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MBA em Gestão Empresarial
Turma – GE ABC 116
Local de Realização
STRONG - Santo André
Santo André/SP
COMUNICAÇÃO
INTERPESSOAL E
CORPORATIVA
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SUMÁRIO
2. A FORMAÇÃO DO EU ....................................................................................... 5
2.1. AS EMOÇÕES ................................................................................................. 5
2.2 A IMPORTÂNCIA DA PERCEPÇÃO HUMANA .......................................................... 6
1. PROGRAMA DA DISCIPLINA
1.1 Ementa
A comunicação humana: elementos, tipos e objetivos. Etapas do processo lógico de
comunicação. Barreiras à comunicação humana. Técnicas de apresentação: forma,
conteúdo e níveis de influência.
1.3 Objetivos
1.5 Metodologia
Visando atingir, especificamente, objetivos cognitivos:
a. Métodos Ativos;
b. Discussão em Grupo;
c. Exercícios Estruturados;
d. Preleções;
e. Textos de Apoio.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 12a. ed. São Paulo: Ática, 2000.
RODRIGUES, Denize; JOHANN, Maria Elizabeth; CUNHA, Neisa Maria; Macêdo Ivanildo.
Aspectos Comportamentais da Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010.
BERNE, Eric. Análise Transacional em Psicoterapia. Editora Summus Rio de Janeiro, Rio
de Janeiro, 2003.
POLITO, Reinaldo. - Como falar corretamente e sem inibições. Editora Saraiva -São Paulo,
São Paulo, 2003.
Professor da FGV - Fundação Getúlio Vargas Management nos MBAs de Gestão Comercial,
Desenvolve trabalhos nas empresas: JBS carnes - Friboi Petrobras, Nestlé Purina, Unimed,
Banco Votorantim, Gerdau, Epson Impressoras, C & A, Galvão Engenharia, BV Financeira,
Furnas, DHL, NVSistemas-IBM, Forma Editora – Free Shop, Nortox, Nutriara, Premier Pet,
Secoli Brindes, Adimax, Fertilizantes Heringer, Microquímica, Matsuda, Guabi, Total
Alimentos, Creative Design entre outras.
2. A FORMAÇÃO DO EU
O SER HUMANO (pessoa) nasce e traz com ele potenciais, talentos e a capacidade de se
emocionar (emoções autênticas). Através da sua percepção, vai selecionando o que fica,
o que sai, o que presta, o que não presta, o bom, o ruim etc. Ele é sempre coautor da
formação do seu EU ou da sua personalidade, ao interagir com o meio ambiente, com o
mundo.
Matriz
hereditária
Estímulos
+ com
Intenção
Nascimento
(sentidos)
Percepção
+ = EU
+
Exemplos ou
Emoções Condutas
Naturais (Não-Verbais)
(tristeza, raiva,
amor, medo e
alegria)
2.1. As emoções
• Emoções Autênticas:
Alegria, afeto, tristeza, medo e raiva.
É claro que, também aqui, as mensagens negativas são evitáveis. Há crianças que nascem
e crescem em lares onde o amor, a compreensão e o afeto estão sempre presentes,
havendo um pleno respeito e permissão para a expressão das suas Emoções Autênticas.
O início dos estudos sobre tão importante tema deve-se à Escola Alemã da Gestalt, que
teorizou sobre a importância dos fenômenos e processos perceptivos. Dessa maneira, foi
postulado que cada indivíduo possui uma percepção única e subjetiva, inerente aos
sentidos, que decodifica suas experiências e códigos vivenciados.
A percepção pode ser uma ferramenta de extrema utilidade nas comunicações e nos
relacionamentos, se bem utilizada. Assim, ela é fundamental para fins de
autodesenvolvimento e para aguçar a interpretação de sinais interiores e exteriores,
porque é o meio pelo qual você forma impressões de outra pessoa, na esperança de
compreendê-la.
A acuidade da percepção social nem sempre é racional e explicável. Algumas pessoas têm
uma habilidade social natural, mas qualquer pessoa pode desenvolvê-la. Para isso, antes
é preciso entender esse processo psicológico. Nesse sentido, Minicucci (1987), diz serem
três os aspectos básicos a considerar. São eles:
Para melhor compreender o mundo ao seu redor, você, leitor, precisa admitir que:
O processo perceptivo envolve uma série de variáveis que se interpõem entre o movimento
da estimulação sensorial e a tomada de consciência do estímulo desencadeador desse
processo.
Raramente verifica-se que um fato seja percebido da mesma maneira por duas ou mais
pessoas, em virtude de condicionamentos anteriores que as conduzem a perceber
elementos diferentes nesse fato ou, pelo menos, a enfatizar elementos em maior ou menor
escala.
Fatores situacionais – certos estados específicos do percebedor como fome, sede, pobreza,
depressão, cansaço podem influir na percepção do estímulo sensorial.
Comunicar é o ato de tornar comum uma mensagem, por meio de códigos verbais e/ou
não-verbais.
Comunicação Verbal
Dá-se através da fala, das palavras.
Comunicação Não-Verbal
Expressão facial
Movimento dos olhos
Trejeitos e movimentos de cabeça
Postura e movimento do corpo
Componentes não-verbais da voz
Aparência pessoal
• Decodificação
Decifrar a mensagem.
• Feedback
Informação que o emissor consegue obter e pela qual sabe se sua mensagem foi captada
pelo receptor.
• Cruzada - Ocorre quando a resposta não é coerente nem adequada ao estímulo, e por
vezes vem de outro Estado do Ego, que não o estimulado.
Os participantes de um jogo podem permanecer num só papel durante todo esse jogo, ou
assumir alternadamente todos eles.
No entanto, todos esses papéis são falsos e compulsivos: o Perseguidor precisa ter uma
Vítima para perseguir, o Salvador precisa ter a quem “salvar”; a Vítima precisa de quem
a persiga ou salve. Assim, cada um busca o outro papel que lhe é complementar, e cria as
situações inconscientes que constituem os Jogos Psicológicos.
A Análise Transacional é:
1. Uma teoria psicológica de fácil compreensão, ainda que sofisticada, sobre o pensamento,
os sentimentos e o comportamento das pessoas;
As interações entre as pessoas são denominadas transações. Qualquer transação tem duas
partes: o estímulo e a resposta. Os conjuntos ou seqüências transacionais podem ser
diretos, produtivos e saudáveis ou podem ser indiretos, improdutivos e doentios.
Quando as pessoas interagem, elas o fazem a partir de três diferentes estados de ego. Um
estado de ego é uma maneira específica de pensar, sentir e comportar-se e cada estado
tem sua origem em regiões específicas do cérebro. As pessoas podem comportar-se a
partir de seu estado de ego Pai, de seu estado de ego Criança ou a partir de seu estado de
ego Adulto.
A CRIANÇA
Quando estamos no estado de ego Criança, agimos como a criança que já fomos um dia.
Não estamos apenas representando; mas pensamos, sentimos, percebemos, ouvimos e
reagimos como uma criança de três, cinco ou oito anos de idade. Os estados de ego são
estados do ser totalmente experienciados, e não, apenas papéis. Quando a Criança é
raivosa ou amorosa, impulsiva, espontânea ou brincalhona denomina-se Criança Natural.
Quando está pensando ou é imaginativa, criativa denomina-se Pequeno Professor. Quando
sente medo, culpa ou vergonha denomina-se Criança Adaptada. A Criança sente todas as
emoções: medo, amor, raiva, alegria, tristeza, vergonha, etc.
O PAI
O Pai é como um gravador. É uma coleção de códigos de vida pré registrados e pré-
julgados. Quando uma pessoa está no estado de Ego Pai, ela pensa, sente e comporta-se
como um de seus pais ou substituto. O Pai julga a favor ou contra e pode ser controlador
ou apoiador. Quando o Pai é controlador denomina-se Pai Crítico. Quando é apoiador,
denomina-se Pai Nutritivo. Um estado de ego pode dominar uma pessoa, chegando até a
excluir os outros dois. Um exemplo disto é o Pai Crítico ou Nutritivo exclusor, que ocorre
quando uma pessoa é incapaz de usar sua Criança ou Adulto, sendo assim privada do uso
de dois terços do seu potencial humano. Esta pessoa ficará em grande desvantagem, pois
os três estados de ego devem estar disponíveis, sempre que necessário, para o bom
funcionamento do ser humano.
O Pai usa velhos registros para resolver problemas, permanecendo, assim, 25 anos atrás
no tempo (embora possa estar 250 ou 2500 anos atrás), sendo útil quando não há
informação ou tempo disponível para usar o Adulto para pensar. A Criança, por outro lado,
criará novas soluções baseadas na intuição, mas essas soluções não são tão confiáveis
quanto aquelas baseadas em decisões Adultas.
O ADULTO
Quando no estado de ego Adulto, uma pessoa funciona como um computador humano.
Opera, baseada em dados que coleta, armazenando ou usando para tomar decisões, de
acordo com um programa lógico, certificando-se de que a Criança ou o Pai não contaminem
o processo com informações que podem estar incorretas. Isto é conhecido como
contaminação. Quando a contaminação procede do Pai, é chamada de preconceito. Por
exemplo, quando alguém pressupõe que as mulheres preferem seguir a orientação de um
homem, em vez de tomar suas próprias decisões, sendo uma contaminação, pois são
aceitos como fatos, sem checar com a realidade. O mesmo pode ocorrer com informações
alimentadas pela Criança, denominadas ilusões. Geralmente, uma ilusão é fundamentada
num medo ou esperança que é aceita como realidade pelo Adulto. Por exemplo, quando
uma pessoa está convencida de que está sendo envenenada pelo governo, isto se baseia
provavelmente nos medos da Criança aceitos pelo Adulto, a despeito dos fatos.
ou Criança todo o tempo. Uma função muito importante do Adulto é predizer resultados e
a eficácia do comportamento das pessoas na busca de seus objetivos. Esta função crítica,
fundamentada em fatos, é diferente da função baseada em valores, do Pai Crítico.
nossa Criança realmente deseja. Como também não podemos esperar que as pessoas
sejam totalmente honestas, nunca poderemos realmente saber se confiamos naquilo que
elas dizem. Os analistas transacionais encorajam as pessoas a serem honestas umas com
as outras e consigo mesmas, sobre seus desejos e sentimentos, em vez de desonestas e
dissimuladas. Desta maneira, as pessoas podem descobrir o que elas necessitam, bem
como pedir por isso e, se possível, como consegui-lo.
JOGOS: O aspecto fundamental dos jogos é que eles são trocas desonestas e dissimuladas
de carícias. Um jogo é uma série repetitiva de transações ulteriores, com um começo,
meio, fim e benefício final. O benefício final é uma vantagem oculta que motiva o jogador
a participar do jogo. A Análise Transacional tornou-se um modismo nacional, nos anos 60,
devido ao sucesso do livro de Eric Berne "Os jogos da Vida".
1. O benefício final biológico dos jogos são as carícias. Mesmo que os jogos terminem
sempre mal, todos os jogadores conseguem uma quantidade razoável de carícias, tanto
positivas quanto negativas.
A Análise Transacional é um dos caminhos que temos à nossa disposição para tentarmos
melhorar esse nosso talento natural. Ela surgiu na década de 50. Foi criada por Eric Berne,
psicólogo canadense, e tem um grande diferencial, que é a sua simplicidade. Isto é, a
facilidade com que podemos passar a “ver mais do que a imensa maioria das pessoas
vêm” quando estamos diante de outros.
1. O COMPORTAMENTO “CRIANÇA”.
2- O COMPORTAMENTO “ADULTO”.
3- O COMPORTAMENTO “PAI”.
É preciso, antes de tudo, entender que essas palavras, “criança, adulto e pai”, não têm
na AT (Análise Transacional) os mesmos significados que damos a elas no nosso dia-a-
dia. Na AT elas significam coisas diferentes, mas todas muito simples; vejamos, então,
como elas são definidas. Berne chamou e “colocou” no comportamento “criança” todas as
nossas emoções, como o riso, o choro, o medo, a angústia, a insegurança; no
comportamento “adulto” ele colocou nossa capacidade de pensar, entender, distinguir
certo de errado; e no comportamento chamado “pai” ele colocou todos os nossos
condicionamentos, as nossas experiências adquiridas ao longo da vida. Assim, o
comportamento “criança” simboliza o nosso futuro (os sonhos – toda criança vive
sonhando), o “adulto” simboliza o presente (o “pé no chão”) e o pai, o nosso passado (as
nossas vivências).
Nenhum ser humano pode ser sadio sem emoções (futuro), realidades (presente) e
vivências (passado), portanto, não há – na teoria da AT- comportamento melhor ou pior.
O que ocorre é que em todos nós, um dos três é mais forte do que os outros dois – isso
se chama “estado preponderante”- e quando alguma ocorrência desagradável ocorre, esse
comportamento mais forte é o primeiro que se manifesta. Isso é importantíssimo na nossa
profissão porque, ao querermos vender algo para alguém, estamos gerando pressão e
tensão sobre o cliente e, entender a sua reação facilitará nosso êxito. Em outras palavras,
se o cliente reage lamentando (“Ah! Que pena, não vai dar para comprar!”) sabemos que
estamos diante da “criança”; se ele reage fazendo perguntas e querendo pensar (“Mas
como é que isso funciona?”), estamos diante de um “adulto” e se ele não quer sequer
ouvir (“Não! Não! Não me interessa! Já sei tudo!) estamos diante de um “pai”.
O vendedor tem mais facilidade de vender para qual dos três comportamentos? O ideal é
que o cliente esteja no ”adulto”, porque se estiver no “criança”, não irá ouvir os
argumentos que o vendedor estará usando, mas ficará apenas reagindo – lamentando -
aos mesmos; se o cliente estiver no “pai”, aí então a coisa fica ainda mais difícil, pois,
como é o dono da verdade, não dará nenhuma atenção ao que estiver sendo dito, já no
“adulto” há a possibilidade de conversar, falar e ouvir, enfim há a possibilidade de um
entendimento. Então não se vende para “criança” ou “pai”? Claro que sim, desde que você
seja capaz de fazer com que eles se tornem “adultos” e passem a ouvir e conversar com
você. Como se faz isso? É feito através das perguntas; porque, ao perguntar, você está,
de uma certa forma obrigando-o a pensar para responder, e aí...
É muito difícil expor em tão pouco espaço toda essa teoria, por isso temos que nos ater a
apenas alguns aspectos que nem são os mais importantes dela. Se você estiver
interessado em estudar mais esse gostoso tema, basta procurar por livros escritos por
Eric Berne. Vale a pena estudar mais e melhor a Análise Transacional.
• Disco Rachado
Esta habilidade que enfatiza a necessidade da persistência. Pela calma repetição, dizemos
o que desejamos sem que tenhamos que nos encolerizar ou alimentar discussões inúteis.
É importante que mantenhamos a calma e nunca ataquemos o outro, persistindo apenas
em nosso objetivo. Para aprender esta habilidade, concentre-se em seu objetivo, sem
desistir ou perder a paciência.
• Enevoado
• Esta habilidade que visa a lidar com críticas manipuladoras. Calmamente,
reconhecemos no crítico a possibilidade de haver verdade em sua
crítica, mas permanecemos como nosso juiz final. Reconhecemos
apenas a possibilidade de a crítica ser procedente (“Talvez você tenha
razão”; “Não havia pensado nisso”, etc.). Não oferecemos resistência
à crítica. Esta, se manipuladora, se perderá na sua própria
inconsistência.
• Asserção Negativa
Esta habilidade consiste em aceitarmos nossos próprios erros com naturalidade, sem
termos que nos desculpar por eles, nem nos sentir culpados a respeito. Quando você erra,
tem duas opções: sentir-se culpado ou aceitar o erro sem ser destruído pela culpa, dando
a si mesmo oportunidade de aprender e trabalhar construtivamente, em vez de ficar
deprimido.
• Indagação Negativa
Com esta habilidade, induzimos a pessoa a nos criticar ainda mais, a fim de usarmos essa
crítica, se útil, ou eliminá-la, caso nelas percebamos motivos ocultos de manipulação.
Exigimos do crítico assertividade e menos dependência em relação a truques
manipulativos.
Fonte: livro “Quando digo não me sinto culpado” de Dr. Manuel Smith.
Assim, OUVIR é a capacidade física de captar sons, enquanto que ESCUTAR pressupõe
interpretação e compreensão.
• Querer escutar
• Evitar que ruídos externos ou internos distorçam a mensagem.
• Atenção
• Compreensão
Manifeste que está ouvindo.
Repita o que ouviu antes de falar.
Coloque-se no lugar do outro.
Dê-lhe o direito de sentir, julgar e ser como é.
• Investigação
Descubra o que está por trás do que é dito.
Verifique o que pode ser feito.
Avalie as alternativas de ação.
• Devolução
Expresse suas sugestões e opiniões.
Mostre como resolver o problema.
Procure garantir a aceitação.
• Oportunidade
Aja na hora certa e no lugar mais conveniente.
Considere seu estado emocional.
Considere o estado emocional do outro.
Refira-se a coisas objetivas, a comportamentos mutáveis.
Use o silêncio.
Use o humor adequado.
5.4 O Feedback
O feedback é uma forma de se ajudar uma pessoa a considerar a possibilidade e a
conveniência de uma modificação em seu comportamento. É uma comunicação em que se
dá informação de como o comportamento de uma pessoa afeta o(s) outro(s). O feedback
ajuda a pessoa a adotar o comportamento realmente adequado para atingir o que de fato
pretende. Ela poderá fazer correções em seu comportamento, quando for informada de
que está “errando o alvo”.
a. O feedback deve ser descritivo, mas não avaliativo. O feedback descreve o impacto
do outro sobre mim, mas não “julga” o outro. Quando um membro do grupo descreve sua
reação ao comportamento do outro, dá a este, liberdade para aceitar ou não sua
informação. Evitando-se uma linguagem avaliativa, um tom de acusação ou de julgamento,
reduz-se a necessidade de o outro reagir defensivamente;
c. O feedback é específico, não generaliza. Dizer a alguém que ele é “dominador” não
será tão útil quanto dizer: “Agora há pouco, quando estávamos decidindo a questão, você
não estava escutando o que os outros diziam e eu me senti forçado a aceitar seus
argumentos ou a enfrentar uma ofensiva de sua parte”;
f. O feedback deve ser desejado, nunca imposto, e é mais útil quando o próprio receptor
formula a pergunta que pode ser respondida por seus companheiros.
g. O feedback deve ser checado, a fim de garantir uma comunicação clara. Isto pode
ser feito, pedindo-se ao receptor que expresse, em outras palavras, a mensagem recebida,
para ver se corresponde ao que o emissor tinha em mente;
h. O feedback grupal é mais preciso. Quando é dado no grupo, tanto o emissor como o
receptor têm oportunidade de verificar, com outros membros desse grupo, a precisão do
feedback. “É esta a impressão de uma só pessoa, ou ela é partilhada por outros?”
i. O feedback não é uma situação de triunfo. É muito mais fácil dar feedback do que
aceitá-lo. Para aceitar o feedback é preciso, antes de mais nada, dispor-se a ouvir a outra
pessoa. Além disso, quem dá o feedback só pode realmente ajudar o outro, na medida em
que evite encarar a situação como uma oportunidade para “triunfar” sobre esse outro ou
para “castigá-lo”.
Há de se considerar ainda o que Davis (Davis & Newstrom, 1992: 9) chama de “mensagens
lamentáveis”, ou seja, quando o emissor, consciente ou inconscientemente, acaba se
expressando através de insultos estereotipados, críticas sarcásticas, informações
prejudiciais (boatos) ou ataques pessoais, só conseguindo granjear antipatias. Essa é a
anti-comunicação!
7. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
O coeficiente de inteligência (QI) e os conhecimentos teóricos são importantes, mas a
inteligência emocional é condição primordial para a liderança eficaz. (Daniel Goleman)
DEFINIÇÃO CARACTERÍSTICAS
Capacidade de reconhecer e Autoconfiança.
AUTOCONHECIMENTO compreender estados de Auto avaliação realista.
espírito, emoções, impulsos, Capacidade de rir de si
bem como o efeito desses mesmo.
aspectos sobre outras
pessoas.
Capacidade de controlar ou Confiança e integridade.
redirecionar impulsos e Bem-estar na ambiguidade.
AUTOCONTROLE estados de espírito Abertura a mudanças
perturbadores.
Propensão a não julgar, e a
pensar antes de agir.
Paixão pelo trabalho, por Forte impulso para alcançar
motivos que não dinheiro ou o objetivo.
AUTOMOTIVAÇÃO status. Otimismo, mesmo diante
Propensão a perseguir do fracasso.
objetivos com energia e Comprometimento com a
persistência. empresa.
Capacidade de compreender Habilidade para formar e
a constituição emocional do reter talentos.
EMPATIA outro. Sensibilidade intercultural.
Habilidade para tratar as Atendimento a clientes.
pessoas de acordo com suas
reações emocionais.
Competência para Eficácia para liderar a
SOCIABILIDADE administrar relacionamentos mudança.
e criar redes. Persuasão.
Experiência em construir
equipes e liderá-las.
• A Importância do Autoconhecimento
Em nosso cérebro existem apenas quatro áreas capazes de pensar: os dois hemisférios do
neocórtex – a parte mais “recente” e volumosa do cérebro – e as duas metades do sistema
límbico – mais “animal”, sede das emoções. Assim, como cada indivíduo acaba usando uma
das partes com mais intensidade, essa dominância permite predizer alguns de seus
comportamentos e dilemas existenciais.
Essa travessia. Eis a verdadeira chave dessa busca que nunca termina. Além disso, o
autoconhecimento é o ponto de partida para todo o processo de mudança pessoal.
Lógico
Analítico Holístico
Lado Esquerdo
Lado Direito
Fatos Intuitivo
Quantidades Integrativo
Organizado Sentimental
Planejador Interpessoal
Detalhista Emocional
8. PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA
O começo da PNL
Tudo começou no início da década de 70 a partir do trabalho conjunto de John Grinder,
professor de Linguística da Universidade da Califórnia, e do psicólogo Richard Bandler.
Estudaram juntos três grandes terapeutas: Fritz Perls que fundou a escola Gestalt; Virgínia
Satir especializada em terapia familiar, com excelentes resultados; e Milton Erickson, um
hipnoterapeuta reconhecido mundialmente, que teve poliomielite e desde cedo observava
detalhadamente o comportamento das pessoas.
PROGRAMAÇÃO
NEURO
Refere-se ao seu sistema neurológico, à forma como você utiliza os sentidos – visão,
audição, tato, paladar e olfato – para traduzir sua experiência em padrões de pensamento,
tanto consciente quanto inconsciente. Está relacionado tanto à sua fisiologia quanto à sua
mente, e a seu funcionamento como um único sistema. A PNL tenta aumentar sua
consciência em relação ao sistema neurológico, ensinando a administrá-lo.
LINGUÍSTICA
Refere-se à forma como você usa a linguagem para entender sua experiência a si mesmo
e aos outros. Seus padrões de linguagem são uma expressão de quem você é e de como
pensa.
Modelagem em PNL
A PNL estuda talento e qualidade – como organizações e indivíduos excelentes obtêm seus
resultados excelentes. Os métodos podem ser ensinados a outros para que eles também
possam obter a mesma classe de resultados. Esse processo denomina-se “modelagem”.
Para modelar, a PNL estuda com estruturamos nossa experiência subjetiva – como
pensamos sobre nossos valores e crenças e como criamos nossos estados emocionais - e
como construímos nosso mundo interno a partir de nossa experiência e lhe damos
significado. Nenhum evento tem significado em si mesmo, nós lhe atribuímos significado,
e pessoas diferentes podem lhe atribuir significados iguais ou diferentes. Assim a PNL
estuda experiências pelo lado de dentro.
“PNL é a escolha de quem você quer ser através do que quer sentir “.
A linguagem que utilizamos para comunicar nossas experiências pode ser considerada
como um Sistema Representacional compartilhado por um determinado grupo de pessoas.
Assim como vemos, ouvimos, sentimos sabores tocamos e cheiramos o mundo exterior,
também recriamos essas mesmas sensações em nossas mentes, reapresentando o mundo
a nós mesmos através do uso interno de nossos sentidos. Podemos nos lembrar de
experiências verdadeiras passadas ou imaginar experiências futuras possíveis ou
impossíveis. Usamos nossos Sistemas Representacionais em tudo que fazemos –
memória, planejamento, fantasiando e na solução de problemas. Os Sistemas
Representacionais determinam a forma que representamos o que sentimos em relação ao
contexto que vivemos naquele momento, contudo algumas pessoas tendem a ter um
Sistema Representacional predominante. Eles podem ser:
Usamos frequentemente esse sistema quando estamos com pressa, pois como as imagens
passam na nossa mente como um filme com a velocidade da luz, normalmente
desenhamos na frente dos olhos os movimentos das mãos que são tão rápidos quanto
às palavras que pronunciamos.
Palavras e expressões mais usuais: Ver, olhar, rever, revelar, à luz de, claro, escuro,
bonito, ilustrar, cor, colorido, desenhar, pintar, luz, brilho, foco, perspectiva, iluminação,
flash, gráfico, diagrama, aparência, observar, enxergar, quadro, ângulo, deixe claro,
imagem mental, olhar vago, bem definido, olho nu, às claras, fez uma cena, visão do
túnel, exibindo-se, à luz de, etc.
É usado para ouvir música internamente, falar consigo mesmo e ouvir novamente as vozes
de outras pessoas. O pensamento auditivo é frequentemente uma mistura de palavras e
outros sons. Quando você imagina a voz de um amigo está usando este sistema.
Palavras e expressões mais usuais: Som, barulho, música, harmonia, falar, dizer,
comentar, eco, fofoca, afinar, gritar, ressonância, discurso, queixa, silêncio, perguntar,
boato, anunciar, afirmar, surdo, ruído, bem informado, conversa mole, dizer a verdade,
maneira de dizer, ouvir vozes, toca um sino, presta atenção, não ouvindo, língua
amarrada, dobre a língua, dar conta de, poder da palavra, porta voz, etc.
Palavras e expressões mais usuais: Bom, agradável, fácil, esforço, suave, duro,
quente, controle, choque, pesado, sentir, sólido vigoroso, relaxado, pressão firme, irritado,
ímpeto, apertado, sufocado, estressado, concreto, emoção, sentimento, cabeça fresca,
manter o controle, mão dadas, estar nas nuvens, começar do nada, carne de pescoço,
know-how, controle-se, de pernas pro ar.
clientes? Não, nós simplesmente construímos um nível de rapport tão profundo que as
pessoas se sentem verdadeiramente ouvidas e experimentam uma sensação de segurança.
Basta seguir as etapas abaixo, e você também poderá otimizar as suas habilidades de
comunicação. Com isso, você será capaz de melhorar a qualidade da sua vida e da vida
daqueles à sua volta.
PNL
Se você já leu artigos sobre o início da PNL, se recordará que a PNL começou com o estudo
de excelentes comunicadores.
Qual é a diferença que faz em se sentir confortável e apreciado por alguém, mesmo se ele
discordar do que você disse? Como é que você gosta instantaneamente de algumas
pessoas que encontra – enquanto que de outras, você não consegue nem escapar
suficientemente rápido? Por que você pode falar com algumas pessoas durante horas e
isso lhe parecer apenas minutos?
RAPPORT
A resposta para todas essas perguntas é o RAPPORT. Um dos alicerces da PNL e o mais
importante processo em qualquer comunicação. Quando as pessoas estão se comunicando
em rapport, elas acham fácil serem entendidas e acreditam que seus interesses são
altamente considerados pela outra pessoa. Rapport significa receptividade ao que a outra
está dizendo; não necessariamente que você concorde com o que está sendo dito. E
quando você está em rapport, algo mágico acontece. Você e os outros sentem que são
escutados e ouvidos. Num nível inconsciente, existe o confortável sentimento de "Essa
pessoa pensa como eu, eu posso relaxar".
O verdadeiro rapport cria uma atmosfera de confiança mútua. Se você está usando o
rapport como uma tática para manipular outra pessoa para a sua maneira de pensar, em
algum nível ela sabe disso instintivamente e não irá reagir positivamente. Entretanto, se
você se tornou um perito na arte do rapport e a sua intenção é ouvir e ser ouvido, para
alcançar soluções ganha-ganha ou para criar amizades genuínas, você irá se tornar um
comunicador poderoso e confiável.
Muitas vezes, as pessoas estão naturalmente em rapport. Você já percebeu que alguns
casais nos restaurantes estão em sintonia um com o outro e que seus corpos se movem
juntos como que dançando? Preste atenção nas crianças brincando, observe as interações
nas reuniões, note os amigos num pub. Veja e ouça como o efeito de duas pessoas se
movendo juntas produz resultados positivos na comunicação delas. Observe também como
a qualidade da interação muda para uma falta de comunicação quando a fisiologia delas
não combina e elas estão fora de sincronia uma com a outra.
ESPELHAR
Assim sendo, como nós podemos conscientemente melhorar a nossa própria habilidade de
rapport? Podemos começar aprendendo o processo chamado de "espelhamento" – que é
utilizado para reproduzir o comportamento da outra pessoa. Comportamentos que você
pode espelhar incluem:
• Postura corporal
• Gestos da mão
• Expressões faciais
• Deslocamento do peso
• Respiração
• Movimento dos pés
• Movimento dos olhos
Quanto mais você praticar, mais você se tornará consciente dos diferentes ritmos, gestos,
padrões da respiração que você e os outros têm. É fascinante entrar no "mapa do mundo"
da outra pessoa espelhando o comportamento dela. Dessa maneira você pode aprender
muito mais sobre ela.
Tenha certeza de ser sutil no espelhamento quando estabelecer rapport. Se a outra pessoa
está fazendo grandes gestos, impetuosos, você pode escolher fazer igual, mas menor,
movimentos menos óbvios. O início pode parecer desajeitado. Mas o valor de aprender a
conseguir e manter o rapport vale todo o tempo e o esforço que leva para se tornar um
especialista nessa área de comunicação.
E você pode ser surpreendido ao descobrir que a sua "intuição" ficará mais intensa quando
se tornar consciente dos comportamentos e ações que anteriormente não percebia.
Espelhar é algo que nós fazemos automaticamente quando estamos em torno das pessoas
com as quais nos sentimos confortáveis. Aprender a espelhar de propósito para obter
rapport nos capacita a melhorar a nossa comunicação com os demais e a ter o apoio de
todos que encontramos que nos ajudam a realizar nossos objetivos e metas.
Se você tem a mínima dúvida de que espelhar realmente funciona… experimente. Escolha
três pessoas com quem você quer uma melhor comunicação e as espelhe por apenas 10
minutos. Note a diferença que isso faz.
Um de nossos estudantes na City University tentou melhorar de emprego por alguns anos.
Depois de aprender algumas habilidades básicas do rapport como espelhar e combinar, e
utilizando isso nas entrevistas, ele finalmente obteve sucesso e acabou numa posição
brilhante na City. Ao praticar suas habilidades de rapport nas entrevistas, outro estudante
se tornou um apresentador de TV.
Os leitores da "Personal Success" também estão tendo vantagens das sugestões e dos
exercícios de PNL, aprendendo novas e poderosas habilidades de comunicação, e como
resultado, estão mudando para melhor suas vidas.
E você? Está pronto para tentar algo novo e fazer estas mudanças agora?
ESPELHAR
Espelhar feito com integridade e respeito cria sentimentos positivos e reações em você e
nos outros. Caso contrário, espelhar se torna arremedo e tem consequências negativas.
Então, quando você aprender as habilidades de rapport adicionais que se seguem, relembre
que o poderoso efeito que você cria precisa ser baseado em valores e princípios nobres.
COMBINAR
Uma diferença básica entre espelhar e combinar é o timing. Enquanto que espelhar é
simultâneo com os movimentos da outra pessoa, combinar pode às vezes ter um fator de
"atraso no tempo." Por exemplo, se alguém está gesticulando enquanto fala e estabelece
um argumento, você pode ficar quieto enquanto presta atenção. Quando for a sua vez de
falar, você pode fazer os seus comentários e a sua posição usando o mesmo gesto ou
similar.
Por exemplo, se a pessoa está piscando muito ligeiro, você pode fazer a equiparação
cruzada discretamente dando pancadinhas com o seu dedo na mesma velocidade que ela
pisca; ou acompanhar o ritmo de alguém falando com pequenas inclinações da sua cabeça
ou da sua respiração.
DIFERENCIAR também é uma habilidade útil para ser dominada a fundo. Você já teve
alguém falando sem parar enquanto conversava com você... e você imaginando se ela iria
parar de falar?
Você pode quebrar o contato visual, gire o seu corpo em angulo com ela, respirar mais
ligeiro ou mais devagar em contraste com a respiração dela... em resumo, faça qualquer
coisa para quebrar o rapport por diferenciação. Você ficará surpreso de como a conversa
rápida e facilmente chega ao fim.
Você irá se descobrir ouvindo e observando as outras pessoas em mais detalhes quando
aprender essas habilidades básicas do rapport. Prestar atenção nos outros dessa maneira
é um processo de estabelecer confiança, e quanto mais elegantemente você espelhar,
combinar e equiparar cruzado, mais seus clientes irão se transformar em "fãs
enlouquecidos".
PRÁTICA, PRÁTICA, PRÁTICA: Quando falar com membros da sua família ou com
colegas de trabalho, encontre um comportamento ou movimento específico para se focar
e combine ou equipare cruzado. Você pode selecionar um comportamento por dia para
praticar até que você possa formar todo o repertório de habilidades de rapport.
Você pode:
• Usar os movimentos da sua mão para acompanhar a respiração da outra pessoa. Mexa
seus pés para acompanhar os movimentos da cabeça da outra pessoa.
• Incline os seus ombros quando a outra pessoa inclinar a sua cabeça.
• Erga o dedo quando a outra pessoa levantar a sobrancelha.
Sinta-se à vontade para criar as suas próprias técnicas de equiparação cruzada! Também,
lembre-se de praticar o diferenciar, mas tenha certeza de finalizar a interação no estado
de rapport.
Algumas pessoas acham que elas realmente têm que combinar e espelhar. Uma jovem
senhora que combinava e espelhava constantemente estava sentada ao lado de uma
colega que estava cansada de ser imitada. A colega deslizou na sua cadeira, e lógico que
ela fez o mesmo. Então a colega deslizou ainda mais. Ela fez o mesmo. Finalmente, uma
escorregada em demasia e a mulher caiu literalmente no chão! Sua colega, consciente do
espelhamento, permaneceu na sua cadeira.
RAPPORT
Perceba a diferença que essas habilidades de rapport fazem na sua vida. Se o contexto é
namorar, ser entrevistado, ou vender, você pode fazer a escolha para melhorar a suas
habilidades de comunicação usando a PNL.
Através das palavras e/ou gestos que as pessoas utilizam, podemos detectar se estão
processando as informações internamente de modo visual, auditivo ou cinestésico. É
muito útil para uma boa comunicação descobrir qual o sistema representacional mais
utilizado pelo seu cliente ou interlocutor, pois permite um acompanhamento, gerando
identificação e a sensação de estar sendo compreendido, dessa forma será muito mais fácil
desenvolver relacionamentos, pois transmitiremos mais confiança.
2º Adeque, iguale, valide, valorize e repita o comportamento do outro com o seu próprio.
Acompanhe de modo sutil, respeitoso, elegante e discreto que é uma forma subliminar de
dizer ao outro que você o aceita como ele é, e assim, construir confiança e respeito mútuo.
No livro "Preciso Saber se Estou Indo Bem", editado no Brasil pela Sextante, o consultor
norte-americano Richard L. Williams estabelece dez dimensões que devem ser observadas
antes de apresentar um feedback:
Elaboração de um plano - refletir sobre o que deve dizer e oferecer exemplos objetivos.
Abordagem específica - saber o que de fato aconteceu para apresentar exemplos claros
e compreensíveis.
Escolha de local e hora - o retorno deve ser dado com agilidade e em local apropriado.
As críticas nunca devem ser feitas em público.
Estilo eficaz - criar uma abordagem pessoal. Um estilo eficaz requer algum tempo para
ser desenvolvido e inclui a prática de não dar conselhos a menos que a pessoa solicite.
Williams alerta para o fato de que a cordialidade é um tipo de feedback. "Dar bom-dia a
um funcionário e perguntar como foi o fim de semana é um feedback importante", escreve
em um trecho do livro. O contato visual também é considerado um tipo de retorno. Se não
o fizer dará a impressão de que a pessoa não é importante. O autor alerta ainda que
algumas pessoas demandam mais feedback do que outras e é necessário dar mais atenção
a elas.
Este é um exemplo prático de retorno positivo usado por Williams no livro: "como minha
assistente administrativa, sei que você relutou em formatar meus relatórios da maneira
que eu gosto. Mas estes últimos relatórios estão muito bons! Quando recorro a eles durante
uma reunião, esta formatação facilita as coisas para mim. Quero que saiba que estou muito
feliz pelo que fez, pois acho que isso vai facilitar tanto o meu quanto o seu trabalho."
O feedback corretivo é o mais difícil de ser dado porque implica em uma mudança de
comportamento. E, sem orientação, o executivo acaba sendo ofensivo. Para evitar isso,
Williams recomenda, como primeira medida, tentar um feedback positivo. Muitas vezes,
apenas essa iniciativa estimula o profissional a melhorar. Mas, se isso não acontecer, é
indicado fazer perguntas cuidadosamente orientadas.
Captamos tudo o que acontece a nossa volta com os sentidos. Quanto mais atentos mais
coisas percebemos. Temos preferência no uso dos sentidos. Também usamos os sentidos
de acordo com a situação.
9- Quando faço dieta, ginástica ou algo para melhorar meu físico, fico satisfeito quando:
a. Olho-me no espelho e me vejo melhor do que antes
b. Ouço as pessoas comentarem sobre mim
c. Sinto meu corpo mais firme e em boa forma
14 - Pelo que sei é mais fácil perceber quando uma pessoa está mentindo:
a. Olhando a expressão facial da pessoa enquanto fala
b. Pelo tom de sua voz
c. Pela sensação que me dá de que algo não vai bem
17 - Quando assisto a um jogo de futebol ou de qualquer outro esporte, o que mais me chama
a atenção:
a. São os times correndo, o movimento de armação das jogadas
b. São os gritos e a cantoria das torcidas
c. É a emoção de sentir as pessoas torcendo
Some todos os pontos colocados em cada letra. Veja qual letra terá o maior número
de pontos. A soma dos totais de A+B+C tem que ser igual a 120.
A B C
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
Total
Visual Auditivo Cinestésico
Use fotos, mapas, diagramas e gráficos. Na sua fala facilite para a pessoa construir
imagens do que você está falando.
Use palavras como claro, amplo, bem definido, ângulo, evidência, ponto de vista,
aparência, à luz de... ou frases como: vou te mostrar, quero que você imagine.
Quando se tratar de um acordo com a pessoa coloque tudo no papel para que ela veja. As
pessoas mais visuais dão importância às aparências, ao aspecto visual das suas roupas, às
cores, etc.
Na conclusão de uma conversa coloque sua posição de uma forma visual. Escreva num
papel ou no quadro para que a pessoa possa ver.
A sua voz pode ser explorada para prender a atenção desta pessoa. Volume de voz,
tonalidade, rapidez e pontuação podem ser bastante exploradas.
As pessoas mais auditivas gostam de prestar atenção tanto à maneira como você diz
quanto ao que você diz. Use palavras como: soar, anunciar, sonoro, declarar, discurso,
etc.
Para você vender uma ideia ou um produto faça com que ela se envolva fisicamente.
Possibilite que ela pegue com suas próprias mãos o produto, sua ideia ou relatório.
Use palavras como: sentir, confortável, agradável, fácil, firme, gostoso, etc.
Recebendo uma pessoa faça com que ela se senta confortável. Pessoas cinestésicas gostam
de ser tocadas. Termine sua conversa com um aperto de mão e/ou um abraço.
QUESTIONÁRIO GRAUS
Subtotal1
Total geral
INTERPRETAÇÃO:
Some os valores absolutos atribuídos a cada característica e puxe os subtotais e o total
geral.
Os itens seguintes são arranjados aos pares (a e b) e cada membro do par representa
uma preferência. Avalie sua preferência para cada item dando-lhe um escore de 0 a 5 (0
- ZERO: significa que você se sente contrário a ele ou muito inclinado ao lado oposto; 5 -
CINCO: significa que você prefere fortemente o item ou rejeita o outro membro do par).
Os escores para a e b em cada item devem somar 5 (0 e 5, 1 e 4, 2 e 3, etc.). Não use
frações como 2.1/2.
Exemplo: Eu prefiro:
1a. 4 pensar sozinho e em silêncio.
1b. 1 interagir e passar meu tempo com pessoas.
QUESTIONÁRIO:
Eu Prefiro:
1a Pensar sozinho.
1b Interagir e passar meu tempo com pessoas.
2a Que me vejam como um sujeito imaginoso e intuitivo.
2b Que me considerem objetivo, preciso e voltado para os fatos.
3a Tirar conclusões através da lógica e da análise cuidadosa do problema.
3b Examinar as situações a partir do que sinto e acredito sobre as pessoas.
4a Planejar, na medida das necessidades, pouco antes da implementação.
4b Programar, em detalhe e com antecedência, baseado em previsões feitas.
5a Obter os dados das pessoas e dos registros feitos, pensar e decidir imediatamente.
5b Conversar livre e demoradamente com as pessoas, parar, refletir e resolver o problema
mais tarde.
6a Tornar efetivos os planos detalhados e elaborados com precisão.
6b Imaginar e desenvolver planos sem necessariamente executá-los
7a Aplicar minha habilidade na análise de situações problema.
7b Vivenciar situações, discussões em grupo, participando em movimento com outras
pessoas.
8a Evitar prazos fatais ou compromissos rígidos.
8b Estabelecer uma programação e ater-me a ela.
9a Esmiuçar os fatos, situações e problemas comigo mesmo e depois participar minhas
conclusões aos demais.
9b Discutir uma nova questão ou problema com todos, exaustivamente, principalmente
com o grupo de pessoas envolvidas ou interessadas no assunto.
10a Questões abstratas e teóricas.
10b Questões concretas, reais e objetivas.
11a Pessoas lógicas, articuladas e sensatas.
11b Pessoas sensíveis, emotivas, inusitadas e até originais.
12a Iniciar reuniões quando todos tiverem chegado e estiverem confortavelmente
instalados.
12b Iniciar reuniões no horário estabelecido.
13a Usar métodos já testados e efetivos na realização de tarefas.
13b Pensar em criar um novo método para realizar as tarefas.
14a Ajudar os outros a usarem seus sentimentos.
RESULTADOS:
Transcreva os escores do seu teste para as colunas abaixo
1a ____ 1b ____
2b ____ 2a ____
3a ____ 3b ____
4b ____ 4a ____
5a ____ 5b ____
6a ____ 6b ____
7a ____ 7b ____
8b ____ 8a ____
9a ____ 9b ____
Escores Totais
Interpretação
HD HE
Você utiliza predominantemente seu hemisfério esquerdo,
De 0 a 19 De 80 a 61 abordando lógica e racionalmente os problemas que enfrenta.
A visão criativa é sensivelmente pouco aplicada.
DINÂMICA DE COMUNICAÇÃO
POSIÇÃO 3 – GESTOR
TAREFA : DÊ FEEDBACK PARA VENDEDOR E COMPRADOR.
1. FEZ PERGUNTAS ?
2. Identificou Posições e Interesses?
5. Estabeleceu Rapport?
6. Usou Análise Transacional ?
7. Houve acordo ? Foi justo ?
VENDEDOR COMPRADOR
DINÂMICA DE COMUNICAÇÃO
POSIÇÃO 1 - VENDEDOR
TAREFA : FAÇA PERGUNTAS, ANOTE AS PALAVRAS CHAVE DO COMPRADOR, OFEREÇA
MOEDAS DE TROCA E PERGUNTE SE ACEITA.
1.__________________________________________________
2.__________________________________________________
3.__________________________________________________
4.__________________________________________________
5.__________________________________________________
6.__________________________________________________
7.__________________________________________________
8.__________________________________________________
9.__________________________________________________
10._________________________________________________
DINÂMICA DE COMUNICAÇÃO
POSIÇÃO 2 - COMPRADOR
TAREFA : OBSERVE AS PERGUNTAS DO VENDEDOR, ANOTE TEMAS CHAVE NEGOCIADOS,
BARGANHE COM MOEDAS DE TROCA E PERGUNTE SE ACEITA.
1.__________________________________________________
2.__________________________________________________
3.__________________________________________________
4.__________________________________________________
5.__________________________________________________
6.__________________________________________________
7.__________________________________________________
8.__________________________________________________
9.__________________________________________________
10._________________________________________________
COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL E
CORPORATIVA
Escolha
Qual a sua
“PALAVRA CHAVE”
M. B. A.?
Objetivo
Importância
Comunicação
é igual a oxigênio,
não vivemos
sem.
JWCamurça
O que é negócio
Negócio=Negação ao ócio=É
Trabalho
O que negociamos?
PRODUTOS
SERVIÇOS
IDEIAS
IMAGENS
Mudanças Comportamentais
COMPETÊNCIA = C + H + A
CONHECIMENTO
HABILIDADE
ATITUDES
SEU NOME
Mudanças Comportamentais
« A única permanência
é a mudança »
HERÁCLITO, 500 AC
Ponto de partida:
Transformação Pessoal
COMPROMETIMENTO
Posições
Dinheiro
Números
Cotas
Produtos
Pessoas
Descontos
Interesses
Necessidades
Aspirações
Esperanças
Desejos
Receios
Temores
Preocupações
Posições x Interesses
Mudanças Comportamentais
PNL
PROGRAMAÇÃO
Experiências pessoais e pensamentos geram
sentimentos que geram comportamentos,
MODELAGEM=META MODELO=>META ESPECÍFICA
NEURO
Sistema neurológico, os 5 sentidos,
FISIOLOGIA E MENTE => UM SÓ SISTEMA
LINGUÍSTICA
Linguagem, quem é e o que pensa,
COMUNICAÇÃO => RESPOSTA OBTIDA
Mudanças Comportamentais
PNL
O VERBO É:
ESCOLHER
Seu Interlocutor
Desenvolvendo Relacionamentos
CARISMA
“ALEGRIA É VANTAGEM COMPETITIVA”
Desenvolvendo relacionamentos
CARISMA
-Caso não tenha nada pior para falar do que
aquilo que ouviu, sorria!
-Se quiser ganhar ou preservar o coração de
alguém, ao encontrar sorria!
-Quer medir um relacionamento? Faça a
pregunta: Rimos juntos?
-Sorrir produz endorfina, que gera prazer,
analgésico e antinflamatório.
Comunicação Importância
Segundo a PNL
“ A Comunicação é
redundância. Estamos
sempre comunicando
algo”.
“O significado de sua
comunicação é a
resposta que você
obtém”.
Comunicação
TOM DE VOZ
EXPRESSÃO CORPORAL
PALAVRA
Comunicação Barreiras
-Falta de atenção.
-Postura corporal.
-Momento impróprio.
-Postura e entonação de voz.
-Linguagem e símbolos confusos.
-Timidez, impaciência, nervosismo.
-Condições físicas desfavoráveis.
-Supor que o Receptor domina o assunto.
-Interromper o outro.
-Distração – anotar e rascunhar.
Comunicação Interpessoal
Assertividade
-Emissor diz o que pensa e sente sem milindrar.
Comunicação Interpessoal
Não-verbal
Comunicação Interpessoal
Não-verbal
Sinais de receptividade do outro:
-Está inclinado para frente.
-Balança a cabeça sinalizando
positivamente.
-Aumentou o contato visual.
-Toca o queixo e a testa.
-Descruza as pernas e braços.
-Sorriso.
Visual
Imagens internas
Auditivo
Sons internos
Cinestésico
Sensações
Empatia
Passos:
1.Pergunte e observe os valores do outro
Através dos Sistemas Representacionais (visual, auditivo,
cinestésico), comunicação verbal (7% palavras chave),
e não–verbal (38% tom de voz, 55% expressão).
Estabelecer RAPPORT
Estar em harmonia com o outro
Dica:
JWCamurça
Construção de Perguntas
Dicas:
1. Faça apenas uma pergunta por vez e espere a resposta.
2. Nunca faça perguntas que resultem em problemas.
3. Faça perguntas POSITIVAS: Nunca use “Não”;
4. Vendedor evite, comprador abuse: Seria, Teria, Poderia???
5. Faça perguntas orientadas para o futuro.
6. Argumente, peça aceite com uma pergunta para o seu “SIM”.
>Vendedor pergunta -Qual sua necessidade?
>Comprador -Responde e pergunta se aceita:
-Preciso de um treinamento para 50 pessoas, com duração de 16 horas,
nos dias 20 e 21 de janeiro. Você tem disponibilidade?
>Vendedor -Argumenta e pergunta se aceita:
-Tenho disponibilidade em 21 e 22 de janeiro. Vamos fazer nestas
datas?
IE-Inteligência Emocional
IE-Inteligência Emocional
IE-Inteligência Emocional
Diga:
“Amigo, calma,
este problema é um
assunto técnico!
Posso te ajudar?”
IE-Inteligência Emocional
Transferência de
dominância cerebral
Comportamento:
Comportamento:
-Natural: Raivosa,amorosa,impulsiva,espontânea,brincalhona.
Comportamento:
-Raciocínio lógico, fatos, realidade,
igualdade, sensatez, acordo;
Análise transacional
Mudanças Comportamentais
P N L – Posições Perceptivas
3a Posição
Dissociação
1a Posição
Associação
2a Posição
Associação
PNL
Crença limitante
X
Crença facilitadora
• Analisar a situação.
• Comunicação assertiva.
• Comportamentos a
mudar.
• Autocrítica.
-Imparcialidade
-Aplicabilidade
-Especificidade
-Oportunidade
-Rapidez
-Local
-Momento psicológico
-Diretividade
10 dimensões do feedback
1 - Elaboração de um plano – significa refletir sobre o que você deve dizer e, então,
dar o feedback com exemplos objetivos, tendo sempre a solução na ponta da língua,
mas sem deixar de levar em conta as necessidades e desejos de seu interlocutor.
2 – Abordagem Específica – o que pressupõe saber o que de fato aconteceu para
apresentar exemplos claros e compreensíveis, sem ter que ficar levantando
suposições.
3 - Foco em Comportamentos – mostra que o feedback eficiente não lida com
personalidades, atitudes ou preconceitos, concentrando-se apenas em
comportamentos específicos que podem ser analisados e mensurados.
4 – Escolha de Hora e Local – se refere à agilidade com que o retorno deve ser dado
e ao local apropriado para isso. O ideal é que a opinião sobre um trabalho seja dada
imediatamente, de preferência em um clima de pouca tensão. As críticas nunca
devem ser feitas em público.
5 – Feedback Equilibrado – trata do equilíbrio entre o retorno positivo e o corretivo.
6 – Feedback Relevante – significa que, ao se relacionar com os outros e ao
expressar uma opinião, não se deve perder a cabeça ou exagerar. É fundamental ser
objetivo e permanecer calmo. Os acontecimentos do aqui e agora são mais
importantes do que os de muito tempo atrás.
7 – Técnicas Eficientes – significa ir direto ao assunto, estabelecer contato visual e
focar as questões essenciais.
8 – Estilo Eficaz – o foco é a criação de uma abordagem pessoal na hora de dar o
feedback. Um estilo eficaz requer algum tempo para ser desenvolvido e inclui a
prática de não dar conselhos a menos que a pessoa solicite.
9 – Descrição de Sentimentos – o que pode ser complicado para quem tem
dificuldade de demonstrar o que sente. Nossos sentimentos são importantes, além
de serem poderosos e impactantes quando combinados com uma mensagem de
feedback.
10 – Capacidade de Escutar – que consiste em encorajar a outra pessoa a expressar
seu ponto de vista e então escutar atentamente o que ela diz. Isso requer habilidade
de fazer perguntas abertas que estimulem a outra pessoas a dizer o que pensa.
Comunicação
Regras básicas:
-Texto enxuto e objetivo.
-Muitos destinatários.
-Spams e piadas.
-Correntes.
-Profissional x particular.
-Agressividade potencial.
-Ansiedade pela resposta.
-Privacidade zero.
-Malidicências e sarcasmos.
Técnicas de apresentação
Técnicas de apresentação
Plano de ação
-O quê? Objetivos.
-Quem? Público.
-Onde? Local.
-Quanto tempo?
Duração.
-Como? Técnicas,
equipamentos.
Técnicas de apresentação
Estrutura
Introdução – 5%
Proposição - 15%
Tema central – 70 %
Conclusão – 10%
Técnicas de apresentação
Recursos audivisuais
-Facilitam a compreensão.
-Sintetizam as idéias.
-Permitem variedade.
-Reforçam pontos importantes.
-Interação com o público.
-Demonstram profissionalismo.
Técnicas de apresentação
Técnicas de apresentação
Slides - Linguagem
-Clara, objetiva, sintética,
simples.
-Voz ativa.
-Evite abreviações.
-Linguagem telegráfica
-Roteiro, não cola.
Técnicas de apresentação
Slides - Apresentação
-Seja consistente.
-Não ande na frente da tela.
-Tempo para plateia ler.
-Leia só se for destaque.
Lembre-se sempre
“Quem pergunta controla a entrevista, porque
direciona e prende a atenção”. JWCamurça
“OS MELHORES
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PERGUNTAR,
OBSERVAR (VER E
OUVIR),
ARGUMENTAR
E FECHAR”.
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