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Unidade IV
7 AQUISIÇÕES E PARTES INTERESSADAS EM PROJETOS
Com base no Guia PMBOK®, a área de conhecimento do gerenciamento das aquisições deve garantir
que todo elemento a ser adquirido ao projeto é necessário a ele, respeita acordos, contratos, normas
e/ou leis pertinentes e, talvez o mais relevante, toda e qualquer obrigação direta/indireta relacionada
à entrega/fornecimento do produto ou serviço adquirido deve ser rigorosamente cumprida. Dessa
maneira, cabe ressaltar a importância de não haver qualquer tipo de aquisição de características
dúbias e, sempre que pertinente, garantir contingência acerca dos fornecedores de produtos e serviços.
Segundo Mazzarone e Brito (2020) é imprescindível que exista um controle tanto de entregas quanto
dos resultados esperados sobre os produtos ou serviços adquiridos. Há que se manter milestones na
linha do tempo do projeto para o devido e adequado acompanhamento dos fornecedores. Tal prática
permite um controle proativo no caso de ocorrências e/ou eventos que possam acontecer e por
consequência impactar na garantia da entrega de produtos e serviços por seus fornecedores. Manter
fornecedores como parceiros de negócios é substancialmente positivo em gerenciamento de projetos.
Saiba mais
A seguir é possível destacar alguns dos controles sob gerenciamento obtidos a partir da área de
conhecimento de gerenciamento das aquisições:
• Em regiões afastadas de centros urbanos, com notável distância para entrega e recepção de
produtos, particularidades excêntricas e/ou culturais quanto a horários de trabalho, recepção
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Unidade IV
• Não basta a efetivação de multas e/ou ônus sobre fornecedores quanto ao descumprimento
de acordos ou contratos. A monitoria e o controle de todos os processos e a movimentação de
fornecedores em prol do cumprimento de entregas fazem-se essenciais para garantir proatividade
no caso de ações que permitam prever a impossibilidade de entregas dentro das características
contratadas e esperadas.
A partir da abstração de Mazzarone e Brito (2020) sobre o Guia PMBOK® (2017), é possível
compreender os três processos que compõem a área de conhecimento do gerenciamento das
aquisições, como a seguir:
- Elementos de entrada: o documento TAP servirá como entrada para esse processo,
assim como as informações sobre a estrutura organizacional pertinente, saídas de outros
processos e áreas de conhecimento que tenham relação ou impacto sobre os dados
vinculados ao documento do PGP e, por fim, diretrizes, outros planos e compliance
intrínsecos a outros documentos que possam impactar direta ou indiretamente o PGP.
- Elementos de entrada: o PGP servirá como entrada para esse processo, assim como os
documentos em que constam declarados os requisitos e a forma de rastreio destes. Ainda
sobre esse processo, são esperados documentos sobre acordos e/ou contratos formados
– devidamente analisados, formatados e formalizados por recurso jurídico apropriado –
pesquisa, análise e categorização por relevância de players/fornecedores. A esse processo
também é cabível levantamento, compreensão, adequação e uso de recursos da própria
organização, bem como de conformidades necessárias a diretrizes, boas práticas, normas
e leis institucionais.
- Elementos de saída: esse processo gera diversos documentos úteis a outras áreas
de conhecimento como o gerenciamento dos riscos em projetos, visto que contratos
e acordos selecionados a partir do gerenciamento das aquisições podem impactar
diretamente outras áreas, processos, atividades e recursos envolvidos no projeto.
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Unidade IV
- Elementos de saída: esse processo contempla diversos documentos que servem de entrada
a outras áreas de conhecimento, como gerenciamento da integração, partes interessadas
e riscos. Os documentos pertinentes fornecerão dados, registros e informações quanto ao
devido ou não cumprimento de todos os termos firmados em acordos e contratos, bem
como o desempenho obtido, e se a métrica definida foi atingida. A partir desse processo,
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GESTÃO DE PROJETOS DE TI
Observação
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Unidade IV
Figura 33 – Celoxis
Lembrete
A seguir apresenta-se uma visão ampla dos elementos de entrada e saída pertinentes à área de
conhecimento de gerenciamento das aquisições em projetos. Desse modo, observando a próxima
figura, é possível compreender a interação direta que a área de conhecimento de gerenciamento
das aquisições em projeto mantém com as demais áreas de conhecimento, como integração, partes
interessadas e riscos, e o quão importante é manutenção da documentação por essa área, visto
que qualquer ação indevida ou tomada de ação aquém daquilo que foi preconizado no plano de
gerenciamento das aquisições poderá acarretar em uma sequência de resultados negativos, como
aquisições deficitárias quanto a qualidade, uso, suporte entre outras tantas causas passíveis de
demérito sobre os requisitos do projeto.
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GESTÃO DE PROJETOS DE TI
Identificar os Documentação
stakeholders do projeto
Com base no Guia PMBOK®, a área de conhecimento das partes interessadas deve garantir exaustivo
levantamento de todos os envolvidos direta ou indiretamente a qualquer elemento do projeto.
Após levantamento e identificação desses envolvidos, é necessária a qualificação e compreensão
do apetite e dos papéis que eles têm tanto na organização quanto na capacidade de influenciar
recursos – infraestrutura, aplicações, informações e pessoas – com atribuições necessárias ao projeto.
Os interessados/envolvidos não são exclusivos ao espaço compreendido como organização, eles
podem ser encontrados em fornecedores, parceiros, sponsors, conselho institucional e/ou familiar e
até mesmo por publicações em feeds de notícias e redes sociais.
Segundo Ruas e Guimarães (2020), manter bom relacionamento e controle sobre as partes
interessadas é fundamental a todas as fases e áreas de conhecimento para gerenciamento de projetos.
Essa compreensão é necessária, visto que um envolvido pode imprimir ações e/ou atitudes em demérito
de uma atividade, tarefa, recurso e até mesmo acerca da manutenção de acordos, contratos e parcerias
firmados em atendimento de necessidades do projeto. Os envolvidos navegam constantemente por
emoções que estão entre pró e contra recursos – infraestrutura, aplicações, informações e pessoas –
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Unidade IV
do projeto. Por essa razão, é cabível a expertise na percepção de atitudes/ações tanto positivas quanto
negativas dos envolvidos/stakeholders, primeiro do gerente de projetos, mas também de toda equipe
de gerenciamento envolvida, visto que os envolvidos podem e comumente terão acesso não só ao
gerente, mas a recursos distintos da equipe de gerenciamento.
Saiba mais
A seguir, é possível destacar alguns dos controles sob gerenciamento obtidos a partir da área de
conhecimento de gerenciamento das partes interessadas:
A partir da abstração de Ruas e Guimarães (2020) sobre o Guia PMBOK® (2017), é possível
compreender os quatro processos que compõem a área de conhecimento do gerenciamento das
partes interessadas, como a seguir:
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GESTÃO DE PROJETOS DE TI
- Conceito: esse processo contempla ações de identificação das partes interessadas a partir
do relacionamento com recursos internos da organização, recursos externos de pertinência
ao projeto, reuniões para levantamento de requisitos e compreensão da estrutura
organizacional da empresa, existência de conselhos familiares, auditores externos, serviços
de enquadramento de funções, entre outras tantas formas de contato com recursos que
possam apresentar de forma clara e espontânea suas intenções e/ou obrigações com a
empresa, assim como recursos que necessitam de especial acolhimento e receptividade
para, então, compartilhar as compreensões concebidas sobre os produtos do projeto.
- Elementos de entrada: o PGP servirá como entrada para esse processo, assim como os
documentos em que constam declarados os requisitos e sua forma de rastreio. Ainda
sobre esse processo, são esperados documentos sobre acordos e/ou contratos firmados
– devidamente analisados, formatados e formalizados por recurso jurídico apropriado –,
pesquisa, análise, categorização por relevância dos envolvidos identificados. A esse processo
também são cabíveis identificação e compreensão da estrutura organizacional adotada e
todos os recursos disponíveis e necessários ao projeto.
- Conceito: esse processo não se trata especificamente de um documento, mas sim de como
os envolvidos serão abordados com base nas informações obtidas sobre suas intenções
diante de quaisquer elementos do projeto. A expertise de gerente de projetos e equipe de
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Unidade IV
- Elementos de entrada: o PGP servirá como entrada para esse processo, assim como os
documentos em que constam declarados os requisitos e sua forma de rastreio. Ainda
sobre esse processo, são esperados documentos sobre acordos e/ou contratos firmados
– devidamente analisados, formatados e formalizados por recurso jurídico apropriado –,
pesquisa, análise, categorização por relevância dos envolvidos identificados. A esse
processo também são cabíveis identificação e compreensão da estrutura organizacional
adotada e todos os recursos disponíveis e necessários ao projeto.
- Elementos de saída: esse processo tem por fim o plano de gerenciamento das partes
interessadas, em que serão preconizados, entre outras informações, a forma de acesso e
o aceite para o monitoramento de funções e atividades dos envolvidos, a identificação
da estrutura organizacional, a consolidação de canais para atualização das informações
pertinentes aos recursos monitorados e a possíveis ocorrências, assim como a hierarquia
de acionamento de superiores e gestores pertinentes a equipes, recursos e processos.
- Elementos de entrada: o PGP servirá como entrada para esse processo, assim como
os documentos onde constam declarados os requisitos e sua forma de rastreio. Ainda
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GESTÃO DE PROJETOS DE TI
sobre esse processo, são esperados documentos sobre acordos e/ou contratos formados
– devidamente analisados, formatados e formalizados por recurso jurídico apropriado –
pesquisa, análise, categorização por relevância dos envolvidos identificados. A esse
processo também são cabíveis identificação da estrutura organizacional adotada, relação
de todos os recursos disponíveis e necessários ao projeto, bem como relatórios e/ou
gráficos que permitam a compreensão e atitude em prol das necessidades do projeto por
parte dos envolvidos.
- Elementos de saída: esse processo gera dados, registros e informações para outras áreas
de conhecimento, como o gerenciamento das comunicações, escopo, qualidade e riscos,
quanto ao acompanhamento e controle dos envolvidos. A partir dessas informações,
é possível assertiva adequação de recursos e processos por meio do gerenciamento de
problemas e mudanças, assim como a manutenção necessária quanto a import de dados
em outros documentos do projeto.
- Elementos de entrada: o PGP servirá como entrada para esse processo, assim como os
documentos em que constam declarados os requisitos e sua forma de rastreio. Ainda
sobre esse processo, são esperados documentos sobre acordos e/ou contratos firmados
– devidamente analisados, formatados e formalizados por recurso jurídico apropriado –
pesquisa, análise, categorização por relevância dos envolvidos identificados. A esse
processo também são cabíveis identificação da estrutura organizacional adotada,
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Unidade IV
- Elementos de saída: esse processo gera dados, registros e informações para outras áreas
de conhecimento, como o gerenciamento das comunicações, escopo, qualidade e riscos,
quanto ao acompanhamento e controle dos envolvidos. A partir dessas informações,
é possível assertiva adequação de recursos e processos por meio do gerenciamento de
problemas e mudanças, assim como a manutenção necessária quanto a import de dados
em outros documentos do projeto.
Observação
concepções inovadoras para criar uma solução. Em semelhança ao Celoxis, o Trello também permite
integração com outras plataformas e softwares, como Microsoft Project, Microsoft Excel, Microsoft
Outook, Celoxis, entre outras. Esse recurso de integração permite o compartilhamento estratégico de
informações sem a necessidade de aquisição de licenças em uso temporário para um projeto específico.
Figura 35 – Trello
A seguir, é apresentada uma visão ampla dos elementos de entrada e saída pertinentes à área de
conhecimento de gerenciamento das partes interessadas em projetos. Dessa maneira, observando a
figura a seguir, é possível compreender a interação direta que a área de conhecimento de gerenciamento
das partes interessadas em projetos mantém com as demais áreas de conhecimento, como escopo,
qualidade, comunicações e riscos, e o quão importante é a manutenção da documentação por essa
área, visto que qualquer ação indevida ou tomada de ação aquém daquilo que foi preconizado
no documento de plano para acompanhamento de perfil dos envolvidos e/ou ineficaz análise,
identificação e perfil dos envolvidos poderá acarretar em uma sequência de resultados negativos, como
a incompatibilidade de compreensão de planos e documentos do projeto pelas partes interessadas
– envolvidas ou stakeholders –, ocasionando falta de engajamento desses recursos e consequente
demérito sobre os requisitos do projeto.
Lembrete
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Unidade IV
Área de conhecimento:
gerenciamento do
escopo
Coletar
os requisitos
Área de conhecimento:
gerenciamento da
qualidade
Planejar o
gerenciamento da
qualidade
Elaborar o termo
de abertura ou Área de conhecimento:
project charter gerenciamento dos riscos
Plano de gerenciamento
das partes interessadas
Planejar o Identifição dos
gerenciamento riscos
dos riscos
Área de conhecimento:
gerenciamento das
aquisições
Planejar o
gerenciamento das
aquisições
8 MÉTODOS ÁGEIS
Os métodos ágeis para gerenciamento de projetos não estão aquém de práticas de gerenciamento
tradicional ou são totalmente suficientes, independentemente da área de negócio e/ou de
solicitações específicas de documentação exigidas por um cliente. Ainda assim, tais práticas devem
ser consideradas em razão da demanda de projetos que podem ser perfeitamente gerenciados por
práticas mais flexíveis de gerenciamento.
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GESTÃO DE PROJETOS DE TI
• levantamento de requisitos;
• declaração de escopo;
• atas de reuniões;
• Todo documento pertinente ao projeto tem seu valor, porém este não pode engessar processos
e/ou recursos de maneira que não consigam adequar processos, tarefas e recursos ao longo do
projeto, a fim de garantir entregáveis de acordo com a realidade do mercado.
• A execução dos entregáveis deve ser acompanhada por todos os recursos pertinentes, e as
solicitações de alterações e adequações, devidamente averiguadas e aprovadas, são inseridas
na linha do tempo do próprio projeto.
• Deve-se ter compreensão sobre o valor agregado ao produto final entregue a partir da absorção
de alterações necessárias. Essa característica deve ser compreendida não só pela equipe, como
também pelo próprio requisitante do projeto.
Com base em Vinhoza et al. (2019), os métodos ágeis para gerenciamento de projetos são
indicados em cenários de notável dinâmica, nos quais o fluxo de informações é uma variável que, por
vezes, demanda alterações sobre recursos, processos e até mesmo o produto final. Tais métodos são
aderentes a projetos de grande complexidade, que envolvem:
• tecnologias distintas;
• processos;
• ferramentas.
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Unidade IV
A figura a seguir apresenta a “iteração” inserida como milestones numa linha do tempo:
Os métodos ágeis para gerenciamento de projetos atendem a uma notável quantidade de projetos
quanto a porte de requisitos, recursos, budget, flexibilidade a mudanças, documentações, entre tantas
outras características possíveis. Para tanto, é possível destacar alguns frameworks – como estruturas
– e métodos, conforme a seguir:
• Scrum;
• Kanban;
• Prince2®;
• Crystal;
• Lean;
Observação
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GESTÃO DE PROJETOS DE TI
A partir da abstração de Ramos e Vilela (2017) sobre o framework Scrum, pode-se compreender
que este é totalmente aderente ao gerenciamento ágil de projetos – compreensão ao apetite por
mudanças; foco na entrega do produto considerando a aderência estratégica deste ao mercado –,
visto que o gerenciamento ágil de projetos por Scrum é adaptável em tempo de execução por:
• demandas de recursos;
• melhoria contínua.
Ainda sobre o Scrum, o framework designa um papel chamado de Scrum Master, recurso
responsável para facilitar toda a demanda de atividades dos times de projetos. Há também a divisão
de trabalhos por sprints, formato que permite evidenciar entregas do projeto a cada sprint concluído.
O Scrum foi dividido em quatro sprints:
• Planning: é o “pontapé inicial” em que os trabalhos já separados como product backlog serão
agora encaminhados às equipes pertinentes para a execução do trabalho.
• Backlog: agrupa e separa os trabalhos por prioridade para as equipes pertinentes. As prioridades
são definidas por um product owner, recurso responsável por priorizar e encaminhar as tarefas
à equipe pertinente.
• Review: trata-se de uma reunião que ocorre ao final de cada sprint, justamente para alinhar
todos os processos pertinentes a ele.
• Retrospective: trata-se de um alinhamento com a equipe sobre acertos e erros pertinentes aos
sprints executados.
• Daily scrum: trata-se de uma reunião rápida – 15 minutos – apenas para alinhar o início dos
trabalhos diários.
A partir da abstração de Silva e Anastácio (2019) sobre o método Kanban (este método foi
baseado no sistema de fábrica da empresa japonesa Toyota), para controle de gestão, é possível
compreender que ele se desenvolve sobre um quadro branco em que o fluxo de trabalho é dividido
em ordem cronológica e por prioridade e as tarefas são dispostas em notas fixadas em sua divisão de
execução pertinente.
O Kanban tem por fim controlar tarefas e/ou atividades desde sua entrada no fluxo de trabalho
até sua saída, passando pela última divisão dos processos definidos no quadro.
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Unidade IV
Ainda sobre o Kanban, é importante ressaltar sua divisão em basicamente cinco princípios:
• O fluxo do trabalho deve estar sempre visível. Esse princípio permite que todos os recursos
envolvidos identifiquem de forma clara em que ponto estão, a sequência das próximas atividades
e até propicia a otimização de processos, procedimentos ou tarefas, a fim de organizar e/ou
melhorar o quadro de processos estabelecido.
• Controlar o work in progress (WIP). Garantir que a quantidade de tarefas por divisão é adequada
ao prazo e a quantidade de recursos disponível. Dessa forma, cabe um controle ou especial
atenção quanto à limitação de tarefas por divisão.
• Agregação de melhoria contínua de processos. Todos os recursos envolvidos devem ser aptos a
identificar e propor melhorias pertinentes sobre execução de tarefas e até mesmo simplificação
e/ou adequação de procedimentos que colaborem com a melhoria contínua de gestão.
A partir da abstração de Paz, Duarte e Bigão (2017) sobre a metodologia ágil feature-driven
development (FDD), é possível compreender que esta é composta por:
Ainda sobre o FDD, é importante ressaltar suas características e boas práticas, divididas em
oito princípios:
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GESTÃO DE PROJETOS DE TI
• Controle de versionamento e até mesmo das liberações de códigos em teste e para produção.
A partir da abstração de Alves Jr. et al. (2017) sobre o método ágil de desenvolvimento de software
dynamic systems development method (DSDM), é possível compreender a composição do ciclo de
vida de um projeto de desenvolvimento de software, conforme a seguir:
Ainda sobre o DSDM, é importante ressaltar suas características e boas práticas, divididas em
oito princípios:
• Desenvolvimento dos fluxos de trabalho deve ser iterativo a fim de garantir a melhor otimização
da expertise entre os recursos.
• Todos os recursos envolvidos devem garantir expertise sobre o fluxo de trabalho pertinente.
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Unidade IV
Ainda sobre o Prince2®, é importante ressaltar sobre suas características e boas práticas de
gerenciamento:
• Trabalha com ferramentas para análise e diagnósticos, assim como templates e/ou relatórios
previamente definidos.
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GESTÃO DE PROJETOS DE TI
• Fluxo constante de entregáveis: esse fluxo deve ser composto por entregáveis incrementados
ao produto.
• Reflexão por melhorias: todo o fluxo de trabalho deve ser repensado em prol de melhorias
sobre processos e procedimentos.
• Comunicação por pares: os times devem possuir expertises complementares, ou seja, que
possam ser transmitidas e compartilhadas entre os fluxos de trabalho pertinentes.
• Segurança no trabalho: os times devem ter sua segurança física garantida para execução de
todo e qualquer trabalho pertinente ao projeto.
• Visão e foco: todos os envolvidos devem ter expertise sobre o fluxo de trabalho que se
encontra envolvido.
A partir da abstração de Rovisco (2017) sobre o Lean, é possível compreender que não se trata
de método ágil de gerenciamento de projeto, mas sim de um conjunto de conceitos e princípios que
tem por fim mitigar o desperdício em processos de manufatura, porém, tendo em vista a proximidade
desses princípios em comparação a metodologias ágeis de gerenciamento de projetos, o Lean foi
concebido ao propósito do manifesto ágil.
Ainda sobre o Crystal, é importante ressaltar seus sete princípios aderentes ao manifesto ágil,
conforme a seguir:
• Tomada de decisão com base na expertise: garantir ter todos os elementos e informações
possíveis para assertiva tomada de decisão.
A partir da abstração de Schmidt et al. (2018) sobre a metodologia extreme programming (XP),
é possível compreender seu valor para gerenciamento de projetos de desenvolvimento de software,
distribuído em seus cinco valores – alinhados ao manifesto ágil –, conforme a seguir:
• Comunicação: todos os times e recursos envolvidos devem ter acesso a todas as informações
pertinentes aos fluxos de trabalho. Esse canal deve ser consolidado a todos os recursos envolvidos.
• Feedback: todos os recursos envolvidos devem receber retorno sobre o cumprimento de seus
fluxos de trabalho. Esse processo garante melhoria contínua de processos e até mesmo da
expertise dos recursos.
• Coragem: todos os recursos envolvidos devem ser encorajados a expor suas opiniões de maneira
concisa e pertinente aos seus fluxos de trabalho a fim de garantir que o trabalho colaborativo
seja uma constante em todos os times.
• Respeito: não só por hierarquia, mas principalmente por se tratar uma característica positiva,
o respeito deve vigorar entre todos os recursos envolvidos independentemente da sua relação
com o fluxo de trabalho.
Observação
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GESTÃO DE PROJETOS DE TI
da essencial integração de fluxos de trabalho. Possui relação com outras plataformas de gerenciamento
quanto a integração, como Dropbox, Box, Google Suite, Jira, Slack e Sketch, entre outras.
Exemplo de aplicação
Há uma grande quantidade de informações disponíveis da internet sobre guias de boas práticas,
métodos e dicas para a gestão e o gerenciamento de projetos, porém, há que se atentar à fonte de tais
informações. Assim, sempre que possível pesquise em fontes confiáveis como institutos, workshops
divulgados de forma pública, profissionais de conhecimento e/ou certificações publicamente
reconhecidas. Essa prática garante real e assertivo uso de práticas de gerenciamento adequados às
necessidades requeridas em exames de certificação, entrevistas profissionais e do gerenciamento de um
projeto propriamente dito.
Figura 38 – Miro
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Unidade IV
Resumo
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GESTÃO DE PROJETOS DE TI
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Unidade IV
Exercícios
B) solicitar à equipe do projeto que ignore a sugestão, uma vez que ela está fora do escopo definido.
A) Alternativa incorreta.
Justificativa. nesta alternativa, o cliente não é consultado. Uma das funções de um gerente de
projeto é garantir que exista a aprovação dos interessados antes da implementação de uma mudança.
B) Alternativa incorreta.
C) Alternativa correta.
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GESTÃO DE PROJETOS DE TI
D) Alternativa incorreta.
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: toda mudança, antes de ser implementada, deve ter a aprovação do cliente.
Por algum motivo, que tem a ver com a personalidade do brasileiro, a correta anotação de todos
os fatos e dados do projeto não é uma questão muito considerada pelos gerentes de projeto.
Todo projeto é iniciado com a aprovação de um Plano de Projeto, que precisa ser seguido, pois
nem sempre o que está sendo gerenciado é um projeto simples, com soluções simples, o que leva a
equipe a ficar atenta ao que está definido, para que as etapas sejam acompanhadas e os resultados
sejam aferidos.
Tudo deve ser anotado em locais de fácil acesso para que as próximas equipes, de outros projetos,
possam saber o que aconteceu e como aconteceu para o sucesso ou o fracasso da empreitada.
Já tivemos a primeira onda do gerenciamento de projetos, em que surgiram entidades como o IPMA
(International Project Management Association), em 1965, e o PMI (Project Management Institute),
em 1969, que apresentaram as suas versões dos corpos de conhecimento e as práticas respectivas,
documentos que contém uma compilação de práticas de mercado que possibilitam que os gerentes
de projetos, juntamente com as organizações, produzam os seus próprios Planos de Projetos, à luz de
as melhores formas dos projetos serem gerenciadas.
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Unidade IV
O PMI publica, a cada quatro anos, o PMBOK® (Project Management Body of Knowledge), que
traz as melhores práticas do conhecimento de projetos, atualizadas por diversos profissionais de
gerenciamento de projetos ao redor do mundo.
O PMBOK® é o guia para a certificação denominada PMP (Project Management Professional), que
é um teste de múltipla escolha em que, ao ser aprovado, o profissional consegue o título, reconhecido
internacionalmente, de Gerente de Projetos Profissional, PMP. No Brasil havia 17.000 profissionais
reconhecidos como PMP em janeiro de 2021.
I – Alguns dos entraves pelos quais a área de gerenciamento de projetos já passou foram a
dificuldade de comunicação entre os envolvidos e a manutenção do cronograma. O uso de ferramentas
que possibilitam a confirmação das fases de um projeto e seu acompanhamento auxiliou na solução
dos problemas apontados.
III – O PMBOK® (Project Management Body of Knowledge), publicado quadrienalmente pelo PMI
(Project Management Institute), é o guia para a certificação PMP (Project Management Professional).
A) I, apenas.
B) II, apenas.
C) III, apenas.
D) I e II, apenas.
E) I, II e III.
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GESTÃO DE PROJETOS DE TI
I – Afirmativa correta.
Justificativa: segundo o autor do texto, “há muito tempo, quando comecei a trabalhar efetivamente
com gerenciamento de projetos, o principal fator que tornava os projetos cansativos com equipes, por
vezes desmotivadas, era que a comunicação entre as partes era difícil e manter o cronograma em dia
era complicado, já que os interessados ora não se entendiam, ora o escopo dos projetos era modificado
frequentemente, sem que todos estivessem efetivamente cientes do que estava acontecendo”. Ele
complementa que “é claro que essa situação foi sendo alterada com o tempo, para melhor, e hoje
temos ferramentas que permitem o desenvolvimento dos projetos com o apoio e com a confirmação
de cada etapa do projeto”.
II – Afirmativa correta.
Justificativa: segundo o texto, “um ponto que precisa ter atenção dos profissionais é a
documentação dos projetos”. Além disso, “todo projeto é iniciado com a aprovação de um Plano de
Projeto, que precisa ser seguido, pois nem sempre o que está sendo gerenciado é um projeto simples,
com soluções simples, o que leva a equipe a ficar atenta ao que está definido, para que as etapas
sejam acompanhadas e os resultados sejam aferidos”. Adicionalmente, “tudo deve ser anotado em
locais de fácil acesso para que as próximas equipes, de outros projetos, possam saber o que aconteceu
e como aconteceu para o sucesso ou o fracasso da empreitada”.
Justificativa: segundo o texto, “o PMI publica, a cada quatro anos, o PMBOK® (Project Management
Body of Knowledge), que traz as melhores práticas do conhecimento de projetos, atualizadas por
diversos profissionais de gerenciamento de projetos ao redor do mundo”. Além disso, “o PMBOK® é o guia
para a certificação denominada PMP (Project Management Professional), que é um teste de múltipla
escolha em que, ao ser aprovado, o profissional consegue o título, reconhecido internacionalmente,
de Gerente de Projetos Profissional, PMP”.
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REFERÊNCIAS
Textuais
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www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000