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Artigo de opinião
1. 2. 3. 4.
a. crítica a. expectável a. a sobrecarga do site a. distinta da
b. indiferença b. inesperado b. o fim do site b. similar à
c. surpresa c. agressivo c. o ataque ao site c. diferenciada da
3. Seleciona as afirmações que no texto se referem ao desempenho atual desta nova tecnologia.
(A) estrutura-se em linguagem de inteligência artificial.
(B) apresenta um vocabulário fluido.
(C) tem tido enorme aceitação.
(D) põe fim a diversas profissões.
(E) resolve testes com resultados satisfatórios.
(F) escreveu o texto em análise.
(G) confunde-se com o diálogo humano.
4. Assinala com um X, nos itens 4.1 a 4.3, a opção que completa cada frase, de acordo com o texto.
4.1 No segundo parágrafo, ao referir o verbo «googlar», o autor pretende demonstrar
(A) a velocidade com que a Google supera o GPT.
(B) a criação de um verbo para esta nova tecnologia.
(C) a rapidez com que o GPT se tem imposto face ao motor de busca da Google.
(D) a lentidão com que a Google se impôs junto dos utilizadores.
4.2 Sobre a evolução do Chat GPT, no quarto parágrafo, o autor manifesta, através do uso do
presente do conjuntivo,
(A) a certeza de que este suplanta a linguagem humana.
(B) a previsão de que esta tecnologia se expresse de forma cada vez mais humana.
(C) a descrença sobre o grau de sucesso futuro desta tecnologia.
(D) a vontade de que esta tecnologia substitua a linguagem humana.
5. Seleciona a opinião que melhor se adapta ao título do texto e justifica, de forma fundamentada,
a tua opção.
A B
O autor quis
O autor usou uma .
. evidenciar que o
estratégia de realce para
GPT não é capaz de
um assunto que está a ser
dar a sua opinião ou
muito debatido na
de transmitir reações
atualidade.
afetivas sobre um
assunto.
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2. 1. c; 2. b; 3. a; 4. b.
5.
Cenário de resposta
A. Na minha opinião, com o título, pretende chamar-se a atenção para uma inovação que poderá ter
muito impacto na sociedade. Ao afirmar que o Chat GPT não foi quem escreveu o texto, destaca-se
a necessidade de o referir, pois este texto já poderia, efetivamente, ser escrito por inteligência
artificial, apesar de o autor indicar que falta à AI capacidade judicativa.
OU
B. Na minha opinião, com o título, pretende-se comprovar a tese do autor: a inteligência artificial
não substitui o ser humano, porque lhe falta sensibilidade e capacidade de julgar e inferir. Assim,
considero que o título é demonstrativo desta tese, já que um texto de opinião não poderá ser escrito
por um «bot».
Cartoon
Ameen Alhabarah
https://cartoonmovement.com/cartoonist/16825
a intencionalidade crítica.
2. - É possível observar um pequeno robot com um balão em forma de cérebro humano. Na barriga,
tem inscrito «unknown error», ou seja, «erro desconhecido».
-Este cartoon parece evidenciar que os «bots» da inteligência artificial deixaram de precisar do
cérebro humano, que parece ser agora um mero brinquedo (um balão), mas através da mensagem
de erro que surge na barriga (uma espécie de monitor) procura demonstrar-se que, sem a razão
humana, a inteligência artificial não pode funcionar plenamente.
José Ruy, Os Lusíadas, Âncora Editora, Lisboa, 2022 (8.ª edição), p. 11.
A B C D E
2. Comenta a forma como esta prancha de banda desenhada representa o episódio do Consílio
dos deuses, nomeadamente:
⎯ a hierarquia dos deuses;
⎯ as suas características;
⎯ o seu posicionamento em relação ao sucesso da viagem dos portugueses.
Breve texto
Ponto de partida
1. Vê o trailer «SHAZAM! A fúria dos deuses» (2023) e partilha a tua opinião sobre:
⎯ o relacionamento entre humanos e deuses;
⎯ a capacidade de os humanos se tornarem «divinos».
https://www.youtube.com/watch?v=AIc671o9yCI
c c
Oralidade
2. Cenário de resposta:
Esta prancha de banda desenhada reflete alguns aspetos do episódio do Consílio dos Deuses, de Os
Lusíadas, nomeadamente, a hierarquia: Júpiter no topo e no meio (como o pai dos deuses),
Mercúrio, do lado esquerdo (como quem tivesse acabado a sua missão de mensageiro), no centro,
próximos de Júpiter, Vénus e Marte e, do lado direito, um pouco afastado, Baco.
Júpiter destaca-se pela sua imponência: trono, cetro e «gesto» divinal. Mercúrio, por sua vez, está
representado com os símbolos da sua função de mensageiro (asas na cabeça e nos calcanhares). Já
Vénus impõe-se pela sua beleza e elegância. Marte, por seu turno, evidencia-se pelos símbolos de
guerra (elmo, escudo, espada) que ostenta. Por fim, Baco é representado com um cacho de uvas, já
que é o deus do vinho, das festas e da folia.
Relativamente à posição dos deuses quanto ao sucesso da viagem dos portugueses, sabe-se que
Vénus e Marte, ao centro, estavam a favor dos lusos, enquanto Baco, num segundo nível, evidencia
a sua oposição contra a empreitada lusa. Júpiter, em grande plano, mostra-se a favor do sucesso dos
portugueses e detentor da decisão final.
Escrita
1. Deuses e humanos não têm um relacionamento muito pacífico: discordam de atitudes tomadas;
c entram em competição para ver quem é o melhor; lutam pela sua supremacia. Pela sua ousadia e c
resiliência, os humanos conseguem elevar-se ao plano divino.
2. Cenário de resposta:
Duas personagens referidas nestas estâncias são Baco e Vénus. Baco opunha-se à empresa e ao êxito
dos portugueses («O padre Baco ali não consentia / No que Júpiter disse»), mas Vénus, por sua vez,
discordava dele, mostrando uma opinião a favor do sucesso luso («Sustentava contra ele [Baco]
Vénus bela»).
Baco não desejava apoiar os portugueses, uma vez que temia ser esquecido se eles se instalassem a
Oriente («conhecendo / Que esquecerão seus feitos no Oriente / Se lá passar a Lusitana gente»).
Porém, Vénus tinha uma especial afeição pelos lusos, dado que revia neles muitas qualidades dos
romanos («Afeiçoada à gente Lusitana / Por quantas qualidades via nela / Da antiga, tão amada, sua
Romana»).
Podemos, então, estabelecer uma relação de semelhança com o trailer do filme, dado que as relações
entre humanos e deuses não são tranquilas, mas sim motivo de discussão, sendo visível a
competitividade entre ambas as partes (no caso de Os Lusíadas, por parte de Baco). Ainda assim, pela
sua ousadia, pela coragem e pelo espírito de sacrifício, os portugueses vão conseguir alcançar a glória
e elevar-se a um plano divino.
Domínio da leitura
Ponto de partida
1. Lê o texto e as notas.
Tim Burton jogou polo aquático no liceu. Tim Burton namoraria com Wednesday Addams
se ela tivesse andado na sua escola. Tim Burton tem um jardim cujas sebes estão cortadas em
c forma de dinossauro, como se vivesse com Eduardo Mãos de Tesoura. Tim Burton estreia-se esta
quarta-feira na televisão e Wednesday, a série que pega na filha da Família Addams e a leva à
5 adolescência e à Netflix, nem sequer o tem como criador nem como realizador de todos os
episódios, mas é todo o pedigree que se quer. Na verdade, Wednesday pertence à jovem atriz Jenna
Ortega, especialmente quando a mais seráfica1 e niilista2 das adolescentes dança ao som da versão
de Goo goo muck dos Cramps.
Wednesday é a nova aposta da Netflix e, mal se soube que Tim Burton estava associado à
10 série, esta ganhou novo fôlego, como se fosse o regresso do filho pródigo à sua deliciosa família
macabra3. Mas apesar de parecer um encaixe perfeito, Burton nem sequer realizou os filmes da
Família Addams nos anos 1990 (é Barry Sonnenfeld atrás da câmara), e só realiza a primeira
metade de Wednesday — imprime-lhe o estilo nos primeiros quatro episódios e, garantem os
autores Alfred Gough e Miles Millar, esteve presente ao longo de toda a produção.
15 Foram Gough e Millar que detalharam as sebes e a experiência liceal de Burton, num podcast
da revista Hollywood Reporter. O realizador de Ed Wood ou A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça [Tim
Burton] falou de viva voz, mas à revista Empire, sobre a sensação que teve ao ler o guião — foi
reviver «como me sentia na escola e o que sentimos em relação aos nossos pais, como nos
sentimos como pessoas. Deu à Família Addams uma realidade diferente. É uma combinação
20 interessante.»
Wednesday, a seca menina de tranças, é uma adolescente enviada para um colégio interno
povoado por outros jovens diferentes, onde a sua postura cínica a torna numa espécie de detetive
amadora cuja voz interior conduz o espectador. É aqui, escreve a crítica da revista Variety
Caroline Framke, que a Netflixicação da sua história e da história da sua família tomam conta
25 [da série] de maneira demasiado típica.
in https://www.publico.pt/2022/11/23/culturaipsilon/
(texto adaptado e com supressões, consultado a 6 de março de 2023)
NOTAS
1
seráfica: com ar angelical. 2niilista: que nega todos os princípios. 3macabra: relativa à morte. 4 iterações: repetições.
3. As frases (A) e (E) referem-se a informações do texto. Numera as frases de 1 a 5, de acordo com a
ordem pela qual as informações surgem no texto.
(A) Primeira referência à atriz que protagonizou a série.
(B) Breve sinopse da série e comentário crítico sobre a mesma.
(C) Descrição do papel de Tim Burton nas etapas de criação da série.
(D) Alusão a um momento concreto do filme protagonizado por Ortega.
(E) Referência a dois olhares diferentes que condicionam a atuação da atriz.
1. 2. 3.
a. reavivar a. antiquada a. o interesse
b. desvalorizar b. sofisticada b. o mistério
c. pôr em causa c. humorista c. a confusão
Ponto de partida
1. O espaço social é uma escola onde existem alunos muito diferentes e onde, aparentemente, a
diferença é algo «comum».
2.1 (C).
4. a. 1; b. 3; c. 1.
Isabel Minhós Martins, Maria Manuel Pedrosa, Madalena Matoso, Cá Dentro - Guia para descobrir o cérebro,
Planeta Tangerina (texto adaptado e com supressões)
3. Para responderes a cada item (3.1 e 3.2), assinala com um X a opção que permite obter uma
afirmação adequada ao sentido do texto.
3.1 Nas linhas 2 a 24, as autoras apresentam, em relação à memória,
(A) as etapas subjacentes à sua formação.
(B) as várias fases de armazenamento.
(C) os seus processos de codificação.
(D) os traços distintivos da mesma.
4. Associa cada frase da coluna A a um elemento da coluna B, de acordo com o texto. Escreve, em
cada quadrado da coluna A, a letra correspondente da coluna B.
A B
. 1. .
Estabelece a associação entre dados
armazenados e dados novos.
a. Córtex 2. Codifica a informação captada pelos
b. Cérebro sentidos.
c. Hipocampo 3. Cria uma fotografia exata do que
aconteceu.
4. Armazena as memórias de longo prazo.
5. Cria memórias de curto prazo.
a. b. c.
4. a. 4; b. 2; c. 1.
5. A formação de uma memória implica várias etapas. Em primeiro lugar, o cérebro codifica a
informação que advém dos sentidos (codificação). No hipocampo, as informações são tratadas e
comparadas e é aqui que se decide se se trata de memórias de curto ou de longo prazo
(processamento). As primeiras vão sendo substituídas, enquanto as de longo prazo ficam
armazenadas no córtex (armazenamento). Estas vão sendo recuperadas cada vez que nos lembramos
delas (recuperação), sofrendo um processo de reconstrução.
Domínio da leitura
c Recentemente, a Google anunciou que está a trabalhar na sua própria versão de um chatbot (vai
chamar-se Bard). A Microsoft, que apoia a OpenAI há anos, vai fundir a tecnologia GPT no seu
motor de busca, o Bing. Mas o que é ao certo o ChatGPT? E como funciona? [...]
in https://www.publico.pt/2023/02/12/tecnologia/perguntaserespostas/funciona-tecnologia-detras-chatgpt-
2038508 (texto adaptado e com supressões)
NOTAS
1
OpenAI: laboratório americano de pesquisa sobre inteligência artificial. 2Amálgama: processo de formação de novas
palavras através da fusão do início de uma palavra com o final de outra. 3Genarative Pre-Trained Transformer:
Transformadores generativos pré-treinados.
a. O que é o ChatGPT
2.
a. É um programa desenvolvido pela OpenAI, especializado em diálogos, como os dos humanos,
sobre conteúdos diversos.
b. Foi lançado em novembro de 2022.
c. O nome designa o recurso a um chat robotizado.
d. O chatbot recorre a um sistema de transformadores, modelos linguísticos, que identificam a
melhor forma de continuar uma frase.
e. Dados genéricos (informativo; informações sobre as tarefas; aprendizagem através da interação
com os utilizadores).
4.1 (B); 4.2 (C); 4.3 (B); 4.4 (A); 4.5 (D).