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Unidade III
5 QUALIDADE E RISCOS EM PROJETOS
A seguir, é possível destacar alguns dos controles sob gerenciamento obtidos a partir da ACGC:
• As métricas compreendidas sob os aspectos da qualidade podem ser definidas de forma análoga,
paramétrica, baseada em regulamentação pertinente e/ou de entendimento da organização.
De qualquer modo, as métricas devem ser declaradas no PGQ e constar em documentos/
planos de gerenciamento de outras áreas de conhecimento, tendo em vista a necessidade de
estabelecer controles sobre os mais variados processos de diferentes áreas e segmentos.
• O know-how do gerente de projeto sobre aspectos de gestão da qualidade tem importante valor
para a compreensão necessária e o desenvolvimento do plano aderente às entregas esperadas
do projeto, bem como da satisfação de todos os envolvidos, internos e externos.
• Com base no Guia PMBOK® (2017), a ACGQ foi estrategicamente mapeada através de três
processos, sendo eles:
Por meio da a abstração de Souza et al. (2015) sobre o Guia PMBOK® (2017), é possível compreender
de forma objetiva os elementos que compõem a estrutura de processos sob o gerenciamento da
qualidade, conforme a seguir:
- Conceito: esse processo trata a declaração de métricas por KPI (do inglês, key
performance indicator), que significa indicador-chave de desempenho, em tradução livre
para o português, ou KGI (do inglês, key goal indicator), que significa indicador-chave de
metas/objetivos, de modo que os processos possam ser acompanhados em detrimento da
qualidade alcançada e medida em cada um deles.
- Elementos de entrada: o documento TAP servirá como entrada para esse processo,
assim como as informações sobre a estrutura organizacional pertinente, as saídas de
outros processos e as áreas de conhecimento que tenham relação ou impacto sobre os
dados vinculados ao documento do PGP e, por fim, diretrizes, outros planos e compliance
intrínsecos a outros documentos que possam impactar direta ou indiretamente o PGP.
- Elementos de saída: esse processo irá gerar como saída documentos concebidos a partir
de recursos de TI – é possível concebê-los sem o uso de recursos de TI, porém, não é
viável –, como o próprio PGQ, o KPI e/ou o KGI, definidos sobre os processos pertinentes
ao projeto, relatórios contendo dados que permitam adequar ou até mesmo melhorar
os índices definidos como margem de aceite para processos e outros projetos. A esse
processo também são relacionados os documentos de comprovação do cumprimento dos
objetivos, produtos e/ou serviços concebidos e o relatório que apresenta a composição
de todos os documentos considerados durante e para o gerenciamento do projeto e, por
fim, como foi mantida a atualização de diretrizes, outros planos e compliance intrínsecos
a outros documentos da organização.
- Domínios: realizar análise dos dados a fim de acompanhar a execução das tarefas e a
correlação com as métricas definidas para o gerenciamento da qualidade. A maioria dos
recursos de TI apropriados ao gerenciamento de projetos permite o acompanhamento das
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Unidade III
- Conceito: esse processo prevê a descrição e correlação das tarefas e/ou processos que
serão adotados para gerenciar a qualidade. Nesse contexto, é cabível saber que algumas
organizações utilizarão templates próprios, em conformidade com normas e outros
guias de boas práticas, tais como CMMI, ITIL, Cobit, BSC, entre outros, para garantir o
gerenciamento da qualidade por padrões reconhecidos no mercado e de caráter assertivo
quanto ao uso e à análise dos dados durante e posteriormente ao gerenciamento do projeto.
- Elementos de entrada: o PGP servirá como entrada para esse processo, assim como as
informações sobre a estrutura organizacional pertinente, saídas de outros processos e
áreas de conhecimento que tenham relação ou impacto sobre os dados vinculados ao
documento do PGP.
- Domínios: realizar análise dos dados a fim de acompanhar a execução das tarefas e a
correlação com as métricas definidas para o gerenciamento da qualidade. A maioria dos
recursos de TI apropriados ao gerenciamento de projetos permite o acompanhamento das
métricas por processos e/ou tarefas em vista da garantia do cumprimento do desempenho
esperado. É comum a integração de ferramentas de gerenciamento de projeto com sistemas
corporativos da própria organização, não só para a documentação de todo o projeto, mas
também para a tomada de decisões estratégicas com o uso de recursos especializados
de TI. Esse processo permite explorar caminhos alternativos para assegurar a garantia da
qualidade pretendida, bem como evidenciar processos de auditoria realizados.
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GESTÃO DE PROJETOS DE TI
- Conceito: esse processo coexiste por meio de recursos de TI – é possível concebê-lo sem
o uso de recursos de TI, porém, não é viável – em que são monitoradas todas as métricas
definidas e preconizadas como um padrão de aceite quanto à qualidade esperada nos
processos e nos elementos pertinentes ao projeto.
- Elementos de entrada: o PGP servirá como entrada para esse processo, assim como
as informações sobre estrutura organizacional pertinente, saídas de outros processos e
áreas de conhecimento que tenham relação ou impacto sobre os dados vinculados ao
documento do PGP. Esse processo também deve considerar as métricas para compreender
se uma tarefa e/ou fase está dentro do desempenho esperado e, por fim, diretrizes, outros
planos e compliance intrínsecos a outros documentos que possam impactar direta ou
indiretamente o projeto. A esse processo também é cabível a documentação, como
evidência de todos os índices definidos e atingidos e as melhorias propostas a eles, visto
que essas informações são solicitadas em processos de auditoria dentro de organizações.
- Domínios: realizar análise dos dados a fim de acompanhar a execução das tarefas e a
correlação com as métricas definidas para o gerenciamento da qualidade. A maioria dos
recursos de TI apropriados ao gerenciamento de projetos permite o acompanhamento das
métricas por processos e/ou tarefas em vista da garantia do cumprimento do desempenho
esperado. É comum a integração de ferramentas de gerenciamento de projeto com
sistemas corporativos da própria organização não só para a documentação de todo o
projeto, mas também para a tomada de decisões estratégicas com o uso de recursos
especializados de TI. Esse processo deve contemplar documentação quanto a validação,
homologação e testes sobre elementos do projeto em detrimento de estes apresentarem
características apropriadas para o alcance da métrica de qualidade definida.
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Unidade III
A seguir é apresentada uma visão ampla dos elementos de entrada e saída pertinentes a ACGQ em
projetos. Dessa maneira, observando a figura a seguir, é possível compreender a interação direta que a
ACGQ em projetos mantém com as demais áreas de conhecimento, como o risco, e o quão importante
é a manutenção da documentação por esta área, visto que qualquer ação indevida ou tomada de
ação aquém daquilo que foi preconizado no plano de gerenciamento dos riscos poderá acarretar em
uma sequência de resultados negativos como entradas para outros documentos.
Gerenciamento da qualidade
Coletar os requisitos
Lembrete
Seguindo na mesma esteira, Souza et al. (2015) tratam da importância do uso de ferramentas de
TI que contenham recursos úteis quanto ao gerenciamento da qualidade em projetos, bem como sua
relação com as boas práticas alinhadas ao Guia PMBOK®. Associar as necessidades de gerenciamento
da qualidade aos recursos e elementos de um projeto, dispostos sobre uma linha base do tempo,
facilita a monitoria e o controle do desempenho esperado para cada elemento do projeto. Esse mesmo
recurso pode ser utilizado para a tomada de decisão através de estimativas e/ou validações de possíveis
mudanças e/ou melhorias sobre qualquer elemento do projeto em execução na linha do tempo.
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GESTÃO DE PROJETOS DE TI
Figura 27 - Primavera
Saiba mais
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Unidade III
Com base no Guia PMBOK®, a área de conhecimento do gerenciamento dos riscos permite
proatividade quanto a respostas aos riscos a partir de identificação, mapeamento e rastreabilidade
de ameaças e vulnerabilidades, não somente intrínsecas ao projeto, mas também a qualquer elemento/objeto
que possa, de algum modo, interferir em processos pertinentes ao projeto.
Segundo Napolitano et al. (2020), é possível destacar alguns dos controles sob gerenciamento
obtidos a partir da área de conhecimento do gerenciamento dos riscos:
• A partir do escopo do projeto, é possível pesquisar por ameaças em potencial sobre qualquer
objeto pertinente aos processos relacionados.
• A pesquisa por ameaças e vulnerabilidade permite mapear riscos, bem como rastrear ações que
levem a uma situação de risco.
A partir da abstração de Vargas (2018) sobre o Guia PMBOK® (2017), é possível compreender os
sete processos que compõem a área de conhecimento do gerenciamento dos riscos como a seguir:
- Elementos de entrada: o documento TAP servirá como entrada para esse processo,
assim como as informações sobre a estrutura organizacional pertinente, saídas de outros
processos e áreas de conhecimento que tenham relação ou impacto sobre os dados
vinculados ao documento do PGP e, por fim, diretrizes, outros planos e compliance
intrínsecos a outros documentos que possam impactar direta ou indiretamente o PGP.
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GESTÃO DE PROJETOS DE TI
- Domínios: manutenção dos dados e informações do projeto por reuniões com pares
da área de conhecimento, stakeholders e sponsors, manter o concierge do projeto –
gerenciamento da integração – a fim de garantir um canal e/ou recurso consolidado para
a transmissão de informações pertinentes aos pares do projeto, garantir que toda a equipe
e também o próprio gerente do projeto tenham habilidades interpessoais e técnicas para
a condução de todas as atividades pertinentes, captação e armazenamento de dados e
informações diretas/indiretas ao projeto e, por fim, garantir relacionamento com recursos
especializados em ferramentas e técnicas em comum às práticas de gerenciamento
de projetos.
- Conceito: esse processo contempla ações – com base no escopo do projeto – que procure
por ameaças e vulnerabilidades sobre o projeto a fim de identificar, mapear, rastrear e
categorizar os potenciais riscos a ele.
- Elementos de entrada: o documento PGP servirá como entrada para esse processo, assim
como os documentos em que constam declarados os requisitos e a forma de rastreio
destes. Ainda sobre esse processo, são esperados um documento que comprove a
efetiva verificação dos entregáveis do projeto com base na definição de aceite e,
através de ferramentas de TI, gráficos e diagramas que expressem o andamento das
execuções de atividades.
- Elementos de saída: a partir desse processo, são esperados não só os riscos devidamente
identificados, mapeados e categorizados, como também o controle por relatórios e/ou
gráficos a partir de sistemas de TI que permitam o acompanhamento dos apontamentos
com base nas definições preconizados no plano de gerenciamento dos riscos.
- Domínios: manutenção dos dados e informações do projeto por reuniões com pares
da área de conhecimento, stakeholders e sponsors, manter o concierge do projeto –
gerenciamento da integração – a fim de garantir um canal e/ou recurso consolidado para
a transmissão de informações pertinentes aos pares do projeto, garantir que toda a equipe
e também o próprio gerente do projeto tenham habilidades interpessoais e técnicas para
a condução de todas as atividades pertinentes, captação e armazenamento de dados e
informações diretas/indiretas ao projeto e, por fim, garantir relacionamento com recursos
especializados em ferramentas e técnicas em comum às práticas de gerenciamento
de projetos.
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Unidade III
- Elementos de entrada: o documento PGP servirá como entrada para esse processo, assim
como os documentos em que constam declarados os requisitos e o modo de rastreio
deles. Ainda sobre esse processo, são esperados um documento que comprove a
efetiva verificação dos entregáveis do projeto com base na definição de aceite e,
através de ferramentas de TI, gráficos e diagramas que expressem o andamento das
execuções de atividades.
- Elementos de saída: a partir desse processo, são esperados não só os riscos devidamente
identificados, mapeados e categorizados, como também o controle por relatórios e/ou
gráficos a partir de sistemas de TI que permitam o acompanhamento dos apontamentos
com base nas definições preconizados no plano de gerenciamento dos riscos.
- Domínios: manutenção dos dados e informações do projeto por reuniões com pares
da área de conhecimento, stakeholders e sponsors, manter o concierge do projeto –
gerenciamento da integração – a fim de garantir um canal e/ou recurso consolidado para
a transmissão de informações pertinentes aos pares, garantir que toda a equipe e também
o próprio gerente do projeto tenham habilidades interpessoais e técnicas para a condução
de todas as atividades pertinentes, captação e armazenamento de dados e informações
diretas/indiretas ao projeto. Garantir relacionamento com recursos especializados em
ferramentas e técnicas em comum às práticas de gerenciamento de projetos. Por fim,
após levantamento, identificação e mapeamento dos riscos, cabe a categorização destes
a fim de facilitar a rastreabilidade em processos.
- Elementos de entrada: o documento PGP servirá como entrada para esse processo,
assim como os documentos em que constam declarados os requisitos e a maneira de
rastreio destes. Ainda sobre esse processo, são esperados um documento que comprove
a efetiva verificação dos entregáveis do projeto com base na definição de aceite e,
através de ferramentas de TI, gráficos e diagramas que expressem o andamento das
execuções de atividades.
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GESTÃO DE PROJETOS DE TI
- Elementos de saída: a partir desse processo, são esperados não só os riscos devidamente
identificados, mapeados e categorizados, como também o controle por relatórios e/ou
gráficos a partir de sistemas de TI que permitam o acompanhamento dos apontamentos
com base nas definições preconizados no plano de gerenciamento dos riscos.
- Domínios: manutenção dos dados e informações do projeto por reuniões com pares
da área de conhecimento, stakeholders e sponsors, manter o concierge do projeto –
gerenciamento da integração – a fim de garantir um canal e/ou recurso consolidado
para a transmissão de informações pertinentes aos pares do projeto, garantir que toda
a equipe, e também o próprio gerente do projeto, tenham habilidades interpessoais e
técnicas para a condução de todas as atividades pertinentes, captação e armazenamento
de dados e informações diretas/indiretas ao projeto. Garantir relacionamento com recursos
especializados em ferramentas e técnicas em comum às práticas de gerenciamento de
projetos. Por fim, após levantamento, identificação e mapeamento dos riscos, cabe a
categorização destes a fim de facilitar a rastreabilidade em processos.
- Elementos de entrada: o documento PGP servirá como entrada para esse processo,
assim como os documentos em que constam declarados os requisitos e o modo de
rastreio destes. Ainda sobre esse processo, são esperados um documento que comprove a
efetiva verificação dos entregáveis do projeto com base na definição de aceite e, através
de ferramentas de TI, gráficos e diagramas que expressem o andamento das execuções de
atividades.
- Elementos de saída: a partir desse processo, são esperados não só os riscos devidamente
identificados, mapeados e categorizados, como também o controle por relatórios e/ou
gráficos a partir de sistemas de TI que permitam a tomada de decisão quanto a mudanças
e a gestão de problemas, assim como o acompanhamento dos apontamentos com base
nas definições preconizados no plano de gerenciamento dos riscos e do projeto.
- Domínios: manutenção dos dados e informações do projeto por reuniões com pares
da área de conhecimento, stakeholders e sponsors, manter o concierge do projeto –
gerenciamento da integração – a fim de garantir um canal e/ou recurso consolidado
para a transmissão de informações pertinentes aos pares do projeto, garantir que toda
a equipe e também o próprio gerente do projeto tenham habilidades interpessoais e
técnicas para a condução de todas as atividades pertinentes, captação e armazenamento
de dados e informações diretas/indiretas ao projeto. Garantir relacionamento com recursos
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Unidade III
- Elementos de entrada: o documento PGP servirá como entrada para esse processo,
assim como os documentos em que constam declarados os requisitos e o modo de rastreio
destes. Ainda sobre esse processo, são esperados um documento que comprove a efetiva
verificação dos entregáveis do projeto com base na definição de aceite e, através de
ferramentas de TI, gráficos e diagramas que expressem o andamento das execuções
de atividades.
- Elementos de saída: a partir desse processo, são esperados não só os riscos devidamente
identificados, mapeados e categorizados, como também o controle por relatórios
e/ou gráficos a partir de sistemas de TI que permitam a tomada de decisão quanto a
solicitação e o impacto de mudanças sobre o projeto, assim como o acompanhamento
dos apontamentos com base nas definições preconizados no plano de gerenciamento dos
riscos e do projeto.
- Domínios: manutenção dos dados e informações do projeto por reuniões com pares da área
de conhecimento, stakeholders e sponsors, manter o concierge do projeto – gerenciamento
da integração – a fim de garantir um canal e/ou recurso consolidado para a transmissão de
informações pertinentes aos pares do projeto, garantir que toda a equipe, e também o próprio
gerente do projeto, tenham habilidades interpessoais e técnicas para a condução de todas as
atividades pertinentes, captação e armazenamento de dados e informações diretas/indiretas ao
projeto. Garantir relacionamento com recursos especializados em ferramentas e técnicas em
comum às práticas de gerenciamento de projetos. Esse processo é comumente mantido com base
no uso de recursos de TI – é possível a manutenção sem o uso de aplicações de TI, porém, não
é viável –, tendo em vista a quantidade de dados, informações, variáveis e elementos a serem
monitorados e controlados.
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GESTÃO DE PROJETOS DE TI
- Elementos de entrada: o documento PGP servirá como entrada para esse processo, assim
como os documentos em que constam declarados os requisitos e o modo de rastreio
destes. Ainda sobre esse processo, são esperados um documento que comprove a
efetiva verificação dos entregáveis do projeto com base na definição de aceite e,
através de ferramentas de TI, gráficos e diagramas que expressem o andamento das
execuções de atividades. Por fim, são esperados relatórios e gráficos com base nas métricas
de acompanhamento de riscos preconizadas no plano de gerenciamento dos riscos.
- Elementos de saída: a partir desse processo, são esperados não só os riscos devidamente
identificados, mapeados e categorizados, como também o controle por relatórios e/ou
gráficos a partir de sistemas de TI que permitam a tomada de decisão quanto solicitação e
o impacto de mudanças sobre o projeto, assim como o acompanhamento dos apontamentos
com base nas definições preconizados no plano de gerenciamento dos riscos e do projeto.
Saiba mais
Para conhecer um pouco mais sobre boas práticas para o gerenciamento
de riscos em projetos:
NOLLI, P. H. B.; ALMEIDA, D. Gerenciamento de riscos em projetos.
SIMTEC – Simpósio de Tecnologia da Fatec Taquaritinga, v. 6, n. 1, p. 26-37,
22 dez. 2019.
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Unidade III
A seguir é apresentada uma visão ampla dos elementos de entrada e saída pertinentes à área de
conhecimento de gerenciamento dos riscos em projetos. Dessa maneira, observando a figura adiante,
é possível compreender a interação direta que a área de conhecimento de gerenciamento dos riscos
em projeto mantém com as demais áreas de conhecimento, como a qualidade, e o quão importante
é a manutenção da documentação por essa área, visto que qualquer ação indevida ou tomada de
ação aquém daquilo que foi preconizado no plano de gerenciamento dos riscos poderá acarretar em
uma sequência de resultados negativos, como entradas para outros documentos, até o inadequado
monitoramento e controle dos riscos e o possível surgimento de novas vulnerabilidades e ameaças, já que,
embora o gerenciamento dos riscos permita assertivo controle e mitigação de incidentes, ele não garante
a total impossibilidade do acometimento ou efetividade de riscos, ameaças e/ou vulnerabilidades.
Partes interessadas:
cultura, estilo e Documento: planejar o
fatores ambientais gerenciamento dos riscos
Elaborar o plano de
gerenciamento do Documento: planejar
projeto o gerenciamento dos
riscos
Desenvolver o termo
de abertura ou
project charter Realizar a análise
Identificar os riscos quantitativa dos
riscos
Identificar
stakeholder
Realizar a análise Planejar as respostas
qualitativa dos riscos aos riscos
Lembrete
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GESTÃO DE PROJETOS DE TI
Segundo Spudeit e Ferenhof (2017), é cabível compreender que não basta que o gerente de projetos
possua skills adequadas às práticas de gerenciamento de projetos, também são esperados conhecimentos
específicos em boas práticas de gestão de projetos por membros da equipe e do próprio escritório de
projetos. Essa característica é de suma importância, visto que a dinâmica pertinente ao gerenciamento
de recursos em projetos se dá, por vezes e cada vez mais abrangentemente, por aplicação e uso de
recursos de TI. Esse processo de aprendizado e manutenção do conhecimento está intrinsecamente
relacionado com a área de conhecimento do gerenciamento dos recursos em projetos.
A seguir, é possível destacar alguns dos controles sob gerenciamento obtidos a partir da área de
conhecimento do gerenciamento dos recursos:
• Levantamento de requisitos para identificar recursos internos, parcerias e até acordos mantidos
pela organização solicitante e/ou contratante do projeto.
• Relacionamento do staff com as necessidades a serem atendidas durante todas as fases do projeto.
• Manutenção de recursos e dos skills dos recursos com base na demanda de projetos, portfólio e/ou
carteira de projetos e acompanhamento de atualizações das boas práticas de gerenciamento de
projetos dispostas no mercado.
A partir da abstração de Vargas (2018) sobre o Guia PMBOK® (2017), é possível compreender os seis
processos que compõem a área de conhecimento do gerenciamento dos recursos, como a seguir:
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Unidade III
- Elementos de saída: manutenção dos dados e informações do projeto por reuniões com
pares da área de conhecimento, stakeholders e sponsors, manter um concierge do projeto
a fim de garantir um canal e/ou recurso consolidado para a transmissão de informações
pertinentes aos pares do projeto, garantir que toda a equipe e também o próprio gerente do
projeto tenham habilidades interpessoais e técnicas para a condução de todas as atividades
pertinentes. Ainda sobre esse processo, é cabível a correlação dos recursos com base na
conceituação de estruturas organizacionais.
- Elementos de entrada: o PGP servirá como entrada para esse processo, assim como as
informações sobre a estrutura organizacional pertinente, saídas de outros processos e áreas
de conhecimento que tenham relação ou impacto sobre os dados vinculados ao documento
do PGP e, por fim, diretrizes, outros planos e compliance intrínsecos a outros documentos
que possam impactar direta ou indiretamente o projeto.
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GESTÃO DE PROJETOS DE TI
- Elementos de saída: manutenção dos dados e informações do projeto por reuniões com
pares da área de conhecimento, stakeholders e sponsors, manter um concierge do projeto
a fim de garantir um canal e/ou recurso consolidado para a transmissão de informações
pertinentes aos pares do projeto. Acompanhamento do uso e admissão dos recursos em seu
tempo e tarefa pertinente. Ainda sobre esse processo, é cabível a correlação dos recursos
com base na conceituação de estruturas organizacionais.
- Domínios: esse processo é comumente desenvolvido com base em estimativas análoga e
paramétrica e também por pares que têm expertise sobre o adequado uso e a atribuição
de atividades a recursos em um projeto. A maioria dos recursos de TI apropriados ao
gerenciamento de projetos permite o balanceamento de tarefas e recursos em vista das
necessidades do projeto ao longo da linha do tempo. É comum a integração de ferramentas
de gerenciamento de projeto com sistemas corporativos da própria organização não só para
a documentação de todo o projeto, mas também para a tomada de decisões estratégicas com
o uso de recursos especializados de TI. Esse processo permite explorar caminhos alternativos
para assegurar a execução e as entregas no menor prazo e custo possível.
• Grupo de processo: execução.
— Atividade do processo: declarar e preconizar sobre a aquisição de recursos ao projeto.
- Conceito: o resultado do desenvolvimento desse processo deve ser parte integrante do
documento plano de gerenciamento dos recursos. Este deve preconizar todos os recursos
– infraestrutura, aplicações, informações e pessoas – em suficiência e contingência quanto
a aquisição, compartilhamento e/ou extensão de contratos e acordos a fim de garantir o
cumprimento de cada tarefa pertinente ao projeto de forma assertiva.
- Elementos de entrada: o PGP servirá como entrada para esse processo, assim como as
informações sobre a estrutura organizacional pertinente, saídas de outros processos e áreas
de conhecimento que tenham relação ou impacto sobre os dados vinculados ao documento
do PGP e, por fim, diretrizes, outros planos e compliance intrínsecos a outros documentos
que possam impactar direta ou indiretamente o projeto.
- Elementos de saída: o resultado desse processo pode ser decomposto em diversos
documentos relacionados a composição de equipes, fatores a considerar acerca de acordos,
extensões e abrangência de contratos, papéis de gerência, incluindo os membros do escritório
de projetos, quando pertinente. A esse processo também são esperadas as definições quanto
a skills e/ou recursos esperados sobre recursos humanos e sistêmicos.
- Domínios: o resultado desse processo pode ser decomposto em diversos documentos
relacionados à atribuição dos recursos por tarefas/atividades e a duração desse vínculo. A este
processo também são esperados documentos que comprovem a relação e deliberação de
uma atividade a um recurso. Dessa maneira, é possível garantir acesso do recurso a espaços
físicos e lógicos – sistêmicos –, assim como sua rastreabilidade. Esse processo permite
explorar caminhos alternativos para assegurar a execução e as entregas no menor prazo e
custo possível.
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Unidade III
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GESTÃO DE PROJETOS DE TI
Observação
O uso de softwares, aplicações e/ou sistemas de TI são essenciais
para o acompanhamento e até mesmo a execução da maioria das boas
práticas de gerenciamento e compartilhamento de skills de recursos,
entre projetos distintos.
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Unidade III
• Teamwork: é um produto disponível somente na modalidade on-line. Foi construído com base
em três funcionalidades:
Através do Teamwork, é possível a visualização total das condições de todos os projetos gerenciados,
além de monitorar o andamento e a conclusão das atividades por equipe.
Figura 29 – Teamwork
A seguir, é apresentada uma visão ampla dos elementos de entrada e saída pertinentes a área de
conhecimento de gerenciamento dos recursos em projetos. Dessa maneira, observando a próxima
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GESTÃO DE PROJETOS DE TI
Com base no Guia PMBOK®, a área de conhecimento do gerenciamento das comunicações deve
garantir que a informação esteja disponível no momento certo para os recursos corretos, respeitando
definições preconizadas nos demais planos e documentos do projeto. A informação deve trafegar de
maneira clara e objetiva aos seus devidos fins e tão somente a estes. Para tanto, é cabível a consolidação
e/ou um ponto focal para a publicação de toda a comunicação pertinente ao projeto. Assim, haverá
sempre a certeza de uma interpretação concebida a partir de pares especialistas naquele segmento.
Segundo Borgo et al. (2019), é imprescindível a definição de como se dará a comunicação entre
todos os recursos intrínsecos ao projeto. Este deve ser claro quanto aos canais de comunicação e as
ferramentas que serão aceitas e utilizadas para a publicação, arguição e contraponto das informações
do projeto. O uso de ferramentas homologadas e a expertise de recursos quanto a seu assertivo uso
é fundamental para que a comunicação não seja truncada e/ou interferida durante a transmissão.
121
Unidade III
A seguir é possível destacar alguns dos controles sob gerenciamento obtidos a partir da área de
conhecimento de gerenciamento das comunicações:
• A monitoria e o controle das informações são comumente realizados com base em recursos de
TI. Embora seja possível a admissão de processos analógicos, não é viável, visto a quantidade
de variáveis e possibilidades que existem para a comunicações entre recursos: infraestrutura,
aplicações e pessoas. As aplicações de TI devem permitir não só a comunicação propriamente
dita, mas também deve garantir atributos que vão ao encontro com os pilares da segurança
da informação: confidencialidade, integridade, disponibilidade, autenticidade e legalidade,
quando pertinente.
A partir da abstração de Borgo et al. (2019) sobre o Guia PMBOK® (2017), é possível compreender
os três processos que compõem a área de conhecimento do gerenciamento das comunicações,
como a seguir:
- Elementos de entrada: o documento TAP servirá como entrada para esse processo,
assim como as informações sobre a estrutura organizacional pertinente, saídas de outros
processos e áreas de conhecimento que tenham relação ou impacto sobre os dados
vinculados ao documento do PGP e, por fim, diretrizes, outros planos e compliance
intrínsecos a outros documentos que possam impactar direta ou indiretamente o PGP.
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GESTÃO DE PROJETOS DE TI
- Elementos de entrada: o documento PGP servirá como entrada para esse processo, assim
como os documentos em que constam declarados os requisitos e a forma de rastreio
deles. Ainda sobre esse processo, é esperado um documento que comprove o efetivo
monitoramento da comunicação, bem como o armazenamento e a rastreabilidade desta.
- Elementos de saída: sobre esse processo, são esperados documentos, relatórios, gráficos,
bases de informações que comprovem o efetivo monitoramento da comunicação, bem
como o armazenamento e a rastreabilidade desta. Esse processo concebe dados para a
manutenção e atualização de outros planos e documentos do projeto, tais como o PGP e
formulários pertinentes a guias de boas práticas, como Cobit e Itil.
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Unidade III
- Elementos de entrada: o documento PGP servirá como entrada para esse processo,
assim como os documentos em que constam declarados os requisitos e o modo de rastreio
deles. Ainda sobre esse processo, é esperado um documento que comprove o efetivo
monitoramento da comunicação, bem como o armazenamento e a rastreabilidade desta.
- Elementos de saída: sobre esse processo, são esperados documentos, relatórios, gráficos,
bases de informações que comprovem o efetivo monitoramento da comunicação, bem
como o armazenamento e a rastreabilidade desta. Esse processo concebe dados para a
manutenção, atualização e mudanças de outros planos e documentos do projeto, tais
como o PGP e formulários pertinentes a guias de boas práticas, como Cobit e Itil.
Observação
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GESTÃO DE PROJETOS DE TI
Figura 31 – Gantter
A seguir, é apresentada uma visão ampla dos elementos de entrada e saída pertinentes à área de
conhecimento de gerenciamento das comunicações em projetos. Desse modo, observando a figura
adiante, é possível compreender a interação direta que a área de conhecimento de gerenciamento
dos recursos em projeto mantém com as demais áreas de conhecimento, como a integração, e o
quão importante é a manutenção da documentação por essa área, visto que qualquer ação indevida
ou tomada de ação aquém daquilo que foi preconizado no PGC poderá acarretar em uma sequência
de resultados negativos como má interpretação de dados, informações, gráficos, relatórios, entre
outros documentos pertinentes ao projeto. A inadequada ou indevida comunicação, até a não
consolidação de um ponto focal para a publicação da comunicação, pode resultar no surgimento de
novas vulnerabilidades e ameaças, transbordo do orçamento e até mesmo do cronograma do projeto,
visto que a inoperância e/ou reatividade diante de situações podem necessitar de tempo adicional
para concretização da ação por falta de comunicação.
Observação
125
Unidade III
Gerenciar as Documentação
comunicações do projeto
Monitorar e controlar
as atividades do
projeto
Controle sobre as
comunicações
Resumo
127
Unidade III
Exercícios
Com relação ao perfil desse gerente de projetos, avalie as seguintes afirmativas e a relação
proposta entre elas.
porque
A) As duas afirmativas são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
B) As duas afirmativas são proposições verdadeiras, e a segunda não é uma justificativa correta
da primeira.
128
GESTÃO DE PROJETOS DE TI
Análise da questão
A afirmativa I é verdadeira, pois o gerente do projeto deve apresentar a habilidade de saber
selecionar e influenciar os membros participantes no sentido de obter êxito no trabalho a ser realizado
e qualidade no resultado obtido. Ele deve apontar as competências necessárias de seus colaboradores
e mostrar o valor da sua colaboração para a empresa alcançar seus objetivos.
A afirmativa II também é verdadeira, pois, como afirmam Sales e Silva (2007) em Os fatores de
resistência a mudança organizacional e suas possíveis resultantes positivas: um estudo de caso na
indústria calçados Bibi do município de Cruz das Almas – BA (X SEMEAD – Seminário de Administração
– FEA/USP, São Paulo, 2007), as pessoas têm objetivos individuais, culturas diferentes, sentimentos e
interesses diversos, o que afeta diretamente a recepção do processo de mudança.
A segunda afirmativa justifica a primeira, visto que a resistência à mudança pode ser vencida por
meio de comunicação eficaz entre a gerência e os membros do projeto.
Questão 2. Uma empresa no setor de energia mantém diversas parcerias com universidades para
o desenvolvimento de tecnologia. Essas parcerias são feitas por meio de projetos de pesquisa em que o
gerente responsável pelas parcerias tem de gerir diversos projetos e pesquisadores externos à própria
instituição. Para racionalizar seu trabalho, o gerente está selecionando um software de gerenciamento
de projetos. Embora esta seja uma atividade muito importante, a diretoria não está disposta a alocar
muito recurso na aquisição dessa ferramenta. Nesse contexto, avalie as afirmativas a seguir.
Os softwares de gerenciamento de projetos mais atualizados fazem uso simultâneo de tecnologia
da informação (TI) aplicada e de suporte e requerem grandes investimentos financeiros.
porque
A TI pode ser aplicada ao gerenciamento de projetos tanto nos algoritmos de sequenciamento
e alocação dos recursos às atividades quanto no suporte, via web, da comunicação e interação do
gerente dos projetos com os demais participantes, praticamente em tempo real.
A) As duas afirmativas são proposições verdadeiras, e a segunda não é uma justificativa correta
da primeira.
I – Afirmativa falsa.
II – Afirmativa verdadeira.
Justificativa: a segunda asserção expõe que a TI pode ser aplicada ao gerenciamento de projetos
tanto nos algoritmos de sequenciamento e alocação dos recursos às atividades quanto no suporte, via
web, da comunicação e interação do gerente dos projetos com os demais participantes, praticamente
em tempo real. Essa afirmativa é verdadeira, pois a TI pode ser aplicada no gerenciamento de projetos,
auxiliar nos processos de decisão e facilitar a comunicação entre os diversos setores da empresa.
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