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Luanda, de 2020
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Docente : Zeferino Kapupulu
Licenciado em Ciências da Educação , na Especialidade de Ensino e Pesquisa da História pelo ISCED-Luanda
Sumário: Os Sinais de Pontuação
Sinais de Pontuação são sinais gráficos que contribuem para a coerência e a coesão de textos, bem
como têm a função de desempenhar questões de ordem estílica. São eles: o ponto (.), a vírgula (,), o
ponto e vírgula (;), os dois pontos (:), o ponto de exclamação (!), o ponto de interrogação (?), as
reticências (...), as aspas (“”), os parênteses ( ( ) ) e o travessão (—).
Ponto (.) O ponto, ou ponto final, é utilizado para terminar a ideia ou discurso e indicar o final de um
período. O ponto é, ainda, utilizado nas abreviações.
Exemplos:
Acordei e logo pensei nela e na discussão que tivemos. Depois, saí para trabalhar e resolvi ligar e
pedir perdão.
O filme recebeu várias indicações para o óscar.
Vírgula (,) -A vírgula indica uma pausa no discurso. Sua utilização é tão importante que pode mudar o
significado quando não utilizada ou utilizada de modo incorreto. A vírgula também serve para
separar termos com a mesma função sintática, bem como para separar o aposto e o vocativo.
Exemplos:
Vou precisar de farinha, ovos, leite e açúcar.
Rose Maria, apresentadora do programa da manhã, falou sobre as receitas vegetarianas.
Ponto e Vírgula (;) O ponto e vírgula serve para separar várias orações dentro de uma mesma frase e
para separar uma relação de elementos. É um sinal que muitas vezes gera confusão nos leitores, já
que ora representa uma pausa mais longa que a vírgula e ora mais breve que o ponto.
Exemplos:
Os empregados, que ganham pouco, reclamam; os patrões, que não lucram, reclamam
igualmente.
Joaquim celebrou seu aniversário na praia; não gosta do frio e nem das montanhas.
Os conteúdos da prova são: Geografia; História; Português.
Dois Pontos (:) Esse sinal gráfico é utilizado antes de uma explicação, para introduzir uma fala ou
para iniciar uma enumeração.
Exemplos:
Na matemática as quatro operações essenciais são: adição, subtração, multiplicação e divisão. Joana
explicou: — Não devemos pisar na grama do parque.
Ponto de Exclamação (!) - O ponto de exclamação é utilizado para exclamar. Assim, é colocado em
frases que denotam sentimentos como surpresa, desejo, susto, ordem, entusiasmo, espanto.
Exemplos: Que horror! Ganhei!
Ponto de interrogação (?) - O ponto de interrogação é utilizado para interrogar, perguntar. Utiliza-se
no final das frases diretas ou indiretas-livre.
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Exemplos:Quer ir ao cinema comigo? Será que eles preferem jornais ou revistas?
Reticências (...)- As reticências servem para suprimir palavras, textos ou até mesmo indicar que o
sentido vai muito mais além do que está expresso na frase.
Exemplos: Ana gosta de comprar sapatos, bolsas, calças… Não sei… Preciso pensar no assunto.
Aspas (" ") - É utilizado para enfatizar palavras ou expressões, bem como é usada para delimitar
citações de obras.
Travessão (—) - O Travessão é utilizado no início de frases diretas para indicar os diálogos do texto
bem como para substituir os parênteses ou dupla vírgula.
Exemplos: Muito descontrolada, Paula gritou com o marido: — Por favor, não faça isso agora pois
teremos problemas mais tarde.
Maria - funcionária da prefeitura - aconselhou-me que fizesse assim.
A acentuação gráfica consiste na colocação de acento ortográfico para indicar a pronúncia de uma
vogal ou marcar a sílaba tônica de uma palavra. Os nomes dos acentos gráficos da língua portuguesa
são: acento agudo (´), acento grave (`), acento circunflexo (^)
Os acentos gráficos são elementos essenciais que para estabelecem, por meio de regras, a
sonoridade/intensidade das sílabas das palavras. Em Língua Portuguesa Os Acentos gráficos são três:
Acento Agudo (´) – Marca sílaba tónica com vogal aberta (á,é, ó) ou com (i) ou (u) nos casos em que
for necessário
Ex: Dália, Café, Húmidos.
Acento Grave (`)- usa-se em determinadas contrações com preposições
Ex: à (a+a) àquela (a+aquela)
Acento Circunflexo (^) – marca a sílaaba tónica om vogal media (â,ê, ô) quando for necessário o
acento gráfico
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Ex: Têm, vêm, lêem , silêncio, Português
Palavras aguda (Oxítonas) – Quando a vogal tónica da palavra é última. Ou Quando o acento recai na
última sílaba.
Ex: Café, funil, Parabéns, Você...
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- Também são acentuadas as palavras que têm na sílaba tônica i ou u, precedido de uma
vogal com o qual não formam ditongos. Ex: saída, viúva, saúde.
Regra de acentuação das palavras oxítonas (agudas) Devem ser graficamente acentuadas
todas as palavras oxítonas terminadas em a,e,o, abertos ou fechadas, seguidas ou não de s.
Os sinais auxilhares da escrita são: sinais de pontuação; acentos; e til, cedilha e ifem
- O til(~)- indica a vogal nazal. O til serve para marcar a nazalidade de uma vogal
ou de um ditongo. Ex: ãe, na palavra mãe; ão, na palavra cão.
- O fifen (-) liga duas palavras. Serve para ligar duas ou mais palavras.
a) O ifen- emprega-se nas palavras por justaposição. Ex: guarda-chuva; couve-flor; pão-de-ló.
b) Para ligar o verbo aos pronomes pessoais átono, quando se enconrtam a direita deles.
- Ex: eu feri-me;
- ela deu-lhe uma borracha;
- ela sorriu-se; Calai-vos
- A cedilha- altera o som da letra c. A cedilha poe-se por baixo doc (ç) para lhe dar
o valor de (s). Ex: caça, lição, praça.
Assim, a palavra mar tem uma sílaba, enquanto on-da tem duas; bi-quí-ni, três e bra-si-lei-ros, quatro
sílabas. Em cada sílaba há sempre uma vogal, por isso, lembre-se: as sílabas são elemento
obrigatório; não existe sílaba sem vogal!
Palavras Monossilábicas: palavras que têm apenas uma sílaba. Exemplos: mão, pai, pé.
Palavras Dissilábicas: palavras que têm duas sílabas. Exemplos: pa-pai, sal-to, ta-to.
Palavras Polissilábicas: palavras que têm mais de duas sílabas. Possuem três ou mais sílabas
Exemplos: bi-lhe-te-ri-a, com-pu-ta-dor, fo-to-gra-fi-a. cor-ti-na, sa-co-la, sa-pa-to
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As sílabas, por sua vez, são classificadas conforme a ênfase com que são pronunciadas e conforme a
localização da sílaba mais forte na palavra. Assim:
Quanto à Intensidade
Tônicas: sílabas emitidas com mais ênfase, mais força. Exemplos: ca-fé, ce-lu-lar, por-ta.
Átonas: sílabas emitidas com menos ênfase, menos força. Exemplos: ca-fé, ce-lu-lar, por-ta.
Traslineação
Sabemos que os elementos que formam as sílabas não podem ser separados. Por iso,
quando é necessário divider uma palavra, por faltar no fim da linha o espaço para –a
completar, essa divisão é marcada pelo ifem de acordo as regras prórias. Normalmente, a
mudança da lnha faz-se respeitando a divisão silábica.
Palavras ligadas por ifem- repete-se o ifem na linha seguinte. Ex: mandou-o tossir e
espreitou- - lhe.
Palavra Divisão gramatical translineação Regra
carro Car-ro Car- Devem separar-se as
ro consoantes
osso Os-so os-
so
connosco Con-nos-co con-
nosco
pássaro Pás- sa- ro pás-
saro
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Cautela Cau-te-la Cau- Não se devem
paulada Pau-la-da Tela
vaidoso Vai-do-so Pau-
papéis Pa-péis Lada
Vai-
doso
pa-
péis
De acordo com a intensidade com que são pronunciadas, as sílabas podem ser tônicas ou átonas.
Assim, a chamada sílaba átona é a que possui menor intensidade numa palavra.
Exemplos:
Nos exemplos acima, podemos notar que nem sempre a sílaba tônica é acentuada. Portanto, é
importante estar atento às regras de acentuação das palavras para não cometer o erro de colocar
acento onde não há.
A frase pode ser definida por seu propósito comunicativo. Isso significa que Frase é todo enunciado
capaz de transmitir, de traduzir sentidos completos em um contexto de comunicação, de interação
verbal.
O início e o final da frase são marcados, na escrita, por pontuação específica (. ! ? …);
Na fala, o início e o final da frase são marcados por uma entoação característica. Não se esqueça de
que a entoação é a forma como os falantes associam o contorno da expressividade, como é visto na
frase interrogativa ou declarativa;
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Frase é um conjunto de palavras que formam um sentido completo. É um enunciado com sentido
completo, composta por um conjunto de palavras devidamente organizada. Uma frase é aceitavel
quando tem sentido, uma pontuação correcta e é constituido segundo a regra da gramática.
Os tipos de frases são:
Frase imperativa- emprega-se quando se dá uma ordem, um conselho ou se faz um pedido.
Ex: repara nesta gravura. Abre os olhos. Por favor passa-me o caderno. Vou atrás dele, abre
os olhos
Frase interrogativa- emprega-se quando se faz uma pergunta. Ex: O que fez o animal? O Luís
adormeceu?
Frase exclamativa- exprime dejeso, sentimentos , emprega-se quando se exprime um
sentimento (indignação, admiração, surpreza) Ex: Grande comilão! Não tem fome
nenhuma” O Luís adormeceu!
Frase declarativa- emprega-se quando se faz uma afirmação ou se dá uma informação . nela
o emissor declara seu pensamento ou exprime uma ideia. Ex: O macaco está em cima da
árvore, o Rui e a Senhora Suzana eram amigos. Come folhas de couve.
Forma das frases: cada um dos tipos de frases acima explicados pode ter formas diferentes. As frases
podem aparecer em duas formas diferentes que são: Forma afirmativa e forma negativa. Ex: O
macaco come a banana, o macaco não comeu a banana
A linguagem verbal é aquela expressa por meio de palavras escritas ou falada, ou seja, a linguagem
verbalizada, enquanto a linguagem não- verbal, utiliza dos signos visuais para ser efetivada, por
exemplo, as imagens nas placas e as cores na sinalização de trânsito.
Vale ressaltar que ambas são tipos de modalidades comunicativas, sendo a comunicação definida
pela troca de informações entre o emissor e o receptor com a finalidade de transmitir uma
mensagem (conteúdo). Nesse sentido, a linguagem representa o uso da língua em diversas situações
comunicativas.
A linguagem verbal é aquela expressa por meio de palavras escritas ou falada, ou seja, a linguagem
verbalizada. Permite a comunicação entre os seres vivos através da fala ou da escrita.
Ex: a carta, o jornal, a tv, a conversa
Linguagem não- verbal, utiliza dos signos visuais para ser efetivada, por exemplo, as imagens nas
placas e as cores na sinalização de trânsito. Permite a comunicação entre os seres vivos sem no
entanto recorrer a fala. Nela encontramos a linguagem gestural ( comunicação através de gestos ,
comunicação dos surdo-mudos)
Ex: sinais de trânsito, os códigos gestuais, a banda desenhada, os sinais luminosos.
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Linguagem Mista
Além da linguagem verbal e não verbal há a linguagem mista ou híbrida, a qual agrega essas duas
modalidades, ou seja, utiliza a linguagem verbal e não-verbal para produzir a mensagem, por
exemplo, nas histórias em quadrinhos, em que acompanhamos a história por meio dos desenhos e
das falas das personagens
Vale ressaltar que ambas são tipos de modalidades comunicativas, sendo a comunicação definida
pela troca de informações entre o emissor e o receptor com a finalidade de transmitir uma
mensagem (conteúdo). Nesse sentido, a linguagem representa o uso da língua em diversas situações
comunicativas.
Elementos da comunicação
1- Emissor: chamado também de locutor ou falante, o emissor é aquele que emite a mensagem
para um ou mais receptores, por exemplo, uma pessoa, um grupo de indivíduos, uma
empresa, dentre outros.
5- Canal de Comunicação: corresponde ao local (meio) onde a mensagem será transmitida, por
exemplo, jornal, livro, revista, televisão, telefone, dentre outros.
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Importância da Comunicação
O ato de comunicar-se é essencial tanto para os seres humanos e os animais, uma vez que através da
comunicação partilhamos informações e adquirimos conhecimentos. Note que somos seres sociais e
culturais. Ou seja, vivemos em sociedade e criamos culturas as quais são construídas através do
conjunto de conhecimentos que adquirimos por meio da linguagem, explorada nos atos de
comunicação.
Registo ou Linguagem familiar- utiliza-se em situações informais , com famílias , amigos, não se
afasta muito da linguagem corrente , pós utiliza-se um vocabulário simples e pouco variado.
Ex: Não faça isso. Quem não trabalha não come. Cuidado com o cão. A mentira tem pernas curtas
. Vá comprar o jornal.
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3- Função Expressiva ou emotiva- é quando o emissor manifesta a sua emotividade, ou seja a
sua actividade afectiva , nela exprime sentimentos e emoções. A linguagem emotiva em
primeira pessoa, objectiva tranmitir emoções , sentimentos
Ex: Ele era tão bonito! Olha isso, Que lindo! Que dia! Ah quem me dera !
5- Função Fática- é a função pela qual o emissor procura estabelecer contactos com o receptor
, acontece em muitos casos de emergencia, ou numa conversa ao telefone. A linguagem é
utilizada apenas para garantir que o locutor mantém o contacto com o seu interlocutor.
Ex: Oi tudo bem, alô.
O Discurso directo ( Fala directo) é a reprodução textual literal da fala de uma personagem , ou é
quando aquilo que o locutor diz , corresponde literalmente aquilo que pretende dizer . trata-se de
um acto de fala directo . No discurso direto, o narrador dá uma pausa na sua narração e passa a citar
fielmente a fala do personagem.
No discurso direto, o narrador dá uma pausa na sua narração e passa a citar fielmente a fala do
personagem. O objetivo desse tipo de discurso é transmitir autenticidade e espontaneidade. Assim, o
narrador se distancia do discurso, não se responsabilizando pelo que é dito.
Pode ser também utilizado por questões de humildade - para não falar algo que foi dito por um
estudioso, por exemplo, como se fosse de sua própria autoria.
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- Utilização dos sinais de pontuação - travessão, exclamação, interrogação, dois pontos, aspas.
No Discurso Directo Narrador reproduz as palavras das personagens tal como elas pronunciaram .
geralmente um enunciado ao discurso directo é marcado pela presença de verbos como dizer,
perguntar, responder, reclamar comentar , propor ...que podem estar colocados antes , no meio ou
depois das palavras das personagens
Discurso Inderecto- é a reprodução indirecta das falas das personagens . O discurso Indirecto ou
relactado conta o que a personagem disse, isto é, as palavras das personagens são incorporadas no
discurso do narrador , subordinada a um verbo de comunicação ( dizer, perguntar, declarar,
responder , achar, comentar). Aqui, a fala das personagens aparecemnuma oração subordinada.
Nos exemplos a seguir verificaremos as alterações feitas a fim de moldar o discurso de acordo com a
intenção pretendida.
Isto não é nada agradável. (pronome Disse que aquilo não era nada agradável.
demonstrativo em 1.ª pessoa) (pronome demonstrativo em 3.ª pessoa)
Vivemos muito bem aqui. (advérbio de lugar Disse que viviam muito bem lá. (advérbio de
aqui) lugar lá)
No discurso indireto livre há uma fusão dos tipos de discurso (direto e indireto), ou seja, há
intervenções do narrador bem como da fala dos personagens.
Não existem marcas que mostrem a mudança do discurso. Por isso, as falas dos personagens e do
narrador - que sabe tudo o que se passa no pensamento dos personagens - podem ser confundidas.
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- Fez o que julgava necessário. Não estava arrependido, mas sentia um peso. Talvez não
tenha sido suficientemente justo com as crianças…
- O despertador tocou um pouco mais cedo. Vamos lá, eu sei que consigo!
- Amanheceu chovendo. Bem, lá vou eu passar o dia assistindo televisão!
Nas orações destacadas os discursos são diretos, embora não tenha sido sinalizada a mudança da
fala do narrador para a do personagem.
Antes de mais nada, vale ressaltar dois conceitos importantes para o estudo de formação das
palavras. Os vocábulos “primitivos” é a raiz ou base são as palavras que originam outras. Já as
palavras “derivadas” são aquelas que surgem a partir das palavras primitivas
Exemplos:
dente (primitiva) e dentista (derivada)
mar (primitiva) e marítimo (derivada)
sol (primitiva) e solar (derivada)
Afixos
Além do conceito de palavras primitivas e derivadas, temos os afixos. Eles são morfemas, ou seja,
menores partículas significativas da língua. É o elemento que acrescenta-se ao radical (Base), pode
ser colocado antes da palavra mãe ( Prefixo) ou depois da palavra primitiva (sufixo)
Juntos a um radical, os afixos formam uma palavra, por exemplo, pedra (palavra primitiva) e pedreira
(palavra derivada). Nesse exemplo, foi acrescentado o sufixo -eira. Os afixos são classificados de
acordo com sua localização na palavra: Assim, os sufixos vem depois do radical, por exemplo,
folhagem e livraria. Já os prefixos são acrescentados antes do radical, por exemplo desleal e ilegal.
Processos de Derivação
Derivação – é o processo morfológico que nos permite formar palavras novas através de um artifixo
à uma base. A derivação pode ser por prefixção, sufixação, derivação regressiva ou imprópia. Os
processos de derivação de palavras ocorrem de cinco maneiras sempre com um radical e os afixos
(sufixos e prefixos):
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Derivação Prefixal (Prefixação): inclusão de prefixo à palavra primitiva, por exemplo: infeliz,
antebraço, enraizar, refazer, etc. O elemento (prefixo) coloca-se antes da palavra base.
Derivação Sufixal (Sufixação): inclusão de sufixo à palavra primitiva, por exemplo: felicidade,
felizmente, satisfeitamente, beleza, estudante, etc.
Derivação Regressiva: redução da palavra derivada por meio da retirada de uma parte da palavra
primitiva, permite a formação de nomes através de verbo. por exemplo: beijar-beijo, debater-
debate, perder-perda, etc.
Processos de Composição
Composição é o processo de formação de palavras pela união de duas ou mais palavras simples. A
composição pode ser : composição por Justa posição e composição por agrutinação
Composição Justaposição: Na união dos termos, os radicais não sofrem qualquer alteração
em sua estrutura, é formada por duas ou nais palavras por meio de ifem, onde o s elementos
juntam-se com um traço de união onde cada um dos elementos apresenta o seu acento
próprio
Exemplo: surdo-mudo, guarda-chuva, abre -latas, pisca-pisca, beija-flor, água- ardente etc.
Composição por Aglutinação: Na união dos termos, pelo menos um dos radicais sofre
alteração em sua estrutura, quando consiste agrupar ou juntar dois ou mais termos num só,
subordinados a um acento próprio
exemplo, planalto (plano alto), hidroelétrica (hidro e elétrica), águardente ( água ardente) etc.
Entende-se por famílias de palavras o conjunto de palavras derivadas de uma palavra primitiva. São
todas as palavras que provém de uma raiz comum. Nela encontramos oa palavras derivadas e
também a palavra primitiva (Radical ou base).
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Exemplos:
Casa- casota, casinha, casebre, casarão
Flor- florir, florescer, florinha, florzinha, floresta, florista, enflorar
Jogar- jogo, jogador, jogada
Pedra- pedrinha, pedregulho, empedrar
Terra- aterrar, enterro, terreiro , subterrâneo
Frase é todo o enunciado linguístico que tem sentido completo e termina com uma pausa pontuada.
Não é necessário haver verbo para a formação de uma frase quando o que foi enunciado tem sentido
completo. Exemplos: Silêncio! E agora, José? Choveu. Não sei o que dizer ...
As frases são marcadas por entonação que, na escrita, ocorrem com o recurso dos sinais de
pontuação. Sem a pontuação, as palavras são apenas vocábulos.
Oração
A oração é uma unidade sintática. Trata-se de um enunciado linguístico cuja estrutura caracteriza-se,
obrigatoriamente, pela presença de um verbo. Na verdade, a oração é caracterizada, sintaticamente,
pela presença de um predicado, o qual é introduzido na língua portuguesa pela presença de um
verbo. Geralmente, a oração apresenta um sujeito, termos essenciais, integrantes ou acessórios.
Observe alguns exemplos de orações:
– Corra!
– Esses doces parecem muito gostosos.
– Chove muito no inverno
Período
O período é uma unidade sintática. Trata-se de um enunciado construído por uma ou mais orações e
possui sentido completo. Na fala, o início e o final do período são marcados pela entonação e, na
escrita, são marcados pela letra maiúscula inicial e a pontuação específica que delimita sua extensão.
Os períodos podem ser simples ou compostos.
Período - é frase organizada em uma ou mais orações. O período pode ser simples ou composto.
Período Simples - O período simples é formado por somente uma oração agrupada em torno de um
único verbo ou de uma única locução verbal. Quando isso ocorre, o período é denominado oração
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absoluta. Os períodos simples são aqueles constituídos por uma oração, ou seja, um enunciado com
apenas um verbo e sentido completo. Exemplo: Os dias de verão são muito longos! (verbo ser)
Período Composto - O período composto é formado por mais de uma oração e mais de um
predicado. Nesse caso, a quantidade de orações é sujeita ao número de verbos ou de locuções
verbais. Os períodos compostos são aqueles constituídos por mais de uma oração, ou seja, dois ou
mais verbos. Exemplo: Mariana me ligou para dizer que não virá mais tarde. (Período composto por
três orações: verbos ligar, dizer e vir.)
Exemplos: Faça como eu pedi.
Não sei se tenho coragem. Começou a gritar enquanto ele ia passando.
Os alunos que estudam e trabalham.
Cantam, dançam e beijam-se simultaneamente.
Como vimos, O período pode ser caracterizado pela presença de uma ou de mais orações, por isso,
pode ser simples ou composto.
1- Período Simples - apresenta apenas uma oração, a qual é chamada de oração absoluta.
Exemplos: Já acordamos. Hoje está tão quente! Preciso disto.
Período Composto por Coordenação - quando as orações são independentes entre si, ou seja, cada
uma delas têm sentido completo.
- Exemplos:
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Período Composto por Subordinação - quando as orações relacionam-se entre si.
- Exemplo
- Exemplos:
Orações Coordenadas
Exemplos:
Ora fala, ora não fala. (oração coordenada sindética, marcada pelo uso da conjunção “ora...ora”).
As aulas começaram, os deveres começaram e a preguiça deu lugar à determinação. (orações
coordenadas assindéticas: “As aulas começaram, os deveres começaram”, oração coordenada
sindética: “e a preguiça deu lugar à determinação”.)
Aditivas: quando as orações expressam soma. Exemplo: Gosta de praia, mas também gosta de
campo.
Adversativas: quando as orações expressam adversidade. Exemplo: Gostava do curso, contudo não
havia vaga na sua cidade.
Alternativas: quando as orações expressam alternativa. Exemplo: Vai ele ou vou eu.
Conclusivas: quando as orações expressam conclusão. Exemplo: Estão de acordo, então vamos.
Explicativas: quando as orações expressam explicação. Exemplo: Fizemos o trabalho hoje porque
tivemos tempo.
Orações Subordinadas
As orações subordinadas podem ser substantivas, adjetivas ou adverbiais, conforme a sua função.
Exemplos:
Substantivas: quando as orações têm função de substantivo. Exemplo: Espero que vocês consigam.
Adjetivas: quando as orações têm função de adjetivo. Exemplo: Os concorrente que dormem mais
têm um desempenho melhor.
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Adverbiais: quando as orações têm função de advérbio. Exemplo: À medida que crescem,
aumentam as preocupações.
Os termos essenciais da oração são o sujeito e o predicado. É em torno desses dois elementos que as
orações são estruturadas. O elemento a quem se declara algo é denominado sujeito. Na estrutura da
oração, o sujeito é o elemento que estabelece a concordância com o verbo. Por sua vez, o predicado
é tudo aquilo que se diz sobre o sujeito.
A análise sintática é a parte da gramática que estuda a função e a ligação de cada elemento que
forma um período. Há também a análise morfológica. Essa é a parte da gramática que estuda
individualmente cada elemento que forma um enunciado linguístico, ou seja, independentemente da
sua função. A análise morfossintática, por sua vez, analisa os elementos do mesmo enunciado
linguístico sintática e morfologicamente.
- Termos da oração
A oração é dividida de acordo com a função que exerce. Essa divisão é feita através de termos, os
quais podem ser essenciais, integrantes ou acessórios.
Os termos essenciais são os termos básicos, que geralmente formam uma oração. Trata-se do sujeito
e do predicado. Vale lembrar que nem sempre a oração tem sujeito. Na análise sintética , acha-se os
elementos essenciais (fundamental) e complementares da oração. Os elementos essenciais da
oração são:
1- Sujeito: é o ser ou coisa sobre o qual se afirma ou se nega algo . sujeito é o ser ou coisa
sobre o qual se declara alguma coisa (sobre o qual se faz uma afirmação) ou o ser que
pratica a ação.
Ex: O joão comeu a maçã. O Zeferino é estudante.
O sujeito é alguém ou alguma coisa sobre a qual é dada uma informação. O núcleo do sujeito
é a palavra que tem mais importância, é o principal termo contido no sujeito.
- Exemplos
Uma pessoa ligou, mas não quis se identificar. (pessoa é o núcleo do sujeito Uma pessoa)
O casal saiu para jantar. (casal é o núcleo do sujeito O casal)
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O sujeito pode ser constiituido por:
a) Um artigo e um substantivo. Ex: A paizagem era belícima
b) Por um substantivo. Ex: Agostinho Neto foi um grande poeta
c) Por um pronome. Ex: Ele é Angolano. Nós somos assim
c) Sujeito subtendido ou oculto: é aquele que não está expresso na oração, mas pode ser
identificado. Ocorre quando o sujeito não está materialmente expresso na oração, mas pode
ser identificado pela desinência verbal ou pelo período contíguo.
Ex: O carlos levantou-se e abriu a porta.
Estávamos à espera do ônibus.
Sujeito oculto: nós
Sairam e voltaram depressa ( sujeito subtendido eles)
Logo que chegou , Jantou e dormiu ( sujeito subtendido ele).
d) Sujeito Inderteminado- Quando não se sabe quem praticou a ação. O sujeito indeterminado
ocorre quando não se refere a um elemento identificado de maneira clara . algumas vezes o
verbo não se refere a uma pessoa clara, desconhecendo-se quem executa a acção. Dizemos
que o sujeito é indeterminado
e) Sujeito Inexistente: ocorre com verbos cujo a ação não é atribuida a ninguem . com verbos
impessoais, as orações não têm sujeito.
Ex: Anoiteceu . Havia três livros na partileira. Fazia calor naquele dia
Amanheceu muito cedo. Entardecerá logo.
- Predicado
Predicado é o que se declara sobre o sujeito. O predicado- refere-se aquilo que se declara do
sujeito. É o verbo, este afirma o que acontece , diz respeito a um estado ou qualidade. Predicado é
ação ou afirmação que se faz ao sujeito. O predicado pode ser verbal, nominal ou verbo-nominal. O
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predicado é a informação que se dá sobre o sujeito. Ao identificar o sujeito da oração, todo o resto
faz parte do predicado.
Complemento Verbal
Os complementos verbais são os termos utilizados para completar o sentido dos verbos transitivos.
Assim, os verbos transitivos subdividem-se em:
Complemento directo: indica o ser ou coisa o qual recai a ação expressa pelo verbo. Pode ser
constituido por um nome, pronome, numeral ou ação completiva.
Termo não regido por preposição o qual completa o sentido do verbo transitivo direto (VTD); pode
ser trocado por o, as, os, as, por exemplo:
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Docente : Zeferino Kapupulu
Licenciado em Ciências da Educação , na Especialidade de Ensino e Pesquisa da História pelo ISCED-Luanda
Complemento Indirecto- nome ou pronome que refere o ser o qual recai indirectamente a acção
expressa pelo verbo, geralmente é precedido pela preposição a. Indica o destinatário da ação
expressa pelo verbo, sobre o qual a ação realiza-se indirectamente.
Predicativo do sujeito (PS): é a palavra expressa que serve para clarificar o sujeito e o completar o
significado do verbo.
Ex: O filho é educado
S P PD
Ele é gostoso
S P PS
A fruta é doce
S P PS
Ele parecia feliz A Gabriela continua doente
Complemento Nominal
Exemplos:
Os idosos têm necessidade de afeto.
A professora estava orgulhosa dos seus alunos.
Agente da Passiva
Agente da Passiva é o termo que indica quem ou o que executa a ação de um verbo na voz passiva.
Esse termo vem sempre depois de preposição. Agente da passiva é o termo que indica quem executa
a ação, na voz passiva e vem sempre seguido de preposição.
- bolo foi feito por mim. (por mim é o agente da passiva. Na voz ativa a oração seria: Eu fiz o
bolo.)
- Os índios foram catequizados pelos jesuítas. (pelos jesuítas é o agente da passiva. Na voz
ativa a oração seria: Os jesuítas catequizaram os índios.).
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Licenciado em Ciências da Educação , na Especialidade de Ensino e Pesquisa da História pelo ISCED-Luanda
Compare as orações na voz ativa e passiva:
- João comprou a vitamina.
- A vitamina foi comprada por João.
Nas orações acima, o verbo comprar aparece na voz ativa (comprou) e na voz passiva (foi comprada).
Na oração 2, por João é o agente da passiva. A voz passiva é formada por sujeito paciente + verbo
auxiliar + verbo principal no particípio + agente da passiva:
Para transformar uma oração que está na voz ativa em uma oração cuja voz seja passiva, siga o
seguinte esquema:
Os termos acessórios são os termos dispensáveis e são utilizados para determinar, caracterizar,
explicar ou intensificar.
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Adjunto Adverbial – se refere a um verbo ou a um advérbio e indica uma circunstância.
Exemplos:
- Canta lindamente. (lindamente = adjunto adverbial)
- Cheguei cedo. Vim de bicicleta. (cedo e de bicicleta = adjunto adverbial)
Pessoal, no Brasil, nosso amado país, alunos e professores protestam contra a falta de
condições educacionais.
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Licenciado em Ciências da Educação , na Especialidade de Ensino e Pesquisa da História pelo ISCED-Luanda
Agente da passiva - indica quem sofre a ação indicada pelo verbo: Foi subornado pelo
candidato.
Aposto - explica um nome a que se refere: Campos de Jordão, a Suíça brasileira, é um dos
principais destinos turísticos do Brasil.
Vocativo - termo independente que é usado para chamar alguém ou algo: Amor, tente
chegar mais cedo.
Objeto Direto- O objeto direto é o termo da oração que completa o sentido de um verbo
transitivo direto, ou seja, aquele cuja preposição não é obrigatória.
Objeto Indireto - O objeto indireto é o termo da oração que completa o sentido de um verbo
transitivo indireto, aquele que obrigatoriamente vem precedido de preposição.
Exemplo:
- Obedecemos aos nossos pais.
Quem obedece, obedece a alguém. Obedecemos aos nossos pais, logo "aos nossos pais" é objeto
indireto.
Objeto Direto e Indireto - Por vezes, o verbo pede mais de um complemento. Nesses casos,
ele é chamado de transitivo direto e indireto.
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Licenciado em Ciências da Educação , na Especialidade de Ensino e Pesquisa da História pelo ISCED-Luanda
Exemplo: Ofereceram esmola ao mendigo.
Quem oferece, oferece alguma coisa a alguém. Assim "esmola" é objeto direto e "ao mendigo" é
objeto indireto.
- Frituras fazem mal ao fígado. (“ao fígado” completa o sentido do adjetivo “mal”)
- Estamos ansiosos com a sua chegada. (“com a sua chegada” completa o sentido do adjetivo
“ansiosos”)
- Alguém tem notícias dela? (“dela” completa o sentido do substantivo “notícias”)
- Fique perto de mim. (“de mim” completa o sentido do advérbio “perto”)
- Música alta faz mal aos ouvidos. (“aos ouvidos” completa o sentido do advérbio “mal”)
- Estavam radiantes com as suas notas. (“com as suas notas” completa o sentido do adjetivo
“radiantes”)
O complemento nominal pode ser representado por uma oração subordinada substantiva completiva
nominal:
- Tenho esperança de que eles compareçam. (“de que eles compareçam” completa o sentido
do substantivo “esperança”)
- Receio que ele chegue à conclusão de que eu já sabia. (“de que eu já sabia” completa o
sentido do substantivo “conclusão”)
Assim, é importante não confundir esses dois termos. Enquanto a função do complemento nominal é
completar o sentido de um nome, a função do objeto indireto é completar o sentido de um verbo.
Exemplos:
- As crianças têm medo do escuro. (“do escuro” é complemento nominal do substantivo
“medo”)
- Já dei o presente ao meu pai. (“ao meu pai” é complemento verbal, pois é o objeto indireto
do verbo “dar”: Dei ao meu pai. “O presente” é objeto direto)
- Esteja atento ao telefone. (“ao telefone” é complemento nominal do adjetivo “atento”)
- Já falo com você. (“com você” é complemento verbal, pois é o objeto indireto do verbo
“falar”)
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Complemento nominal e adjunto adnominal
Exemplos:
- Detesto a demora do ônibus. (“do ônibus” é complemento nominal, pois completa o sentido
do substantivo “demora”)
- Ainda não comprei os presentes de Natal. (“de Natal” é adjunto adnominal, pois caracteriza,
distingue, o substantivo “presentes”)
O agente da passiva é o complemento preposicionado que representa o ser que pratica a ação
expressa por um verbo na voz passiva. O agente da passiva é o termo utilizado para determinar o
praticante da ação na voz verbal passiva, onde o sujeito é denominado “paciente”, ou seja, recebe a
ação expressa pelo verbo.
Geralmente são acompanhados por preposição (por, pelo ou de), por exemplo:
A casa foi arrumada pelo filho (agente da passiva).
A criança foi orientada pelo professor. (Sujeito: A criança. Verbo na voz passiva: pelo
professor).
O bolo foi feito por mim. (por mim é o agente da passiva. Na voz ativa a oração seria: Eu fiz o
bolo.)
Os índios foram catequizados pelos jesuítas. (pelos jesuítas é o agente da passiva. Na voz
ativa a oração seria: Os jesuítas catequizaram os índios)
O agente da passiva é o sujeito na voz ativa. O objeto direto da voz ativa passa a sujeito da voz
passiva. Agente da passiva é o termo que indica quem executa a ação, na voz passiva e vem
sempre seguido de preposição.
A voz ativa é a voz verbal que indica que o sujeito da oração pratica determinada ação.
Ex: O professor reprovou Cristiano.
A transformação da voz activa em voz passiva só pode ocorrer com verbos transitivos e deverá
proceder-se da seguinte forma:
- O Complemento directo da voz activa torna-se sugeito da voz passiva
- O sujeito da voz activa torna-se complemento da voz passiva regida pela preposição por, ou,
de
O verbo na voz activa, conjuga-se na voz passiva com o auxiliar ser , no mesmo tempo em que está
no verbo original.
O aluno estuda a lição/ a lição é estudado pelo aluno
O aluno estudou a lição/ a lição foi estudada pelo aluno
A voz passiva forma-se também com a particula passivante, sem o complemento agente da passiva e
a terceira pessoa do verbo em concordância com o verda. Ex:
Em Angola disputam-se vários desportos (Voz Activa)
Vários desportos são praticados em Angola (Voz Passiva)
O aposto é o termo encarregado de explicar ou detalhar melhor o nome ao qual se refere, por
exemplo:
Brasília, capital do Brasil, foi construída na década de 60.
O vocativo é um termo independente da oração que não se relaciona com o sujeito ou predicado. Ele
indica o “chamamento” ou a “invocação” de uma pessoa ou de um ser (interlocutor), sendo isolado
por vírgulas, por exemplo:
Ex: Pessoal, vamos para a festa.
Complemento circunstancial de modo ( modo, maneira)ex: Vou para Viana. Venho do Bié
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Complemento Circunstancial de tempo (momento). Ex: Cheguei ontem. Choveu até a noite
Complemento circunstancial de causa (motivos, razões)
Ex: O Paulo Chegava com dores
Ele estudava por gosto
- Adjunto Adverbial de Modo- Bem, mal, melhor, pior, assim, diferente, igual, felizmente e
quase todos terminados em "mente". Ex: Felizmente, a criança chegou.
- Adjunto Adverbial de Tempo- Hoje, amanhã, ontem, cedo, tarde, ainda, agora. Ex: Ontem
jantamos juntos.
- Adjunto Adverbial de Intensidade- Muito, pouco, mais, menos, bastante, extremamente,
intensamente. Ex: Gostamos muito da apresentação.
- Adjunto Adverbial de Negação- Não, nunca, jamais. Ex: Não estamos na mesma classe.
- Adjunto Adverbial de Afirmação- Sim, certamente, realmente. Ex: Certamente faremos o
curso.
- Adjunto Adverbial de Dúvida- Talvez, acaso, provavelmente. Ex: Provavelmente chegarei
atrasada.
- Adjunto Adverbial de Finalidade- A fim de, para. Ex: Eu me esforcei para a prova.
- Adjunto Adverbial de Matéria- De, a partir de. Ex: O caderno é feito de papel reciclado.
- Adjunto Adverbial de Lugar- Aqui, ali, lá, acolá, acima, abaixo, embaixo, dentro, fora, longe,
perto, em cima, em casa. Ex: Ficamos em casa.
- Adjunto Adverbial de Meio- Por, a, de, entre. Ex: Viajamos de carro.
- Adjunto Adverbial de Concessão- Todavia, contudo, se bem que, apesar disso. Ex: Saímos,
apesar da neve
- Adjunto Adverbial de Argumento- Chega de, basta de. Ex: Chega de brigas.
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Além disso, há os advérbios que indicam:
- Companhia (Jantamos com a família);
- Causa (O pássaro morreu de fome);
- Assunto (eles falavam sobre você);
- Instrumento (Ela se feriu com o garfo),
- Fenômeno da Natureza (O Japão foi atingido por um terremoto);
- Paladar (O maracujá estava azedo);
- Sentimento (Natália estava triste);
- Preço (Compramos a boneca por 50 reais);
- Oposição (O flamengo jogará com o fluminense);
- Acréscimo (Além da tristeza, sentia muita dor);
- Condição (Sem aulas, não haverá prova).
Locuções Adverbiais
A locuções adverbiais são duas ou mais palavras, geralmente introduzidas por uma preposição, que
correspondem a um advérbio.
- Tempo: de dia, de manhã, de noite, à noite, à tarde, às vezes, por vezes, em breve, de
quando em quando, de vez em quando, de tempos a tempos.
- Lugar: por ali, por aqui, por dentro, por fora, por perto, à direita, à esquerda, à distância, ao
lado, ao largo, em cima, de cima, de dentro, para dentro, de fora, de longe, de perto,
embaixo, para onde.
- Modo: à pressa, à toa, à vontade, às avessas, às claras, às direitas, às escuras, ao acaso, a sós,
a custo, a torto e a direito, ao contrário, de bom grado, de cor, de má vontade, em geral, em
silêncio, em vão.
- Intensidade: de muito, de pouco, de todo.
- Afirmação: com certeza, com efeito, de facto, na verdade, sem dúvida, claro que sim.
- Negação: de maneira nenhuma, de modo algum, de forma alguma.
- Dúvida: se possível, quem sabe, ao acaso.
a) Período Composto por Coordenação - quando as orações são independentes entre si, ou
seja, cada uma delas têm sentido completo.
Exemplos:
Levantou e começou a trabalhar.
Assaltou a loja e correu pela porta dos fundos.
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b) Período Composto por Subordinação - quando as orações relacionam-se entre si.
Exemplo:
Espero terminar os enfeites até que os convidados comecem a chegar.
Fiz a receita mesmo sem saber quais ingredientes levava.
Período Composto por Coordenação - quando as orações são independentes entre si, ou seja, cada
uma delas têm sentido completo.
Exemplos:
As orações coordenadas são autónomas, não dependem uma das outras, isto é, cada uma tem o seu
sentido próprio. As conjunções utilizadas nesse ipo de oração ligam duas orações independentes
sem que entre elas exista qualquel dependência.
As orações coordenadas podem ser sindéticas ou assindéticas, respectivamente, conforme são
utilizadas ou não conjunções.
Exemplos:
As Orações Coordenadas Sindéticas são caracterizadas pelo período composto ligadas por
meio de uma conjunção coordenativa.
Exemplos:
Ora fala, ora não fala. (oração coordenada sindética, marcada pelo uso da conjunção “ora...ora”).
As aulas começaram, os deveres começaram e a preguiça deu lugar à determinação. (orações
coordenadas assindéticas: “As aulas começaram, os deveres começaram”, oração coordenada
sindética: “e a preguiça deu lugar à determinação”.)
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As orações coordenadas sindéticas podem ser:
1- Orações coordenadas Copulativas ou Aditivas: quando as orações expressam soma. Os
conectivos que coordenam as orações aditivas são: e, nem, não só, mas também, mas ainda,
como, assim
Exemplo: Gosta de praia, mas também gosta de campo.
Gosto de cinema, bem como de teatro.
Conheceu a Europa, como também a Ásia
Exemplo: Vai ele ou vou eu. Ora gosta de vestidos, ora gosta de sapatos. Fale agora ou cale-
se para sempre. Vou falar com ele, quer você queira, quer não
Exemplo: Estão de acordo, então vamos. Faço tudo o que tenho de fazer pela manhã, pois
fico com a tarde toda livre. Ela tirou péssimas notas, por isso, não viajará nas férias
Exemplo
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Espero terminar os enfeites até que os convidados comecem a chegar.
Fiz a receita mesmo sem saber quais ingredientes levava.
As Orações Subordinadas são aquelas que exercem função sintática sobre outras, ou seja, a oração
que subordina ou depende da outra. no período composto por subordinação, as orações dependem
sintaticamente uma das outras.
As orações subordinadas substantivas são aquelas que exercem função de substantivo. São
classificadas em: Subjetiva, Predicativa, Completiva Nominal, Objetiva Direta, Objetiva Indireta e
Apositiva.
As orações subordinadas adjetivas são aquelas que exercem função de adjetivo. São classificadas
em: Explicativa e Restritiva.
Exemplo: A África, que é um continente no hemisfério sul, tem um alto índice de pobreza.
O exame final, que estava muito difícil, deixou todos apreensivos.
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b) Oração Subordinada Adjetiva Restritiva - Restringe a significação de seu antecedente. as
orações restritivas restringem ou delimitam o significado de seu antecedente, e não são
separadas por vírgulas.
As orações subordinadas adverbiais são aquelas que exercem função de advérbio. São classificadas
em Causais, Comparativas, Concessivas, Condicionais, Conformativas, Consecutivas, Finais,
Temporais, Proporcionais.
d) Oração Subordinada Adverbial Condicional - Exprime condição. (a não ser que, caso,
contanto que, desde que, exceto, se):
Ex: Caso puder, ligue-me . Você fará uma boa prova desde que se esforce.
Iremos a festa desde que não chova
Farei desde que me pagues. Se chover não irei.
Caso me aceites serei feliz.
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Realizamos nosso projeto conforme as especificações da biblioteca.
g) Oração Subordinada Adverbial Final - Exprime finalidade. (a fim de que, para que, que) Ex:
Faço assim para facilitar a nossa vida. Todos trabalham para que possam vencer. Estamos
aqui para trabalhar.
h) Oração Subordinada Adverbial Temporal - Indica circunstância de tempo. (antes que, assim
que, até que, cada vez que, depois que, enquanto,logo que, quando): Ex: Quando eu entrar,
ela vai sair. Fico feliz sempre que vou visitar minha mãe. Enquanto eles se devertem , nós
trabalhamos.
Palavras Homónimas- são palavras que têm escritas e pronúncias iguais e significados diferentes.
Escrevem-se da mesma forma, lêm-se da mesma forma , mas não têm o mesmo significado
Ex: Eu canto (verbo) muito bem
No Canto (substantivo) da sala tem uma jara
O Rio (subst) é bastante largo
Quando estou alegre rio (verbo)
Palavras Homógrafas- são aquelas que têm escritas iguais mas pronúncias e significados diferentes.
Escrevem-se da mesma forma, mas a pronúncia e o significado é diferente.
Ex: O público (subst) encheu o placo
Hoje publico (verbo) novo jornal
O quadro é cópia ( subst) perfeita
Ele copia sempre nos textos.
Minha avó é muito sábia
Eu não sabia que tinhas voltado colher(subs) colher (verbo)
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Palavras Homófonas- são aquelas que têm amesma pronúncia (sons) mas escritas esignificados
diferentes
Ex: cem ( numeral ) sem ( preposição)
Coze, cose . A costureira cose roupas. O cozinheiro coze os alimentos
Cela , Sela . Uso sempre a cela para andar de cavalo. Estou preso numa Sela
Era, Hera. Era uma tarde muito linda. A casa está coberta de Hera
Palavras Parónimas- são palavras que têm sentidos diferentes , mas formas relactivamente
próximas. Escritas e pronúncias diferentes , mas que aproximam-se e o seu significado é diferente
Ex: Previdência (cautela, precaução)
Providência ( circunstâncias fefizes)
Cumprimento (saudação)
Comprimento (medida, distÂncia, longo)
Palavras sinónimas- são aquelas que têm significados identicos ou aproximados (equivalentes)
Ex: lindo/ belo/bonito, alegre/satisfeito, longo /comprido
Rondava/ vigiava , caprichoso/ enganadores , sonso/manhoso
Palavras antónimas- são palavras que têm significados contrarios ou diferentes (opostos )
Lindo/feio, alegre/triste, longo/curto, dia/noite, dentro/fora, fazer/desfazer, começo/fim,
vida/morte antes /depois , juventude/velhice
Forte/fraco, largo/estreito, cuto/comprido, grosso/magro, grande/pequeno, pobre/rico
Palavras Hiperónimas- (relação de hierarquia)são palavras que apresentam um sentido mais gerais
relactivamente a outros mais específicos .
Ex: Mamífero- hiperónimo de gato, cobra, cão
Palavras Hipónimas- são palavras que apresentam um sentido mais específico ou restrito ,
relactivamente a outros mais gerais
Ex: Cacucho (hipónimo de peixe)
Rosa, cravo, margarida (hipónimos de flor)
Palavras Holónimas e Merónimas- as palavras holónimas indicam uma relação de inclusão entre as
palavras que apresentam o todo(Ex: corpo) as palavras Merónimas representam as
particularidades de um todo (ex: cabeça, braços, pernas, etc)
Ex: casa (holónima)- quarto, sal, varanda , cozinha (Merónima)
PALAVRAS ESCRITAS PRONÚNCIAS SIGNIFICADOS
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Homófonas Diferentes Iguais Diferentes
Hironia- consiste exprimir ideias diendo precisamente o contrário. Quando exprime uma ideia
dizendo o contrário do sentido real
Fizeste uma boa coisa( quando fez um desparate)
Saiste uma boa menina ( quando é má menina)
Pleonasmo – figura literária que consiste na redundância de palavras para expressar uma
ideia, como em parece-me a mim, entra para dentro, etc.; essa redundância; circunlóquio
Hipérbole- é o exagero da realidade (utilizando termos exagerados) a fim de dar destaque a uma
determinada realidade. É umarealidade exagerada, onde se exagera bastante para dizer algo real. -
na área da Gramática, é figura de estilo que consiste no exagero de expressão, ampliando a
verdadeira dimensão das coisas. Em Geometria, trata-se de curva cónica, secção de uma superfície
cónica de revolução por um plano paralelo ao eixo (e, por isso, paralelo a duas geratrizes), que tem
as duas propriedades características seguintes: é constante o valor absoluto da diferença das
distâncias de cada ponto da curva a dois pontos fixos (focos da hipérbole) do seu plano; é constante
o quociente das distâncias de cada ponto da curva a um ponto fixo (foco) e a uma recta fixa
(directriz) do plano da curva.
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Metáfora- quando consiste na substituição de um termo para o outro com o qual apresenta
semelhanças. É uma especie de comparação abreviada porque não está expresso a palavra ou
expressão comparativa
Ex: Mulher donzela Este homem é um tigre (nervoso)
Que mulher gata (linda) Homem Porco (sujo)
Interrogação Retorica- não é uma verdadeira pergunta pela qual se espera uma resposta. O seu
objectivo é criar uma espectativa e dar vivacidade ao discurso.
EX: Homens e mulheres que isto?
Quem vos trouxe a este mundo?
Quem vos enterrou em vida?
Quem vos antecipou a morte?
Metomia- consiste em substituir um termo por outro com que está em íntima ligação
Ex: Comprei um ténis (sapatos para jogar ténis)
Vou beber um copo ( o conteúdo de um copo)
Comeu dois pratos
Anáfora ou Paralelismo- Consiste na repetição de palavras no início das frases dentro do mesmo
texto ou de versos sucessivos (de um grupo de palavras ). figura de estilo que consiste em repetir a
mesma palavra no princípio de várias frases; processo mediante o qual um termo da cadeia textual
reenvia para outro termo anteriormente manifestado na mesma cadeia; designação, nos ritos
orientais, de parte do cânone da missa.
Apóstrofe – interrupção que o orador faz no discurso, dirigindo-se a coisas ou pessoas reais ou
fictícias; frase injuriosa; invectiva. Não confundir com apóstrofo que é sinal gráfico (') designativo de
elisão de uma ou mais letras, numa palavra.
Catacrese – tropo que consiste no emprego de termos com significação diferente da usual, por falta
de termos próprios na língua.
Eufemismo – figura de estilo com que se disfarçam ideias desagradáveis por meio de expressões
suaves.
O texto literário é aprestado em uma linguagem pessoal, envolta em emoção, emprego de lirismo e
valores do autor ou do ser (ou objeto) retratado.
Já o texto não-literário tem como marca a linguagem referencial e, por isso, também é chamado de
texto utilitário. Pode se afirmar que o texto não literário retrata a realidade e o texto literário retrata
a fixão.
O texto literário apresenta uma visão subjectiva , provocando emoção e prazer na leitura e tem as
seguintes caracteristicas:
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- A linguagem empregada é de conteúdo pessoal, cheia de emoções e valores do emissor e há
o emprego da subjetividade
- Linguagem poética, lírica, expressa com objetivos estéticos na recriação da realidade ou
criação de uma realidade intangível, somente literária
O texto não literário pretende apenas informar. O texto literário tem as seguintes caracteristicas:
- A principal intenção é informar
- Apresenta uma visão objectiva do mundo
- Linguagem própria e menos elaborada ( Linguagem corrente)
- Predomina a denotação, ou seja, as palavras são usadas sem amplo sentido
- Uso da linguagem impessoal, objetiva em linha reta
- Representação da realidade tangível
Exemplos de textos literários: obras literárias, contos, romance, novelas, anedotas, crônicas.
Exemplos de textos não literários: obras científicas como manual de História, geografia,
matemática, carta, acta, notícia, código penal, livros.
A conotação é utilizada quando uma palavra com um sentido pré-definido acaba ganhando outro
sentido aplicado em uma frase em específico, oferecendo um sentido simbólico para o contexto
gramatical e dando ênfase ao objetivo final da frase.
Assim, a conotação representa o sentido figurado, enquanto a denotação é o sentido literal atribuído
a um termo. Exemplos:
Ele comeu bola na prova de matemática. (sentido conotativo)
Depois de jogar bola, nós comemos um churrasco. (sentido denotativo)
Eu vou morrer de saudade.
A denotação é utilizada sempre que a palavra quer representar realmente o que ela é, sem nenhum
tipo de conotação. É associado ao seu primeiro significado, em geral, e no sentido mais literal da
palavra.
Ex: Já paguei a compra do mercado.
Com os exemplos acima, podemos ver que o sentido figurado, ou conotativo, foi utilizado na
primeira oração, uma vez que “comer bola” significa”cometer um erro. Não poderíamos, no entanto,
utilizar essa expressão no sentido real, uma vez que “comer bola” é algo impensável.
Resumindo:
Ele depende do contexto em que é empregado, sendo muito utilizado na literatura. Isso porque, no
meio literário, muitas palavras têm forte carga de sensações e sentimentos.
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Por sua vez, o sentido denotativo é a linguagem em que a palavra é utilizada em seu sentido próprio,
literal, original, real, objetivo. Ele é, muitas vezes, caracterizado como o sentido do dicionário, ou
seja, que contém a primeira acepção da palavra.
Nos dicionários, depois da acepção denotativa há uma abreviação, normalmente entre parênteses
(fig), a qual indica o sentido figurado da palavra, ou seja, o sentido conotativo.
Nas orações acima, podemos notar que a palavra cachorro é utilizada em dois sentidos diferentes:
conotativo e denotativo.
Na primeira frase, o termo refere-se ao caráter do homem "cachorro", numa linguagem conotativa
que indica que o homem é mulherengo ou infiel.
Na segunda frase o termo está empregado de forma denotativa, ou seja, no sentido real e original da
palavra cachorro: animal doméstico.
Entende-se por classe de palavras, o conjunto de palavras encontradas dentro de uma frase. São
classes gramaticais: substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição,
conjunção e interjeição Na classe de palavras, destinguem-se duas:
a) Palavras variaveis- aquelas que variam (mudam), sofrem alterações na sua forma. Mudam
quanto ao gênero, grau e número gramatical.
Ex: João/ Joana; lindo /linda; estudante/ estudantes ; casa/ casota ;
b) Palavras invariaveis- aquelas que não sofrem alteração na sua forma, ou seja não variam.
Ex: bem , mal
As classes de palavras não variaveis são: advérbios , interjeições, Locuções, conjunções
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As palavras variaveis podem podem expressar as seguintes categorias:
1- Gênero- há dois generos gramaticais que são:
a) Gênero masculino. Ex: O jão; lindo; ele;
b) Gênero femenino. Ex: Joana; linda; ela
1ª pessoa Eu Nós
2ª pessoa Tu Vós
4- Grau. O grau ( dos substantivos e adjectivos) pode ser : Normal , comparativo e superlativo
a) Grau Normal: O rau normal exprime apenas uma caracteristica ou qualidade. Quando o
objectivo é exprimir simplesmente qualidade estado ou caracteristica.
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Ex: O João é tão estudante como o Joaquim . A Chavela é tão inteligente como a
Noémia. O Justino é tão gordo como o José
c) Grau Superlativo.
Grau Superlativo absoluto- exprime a qualidade ao mais alto grau sem estabelecer
qualquer relação entre os seres (sem comparar) o grau superlativo absoluto pode
ser: analítico ou sintético.
- Grau Superlativo absoluto Sintético- forma-se por meio de sufixo (através da atribuição de
um sufixo ao adjectivo) issimo, errimo, cilimo, ilimo.
Ex: Dificil – dificílimo
Carro- carríssimo
Fácil- facílimo
Pobre- Paupérrimo
Belo- belíssimo
- Grau Superlativo Absoluto Analítico- forma-se usando o muito ou mui antes do Adjectivo,
sem no entanto estabelecer uma comparação (muito ou mui).
Ex: Venho mui respeitosamente;
O Meu Amigo é muito rico;
A Massamba é muito respeitosa.
Os Substantivos
Substantivos são palavras variaveis que designam nomes de seres animados ou objectos ,
qualidades, estados e ações (coragem, sentimentos, saude , saida, colagem).
Os substantivos podem ser:
Os substantivos podem também variar em grau. O grau dos substantivos pode ser normal,
aumentativo ou diminuitivo.
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Docente : Zeferino Kapupulu
Licenciado em Ciências da Educação , na Especialidade de Ensino e Pesquisa da História pelo ISCED-Luanda
Grau Normal Aumentativo Diminuitivo
Cão Canzarrão Cãozinho
Sapato Sapatão Sapatinho
Boca Bocarra Boquinha/boquita
Casa Casarão Casinha
Nariz Narigão Narizinho
Rapaz Rapagão Rapazinho/rapazito
Os Artigos
Os Artigos- são palavras variaveis que antepõem-se aos substantivos, dando-lhes o sentido. Os
artigos podem ser: definidos e indefinidos. Os Artigos Definidos- indicam seres bem determinados e
os artigos indefinidos indicam seres num sentido indeterminados.
Os Artigos definidos colocam-se antes dos substantivos próprios. Ou seja utilizam-se antes dos seres
expressos ou individualizados. Serve para particularizar .
Os Artigos indefinidos colocam-se antes dos substantivos comuns. Ou seja, antes de nomes não
expressos (Quando não se define o ser)
OsArtigos indefinidos são: Um, uma,uns umas
Os Adjectivos
Ex: pequeno, grande, apetitoso, incomparavel, pobre, rico, alto, forte, baixo, rebelde, grande,
medroso, inteligente, bondoso, piedoso, cruel, gentil, am´vel, atencioso etc.
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Licenciado em Ciências da Educação , na Especialidade de Ensino e Pesquisa da História pelo ISCED-Luanda
Os adjectivos variam em:
- Gnero: Sala pequena/ Quadro pequeno
- Número sala pequena/ salas pequenas
- Grau: sala pequena/ sala tão pequena /sala pequeníssima
Os Numerais
Os numerais- são palavras variaveis que indicam quantidade dos seres ou coisas. Os numerais
indicam quantidades numéricas dos seres ou objecto , a sua ordem numa série ou ainda a sua
multiplicidade ou fracção numérica.
Ex: três colegas; ele viu um carro; ofereceu-me dois lápis; contei quatro pratos.
- Numerais Ordinais- indicam ordem que os seres ou objectos ocupam numa determinada
série ou escala. Indicam ou posição dos seres e coisas.
Ex: Cheguei primeiro; ele entrou o terceiro; já ocupei o segundo lugar
Os pronomes
Pronomes são palavras variaveis que se utilizam em vez dos nomes evitando a sua repetição.
- Pronomes pessoais
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Licenciado em Ciências da Educação , na Especialidade de Ensino e Pesquisa da História pelo ISCED-Luanda
Número Pessoa Sujeito Complemento
Singular 1ª Pessoa Eu Me, mim migo
2ª Pessoa Tu (comigo)
3ª Pessoa Ele ou ela Te, ti, tigo (contigo)
Se, si, sigo (consigo)
Plural 1ª Pessoa Nós Nos, nosco (connosco)
2ª Pessoa Vós Vos, vosco (convosco)
3ª Pessoa Eles ou elas Os, as, lhes sigo
(consigo)
- Pronomes demostrativos
Pronomes demostrativos
Singular Plural
Masculino Femenino Masculino Femenino Invariaveis
Este Esta Estes Estas Isto
Esse essa Esses Essas Aquio
Aquele aquela Aqueles Aquelas isso
- Pronomes possessivos
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Licenciado em Ciências da Educação , na Especialidade de Ensino e Pesquisa da História pelo ISCED-Luanda
- Pronomes Possessivos
Singular Plural
Pessoa Masculino Femenino Masculino Femenino
1ª pessoa Meu Minha Meus Minhas
2ª pessoa Teu Tua Teus Tuas
3ª pessoa Seu Sua Seus Suas
1ª pessoa Nosso Nossa Nossos Nossas
2ª pessoa Vosso Vossa Vossos Vossas
3ª pessoa Seu sua Seus Suas
- Pronomes interrogativos
Pronomes Interrogativos
singular Plural
Qual Quais
Variáveis
Quanto/quanta Quantos/quantas
Invariáveis Que ,quem
- Pronomes indefinidos
Os pronomes indefinidos designam seres ou coisas de uma forma vaga, porque o seu sentido é vago,
indefinido ou impreciso. Quando não se define a posiçãodos seres ou dos objectos.
- Ex: alguém me chamou
- Deram-lhe tudo
- Uns são gordos, outros são magros e poucos acertaram.
Pronomes Indefinidos
singular Plural
Todo, algum, nenhum, Todos, alguns, nenhuns
Masculino Certo, muito, outro Certos , muitos, outros
Pouco, tanto, qualquer Poucos, tantos, quaisquer
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Licenciado em Ciências da Educação , na Especialidade de Ensino e Pesquisa da História pelo ISCED-Luanda
Femenino Toda, alguma, nenhuma, Todas, algumas, nenhumas,
Certa, muita, outra Certas, muitas, outras
Pouca, tanta, qualquer Poucas, tantas, quaisquer
Invariáveis Tudo, alguém, ninguem, cada, outrem, nada
- Pronomes relactivos
Pronomes Relativos
Singular Plural
Masculino O qual, quanto, cujo Os quais, quantos, cujos
Femenino A qual, quanta, cuja As quais, quantas, cujas
Invariáveis Que, quem, onde
Os Verbos
Os Verbos- são palavras variaveis que exprimem acções, qualidades ou estados, representados no
tempo. A função sintática desempenhada pelo verbo na oração é o predicado.
- Categoria do Verbo
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Licenciado em Ciências da Educação , na Especialidade de Ensino e Pesquisa da História pelo ISCED-Luanda
Os verbos variam em Modo, tempo, pessoa e número
- Modo-
O Modo indica a actitude (certeza, dúvida, ordem) em relação ao enunciado. Há 5 modos verbais que
são: Indicativo, Conjuntivo, Imperativo, Condicional e Infinitivo.
Modo Indicativo- indica um facto real, há uma certeza por parte do sujeito
Ex: O Cafuxi comprou um livro.
Ele saiu do bairro
Nós estamos com fome
O Mauro preparou uma boa exposição
Os macacos saltam
Modo Conjuntivo- Indica uma possibilidade, dúvida ou desejo. Não há uma certeza por parte do
sujeito.
Ex: é possível que eu tenha pintado
Talvés o Cafuxi prepare uma boa exposição
Gostava que o macaco saltasse no meu jardim
Modo Infinitivo- indica a ideia do enunciado de uma forma abstrata. Indica algo que não foi
realizado.
Ex: eles adoram saltar
É necessário preparar uma exposição
Modo Condicional- indica uma dependência ou condição. A acção ou ideia depende de algo.
Ex: Eu saltaria se pudesse
Pintaria se tudo desse certo
- Tempo Verbal
O Tempo indica o momento em que decorre a acção expressa pelo verbo. Podem ser:
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O Pretérito (Passado) pode ser:
Pretérito Perfeito- indica a acção anterior à actualidade, que antecede ao momento
actual (intei, falei, dancei, cortei, escrevi)
Ex: ontem pintei o quadro (Pretérito perfeito do Indicativo)
É possivl que eu tenha pintado este quadro (Pretérito perfeito do Conjuntivo)
Pretérito mais que Perfeito- iindica a ação anterior a actualidade e ainda mais
anterior a outra já passada.
Ex: O macaco saltara (pretérito mais que perfeito do conjuntivo)
Quando tu pintaste, eu já tinha pintado
- Futuro- situa a acção depois do momento em que se fala. Ex: Pintarei este quadro.
Ofereço um quadro quando eu tiver pintado (futuro perfeito composto do conjuntivo)
Verbos Regulares- são verbos que mantêm o seu radical (base) em toda a aconjugação, quando
tirado a vogal temática do verbo e o tema em «r»
Ex: amar ( amei, amarei, amasse, amo)
Comer (como, comia, comerei, comesse)
Partir(Parto, parti, partia, partirei, partisse)
Verbos Irregulares- são Verbos que não mantêm o radical em toda a conjugação
- Ex: fazer ( faço, fiz, farei, faria)
- Ir ( vou, fui, irei, iria)
- Poder (posso, pude, poderia)
- Trazer (Trago, trouxe, traria)
Os verbos defetivos – são verbos que apresentam uma conjugação incompleta, porque não são
usados em todos os tempos, pessoas ou em todas as formas, ou seja, têm defeitos. Os Verbos
defectivos podem ser:
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Verbos defectivos pessoais- utilizam-se apenas em alguns tempos ou pessoas, por serem de
desagradável pronúncia.
Ex: Abolir, colorir, demolir, falir, reaver, etc.
Verbos Defectivos Unipessoais- utilizam-se apenas numa única pessoa gramatical (do singular ou
plural), pois exprimem vozes de animais, uzados na 3ª pessoa do singular e do plural.
Ex: ganir, miar, latir, cacrejar, ladrar, rugir, grasnar (ele latiu, eles ladraram )
Verbos Defectivos impessoais- designam fenómenos da Natureza, onde a acção não é atribuido a
ninguém, cujo sujeito é inexistente.
Ex: amanhecer (amanheceu), chover (choveu, chove, chovia), entardecer, anoitecer, nevar,
relampejar, alvorecer, ventar etc.
Quanto a sua função, os Verbos podem ser: principais, auxiliares, de ligação ou copulativos,
transitivos e intransitivos.
Verbos de ligação- ligam dois ou mais elementos da mesma oração, ou seja, estabelece uma
relação entre dois elementos.
Ex: Aqule é o meu caderno. O André cura o doente.
Vrbos Auxiliares- auxiliam os outros Verbos, servem para a formação do tempo composto e
de outras frases.
Ex: as crianças têm ido a praia
O livro foi comprado por mim
Os alunos vão comprar cadernos
Na primeira frase , a forma verbal conduz, indica uma acção praticada pelo Wanassa e inclui em sí as
caracteristicas do verbo: tempo (Presente), modo (indicativo) pessoa (3ª) e número (Singular).
Na segunda frase, a forma Verbal tem conduzido, é constituida pelo verbo auxiliar ter e pelo verbo
principal conduzir. Neste caso, o verbo auxiliar serve para a formação do tempo composto- pretérito
perfeito Composto do indicativo.
Na terceira frase, o verbo ser apenas estabelece uma ligação entre o Wanassa e a qualidade que lhe
é atribuida- Conutor.
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Verbos transitivos e intransitivos
Verbos Tranitivos- ssão verbos que não têm sentido completo. Exprimem uma ideia cujo sentido só
fica completo com determinados termos que se lhe juntam.
Na primeira frase, o verbo ler teve um sentido completo porque lhe juntamos um complemento
directo (bons livros)- é um verbo Transitivo directo.
Verbos Intransitivos- são verbos que indicam uma acção no sentido completo, expressam uma
ideia completa e não necessitam a presença de complementos. Estes caracterizam-se como
principais, pois determinam a ocorrência ou não de um sujeito e de um ou vários complementos.
Exprimem uma acção com o sentido completo.
Conjugação pronominal
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- No, na, nos, nas quando a forma verbal termina em m
Ex: O Cassoma e a Ana escrevem a carta
O Cassoma e a Ana escrevem-na.
- Lo, la, los, las, quando a forma verbal termina em s, z ou r ( o que é omitido)
Ex: Tu escreves a carta – Tu escreve-las
- No futuro e no condicional, os pronomes tomam as formas lo, la, los, las
Ex:Tu escreverás uma carta- Tu escrevê-la-ás
b) ronominalização Reflexa- é quando a acção expressa pelo verbo recai sobre o sujeito. A
acção expressa pelo verbo recai sobre a pessoa que pratica. A conjugação pronominal
Reflexa faz-se através dos pronomes pessoais : me , te, se , nos, vos, se.
Ex: eu penteio-me
Os meninos distraiem-se ( a si próprio); Lavou-se .
c) Conjugação pronominal Recíproca- Quando a acção expressa pelo verbo tem um valor de
reciprocidade.
Ex: Eles abaçaram-se mutuamente; Nos abaçamos; Entoalharam-se .
Desta forma o verbo principal adquire novos significados, podendo exprimir valores :
- Duração de um processo: Estou a comer.
- Início de um processo: Começo a ler,
- Fim de um processo: acabei de ler, deixei de fumar;
- Obrigação: tenho de sair;
- Intenção: hei-de visitar-te
- Mudança de actitude: passei a ler.
Tema: PRONOMINALIZAÇÃO
Pronominalizar é substituir, na frase, um nome pelo pronome correspondente.
Feita esta breve introdução, seguem-se as principais regras da pronominalização no que diz
respeito à correta articulação de verbos com pronomes:
2 – Quando a forma verbal termina em «r», «s» ou «z», estas consoantes caem e o
pronome pessoal passa a ser «-lo», «-la», «-los», «-las».
Ex: Prometo amar e respeitar a Maria para todo o sempre. → Prometo amá-la e respeitá-la
para todo o sempre. [não use: amar-na e respeitar-na]
Nós sabemos que o mais difícil não é casar. → Nós sabemo-lo. [não use: sabemos-no]
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Eu fiz o pedido. → Eu fi-lo. [não use: fiz-no]
4 – Quando a forma verbal está no modo condicional, o pronome coloca-se entre o radical
do verbo e as terminações verbais «-ia», «-ias», «-ia», «-íamos», «-íeis», «-iam»). No
entanto, como o radical termina em «r», este cai e o pronome ganha um «l»,
transformando-se em «-lo», «-la», «-los», «-las».
5 – Quando a forma verbal está no futuro, o pronome coloca-se entre o radical do verbo e
as terminações verbais «-á», «-ás», «-á», «-emos», «-eis», «-ão». No entanto, como o
radical termina em «r», este cai e o pronome ganha um «l», transformando-se em «-lo», «-
la», «-los», «-las».
Ex: Nós faremos a lua-de-mel num cruzeiro. → Nós fá-la-emos num cruzeiro. [não use:
faremo-la]
Eles terão filhos muito bem-educados. → Eles tê-los-ão muitos bem-educados. [não use:
terão-os]
6 – Quando a frase está na negativa, o pronome vem antes do verbo, sem sofrer alterações,
tal como nalguns casos em que a frase está na forma interrogativa.
Ex: Achas que ele ama a Maria? → Achas que ele a ama? [não use: ama-a]
Ele não demonstra que a ama. → Ele não o demonstra. [não use: demonstra-o]
Casos especiais: Sempre que, na frase, se encontrem em contacto duas formas de pronome
pessoal – complemento direto e indireto –, elas contraem-se formando uma só palavra, seja
qual for o tempo verbal.
Ex:Ele ofereceu um anel de noivado à Maria. → Ele ofereceu-lhe um anel de noivado. → Ele
ofereceu-lho. (lhe + o = lho)
Nós oferecemos-te o vestido. → Nós oferecemos-to. (te + o = to)
No que diz respeito à correta colocação de verbos com pronomes, os pronomes átonos
«me», «te», «se», «o», «a», «os», «as», «lhe», «lhes», «nos», «vos» podem vir antes, depois
ou no meio do verbo:
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- Próclise: o pronome vem antes do verbo.
Ex:Ele não o demonstra.
- Ênclise: o pronome vem depois do verbo.
Ex: Eu amo-a.
- Mesóclise: o pronome vem no meio do verbo.
Nós fá-la-emos num cruzeiro.
- Ex: Amarás a Maria para todo o sempre? → Amá-la-ás para todo o sempre? [não use: a
amarás]
Não obstante, há palavras e/ou expressões que exigem que o pronome seja colocado antes
do verbo:
i) palavras com sentido negativo: não, nunca, jamais, ninguém, nada, nenhum, nem,…
- Ele demonstra-o. → Ele não o demonstra.
- Ele ofereceu-lho. → Ele não lho ofereceu.
ii) advérbios (sem vírgula): aqui, ali, só, também, bem, mal, hoje, amanhã, ontem, já, nunca,
jamais, apenas, tão, talvez, etc.
v) pronomes relativos: que, o qual, quem, cujo, onde, quanto, quando, como.
vi) conjunções subordinativas: que, uma vez que, já que, embora, ainda que, desde que,
posto que, caso, contanto que, conforme, quando, depois que, sempre que, para que, a fim
de que, à proporção que, à medida que, etc.
- Caso ele se arme em esperto, eu sei muito bem o que fazer. [não se escreve: arme-se]
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2 – Não colocar pronomes átonos após o particípio
O correto é analisar cada situação para observar o lugar adequado, mas nunca após o
particípio.
- Eu tinha-o convidado para jantar, mas ele não disse que não podia. [não se escreve:
convidado-o]
Nota: Na língua portuguesa, a palavra «se» pode ser conjunção ou pronome átono e há
situações em que ambos podem muito corretamente aparecer na mesma construção, cada
um exercendo seu papel.
- Quando eu o vi na rua, ele não sabia se se escondia ou se fugia. [não se escreve: escondia-se]
- Eles farão a lua-de-mel num cruzeiro. → Eles fá-la-ão num cruzeiro. [não use: farão-na |
farão-a]
- Eles terão filhos muito bonitos. → Eles tê-los-ão muito bonitos. [não use: terão nos | terão-
lhes]
Adverbios- são palavras invariáveis que servem para modificar ou acentuar o sentido dos
verbos, dos adjectivos ou dos próprios advérbios.
Ex: Chegaste agora ? ( Verbo +Advérbio)
Está muito Preocupado ( Advérbio + adjectivo)
Chegaste bastante Tarde ( Advérbio + Advérbio)
Os advérbios são classificados em: modo, intensidade, lugar, tempo, negação, afirmação e
dúvida.
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Principais Advérbios
TEMPO MODO LUGAR EXCLUSÃO INCLUSÃO
Hoje, agora, Bem Aqui, Ali, Acolá Só Até,
Amanhã, sempre, Mal Longe, debaixo Somente Também,
Ontem, cedo, já, De vagar Fora, Apenas Mesmo
Ainda, depois Melhor, pior, Perto Exclusivamente Também
Logo, em breve, depressa, facilmente Dentro, unicamente
inclusivamente
De repente, Felizmente longe,
Às vezes etc Em vão em redor
Ao acaso em cima
AFIRMAÇÃO NEGAÇÃO DÚVIDA INTERROGAÇÃO INTENSIDADE
OU
QUANTIDADE
Sim, certamente, Não, Talvez De lugar- onde? Muito
efectivamente, já, Nunca Porventura De Tempo- Mais
quando? Tão
decreto Nem acaso De modo- como? Quase
realmente jamais Privavelmente De Causa-
bem
porquê?
Sumário: Texto Narrativo
. A Texto narrativo é um tipo de texto que esboça as ações de personagens num determinado
tempo e espaço. Geralmente, ele é escrito em prosa e nele são narrados (contados) alguns fatos e
acontecimentos.
O texto narrativo é um texto literário que retrata uma história real ou imaginánia , contada por um
narrador e as suas personagens envolvem-se numa acção que decorre num determinado espaço ,
durante um certo período de tempo.
Alguns exemplos de textos narrativos são: romance, novela, conto, crônica e fábula.
Estrutura da Narrativa
Apresentação: também chamada de introdução, nessa parte inicial o autor do texto apresenta os
personagens, o local e o tempo em que se desenvolverá a trama.
Desenvolvimento: aqui grande parte da história é desenvolvida com foco nas ações dos
personagens.
Clímax: parte do desenvolvimento da história, o clímax designa o momento mais emocionante da
narrativa.
Desfecho: também chamada de conclusão, ele é determinado pela parte final da narrativa, onde a
partir dos acontecimentos, os conflitos vão sendo desenvolvidos.
Narrador - é aquele que narra a história. Dividem-se em: narrador observador, narrador personagem
e narrador onisciente.
Enredo - trata-se da estrutura da narrativa, ou seja, a trama em que se desenrolam as ações. São
classificados em: enredo linear e enredo não linear.
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Personagens - são aqueles que compõem a narrativa sendo classificados em: personagens principais
(protagonista e antagonista) e personagens secundários (adjuvante ou coadjuvante).
Tempo - está relacionado com a marcação do tempo dentro da narrativa, por exemplo, uma data ou
um momento específico. O tempo pode ser cronológico ou psicológico.
Espaço - local (s) onde a narrativa se desenvolve. Podem ocorrer num ambiente físico, ambiente
psicológico ou ambiente social.
Ação – o conjunto de acontecimento que se desenrolam num determinado tempo e num espaaço
com a participação de personagem .
- Tipos de Narrador
O Narrador é quem conta a históra. O narrador pode classificar-se quanto a presença, posição e
ciência.
O Narrador é participante ou presente quando conta a História e ele próprio se identifica no texto
como uma personagem. O seu discurso aparece no texto na primeira pessoa. Quado o narrador é
presente pode ser:
Autodiegético- quando desempenha o papel mais importante da História
Homodiegético- quando desempeha o papel de personagem figurante ou secundária
Heterodiegético- Quando não participa da História.
- Posição do narrador
Quanto a posição o Narrador pode ser objectivo ou subjectivo. O Narrador é objectivo quando
Narra os acontecimentos sem comentários pessoais, limita-se a falar do que aconteceu. O Narrador
é subjectivo quando narra os acontecimentos dando directa ou indirectamente a sua opinião.
- Quanto a Ciência
O Narrador é Não Omnisciente quando não sabe de tudo, limita-se a falar do que vê e o que todos
pode ver. Não sabe o que ocorre no interior das pensonagens.
De uma forma geral, Os tipos de narrador, também chamado de foco narrativo, representam a "voz
textual" da narração, sendo classifcados em:
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Narrador Personagem - a história é narrada em 1ª pessoa onde o narrador é um personagem e
participa das ações.
Narrador Observador - narrado em 3ª pessoa, esse tipo de narrador conhece os fatos porém, não
participa da ação.
Narrador Onisciente - esse narrador conhece todos os personagens e a trama. Nesse caso, a história
é narrada em 3ª pessoa. No entanto, quando apresenta fluxo de pensamentos dos personagens, ela
é narrada em 1ª pessoa.
As personagens
- Quanto a caracterização:
Quanto a caracterização pode ser directa ou indirecta. Caracterização directa é quando a informação
ao seu respeito são passadas por ele próprio, pelo narrador ou pelas outras personagens da história.
Caracterização Indirecta- Quando o leitor deduz por sí só tudo sobre a História a partir do seu
comportamento.
Acção
A acção é central- quando é o assunto mais importante, muitas vezes realciona-se ao título. A acção
é secundária quando o assunto é menos importante. Trata-se da acção complementar.
O Espaço
O espaço é o lugar onde decorre a acção. O espaço pode ser físico, social ou psicológico.
O Espaço físico- é o lugar real onde acontece as cenas. Espaço social- é o meio social. O espaço é
psicológico quando é vivido interiormente por uma pessoa.
O tempo
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O tempo é o momento em que decorre a acção. O tempo no texto narrativo pode ser cronológico,
Histórico ou psicológico.
O tempo é cronológico quando marca a contagem do tempo em dias, mês , ano. O Tempo é Histórico
quando se enquadra historicamente na acção. É psicológico quando é vivido interiormente por uma
personagem.
A crase (`) serve para evitar a repetição a + a nas situações em que precisamos utilizar “a”, com a
função de vogal, juntamente com “a”, com a função de preposição (a + a = à).
1. Antes de palavras femininas Exemplo: Vou à padaria (a + a). Fui à escola. Fomos à praça. Vou à
padaria. Fomos à praia
Quando acompanham verbos que indicam destino (ir, voltar, vir) A crase serve para evitar que se
escreva a a (vou a a padaria), porque quem vai, vai a algum lugar e padaria é um substantivo
feminino, então, antes dele colocamos um "a" = a padaria.
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2. Na indicação de horas- Exemplo: A aula começa às 8h.
Usamos crase quando se indica um horário, como no exemplo acima. No entanto, quando falamos
em horas contadas, não usamos crase. Por exemplo: As duas horas de aula pareciam não ter fim.
A crase também não é usada se antes das horas estiverem as preposições após, desde, entre, para.
Por exemplo: Venha após as 14h.
3. Nas locuções prepositivas e conjuntivas femininas. Exemplos: Às custas dela, ficou de castigo.
São locuções prepositivas: à(s) custa(s) de, à exceção de, à mercê de, à proporção de, à volta de, às
expensas de.
4. Com os pronomes aquele, aquela, aquilo, quando eles fazem contração com a preposição “a”
Exemplo: Não empreste dinheiro àquela pessoa (a + aquela).
Essa contração serve para evitar a repetição a aquela (Não empreste dinheiro àquela pessoa)
Os pronomes do caso reto são: eu, tu, ele, nós, vós, eles.
Os pronomes do caso oblíquo são: me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si, o, lhe.
- Antes dos pronomes demonstrativos isso, esse, este, esta, essa. EX: Era a isso que nos
referíamos. Quando aderir a esse plano, a internet ficará mais barata
Conjunção é um termo que liga duas orações ou duas palavras de mesmo valor gramatical,
estabelecendo uma relação entre eles.
Exemplos:
Ele joga futebol e basquete. (dois termos semelhantes)
Eu iria ao jogo, mas estou sem companhia. (duas orações)
a) Conjunções Coordenativas
As conjunções coordenativas- são aquelas que ligam duas orações orações coordenadas
independentes. São divididas em cinco tipos:
4. Conjunções Coordenativas Conclusivas- Exprimem conclusão de pensamento: logo, por isso, pois
(quando vem depois do verbo), portanto, por conseguinte, assim.
Exemplo: Chove bastante, portanto a colheita está garantida.
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5. Conjunções Coordenativas Explicativas- Exprimem razão, motivo: que, porque, assim, pois
(quando vem antes do verbo), porquanto, por conseguinte.
Exemplo: Não choveu, porque nada está molhado.
b) Conjunção subordinativa
As conjunções subordinativas servem para ligar orações subordinadas dependentes uma da outra e
são divididas em dez tipos:
1. Conjunções Integrantes- Introduzem orações subordinadas com função substantiva: que, se.
Exemplo: Quero que você volte já. Não sei se devo voltar lá.
2. Conjunções Causais- Introduzem orações subordinadas que dão ideia de causa: que, porque,
como, pois, visto que, já que, uma vez que.
Exemplo: Não fui à aula porque choveu. Como fiquei doente não pude ir à aula.
3. Conjunções Comparativas- Introduzem orações subordinadas que dão ideia de comparação: que,
do que, como.
Exemplo: Meu professor é mais inteligente do que o seu.
5. Conjunções Condicionais- Iniciam orações subordinadas que exprimem hipótese ou condição para
que o fato da oração principal se realize ou não: caso, contanto que, salvo se, desde que, a não ser
que.
Exemplo: Se não chover, irei à praia.
8. Conjunções Temporais- Iniciam orações subordinadas que dão ideia de tempo: logo que, antes
que, quando, assim que, sempre que.
Exemplo: Quando as férias chegarem, viajaremos.
9. Conjunções Finais- Iniciam orações subordinadas que exprimem uma finalidade: a fim de que,
para que.
Exemplo: Estamos aqui para que ele fique tranquilo.
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10. Conjunções Proporcionais- Iniciam orações subordinadas que exprimem concomitância,
simultaneidade: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais, quanto menos, quanto
menor, quanto melhor.
Exemplo: Quanto mais trabalho, menos recebo.
Preposição é a palavra invariável que liga dois termos da oração numa relação de subordinação
donde, geralmente, o segundo termo subordina o primeiro. Preposições são palavras que
estabelecem conexões com vários sentidos entre dois termos da oração. Através de preposições, o
segundo termo (termo consequente) explica o sentido do primeiro termo (termo antecedente). São
invariáveis, não sendo flexionadas em gênero e número.
Locuções Prepositivas
A locução prepositiva é formada por duas ou mais palavras com o valor de preposição, sempre
terminando por uma preposição, por exemplo:
abaixo de, acima de, a fim de, além de, antes de, até a, depois de, ao invés de, ao lado de, em que
pese a, à custa de, em via de, à volta com, defronte de, a par de, perto de, por causa de, através de,
etc.
Combinação, Contração e Crase
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Licenciado em Ciências da Educação , na Especialidade de Ensino e Pesquisa da História pelo ISCED-Luanda
Importante notar que, algumas preposições podem aparecer combinadas com outras palavras.
Assim, quando na junção dos termos não houver perda de elementos fonéticos, teremos uma
combinação, por exemplo:
ao (a + o)
aos (a + os)
aonde (a + onde)
Por conseguinte, quando da junção da preposição com outra palavra houver perda fonética, teremos
a chamada contração, por exemplo:
do (de + o) dum (de + um) desta (de + esta) no (em + o)neste (em + este)
nisso (em + isso)
Interjeição é a palavra que exprime emoções e sentimentos, tais como: Olá!, Viva! Psiu!.
A interjeição é uma palavra invariável (não sofre variação em gênero, número e grau), que
representa um recurso da linguagem afetiva, de modo que expressa sentimentos, sensações, estados
de espírito, sendo sempre acompanhadas de um ponto de exclamação (!).Interjeições são palavras
que exprimem emoções, sensações, estados de espírito. São invariáveis e seu significado fica
dependente da forma como as mesmas são pronunciadas pelos interlocutores.
Tipos de Interjeições
Apesar de não possuírem uma classificação rigorosa, posto que a mesma interjeição pode expressar
sentimentos ou sensações distintas, as interjeições ou locuções interjetivas são classificadas em:
Advertência: Cuidado!, Olhe!, Atenção!, Fogo!, Olha lá!, Alto lá!, Calma!, Devagar!, Sentido!,
Alerta!, Vê bem!, Volta aqui!
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Afugentamento: Fora!, Toca!, Xô!, Xô pra lá!, Passa!, Sai!, Roda!, Arreda!, Rua!, Cai fora!,
Vaza!
Agradecimento: Graças a Deus!, Obrigado!, Agradecido!, Muito obrigada!, Valeu!, Valeu a
pena!
Alegria: Ah!, Eh!, Oh!, Oba!, Eba!, Viva!, Olá!, Olé! Eta!, Eita!, Eia!, Uhu!, Que bom!
Alívio: Ufa!, Uf!, Arre!, Ah!, Eh!, Puxa!, Ainda bem!, Nossa senhora!
Ânimo: Coragem!, Força!, Ânimo!, Avante!, Eia!, Vamos!, Firme!, Inteirinho!, Bora!
Apelo: Socorro!, Ei!, Ô!, Oh!, Alô!, Psiu!, Olá!, Eh!, Psit!, Misericórdia!
Aplauso: Muito bem!, Bem!, Bravo!, Bis!, É isso aí!, Isso!, Parabéns!, Boa!, Apoiado!, Ótimo!,
Viva!, Fiufiu!, Hup!, Hurra!
Chamamento: Alô!, Olá!, Hei!, Psiu!, ô!, oi!, psiu!, psit!, ó!
Concordância: Claro!, Certo!, Sem dúvida!, Ótimo!, Então!, Sim!, Pois não!, Tá!, Hã-hã!
Contrariedade: Droga!, Porcaria!, Credo!
Desculpa: Perdão!, Opa!, Desculpa!, Desculpe!, Foi mal!
Desejo: Oxalá!, Tomara!, Quisera!, Queira Deus!, Quem me dera!
Despedida: Adeus!, Até logo!, Tchau!, Até amanhã!
Dor: Ai!, Ui!, Ah!, Oh!, Meu Deus!, Ai de mim!
Dúvida: Hum?, hem?, hã?, Ué!, Epa!
Espanto: Oh!, Puxa!, Quê!, Nossa!, Nossa mãe!, Virgem!, Caramba!, Xi!, Meu Deus!, Senhor
Jesus!, Ui!, Crê em Deus pai!
Estímulo: Ânimo!, Coragem!, Adiante!, Avante!, Vamos!, Eia!, Firme!, Força!, Toca!, Upa!, Vai
nessa!
Medo: Oh!, Credo!, Cruzes!, Ui!, Ai!, Uh!, Barbaridade!, Socorro!, Francamente!,, Que medo!,
Jesus!, Jesus Maria e José!
Satisfação: Viva!, Oba!, Boa!, Bem!, Bom!, Upa!, Ah!
Saudação: Alô!, Oi!, Olá!, Adeus!, Tchau!, Salve!, Ave!, Viva!
Silêncio: Psiu!, Shh!, Silêncio!, Basta!, Chega!, Calado!, Quieto!, Bico fechado!
Locução Interjetiva
Quando não é uma palavra, mas um conjunto de palavras , a traduzir um sentimento ou uma
emoção, chama-se locuções interjectivas
As locuções interjetivas são compostas de uma ou mais palavras que desempenham o papel da
interjeição. Com efeito, se a interjeição é uma palavra que expressa uma ideia, a locução interjetiva
trabalha da mesma forma.
exemplo: Ai de mim!, Puxa vida!, Virgem Santa!, Valha-me Deus!, Cruz Credo!, Quem me dera!
Bem hja, alto lá , ora bolas , muito bem,
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Em geral as palavras de uma oração relacionam-se entre si para formar um todo com sentido.
Podemos assim afirmar que regência é arelação necessáriaexistente entre duas ou mais palavras
onde uma serve de complemento .
a) Regência Verbal
Regência verbal é a parte da língua que se ocupa da relação entre os verbos e os termos que se
seguem a eles e completam o seu sentido. Os verbos são os termos regentes, enquanto os objetos
(direto e indireto) e adjuntos adverbiais são os termos regidos.
A ligação de Verbo com o seu complemento pode ser feita de forma directa ( directamente) e
indirecto (indirectamente).
A regência verbal ocorre nos verbos transitivos (verbos que não têm um sentido completo ) muitas
vezes através da ligação de um verbo com o seu complemento. Ela liga um verbo com o seu
complemento.
O menino comprou um livro
O velho carecia de roupa
Ele deu um presente ao amigo
Chamou-he de muleque
Oferecí à Joana
Regência nominal
Regência Nominal é a maneira de um nome (substantivo, adjetivo e advérbio) relacionar-se com seus
complementos. A regência nominal acontece na ligação de um nome com o seu complemento. Ela
aparece numa ligação entre um substantivo e um complemento dentro da mesma frase.
Em geral, a relação entre o nome e o seu complemento é estabelecida por preposição. Portanto, é
justamente o conhecimento da preposição o que há de mais importante na regência nominal.
Exemplo:
Concordância verbal e nominal é a parte da gramática que estuda a conformidade estabelecida entre
cada componente da oração. Enquanto a concordância verbal se ocupa da relação entre sujeito e
verbo, a concordância nominal se ocupa da relação entre as classes de palavras:
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concordância verbal = sujeito e verbo
concordância nominal = classes de palavras
Concordância verbal é a relação estabelecida de forma harmônica entre sujeito e verbo. Isso quer
dizer que quando o sujeito está no singular, o verbo também deve estar; quando o sujeito estiver
no plural, o verbo também estará.
Exemplos:
2. Sujeito composto depois do verbo- Quando o sujeito composto vem depois do verbo, o verbo
tanto pode ficar no plural como pode concordar com o sujeito mais próximo. Exemplos: Discursaram
diretor e professores. Discursou diretor e professores.
3. Sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes- Quando o sujeito é composto, mas as
pessoas gramaticais são diferentes, o verbo também deve ficar no plural. No entanto, ele concordará
com a pessoa que, a nível gramatical, tem prioridade. Isso quer dizer que 1.ª pessoa (eu, nós) tem
prioridade em relação à 2.ª (tu, vós) e a 2.ª tem prioridade em relação à 3.ª (ele, eles). Exemplos:
Nós, vós e eles vamos à festa. Tu e ele falais outra língua?
Concordância Nominal
Concordância nominal- é a relação que se estabelece entre as classes de palavras (nomes).É o que
faz com que substantivos concordem com pronomes, numerais e adjetivos, entre outros.
- Exemplo:
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Estas três obras maravilhosas estavam esquecidas na biblioteca.
Neste caso, pronome, numeral e adjetivo concordam com o substantivo "obras". "Estas" e não
"estes" obras, pronome que está no plural, já que a oração refere que são três e não apenas uma
obra maravilhosa.
E por que "maravilhosas" e não "maravilhoso"? Porque o substantivo está no plural e é feminino, ou
seja, tudo muito bem combinado.
2.1. Quando o adjetivo vem antes dos substantivos, o adjetivo deve concordar com o substantivo
mais próximo. Exemplo: Linda filha e bebê.
2.2. Quando o adjetivo vem depois dos substantivos, o adjetivo deve concordar com o substantivo
mais próximo ou com todos os substantivos.
Quando há mais do que um substantivo, o adjetivo deve concordar com aquele que está mais
próximo. Exemplo: Que bonita pintura e poema!
Mas, se os substantivos forem nomes próprios, o adjetivo deve ficar no plural. Exemplo: Debaixo dos
Caracóis dos seus Cabelos é uma composição dos grandes Roberto Carlos e Erasmo Carlos em
homenagem à Caetano Veloso.
Quando há mais do que um substantivo, e o adjetivo vem depois dos substantivos, deve concordar
com aquele que está mais próximo ou com todos eles. Exemplos:
Que pintura e poema bonito!
Que poema e pintura bonita!
Que pintura e poema bonitos!
Que poema e pintura bonitos!
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Substantivo e mais do que um adjetivo- Quando um substantivo é caracterizado por mais do que um
adjetivo, a concordância pode ser feita das seguintes formas: Colocando o artigo antes do último
adjetivo. Exemplos: Adoro a comida italiana e a chinesa.
Colocando o substantivo e o artigo que o antecede no plural. Exemplo: Adoro as comidas italiana e
chinesa.
O bom uso dos conectores resulta numa maior coesão textual. Os conectores pertencem a diversas
subclasse de palavras: podem ser conjunções, advérbios, locuções adverbiais etc.
Para...... Usa-se...
Articular ideias contraste, Mas, porém, todavia, contudo, no entanto, apesar de, ainda que, embora,
oposição, restrição mesmo que, por mais que, se bem que...
Adicionar e agrupar elementos e E, alem disso, e ainda, bem como, assim como, não só, por um lado, por
ideias outro lado...
Resumir, reafirmar Por outras palavras, ou seja, em resumo, em suma, ou melhor
Exemplificar Por exemplo, isto é, ou seja, nomeadamente, em particular, entre outros, a
saber...
Comparar Como, conforme, também, tanto, tal como, assim como, pela mesma
razão...
Indicar uma sequência Por tudo isso, de modo que, de tal forma que, daí que, tanto que, é por isso
que...
Dar uma opinião Na minha opinião, ao meu ver, em meu entender, parece-me que
Exprimir uma dúvida Talvez, rovavelmente, é provavel que, possivelmente, por ventura
Insistir nas ideias já expostas De facto, na verdade, com efeito, efectivamente...
Esclarecer uma ideia Isto quer dizer, isto significa que, por outras palavras, isto é
Anunciar uma ideia ou causa Pois, pois que, visto que, dado que, uma vez que, por causa de
Indicar uma hipótese ou Se, a menos que, salvo se, excepto se, desde que, supondo que
condição
Exprimir um facto dado como Com certeza, naturalmente, evidente que, certamente, evidentemente, sem
certo dúvidas que...
Evdenciar ideias alternativas Fosse, ora,
Organizar ideias por ordem de Em primeiro lugar, num primeiro momento, antes de, seguidamente, depois
sequência de, por fim, finalmente, simulaneamente....
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A Coesão e a Coerência são mecanismos fundamentais na construção textual. Para que um texto seja
eficaz na transmissão da sua mensagem é essencial que faça sentido para o leitor. Além disso, deve
ser harmonioso, de forma a que a mensagem flua de forma segura, natural e agradável aos ouvidos.
- Coesão Textual
Mecanismos de Coesão- A coesão pode ser obtida através de alguns mecanismos: anáfora e
catáfora.
A anáfora e a catáfora se referem à informação expressa no texto e, por esse motivo, são
qualificadas como endofóricas. Enquanto a anáfora retoma um componente, a catáfora o antecipa,
contribuindo com a ligação e a harmonia textual.
Referência
- Pessoal: utilização de pronomes pessoais e possessivos. Exemplo: João e Maria casaram. Eles
são pais de Ana e Beto. (Referência pessoal anafórica)
- Demonstrativa: utilização de pronomes demonstrativos e advérbios. Exemplo: Fiz todas as
tarefas, com exceção desta: arquivar a correspondência. (Referência demonstrativa
catafórica)
- Comparativa: utilização de comparações através de semelhanças. Exemplo: Mais um dia igual
aos outros… (Referência comparativa endofórica)
- Substituição
Substituir um elemento (nominal, verbal, frasal) por outro é uma forma de evitar as repetições.
Observe que a diferença entre a referência e a substituição está expressa especialmente no fato de
que a substituição acrescenta uma informação nova ao texto. No caso de “João e Maria casaram. Eles
são pais de Ana e Beto”, o pronome pessoal referencia as pessoas João e Maria, não acrescentando
informação adicional ao texto.
- Elipse
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Um componente textual, quer seja um nome, um verbo ou uma frase, pode ser omitido através da
elipse. Exemplo: Temos ingressos a mais para o concerto. Você os quer?
(A segunda oração é perceptível mediante o contexto. Assim, sabemos que o que está sendo
oferecido são ingressos para o concerto.)
- Conjunção
A conjunção liga orações estabelecendo relação entre elas. Exemplo: Nós não sabemos quem é o
culpado, mas ele sabe. (adversativa)
Coesão Lexical- A coesão lexical consiste na utilização de palavras que possuem sentido aproximado
ou que pertencem a um mesmo campo lexical. São elas: sinônimos, hiperônimos, nomes genéricos,
entre outros. Exemplo: Aquela escola não oferece as condições mínimas de trabalho. A instituição
está literalmente caindo aos pedaços.
Coerência
Coerência Textual- A Coerência é a relação lógica das ideias de um texto que decorre da sua
argumentação - resultado especialmente dos conhecimentos do transmissor da mensagem. Um
texto contraditório e redundante ou cujas ideias iniciadas não são concluídas, é um texto incoerente.
A incoerência compromete a clareza do discurso, a sua fluência e a eficácia da leitura. Assim a
incoerência não é só uma questão de conhecimento, decorre também do uso de tempos verbais e da
emissão de ideias contrárias.
Exemplos:
- O relatório está pronto, porém o estou finalizando até agora. (processo verbal acabado e
inacabado)
- Ele é vegetariano e gosta de um bife muito mal passado. (os vegetarianos são assim
classificados pelo fato de se alimentar apenas de vegetais)
Fatores de Coerência
São inúmeros os fatores que contribuem para a coerência de um texto, tendo em vista a sua
abrangência. Vejamos alguns:
São o chamados frames (rótulos), esquemas (planos de funcionamento, como a rotina alimentar:
café da amanhã, almoço e jantar), planos (planejar algo com um objetivo, tal como jogar um jogo),
scripts (roteiros, tal como normas de etiqueta).
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Exemplo: Peru, Panetone, frutas e nozes. Tudo a postos para o Carnaval!
Uma questão cultural nos leva a concluir que a oração acima é incoerente. Isso porque “peru,
panetone, frutas e nozes” (frames) são elementos que pertencem à celebração do Natal e não à festa
de carnaval.
Exemplo: Quando os chamar para jantar não esqueça que eles são indianos. (ou seja, em princípio,
esses convidados não comem carne de vaca)
Fatores de contextualização
Há fatores que inserem o interlocutor na mensagem providenciando a sua clareza, como os títulos de
uma notícia ou a data de uma mensagem.
Exemplo:
— Está marcado para às 10h.
— O que está marcado para às 10h? Não sei sobre o que está falando.
Informatividade- Quanto maior informação não previsível um texto tiver, mais rico e interessante ele
será. Assim, dizer o que é óbvio ou insistir numa informação e não desenvolvê-la, com certeza
desvaloriza o texto.
Princípios Básicos
Após termos visto os fatores acima, é essencial ter em atenção os seguintes princípios para se obter
um texto coerente:
Coesão e coerência são coisas diferentes, de modo que um texto coeso pode ser incoerente. Ambas
têm em comum o fato de estarem relacionadas com as regras essenciais para uma boa produção
textual. A coesão textual tem como foco a articulação interna, ou seja, as questões gramaticais. Já a
coerência textual trata da articulação externa e mais profunda da mensagem.
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Sumário Coesão Textual
A coesão textual é a conexão linguística que permite a amarração das ideias dentro de um texto.
Bem utilizada, a coesão permite a eficiência na transmissão da mensagem ao interlocutor e, por
consequência, o entendimento.
Dentro do texto, a coesão pode ser compreendida pelas relações linguísticas, como os advérbios,
pronomes, o emprego de conectivos, sinônimos, dentre outros. Para ser melhor empregada, a
coesão necessita de recursos, como palavras e expressões que têm como objetivo estabelecer a
interligação entre os segmentos do texto. Esses recursos são chamados de elementos de coesão.
Quando o texto é incoerente, prejudica o processo de comunicação.
Coesão Referencial- É o vínculo que existe entre palavras, orações e as diferentes partículas do texto
por meio de um referente. Nesse tipo de coesão, os termos conetivos ou coesivos anunciam ou
retomam as frases, sequências e palavras que indicam conceitos e fatos. Isso pode ocorrer através da
anáfora ou catáfora. A anáfora faz referência a uma informação que já fora mencionada no texto. Ou
seja, ela retoma um componente textual, e também pode ser chamada de elemento anafórico. A
catáfora, por sua vez, antecipa um componente textual, sendo chamada de elemento catafórico.
- Exemplo de coesão referencial por elipse: Vamos à praia no domingo. Você nos acompanha?
Entenda: neste tipo de coesão é possível repetir o elemento lexical ou mesmo usar sinônimos.
Coesão Sequencial- É a maneira como os fatos se organizam no tempo do texto. Para isto,
são utilizadas relações semânticas que ligam as orações e os parágrafos à medida em que o
texto é descrito. A coesão sequencial pode ocorrer por justaposição ou conexão.
Ricardo é, com certeza, a melhor escolha. Além disso, conhece os meandros da empresa.
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Entenda: a coesão sequencial por justaposição ocorre para dar sequência ao texto no ordenamento
temporal, espacial e de assunto.
O texto que obedece à coerência transmite uma relação lógica de ideias que se complementam, não
se contradizem e conferem significado à mensagem. Quando o texto é coerente, o interlocutor
apreende os sentidos do texto. A falta dela afeta a significação do texto, prejudica a relação com o
interlocutor, a continuidade dos sentidos e compreensão.
Coerência Narrativa- Nesse tipo de texto é obedecida uma lógica entre ações e personagens. Cada
ação obedece a um tempo que permite conhecer a ordem dos acontecimentos sem contradições.
Coerência Argumentativa- São apresentados exemplos, opiniões e dados utilizados como argumento
para sustentar a conclusão. Também é preciso obedecer a uma sequência lógica de acontecimentos
para sustentar a argumentação e possibilitar a compreensão da conclusão.
Coerência Descritiva- Nesses textos é promovido um retrato das pessoas, coisas e ambientes com
detalhes sobre suas particularidades. São usadas figuras que condizem com a cena, o ambiente e o
tempo onde estão situados os personagens e acontecimentos.
Princípio da não-contradição- Ocorre quando as ideias não se contradizem e a lógica do texto não é
interrompida.
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Os termos "abaixo", escrito junto, e "a baixo", escrito separado, costumam confundir quando vamos
escrever um texto. No entanto, eles são usados em contextos diferentes. Para que você não erre
mais, confira abaixo as regras, os usos e alguns exemplos.
Abaixo
O termo "abaixo', escrito junto, faz referência a algo que esteja numa posição inferior. Portanto, essa
palavra é sinônima de "embaixo", "debaixo", "sob", "por baixo", etc.
Abaixo a Ditadura!
Veja abaixo um exercício sobre o tema da aula.
Na lista de convocados, seu nome está abaixo do meu.
Nesse semestre suas notas estão abaixo da média da classe.
Fizemos um abaixo-assinado para retirar o professor da disciplina.
Seguem abaixo os documentos para matrícula.
Seguem abaixo os dados necessários para inscrição no curso.
A Baixo
Já a expressão “a baixo”, escrito separado, é sinônima de “de baixo”, “para baixo” ou “até embaixo”
e antônima de “do alto” ou “de cima
Exemplos:
Na língua portuguesa, existem 4 tipos de porquês (por que, porque, por quê e porquê) que são
empregados da seguinte forma:
Por que: utilizado em perguntas. Exemplo: Por que não voltamos para a casa?
Porque: utilizado em respostas. Exemplo: Porque agora não temos tempo.
Por quê: utilizado em perguntas no fim das frases. Exemplo: Você não gosta dessa matéria, por quê?
Porquê: possui o valor de substantivo e indica o motivo, a razão. Exemplo: Gostaria de saber o
porquê dele não falar mais comigo.
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"Por que" separado e sem acento é usado no início das frases interrogativas diretas ou no meio, no
caso de frases interrogativas indiretas.
Assim, utilizamos o "por que" em perguntas ou como pronome relativo, com o sentido de "por qual e
"pelo qual".
Quando usado no meio das frases, "por que" tem a função de pronome relativo. Pode ser substituído
por "por qual e "pelo qual".
Exemplos:
- O local por que passei é muito bonito. (O local por qual passei é muito bonito.)
- A razão por que sobra sempre para mim, eu não sei. (A razão pela qual sobra sempre para
mim, eu não sei.)
- Não sei o motivo por que as pessoas têm dúvidas. (Não sei o motivo pelo qual as pessoas
têm dúvidas.)
"Porque", escrito junto e sem acento, é utilizado em respostas. Ele exerce a função de uma
conjunção subordinativa causal ou coordenativa explicativa.
Pode ser substituído por palavras, como “pois”, ou pelas expressões “para que” e “uma vez que”.
Exemplos:
Não fui à escola ontem porque fiquei doente.
Leve o casaco porque está frio.
Não preciso de mais exemplos, porque já entendi.
"Por quê", escrito separado e com acento circunflexo, é usado em perguntas no fim das frases
interrogativas diretas ou de maneira isolada.
Exemplos:
- O almoço não foi servido por quê?
- Andar a pé, por quê?
- Não vai errar mais? Por quê?
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Quando usar Porquê?
"Porquê", escrito junto e com acento circunflexo, possui o valor de substantivo na frase e significa
“motivo” ou “razão”.
Ele aparece nas sentenças precedido de artigo, pronome, adjetivo ou numeral com objetivo de
explicar o motivo dentro da frase.
Exemplos:
Já os gêneros textuais são estruturas que surgem dos tipos de textos. Eles são classificados de acordo
com suas características relacionadas com a linguagem utilizada bem como seu conteúdo.
Assim, além dos citados acima, existem muitos tipos de gêneros textuais, por exemplo:
A literatura é a arte das palavras, aquela que por meio das figuras de linguagens exprime sensações,
emoções, desejos. Assim, ela engloba diversos textos sendo os gêneros literários classificados em:
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Lírico, Épico (Narrativo) e Dramático. Por sua vez, os gêneros textuais são classificados em: Narrativo,
Descritivo, Dissertativo, Expositivo e Injuntivo.
Gênero Lírico
O Gênero lírico apresenta textos em versos por meio de uma linguagem poética, de caráter
sentimental com predominância da subjetividade do eu-lírico (primeira pessoa). Do latim, o nome
lírico, surgiu de “lira”, instrumento utilizado para acompanhar as poesias cantadas. Importante notar
que o "eu-lírico" é distinto do autor, ou seja, o eu-lírico pode ser masculino ou feminino,
independente de sua autoria. Alguns exemplos de textos líricos são:
Gênero Épico
O gênero épico representa a mais antiga das manifestações literárias e abarca as narrativas histórico-
literárias de grandes acontecimentos, com presença de temas terrenos, mitológicos e lendários. Note
que o termo “épico” vem da palavra “epopeia”, que do grego (“épos”) simboliza a narrativa em
versos de fatos grandiosos centrados na figura de um herói ou de um povo.
Os elementos essenciais das narrativas épicas são: narrador (quem narra a história), enredo
(sucessão dos acontecimentos), personagens (principais e secundárias), tempo (época dos fatos) e
espaço (local dos episódios).
Gênero Dramático
O gênero dramático envolve a literatura teatral em prosa ou em verso, aquela para ser apresentada e
encenada. Do grego, a palavra “drama” significa “ação”. Por esse motivo, o diálogo é um recurso
muito utilizado, de forma que a tríade essencial dos textos literários dramáticos são: o autor, o texto
e o público. Assim, algumas modalidades dos textos dramáticos são:
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- Tragédia , Comédia, Tragicomédia, Farsa, Elegia
São exemplos resenha crítica jornalística, publicidade, receita de bolo, menu do restaurante, bilhete
ou lista de supermercado. É importante considerar seu contexto, função e finalidade, pois o gênero
textual pode conter mais de um tipo textual. Isso, por exemplo, quer dizer que uma receita de bolo
apresenta a lista de ingredientes necessários (texto descritivo) e o modo de preparo (texto injuntivo).
Cada texto possuiu uma linguagem e estrutura. Note que existem inúmeros gêneros textuais dentro
das categorias tipológicas de texto. Em outras palavras, gêneros textuais são estruturas textuais
peculiares que surgem dos tipos de textos: narrativo, descritivo, dissertativo-argumentativo,
expositivo e injuntivo.
Os tipos de textos são classificados de acordo com sua estrutura, objetivo e finalidade. De acordo
com a tipologia textual, eles são classificados em 5 tipos: texto narrativo, texto descritivo, texto
dissertativo, texto expositivo e texto injuntivo.
- Texto Narrativo
Alguns exemplos de gêneros textuais narrativos: Romance, Novela, Crônica, Contos de Fada, Fábula,
Lendas.
Os textos narrativos possui uma estrutura básica: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho.
Apresentação: trata-se da introdução do texto, onde são apresentadas algumas de suas principais
características como o tempo, o espaço e as personagem que fazem parte da trama.
Desenvolvimento: designa a maior parte do texto, onde são desenvolvidas as ações das personagens
numa sequência de acontecimentos.
Clímax: representa a parte mais emocionante, surpreendente e tensa da narrativa.
Desfecho: é a parte final da trama, determinada pelo arremate de toda a história. Nela, é revelada o
destino das personagens.
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Espaço: representa o local (ou locais) onde se desenvolve a história e que pode ser: físico, psicológico
ou social. Assim, a narração engloba o que chamamos de 5 elementos da narrativa:
Enredo: designa a história da narrativa. Dependendo de como a trama é contada, ele é classificado
em dois tipos: enredo linear (sequência cronológica) e enredo não linear (não possui uma sequência
cronológica).
Narrador: também chamado de foco narrativo, representa a "voz do texto", ou seja, determina quem
está contando a história. Os tipos de narrador são: narrador observador (não faz parte da história,
sendo somente um observador), narrador personagem (faz parte da história) e narrador onisciente
(conhece todos os detalhes da narração).
Personagens: são aqueles que fazem parte da história e podem ser: personagens principais
(protagonista e antagonista) ou personagens secundárias (adjuvante ou coadjuvante).
Espaço: representa o local (ou locais) onde se desenvolve a história e que pode ser: físico, psicológico
ou social.
Tempo: marca o momento em que a trama está sendo desenvolvida. Ele é dividido em dois tipos:
tempo cronológico e tempo psicológico
- Texto Descritivo
O texto descritivo é um tipo de texto que apresenta a descrição de algo, seja de uma pessoa, um
objeto, um local, etc. Assim, ele expõe apreciações, impressões e observações de algo indicando os
aspectos, as características, os detalhes singulares e os pormenores. Alguns recursos linguísticos
relevantes na estruturação dos textos descritivos são: a utilização de adjetivos, verbos de ligações,
metáforas e comparações.
Descrição objetiva: descrição realista ou denotativa sobre algo sem que haja algum juízo de valor.
Descrição subjetiva: descrição que envolve as impressões pessoais do autor e, por isso, apresenta o
sentido conotativo da linguagem.
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São exemplos de gêneros textuais descritivos:
- Diário
- Relatos (viagens, históricos, etc.)
- Biografia e autobiografia
- Notícia
- Currículo
- Lista de compras
- Cardápio
- Anúncios de classificados
Texto Dissertativo-Argumentativo
Os textos dissertativos são aqueles encarregados de expor um tema ou assunto por meio de
argumentações. São marcados pela defesa de um ponto de vista, ao mesmo tempo que tentam
persuadir o leitor. Sua estrutura textual é dividida em três partes: tese (apresentação), antítese
(desenvolvimento), nova tese (conclusão).
Introdução: também chamada de tese, essa é uma pequena parte do texto que apresenta a ideia, o
tema ou assunto principal que será dissertado.
Desenvolvimento: também chamada de antítese (ou anti tese), é a maior parte do texto em que é
apresentado os argumentos contra e a favor sobre o tema.
Conclusão: também chamada de nova tese, essa parte sugere uma nova ideia, que pode ser uma
solução sobre o tema exposto
Dissertativo-expositivo: foco na exposição de alguma ideia, fato, tema ou assunto. Nesse caso, não
há a intenção de persuadir o leitor.
Dissertativo-argumentativo: a persuasão é o principal ponto dessa categoria de textos dissertativos.
Assim, o uso de argumentações e contra argumentações são fundamentais.
Texto Expositivo
Texto informativo-expositivo: tem como objetivo a transmissão de informações, sem que haja juízo
de valor.
Texto expositivo-argumentativo: foca na exposição de tema com defesa de opinião.
Texto Injuntivo
O texto Injuntivo ou instrucional está pautado na explicação e no método para a realização de algo.
Assim, um dos recursos linguísticos marcantes desse tipo de texto é a utilização dos verbos no
imperativo, de modo a indicar uma "ordem".
O texto injuntivo, também chamado de texto instrucional, é aquele que indica uma ordem, de modo
que o locutor (emissor) objetiva orientar e persuadir o interlocutor (receptor). Por isso, apresentam,
na maioria dos casos, verbos no imperativo.
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Manual de instruções
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Docente : Zeferino Kapupulu
Licenciado em Ciências da Educação , na Especialidade de Ensino e Pesquisa da História pelo ISCED-Luanda
Regulamento
Narração ou texto narrativo é o relato feito por alguém de algo, de uma sequência de
acontecimentos. Essa sucessão de acontecimentos é chamada de enredo, e considera um período de
tempo e de espaço (quando e onde acontece).
Quem assume o papel de narrar, contar ou relatar algo é chamado de narrador. O narrador relata os
acontecimentos vividos pelos personagens.
Tipos de narrativa
Estrutura da narrativa
Narrador
Há três tipos de narrador. É esse elemento que determina o foco narrativo, ou seja, a perspectiva da
história.
Narrador Personagem: ele faz parte da história contada. Nesse caso, a narração é feita na 1ª pessoa
do singular (eu) ou do plural (nós).
Narrador Observador: ele não faz parte da história, apenas a observa. A narração é feita na 3ª
pessoa do singular (ele) ou do plural (eles).
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Docente : Zeferino Kapupulu
Licenciado em Ciências da Educação , na Especialidade de Ensino e Pesquisa da História pelo ISCED-Luanda
Narrador Onisciente: ele conhece todos os detalhes da narração: o presente, o passado e o futuro da
história, além do que os personagens e os seus pensamentos. Na maior parte das vezes a narração é
feita na 3ª pessoa, por vezes, na 1ª.
Personagens
Para fazer uma boa redação o mais importante é que você elimine a ideia de que escrever é muito
complicado. Escrever um texto, nada mais é do que você pensar sobre um tema e organizar suas
ideias a respeito disso. Dito isso, fazer uma redação segue a mesma lógica, ou seja, é importante
saber sobre o tema e organizar todas as informações levando em conta as normas gramaticais.
Isso porque o texto oral é diferente do escrito. Numa redação, por exemplo, devemos usar
parágrafos, pontuação e saber muito bem o significado das palavras.
Portanto, segue abaixo algumas dicas essenciais para que você produza um texto bom,
coerente e coeso. Bom trabalho!
1. Tema da Redação- Antes de mais nada, você deve focar no tema que está sendo proposto ou pelo
professor, no vestibular, ou ainda, num concurso. O tema, é, portanto, o assunto que será tratado.
Geralmente, nesse tipo de avaliação, você tem um limite de palavras e/ou parágrafos. Portanto,
esteja atento à isso. Quanto ao tema, você deve antes de mais nada refletir sobre ele, ou seja, quais
as informações que você possui sobre esse assunto, ou se ainda, é necessário pesquisar mais. Fazer
um rascunho e enumerar os principais pontos é uma boa maneira de começar.
2. Produção do Texto- Passando da primeira etapa de reunir informações e dados sobre o tema que
será redigido, adentramos no momento de produção. Essa é uma fase muito importante onde o
rascunho sobre a enumeração dos principais pontos se transformarão, aos poucos, em parágrafos.
3. Organização do Texto- Mais do que saber produzir um texto, devemos levar em conta sua
organização. Assim, as ideias e as frases precisam apresentar uma sequência lógica. Um recurso
importante e que deve ser ressaltado é a coesão. Com ela, utilizamos os conectivos para que as
ideias não fiquem soltas e que o texto não seja um simples emaranhado de frases. Termos como
“assim”, “entretanto”, “dessa forma”, “mas”, etc. são utilizados para oferecer ao texto uma maior
ligação entre as frases e as ideias. Além da coesão, a coerência é algo muito importante e está ligada
à lógica textual, ou seja, ao sentido do texto. Dessa maneira, ela facilita o entendimento sobre a
mensagem que será transmitida.
Estrutura da Redação
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Docente : Zeferino Kapupulu
Licenciado em Ciências da Educação , na Especialidade de Ensino e Pesquisa da História pelo ISCED-Luanda
A redação deve seguir essa ordem para que as ideias fiquem bem organizadas:
1. Introdução- Na introdução, vamos apontar o que será redigido ao longo do texto. Ela não deve ser
muito longa (3 parágrafos no máximo), no entanto, deve conter as principais ideias que serão
discutidas.
A introdução de uma redação integra a construção textual e a partir dela o leitor permanece ou não
texto. Independente do gênero textual, é na introdução que o leitor é apresentado a todo o
conteúdo que será depositado no desenvolvimento e na conclusão. É importante prever de que
maneira introduzir aos elementos da redação considerando, já na primeira frase, o tema a ser
discorrido.
Dicas: Usar palavras que nomeiam ideias e conceitos; Não usar marcadores de tempo; Encadear as
ideias; Usar operadores argumentativos.
2. Desenvolvimento- O desenvolvimento é a parte mais longa do texto que pode ser escrita em até
cinco parágrafos. Nele, vamos nos aprofundar sobre o que será discutido. Nesse momento, podemos
usar a argumentação e a contra argumentação, de forma a mostrar dois caminhos e opiniões sobre o
tema (prós e os contras). Isso tudo será definido melhor na conclusão. O desenvolvimento é um dos
três elementos principais da redação, seja ela narrativa, descritiva, dissertativa argumentativa ou
explicativa. Em qualquer uma das formas é preciso: Expressar-se com eficácia; De maneira
gramaticalmente correta; Usar de originalidade e criatividade; Seguir o contexto do tema
A redação precisa gerar ideias e, para isso, é preciso ter argumentos. No texto dissertativo-
argumentativo é preciso selecionar as ideias e revelar ao leitor o assunto por meio de subsídios que
foram reunidos na pesquisa e no planejamento. As ideias precisam ser desenvolvidas com base em
um plano textual:
Estabelecer a cronologia
Estabelecer a hierarquia
rticular os parágrafos - ser coeso
3. Conclusão- Por fim, a conclusão, que também não deve ser muito longa (no máximo três
parágrafos) você deve focar em como unir todas as ideias e ainda, propor uma solução. Nessa fase, a
criatividade é muito importante. A conclusão de um texto, seja de um trabalho ou de uma redação, é
algo muito importante que deve ser pensado durante todo o processo de planejamento textual. Nos
textos dissertativos-argumentativos, a conclusão auxilia o leitor a compreender o que o escritor
pensa sobre o conteúdo inicial.
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Licenciado em Ciências da Educação , na Especialidade de Ensino e Pesquisa da História pelo ISCED-Luanda
Lembre-se que uma boa finalização do texto faz com que o leitor fique satisfeito com a leitura, e por
isso, uma conclusão deve ser interessante e reunir as principais ideias. No entanto, a conclusão de
um texto deve ser sucinta, ou seja, a parte de apresentar os argumentos é no desenvolvimento.
Aqui, você deve concluir e realizar um fechamento das ideias que foram apresentadas ao leitor.
Nesse momento, a análise crítica sobre o tema é também um fator importante. Para isso, pense bem
antes de fazê-la! Se necessário, releia o texto, pesquise sobre a ideia e faça um rascunho. Importante
ressaltar que a conclusão não é a repetição do que já foi dito.
Ela mostra algo novo, suscita ideias e reflexões, além de oferecer sugestões, propor melhorias e
soluções sobre o tema abordado. Só consegue concluir bem um texto quem teve o cuidado de
planejar a escrita e seguiu uma sequência lógica de apresentação das informações em parágrafos
bem estruturados e coesos.
1. Seja breve e não fique “enchendo linguiça”- Uma conclusão não deve ser muito longa. Isso
porque a parte de argumentar e apresentar dados já passou. Foque nas sugestões que serão
oferecidas ao leitor, sendo claro e objetivo. Numa redação, geralmente a conclusão é feita em 5
linhas, ou seja, em um parágrafo.
2. Ressalte a ideia principal do texto, retomando a introdução- Na introdução, tudo o que será
abordado deve ser apresentado ao leitor. Tão importante quanto a conclusão, a introdução do texto
mostra ao leitor o que ele vai encontrar ali. Portanto, as palavras-chave devem estar presentes e
serem retomadas na conclusão. A ideia é responder ao questionamento feito na introdução.
3. Resuma tudo o que foi dito- Organizar as ideias no final do texto para resumi-las é algo muito
importante. Claro que você não deverá repetir nada, somente fazer a arremate final. Pense,
portanto, de que maneira, a partir do seu ponto de vista, você solucionaria os problemas que
apresentou?
4. Apresente soluções para o que foi abordado- Uma boa conclusão deve ter uma proposta de valor,
ou seja, ela deve conter soluções e apresentar melhorias para o tema abordado. Ofereça ao leitor
oportunidades de refletir sobre o tema.
Tipos de Textos
Importante saber o tipo de texto que você deve produzir, por exemplo: narração, descrição ou
dissertação. Apesar de possuírem suas singulares, todos eles apresentam uma organização
semelhante: introdução, desenvolvimento e conclusão.
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Uso Correcto de Algumas expressões
Exemplos:
Exemplos:
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Exemplos:
Exemplos:
MÁS: adjetivo
“Más” é a forma feminina no plural do adjetivo mau. Tem como
função qualificar um nome, isto é, dar uma característica negativa.
No texto, o garoto utiliza o adjetivo “más” para se referir
negativamente às mães: “Más são as mães que não deixam os filhos
saírem”.
Exemplos:
Exemplos:
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As madrastas foram consideradas más. As madrastas foram
consideradas boas.
Atenção: más é a forma plural do adjetivo “má”. Ela é muito má
(boa). Elas são más (boas).
Atenção: É importante ter muito cuidado para não confundir “mas” com “más”,
plural do adjetivo feminino “má”, que tem, entre vários sentidos, os de
“perversa” e “de caráter ruim”, como neste trecho: “Se há o que recear, não é
o Apocalipse. Todavia, as más ações dos seres humanos desatentos”
(reproduzido de Somos todos Profetas — 1991 —, outro título de Paiva Netto).
"Conserto" ou "Concerto"?
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2 - "Concerto" significa sessão musical, consonância de sons ou vozes. " ganha
os significados de apresentação musical ou, de uso menos comum, de
harmonia ou acordo. Exemplos:
O maestro João Carlos Martins fez muitos concertos pelo mundo todo.
Cela ou sela
cela da cadeia;
cela da prisão;
cela especial;
cela solitária;
…
Sela se refere, principalmente, a um assento para cavalgar:
sela de cavalo;
sela para pônei;
sela para boi;
sela de laço;
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Quando usar cela?
O substantivo feminino cela se refere a um cubículo, ou seja, a um pequeno
compartimento. É usada maioritariamente para indicar o pequeno espaço no qual
ficam os prisioneiros nas prisões. Indica também um pequeno aposento de um
religioso num convento ou mosteiro e o alvéolo do favo de mel.
Selo ou celo
Iminente ou eminente
perigo iminente;
risco iminente;
partida iminente;
morte iminente;
derrocado iminente;
personalidade eminente;
posição eminente;
deputado eminente;
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região eminente
Demais ou de mais
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Conselho ou concelho
Exemplos:
Ouça meu conselho e não se envolva em confusões. (conselho =
recomendação)
Você está morando em Portugal? Em que concelho? (concelho = município)
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Por que, por quê, porque, porquê
Porque (junto e sem acento) é utilizado em respostas para indicar uma causa
ou uma explicação. É uma conjunção subordinativa causal ou explicativa que
une duas orações. Porque é sinônimo de: pois, uma vez que, visto que, dado
que, por causa de, pelo motivo de.
Por que (separado e sem acento) é utilizado no meio das frases. Pode ser a
junção da preposição por com o pronome relativo que ou com o pronome
interrogativo que, assumindo assim dois empregos diferentes. Sendo pronome
interrogativo, é sinônimo de: por qual motivo, por qual razão.
Sendo pronome relativo, é sinônimo de: por qual ou pelo qual.
Por quê (separado e com acento) é utilizado apenas no final da oração, seguido
de um sinal de pontuação. É a junção da preposição por com o pronome
interrogativo tônico quê.
Por quê é sinônimo de: por qual motivo e por qual razão.
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Exemplos com por quê
Você já saiu da escola? Por quê?
Ela está sempre mentindo e eu não sei por quê.
Aquele funcionário faltou ao trabalho e nem disse por quê.
Quando usar porquê?
Rescindir ou reincidir
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Reincidir: sinônimo de repetir
Abaixo ou a baixo
informação abaixo;
mencionado abaixo;
segue abaixo;
ir abaixo;
vir abaixo;
ladeira abaixo;
goela abaixo;
abaixo de mim.
Abaixo a discriminação!
Abaixo o racismo!
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A baixo estabelece relação com as expressões de cima ou de alto: Abaixo,
escrito junto, deverá ser usado para indicar que algo está em posição inferior,
em lugar menos elevado ou em situação de menor importância. É um advérbio
de lugar e sinônimo de embaixo. A baixo, escrito separado, é usado apenas
para estabelecer uma relação com as expressões “de cima” ou “de alto”,
podendo ser substituído pela expressão “para baixo”:
de cima a baixo;
de alto a baixo.
de cima a baixo;
de cima para baixo;
de alto a baixo;
de alto para baixo.
Em baixo ou embaixo
lá embaixo;
embaixo da mesa;
embaixo do sofá;
embaixo da cama;
embaixo da porta;
assino embaixo.
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Exemplos com embaixo
O gato está embaixo da mesa.
Olhando do décimo andar de um prédio tudo parece pequeno lá embaixo.
As folhas que você está procurando estão embaixo daquela caixa.
Debaixo ou de baixo
Debaixo, escrito de forma junta, é um advérbio de lugar. Deve ser usado para
indicar algo ou alguém que está numa posição verticalmente inferior ou numa
posição de inferioridade. A palavra debaixo indica algo ou alguém que está
numa posição verticalmente inferior, sendo sinônima de embaixo, sob, abaixo,
por baixo e inferiormente.
debaixo da mesa;
debaixo do sofá;
debaixo de mim;
ex: O gato está debaixo da mesa.
As folhas que você está procurando estão debaixo daquela caixa.
Sem o dinheiro e os recursos de antigamente, meu patrão está completamente
debaixo.
…
De baixo, escrito em separado, é utilizado quando baixo assume a função de
um adjetivo ou quando há uma correlação com a palavra cima. A palavra
debaixo é formada a partir de composição por justaposição, ou seja, dois
vocábulos que se unem numa só palavra: de + baixo = debaixo.
A expressão de baixo, escrita de forma separada, é usada quando a palavra
baixo assume a função de um adjetivo, caracterizando algo ou a função de um
substantivo, se relacionando com a palavra cima.
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de baixo para cima;
de baixo nível;
de baixo rendimento;
Abaixo-assinado
Abaixo-assinado, com hífen, é um substantivo composto masculino. Refere-se a
um documento assinado por diversas pessoas usado para expressar uma
oposição ou protesto, representar um interesse coletivo, realizar um pedido,... É
destinado, habitualmente, a alguma autoridade com poder de decisão. Abaixo-
assinado é sinônimo de petição, subscrição e requerimento.
Abaixo assinado
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