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Memorex BNB (Analista Bancário) – Rodada 04

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Memorex BNB (Analista Bancário) – Rodada 04

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uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
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ÍNDICE
LÍNGUA PORTUGUESA ....................................................................... 4
MATEMÁTICA.................................................................................. 13
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS......................................................... 15

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LÍNGUA PORTUGUESA

DICA 01

RELAÇÕES DE SUBORDINAÇÃO ENTRE ORAÇÕES E ENTRE TERMOS DA ORAÇÃO -


CLASSIFICAÇÃO DA ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA

Podem ser classif icadas em: Restritivas e Explicativas.


Após identif icar a oração subordinada adjetiva, f az-se necessário identif icar se ela é
restritiva ou explicativa.

ReStritiva SEM vírgula

→ Veja que na f rase: “O estudante que se dedica passa” é possível substituir o pronome
“que” por “O estudante”. O “que” f az ref erência ao termo anterior “O estudante”, exercendo
f unção de pronome relativo.

Então, “que se dedica” é uma oração subordinada adjetiva restritiva, pois não possui
vírgula.
TOME NOTA: A oração subordinada adjetiva RESTRITIVA → DELIMITA de modo mais
preciso o seu ref erente.

Ela restringe o tipo de estudante que passa → o que se dedica. Há vários tipos de
estudantes, mas apenas o estudante que se dedica passa.

DICA 02

CLASSIFICAÇÃO DA ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA

Explicativas:

ExpliCativa COM vírgula

A oração subordinada adjetiva explicativa qualif ica o seu ref erente de modo mais genérico.
Desse modo, a inf ormação não restringe.

As vírgulas introduzem uma informação que é ADICIONAL. Isso signif ica que a
inf ormação está presente em todos os termos do seu antecedente.

Ex.: A Terra, que é um planeta, é coberta por 70% de água.

Note que “que é um planeta” é uma informação acessória da Terra, uma explicação,
uma ampliação de sentido.

CUIDADO:

Meu f ilho, que mora em São Paulo, estuda Direito. → EXPLICATIVA

Meu f ilho que mora em São Paulo estuda Direito. → RESTRITIVA

Na oração 1 entende-se que existe apenas 1 filho e “, que mora em SP,” é uma
inf ormação adicional, uma explicação.

A retirada das vírgulas na oração 2 muda o sentido, pois entende-se que existe mais
de um f ilho e apenas aquele que mora em SP estuda Direito.

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DICA 03
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
A oração subordinada adverbial exprime uma circunstância para a oração principal. Ela
desempenha as f unções um advérbio (e sintaticamente de adjunto adverbial). Essa
oração inicia com uma conjunção subordinativa adverbial, a qual indicará a circunstância
que a oração expressa.
Então, a oração subordinada adverbial pode ser do tipo:

Causal

Comparativa

Concessiva

Condicional

Conformativa

Consecutiva

Final

Proporcional

Temporal

DICA 04
EMPREGO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO
Primeiramente, importante destacar que os sinais de pontuação servem para dar
coesão e coerência ao texto. Desse modo, os sinais são utilizados para marcar pausas e
mudanças de entonação na escrita. A pontuação tem o condão de alterar o sentido da f rase
(leia e imagine a entonação mentalmente das f rases abaixo):
Silvia f ez um almoço delicioso.
Silvia f ez um almoço delicioso!
Silvia f ez um almoço delicioso?
Desse modo, os sinais de pontuação podem ser:

. o ponto ? o ponto de interrogação

, a vírgula ... as reticências

; o ponto e vírgula “” as aspas

: os dois pontos () os parênteses

! o ponto de exclamação — e o travessão

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DICA 05

USO DA VÍRGULA
Você verá alguns casos importantes em que há o uso da vírgula:

Para separar elementos:


Ex.: Teoria, revisão, questões e simulados são o plano perf eito para a aprovação na
prova do BNB.

OBS.: Uma dica bem importante: se f or uma lista de várias coisas, a vírgula será
necessária!

Uso da vírgula entre aposto:

Ex.: Mariana, prof essora de Português, está de f érias.

OBS.: Veja que o que está entre vírgulas na f rase acima é um aposto explicativo.
Então, haverá vírgula!
Sempre que existir uma explicação no meio da oração: haverá vírgula!

DICA 06

USO DA VÍRGULA

Você verá alguns casos importantes em que há o uso da vírgula:

Uso da vírgula depois do vocativo:

Ex.: Geórgia, leia o e-mail que está na sua caixa de entrada!


OBS.: Veja que há um “chamamento”. Desse modo, haverá o uso da vírgula após o
“chamamento”.

Uso na vírgula na intercalação de textos:

Ex.: Júlia não vai, de modo algum, f alhar.


OBS.: Veja que “de modo algum” está “quebrando” a f rase. Desse modo, há a
colocação de vírgulas.

DICA 07
USO DA VÍRGULA
Veja outros casos importantes acerca do uso da vírgula:

Uso da vírgula após os advérbios “sim” e “não”:

Ex.: Sim, eu estou f eliz com o meu casamento.


Não, ele não deu sinal de vida.
OBS.: Veja que após o uso do “sim” e do “não” em respostas: há o uso da vírgula!

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Uso da vírgula para separar um adjunto adverbial antecipado ou intercalado


entre o discurso:

Adjunto adverbial deslocado até 3 palavras = vírgula OPCIONAL.

Adjunto adverbial deslocado LONGO = vírgula OBRIGATÓRIA.

Ex.: Na data de ontem, eu escrevi um livro.

Uso da vírgula na omissão de verbos:

Ex.: Vamos ao cinema; eles, ao teatro.

OBS.: Veja que a vírgula após “eles” substitui o verbo “ir”.

DICA 08

USO DA VÍRGULA

Ainda, há o uso da vírgula nos seguintes casos:

Uso da vírgula em orações subordinadas adjetivas explicativas:

Ex.: Martha Medeiros, que é escritora de crônicas, mora no Brasil.

OBS.: Veja que quando a inf ormação é acessória, há o uso da vírgula, como no
Exemplo acima. Nem sempre quando o “que” aparece haverá a vírgula na f rase.

Uso da vírgula para isolar expressões que indicam uma explicação:

Ex.: Mari deve f azer o almoço rapidamente, isto é, até às 11 horas.


A caixa de livros pesa três quilogramas, ou seja, três mil gramas.

OBS.: Outras expressões que indicam uma explicação: por exemplo, aliás.

Uso da vírgula para separar orações coordenadas sindéticas:

Ex.: Não me sinto preparada para casar, pois comecei a namorar recentemente.

OBS.: Veja que “pois” é uma conjunção explicativa. Há o uso da vírgula para separar
orações coordenadas sindéticas com conjunções:

ALTERNATIVAS, ADVERSATIVAS, EXPLICATIVAS OU CONCLUSIVAS.

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QUESTÃO ADAPTADA.

No trecho “A Nigéria, cuja massa de terra é semelhante à do Paquistão ou da Venezuela,


aumentaria de 180 milhões hoje para 910 milhões [...]”, o uso da vírgula tem como
f unção

a) isolar uma oração subordinada adjetiva.


b) separar o adjunto adverbial.

c) isolar o vocativo.

Gabarito: Letra a.

Comentário: Isso pois, as vírgulas estão isolando uma oração subordinada adjetiva
explicativa, “Cuja” é um pronome relativo.

DICA 09

PROIBIÇÃO DO USO DA VÍRGULA

CUIDADO! Há casos específ icos em que a vírgula é proibida! Não se deve usar a
vírgula para:

Separar o sujeito do predicado: Jamais utilize a vírgula para separar o sujeito do


predicado. Veja o exemplo abaixo:

Ex.: Beatriz comeu f eijoada com as irmãs em casa. (CORRETO)


Beatriz, comeu f eijoada com as irmãs em casa. (ERRADO)

OBS.: Mesmo que o sujeito esteja no plural NÃO haverá vírgula para separar o sujeito
do predicado. É muito comum achar que, nesse caso, haverá vírgula.

Ex.: Homens de diversos lugares lutaram pela paz mundial. (CORRETO)


Homens de diversos lugares, lutaram pela paz mundial. (ERRADO)
DICA 10

PROIBIÇÃO DO USO DA VÍRGULA

Ainda, não é possível usar a vírgula para separar o verbo do complemento:

Ex.: Homens, mulheres e crianças se divertiram, no parque da cidade. (ERRADO)

Homens, mulheres e crianças se divertiram no parque da cidade. (CERTO)

TOME NOTA! Também não é usada a vírgula para oração subordinada adjetiva
restritiva:

Ex.: Os e-mails que Renata enviou estão sob a mesa do escritório.

OBS.: Então, veja que as orações subordinadas adjetivas restritivas não são separadas
por vírgulas e as explicativas são.

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DICA 11

PONTO FINAL

É utilizado no final do período, dando sentido completo a ele:

Ex.: Hoje o dia está nublado.

Ainda, é utilizado nas abreviações:

Ex.: O médico de Joana, Dr. Mauro, deseja atendê-la.

DICA 12
PONTO E VÍRGULA

Ponto e vírgula:

Pode separar estruturas coordenadas (quando há vírgulas internas):

Ex.: Em 1962, mamãe nasceu; Em 1960, nasceu papai.

Pode ser utilizado no lugar da vírgula para dar ênfase:

Ex.: A neve gelava; o lobo uivava; a borboleta voava.

DICA 13

PONTO DE EXCLAMAÇÃO E DE INTERROGAÇÃO

Ponto de exclamação:

é utilizado no f inal de uma f rase que expresse surpresa, súplica, susto...

Ex.: Eu tenho nojo de barata!

É utilizado nas interjeições:

Ex.: Ai!; Nossa!; Tchê!

É utilizado nos vocativos intensivos:

Ex.: Meu Deus! Proteja-me.

Ponto de interrogação: é utilizado para indicar o f inal de uma f rase interrogativa


(direta):

Ex.: Quem será a próxima vítima?

CUIDADO: Não cabe ponto de interrogação em estruturas interrogativas indiretas.

Ex.: Quero saber quem inventou essa mentira.


DICA 14

RETICÊNCIAS

Reticências:

É utilizada em supressão de um trecho:

Ex.: “... saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra.” (Marta Medeiros)

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É utilizada para deixar algo subentendido:

Ex.: Fabrícia sabe o segredo...


É utilizada para interrupção da f rase:

Ex.: O meu noivado... Não sei... Talvez não seja tão bacana.

QUESTÃO.
TEXTO:
- 52 e-mails???
- Podemos resolver isso de maneira mais rápida com uma só reunião.
- 2 horas de reunião???
- Isso poderia ter sido tratado em um único e-mail para não tomar o tempo de
todos.
Os pontos de interrogação empregados no texto têm a f unção de mostrar:
a) o regime de trabalho exigido diante da capacidade da equipe.
b) a reação das pessoas diante das soluções apresentadas.
c) a rotina de produção f rente às demandas empresariais.
d) o compromisso da gerência diante da necessidade coletiva.
Gabarito: Letra b.
Comentário: isso pois, há uma reação que expressa a indignação com a solução
apresentada quanto aos e-mails e às reuniões.

DICA 15
ASPAS E PARÊNTESES
Vejamos como utilizá-los:

pode ser utilizada para citar obras, gírias, estrangeirismo


Aspas:
(utilizar palavra estrangeira – “f eedback”) e citações diretas.

é utilizado para ISOLAR explicações ou ADICIONAR


inf ormação acessória.
Parênteses:
Ex.: A nora da Paula (a mais esperta que já vi) estuda
Odontologia.

DICA 16

TRAVESSÃO

O travessão poderá substituir parênteses, vírgulas, dois-pontos. E também poderá


introduzir diálogos.

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QUESTÃO ADAPTADA.
Último parágrafo: “A última coisa que morre é esperança. Nós estamos na expectativa
que melhore, que este ano chova bastante para dar uma melhorada, porque o trem tá
f eio”, af irmou o comerciante João Filho de Freitas.
No último parágraf o, as aspas f oram utilizadas para:
a) destacar expressões pouco usuais.
b) enf atizar uso de jargões.
c) abrir e f echar uma citação.
Gabarito: Letra c.

DICA 17

DOIS PONTOS

os dois pontos podem ser utilizados:

antes de uma citação:

Ex.: Clarice Lispector disse: “Até cortar os próprios def eitos pode ser perigoso.”

antes de aposto discriminativo:

Ex.: A sala de aula possuía diversos objetos: mapas, quadros, cadeiras.

para indicar enumeração:

Ex.: Fui ao mercado e comprei: f rutas, verduras, massa, azeite.

antes de uma explicação sobre algo:

Ex.: Tenho somente um sonho: viajar pelo mundo!

QUESTÃO ADAPTADA.
Observe a f rase “Bem, primeiramente temos de lembrar que hoje há dois tipos de escola:
aquelas que ainda preservam a tradição de a criança levar seu alimento de casa e aquelas
que já of erecem o lanche para os seus alunos”. Os dois pontos introduzem:
a) uma avaliação da conduta das f amílias.
b) um julgamento dos procedimentos escolares.
c) uma explicação sobre os tipos de escola.
Gabarito: Letra c.
Comentário: isso pois, o sinal de pontuação mencionado f oi empregado para explicar
que há as escolas que preservam a tradição de a criança levar seu alimento de casa e
existem as escolas que of erecem lanches.

DICA 18

CONCORDÂNCIA VERBAL

Sujeito simples: a concordância se dá em pessoa e número com o núcleo.

Ex.: A menina gritou alto.

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Sujeito coletivo: o verbo pode f icar no singular ou plural.

Ex.: A alcateia possui visão apurada.

Ex.: A alcateia de lobos possui visão apurada. (CORRETO)

A alcateia de lobos possuem visão apurada. (CORRETO)

DICA 19

CONCORDÂNCIA VERBAL
Coletivos partitivos: com “a maioria de”, “grande número de”, “a maior parte de”
→ os verbos podem f icar no singular ou plural.

Ex.: A maioria dos alunos reprovaram. (CORRETO)

A maioria dos alunos reprovou. (CORRETO)

“Mais de”, “menos de”, “cerca de”: verbo concorda com o numeral.

Ex.: Mais de uma pessoa faltou.

Nomes próprios: verbo deve concordar com o artigo, caso ele apareça.

Ex.: Os Estados Unidos são uma potente nação. (CORRETO)

Estados Unidos é uma potente nação. (CORRETO)

“Que” e “Quem” (pronomes relativos): o verbo concorda com o antecedente do “que”.

Ex.: Foi ela que mordeu a língua.

Com o “quem”, o verbo pode estar na 3ª pessoa do singular ou concordar com o


antecedente do "quem".

Ex.: Fui eu quem fez/fiz o bolo.

DICA 20
CONCORDÂNCIA VERBAL

Sujeito posposto: sujeito está depois do verbo. Existem 2 maneiras de concordâncias:

O verbo fica no plural: dormiram em casa a mãe e as f ilhas.

O verbo fica no singular e concorda com o núcleo que se encontra mais próximo:
Dormiu em casa a mãe e as f ilhas.

CUIDADO! Se o verbo vier com o pronome SE e houver reciprocidade, a


concordância será f eita no plural!

Ex.: Abraçaram-se Maria e Júlia.

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MATEMÁTICA

DICA 21
PORCENTAGEM

Um Banco Popular paga uma taxa de juros de 0,38% ao mês para depósitos nas suas
cadernetas de poupança. Claudio tem uma caderneta de poupança no Banco Popular com
um saldo R$ 1.000,00 reais. Qual o valor de juros que f oi creditado na sua conta de
poupança no f inal de um mês:

Ex.: 1000 x (0,38/100) = 10 x 0,38 =3,8, ou seja, será creditado R$ 3,8 por mês;

Em certo evento, havia um público de 1.600 pessoas. Sabendo-se que 40% são
homens e que 35% das mulheres presentes são casadas, ao todo, quantas mulheres
casadas estão presentes nesse evento:
Se 40% de 1600 são homens, então 60% de 1600 são mulheres (Casadas e solteiras),
logo (60/100) x 1600=960 são mulheres. Dessas 960 mulheres, 35% são casadas, então
(35/100) x960=336 são mulheres casadas;

Pedro aplicou 25% de suas reservas em um investimento f inanceiro e ainda sobraram


R$ 3.240. Nessa situação, antes da aplicação, as reservas de Pedro somavam:

Se Pedro tinha X reais de reservas, e aplicou (25/100)X em um investimento, então sobrou


(75/100)X que é igual a R$ 3.240. Logo, (75/100)X=3.240 → 75X=324.000→
X=324.000/75→ X=4.320.

DICA 22

PORCENTAGEM

Após as f ilmagens, o tempo de duração de um f ilme era de 2 horas e 50 minutos. Os


produtores queriam diminuir esse tempo em 20%, e o diretor achava que precisava
aumentar esse tempo em 10%. A dif erença de tempo da duração total do f ilme entre essas
duas pretensões é de:

Tempo dos Produtores → diminuir em 20% → 100%-20%=80% e 2 horas=120 minutos


→ P= (80/100) 170= 136 minutos de duração do f ilme para o produtor;
Tempo do Diretor → aumentar em 10% → 100%+10%=110% → D= (110/100) 170=187
minutos de duração do f ilme para o diretor. Logo, a dif erença de tempo entre os dois
será de 187-136= 51 minutos;

Para transf ormar uma f ração em uma Taxa Percentual, multiplicamos esta f ração por 100
e assim, encontramos o resultado na f orma percentual;

Ex.: Transf orme 4/5 em porcentagem:

(4/5) x 100=400/5=80, logo é 80%. Para conf irmar 80/100=0,8 e 4/5=0,8;


Eliana f ez uma avaliação f ísica na academia, na qual f oi apontado que seu peso atual é de
64 quilogramas. Sabendo-se que 16 quilogramas desse peso é gordura, vamos calcular a
porcentagem de gordura de Eliana → 16/64 → simplif icando por 16 → 1/4 multiplicando
por 100 para transf ormar em porcentagem f ica → 1/4) 100=100/4=25%;

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DICA 23

PORCENTAGEM
Para calcular o valor após um aumento percentual, multiplicamos este valor por (i+1), se
os aumentos f orem sucessivos multiplicamos todos eles x(1+i1) x(1+i2) x(1+i3)
x...x(1+in).
Já no desconto percentual multiplica-se por (1-i), em que o i f icará na f orma decimal, ou
seja, 15% será 0,15, 10% será 0,1 e 2% será 0,02.

Um aumento de i% e depois uma redução de i% não resulta no valor inicial.

DICA 24

PORCENTAGEM

A variação percentual é dada pela seguinte f órmula:

VAR= (V_final - V_inicial) /V_nicial

Ex.: Sobre o preço P de venda de determinado produto, aplicou-se um aumento de 15%


e, sobre o novo preço de venda do produto, aplicou-se, dias depois, um desconto de 10%.
Após essas duas mudanças, comparado ao preço P, o preço f inal de venda do produto
aumentou:

O preço inicial é P, já o preço f inal será P_f inal = Px (1+0,15) x (1-0,1)


=Px1,15x0,9=1,035P. VAR = (P_f inal - P_inicial) /P_inicial = (1,035P-P)/P=0,035 em
porcentagem multiplica-se por 100, VAR=0,035x100=3,5%.
DICA 25

PORCENTAGEM

Uma loja vende determinado produto em promoção com 15% de desconto sobre o preço
de venda. Mário comprou o produto e, por ter pagado à vista, ganhou mais 10% de desconto
sobre o preço do produto na promoção. Nessa situação, o desconto total concedido a Mário
f oi de:

Preço do produto(P), Mario comprou por 15% de desconto mais um desconto de 10%, daí
P_Final=Px (1-0,15) (1-0,1) =Px0,85x0,9=Px0,765;

Desconto Total = (P_Final - P_Inicial) / P_Inicial = (Px0,765-P) / P =- 0,235 = -


23,5%;

Se um lojista aumentar o preço original de um produto em 10% e depois der um


desconto de 20% sobre o preço reajustado, então, relativamente ao preço original, o
preço f inal do produto será:

Vamos supor que o preço do produto é 100, 1º aumento de 10% e 2º desconto de 20%
→ Preço_Final=100x (1+0,1) x (1-0,2) =88. Portanto, a variação será de VAR= (88-100)
/100=0,12=-12% de redução.

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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS

DICA 26
O BNB E O SEU REGIMENTO INTERNO

O Regimento Interno disciplina o funcionamento da Diretoria Executiva do Banco do


Nordeste do Brasil S.A., observadas as disposições do Estatuto Social do Banco e a
Legislação em vigor.

ATENÇÃO!!

Os membros da Diretoria Executiva terão prazo de gestão unif icado de 2 (dois) anos,
sendo permitidas, no máximo 3, (três) reconduções consecutivas, observado o disposto
na Lei 13.303/16, seu respectivo decreto regulamentador e demais normas aplicáveis.

DICA 27

O REGIMENTO INTERNO E OS MEMBROS DA DIRETORIA EXECUTIVA

Os membros da Diretoria Executiva serão investidos em seus cargos, mediante assinatura


de Termo de Posse no livro de atas do respectivo colegiado, no prazo máximo de até 30
(trinta) dias, contados a partir da eleição ou nomeação.

Os membros da Diretoria Executiva eleitos devem participar, na posse e anualmente, de


treinamentos específ icos disponibilizados direta ou indiretamente pelo Banco sobre
legislação societária e de mercado de capitais, divulgação de inf ormações, controle interno,
código de conduta, a Lei Anticorrupção e demais temas relacionados às suas atividades.

DICA 28

O REGIMENTO INTERNO E A DIRETORIA EXECUTIVA

A Diretoria Executiva, deve, no âmbito das respectivas atribuições de cada Diretor,


observar as seguintes regras de segregação de f unções:

1 Diretor responderá exclusivamente pela administração de ativos de terceiros, não


respondendo pelas demais atividades af etas à Diretoria Executiva;

1 Diretor (CRO - Chief Risk Of f icer) responderá pela gestão dos controles internos,
conf ormidade (compliance) e gerenciamento de riscos, podendo ter sob sua direção ou
supervisão direta outras áreas ou atividades desde que assegurada a inexistência de
conf lito de interesses.

1 Diretor responderá pelo cumprimento da Política de Responsabilidade Social,


Ambiental e Climática do banco (PRSAC).

DICA 29

O REGIMENTO INTERNO E O DIRETOR DE CONTROLE E RISCO

São atribuições do Diretor de Controle e Risco:

Responder pela gestão dos controles internos, conf ormidade (compliance),


gerenciamento de riscos, de adequação de capital e de procedimentos de contabilidade,

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além de ser responsável pela política de segurança f ísica/cibernética e pela execução do


plano de ação e de resposta a incidentes;

Responder pela estrutura de gerenciamento de riscos (Chief Risk Of f icer - CRO),


supervisionando seu desenvolvimento, implementação, desempenho e aperf eiçoamento;

Responder pela adequação, das políticas, dos processos, dos relatórios, dos sistemas e
dos modelos utilizados no gerenciamento de riscos aos objetivos estratégicos do Banco e à
Declaração de Apetite por Riscos (RAS);

Responder pela adequada capacitação dos integrantes das unidades gestoras de riscos,
acerca das políticas, dos processos, dos relatórios, dos sistemas e dos modelos da estrutura
de gerenciamento de riscos, mesmo que desenvolvidos por terceiros;

IMPORTANTE: é essencial que você saiba que o atual Diretor de controle e risco do BNB
é o advogado paraibano Neto Franca.

DICA 30

O REGIMENTO INTERNO E O DIRETOR DE CONTROLE E RISCO

São também atribuições do Diretor de Controle e Risco:

Subsidiar e participar do processo de tomada de decisões estratégicas relacionadas ao


gerenciamento de riscos e, quando aplicável, ao gerenciamento de capital, auxiliando o
Conselho de Administração;

Propor políticas de Conf ormidade e Gestão de Riscos para o Banco, as quais deverão ser
periodicamente revisadas e aprovadas pelo Conselho de Administração, e comunica -las a
todo o corpo f uncional do Banco;

Reportar-se, diretamente e sem a necessidade de presença dos membros da Diretoria


Executiva, ao Comitê de Riscos e de Capital, ao Comitê de Auditoria, ao Presidente do
Banco e ao Conselho de Administração;

Reportar-se diretamente ao Conselho de Administração em situações em que se suspeite


do envolvimento de integrante da Diretoria Executiva em irregularidades, ou quando um
membro se f urtar à obrigação de adotar medidas necessárias em relação à situação de
irregularidade a ele relatada;

Responder pela estrutura de gerenciamento de capital.

DICA 31

REUNIÕES

As reuniões da Diretoria Executiva são convocadas pelo Presidente do Banco, por aquele
que estiver no exercício da Presidência ou pela maioria dos membros do Colegiado, e
acontecem:

Ordinariamente, uma vez por semana;

Extraordinariamente, quando convocada.

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DICA 32

REUNIÕES
A Presidência da reunião da Diretoria Executiva é exercida pelo Presidente do Banco, ou por
aquele que estiver no exercício eventual da Presidência.

As reuniões só podem acontecer com a presença do Presidente, ou daquele que estiver no


exercício eventual da Presidência, e de, no mínimo, 3 (três) Diretores com direito a
voto ressalvando que o Diretor de Ativos de Terceiros tem direito a voto apenas em
assuntos relacionados à sua Diretoria.

DICA 33

REUNIÕES
As reuniões serão realizadas, preferencialmente, na sede do Banco, admitindo, mediante
justif icativa aprovada pelo colegiado, a reunião virtual ou a participação de membro por
telef one, ou videoconf erência, ou outro meio de comunicação que possa assegurar a
participação ef etiva e a autenticidade do seu voto, que será considerado válido para todos
os ef eitos legais e incorporado à ata da ref erida reunião.

PREFERENCIALMENTE OBRIGATORIAMENTE

DICA 34
LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) dispõe sobre o tratamento de dados pessoais,
inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito
público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos f undamentais de liberdade e
de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural.

Ela nasceu, dentre outras necessidades, da necessidade da regulamentação do direito à


privacidade dos dados. Importante trazer ao seu conhecimento que a LGPD se inspirou
muito na General Data Protection Regulation (GDPR), lei de proteção de dados vigente
nos países da União Europeia.

LGPD= BRASIL

GDPR= PAÍSES DA UE

DICA 35

DIFERENCIANDO DADO PESSOAL DE DADO PESSOAL SENSÍVEL

O dado pessoal se trata de uma inf ormação relativa a pessoal natural identif icada ou
identif icável.

Um exemplo é o nome da pessoa.

Já o dado pessoal sensível tem como singularidade o f ato de que traz aspectos que
podem revelar vulnerabilidades/f ragilidades ou a discriminação do titular.

Um exemplo de dado pessoal sensível é a convicção religiosa do titular.

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RESUMINDO:

Inf ormação relacionada a pessoa natural identif icada ou


DADO PESSOAL:
identif icável;

Dado pessoal sobre origem racial ou étnica, convicção


DADO PESSOAL religiosa, opinião política, f iliação a sindicato ou a
SENSÍVEL: organização de caráter religioso, f ilosóf ico ou político, dado
ref erente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou
biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural.

DICA 36

LGPD NOS BANCOS

É de suma importância que os bancos estejam de acordo com as disposições da Lei


Geral de Proteção de Dados.

É importante que você saiba que o art. 5º, II da LGPD não é possível observar o dado
f inanceiro ou bancário como um dado sensível. Sabendo disto, é necessário que se tenha
consciência da importância da LGPD, e principalmente, do devido tratamento dos dados, e
em nosso caso, do tratamento destes dados no ambiente bancário.

DICA 37

LGPD NOS BANCOS

Importante lembrar que os bancos digitais e as fintechs também estão sujeitos à


LGPD.

O Bacen impõe que as instituições autorizadas adotem os procedimentos de segurança


cibernética, por meios das suas normativas.

IMPORTANTE: você sabia que os bancos são recordistas em ações na Justiça de SP por
inf rações à LGPD? Por isso a importância de conhecer a LGPD.

DICA 38
LGPD NAS STARTUPS
Sabendo que as f intechs estão sujeitas às regras da Lei Geral de Proteção de Dados, é
importante que você saiba que as startups também devem obediência à LGPD,
independentemente do segmento no qual atuem.

PARA NÃO ESQUECER:

Antes de tudo, qual é a maior característica das startups? A INOVAÇÃO! Sabendo disto,
que tal vermos um dos f undamentos da LGPD, contido em seu artigo 2º:

Art. 2º A disciplina da proteção de dados pessoais tem como f undamentos:


V - o desenvolvimento econômico e tecnológico e a inovação;

Sendo assim, as startups devem sim seguir o disposto na LGPD.

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DICA 39

AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO DE DADOS


A ANPD é uma autarquia de natureza especial, vinculada ao Ministério da Justiça e
Segurança Pública, responsável por zelar pela proteção de dados pessoais e por
regulamentar, implementar e f iscalizar o cumprimento da LGPD no Brasil.

A ANPD é composta de:

Conselho Diretor, órgão máximo de direção;

Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade;

Corregedoria;

Ouvidoria;

Procuradoria;

Unidades administrativas e unidades especializadas necessárias à aplicação do disposto na


LGPD.

DICA 40

CONSENTIMENTO

Conf orme a def inição legal (art. 5º, XII, LGPD), o consentimento é :

a “manif estação livre, inf ormada e inequívoca pela qual o titular concorda com o
tratamento de seus dados pessoais para uma f inalidade determinada”.

É importante que você saiba que no caso de dados sensíveis, o consentimento deve ser
f ornecido “de forma específica e destacada, para finalidades específicas”, conf orme
os termos do art. 11, I, LGPD.

DICA 41

TRÊS PILARES DA LGPD

Os três pilares da LGPD são:

Pessoas:

Processos:

Tecnologia:

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Pessoas:

Conscientização e treinamento dos colaboradores e parceiros ;

Nomeação do DPO;

Criação de um Comitê Multidisciplinar para cuidar de assuntos relacionadas à


Privacidade;

Atendimento aos direitos dos titulares.


DICA 42

TRÊS PILARES DA LGPD

Processos:

Mapeamento dos f luxos dos dados;

Def inição dos procedimentos de registro de inf ormações, acessos e permissões nos
sistemas e soluções usados para f azer o tratamento de dados pessoais ;

Designação dos responsáveis e suas atribuições no que diz respeito à def inição da
Estrutura da Governança de Dados Pessoais.

DICA 43
TRÊS PILARES DA LGPD

Tecnologia:

Criação de um Sistema Gestor de Segurança da Inf ormação – SGSI;

Análise de Vulnerabilidade;

Adoção de medidas de prevenção e Salvaguardas para proteção de dados .


IMPORTANTE: Na Análise de Vulnerabilidade, é testado, por exemplo, um teste de
intrusão, para que se possa olhar se o sistema é suscetível à intrusão de hackers.

DICA 44

MANUTENÇÃO DE PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE VULNERABILIDADES

Um dos pontos cruciais na prof ilaxia a vulnerabilidades é a manutenção de sistemas e


aplicativos sempre atualizados, e também a instalação de todas as correções de
segurança disponíveis lançadas pelos desenvolvedores do sistema operacional e de
aplicativos.

Por f im, um exemplo de medida de segurança é a chamada adoção e atualização de


sof twares de antivírus ou antimalwares, vedando a ação de vírus e malwares, que por
muitas ocasiões, tem intenções maléf icas.

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DICA 45
NÃO APLICABILIDADE DA LGPD

Não se aplica para os seguintes f ins, de f orma exclusiva: Jornalísticos e artísticos; de


segurança pública; de def esa nacional; de segurança do Estado; de investigação e repressão
de inf rações penais; particulares (ou seja, a lei só se aplica para pessoa f ísica ou jurídica
que gerencie bases com f ins ditos econômicos).
Não se aplica a dados de f ora do Brasil e que não sejam objeto de transf erência
internacional.
MACETE: Não se aplica a LGPD: "AJA SEDE FI"

Artístico SEgurança Fora do território

Jornalístico DEf esa Investigação

Acadêmico

DICA 46
LGPD: SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTRO
Os serviços notariais e de registro exercidos em caráter privado, por delegação do Poder
Público, terão o mesmo tratamento dispensado às pessoas jurídicas ref eridas no caput do
artigo 23 da LGPD. Os órgãos notariais e de registro devem f ornecer acesso aos dados por
meio eletrônico para a administração pública.

Veja como poderá ser cobrado em prova:

QUESTÃO, 2021.
A propósito do tratamento de dados pessoais, no âmbito da Lei Geral de Proteção de
Dados, Lei n° 13.709 de 14 de agosto de 2018, e da Lei de Acesso à Inf ormação Pública,
Lei n° 12.527, de 18 de novembro de 2011, verif ica-se que
a) a comunicação ou o uso compartilhado de dados pessoais de pessoa jurídica de direito
público a pessoa de direito privado será inf ormado à autoridade nacional de proteção de
dados e sempre dependerá de consentimento do titular.
b) o acesso a dados pessoais de terceiros depende de pedido de instauração de
procedimento de desclassif icação, dirigido à autoridade máxima do órgão detentor das
inf ormações.
c) os serviços notariais e de registro exercidos em caráter privado, por delegação do
Poder Público, terão o mesmo tratamento dispensado às pessoas jurídicas de direito
público, no tocante ao tratamento de dados pessoais.
d) as inf ormações pessoais tratadas pelas pessoas jurídicas de direito público devem ser
disponibilizadas publicamente, salvo expressa manif estação de vontade de seus titulares
em sentido contrário.
e) as empresas públicas e sociedades de economia mista terão o mesmo tratamento
dispensado às pessoas jurídicas de direito público, independentemente da atividade por
elas desempenhada.
Gabarito: Letra c.

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Art. 23, § 4º - LGPD. Os serviços notariais e de registro exercidos em caráter privado,


por delegação do Poder Público, terão o mesmo tratamento dispensado às pessoas
jurídicas ref eridas no caput deste artigo, nos termos desta Lei.

CURIOSIDADE: os cartórios possuem uma natureza jurídica híbrida, vez que são
exercidos em caráter privado por delegação do poder público, com ingresso após aprovação
em concurso público de provas e títulos, estando sujeito à f iscalização de seus atos pelo
Poder Judiciário do respectivo Estado.
DICA 47

ELIMINAÇÃO DOS DADOS PESSOAIS

Os dados pessoais serão eliminados após o término de seu tratamento, no âmbito e nos
limites técnicos das atividades, autorizada a conservação para as seguintes f inalidades:

Cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo controlador;

Estudo por órgão de pesquisa, garantida, sempre que possível, a anonimização dos
dados pessoais;

Transf erência a terceiro, desde que respeitados os requisitos de tratamento de dados


dispostos na LGPD;

Uso exclusivo do controlador, vedado seu acesso por terceiro, e desde que
anonimizados os dados.
DICA 48

VAZAMENTO DE DADOS

O vazamento de dados gera dano moral?

A resposta para esta pergunta é o f amoso depende. Para que exista um dano moral, é
preciso que o titular do dado prove. Isso quer dizer que não existe um dano presumido.
Este f oi o entendimento do STJ, no AREsp 2.130.619..

MAS CUIDADO: Neste caso, que f oi julgado pela Segunda Turma do STJ, os dados
vazados eram considerados de natureza comum, não classificados como sensíveis.

DICA 49

DIREITOS PROTEGIDOS PELA LGPD

São direitos f undamentais protegidos pela Lei Geral de Proteção de Dados: De liberdade
e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural.

Vale a pena ressaltar que a LGPD teve uma grande inspiração na GDPR, legislação que
normatiza a proteção de dados na União Europeia. Lembrando que a LGPD se aplica a
pessoas física e jurídicas que tratem dados pessoais, de direito público ou privado.

E é impossível f alar de LGPD sem f alar do Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014),
sendo assim, nunca se esqueça que a garantia do direito à privacidade e à liberdade de
expressão nas comunicações é condição para o pleno exercício do direito de acesso à
internet.

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Veja como uma banca recentemente cobrou isto:

QUESTÃO 2021.

À luz da Lei n.° 6.839/1980, da Lei n.° 12.037/2009, da Lei n.° 13.709/2018 e do Decreto
n.° 9.094/2017, julgue o item.
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais destina-se à proteção dos direitos
f undamentais de liberdade, de privacidade e de livre desenvolvimento da personalidade
da pessoa natural.

( ) CERTO

( ) ERRADO

Gabarito: Certo

Art. 1º, LGPD - Esta Lei dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos
meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado,
com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade
e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural.

IMPORTANTE RESSALTAR que recentemente f oi aprovada uma Emenda à Constituição


que tornou à proteção aos dados um direito fundamental, totalmente alinhados à
dignidade humana e ao direito à privacidade. Isto inclui também os dados em meios digitais.
Logo, a proteção aos dados dá ao seu titular maior direito de decidir quando os seus dados
podem ser revelados. Para que você tenha uma noção do impacto que esta mudança traz
para a vida de todos, a proteção aos dados passa a ser uma cláusula pétrea, não podendo
ser alterada. A propósito, esta emenda também deu à União a competência privativa para
legislar a respeito da proteção de dados.

DICA 50

A LGPD E O PODER PÚBLICO

O termo “Poder Público” é def inido pela LGPD de f orma ampla e inclui órgãos ou entidades
dos entes f ederativos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) e dos três Poderes
(Executivo, Legislativo e Judiciário), inclusive das Cortes de Contas e do Ministério Público.

Assim, os tratamentos de dados pessoais realizados por essas entidades e órgãos


públicos devem observar as disposições da LGPD, ressalvadas as exceções previstas no
art. 4º da lei. Também se incluem no conceito de Poder Público:

os serviços notariais e de registro (art. 23, § 4º);

as empresas públicas e as sociedades de economia mista (art. 24), neste último


caso, desde que não estejam atuando em regime de concorrência;

operacionalizem políticas públicas, no âmbito da execução destas.


DICA 51

COOKIES E O BNB

É possível, dentro do âmbito digital do BNB, desativar os cookies.

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MAS CUIDADO: com exceção dos cookies estritamente necessários, o usuário pode
se opor ao registro de cookies pelos sites institucionais do Banco do Nordeste, bastando
que desative esta opção no seu próprio navegador ou aparelho.
DICA 52
PUBLICIDADE
O usuário do BNB tem o direito de, a qualquer momento, incluso no ato da disponibilização
das inf ormações, nos indicar, por meio do canal de atendimento disponível, o não interesse
em receber tais anúncios.

Para observar todos os seus direitos e como exercê-los, vá aos tópicos:

“Quais são seus direitos?”

“Como exercer seus direitos?”


DICA 53
VAZAMENTO DE DADOS
O banco responde por vazamento de dados que resultou em aplicação do “golpe do
boleto”?
SIM. Recentemente, o STJ decidiu, no julgamento do REsp 2.077.278, que o banco
responde pelo vazamento de dados pessoais sigilosos do consumidor, relacionados a
operações e serviços bancários, pegos por criminosos, com o intuito de praticar f raudes
como por exemplo o "golpe do boleto".

O golpe do boleto é um tipo de estelionato, onde os golpistas f ingem ser f uncionários


do banco e emitem boleto de cunho f also, para receberem de f orma indevida o pagamento
f eito pelo cliente.
DICA 54
PRINCÍPIOS PARA O TRATAMENTO DE DADOS NO BRASIL

São alguns dos princípios para o tratamento de dados no Brasil:

PRINCÍPIO DA BOA-FÉ OBJETIVA

PRINCÍPIO DA FINALIDADE

PRINCÍPIO DA ADEQUAÇÃO

PRINCÍPIO DO MÍNIMO NECESSÁRIO

PRINCÍPIO DO LIVRE ACESSO

PRINCÍPIO DA QUALIDADE DOS DADOS

PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA

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DICA 55

PRINCÍPIOS PARA O TRATAMENTO DE DADOS NO BRASIL

São também alguns dos princípios para o tratamento de dados no Brasil:

PRINCÍPIO DA SEGURANÇA

PRINCÍPIO DA PREVENÇÃO

PRINCÍPIO DA NÃO DISCRIMINAÇÃO

PRINCÍPIO DA RESPONSABILIZAÇÃO E PRESTAÇÃO DE


CONTAS

DICA BÔNUS

LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS E A LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO


A LAI e a LGPD são duas leis de extrema importância nos seus estudos.

ATENÇÃO!!

O direito à inf ormação f oi normatizado pela Lei de Acesso à Inf ormação, que traz como
base o conceito do sigilo enquanto elemento excepcional, bem como a transparência
como regra.

Enquanto isso, os dados pessoais, que são regidos pela nossa LGPD, estão postos nas
hipóteses de exceção à transparência.

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