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Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
aprovação.

Você está tendo acesso agora à Rodada 02. As outras 03 rodadas serão
disponibilizadas na sua área de membros conforme o cronograma abaixo:

Material Data
Rodada 01 Disponível Imediatamente
Rodada 02 Disponível Imediatamente
Rodada 03 06/12
Rodada 04 13/12
Rodada 05 16/12
Rodada 06 20/12

Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.

Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.

Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com

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ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA ....................................................................................................4


INFORMÁTICA ...................................................................................................................13
SEGURIDADE SOCIAL....................................................................................................16
ÉTICA......................................................................................................................................39
REGIME JURÍDICO ÚNICO ..........................................................................................45
DIREITO ADMINISTRATIVO ......................................................................................50
DIREITO CONSTITUCIONAL ......................................................................................58
RLM..........................................................................................................................................64

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LÍNGUA PORTUGUESA

DICA 01
TIPOLOGIA TEXTUAL - TIPO INJUNTIVO
O tipo injuntivo possui a finalidade de instruir e orientar o leitor. Desse modo é
utilizado verbo no imperativo, no infinitivo ou presente do indicativo, com
indeterminação do sujeito.
Onde podemos encontrar textos injuntivos? Em manuais de instruções, receitas,
bulas, regulamentos, editais, códigos e leis.

RESUMO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Verbo no imperativo;

Utilização de pronomes de tratamento e verbos modalizadores, como


“dever”, “ter que”, “precisar”.

Predominância da coordenação.

Sequências de instruções ou comandos.

DICA 02
TIPO EXPOSITIVO
O tipo expositivo tem por finalidade informar o leitor por meio da exposição de
ideias e razões de um tema específico.

Não há a intenção de convencer o leitor e é utilizada uma linguagem clara.


O intuito é simplesmente expor pontos de vista e conhecimento sobre o assunto.

Ex.: prova discursiva de Direito; artigo científico; reportagem.


DICA 03
TIPO EXPOSITIVO
O texto expositivo se estrutura assim:
Introdução: há a apresentação e contextualização do tema, com o relato do
objetivo do texto.
Desenvolvimento: há uma explicação clara e objetiva do assunto.

Conclusão: o assunto é reafirmado, com um resumo dos conteúdos apontados


durante o texto.

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DICA 04
TIPO PREDITIVO
Como o próprio nome já diz, o tipo preditivo “prediz”, “diz antes”. Indica uma
previsão ou informação sobre o futuro, antecipando os eventos que, de acordo com o
enunciador, acontecerão.

Ex.: horóscopo e profecias.


Por isso, é predominante o uso de verbos no futuro. Os interlocutores discordam,
concordam, concluem, justificam e exemplificam suas conversas.
DICA 05
ORTOGRAFIA OFICIAL
A ortografia oficial, ou simplesmente, ortografia, em suma, denomina-se como sendo
uma vertente da gramática, dedicando-se ao estudo da escrita de forma correta da
Língua Portuguesa.
Cotidianamente, falamos e escrevemos algumas palavras de forma errônea, haja
vista que, de tanto se repetirem, entendemos por ser a forma correta. Contudo, não é, e
pode cair na sua prova!
Vejamos alguns exemplos:

FORMA ERRÔNEA FORMA CORRETA

Advinhar Adivinhar

Aterrisar Aterrissar

Bandeija Bandeja

Buteco Boteco

DICA 06
ORTOGRAFIA OFICIAL
As bancas amam esse tema, por isso, daremos muita ênfase a ele. Queremos que você
absorva ao máximo a escritura das palavras na sua forma correta. Para tanto,
mencionado outras palavras que, diariamente, falamos e escrevemos, muita das
vezes, de forma errônea, e, pode ser sua dúvida na hora de assinalar a alternativa
correta da questão!
Decore-as:

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FORMA ERRÔNEA FORMA CORRETA

Carangueijo Caranguejo

Boeiro Bueiro

Impecilho Empecilho

Fragância Fragrância

DICA 07
ACENTUAÇÃO
Os acentos gráficos estabelecem, de acordo com as regras existentes, a intensidade
das sílabas nas palavras. Na língua portuguesa, os acentos gráficos são:

Acento Agudo (´ ): aparece sobre as letras a, i, u e sobre o


e (no caso de –em). Sua função é indicar a as vogais tônicas.

Ex.: Saúde; Paraná.


Pode indicar um timbre aberto.

Ex.: chulé; herói.


Acento Grave (`) – Mais conhecido como crase.

Ex.: à; àquela.

Acento Circunflexo (^) – Aparece nas vogais “a”, “e” e “o”,


indica a vogal tônica e o timbre fechado na pronúncia.

Ex.: Vovô; mês.

A acentuação gráfica relaciona-se com a posição da sílaba tônica nas palavras. Existem
regras específicas para palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.
DICA 08
ACENTUAÇÃO GRÁFICA – OXÍTONAS E PROPAROXÍTONAS

Acentuam-se as oxítonas terminadas em a(s):

Ex.: Pará e maracujás.


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Acentuam-se as oxítonas terminadas em e(s):

Ex.: café e até.

Acentuam-se as oxítonas terminadas em o(s):

Ex.: vovô e avós.

Acentuam-se as oxítonas terminadas em em e en(s):

Ex.: armazém e parabéns.

Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas!

Ex.: médico, lâmpada e público.


DICA 09
EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS - MORFOLOGIA
Em se tratando de estudos de Língua Portuguesa, esse tópico é um dos mais
importantes. Através da morfologia é que se dá o estudo do emprego das classes de
palavras. Para tanto, é importante saber quais são essas classes.

Existem as classes:

VARIÁVEIS: essas admitem flexão, ou seja, podem variar em gênero, número e


grau. Ex.: substantivo, artigo, adjetivo, pronome, numeral e verbo.

INVARIÁVEIS: NÃO admitem flexão, ou seja, não variam em gênero, número ou


grau. Ex.: palavra denotativa, preposição, conjunção, interjeição.
DICA 10
ARTIGO

Artigo: É a palavra que se antepõe ao substantivo e indica se ele está sendo


empregado de forma indefinida ou definida.

ARTIGOS DEFINIDOS ARTIGOS INDEFINIDOS

O, A, OS, AS. UM, UMA, UNS, UMAS.

Ex.: Comprei o vestido vermelho. Ex.: Comprei um vestido vermelho.


Exprime a ideia de um vestido Exprime a ideia de um vestido vermelho
vermelho específico. qualquer.

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DICA 11
ADJETIVO
Palavra que expressa qualidade ou característica do ser.

Classificação do adjetivo:
RESTRITIVO: Denota qualidade que pode ser retirada do substantivo. Por exemplo,
nem todo o homem é inteligente. “Inteligente” é um adjetivo restritivo que diz respeito
ao homem.
EXPLICATIVO: Denota qualidade que não pode ser retirada do substantivo. Por
exemplo, todo o fogo é quente, não existe fogo frio. “Quente” é um adjetivo explicativo
que diz respeito ao fogo.
DICA 12
USO DA VÍRGULA
Você verá alguns casos importantes em que há o uso da vírgula:

Para SEPARAR elementos:


Ex.: Teoria, revisão, questões e simulados são o plano perfeito para a aprovação na
prova da OAB.
OBS.: Uma dica bem importante: se for uma lista de várias coisas, a vírgula será
necessária!

Uso da vírgula ENTRE APOSTO:

Ex.: Mariana, professora de Português, está de férias.


OBS.: Veja que o que está entre vírgulas na frase acima é um aposto explicativo.
Então, haverá vírgula!
Sempre que existir uma explicação no meio da oração: haverá vírgula!

Uso da vírgula DEPOIS DO VOCATIVO:

Ex.: Geórgia, leia o e-mail que está na sua caixa de entrada!


OBS.: Veja que há um “chamamento”. Desse modo, haverá o uso da vírgula
após o “chamamento”.

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Uso na vírgula na INTERCALAÇÃO DE TEXTOS:

Ex.: Júlia não vai, de modo algum, falhar.


OBS.: Veja que “de modo algum” está “quebrando” a frase. Desse modo, há a
colocação de vírgulas.

DICA 13
USO DA VÍRGULA

Veja outros casos importantes acerca do uso da vírgula:

Uso da vírgula APÓS OS ADVÉRBIOS “SIM” E “NÃO”:

Ex.: Sim, eu estou feliz com o meu casamento.


Não, ele não deu sinal de vida.

OBS.: Veja que após o uso do “sim” e do “não” em respostas: há o uso da


vírgula!

Uso da vírgula para SEPARAR UM ADJUNTO ADVERBIAL ANTECIPADO OU


INTERCALADO ENTRE O DISCURSO:
Adjunto adverbial deslocado até 3 palavras = vírgula OPCIONAL.
Adjunto adverbial deslocado LONGO = vírgula OBRIGATÓRIA.

Ex.: Na data de ontem, eu escrevi um livro.

Uso da vírgula na omissão de verbos:

Ex.: Vamos ao cinema; eles, ao teatro.


OBS.: Veja que a vírgula após “eles” substitui o verbo “ir”.

DICA 14
USO DA VÍRGULA

Ainda, há o uso da vírgula nos seguintes casos:

Uso da vírgula em orações subordinadas adjetivas explicativas:

Ex.: Martha Medeiros, que é escritora de crônicas, mora no Brasil.


OBS.: Veja que quando a informação é acessória, há o uso da vírgula, como no
Exemplo acima. Nem sempre quando o “que” aparece haverá a vírgula na frase.
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Uso da vírgula para isolar expressões que indicam uma explicação:

Ex.: Mari deve fazer o almoço rapidamente, isto é, até às 11 horas.


A caixa de livros pesa três quilogramas, ou seja, três mil gramas.
OBS.: Outras expressões que indicam uma explicação: por exemplo, aliás.

Uso da vírgula para separar orações coordenadas sindéticas:

Ex.: Não me sinto preparada para casar, pois comecei a namorar recentemente.
OBS.: Veja que “pois” é uma conjunção explicativa. Há o uso da vírgula para
separar orações coordenadas sindéticas com conjunções:
ALTERNATIVAS, ADVERSATIVAS, EXPLICATIVAS OU CONCLUSIVAS.

DICA 15
PROIBIÇÃO DO USO DA VÍRGULA
CUIDADO! Há casos específicos em que a vírgula é PROIBIDA! NÃO se deve usar a
vírgula para:

Separar o sujeito do predicado: Jamais utilize a vírgula para separar o sujeito do


predicado. Veja o exemplo abaixo:

Ex.: Beatriz comeu feijoada com as irmãs em casa. (CORRETO)


Beatriz, comeu feijoada com as irmãs em casa. (ERRADO)

OBS.: Mesmo que o sujeito esteja no plural NÃO haverá vírgula para separar o
sujeito do predicado. É muito comum achar que, nesse caso, haverá vírgula.

Ex.: Homens de diversos lugares lutaram pela paz mundial. (CORRETO)


Homens de diversos lugares, lutaram pela paz mundial. (ERRADO)
DICA 16
PROIBIÇÃO DO USO DA VÍRGULA
Ainda, não é possível usar a vírgula para:

Separar o verbo do complemento: Veja o exemplo abaixo:


Homens, mulheres e crianças se divertiram, no parque da cidade. (ERRADO)
Homens, mulheres e crianças se divertiram no parque da cidade. (CERTO)
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TOME NOTA! Também não é usada a vírgula para:

Oração subordinada adjetiva restritiva:

Ex.: Os e-mails que Renata enviou estão sob a mesa do escritório.


OBS.: Então, veja que as orações subordinadas adjetivas restritivas não são separadas
por vírgulas e as explicativas são.
DICA 17
CONCORDÂNCIA VERBAL
Sujeito posposto: sujeito está depois do verbo. Existem 2 maneiras de
concordâncias:
O verbo fica no plural: Dormiram em casa a mãe e as filhas.
O verbo fica no singular e concorda com o núcleo que se encontra mais
próximo: Dormiu em casa a mãe e as filhas.
CUIDADO! Se o verbo vier com o pronome SE e houver RECIPROCIDADE, a
concordância será feita no PLURAL!

Ex.: Abraçaram-se Maria e Júlia.


DICA 18
CONCORDÂNCIA VERBAL
Sujeito composto por pessoas gramaticais distintas: Verbo → plural. Porém, há
hierarquia no que tange à escolha da pessoa. 1ª pessoa prevalece sobre a 2ª e 3ª
pessoas. 2ª pessoa prevalece sobre a 3ª.

Ex.: Eu e você corremos muito hoje.


No caso de “ou/nem”: Se a conjunção tiver sentido de EXCLUSÃO, o verbo
concorda com o núcleo mais próximo.

Ex.: João ou Mateus ganhará mais tempo.


Se indicar INCLUSÃO → verbo no PLURAL.

Ex.: Nem o aluno nem a aluna foram aprovados no concurso.


DICA 19
CONCORDÂNCIA VERBAL

Núcleos sinônimos no singular: verbo poderá ficar no plural ou no singular (daí


deverá concordar com o núcleo mais próximo).

Ex.: A raiva e fúria tomou/tomaram conta dele.


Aposto recapitulativo: o verbo concorda com a palavra que resume os termos da
oração (isso, tudo, ninguém…), e fica no singular.

Ex.: Os familiares, os amigos, ninguém presenciou minha vitória.

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DICA 20
EXEMPLOS DE REGÊNCIA NOMINAL

Adepto de Favorável a Referente a


Alheio a Feliz de, por, em, com Relativo a
Ansioso por, para Impróprio para Residente em
Apto a, para Imune a, de Rigoroso com, em
Aversão a, por Inofensivo a, para Simpatia a, por
Benéfico a, para Inútil a, para Último a, em
Ciente de Junto a, de União com, entre, a
Composto por, de Livre de Vazio de
Contente com, por, de Paralelo a Vizinho a, de
Desprezo a, por Próximo a, de Vulnerável a

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INFORMÁTICA

DICA 21
WINDOWS 10 - OPÇÕES DE ENCERRAMENTO DO WINDOWS
O Windows possui algumas opções de encerramento. As opções são acessíveis
através do menu iniciar, porém também é possível acessá-las utilizando o atalho ALT +
F4 na área de trabalho.
As opções são:

Desligar - Fecha todos os aplicativos e desliga o computador.

Reiniciar - Fecha todos os aplicativos, desliga o computador e liga-o novamente.

Suspender - O computador permanece ligado, mas com baixo consumo de energia. Os


aplicativos ficam abertos, assim, quando o computador é ativado, voltará ao ponto em
que estava.

Trocar Usuário - Troca de usuário sem fechar aplicativos.

Sair - Fecha todos os aplicativos e faz logoff do usuário.


DICA 22
CONCEITO DE PASTAS, DIRETÓRIOS, ARQUIVOS
Pastas são utilizadas para agrupar itens, é uma forma de organização. Um diretório
tem a mesma função que uma pasta.
Um arquivo é um componente que tem conteúdo, que tem informação. Ele pode ser
do tipo Texto, Dado, Binário, Executável etc.
No Windows, pastas e arquivos têm permissão de acesso, que é definido no menu de
contexto na opção propriedades ao clicar com botão direito sobre o item, na aba
segurança.
Arquivos têm extensões, elas representam qual o tipo de arquivo e facilitam qual
programa pode abri-lo.

Ex.: Arquivo1.docx é um arquivo do Word.


Executavel.exe é um arquivo que será executado pelo Windows.
DICA 23
MOVIMENTAÇÃO DE ARQUIVOS NO EXPLORER, COPIAR, COLAR
Utiliza-se o Windows Explorer para gerenciar arquivos no Windows. É possível copiar
(CTRL + C) arquivos e colá-los (CTRL + V) para outras pastas. Também é possível
mover arquivos e pastas.

Caso um arquivo seja copiado para dentro de uma pasta onde já exista um arquivo
com o mesmo nome, o Windows irá perguntar se deseja:

Substituir o arquivo no destino;

Ignorar este arquivo;

Comparar informações para ambos os arquivos.


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No caso de copiar um arquivo e colar na mesma pasta em que o arquivo foi copiado, será
feita uma cópia do arquivo e o nome será alterado para “nome do arquivo - Copia”
É possível copiar arquivos utilizando o botão direito do mouse. Será necessário arrastá-
lo com o botão direito do mouse até a pasta de destino. Terá as seguintes opções: Copiar
Aqui, Mover para Cá, Criar atalhos aqui.
DICA 24
MOVIMENTAÇÃO DE ARQUIVOS NO EXPLORER, MOVER E RECORTAR
A opção de recortar (CTRL + X) um arquivo se assemelha com a de mover, quando se
recorta um arquivo, este irá para a área de transferência e quando for colado no
destino, o arquivo inicial deixará de existir, existindo, agora, somente no destino.
Porém, faz-se necessário uma ressalva, caso a opção de mover seja a escolhida, isto é, o
arquivo seja arrastado utilizando-se o botão esquerdo do mouse de uma pasta para
outra, caso o arquivo esteja em outra partição, ele não será excluído e será feita uma
cópia na partição de destino. Caso o arquivo seja arrastado utilizando o botão direito
do mouse e a opção Mover para Cá seja escolhida, o arquivo também deixará de existir
na pasta de origem.
DICA 25
MOVIMENTAÇÃO DE ARQUIVOS, EXCLUSÃO
Para excluir um arquivo, basta selecionar o arquivo e pressionar a tecla delete.
Assim, o arquivo será enviado para a Lixeira e deste modo pode ser recuperado
posteriormente. Porém, caso deseje excluir o arquivo definitivamente, pressione
em conjunto as teclas SHIFT + DEL. Assim, o arquivo não será enviado para a Lixeira.
Caso um atalho seja deletado, utilizando a tecla DEL ou a combinação SHIFT+ DEL,
isto não irá afetar os arquivos originais, apenas o atalho será excluído.
Ao deletar um arquivo de um pen-drive ou outra mídia externa, mesmo utilizando
apenas a tecla DEL, o arquivo não será enviado a Lixeira, será excluído
definitivamente. Sendo possível somente a sua recuperação com ferramentas
especializadas.
DICA 26
CORREIO ELETRÔNICO - FORMATO DE UM ENDEREÇO DE E-MAIL
Um e-mail tem o seguinte formato nomedoemail@nomedodominio o nome do e-mail é
geralmente escolhido pelo usuário e o nome do domínio é de onde ele pertence, Gmail,
Outlook ou e-mails privados. O usuário tem a opção de poder escolher o nome do
domínio, porém, para isso é necessário contratar algum serviço fornecido por provedores.
As terminações de e-mail caracterizam a quem pertence aquele e-mail. Os e-mails
populares como gmail, outlook, com terminações em @gmail.com ou @outlook.com tem,
geralmente, caráter particular. Um e-mail que termine com .org .gov .jus .mil .edu tem
características relacionadas ao que de fato pertencem.

.org - refere-se a organizações não governamentais;

.gov - organizações do governo;

.jus - órgãos do judiciário;

.mil - órgãos militares;


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.edu - relacionado a educação.
DICA 27
ANEXOS
Quando se deseja enviar um documento externo através do e-mail, seja uma foto, um
arquivo de texto (.docx, pdf), uma planilha, arquivos compactados etc.
Os anexos têm limite de tamanho no envio, então tem que ficar atento. Cada provedor
fornece um limite diferente. Gmail 25MB, Outlook 20MB. Este limite refere-se à soma total
de arquivos enviados, por exemplo, caso sejam anexados dois arquivos de 15 MB, o Gmail
pedirá que seja enviado via Google Drive. A quantidade de arquivos no envio está limitada
à soma total do tamanho dos arquivos.
Alguns arquivos podem ser bloqueados devido ao antivirus do e-mail, como por
exemplo arquivos executáveis .exe
DICA 28
CAIXA DE ENTRADA, CAIXA DE SAÍDA, RASCUNHO, SPAM
Caixa de entrada - Pasta que armazena e-mails recebidos geralmente ordenados por
data de recebimento
Caixa de saída - Armazena os e-mails temporariamente pendentes de envio
Itens Enviados – E-mails enviados com sucesso
Itens Excluídos – E-mails excluídos da caixa de entrada ou dos itens enviados,
porém não foram excluídos em definitivo
Rascunho – E-mails escritos, porém ainda não enviados
Spam - Pasta que armazena os e-mails que o algoritmo do provedor entende como
spam
DICA 29
SPYWARE
Do inglês, software espião, tem o objetivo de coletar informações sobre o usuário,
coletando desde arquivos ao que é digitado pelo usuário. Este último, é o chamado
keylogger, que coleta tudo que é digitado pelo usuário. Além disso, também podem
ser retirados prints da tela do usuário, como o screenlogger. Vale ressaltar que todo
esse procedimento é feito sem o consentimento do usuário.
DICA 30
PHISHING
Phishing é a técnica de enganar as pessoas através de uma atividade onde o
criminoso se passa por uma entidade real, seja uma empresa, um órgão governamental
ou até um colega. Assim, a mensagem enviada à vítima se parece real, porém tem
somente o intuito de roubar dados ou fazer com que realize alguma ação, como enviar
dinheiro, produtos, senhas. O phishing pode aparecer de diferentes formas, como uma
página web, uma mensagem de e-mail etc.

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SEGURIDADE SOCIAL

DICA 31
ENTIDADES E ORGÃOS PREVIDENCIÁRIOS
São entidades e órgãos que compõem o sistema previdenciário:

CRPS – Conselho de Recursos da Previdência Social;


INSS – Instituto Nacional do Seguro Social;

CNPS – Conselho Nacional da Previdência Social.

PREVIDÊNCIA

CRPS INSS CNPS

DICA 32
ENTIDADES E ORGÃOS PREVIDENCIÁRIOS - CRPS – CONSELHO DE RECURSOS DA
PREVIDÊNCIA SOCIAL
É um órgão colegiado que integra a estrutura do antigo Ministério da Previdência Social.
Função: controlar as decisões judiciais do INSS nos processos relativos aos benefícios
securitários.

Competência: Conforme disposto no art. 126, da Lei 8.213/91, compete ao CRPS


julgar:

recursos das decisões do INSS nos processos de interesse dos


beneficiários;

contestações e recursos relativos à atribuição, pelo Ministério da Economia, do


Fator Acidentário de Prevenção aos estabelecimentos das empresas;

recursos das decisões do INSS relacionados à comprovação de atividade rural de


segurado especial de que tratam os arts. 38-A e 38-B, ou demais informações
relacionadas ao CNIS de que trata o art. 29-A desta Lei.

recursos de processos relacionados à compensação financeira.

ATENÇÃO!

Vedado ao INSS o descumprimento das exigências feitas pelo CRPS.

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DICA 33
ENTIDADES E ORGÃOS PREVIDENCIÁRIOS - CRPS – CONSELHO DE RECURSOS DA
PREVIDÊNCIA SOCIAL

São órgãos que compõem o CRPS:


29 Juntas de Recursos – efetuam o julgamento em primeira instância;

4 Câmaras de Julgamento – efetuam o julgamento em segunda instância;

Conselho Pleno – efetuam a uniformização de jurisprudência previdenciária, sendo


possível outras competências estabelecidas pelo Regimento Interno.
DICA 34
ENTIDADES E ORGÃOS PREVIDENCIÁRIOS - INSS – INSTITUTO NACIONAL DO
SEGURO SOCIAL
É uma autarquia federal, no ano de 2019, com a Emenda Constitucional nº 103, a
supervisão do INSS foi transferida para o Ministério da Economia.
Foi recriado o MTP (Ministério do Trabalho e Previdência) pela MP 1.058/2021, voltando
este a ser o gestor da autarquia, após a publicação do decreto que o regulamentar.
Função do INSS: Administrar os planos e serviços do Regime Geral de Previdência
Social.
É responsabilidade do INSS a emissão de certidões, e documentos de arrecadação.
DICA 35
ENTIDADES E ORGÃOS PREVIDENCIÁRIOS - CNPS – CONSELHO NACIONAL DA
PREVIDÊNCIA SOCIAL
Antigamente chamado de CNP – Conselho nacional da previdência, atualmente, após a
reforma de 2019 passou a chamar Conselho nacional da previdência Social.
Composição quadripartite:

6 representantes do Governo Federal;

9 representantes da sociedade civil – sendo 3 aposentados, 3 trabalhadores ativos e 3


empregadores.
DICA 36
ENTIDADES E ORGÃOS PREVIDENCIÁRIOS - CNPS – CONSELHO NACIONAL DA
PREVIDÊNCIA SOCIAL
Mandato:
Representantes da sociedade civil: Mandato de 2 anos, possível haver
recondução uma única vez;

Trabalhadores terão estabilidade no emprego: Só sendo possível demissão por


falta grave devidamente apurada comprovadas em processo judicial.

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DICA 37
ENTIDADES E ORGÃOS PREVIDENCIÁRIOS - CNPS – CONSELHO NACIONAL DA
PREVIDÊNCIA SOCIAL

Competência do CNPS:
estabelecer diretrizes gerais e apreciar as decisões de políticas aplicáveis à
Previdência Social;

participar, acompanhar e avaliar sistematicamente a gestão previdenciária;

apreciar e aprovar os planos e programas da Previdência Social;

apreciar e aprovar as propostas orçamentárias da Previdência Social, antes de sua


consolidação na proposta orçamentária da Seguridade Social;

acompanhar e apreciar, através de relatórios gerenciais por ele definidos, a execução


dos planos, programas e orçamentos no âmbito da Previdência Social;
acompanhar a aplicação da legislação pertinente à Previdência Social;

apreciar a prestação de contas anual a ser remetida ao Tribunal de Contas da União,


podendo, se for necessário, contratar auditoria externa;

estabelecer os valores mínimos em litígio, acima dos quais será exigida a anuência
prévia do Procurador-Geral ou do Presidente do INSS para formalização de desistência ou
transigência judiciais, conforme o disposto no art. 132;

elaborar e aprovar seu regimento interno.


DICA 38
CONTRIBUIÇÕES - CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL

A Seguridade é financiada por:

Sociedade, direta e indiretamente;

Recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.


A responsabilidade de custear é da sociedade de forma solidária.

Quem possui capacidade contributiva: Realiza as contribuições diretamente;

Quem não possui capacidade contributiva: Realiza contribuições indiretamente, por


meio de orçamentos fiscais.
DICA 39
CONTRIBUIÇÕES - CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL

Serviços ou benefícios da seguridade social não poderão ser:

criados,

estendidos, e/ou

majorados,

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Sem a prévia definição da fonte de custeio, com base no artigo 195, §5º, da
Constituição Federal.
DICA 40
CONTRIBUIÇÕES - CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL – ART. 195,
CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Esquema de financiamento da Seguridade:

Contribuições
Diretamente
Sociais

Sociedade

Repasse
Indiretamente
orçamentário da
União, DF,
Estados e
Empregador, empresa e Municípios. Sociais
Financiamento da entidades equiparadas
Seguridade Social (Receita, faturamento ou
lucro)

do trabalhador e dos
demais segurados da
previdência social
Contribuições
Sociais
sobre a receita de
concursos de
prognósticos (jogo de
loteria)

o importador de bens ou
serviços do exterior, ou
de quem a lei a ele
equiparar

DICA 41
CONTRIBUIÇÕES - CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL

As contribuições para a seguridade social serão aplicadas nas áreas:

de saúde,

assistência social, e

previdência.

Exceção temporária:
DESVINCULAÇÃO DE RECEITAS DA UNIÃO (DRU) - Permissão de utilização de até
20% do valor arrecadado com as contribuições sociais para destinação diversa, até 31
de dezembro de 2015. Art. 76, ADCT – Emenda Constitucional 68/2011.

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Em 2016, a EC 98/2016, prorrogou a DRU, até 31 de dezembro de 2023, com importes
de receitas de impostos, taxas e multas no valor de 30%.
Após a EMENDA CONSTITUCIONAL 103/2019, não há aplicabilidade da DRU nas
contribuições sociais, uma vez que as despesas passaram a superar as receitas.
Limitou-se o superávit ao ano de 2015.
DICA 42
DA INSCRIÇÃO DE EMPREGADOR, TRABALHADORES AVULSOS, CONTRIBUINTES
INDIVIDUAIS
Os segurados empregados deverão ser inscritos no RGPS pela empresa ou equiparada.
Pessoas sem vínculo empregatício e cooperado (cooperativas), também deverão ser
inscritos.

INSCRIÇÃO

Trabalhador avulso (portuário)

A inscrição deverá ser realizada pelo OGMO (órgão gestor de mão de obra)

Segurado Empregado

A inscrição deverá ser realizada pela empresa

Trabalhador avulso (NÃO portuário)

A inscrição deverá ser realizada pelo sindicato de classe

Cooperados e contribuinte individual

A inscrição deverá ser realizada pela empresa

DICA 43
ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL

Orçamento específico, onde se destinam as contribuições:

Investimento em empresas estatais;

Orçamento fiscal;
Obrigação da União em cobrir inexistência ocasionais de recursos financeiros para
pagamento de benefícios previdenciários.
DICA 44
ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL

Orçamentos da seguridade poderão ser utilizados para cobrir déficit de:

Fundos;

Fundações; e

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Empresas.
Somente após autorização específica legislativa.
DICA 45
ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL
A contribuição da seguridade social é definida pelo interesse de custeio da máquina
securitária. Considerados tributos finalísticos.

Definição da natureza das contribuições:

Corrente doutrinária minoritária – não fiscal;

Corrente doutrinária majoritária – fiscal;


A contribuição da seguridade social pode ter o mesmo fato gerador de um imposto.
Fato gerador: circunstância indispensável para o nascimento de uma obrigação
tributária.
DICA 46
ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL – CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL
Também são receitas utilizadas para custeio da seguridade social:
as multas, a atualização monetária e os juros moratórios;
a remuneração recebida por serviços de arrecadação, fiscalização e cobrança
prestados a terceiros;
as receitas provenientes de prestação de outros serviços e de fornecimento ou
arrendamento de bens;

as demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras;


as doações, legados, subvenções e outras receitas eventuais;

50% (cinquenta por cento) dos valores obtidos de bem de valor econômico
apreendido em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e da
exploração de trabalho escravo;
40% (quarenta por cento) do resultado dos leilões dos bens apreendidos pelo
Departamento da Receita Federal;

outras receitas previstas em legislação específica.


DICA 47
ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL

É vedado ao Poder Público:

a contratação de Pessoas Jurídicas em dívida com a Seguridade Social.

a concessão de créditos e incentivos fiscais às Pessoas Jurídicas em dívida com


a Seguridade Social.

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DICA 48
RELAÇÃO JURÍDICA DE CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL
É de caráter tributário.

Sujeito ativo: O Estado;

Sujeito Passivo: O contribuinte/responsável.

A responsabilidade pode ser por:

Substituição - Há a substituição, no ato da ocorrência do fato gerador, sendo


então substituído aquele que originariamente deveria pagar o tributo (contribuinte), pelo
responsável.

Transferência – Quando há obstáculos em efetuar a cobrança daquele que


originariamente deveria pagar o tributo (contribuinte), transferindo para um responsável
(terceiro).
DICA 49
RELAÇÃO JURÍDICA DE CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL – NOVAS
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
É permitido a criação de novas contribuições para seguridade social, mediante Lei
complementar, com mesma base de cálculo e fato gerador de impostos, exceto de outras
contribuições sociais.

QUESTÃO CESPE, 2012.


Segundo a jurisprudência do STF, as novas contribuições para a seguridade social
(contribuições residuais), apesar de só poderem ser criadas mediante lei
complementar, poderão ter base de cálculo e fato gerador próprios de impostos, mas
não das contribuições existentes.
Gabarito: Certo.

DICA 50
CONTRIBUIÇÕES – DO EMPREGADOR

As contribuições do empregador incidem sobre:

Folha de pagamento, rendimento de trabalho pagos ou creditados aos


prestadores de serviço, ainda que sem vínculo empregatício. (“contribuição
patronal”).

Faturamento/receita.

Lucro.

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ALÍQUOTAS

Faturamento/receita Lucro

7,6% No geral - 9%
PJ de instituições financeiras,
seguradoras privadas – 15%
(Até 31/12/2018 era de 17% para
cooperativas de crédito e 20% e para
PJ de instituições financeiras,
seguradoras privadas

DICA 51
CONTRIBUIÇÕES – DO TRABALHADOR
São as contribuições devidas pelo trabalhador, assim como também pelos demais
segurados do RGPS. Inclusive aos beneficiários do salário-maternidade, e aposentados
que permanecem no mercado de trabalho.
As alíquotas das contribuições do trabalhador são progressivas, visando assim a equidade.
Exemplo com a alíquota atual:

ALÍQUOTAS 2021

até 1.100,00 7,5%

de 1.100,01 até 2.203,48 9%

de 2.203,49 até 3.305,22 12%

de 3.305,23 até 6.433,57 14%

ATENÇÃO!

Não incide contribuição sobre as aposentadorias e pensões fornecidas pelo Regime


Geral de Previdência Social (RGPS).

DICA 52
CONTRIBUIÇÕES – DO TRABALHADOR
Pelo fato do salário-maternidade ser definido como benefício previdenciário, não se
enquadra na condição de folha de salários e rendimentos trabalhistas, excluindo-se o
ônus do empregador sobre a contribuição previdenciária neste caso.
Importante: É inconstitucional a obrigatoriedade ao empregador o pagamento da
contribuição previdenciária sobre o salário-maternidade, segundo o STF.

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DICA 53
CONTRIBUIÇÕES – DO IMPORTADOR DE BENS OU SERVIÇOS DO EXTERIOR E
EQUIPARADOS
É uma contribuição social que incide sobre os bens ou serviços importados, sendo
convertida em contribuição da COFINS-importação.

A base de cálculo utilizada será:

Valor aduaneiro: para bens importados

Valor do preço pago para a prestação do serviço: no caso de prestação de serviços.


A alíquota da COFINS será 7,6%, com exceção da COFINS.
DICA 54
CONTRIBUIÇÕES – DO CONCURSO DE PROGNÓSTICOS
Concurso de prognósticos é qualquer concurso onde haja sorteio de números ou demais
símbolos, apostas, loterias no âmbito federal, distrital (DF), estadual, ou municipal,
promovidos por órgãos do Poder Público ou por sociedades comerciais ou civis, conforme
dispõe Decreto 3.048/99, em seu art. 212.
DICA 55
CONTRIBUIÇÕES – DO CLUBE DE FUTEBOL – LEI 9.615/98
As entidades desportivas, que possuem time de futebol profissional, realizam a
contribuição social que substitui a contribuição patronal sobre as remunerações
efetivamente pagas aos segurados e empregados, e avulsos prestadores de serviços, e do
adicional ao Seguro Acidente do Trabalho (SAT).
Essa contribuição não substitui a contribuição incidente sobre a remuneração de
contribuinte individual que lhe preste serviço.
DICA 56
CONTRIBUIÇÕES – DO CLUBE DE FUTEBOL

No caso das equipes que possuem time de futebol profissional, o Fato gerador será:

A contribuição é originária da renda resultante das apresentações desportivas, e de


patrocínios, licenciamentos de marcas, símbolos, assim como as advindas de marketing da
transmissão dos jogos desportivos.

No caso das equipes que NÃO possuem time de futebol profissional, a contribuição se
realizará:

20% sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer


título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe
prestem serviços, destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma,
inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos
decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo
tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do
contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa.
para o financiamento do benefício, e daqueles concedidos em razão do grau de
incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho,
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sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos
segurados empregados e trabalhadores avulsos:

1% para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do


trabalho seja considerado leve;

2% para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado


médio;

3% para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado


grave.
DICA 57
IMUNIDADE – ENTIDADES BENEFICENTES

São imunes ao pagamento das contribuições da seguridade social:

As entidades beneficentes.

Para isso deveriam preencher os requisitos definidos pela Lei 9.732/98:

Promover gratuitamente assistência social às pessoas carentes;

Prestar serviço de saúde ao SUS, preenchendo sua capacidade em pelo 60%.

ATENÇÃO!

Os requisitos estabelecidos pela Lei 9.732/98, foi tema discutido no STF, questionado
pela ADI-MC2.028, informando sobre a restrição exagerada de definição de pessoas
jurídicas assistencialistas.
STF aceitou o argumento, suspendendo a eficácia da Lei 9.732/98, entendendo que o
assunto deverá ser tratado por Lei complementar.

DICA 58
IMUNIDADE – ENTIDADES BENEFICENTES

As entidades beneficentes de assistência social são:

pessoas jurídicas de direito privado,

sem fins lucrativos


Essas entidades prestam serviço de assessoria às pessoas vulneráveis socialmente, sendo
assim, parceiras do Estado, auxiliando na garantida de acolhimento e apoio, suprindo as
necessidades básicas do indivíduo.
DICA 59
IMUNIDADE – ENTIDADES BENEFICENTES

Para ser cerificado como entidade beneficentes de assistência social é necessário:

Constituição da entidade, em pelo menos 12 meses.

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Haver previsão no ato constitutivo de Pessoa Jurídica sem finalidade lucrativa, em
caso de extinção ou dissolução, devida destinação do restante de seu patrimônio à
entidades públicas ou sem fins lucrativos.
DICA 60
IMUNIDADE – ENTIDADES BENEFICENTES
O Ministério específico será o responsável por certificar as entidades beneficentes
de assistência social (Ministério da Educação, Ministério da Saúde, ou Ministério da
Cidadania).
A certificação terá validade entre 1 e 5 anos.
DICA 61
IMUNIDADE – ENTIDADES BENEFICENTES - EDUCAÇÃO

As entidades de educação, necessitarão:

demonstrar sua adequação às diretrizes e metas estabelecidas no Plano Nacional de


Educação (PNE),

atender a padrões mínimos de qualidade, aferidos pelos processos de avaliação


conduzidos pelo Ministério da Educação;

conceder anualmente bolsas de estudo na proporção de 1 (uma) bolsa de estudo


integral para cada 5 (cinco) alunos pagantes.
DICA 62
IMUNIDADE – ENTIDADES BENEFICENTES - EDUCAÇÃO

Para concessão de bolsas parciais, deverá a entidade de educação preencher os


seguintes requisitos:

Conceder ao menos 1 bolsa de estudos integral para cada 9 alunos pagantes da


educação básica;

Conceder bolsas parciais de 50% (cinquenta por cento), quando necessário para o
alcance do número mínimo exigido.

ATENÇÃO!

Poderá a entidade de educação substituir a quantidade de bolsas de estudos em até


25% por benefícios complementares, aos alunos matriculados pertencentes a
famílias com renda per capta de até 1 salário mínimo e meio.

DICA 63
IMUNIDADE – ENTIDADES BENEFICENTES - SAÚDE

As entidades que não atenderem o preenchimento de pelo menos 60% de sua


capacidade, devido demanda inexistente, deverá comprovar a utilização de parte de
sua receita bruta nos atendimentos públicos gratuitos na área de saúde:
20% (vinte por cento), quando não houver interesse de contratação pelo gestor local
do SUS ou se o percentual de prestação de serviços ao SUS for inferior a 30% (trinta por
cento);
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10% (dez por cento), se o percentual de prestação de serviços ao SUS for igual ou
superior a 30% (trinta por cento) e inferior a 50% (cinquenta por cento); ou
5% (cinco por cento), se o percentual de prestação de serviços ao SUS for igual ou
superior a 50% (cinquenta por cento).
DICA 64
IMUNIDADE – ENTIDADES BENEFICENTES

Demais entidades consideradas de assistência social (Incluídas pela Lei nº 12.868/13):


as que prestam serviços ou ações socioassistenciais, sem qualquer exigência de
contraprestação dos usuários, com o objetivo de habilitação e reabilitação da pessoa com
deficiência e de promoção da sua inclusão à vida comunitária, no enfrentamento dos
limites existentes para as pessoas com deficiência, de forma articulada ou não com ações
educacionais ou de saúde;

as entidades sem fins lucrativos, que tenham por objetivo a assistência ao


adolescente e à educação profissional, registradas no Conselho Municipal dos Direitos
da Criança e do Adolescente, desde que os programas de aprendizagem de adolescentes,
de jovens ou de pessoas com deficiência sejam prestados com a finalidade de promover a
integração ao mercado de trabalho, observadas as ações protetivas; e

as que realizam serviço de acolhimento institucional provisório de pessoas e de


seus acompanhantes, que estejam em trânsito e sem condições de autossustento,
durante o tratamento de doenças graves fora da localidade de residência.
As entidades de assistência social deverão estar inscritas no Conselho Municipal ou
Distrital de assistência social.
DICA 65
IMUNIDADE – ENTIDADES BENEFICENTES – LEI 12.101/2009

Para fazer jus à imunidade de pagamento das contribuições sociais para custeio da
seguridade social, as entidades deverão cumprir os requisitos:

não percebam seus diretores, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores


remuneração, vantagens ou benefícios, direta ou indiretamente, por qualquer forma
ou título, em razão das competências, funções ou atividades que lhes sejam atribuídas
pelos respectivos atos constitutivos, exceto no caso de associações assistenciais ou
fundações, sem fins lucrativos, cujos dirigentes poderão ser remunerados, desde que
atuem efetivamente na gestão executiva, respeitados como limites máximos os
valores praticados pelo mercado na região correspondente à sua área de atuação,
devendo seu valor ser fixado pelo órgão de deliberação superior da entidade, registrado
em ata, com comunicação ao Ministério Público, no caso das fundações;

aplique suas rendas, seus recursos e eventual superávit integralmente no território


nacional, na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos institucionais;

apresente certidão negativa ou certidão positiva com efeito de negativa de


débitos relativos aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil
e certificado de regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS;

mantenha escrituração contábil regular que registre as receitas e despesas, bem


como a aplicação em gratuidade de forma segregada, em consonância com as normas
emanadas do Conselho Federal de Contabilidade;
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não distribua resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu
patrimônio, sob qualquer forma ou pretexto;

conserve em boa ordem, pelo prazo de 10 (dez) anos, contado da data da emissão,
os documentos que comprovem a origem e a aplicação de seus recursos e os relativos a
atos ou operações realizados que impliquem modificação da situação patrimonial;

cumpra as obrigações acessórias estabelecidas na legislação tributária;

apresente as demonstrações contábeis e financeiras devidamente auditadas por


auditor independente legalmente habilitado nos Conselhos Regionais de
Contabilidade quando a receita bruta anual auferida for superior ao limite de R$
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais), no caso da microempresa, e superior a R$
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e inferior a R$ 4.800.000,00
(quatro milhões e oitocentos mil reais), no caso de empresa de pequeno porte. (valores
fixados na Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006).
DICA 66
IMUNIDADE – ENTIDADES BENEFICENTES
A simples concessão de certificação de entidade assistência social (CEBAS), não
estabelece entidade como beneficente, restando apenas caráter declaratório, havendo a
necessidade de cumprimento de requisitos surgidos posteriormente via lei.
Portando, não há que se falar em direito adquirido à imunidade.
Não haverá contribuição social sobre as receitas resultantes de exportação.
DICA 67
ARRECADAÇÃO - COMPETÊNCIA

A arrecadação é de competência da Secretaria da Receita Federal, devendo:

Executar,

Planejar,

Acompanhar, e

Avaliar,
As atividades referentes de fiscalização, cobrança, arrecadação, e recolhimento das
contribuições da seguridade social.
Ao INSS, cabe tão somente administrar o plano de benefícios do RGPS.
DICA 68
ARRECADAÇÃO
O ente credor referente às contribuições previdenciárias é a Dívida Ativa da União,
conforme Lei 11.457/07.
A Secretaria da Receita Federal deverá proceder com a fiscalização de recolhimento
das contribuições patronais e de trabalhadores, e das contribuições devidas a
outros fundos e para outras entidades.

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A prerrogativa para examinar contabilidade de empresas pertence aos Auditores fiscais da
Receita Federal.

ATENÇÃO!

Foi extinta a Secretaria da Receita Previdenciária, do Ministério da Previdência


Social.

As contribuições sociais devidas a terceiros - outras entidades e fundos (SESI/


SENAI, SESC/SENAC, SEST/SENAT, etc..) também serão arrecadas pela Receita Federal.

DICA 69
ARRECADAÇÃO
As dívidas pelas contribuições previdenciárias, serão executadas judicialmente pela
União, por intermédio da Procuradoria-Geral da Fazenda, e não pelo INSS, por não ter
mais legitimidade passiva para as ações de repetição de indébito previdenciário.
DICA 70
ARRECADAÇÃO
As dívidas pelas contribuições previdenciárias do empregador, empresas e equiparados, e
do trabalhador, serão executadas de ofício pela Justiça do Trabalho, resultado das
sentenças proferidas pela própria Justiça do Trabalho, haja vista a previsão
constitucional.
DICA 71
ARRECADAÇÃO
O produto resultante da arrecadação com as contribuições previdenciárias e seus
acréscimos legais deverão ser exclusivamente ser destinados ao pagamento dos benefícios
do Regime Geral de Previdência Social e creditados no Fundo Geral de Previdência Social -
FGPS.
DICA 72
ARRECADAÇÃO – DO RECOLHIMENTO

O recolhimento pela empresa deverá observar:


Recolhimento da “cota patronal”;

Recolhimento das contribuições dos empregados;


No prazo de até o dia 20 do mês subsequente ao da prestação do serviço, ou dia
útil anterior se não houver expediente bancário.
DICA 73
ARRECADAÇÃO – DO RECOLHIMENTO

O recolhimento pela Cooperativa de trabalho deverá observar:


Recolher até o dia 20 do mês seguinte ao da prestação dos serviços, ou dia útil
imediatamente anterior se não houver expediente bancário.
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Desconto de 20% do valor da cota distribuída ao cooperado por
serviços prestados a empresas, pessoas físicas e entidades em gozo
de isenção;
DICA 74
ARRECADAÇÃO – DO RECOLHIMENTO

O recolhimento pela empresa contratante de cessão de mão-de-obra, inclusive


em regime de trabalho temporário, deverá observar:
Recolhimento em nome da cedente de mão-de-obra;

Reter 11% do valor bruto da nota fiscal/fatura de prestação de


serviços;
Prazo até o dia 20 do mês subsequente, ou dia útil anterior.
DICA 75
ARRECADAÇÃO – DO RECOLHIMENTO
O recolhimento pelo Contribuinte individual e facultativo deverá observar:
Recolhem as próprias contribuições;
Prazo até o dia 15 do mês subsequente, ou dia útil posterior;
Poderá escolher recolhimento trimestral caso a contribuição seja sobre o salário
mínimo;
DICA 76
ARRECADAÇÃO – DO RECOLHIMENTO
O recolhimento pelo Empregador doméstico deverá observar:

O desconto e recolhimento da contribuição do doméstico deverá ser de acordo com o


estabelecido no do art. 28 da EC 103/19:

até 1 (um) salário-mínimo, 7,5% (sete inteiros e cinco décimos por cento);

acima de 1 (um) salário-mínimo até R$ 2.000,00 (dois mil reais), 9% (nove por
cento);

de R$ 2.000,01 (dois mil reais e um centavo) até R$ 3.000,00 (três mil reais), 12%
(doze por cento); e

de R$ 3.000,01 (três mil reais e um centavo) até o limite do salário de contribuição,


14% (quatorze por cento).

Recolhimento da cota patronal (8% + 0,8% de SAT);

Prazo até o dia 07 do mês subsequente, ou dia útil anterior.

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DICA 77
ANTERIORIDADE NONAGESIMAL
É norma tributária que visa evitar que haja cobrança imediata de nova contribuição
para a seguridade social, ou até mesmo majoração de contribuição já existente, sendo
vedada a tributação súbita ou surpresa.
DICA 78
ANTERIORIDADE NONAGESIMAL
As cobranças de contribuição para a seguridade social só poderão acontecer após
transcorrido o período de 90 dias da data de publicação da lei que instituir ou modificar
tal contribuição.

ATENÇÃO!

O prazo se iniciará da data de publicação do ato e não da conversão da lei.

Caso a medida provisória não preveja aumento de contribuição, mas haja a majoração
do tributo pela lei de conversão, neste caso, a noventena de iniciará da data de
publicação da lei.
DICA 79
INSTITUIÇÃO DO CRÉDITO DA SEGURIDADE SOCIAL
O crédito da seguridade social possui característica tributária, sendo assim,
constituído por lançamento, propenso à apuração do fato gerador, efetuando o cálculo do
valor do tributo devido, matéria, indicando o sujeito passivo (devedor) da obrigação
tributária, indicando aplicação da penalidade cabível ao caso.
As contribuições pertencentes à seguridade social serão lançadas por homologação.
DICA 80
INSTITUIÇÃO DO CRÉDITO DA SEGURIDADE SOCIAL
O pagamento da contribuição para a seguridade social funciona como causa de
extinção do crédito securitário, quitação que deverá ser realizada por iniciativa própria
do contribuinte (sujeito passivo) da relação.
Em caso de não pagamento regular, o Fisco promoverá o lançamento da dívida de ofício,
que poderá ser feita por aferição indireta.
DICA 81
INSTITUIÇÃO DO CRÉDITO DA SEGURIDADE SOCIAL
Caso seja constatada pela fiscalização a inexistência de legítimo registro contábil de
movimento das remunerações efetivadas dos segurados, de lucro e faturamento,
será realizada apuração por aferição indireta das contribuições devidas de fato, ficando
à cargo da empresa o ônus da prova, contraditar o apresentado pela fiscalização.

ATENÇÃO!

A confissão de débito das contribuições para a seguridade social corresponde ao


lançamento por homologação.
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DICA 82
INSTITUIÇÃO DO CRÉDITO DA SEGURIDADE SOCIAL
A exigência de depósito prévio como garantia, para que haja a admissão de recurso
administrativo não é aceite pelo STF, que declarou a inconstitucionalidade dessa
exigência.

SÚMULA Nº 21, STF

É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou


bens para admissibilidade de recurso administrativo.

DICA 83
PROGRESSIVIDADE DAS CONTRIBUIÇÕES DE EMPRESAS
Será permitido que as contribuições de empresas, empregador e equiparados seja de
forma progressiva, tendo base de cálculo e alíquotas diferenciadas, a depender da
atividade econômica, mão-de-obra utilizada, porte da empresa condição no mercado de
trabalho.

ATENÇÃO!

A EC 103/2019 realizou uma modificação referente às contribuições previdenciárias


de empresas (que incide sobre folha de pagamento, remuneração pagos aos
trabalhadores, ainda que sem vínculo empregatício), quando a progressividade
fiscal irá abranger alíquotas, não sendo englobada a base de cálculo tributária.

DICA 84
PROGRESSIVIDADE DAS CONTRIBUIÇÕES DE EMPRESAS

Regra de transição: a proibição de substituição ou diferenciação de base de cálculo


não será aplicável às contribuições que substituam a folha de salários (e demais
rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe
preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício) antes da data de entrada em vigor da
referida Emenda Constitucional 103/2019.
DICA 85
PROGRESSIVIDADE DAS CONTRIBUIÇÕES DE EMPRESAS
Os termos do artigo 30, da EC nº 103/2019 visa aplicação do princípio da isonomia,
equidade e capacidade contributiva ao custeio da seguridade social, favorecendo as micros
e pequenas empresas, uma vez que geram muitas vagas de emprego. Possibilitando o
crescimento dos postos de trabalho.
É norma constitucional Extrafiscal, pois autoriza tratamento diferenciado às empresas de
atividade econômica que atendam ao interesse público.

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DICA 86
RECOLHIMENTO EM ATRASO
Os débitos de contribuição social, serão acrescidos de juros e mora, quando não
efetuados os pagamentos dentro do prazo legal.
Os responsáveis pelos órgãos e entidades Federais, Distritais, Estaduais e Municipais,
responderão pessoalmente pela multa aplicada por tal infração.
DICA 87
JUROS POR ATRASO

Sobre as contribuições sociais recolhidas em atraso, serão aplicáveis Juros de Mora:

Os juros de mora devem ser calculados à taxa do Sistema Especial de Liquidação e


Custódia (SELIC);

1% do mês de efetivação do pagamento.

ATENÇÃO!

Os juros de mora só incidirão para pagamentos realizado em mês posterior, caso o


apagamento seja feito em atraso, mas dentro do próprio mês não incidirão os juros de
mora.

DICA 88
MULTA DE MORA

Sobre as contribuições sociais recolhidas após a data de vencimento, serão aplicáveis


Juros de Mora e Multa de mora:

Os débitos das contribuições sociais para com a União devem ser acrescidos de
multa de mora calculada à taxa de 0,33, por dia de atraso, limitada a 20%.

A multa é calculada a partir do primeiro dia subsequente ao do vencimento do prazo


previsto para o pagamento da contribuição até o dia em que ocorrer o seu pagamento.
DICA 89
MULTA DE MORA

Multa de ofício será aplicada caso as contribuições previdenciárias não sejam


declaradas na GFIP (É a guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência
Social).

A Receita Federal efetuará o lançamento, notificação, e lavrará o auto de infração;

A multa será de 75% do valor da contribuição devida;

ATENÇÃO!

Casos em que a multa passará (dobro do valor) de 75% para 150%:

Houver fraude;

Comprovação da falsidade da declaração.


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DICA 90
MULTA DE MORA

A multa poderá ser agravada até a metade (de 75% para 112,5%) (de 150% para
225%), nos casos:

O devedor não apresentar os documentos solicitados na intimação;

O devedor não responder no prazo determinado a intimação de para prestar


esclarecimentos;

QUESTÃO CESPE, 2016.


A respeito do recolhimento de contribuição previdenciária fora do prazo, julgue o item
subsequente.
As contribuições devidas à seguridade social já descontadas dos segurados
empregados e não recolhidas até seu vencimento poderão ser objeto de acordo para
pagamento parcelado.
Gabarito: Errada.

DICA 91
MULTA DE MORA - REDUÇÃO DE OFÍCIO

O devedor que após notificado, efetuar o pagamento ou parcelar a dívida, terá a multa
de lançamento reduzida, conforme a seguir:

50% - efetue pagamento/compensação em até 30 dias, a partir da notificação de


lançamento da dívida.

40% - parcelamento da dívida em até 30 dias, a partir da notificação de


lançamento da dívida.

30% - efetue pagamento/compensação em até 30 dias, a partir da notificação de


decisão administrativa em primeira instância.

20% - parcelamento da dívida em até 30 dias, a partir da notificação de decisão


administrativa em primeira instância.

ATENÇÃO!

Casos haja recurso de oficio, e seja provido, poderá ser reduzido para:

30% se houver pagamento;

20% se houver parcelamento;

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DICA 92
MULTA DE MORA - REDUÇÃO DE OFÍCIO
A rescisão do parcelamento, ocorrerá caso seja descumprida alguma norma do acordo,
retornando o valor da multa à quantia remanescente não paga.

30 dias da notificação 30 dias da ciência da decisão de 1ª


Instância

Parcelamento Redução de 40% Redução de 20%

Pagamento Redução de 50% Redução de 30%

DICA 93
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
As obrigações acessórias são formas auxiliares, requeridas pelas autoridades, para
reunir dados referente às operações de diversas empresas, utilizados para apuração
de tributos, impostos e encargos, constituintes da obrigação principal.
No âmbito previdenciário, essas obrigações possuem intuito de subsidiar a fiscalização
de apuração da regularidade fiscal do contribuinte.
DICA 94
REMISSÃO E ANISTIA

Remissão: é um dos fundamentos para extinção do crédito tributário, advindo após a


sua constituição.

Anistia: é um dos fundamentos para extinção do crédito tributário, resultante de


infrações administrativas, tendo o lapso temporal entre o lançamento do crédito tributário
e do fato gerador.

CTN CF

Exige Lei para efetivar anistia e


Exige Lei específica para extinção
remissão para extinção do crédito
do crédito tributário
tributário

DICA 95
REMISSÃO E ANISTIA
Conforme EC nº103/2019, para contribuições previdenciárias patronais e de
trabalhadores, a autorização de anistia ou remissão só era vedada em caso de

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existência de lei complementar tratando sobre o assunto, não impondo mais limite de
um valor fixo.
É vedada moratória e parcelamento superior a 60 meses.
Regra de transição: Não será aplicável tal regra para parcelamentos existentes até a
entrada em vigor da EC 103/2019.
DICA 96
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
São causas de extinção de crédito tributário, quando está o Poder Público inerte,
resultando na decadência (lançamento), e prescrição da cobrança, com o prazo de 5
anos.

Decadência: Inicia-se a contagem a partir da data inicial do fato gerador, para


tributos passiveis de lançamento por homologação.
Outros tributos, o inicio da contagem do quinquênio (decadência) é o primeiro dia de
exercício após o dia em que o lançamento deveria ter sido efetuado.

Prescrição: começa a contagem a partir da constituição definitiva do crédito tributário.

ATENÇÃO!

O Código Tributário Nacional, ditará as regras de prescrição e decadência das


contribuições para a seguridade social, inclusive fixando o prazo de 5 anos.

DICA 97
ARRECADAÇÃO – VALOR MÍNIMO DO RECOLHIMENTO – IN RFB 1238/12
É vedado o recolhimento de valor inferior a R$10,00 (dez reais). Caso o valor na
competência escolhida seja inferior ao montante de R$10,00 (dez reais), deverá ser
somado ao valor da competência seguinte, até que se alcance o mínimo para
recolhimento.

ATENÇÃO!

Os acréscimos legais só serão contabilizados a partir da competência que já houver


o valor mínimo para recolhimento.

DICA 98
ARRECADAÇÃO – FOLHA DE PAGAMENTO

A folha de pagamento deverá ser processada mensalmente;

As empresas deverão manter registro das remunerações efetivamente pagas em


sua folha de pagamento;

Deverão manter em arquivo uma via de recibos de pagamento;

Deverão manter disponíveis para os órgãos de fiscalização abreviaturas e códigos


de rubricas utilizadas no processamento da folha de pagamento.

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DICA 99
ARRECADAÇÃO – FOLHA DE PAGAMENTO

Na folha de pagamento deverá conter:

Nome, cargo, e função dos empregados;

Separar segurados por categoria: trabalhador avulso, contribuinte individual,


empregado;

Descontos legais, e parcelas integrantes e não integrantes das remunerações;

Empregadas em gozo de salário-maternidade;

Número de cotas (percentual) de salário-família que cada trabalhador avulso, ou


empregado recebe.
DICA 100
GFIP - GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS E INFORMAÇÕES À PREVIDÊNCIA
SOCIAL
Ainda que inexistente fato gerador de contribuição previdenciária, a empresa é obrigada a
apresentar a GFIP.

Devem conter na GFIP:

Informações cadastrais do contribuinte;

Informações de interesse do INSS e Receita Federal;

Fatos geradores de contribuição Previdenciária.

Finalidade das Informações constantes na GFIP:

Função de confissão de dívida, caso não haja recolhimento da contribuição;

Base de cálculo para concessão de benefícios previdenciários;

Base de cálculo do montante das contribuições arrecadadas pela Receita Federal.


DICA 101
GFIP - GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS E INFORMAÇÕES À PREVIDÊNCIA
SOCIAL

A GFIP deverá ser apresentada obrigatoriamente por:

Segurado Especial: se tiver contratado trabalhador rural por curto prazo;

Segurado Facultativo: dispensado

Contribuinte Individual: somente se houver segurados a seu serviço;

Órgãos públicos: Devem apresentar GFIP relacionada aos trabalhadores vinculados ao


Regime Geral de Previdência Social.

ATENÇÃO!

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Servidores no RPPS não devem constar na GFIP.

DICA 102
GFIP – E-SOCIAL
O e-Social é um sistema informatizado da Administração Pública, instituído pelo
Decreto 8373/2014, e as informações nele contidas estão protegidas por sigilo.
As informações serão prestadas nas escriturações digitais.
As informações disponibilizadas através do e-Social substituirão as informações da
GFIP.
DICA 103
PROCESSAMENTO DE DADOS
Os dados da empresa processados eletronicamente (registros de atividades econômicas,
negócios, escrituração de livros, documentos contábeis, fiscais, trabalhistas e
previdenciários) deverão ser mantidos ser conservados e mantidos em arquivo pelo prazo
de 10 anos, para provável fiscalização.
Tal obrigação é acessória.
DICA 104
ACIDENTE DE TRABALHO

O empregador deverá comunicar acidente de trabalho à Previdência Social:

Até o 1º dia útil após o acidente;

Em caso de morte, deverá comunicar imediatamente.

ATENÇÃO!

Caso o empregador não comunique no prazo exigido, poderá sofrer multa variável
entre o limite mínimo e o máximo da contribuição, podendo ser majorada em caso
de reincidência.

DICA 105
ACIDENTE DE TRABALHO

Caso a empresa não comunique o acidente à Previdência Social, o próprio acidentado,


sindicato, dependentes, autoridade pública, ou médico que efetuou o atendimento, poderá
efetivar o registro.

Neste caso não correrá o prazo previsto na lei.

Comunicação por terceiros não isenta o empregador de responsabilidade.

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ÉTICA
DICA 106
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER
EXECUTIVO FEDERAL: DECRETO Nº 1.171/1994 E DECRETO N° 6.029/2007 -
DIGNIDADE, DECORO, ZELO, EFICÁCIA E CONSCIÊNCIA
Essas qualidades devem estar presentes no comportamento do servidor, o que é
totalmente compatível com as funções deste profissional. Inclusive, estas qualidades são
algumas das chamadas regras deontológicas. Mas e se a banca te perguntar sobre o
local onde estas qualidades devem ser praticadas, o que você responderia?
O Decreto 1.171/1994 é bastante específico: a dignidade, o decoro, o zelo, a eficiência e a
consciência devem estar presentes no comportamento do servidor tanto dentro quanto
fora do local de trabalho:
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são
primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou
função, ou fora dele, que refletir o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus
atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da
tradição dos serviços públicos.

Para sua melhor visualização do tema:

BOA- FÉ DECORO

MORALIDADE
ADMINISTRATIVA

LEALDADE
PROBIDADE

ÉTICA HONESTIDADE

DICA 107
INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS
Existe vedação expressa do servidor se utilizar de informações privilegiadas em favor de
parentes, terceiros ou amigos. Logo, se algum amigo do servidor precisar, por exemplo,
de uma informação de cunho privilegiado, o servidor não poderá se utilizar disto
para ajudar o seu amigo.
Inclusive, é importante ressaltar que quando um servidor começa a atender interesses
diferentes (particulares) dos que lhe são inerentes estamos diante da chamada
improbidade administrativa.

Art. 10 da Lei n° 8.429/1992: Constitui ato de improbidade administrativa (...):

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XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas,
equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de
qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de
servidor público, empregados ou terceiros contratados por essas entidades.
No âmbito da proibição do uso de informações privilegiadas para auxiliar terceiros,
podemos fazer um gancho com um outro assunto muito recorrente em concursos: O
nepotismo, que é quando você nomeia algum parente para que este venha ocupar
um cargo de confiança, algo que afronta princípios básicos da Administração
Pública, como por exemplo o princípio da impessoalidade.

SÚMULA VINCULANTE 13, STF.

“A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por


afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da
mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para
o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na
administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante
designações recíprocas, viola a Constituição Federal.”

DICA 108
PRESTAÇÃO DE CONTAS
O dever de prestação de contas está em nossa Constituição Federal, mais precisamente
falando em seu artigo 70, parágrafo único. Nele vemos a seguinte disposição:
“Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais
a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. “
Já no Decreto 1.171/1994 há o disposto de que o servidor não pode jamais retardar
qualquer espécie de prestação de contas, assim como a condição essencial da gestão dos
bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo, estando tudo isto disposto na Seção
I, XIV, d deste decreto.
Como pode cair na prova?

QUESTÃO.
“João é servidor público de uma repartição e chegada a época de prestar contas, ele
retarda a prestação, pois deseja passar alguns dias na praia. A atitude de João não é
vedada pelo Decreto 1.171/1994.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Gabarito: Errado, pois a conduta de retardar a prestação de contas é vedada.

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DICA 109
CONDUTA NEGLIGENTE
A negligência é quando o indivíduo se exime de tomar cuidado, sendo descuidado e
desatento. A conduta negligente é totalmente condenada pelo Decreto 1.171/1994, bem
como os erros repetidos. Ou seja, cabe ao servidor ser atento e diligente, procurando ao
máximo evitar erros.
Lembrando que no âmbito do Direito Civil, a negligência, a imperícia e a
imprudência são modalidades da culpa. Ou seja, se você ver a expressão “fulano teve
uma conduta culposa”, este alguém foi negligente, imperito ou imprudente.

Para que você não esqueça nunca mais:

Negligência: Falta de cuidado, ausência de diligência.

Imperícia: É a ausência de habilidade para o desenvolvimento de uma atividade,


como por exemplo, uma pessoa sem diploma de medicina e que se passa por médico.
Está pessoa é imperita.

Imprudência: Se trata de uma conduta comissiva (ou seja, de ação), onde a pessoa
não considera os riscos de sua atitude, como por exemplo dirigir em alta velocidade.
DICA 110
VESTIMENTAS ADEQUADAS
As vestimentas do servidor são um assunto tratado no Decreto 1.171/94, e que podem
ser objeto de perguntas na prova. O código não fala, por exemplo, do uso de paletó,
gravata, blazer entre outras roupas sociais. Mas fala do uso de roupas adequadas no
ambiente de trabalho, pois seria muito estranho, por exemplo, se o servidor fosse
trabalhar usando roupas de praia. Logo, é importante que servidor utilize roupas
adequadas, evitando o uso, por exemplo, de chinelos.
DICA 111
PROCRASTINAÇÃO
Procrastinar é adiar, protelar algo. O procrastinador sempre está adiando o que tem
para fazer, o que tira demais sua eficiência. Agora, imagine uma situação hipotética
de um servidor com uma atitude procrastinatória. Lógico que este tipo de conduta não é a
esperada de um servidor.

XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou


procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de
filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que
exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;
Logo, esta questão pode ser abordada da seguinte maneira:

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QUESTÃO.
“José é servidor de certa repartição pública a muito tempo, mas nos últimos dois anos
começou a ter uma conduta evidentemente procrastinadora, visando sempre deixar
suas atividades para última hora. Tendo em vista que ele sempre foi um bom servidor,
e que sua atitude procrastinadora só se manifestou nos últimos dois anos, podemos
dizer que sua atitude protelatória pode ser tolerada.”
( ) Certo
( ) Errado
Gabarito: Errado, pois ainda que ele fosse um bom servidor, o fato dele ter esta
conduta procrastinadora é suficiente para que tal atitude não esteja de acordo com
o disposto do próprio decreto.

DICA 112
ABUSO DE PODER
O abuso de poder ocorre quando uma determinada autoridade, competente,
extrapola os limites de suas funções ou até mesmo vem a desviar-se das finalidades
que lhe são competentes no campo da Administração Pública.
O ato administrativo praticado por intermédio de abuso de poder é NULO.

Mesmo havendo a disposição no decreto de respeito à hierarquia, o servidor deve


reportar sim atos de abuso de poder. Vejamos os dispostos a seguir:

Decreto 1.171/1994

resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes,


interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens
indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;

Lei n. 8.112/1990
Art. 116. São deveres do servidor:
XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.
Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XII será encaminhada
pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é
formulada, assegurando-se ao representando ampla defesa.

Mas espera: O abuso de poder se manifesta somente com uma conduta comissiva
(ação)? De jeito nenhum. O abuso de poder se manifesta também por meio de uma
conduta omissiva (omissão).
O abuso de poder é a mesma coisa que abuso de autoridade? Jamais! São diferentes.

Abuso de poder:

Torna o ato nulo.

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Se trata de um ilícito limitado ao campo administrativo

Abuso de autoridade:

Também causa a nulidade do ato, mas o que pratica também pode sofrer outras
sanções como por exemplo a advertência.

Possui um caráter muito mais abrangente, repercutindo no campo civil, penal e


administrativo.
DICA 113
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE E ÉTICA
Um dos princípios da Administração Pública é o da legalidade. O Princípio da
Legalidade, de uma forma bem básica, afirma que a Administração Pública apenas poderá
fazer as condutas autorizadas por lei. E isto tem uma ligação muito forte com ética,
pois o princípio da legalidade liga o servidor e suas condutas ao que está normatizado
na lei. Ou seja, as disposições legais, inclusive deste código aqui tratado, estão dentro da
legalidade.

Logo, tantos as condutas éticas quanto as vedações estão totalmente coerente e


de acordo com o Principio da Legalidade.

Existe uma frase do famoso doutrinador Hely Lopes Meirelles que cai em muitas
provas de concursos, que é a seguinte : “Enquanto na administração particular é lícito
fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei
autoriza”.

Lembrando que os princípios da Administração Pública são os seguintes:

L Legalidade

I Impessoalidade

M Moralidade

P Publicidade

E Eficiência

DICA 114
FILAS

As filas são naturais da vida. Quer seja no banco, esperando um transporte público,
entre outros. Mas existe um disposto no decreto que pode trazer dúvidas e ser abordada
na sua prova:

Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao


setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou
qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude
contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos
usuários dos serviços públicos.
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Claro que uma fila comum não é motivo para que se ache que um servidor não observa
suas atribuições. Mas que longas filas devem sim ser evitadas. E como isso pode cair na
sua prova? Vamos ver essa questão simulada:

QUESTÃO.
Pedro é um servidor de longa data, mas de alguns tempos para cá, ele tem estado
muito ligado a jogo online chamado Fire Fire, e o joga no horário de trabalho.
Enquanto jogava, formou-se uma fila relativamente grande de pessoas que
necessitavam ser atendidas por ele. O fato do comportamento de Pedro ter formado
uma fila longa de pessoas que precisavam ser não é normatiza no decreto.
( ) CERTO
( ) ERRADO
Gabarito: Errado.

DICA 115
DIVISÃO DO CÓDIGO – DECRETO 1.171/1994

A divisão do código é a seguinte:

CAPÍTULO 1

Das regras deontológicas: Onde ficam as regras mais basilares, que possuem um
padrão a ser seguido pelo servidor

Dos principais deveres: Aqui ficam os principais deveres do servidor. E é importante


frisar que aqui tem regramentos sobre deveres e condutas não apenas no ambiente de
trabalho, mas também fora dele.

Das vedações: Vedação significa proibição. Ou seja, aqui estão normatizados os


comportamentos considerados proibidos.

CAPÍTULO 2
Comissões de ética: Aqui estão as normatizações referentes às comissões de ética,
assunto a ser tratado em outra rodada.

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REGIME JURÍDICO ÚNICO

DICA 116
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990

Reintegração é forma de provimento derivado, constando no art. 41, §2º, da


Constituição Federal, e no art. 28 da Lei 8.112/1990, e ocorrerá quando for invalidada a
demissão, por decisão judicial ou administrativa, do servidor público estável;
Daí o servidor retornará ao cargo de origem, ou ao cargo decorrente de sua
transformação, devendo ser ressarcido de todas as vantagens a que teria direito;

Já no caso o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, até o seu
aproveitamento (Lei 8.112/1990, art. 28, §1º);
Além disso, encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao
cargo de origem, sem direito à indenização, ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda,
posto em disponibilidade;
DICA 117
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990

Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado,


existem duas hipóteses em que ocorre a recondução, ambas aplicáveis apenas ao servidor
estável;

Pela inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo, em que o servidor


estável obtém aprovação, por meio de concurso público, para outro cargo, no entanto,
quando em exercício no novo cargo, o servidor não consegue aprovação no estágio
probatório, motivo pelo qual não mais poderá permanecer neste cargo;

Pela reintegração do anterior ocupante do cargo, ou seja, invalidada por sentença


judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da
vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização,
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional
ao tempo de serviço;
DICA 118
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990

Posse é a investidura no cargo público, e posse ocorre unicamente no caso da


nomeação;
É a partir da posse que se firma o vínculo funcional com a Administração, momento em
que o nomeado passará a servidor público. Assim, antes da posse, o candidato nomeado
não é servidor público nem possui vínculo jurídico funcional, condição que só ocorrerá no
ato da posse;
A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as
atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado,
que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os
atos de ofício previstos em lei;

O prazo para tomar posse é de 30 dias, improrrogáveis, contados da publicação


do ato de provimento (nomeação);

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O provimento se dá com a nomeação, e a investidura se dá com a posse (prono
inpo);

A posse pode ser realizada mediante procuração específica;


DICA 119
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990

O exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou função de


confiança;

O prazo para o início do exercício do servidor empossado é de 15 dias,


improrrogáveis, contados da data da posse, uma vez que já foi formalizado o vínculo
jurídico com a Administração, se o servidor não entrar em exercício no prazo legal, será
ele exonerado;

A jornada de trabalho dos servidores será fixada em razão das atribuições pertinentes
aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de 40 horas e
observados os limites mínimo e máximo de 6 horas e 8 horas diárias, respectivamente;

Admite-se, porém, que leis especiais estabeleçam jornadas de trabalhos diferentes,


como ocorre, por exemplo, no regime de plantonistas;
DICA 120
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990

O estágio probatório representa o período de tempo em que a capacidade do


servidor será avaliada para o exercício do cargo;
Dispõe o art. 20 da Lei 8.112 que, ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo
de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório, durante o qual a sua aptidão e
capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os
seguintes fatores:

a) assiduidade;

b) disciplina;

c) capacidade de iniciativa;

d) produtividade;

e) responsabilidade;

Estágio probatório e o ganho de Estabilidade são coisas distintas. O estágio


probatório é um período em que o servidor será avaliado quanto à aptidão para
desempenhar determinado cargo, enquanto a estabilidade é obtida, uma única vez, pelo
servidor público dentro de um mesmo ente federado, ou seja, o servidor torna-se estável
no serviço público dentro de um ente federado, e não em um cargo determinado;

O estágio probatório tem duração de 36 meses, e caso não seja aprovado no estágio, o
servidor será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado;

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DICA 121
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990

A vacância corresponde às hipóteses em que o servidor desocupa o seu cargo,


tornando-o passível de preenchimento por outra pessoa;

São hipóteses de vacância: exoneração, demissão, promoção, readaptação,


aposentadoria, posse em outro cargo inacumulável e falecimento;

No caso da exoneração, da demissão e do falecimento, ocorre o rompimento


definitivo do vínculo do servidor com a Administração. Já na promoção, readaptação,
aposentadoria e posse em outro cargo inacumulável, ocorre a alteração do vínculo
ou faz-se surgir um novo;

Exoneração é a forma de vacância em que ocorre a dissolução do vínculo jurídico,


sem caráter punitivo, que encerra a relação funcional do servidor com a Administração, a
pedido ou de ofício;

Exoneração do servidor efetivo a pedido é quando o próprio servidor solicita a sua


exoneração, de ofício é quando a iniciativa decorre da própria Administração;
DICA 122
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990
A Lei 8.112/1990 apresenta duas hipóteses de deslocamento: a remoção e a
redistribuição. Elas não são formas de provimento nem de vacância, pois representam
apenas a troca do local de lotação do servidor;

Remoção é o deslocamento do servidor público dentro do mesmo quadro de pessoal


(Lei 8.112/1990, art. 36), ou seja, o servidor permanece no mesmo cargo, sem qualquer
modificação em seu vínculo funcional, podendo ocorrer com ou sem mudança de sede;

Existem 3 modalidades de remoção: de ofício (no interesse da Administração), a


pedido (a critério da Administração) e a pedido (para outra localidade,
independentemente do interesse da Administração);

No caso da remoção de ofício, deverá ser observado o interesse da Administração que,


em alguns casos, poderá independer da vontade do servidor;

Na remoção a pedido, a critério da Administração, o servidor solicita a remoção,


podendo o poder público concedê-la ou não;

Já na remoção a pedido, independentemente do interesse da Administração, que


deverá ser sempre para outra localidade, isto é, com mudança de sede;
DICA 123
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990

A redistribuição, de acordo com o art. 37 da Lei 8.112/1990, é o deslocamento de


cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal,
para outro órgão ou entidade do mesmo Poder;

Não se trata também de provimento nem de vacância, mas tão somente de


deslocamento de cargo para outro órgão ou entidade do mesmo Poder;

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A diferença entre a remoção e a redistribuição é que, naquela, ocorre o
deslocamento do servidor, mantendo-se o quantitativo previsto do quadro de pessoal
inalterado;

E na redistribuição, ocorre o deslocamento do cargo, ou seja, o quadro de pessoal sofre


modificações;
DICA 124
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990

O art. 4º determina que é proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo as


situações expressamente previstas em lei;

O art. 40 denomina de vencimento a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo


público, com valor fixado em lei;
A remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias
permanentes estabelecidas em lei;
Enquanto o vencimento é a parcela básica do que recebe o servidor público pelo exercício
de suas atividades, a remuneração é a soma do vencimento com as vantagens pecuniárias
de caráter permanente;
Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:
indenizações, gratificações e adicionais (gai);
DICA 125
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990
As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito (art.
49, §1º). Já as gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento,
nos casos e condições indicados em lei;
As indenizações são pagas geralmente em caráter eventual, tendo por objeto a restituição
de despesas realizadas pelo servidor para exercer as suas atribuições;

São quatro as espécies de indenizações: Ajuda de custo, Diárias, Indenização de


transporte e Auxílio-moradia;

AJUDA DE CUSTO destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor


que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de
domicílio em caráter permanente;

DIÁRIAS para o servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou


transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a
passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinárias
com pousada, alimentação e locomoção urbana;

INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE será concedida ao servidor que realizar despesas


com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços
externos, por força das atribuições próprias do cargo;

AUXÍLIO MORADIA trata-se do ressarcimento das despesas comprovadamente


realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem

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administrado por empresa hoteleira, no prazo de 1 mês após a comprovação da despesa
pelo servidor;

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DIREITO ADMINISTRATIVO

DICA 126
PODERES ADMINISTRATIVOS: CONCEITO

Os Poderes Administrativos são instrumentos colocados à disposição do administrador


para atingir o interesse público.
Não devem ser confundidos com Poderes do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário).
Poder não é uma faculdade, mas sim um dever do agente público.
DICA 127
ABUSO DO PODER

São espécies de abuso de poder: (i) excesso de poder; e (ii) desvio de poder.

Excesso de poder:
O excesso de poder ocorre quando o agente atua além dos limites legais de sua
competência.

Desvio de poder ou de finalidade:


O desvio de poder quanto à finalidade ocorre quando o administrador agente dentro dos
limites de sua competência, mas o faz para alcançar fim diverso do previsto.
DICA 128
PODER HIERÁRQUICO

É o poder para estabelecer a hierarquia entre órgãos e agente público.


Órgãos de nível superior fiscalizam e revisam atos de órgãos de hierarquia inferior, com a
correção dos atos mediante revogação ou anulação.
DELEGAÇÃO E AVOCAÇÃO
Na delegação, a autoridade transfere parte de suas atribuições para outro agente
praticar o ato.
Na avocação, uma autoridade chama para si a prática de ato de subordinado.
A delegação não exige que exista hierarquização.
A avocação exige hierarquia, podendo avocar quem possuí a hierarquia superior.
DICA 129
PODER DISCIPLINAR

É o poder de punir internamente as infrações dos servidores ou outras pessoas sujeitas


à relação com a Administração Pública.
É um poder que incide tanto em relação a servidores como também a particulares,
que mantenham algum tipo de vínculo especial com o poder público.

Ex.: Concessionários de Serviços Públicos.


Para punição é necessária a existência de superioridade hierárquica.
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O poder disciplinar tem como característica a discricionariedade, ou seja, margem de
liberdade para decidir sobre o ato mais adequado a ser aplicado.
DICA 130
PODER REGULAMENTAR

É o poder da administração de editar atos normativos para complementação das leis


(Poder Normativo).

Ex.: Edição de Decreto pelo Presidente da República para regulamentar funcionamento


da administração pública.
Se o ato regulamentar extrapolar a sua função, a CF/88 autoriza o Congresso Nacional a
sustar o ato.
DICA 131
PODER DE POLÍCIA

É o poder do Estado de restringir, limitar ou condicionar o exercício de direitos e da


propriedade em benefício do interesse público.
O poder de polícia condiciona o exercício do direito, visando o bem-estar coletivo.
A base do poder de polícia é o interesse público. É a supremacia do interesse público
sobre o interesse do particular.
O poder de polícia não pode ser delegado aos particulares, pois para o exercício do
poder de polícia é necessário o poder de império através de sua supremacia.
DICA 132
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO - PODER DE POLÍCIA

Atributos do poder de polícia:

Discricionariedade (regra) – exceção: aplicação de multa é vinculado

Coercibilidade

Autoexecutoriedade – desdobra-se em exigibilidade e a executoriedade


DICA 133
CICLOS DO PODER DE POLÍCIA

Ordem de Polícia: limitação e acondicionamento ao exercício de atividades


privadas e uso de bens, imposta pela lei.

Consentimento de polícia: anuência prévia da administração para prática de certas


atividades.

Fiscalização de polícia: atividade que a administração pública analisa se está


ocorrência o adequado cumprimento das ordens de polícia pelo particular ou se este
está agindo conforme as condições impostas.

Sanção de polícia: é a atuação administrativa de modo coercitivo.

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DICA 134
LIMITAÇÕES DO PODER DE POLÍCIA

Embora o Poder de Polícia seja discricionário, fato é que a Administração Pública possui
limites ao aplicá-lo, não sendo possível, assim, extrapolar o permitido. Um desses limites
é o princípio da legalidade (incluso no famoso LIMPE), devendo assim a Administração,
ao exercer esse poder, não exceder nem fazer algo que não esteja permitido em Lei.
Outro limite também estabelecido a esse poder é a moralidade e a proporcionalidade,
a primeira, representando um limite natural das ações da Administração Pública, ao passo
que, a segunda, é uma forma de respeitar os liames da necessidade e da adequação.
Outro grande limite imposto ao poder de polícia é o seu fim. Ou seja, a sua finalidade
de atuação em si, se restringindo assim ao fim do interesse público em si, pois, caso
contrário, estaria a Administração Pública afrontando seus limites, ensejando em
consequências civis, penais e administrativas (aqui, você já está “cansado” de saber que
as esferas são independentes, né?).
DICA 135
ATO ADMINISTRATIVO
São as manifestações de vontade da Administração Pública por meio de decretos,
resoluções, portarias, circulares, etc.
É uma declaração unilateral da vontade do Estado, de nível inferior à lei, para atender ao
interesse público.
Cria, restringe, declara ou extingue direitos.
São sujeitos ao controle judicial.
DICA 136
CONTROLE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

São 2 as formas de controle dos atos administrativos:

Quando realizado pela própria Administração trata-se de controle interno ou


autotutela.
O princípio da autotutela é a obrigação da Administração Pública em controlar os atos
editados, para retirar do ordenamento jurídico os ilegítimos ou inoportunos.

ILEGÍTIMOS são os atos ilegais ou nulos, tendo a Administração a obrigação de


retirá-los do sistema.

INOPORTUNOS são os atos que, em que pese não serem ilegais, se tornaram
inoportunos ou inconvenientes, tendo a Administração a prerrogativa de revogar os
que entender se enquadrarem em tais características.
Os fundamentos acima estão consolidados pelo STF, nas Súmulas 346 e 473:

SÚMULA 346 STF

A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.

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SÚMULA 473 STF

A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em
todos os casos, a apreciação judicial.

Quando realizado pelo poder judiciário se apresenta o controle externo.


Em respeito ao Princípio da Separação dos Poderes, o Judiciário e Legislativo, quando
apreciarem Atos Administrativos, deverão limitar-se aos aspectos da legalidade, não lhes
competindo analisar o mérito, conveniência ou oportunidade.
DICA 137
ANULAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

ANULAÇÃO tem como fundamento a ilegalidade do ato, sendo realizada pela própria
Administração ou pelo Poder Judiciário.
A anulação acarreta efeito ex tunc (retroage à situação original), eliminando, por
consequência, todos os atos gerados pelo ato durante sua vigência.
Não possibilita, em regra, a invocação de direitos adquiridos, em razão da ilegalidade
apresentada, com exceção dos que constituíram direitos de boa-fé.
O prazo (decadencial) que a Administração possuí para anulação dos seus atos é de 5
anos, conforme prescrito no artigo 54 da Lei nº 9.784/99.
Se praticado o ato com má-fé, o prazo de 5 anos não se aplica.
DICA 138
REVOGAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

REVOGAÇÃO tem como fundamento a conveniência e oportunidade, não se tratando


de retirada do ato em razão de ilegalidade.
A revogação acarreta efeito ex nunc, ou seja, a partir da revogação, sendo mantidos os
direitos adquiridos em respeito ao Princípio da Segurança Jurídica.
Não há prazo para revogação, podendo ocorrer a qualquer momento, conforme o
interesse público assim se apresente.
Alguns atos não podem ser revogados, quais sejam, aqueles que já se consumaram.

Ex: Licitação já consumada com a celebração do contrato com o vencedor.


A anulação e revogação dos atos administrativos se encontram prescritos no artigo 53 da
Lei nº 9.784/99:
Artigo 53 – A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os
direitos adquiridos.

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DICA 139
ANULAÇÃO X REVOGAÇÃO
QUADRO RESUMO:

ANULAÇÃO REVOGAÇÃO

MOTIVO Ilegalidade Conveniência e Oportunidade

TITULAR Administração e Judiciário Administração

EFEITOS Ex Tunc Ex Nunc

PRAZO 5 anos, salvo má-fé Sem prazo

DICA 140
REQUISITOS DE VALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

CO-FI-FO-MO-OB
(CO)Competência, (FI)Finalidade, (FO) Forma, (MO) Motivo e (OB) Objetivo
COMPETÊNCIA OU SUJEITO
É o poder atribuído ao agente público, ou seja, atribuição para praticar o ato.
A competência resulta e é delimitada pela lei.

Ex: competência para aplicar multas tributárias é do auditor fiscal, não do técnico da
Receita Federal.
DICA 141
COMPETÊNCIA - CARACTERÍSTICAS

IRRENUNCIÁVEL – o agente não pode recusar sua competência.

IMPRORROGÁVEL – Ato praticado por agente incompetente, mesmo sem alegação


de qualquer interessado, não torna esse agente competente pelo decurso do tempo.

IMPRESCRITÍVEL – Não se perde a competência pelo decurso do tempo.


Somente a lei pode retirar uma competência, assim como somente a lei estipula
competência.

INDERROGÁVEL – A competência não pode ser transferida por simples vontade das
partes.

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DICA 142
VÍCIOS DE COMPETÊNCIA
Excesso de Poder ocorre quando o agente público, embora competente, se excede no
exercício de suas atribuições.
Usurpação de Função – Quando uma pessoa se apropria de uma função para praticar
atos inerentes a essa função. A pessoa se apodera da função sem ter sido investida
legalmente nela.

Ex: Um irmão gêmeo de um servidor toma seu lugar e pratica um ato administrativo.
Agente Putativo ocorre quando uma pessoa é irregularmente investida na função
pública.

Ex: fraude num concurso público, com vazamento de gabarito, beneficiando o infrator
com a aprovação no concurso.
DICA 143
FINALIDADE

É o objetivo almejado com a prática do ato administrativo, lembrando que o objetivo


deve ser sempre voltado para satisfazer o interesse público.
A finalidade é definida em lei, não havendo liberdade para o agente praticar o ato.
Em regra, a finalidade é vinculada, porém, mediante autorização legislativa, o agente
poderá praticar o ato com certo grau de liberdade de escolha (discricionariedade).
Se não respeitada a finalidade pública restará configurado o desvio de finalidade.
DICA 144
FORMA
É como o ato se materializa, ou seja, é a manifestação de vontade sendo concretizada.
É como o ato vem ao mundo.
Pode ser escrito (regra), verbal ou sons.

Ex: emissão de carteira de motorista para quem se habilita – o ato administrativo vem
ao mundo através da emissão do documento (carteira de motorista).
DICA 145
MOTIVO
É a situação de fato ou de direito que autoriza a prática do ato administrativo.
A situação de fato é o acontecimento que gera a expedição do ato administrativo.

Ex: excesso de velocidade gera um ato administrativo – multa.


Situação de direito é aquela que está na lei. A lei descreve a situação.

Ex: aposentadoria compulsória. Está prevista em lei e, quando atingida a idade, ocorre
a aposentadoria.
DICA 146

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OBJETO
É o efeito prático pretendido com o ato administrativo. É aquilo que o ato produz, o seu
resultado.

Ex: o objeto de um ato administrativo de desapropriação é extinguir o direito de


propriedade do particular em favor do Estado. Ao ser praticado o ato, o objeto é a
desapropriação.
DICA 147
DISCRICIONARIEDADE DO ATO ADMINISTRATIVO

Ato discricionário é aquele que permite ao agente público realizar um juízo de


conveniência e oportunidade, podendo decidir o melhor ato a ser praticado.
A lei confere ao administrador certa margem de liberdade para escolha.
No ato discricionário há mérito administrativo.

Ex: realização de concurso público pelo prazo de 2 anos, prorrogável por igual
período. O administrador, utilizando do juízo de conveniência e oportunidade decidirá
se prorrogará ou não o concurso.
O ato discricionário é passível de controle pelo Poder Judiciário, não podendo o
Judiciário analisar o mérito (conveniência e oportunidade), mas sim analisar sua
legalidade.
VINCULAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO
Ato vinculado é aquele em que todos os requisitos ou elementos estão em lei, não
havendo margem de liberdade para o agente público.

Nos atos vinculados não há mérito administrativo, é a lei quem determina a


forma e o conteúdo.
DICA 148
ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

São 3 os atributos dos atos administrativos:

Presunção de Legitimidade / Legalidade;

Imperatividade;

Autoexecutoriedade.
DICA 149
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE
Os atos administrativos nascem com presunção de que são legítimos, ou seja, que estão
de acordo com a lei.
Essa presunção decorre do princípio da legalidade, haja vista que o agente somente
pode fazer aquilo que a lei permite. Assim, se praticou o ato, presume-se que o este está
de acordo com a lei.
A presunção de legitimidade é relativa, podendo ser provado o contrário.

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DICA 150
IMPERATIVIDADE
A imperatividade é o Poder que tem a Administração de impor o ato ao administrado,
concorde ou não.
É um atributo que não está presente em todos os atos, pois alguns deles não
necessitam.

Ex: atestados e licença não necessitam, pois são atos apenas enunciativos.
Vale destacar que esse atributo é fundamental para a efetividade do ato, pois
necessária a força imperativa do ato para que o mesmo se concretize.
DICA BÔNUS
AUTOEXECUTORIEDADE

O ato administrativo, para sua execução, independe de ordem judicial.

Por possuir presunção de legitimidade, não há necessidade de exame prévio pelo Poder
Judiciário.

Vale destacar que não é necessário o prévio exame pelo Poder Judiciário, mas pode
ocorrer seu controle.

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DIREITO CONSTITUCIONAL

DICA 151
DIREITOS E DEVERES FUNDAMENTAIS - DIREITO DE PROPRIEDADE
Quando há descumprimento da função social da propriedade, a desapropriação NÃO será
indenizada em dinheiro, exceto as benfeitorias úteis e necessárias, mas sim em títulos.
A desapropriação confiscatória, ou seja, aquela realizada em propriedade urbanas e
rurais onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou exploração de
trabalho escravo, não será indenizada!!!
Requisição administrativa (art. 5º, inc. XXV): no caos de iminente perigo
público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao
proprietário indenização “ULTERIOR”, SE HOUVER DANO (condição para a
indenização).
DICA 152
DIREITO DE PROPRIEDADE
Os entes federativos, os Territórios, concessionários e permissionários públicos têm
competência executória sobre a desapropriação.
Pequena propriedade rural: Segundo o inciso XXVI, do artigo 5º, a pequena
propriedade rural, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para
pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os
meios de financiar o seu desenvolvimento.
No caso de débitos estranhos à atividade produtiva, a pequena propriedade rural
trabalhada pela família pode ser objeto de penhora.
DICA 153
DIREITO DE PROPRIEDADE

Propriedade de bens incorpóreos: artigo 5º, incisos XXVII, XXVIII e XXIX. A CF/88
tutela o direito de propriedade do autor sobre inventos, patentes e marcas.
Para além de garantir o direito de propriedade do autor, é garantido também a
transmissão desse direito a seus herdeiros.
Aos autores de inventos industriais é garantido o privilégio temporário, tendo em
vista o interesse social e desenvolvimento tecnológico e econômico do País.
DICA 154
DIREITO À INFORMAÇÃO
Segundo o inciso XXXIII, do artigo 5º, todos têm direito a receber dos órgãos públicos
informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão
prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo
sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
O direito à informação alcança todos órgãos da Administração Pública, direta ou indireta.

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ATENÇÃO!

Caso haja violação do direito à informação, o remédio constitucional adequado a ser


usado no caso em concreto é o MANDADO DE SEGURANÇA.

DICA 155
DIREITO DE PETIÇÃO E DIREITO À OBTENÇÃO DE CERTIDÕES
Segundo dispõe o artigo 5º, inciso XXXIV, a todos (brasileiros, estrangeiros ou pessoas
jurídicas) são assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
O direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra
ilegalidade ou abuso de poder;
A obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e
esclarecimentos de situações de interesse pessoal.

ATENÇÃO!

Direito de petição: defesa de direitos e defesa contra ilegalidade ou abuso de


poder;
Direito à obtenção de certidões: defesa de direitos e o esclarecimento de
situações de interesse pessoal.

Diante da negativa da obtenção de certidão o remédio constitucional adequado para


combater a lesão é o MANDADO DE SEGURANÇA, e não o habeas data.

DICA 156
PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO
Segundo o inciso XXXV, do artigo 5º, a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário
lesão ou ameaça a direito.
É defeso ao legislador criar barreiras de acesso da população ao Judiciário, sob pena de
violação da inafastabilidade da jurisdição.
OBS: Apesar da escrita da palavra nos levar a outro sentido, DEFESO, significa
PROIBIDO!
No Brasil é adotado o Sistema Inglês de jurisdição “una”. Nesse sistema, somente o
Poder Judiciário pode dizer o direito de forma definitiva, por meio da “coisa julgada
material”.
Cabe salientar que não existe a chamada “coisa julgada administrativa”, haja vista
que até mesmo a decisão administrativa que não cabe mais recurso administrativo
submete-se à análise do Poder Judiciário.

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DICA 157
PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO
Existem alguns casos onde a jurisdição é condicionada, ou seja, somente é possível
buscar o Poder Judiciário após o esgotamento da instância administrativas, quais sejam:
Habeas data;

Controvérsia desportiva;
Reclamação contra o descumprimento de Súmula Vinculante pela Administração
Pública;

Requerimento de benefício previdenciário.


DICA 158
PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA
Segundo o inciso XXXVI, do artigo 5º, a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato
jurídico prefeito e a coisa julgada.
Direito adquirido é aquele que já está incorporado ao patrimônio do particular. Já o ato
jurídico perfeito é aquele que reúne todos os requisitos previstos em lei para a sua
constituição. Por fim, a coisa julgada é a decisão que não cabe mais recurso.
Nas seguintes situações NÃO é possível clamar pelo direito adquirido contra:

Normas constitucionais originárias;


Mudança do padrão da moeda;
Criação ou aumento de tributos;
Mudança de regime estatutário.
DICA 159
PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL

Segundo os incisos:
XXXVII – não haverá juízo ou tribunal de exceção;

LIII – ninguém será processado nem sentenciado senão pela competente.


Esse princípio barra a criação de tribunal para julgar um determinado fato. É dizer, o juízo
é criado após o acontecimento de um evento.
DICA 160
TRIBUNAL DO JÚRI (INCISO XXXVIII, DO ARTIGO 5º)
Segundo o inciso em estudo, são princípios assegurado do tribunal do júri:

Plenitude de defesa;

Sigilo das votações;


Soberania dos veredictos;

Competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida.


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DICA 161
TRIBUNAL DO JÚRI
A competência do tribunal do júri para julgamento dos crimes dolosos contra a vida pode
ampliada pelo legislador ordinário.
Dá-se o nome de latrocínio ao crime de roubo qualificado pela morte da vítima. Em que
pese haver a morte da vítima, em realidade trata-se de crime contra o patrimônio e
não contra a vida.

ATENÇÃO!

Quando o agente que cometer o crime doloso contra a vida detiver foro especial por
prerrogativa de função previsto na Constituição Federal, a competência não será do tribunal
do júri.

DICA 162
CRIMES INAFIANÇÁVEIS E IMPRESCRITÍVEIS

Crimes inafiançáveis e imprescritíveis – Racismo e Ação de grupos armados contra


a ordem constitucional e o Estado Democrático.
Para lembrar, basta pensar na RAÇÃO (Racismo e Ação de grupos armados).

CRIMES INAFIANÇÁVEIS E INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA.

Utiliza-se a sigla 3TH:

3T T Tortura

T Tráfico de drogas

T Terrorismo

H H Crimes Hediondos

Memorize!

São crimes INAFIANÇÁVEIS


Crimes
todos os imprescritíveis e os
Inafiançáveis
insuscetíveis de graça ou anistia.

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- Racismo;
Crimes - Ação de Grupos armados, civis
imprescritíveis ou militares contra a ordem
constitucional e o Estado
Democrático.

Crimes Tortura;
insuscetíveis de Tráfico;
graça e anistia Terrorismo;
Hediondo.

DICA 163
INTRANSCEDÊNCIA DAS PENAS
Conforme o preconizado pelo inciso XLV, nenhuma pena passará da pessoa do condenado,
podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser
estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do
patrimônio transferido.
Assim, nenhuma pessoa pode sofrer a penalização por ato de outrem.
DICA 164
ESPÉCIES E INDIVIDUALIZAÇÃO DAS PENAS
O inciso XLVI, do artigo 5º, traz o princípio da individualização e espécies de penas,
vejamos o dispositivo em questão:
XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

privação ou restrição da liberdade;


perda de bens;
multa;
prestação social alternativa;

suspensão ou interdição de direitos;


O rol trazido por esse inciso é meramente exemplificativo, podendo a lei criar novos
tipos de penalidades.
Entretanto, alguns tipos de penas não podem ser criados por vedação expressa do inciso
XLVII, também do artigo 5º, vejamos quais são:
IMPORTANTE! De morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art.
84, XIX;

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De caráter perpétuo;

De trabalhos forçados;

De banimento;

Cruéis.
DICA 165
PROGRESSÃO DE REGIME
A pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do
delito, a idade e o sexo do apenado.
É assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral.
Às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos
durante o período de amamentação.

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RLM
DICA 166
CONECTIVOS E SEUS SIGNIFICADOS

Existem 03 conectivos lógicos que podem ser escrito de outra forma:

Negação:  ou  (não, não é verdade que, é falso que...)

Ex.: É falso que Fábio foi ao cinema

Conjunção:  (e, mas, porém, entretanto, ...)

Ex.: Marina estudou em Oxford entretanto João Carlos não e pesquisador.

Implicação ou Condicional: → (Se..., então... / Caso / Quando / Implica)


Ex.: Marcos será um analista de sistemas caso estude os temas específicos.
DICA 167
VALOR LÓGICO DA PROPOSIÇÃO
O VALOR LÓGICO (V ou F) é aplicada em PROPOSIÇÃO COMPOSTA.
Segue uma regra para cada CONECTIVO.
e, (˄), conjunção = namora com o falso F
ou, (v), disjunção inclusiva = namora com o verdadeiro V
se...então, (→), condicional = apenas V → F = F
...se somente se..., (↔), bicondicional = IGUAIS = V / DIFERENTES = F
ou.., ou..., (v), disjunção exclusiva = regra CONTRÁRIA a bicondicional.
DICA 168
ESQUEMA PARA OS CONECTIVOS
Podemos estudar os conectivos pela ideia da exceção da regra para cada um deles.

Símbolo Linguagem Valor lógico


corrente

Negação ∼ não, não é verdade Contrário ao da


que, é falso que proposição

Conjunção ˄ e, mas, porém, V quando ambas V


entretanto

Disjunção Inclusiva ˅ ou F quando ambas F

Disjunção Exclusiva ˅ Ou... ou... V quando VF ou FV

Condicional → Se..., então... F quando VF

Bicondicional ↔ se, e somente se, V quando ambas V

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ou ambas F

DICA 169
SENTENÇAS LÓGICAS
Em lógica temos 02 tipos de sentenças: ABERTAS ou FECHADAS.
ABERTAS é quando a mesma NÃO pode ser nem V (verdadeiro) nem F (falso).

Ex.: Equações matemáticas (“x + 5 = 10”)


Inequações matemáticas {x € R/ x > 2}
FECHADAS ao CONTRÁRIO das abertas, elas podem ser VALORIZADAS em verdadeiro
ou falso.

Ex.: Oração compostas (João fez 18 anos e não tirou carta de motorista)
Declarar um fenômeno natural (Está chovendo)
DICA 170
SENTENÇAS ESPECIAIS
EQUAÇÕES com valor numérico dado para as letras da questão terá VALOR LÓGICO,
deixando de ser um SENTENÇA ABERTA.

Ex.: X – Y = 13, abertas pois não sabemos quem é x nem y.


Mas
X – Y = 13, PARA X = 2 e y = 8 passa a ser uma expressão numérica podendo então ser
julgada em V ou F.
As orações definidas por quantificador universal é classificada como uma SENTENÇA
ABERTA.
PARA TODO ( ); QUALQUER

Ex.: Qualquer engenheiro de segurança do trabalho pode participar da auditória.


ORAÇÕES com ideia de solucionar o valor de um número NÃO especificado são
consideradas sentenças ABERTAS.

Ex.: Um número somado a seu dobro é equivalente a sua terça parte.


Faça sempre a pergunta: quem é esse número?

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