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Revisão da literatura (Informações para o roteiro semi estruturado)

Integrantes:
Alex Amaral - Ra: 169394

Gustavo Elias - Ra: 220710


Lucas Gellis - Ra: 220501
Thomas Braz - Ra: 178837
Vitor Vecchia: - Ra: 217267

Informações:
Uma pesquisa Abre em uma nova guiada empresa de consultoria McKinsey, com 2000
professores dos Estados Unidos, Canadá, Cingapura e Reino Unido sugere que 20 a 40% das
horas atuais dos professores – o equivalente a 13 horas por semana – são gastas em
atividades que poderiam ser automatizadas usando tecnologia já existente. Ainda de acordo
com a pesquisa da McKinsey, a área com maior potencial de automação é a preparação das
aulas. Os professores entrevistados revelaram gastar em média 11 horas por semana em
atividades de preparação. Estima-se que o uso eficaz da tecnologia poderia reduzir esse
tempo para apenas seis horas. Mesmo que os professores passem o mesmo tempo se
preparando, a tecnologia poderia tornar esse tempo mais eficaz, ajudando-os a criar planos
de aula e abordagens ainda melhores. A automação poderia reduzir também o tempo que
os professores gastam com atividades administrativas - de cinco para apenas três horas por
semana.

Um dos objetivos do uso da IA na educação é abrir a chamada "caixa preta do aprendizado",


ou em outras palavras, contribuir para uma compreensão mais profunda e detalhada de
como o aprendizado realmente acontece (por exemplo, como é influenciado pelo contexto
socioeconômico e físico dos alunos ou por tecnologia).

Neste contexto, a IA na educação oferece a possibilidade de uma aprendizagem mais


personalizada, flexível, inclusiva e envolvente. Além disso, as ferramentas fornecem
informações não apenas sobre o que está sendo aprendido, mas também como está sendo
aprendido e como os alunos estão se sentindo. Ainda, a IA pode ajudar os professores a
criar ambientes de aprendizagem colaborativa e a atender as necessidades de seus alunos
por meio de técnicas de mineração de dados educacionais para "rastrear" o comportamento
dos alunos, processamento de linguagem natural, rastreamento ocular e outros sensores.
Os pesquisadores também elencaram três categorias de IA na educação para oferecer
suporte mais direto ao aprendizado:

1. tutores pessoais para cada aluno, que entregam atividades de aprendizagem de acordo
com as necessidades cognitivas dos alunos e que fornecem feedback direcionado;

2. suporte inteligente para aprendizagem colaborativa, para apoiar a formação de grupo, a


facilitação e a moderação;

3. realidade virtual inteligente, que proporciona experiências imersivas.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura –
Unesco, a IA pode ser relevante em duas frentes: (a) personalização da aprendizagem e
melhoria do desempenho escolar, (b) em sistemas de gestão escolar e análise de dados.

inteligência artificial tem sido amplamente utilizada no ensino superior para diversas
finalidades. Uma dessas finalidades é a personalização do aprendizado do aluno. Por meio
da análise de dados gerados pelas atividades do estudante, a IA pode ajudar a adaptar o
conteúdo das aulas para as necessidades específicas de cada aluno. Exemplo disso é o
sistema de aprendizagem adaptativa Smart Sparrow, desenvolvido por Freemanet al.
(2014), que utiliza técnicas de inteligência artificial para personalizar o aprendizado em
cursos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.Outro exemplo de uso da
inteligência artificial no ensino superior é a análise preditiva, que busca identificar quais
estudantes estão em risco de abandonar o curso ou não obter bons resultados. Tais
sistemas utilizam técnicas de aprendizado de máquina para analisar dados de desempenho
dos estudantes e fatores externos que poderiam afetá-los, como horários de trabalho e
histórico acadêmico, sendo capazes de identificar estudantes em risco e oferecer
intervenções personalizadas. A IA também pode ser usada para fornecer feedback imediato
aos alunos. Sistemas de correção automática de redações utilizam técnicas de
processamento de linguagem natural para avaliar a qualidade das redações dos alunos e
fornecer feedback imediato sobre gramática, vocabulário e estrutura. Além disso, a
inteligência artificial tem sido utilizada para melhorar a eficiência do ensino por meio de
tutores inteligentes, que utilizam técnicas de IA para ajudar os alunos a solucionar
problemas matemáticos. O tutor é capaz de identificar as dificuldades específicas do aluno e
fornecer feedback personalizado, aumentando a eficácia do ensino.

O Chatgpt pode ajudar a melhorar a eficiência nos estudos?


O ChatGPT pode ajudar a melhorar a eficiência nos estudos de várias maneiras. Algumas
sugestões incluem:
• Fornecer respostas rápidas e precisas às perguntas: Se você estiver estudando um
tópico específico e tiver dúvidas, o ChatGPT pode fornecer respostas rápidas e
precisas às suas perguntas. Isso pode economizar tempo e permitir que você se
concentre em outras áreas de estudo.
• Fornecer explicações detalhadas: Além de fornecer respostas diretas às suas
perguntas, o ChatGPT também pode fornecer explicações detalhadas sobre
conceitos complexos. Isso pode ajudar a aprofundar sua compreensão do tópico e
permitir que você aplique esse conhecimento de forma mais eficaz em suas tarefas
de estudo.
• Sugerir recursos úteis: O ChatGPT pode sugerir recursos úteis, como artigos, livros e
vídeos, que possam ajudar você a aprender mais sobre um determinado tópico. Isso
pode economizar tempo e ajudá-lo a encontrar recursos de alta qualidade para seus
estudos.
• Criar um plano de estudos personalizado: Com base nas suas metas e objetivos de
estudo, o ChatGPT pode criar um plano de estudos personalizado para você. Isso
pode ajudá-lo a se manter organizado e garantir que esteja cobrindo todos os
tópicos importantes em seu campo de estudo.
• Oferecer motivação e apoio: O ChatGPT pode oferecer motivação e apoio quando
você está se sentindo desanimado ou sobrecarregado. Ele pode fornecer incentivos
para continuar estudando e sugerir estratégias para lidar com o estresse e a
ansiedade relacionados ao estudo.
“Um robô ser capaz de responder a perguntas, resolver problemas matemáticos e escrever
um artigo científico não nos surpreende mais. Sabemos que a inteligência artificial não
afetará o avanço acadêmico, porque, embora ela tenha a capacidade de processar mais
dados do que os seres humanos, ela não é capaz de raciocinar e escrever textos com ideias
originais como um pesquisador. A grande novidade desse ano é essa tecnologia ter caído
nas mãos de todo mundo gratuitamente. Essa é a grande surpresa e, com isso, surge
também a necessidade de estabelecermos normas para o seu uso", afirma.

2. Impact on the academic sector 4.2.1. Contribution 16: generative AI in teaching and
research: some preliminary thoughts - Ryan Wright & Suprateek Sarker The launch of
ChatGPT in November of 2022 has caught the attention of all scholars, regardless of
discipline. The popular press has also engaged in discussions around the implications of
ChatGPT, and, more broadly, on generative AI, highlighting the many potential promises and
pitfalls of these systems. As a background, generative AI started gaining traction in 2014
when generative adversarial networks (GANS) were developed and were widely used to
create useful outputs such as facial images and noise maps (Creswell et al., 2018). Now,
aided by a web interface provided by the company Open AI, the generative AI tools respond
to queries in English. Further, these tools have produced answers to complex questions
indistinguishable from expert human responses. As IS scholars who view emergent IT
phenomena using a sociotechnical perspective (Sarker et al., 2019), offering the world an
understanding of generative AI adoption and use, while considering the unintended
consequences, is not only consistent with our expertise but is also our responsibility.
Consequently, we expect that the IS journals will likely receive many theoretical and
empirical manuscripts on generative AI in the near future. It is our perspective that,
ultimately, the application of generative AI in our own work practices will significantly shape
the research agenda within the IS and beyond. Our goal here is thus to provide some
preliminary thoughts on how IS scholars can start incorporating generative AI into their
professional lives, particularly in teaching and research. We will also take a long view of the
implications within each of these categories of work. We begin with what most popular
press and university guidance has centred on, which is the implications for our teaching.

4.2.4. Contribution 19: how to enhance critical thinking of students, educators and
researchers in the ChatGPT era - Giampaolo Viglia In my career, I have always encouraged
critical thinking at university. In fact, memorization is often short-lived and less useful in real
life (Aldhafri et al., 2015). For this very reason, the presence of essays allows students to
express their ideas and form their opinions in a thorough way. The advent of ChatGPT - if
used in a compulsive way - poses a threat both for students and for teachers. For students,
who are already suffering from a lower attention span (Trinidad, 2020) and a significant
reduction in book reading intake (O’Connor, 2021), the risk is going into a lethargic mode.
For teachers, the ability to think critically is a prerequisite for teaching critical thinking. Only
by being very prepared on the topic with the right training, teachers might be able to
disentangle the work of a student from the work of an AI bot. There is a plethora of work
showing how students cheat (for a review, see Zhao et al., 2022). However, in my work as an
Editor, I have noticed that authors – who also serve as instructors at their own institution –
often show similar malicious behaviour, i.e., plagiarism or milder forms, such as
paraphrasing entire paragraphs. Additionally, despite being strict with students when it
comes to deadlines, they often come up themselves with unreasonable requests for
extensions when it comes to submitting a revised manuscript. For the reasons above,
students, educators and researchers should realise that we are in this quantum leap
technological change together. It is not time to increase rules and enforcements. It is time
to use this advancement to facilitate learning and knowledge, thus stressing the value of
independent thinking. I venture to suggest that independent thinking is what makes us
being better humans. The race is long, and the ultimate goal is not coming up with a better
grade in an essay but to improve our own wellbeing as people. If ChatGBT does everything
or many things for students and professors, it may also kill creativity

Fontes:

International Journal of Information Management, Opinion Paper: “So what if ChatGPT


wrote it?” Multidisciplinary perspectives on opportunities, challenges and implications of
generative conversational AI for research, practice and policy
REBENA Revista Brasileira de Ensino e Aprendizagem, A inteligência artificial como
ferramenta de apoio no ensino superiorArtificial intelligence as a support tool in higher
education
https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/em-debate/inteligencia-artificial-
na-educacao

https://www.tudosobreposgraduacao.org/post/como-as-ferramentas-de-
intelig%C3%AAncia-artificial-podem-ajudar-a-melhorar-a-efici%C3%AAncia-nos-estudos

https://www.univali.br/noticias/Paginas/Minuto-da-Ci%C3%AAncia-aborda-os-impactos-da-
tecnologia-e-da-intelig%C3%AAncia-artificial-na-educa%C3%A7%C3%A3o.aspx

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