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FILOSOFIA

Prof.ª Esp. Flávia Paulina


Estudante:_________________________________
nº ____ Ano 2024 2º ANO EM Data___/____/____
Período: ( ) matutino ( ) vespertino

ATIVIDADES DE FILOSOFIA
01. (ENEM) Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é
culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de
outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela não se encontra
na falta de entendimento, mas na falta de decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a
direção de outrem. Tem coragem de fazer uso de teu próprio entendimento, tal é o lema do
esclarecimento. A preguiça e a covardia são as causas pelas quais uma tão grande parte dos
homens, depois que a natureza de há muito os libertou de uma condição estranha, continuem, no
entanto, de bom grado menores durante toda a vida. KANT, I. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento?
Petrópolis: Vozes, 1985 (adaptado).
Kant destaca no texto o conceito de Esclarecimento, fundamental para a compreensão do
contexto filosófico da Modernidade. Esclarecimento, no sentido empregado por Kant, representa

a) a reivindicação de autonomia da capacidade racional como expressão da maioridade.


b) o exercício da racionalidade como pressuposto menor diante das verdades eternas.
c) a imposição de verdades matemáticas, com caráter objetivo, de forma heterônoma.
d) a compreensão de verdades religiosas que libertam o homem da falta de entendimento.
e) a emancipação da subjetividade humana de ideologias produzidas pela própria razão.

02. (ENEM PPL) Os direitos civis, surgidos na luta contra o Absolutismo real, ao se inscreverem
nas primeiras constituições modernas, aparecem como se fossem conquistas definitivas de toda a
humanidade. Por isso, ainda hoje invocamos esses velhos “direitos naturais” nas batalhas contra
os regimes autoritários que subsistem. QUIRINO, C. G.; MONTES, M. L. Constituições. São Paulo: Ática, 1992
(adaptado).
O conjunto de direitos ao qual o texto se refere inclui

a) voto secreto e candidatura em eleições.


b) moradia digna e vagas em universidade.
c) previdência social e saúde de qualidade.
d) igualdade jurídica e liberdade de expressão.
e) filiação partidária e participação em sindicatos.

03. (ENEM) Fala-se muito nos dias de hoje em direitos do homem. Pois bem: foi no século XVIII
— em 1789, precisamente — que uma Assembleia Constituinte produziu e proclamou em Paris a
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Essa Declaração se impôs como necessária
para um grupo de revolucionários, por ter sido preparada por uma mudança no plano das ideias e
das mentalidades: o iluminismo. FORTES, L. R. S. O Iluminismo e os reis filósofos. São Paulo: Brasiliense, 1981
(adaptado).
Correlacionando temporalidades históricas, o texto apresenta uma concepção de pensamento
que tem como uma de suas bases a

a) modernização da educação escolar.


b) atualização da disciplina moral cristã.
c) divulgação de costumes aristocráticos.
d) socialização do conhecimento científico.
e) universalização do princípio da igualdade civil.
04. (UECE) Atente para o seguinte trecho de um artigo de jornal:
“Segundo o coordenador do Setor de Ciências Naturais e Sociais da Unesco no Brasil, Fabio Eon,
os direitos humanos estão sendo alvo de uma onda conservadora que trata a expressão como
algo politizado. — ‘Existe hoje uma tendência a enxergar direitos humanos como algo ideológico,
o que é um equívoco. Os direitos humanos não são algo da esquerda ou da direita. São de todos,
independentemente de onde você nasceu ou da sua classe social. É importante enfatizar isso
para frear essa onda conservadora’ — ressalta Eon, que sugere um remédio para o problema: —
‘Precisamos promover uma cultura de direitos humanos’”. Disponível em: O Globo.
https://oglobo.globo.com/sociedade/os-direitos-humanosnaosao-da-esquerda-ou-da-direita-sao-de-todos-23088573.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi aprovada pela Assembleia Geral da ONU em
1948. Já a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão foi aprovada durante a primeira fase
da Revolução Francesa, pela Assembleia Nacional Constituinte. No que diz respeito à Declaração
dos Direitos do Homem e do Cidadão, é correto afirmar que

a) apesar de ser um documento revolucionário moderno, tem suas premissas filosóficas no


pensamento político de Aristóteles.
b) é de inspiração hobbesiana, tendo seus primórdios nos inícios do Estado moderno.
c) é de inspiração iluminista e liberal, sob influência de grandes pensadores do século XVIII, tais
como Locke e Rousseau.
d) é de inspiração marxista, no influxo dos grandes movimentos grevistas e reivindicatórios que
aconteceram na França durante o século XIX.

05. (PUC - CAMPINAS) Um pensamento liberal moderno, em tudo oposto ao pesado escravismo
dos anos 1840, pode formular-se tanto entre políticos e intelectuais das cidades mais importantes
quanto junto a bacharéis egressos das famílias nordestinas que pouco ou nada poderiam esperar
do cativeiro em declínio. (BOSI, Alfredo. Dialética da Colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p. 224)
Faz parte das características do pensamento liberal europeu, no século XIX, a defesa

a) da liberdade de imprensa e de ações afirmativas visando à reparação estatal a grupos


discriminados.
b) da distribuição equitativa de riquezas e do estado de bem‑estar social.
c) do livre-cambismo e do direito à propriedade privada.
d) da liberdade de culto e do mutualismo.
e) da nacionalização dos meios de produção e da doutrina do destino manifesto.

06. (ENEM) Para que não haja abuso, é preciso organizar as coisas de maneira que o poder seja
contido pelo poder. Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo corpo dos principais,
ou dos nobres, ou do povo, exercesse esses três poderes: o de fazer leis, o de executar as
resoluções públicas e o de julgar os crimes ou as divergências dos indivíduos. Assim, criam-se os
poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, atuando de forma independente para a efetivação da
liberdade, sendo que esta não existe se uma pessoa ou grupo exercer os referidos poderes
concomitantemente. MONTESQUIEU, B. Do espírito das leis. São Paulo: Abril Cultural, 1979 (adaptado).
A divisão e a independência entre os poderes são condições necessárias para que possa haver
liberdade em um Estado. Isso pode ocorrer apenas sob um modelo político em que haja

a) exercício de tutela sobre atividades jurídicas e políticas.


b) consagração do poder político pela autoridade religiosa.
c) concentração do poder nas mãos de elites técnico-científicas.
d) estabelecimento de limites aos atores públicos e às instituições do governo.
e) reunião das funções de legislar, julgar e executar nas mãos de um governante eleito.
07. (ENEM PPL) Um Estado é uma multidão de seres humanos submetida a leis de direito. Todo
Estado encerra três poderes dentro de si, isto é, a vontade unida em geral consiste de três
pessoas: o poder soberano (soberania) na pessoa do legislador; o poder executivo na pessoa do
governante (em consonância com a lei) e o poder judiciário (para outorgar a cada um o que é seu
de acordo com a lei) na pessoa do juiz. KANT, I. A metafísica dos costumes. Bauru: Edipro, 2003.
De acordo com o texto, em um Estado de direito a) a vontade do governante deve ser obedecida,
pois é ele que tem o verdadeiro poder.

b) a lei do legislador deve ser obedecida, pois ela é a representação da vontade geral.
c) o Poder Judiciário, na pessoa do juiz, é soberano, pois é ele que outorga a cada um o que é
seu.
d) o Poder Executivo deve submeter-se ao Judiciário, pois depende dele para validar suas
determinações.
e) o Poder Legislativo deve submeter-se ao Executivo, na pessoa do governante, pois ele que é
soberano.

08. (PUC - CAMPINAS) José de Alencar retratou o seu herói goitacá em prosa, a exemplo do que
o escocês Walter Scott havia feito com os cavaleiros medievais na célebre novela Ivanhoé. Para
evocar um mítico passado nacional, na falta dos briosos cavaleiros medievais de Scott, o índio
seria o modelo de que Alencar lançaria mão. (...) O índio entrara como tema na literatura universal
por influência das ideias dos filósofos iluministas e especialmente, da obra de Jean-Jacques
Rousseau (...). As teses de Rousseau sobre o “bom selvagem”, por sua vez, bebiam na fonte das
narrativas de viajantes do século XVI, os primeiros europeus que haviam colocado os pés no
chão americano. Foram esses viajantes os responsáveis pela propagação do juízo de que, do
outro lado do oceano, existia um povo feliz, vivendo sem lei nem rei (...). (NETO, Lira. O inimigo do Rei.
Uma biografia de José de Alencar. São Paulo: Globo, 2006. p. 166-167) Para o filósofo iluminista francês a que o
texto de Lira Neto se refere,

a) o governo democrático deveria sempre representar a maioria dos cidadãos, a qual opinaria
sobre as questões sociais, enquanto os governantes deveriam consultar o povo sempre que
necessário.
b) o universo é governado por leis físicas e não submetido a interferências de cunho divino, sendo
a universalidade da razão o único caminho que levaria ao conhecimento do mundo de forma
coerente.
c) os homens possuem a vida, a liberdade e a propriedade como direitos naturais e os governos
teriam que respeitar esses direitos e, caso não o fizessem, caberia à sociedade civil o direito de
rebelião.
d) o espírito humano é uma ‘tábua rasa’ e todo conhecimento se faz com a própria capacidade
intelectual do homem de se desenvolver mediante sua atividade e de exercício do pensamento.
e) o Estado deveria garantir aos cidadãos a liberdade, por meio de uma divisão equilibrada dos
poderes, quais sejam: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar os
crimes.

09. (UECE) Os pensadores iluministas do século XVIII difundiram ideias liberais que ganharam
força com a Revolução Francesa e a Independência dos Estados Unidos, e firmaram-se com as
Revoluções de 1848. No século XIX, o liberalismo defendia os interesses da

a) classe operária.
b) imprensa.
c) elite industrial.
d) burguesia.

10. (UNESP)
Todos os homens são criados iguais, dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, entre os
quais figuram a vida, a liberdade e a busca da felicidade. Para assegurar esses direitos, entre os
homens se instituem governos, que derivam seus justos poderes do consentimento dos
governados. Sempre que uma forma de governo se dispõe a destruir essas finalidades, cabe ao
povo o direito de alterá-la ou aboli-la, e instituir um novo governo, assentando seu fundamento
sobre tais princípios e organizando seus poderes de tal forma que a ele pareça ter maior
probabilidade de alcançar-lhe a segurança e a felicidade. Declaração de Independência dos Estados Unidos
(1776). In: Harold Syrett (org.). (Documentos históricos dos Estados Unidos, 1988.)
O documento expõe o vínculo da luta pela independência das treze colônias com os princípios

a) liberais, que defendem a necessidade de impor regras rígidas de protecionismo fiscal.


b) mercantilistas, que determinam os interesses de expansão do comércio externo.
c) iluministas, que enfatizam os direitos de cidadania e de rebelião contra governos tirânicos.
d) luteranos, que obrigam as mulheres e os homens a lutar pela própria salvação.
e) católicos, que justificam a ação humana apenas em função da vontade e do direito divinos.

11. (UNESP) O pensamento iluminista, baseado no racionalismo, individualismo e liberdade


absoluta do homem, ao criticar todos os fundamentos em que se assentava o Antigo Regime,
revelava as suas contradições e as tornava transparentes aos olhos de um número cada vez
maior de pessoas. (Modesto Florenzano. As revoluções burguesas, 1982. Adaptado.)
Entre as críticas ao Antigo Regime, mencionadas no texto, podemos citar a rejeição iluminista do

a) princípio da igualdade jurídica.


b) livre comércio.
c) liberalismo econômico.
d) republicanismo.
e) absolutismo monárquico.

12. (UERJ) O Iluminismo é a saída do homem do estado de tutela, pelo qual ele próprio é
responsável. O estado de tutela é a incapacidade de utilizar o próprio entendimento sem a
condução de outrem. Cada um é responsável por esse estado de tutela quando a causa se refere
não a uma insuficiência do entendimento, mas à insuficiência da resolução e da coragem para
usá-lo sem ser conduzido por outrem. Sapere aude!* Tenha a coragem de usar seu próprio
entendimento. Essa é a divisa do Iluminismo. IMMANUEL KANT (1784) *Expressão latina que significa
“tenha a coragem de saber, de aprender”. In: BOMENY, Helena e FREIRE-MEDEIROS, Bianca. Tempos modernos,
tempos de sociologia. São Paulo: Ed. do Brasil, 2010.
No contexto da expansão capitalista no século XIX, uma das ideias centrais do Iluminismo, de
acordo com o texto, está associada diretamente à valorização da:

a) superioridade técnica
b) soberania econômica
c) liberdade política
d) razão científica

13. (UNESP) Encontrar uma forma de associação que defenda e proteja a pessoa e os bens de
cada associado com toda a força comum, e pela qual cada um, unindo-se a todos, só obedece
contudo a si mesmo, permanecendo assim tão livre quanto antes. Esse, o problema fundamental
cuja solução o contrato social oferece. [...] Cada um de nós põe em comum sua pessoa e todo o
seu poder sob a direção suprema da vontade geral, e recebemos, enquanto corpo, cada membro
como parte indivisível do todo. (Jean-Jacques Rousseau. Do contrato social, 1983.)
O texto apresenta características

a) iluministas e defende a liberdade e a igualdade social plenas entre todos os membros de uma
sociedade.
b) socialistas e propõe a prevalência dos interesses coletivos sobre os interesses individuais.
c) iluministas e defende a liberdade individual e a necessidade de uma convenção entre os
membros de uma sociedade.
d) socialistas e propõe a criação de mecanismos de união e defesa de todos os trabalhadores.
e) iluministas e defende o estabelecimento de um poder rigidamente concentrado nas mãos do
Estado.

14. (FUVEST) "A autoridade do príncipe é limitada pelas leis da natureza e do Estado... O
príncipe não pode, portanto, dispor de seu poder e de seus súditos sem o consentimento da
nação e independentemente da escolha estabelecida no contrato de submissão..." Diderot, artigo
"Autoridade política", Enciclopédia. 1751 Tendo por base esse texto da Enciclopédia, é correto afirmar que o
autor

a) pressupunha, como os demais iluministas, que os direitos de cidadania política eram iguais
para todos os grupos sociais e étnicos.
b) propunha o princípio político que estabelecia leis para legitimar o poder republicano e
democrático.
c) apoiava uma política para o Estado, submetida aos princípios da escolha dos dirigentes da
nação, por meio do voto universal.
d) acreditava, como os demais filósofos do Iluminismo, na revolução armada como único meio
para a deposição de monarcas absolutistas.
e) defendia, como a maioria dos filósofos iluministas, os princípios do liberalismo político que se
contrapunham aos regimes absolutistas.

15. (PUC - CAMPINAS) Para responder à questão a seguir, considere o texto abaixo.
Os enciclopedistas constituíram uma pequena elite de letrados e de técnicos, ligados à vida
material como elementos de ponta do progresso econômico e também estreitamente vinculados
ao aparato estatal, o qual se esforçaram por tornar melhor e mais racional. (...) Por toda a parte
na Europa das Luzes, encontramos esta pretensão e esta vontade [dos filósofos] de pôr-se à
testa e na direção da sociedade. VENTURI, Franco. Utopia e reforma no Iluminismo. Bauru: Edusc, 2003, p. 44, 239-
240. A elite intelectual a que o texto se refere foi responsável pela organização e publicação do
mais importante veículo de divulgação das ideias do Iluminismo, no século XVIII: a Enciclopédia.
Essa obra de inspiração racionalista,

a) defendia a teoria de que a economia deveria funcionar por suas próprias leis e na eliminação
da intervenção do Estado sobre os negócios comerciais que entravava as aduanas internas.
b) estabelecia a tese segundo a qual as estruturas sociais eram determinadas pelas
circunstâncias ambientais e pela liberdade como direito incontestável de todos os homens da
época.
c) afirmava que a única esperança de garantir os direitos de cada um seria ceder todos esses
direitos à comunidade civil para que a governasse de acordo com as ideias dos filósofos
iluministas.
d) defendia uma monarquia absolutista moderada por um governo baseado na razão e no ideário
político e social vigente na época e não mais pelos pressupostos religiosos divulgados pela Igreja.
e) propunha, de maneira geral, a imediata autonomização da Igreja em relação ao Estado e o
combate às superstições e às diversas manifestações do pensamento dogmático eclesiástico.

16. (USF) Conhecido como o século das Luzes ou do Iluminismo, o século XVIII foi marcado por
um movimento do pensamento europeu (ocorrido mais especificamente na segunda metade do
século XVIII) que abrangeu o pensamento filosófico e gerou uma grande revolução nas artes
(principalmente na literatura), nas ciências, nos costumes, na teoria política e na doutrina jurídica.
O Iluminismo também se distinguiu pela centralidade da ciência e da racionalidade crítica no
questionamento filosófico. Disponível em: <https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/15543/15543_3.pdf>. Acesso em:
12/09/2017.
Tomando como base o contexto abordado, podemos afirmar corretamente que

a) o liberalismo econômico deu ênfase à economia mercantilista, na qual o Estado seria


responsável pela regulamentação de preços e mercados para evitar abusos que prejudicariam a
população.
b) a Escola Fisiocrata sustentou a ideia de que existem leis naturais regendo a sociedade, mas
que poderiam ser alteradas pelo bem da humanidade, e, além disso, defendeu que a indústria e o
comércio seriam responsáveis pela riqueza de uma nação.
c) as ideias defendidas por John Locke, na obra O contrato social, afirmam que o soberano deve
conduzir o Estado de forma democrática, de acordo com a vontade do povo.
d) o Despotismo Esclarecido, ligado à associação entre as ideias das luzes e o poder absolutista
dos reis, foi aplicado com ênfase em todos os Estados europeus no início do século XVIII,
resultando no nascimento de dezenas de monarquias parlamentaristas.
e) o Iluminismo combateu o mercantilismo, o tradicionalismo religioso herdado da Idade Média e a
divisão da sociedade em estamentos.

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