faz necessário;
Permitir: tolerar que se pratique o ato libidinoso. Ex. coito anal.
Praticar: aqui há comportamento ativo do ofendido, ela deve ter sido compelida a
praticar o ato libidinoso com o agente ou o terceiro.
Consumação: Crime material, ocorre com a prática do ato libidinoso;
Admite-se a tentativa;
O erro quanto a idade do menor ou quanto ao seu estado de corrupção não afasta
o dolo;
Não cabe a modalidade culposa;
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É crime propriamente militar: não está previsto no CP e que só pode ser praticado
pelo militar;
É bastante criticado pela doutrina, deveria ser tratado na seara administrativa militar;
ATO OBSCENO
Consumação: crime formal, basta que uma pessoa veja o ato obsceno.
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DICA 96
ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL
Importante estudar esse tópico com base na doutrina, pois o CPM não deixa claro
sobre o que se trata;
Estrito: sua atuação terá que está escrita nos termos da norma autorizadora,
respondendo o agente pelos excessos que vier a cometer;
Consciência de agir para cumprir a missão: o agente sabe que age amparado
pelo ordenamento jurídico.
DICA 97
EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO
É uma faculdade conferida pelo ordenamento jurídico;
A palavra “Direito” compreende o Direito Penal, Extrapenal, Costumes;
No entanto, se houver excessos ou abuso do exercício do direito, o agente
responderá pelo crime, podendo também ensejar na reparação no âmbito civil.
DICA 98
IMPUTABILIDADE PENAL
No entanto, há pessoas que não podem ser imputadas, por fatores de idade ou
condição ao tempo do crime, vejamos quem são os INIMPUTÁVEIS:
CPM Art. 48. Não é imputável quem, no momento da ação ou da omissão, não possui a
capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento, em virtude de doença mental, de desenvolvimento mental
incompleto ou retardado.
DICA 99
Inquérito Penal Militar (IPM): é a apuração sumária de fato, que, nos termos
legais, configure crime militar, e de sua autoria. Tem o caráter de instrução provisória,
cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura da ação
penal. (art. 9 - CPPM);
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DICA 100
MEDIDA DE SEGURANÇA E A (IN) IMPUTABILIDADE PENAL DO ACUSADO
Caso os peritos concluam pela inimputabilidade do acusado, o juiz, desde que concorde
com a conclusão do laudo, pode nomear um curador para ele e decidir por sentença a
respeito da inimputabilidade aplicando a medida de segurança correspondente.
Perceba que apesar da força dos laudos periciais, o juiz não está totalmente
atrelado a ele. Se seu juízo de conhecimento for contrário, desde que devidamente
fundamentado, pode decidir de maneira diversa.
DICA 101
EMBRIAGUEZ
DICA 102
CONCURSO DE AGENTES
COAUTORIA
Todo aquele que, de qualquer modo, concorrer para o crime incidirá nas penas a
este cominadas.
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A participação tem caráter meramente acessório, então, a punição para ela dependerá da
conduta do autor. Se o autor iniciar os atos executórios, o ato já será passível de punição
(Princípio da Executividade). De modo diverso, a teoria lógico-formal, afirma que a
execução só começaria a partir da prática de condutas típicas.
DICA 103
AGRAVAÇÃO E ATENUAÇÃO DE PENA
Ex.: O Major da polícia Ronaldo paga 4 alunos da escola militar, todos menores de
idade, para cometer o ilícito penal.
Cabeças: Quem dirige, provoca ou instiga a ação. Quando o crime for cometido por
inferiores e um ou mais oficiais, são estes considerados cabeças, assim, como os
inferiores que exercem função de oficial. Em um crime militar pode haver mais de um
cabeça.
Ex.: Um cabo coordena a ação, mas está presente um tenente. Quem será considerado
o cabeça é o tenente! E ele terá a sua pena aumentada em relação aos demais.
DICA 104
CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES
Exemplo: Homicídio, pois uma só pessoa consegue matar outra. Mesmo que em
coautoria, não perde a característica de crime monossubjetivo. Será um crime
Monossubjetivo, mas realizado em concurso de pessoas.
Ex.: Motim. Não existem motim de uma só pessoa. Outro bastante cobrado em prova é
o crime de quadrilha, no qual são necessários, no mínimo, 3 pessoas.
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DICA 105
REQUISITOS DO CONCURSO DE PESSOAS
Pluralidade de agentes/condutas;
Ex.: Para a prática de homicídio, um militar arruma a arma e munições e outro efetua
os disparos.
Fique atento!
Os requisitos são cumulativos
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DICA 106
APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL EM RELAÇÃO ÀS PESSOAS
Imunidade diplomática:
Atinge qualquer delito praticado pelos agentes diplomáticos, aos seus familiares, e aos
funcionários da organização internacional, quando em serviço;
Inclui, também, os chefes de governo estrangeiro que visitem o país, bem como a sua
comitiva;
Se o delito ocorrer dentro das sedes diplomáticas, o autor será devidamente processado
pela lei brasileira se não possuir imunidade. Estes locais não são mais considerados
extensão do país estrangeiro, embora possuem inviolabilidade em face do respeito devidos
ao Estado.
CRIMES DE RESPONSABILIDADE
Art.52 CF/88. Compete privativamente ao Senado Federal:
I – Processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos
crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma
natureza conexos com aqueles;
II – Processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os
membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério
Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes
de responsabilidade.
III – Os processos da competência da Justiça Militar.
Crimes militares:
A Justiça Militar, como justiça especial, também possui regras próprias,
regendo-se pelo Código de Processo Penal Militar, Decreto nº 1.002/1969.
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DICA 107
INQUÉRITO POLICIAL
Notitia Criminis:
Comunicação espontânea ou provocada de um fato criminoso à autoridade policial para
que a mesma dê início à persecução penal.
Delatio criminis:
Comunicação de um fato feita pela vítima ou qualquer do povo com identificação.
AÇÃO PENAL
A ação penal privada propriamente dita é a regra entre os crimes de ação penal
privada. O seu titular é o ofendido ou o seu representante legal. Para a promoção da
queixa-crime, o ofendido ou o seu representante legal possui o prazo decadencial de 6
meses, contados do conhecimento da autoria
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DICA 109
PRISÃO
PRISÃO
Art. 5º, inciso XI – “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo
penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre,
ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”.
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estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo
único);
atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e
parágrafo único);
rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo
único);
epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);
OBS.: Súmula n.º 599, STJ. O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a
administração pública.
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Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem
móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em
proveito próprio ou alheio:
Peculato furto:
§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do
dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito
próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.
Peculato-apropriação/desvio Peculato-furto
(peculato próprio) (peculato impróprio)
Peculato culposo:
§ 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:
REPARAÇÃO DO DANO
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→ Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.
quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei;
quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza;
DICA 114
ASPECTOS PENAIS E PROCESSUAIS DA LEI N. 8.072/1990 (CRIMES HEDIONDOS)
E ALTERAÇÕES POSTERIORES
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o cumprimento de 2/3 da pena se for réu primário (em casos de crimes não hediondos
dolosos de réus primários é de apenas 1/3);
A pena para crimes hediondos será cumprida inicialmente em regime fechado. Mas
o STF declarou ser inconstitucional que esse regime seja fixado de
maneira automática.
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CRIMINOLOGIA
DICA 116
SEGURANÇA PÚBLICA
PARA A PRESERVAÇÃO
DICA 118
ÓRGÃOS DA SEGURANÇA PÚBLICA (ART. 144, CF/88)
Rol taxativo:
Polícia Federal;
Polícias Civis;
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PF
PRF
PREVENTIVA
PFF
UNIÃO PP
PP
PF INVESTIGATIVA
ART. 144,
CF/88
PC INVESTIGATIVA
PM OSTENTIVA
ESTADOS
BOMBEIRO DEFESA CIVIL
PP
DICA 119
ÓRGÃOS DA SEGURANÇA PÚBLICA (ART. 144, CF/88)
POLÍCIA
ADMINISTRATIVA JUDICIÁRIA
Visa que o crime NÃO aconteça. Atua DEPOIS que o crime ocorreu.
POLÍCIA FEDERAL
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PRF
COMPETÊNCIAS
PFF
COMPETÊNCIAS
PC
COMPETÊNCIAS
PM
Subordinam-se ao GOVERNADORES.
BOMBEIROS
POLÍCIAS PENAIS
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GUARDAS MUNICIPAIS
SEGURANÇA VIÁRIA
DICA 120
SISTEMA ÚNICO DE SEGURANÇA PÚBLICA (SUSP)
LEI Nº 13.675/2012
PF;
PRF;
PC;
PM;
CORPO DE BOMBEIROS MILITARES;
GUARDAS MUNICIPAIS;
ÓRGÃO DO SISTEMA PENITENCIÁRIO;
INSTITUTOS OFICIAIS DE CRIMINALÍSTICA, MEDICINA LEGAL E IDENTIFICAÇÃO;
SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA (SENASP);
SECRETARIAS ESTADUAIS DE SEGURANÇA PÚBLICA OU CONGÊNERES;
SECRETARIA NACIONAL DE PRETEÇÃO E DEFESA CIVIL (SEDEC);
SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICA SOBRE DROGAS (SENAD);
AGENTES DE TRÂNSITO;
GUARDA PORTUÁRIA.
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DICA 121
DO ACOMPANHAMENTO PÚBLICO DA ATIVIDADE POLICIAL
Objetivos do SINESP:
Dificuldade em operações.
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DICA 124
ENFRENTAMENTO DA CORRUPÇÃO POLICIAL
Propostas de solução para o problema:
Pronta expulsão dos quadros da polícia para que não contaminem os demais;
Selecionar candidatos a policiais honestos;
Há divisão de tarefas.
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SEGURANÇA PÚBLICA
DICA 126
INSTITUIÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA E DO SISTEMA PRISIONAL
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polícia ostensiva;
PM
CBM
PC
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DICA 130
INSTITUIÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA E DO SISTEMA PRISIONAL
Polícia de Segurança:
Segundo o doutrinador Pedro Lenza, há 3 espécies de Polícia de Segurança:
Polícia Administrativa (preventiva ou ostensiva);
Polícia Administrativa especial;
Polícia Judiciária (investigação);
polícia administrativa (estrito sensu - preventiva ou ostensiva, que não deve confundir-
se com a ideia de poder de polícia lato sensu do Estado);
Atividade Policial:
A atividade policial divide-se em 02 (duas) grandes áreas:
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judiciária.
DICA 132
INSTITUIÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA E DO SISTEMA PRISIONAL
Direito de greve dos órgãos que integram a segurança pública:
A carreira policial, disciplinada pelo art. 144 da CF/88, tem como função exercer a
segurança pública, garantindo a “preservação da ordem pública e da incolumidade
das pessoas e do patrimônio”. Assim, a carreira policial é o braço armado do Estado
para realizar a segurança pública e as Forças Armadas são o braço armado do Estado para
garantir a segurança nacional.
Diante da relevância de suas funções e considerando que se trata de uma atividade que
não pode ser exercida pela iniciativa privada, considera-se que a atividade policial é
uma "carreira de Estado".
Por este motivo, não é possível compatibilizar que o braço armado do Estado faça
greve porque isso colocaria em risco a segurança pública, a ordem e a paz social, eis
que os integrantes das carreiras policiais possuem o dever de fazer intervenções e prisões
em flagrante, sendo isso inconciliável com o exercício da greve.
Vale ressaltar que a atividade policial, além de ser importantíssima por si só, se for
paralisada, afetará também as atribuições do Ministério Público e do próprio Poder
Judiciário.
Por isso, o STF entendeu que o exercício do direito de greve, sob qualquer
forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos
que atuem diretamente na área de segurança pública. STF. Plenário. ARE
654432/GO, Rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado
em 5/4/2017 (repercussão geral) (Info 860).
DICA 133
INSTITUIÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA E DO SISTEMA PRISIONAL
BEPE — BATALHÃO ESPECIAL DE PRONTO EMPREGO
Tema relacionado aos concursos ligados à área de segurança pública, lembramos que em
setembro de 2008, iniciaram-se as atividades do BEPE — Batalhão Especial de Pronto
Emprego, localizado em Luziânia (GO), região do entorno do DF.
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DICA 134
INSTITUIÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA E DO SISTEMA PRISIONAL
Sistema Prisional:
Origem: modelo de repressão encontrado pela humanidade para punir aqueles
indivíduos que violam o contrato social entre a sociedade e o Estado.
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DICA 135
INSTITUIÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA E DO SISTEMA PRISIONAL
Sistema Prisional sob a ótica do Supremo Tribunal Federal (STF):
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Chamamento nominal;
Igualdade de tratamento salvo quanto às exigências da individualização da pena;
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