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Sumário

PROPÓSITO DO TREINAMENTO .................................................................................................................... 2


INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 4
PRESSUPOSTOS DA COMUNICAÇÃO ............................................................................................................ 6
COMUNICAÇÃO ............................................................................................................................................ 7
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO ................................................................................................................ 10
PROCESSO DA COMUNICAÇÃO .................................................................................................................. 11
RUIDOS DA COMUNICAÇÃO ....................................................................................................................... 12
VEÍCULOS DA COMUNICAÇÃO.................................................................................................................... 13
COMUNICAÇÃO VERBAL.............................................................................................................. 13
COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL ..................................................................................................... 15
SISTEMAS REPRESENTACIONAIS ................................................................................................................. 17
DESCUBRA SEU SISTEMA REPRESENTACIONAL .......................................................................................... 22
RAPPORT .................................................................................................................................................... 24
TÉCNICAS DE RAPPORT ............................................................................................................... 25
A JORNADA DO HERÓI ................................................................................................................................ 26
O ARTE DA ORATÓRIA ............................................................................................................................... 28
PROXÊMICA, PARALINGUAGEM, APARÊNCIA FÍSICA E CINÉSICA ............................................................... 29
MEDO DE FALAR EM PÚBLICO .................................................................................................................... 31
PREPARO DA APRESENTAÇÃO .................................................................................................................... 32
AUTO AVALIAÇÃO....................................................................................................................................... 39
TIPOS DE MENTES....................................................................................................................................... 42
ESTRUTURADA APRESENTAÇÃO ................................................................................................................. 44
UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS ....................................................................................................................... 46
AQUECIMENTO DA VOZ ............................................................................................................................. 48
APRESENTAÇÃO........................................................................................................................... 49
AUTORIDADE, CONGRUÊNCIA E VERDADE................................................................................................. 50
LINGUAGEM DE SUCESSO .......................................................................................................................... 51
MONTANDO A COPY .................................................................................................................................. 53
AS EMOÇÕES E A ORATÓRIA ...................................................................................................................... 54

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PROPÓSITO DO TREINAMENTO

O Propósito do curso é de desen- utilização mais apropriada da voz,


volver em cada ser humano o po- adequação da postura ao con-
der da Oratória, oportunizando texto e ao público, a improvisar
uma comunicação de alta perfor- com criatividade mantendo a
mance em público, no ambiente atenção e a credibilidade, além de
de trabalho, em apresentações, vencer o medo de falar em pú-
reuniões ou palestras. As técnicas blico. O treinamento desenvolve
ensinadas possibilitam a capaci- também qualidades como: auto –
dade de manter o controle emo- liderança, poder de síntese, per-
cional e cativar a plateia, de modo suasão, criatividade, aperfeiçoa-
que aconteça a transferência de mento da linguagem não verbal, o
informação com clareza e eficiên- uso da linguagem corporal (ges-
cia ao ouvinte. O conteúdo é re- tos, postura, expressão facial, a
passado através de conhecimen- movimentação, o olhar) elevar a
tos da PNL (Programação Neuro- autoestima, desenvolver a auto-
linguística) e do Coaching. A união confiança, obter tranquilidade,
destas técnicas com os conheci- cuidar da auto imagem, entre ou-
mentos, possibilitarão a escolha tras qualidades
do melhor vocabulário, a

“Uma pessoa Tem


Que se comunicar
Com a verdade”
Marcio Martins

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ESCREVA AS SUAS EXPECTATIVAS
COM O TREINAMENTO

Anotações

3
INTRODUÇÃO
Desde os primórdios a comunica- politicamente e socialmente neste
ção já era considerada um atri- mundo competitivo e globalizado,
buto que poucos privilegiados onde as pessoas tem que expres-
possuíam, pois desde o início da sar suas ideias e pensamentos
existência humana quem se comu- com firmeza e coerência, seja para
nicava com clareza tinha uma o crescimento profissional ou para
grande vantagem em relação aos obter uma capacidade de comuni-
que o cercavam, até os dias de car-se eficientemente com as pes-
hoje filmes são produzidos, livros soas que o rodeiam. É comum ver-
são escritos, filosofias são deixa- mos pessoas tendo que expor um
das como legado e todas estas e projeto, apresentar uma ideia
muitas outras foram as formas de para um grupo de pessoas, condu-
expressar o poder por trás da co- zir um debate, uma palestra, uma
municação: o poder de influenciar equipe de trabalho um grupo so-
pessoas. Com o passar dos tem- cial ou mesmo em uma conversa
pos, percebemos que o ato de se informal e nestas situações tem
comunicar ganhou mais espaço e enorme ausência de facilidade
importância tanto no meio social para se comunicar com clareza e
como no meio profissional. eficácia, A comunicação é muito
Comunicar-se bem é um ponto mais do que palavras, pois envolve
fundamental para todos que dese- muitos outros aspectos como ex-
jam crescer profissionalmente, pressões, gestos, flexão da voz,
4
tom da voz e até mesmo o estado um pleno e total entendimento da
emocional do comunicador, o qual informação por parte dos recepto-
afeta diretamente a comunicação res. O treinamento foi desenvol-
e por conseguinte, distorce a re- vido para encontrar no estilo de
cepção da mensagem que chega cada pessoa e nas características
até o recebedor. Nessa premissa, individuais, as qualidades necessá-
o curso O Poder da Oratória obje- rias para a grande quebra de bar-
tiva apresentar técnicas que pro- reiras. Isso ocorrerá através de
porcionem o domínio de atitudes exercícios, dinâmicas e apresenta-
e posturas, preparando o partici- ções, que ajudarão a desenvolver
pante para falar em público com as competências e habilidades que
segurança, sabendo se posicionar abrem portas para atitudes que o
e gesticular com perfeita sintonia levarão a aprimorar-se, cada vez
entre expressão verbal e expres- mais, e possibilitando assim, que
são corporal, de forma a influen- você mostre para o mundo sua ca-
ciar positivamente no processo de pacidade de comunicar-se de
comunicação. Possibilitando assim forma eficaz.

Anotações

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PRESSUPOSTOS DA
COMUNICAÇÃO
1. Cada experiência possui 4. O que o grupo percebe
uma estrutura. como tendo sido dito por
você que é o que importa, e
Cada Pensamento, sentimento
não aquilo que você preten-
e sensação possuem uma es-
dia dizer.
trutura interna. Consciente
desta estrutura, o comunicador A única forma de sabermos se
poderá altera-la para alcançar nossa comunicação está sendo
mais facilmente o objetivo da eficaz é verificando como ela
sua mensagem. chegou até o receptor.
2. A Responsabilidade da co- 5. Sempre estamos comuni-
municação é do comunica- cando e a comunicação não
dor. verbal transmite 93% da
mensagem.
Antes de emitir a comunicação
deve-se avaliar se o receptor A comunicação é percebida de
irá, de posse de suas condições forma muito mais contundente
atuais, absorver a mensagem pelas expressões corporais e
ofertada. pelo tom de voz do emissor.
3. O Significado a sua comuni- 6. Resistencia em uma pessoa
cação é a resposta que você é sinal de ausência de rap-
obtém port (Empatia).
Em uma comunicação, o que O Rapport acontece quando
retornar ao comunicador, a duas pessoas estão na mesma
resposta que ele obtiver, dará sintonia, possibilitando assim a
o significado da mensagem aceitação muito maior da co-
emitida. municação.

6
COMUNICAÇÃO

A comunicação é a ação de comu- outro expressamos nossos pensa-


nicar. Comunicar é o ato de tornar mentos e sentimentos. Esse pro-
comum uma ideia ou mensagem, cesso ocorre caso queiramos ou
é uma ação que ocorre inerente ao não, pois a leitura das atitudes e
ser humano, que acontece a todo pensamentos expressos no com-
o instante e em qualquer lugar. É portamento das pessoas foi o pri-
um processo de troca e/ou condu- meiro sistema de comunicação
ção de informações no qual se usado pelo ser humano, muito an-
transmite ideias e possibilita o sa- tes do desenvolvimento da lingua-
ber sobre diversos assuntos e situ- gem oral. Agora termos sapiência
ações. A comunicação é um atri- do uso da linguagem oral, conquis-
buto da atividade humana e está tamos a capacidade de usufruir da
diretamente ligada aos sentidos, comunicação de uma forma mais
dessa forma é impossível dizer que lapidada, com o uso do Poder da
vivemos isolados quando estamos Oratória cria-se uma sintonia en-
em meio a outros seres. Mesmo tre emissor e receptor e ambos
que estejamos em completo silen- conseguem se comunicar com ex-
cio, ainda assim estamos nos co- celência.
municando, pois de um jeito ou de

7
ORATORIA- A palavra oratória para o sucesso em qualquer ativi-
vem do verbo orar, tem sua ori- dade. Dela depende o entendi-
gem do termo latim ‘’oro’’ e signi- mento social, familiar e profissio-
fica dizer, falar, de onde também nal, pois é através dela que se de-
se deriva o termo ‘’oral’’, ou seja, monstra todo o conhecimento ad-
dito, falado, comunicado. Comuni- quirido e a real convicção sobre o
car é o ato de transmitir e fazer re- assunto em questão. Conforme
ceber a mensagem de maneira estudaremos, a transmissão da
clara e precisa. E pode ser efetu- mensagem do orador (comunica-
ada através do verbal, que é esta- dor) para o ouvinte (receptor) tem
belecido pelo poder da palavra, da a influência de 7% das palavras,
escrita e que é feito pela grafia e 38% do tom da voz e 55% da ex-
desenho, pelo tom de voz e pelos pressão corporal. Isto significa que
gestos, que se realiza através das o cuidado com o ‘’como se fala’’
ações corporais. Uma comunica- deve ser muito maior do que o cui-
ção hábil e eficaz serve de base dado com ‘’o que se fala’’.

METAFORA atreves a me dizer-me semelhante


coisa?! Fora daqui! Gritou o pode-
Conta a história que certa vez, um
roso rei enfurecido. O rei chamou
rei muito poderoso sonhou que
os guardas e ordenou que lhe des-
havia perdido todos os dentes de
sem 100 açoites. Logo mandou
sua boca. Logo que desperto,
que trouxessem outro adivinho
mandou chamar um adivinho para
para que fizesse a leitura do seu
que interpretasse seu sonho.
sonho. Este, após ouvir com muita
Quando o adivinho chegou no cas-
atenção o que o poderoso rei ti-
telo, o rei perguntou o que signifi-
nha para lhe contar sobre o seu so-
cava aquele sonho. O adivinho,
nho, olhando-o nos olhos, com
olhando para baixo, talvez com
uma postura de certeza, comuni-
um pouco de medo do poderoso
cou: segundo adivinho – Excelso
rei, exclamou: adivinho – Que des-
senhor! Grande felicidade vos está
graça, senhor! Pois cada dente ca-
reservada. O sonho significa que o
ído representa a perda de um pa-
senhor haveis de sobreviver a to-
rente de vossa majestade. Rei –
dos os vossos parentes. A fisiono-
mas que insolente como te
mia do poderoso rei iluminou-se

8
Em um sorriso e ele mandou dar de dizer. Um dos grandes desafios
100 moedas de ouro ao segundo da humanidade é aprender a arte
adivinho. Quando esta saia do pa- de comunicar-se. Que a verdade
lácio, um dos cortesãos – não é deve ser dita em qualquer situa-
possível a interpretação que você ção, não resta dúvida, porém, a
fez foi a mesma que o seu colega forma com que ela é comunicada
havia feito anteriormente. Não en- é que tem provocado alguns ca-
tendo o porquê ao primeiro ele or- sos, situações dramáticas. A ver-
denou que déssemos 100 acoites dade pode ser comparada a uma
e a você pagou com 100 moedas pedra preciosa. Se a lançarmos no
de ouro... Respondeu o segundo rosto de alguém, pode ferir, pro-
adivinho – lembra-te, meu amigo, vocando dor e revolta. Porém, se a
que o que dizes pouco importa envolvermos em uma delicada
quando a forma como o que faz, embalagem e a oferecermos com
poderá gerar aceitação e con- ternura, certamente será aceita
forto!!! Tudo depende da maneira com felicidade.
ANOTAÇÕES

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ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

Sinais

Gestos Sons

Palavra Escrita Cores

Palavra Falada Desenhos


Canal
Emissor Receptor
Código
Locutor, Falante, (Interlocutor,
mensagem
Escritos, etc.) Leitor, ouvinto,

Ideias,
sentimentos, con-
ceitos, etc.

Fazem parte do processo de comunicação: o comunicador. O receptor, a mensagem, o


meio de transmissão e o ambiente.
1. O Comunicador (Emissor): Aquele que transmite a mensagem, dando início ao pro-
cesso de comunicação.
2. O Receptor (Ouvinte): É aquele para quem se dirige a mensagem. É o alvo do comu-
nicador. A comunicação será mensurada de acordo com a quantidade de mensagem
eficaz que for recebida pelo receptor.
3. A Mensagem: É a informação contida na comunicação, o conteúdo a ser passado.
4. Meio de transmissão: É o meio ou canal pelo qual o emissor envia a mensagem, é o
transporte da comunicação que será utilizado pelo comunicador.
5. O ambiente: importante frisar que o ambiente é constituído por uma variedade
imensa de opções e normalmente é definido pelo meio de transmissão escolhida pelo
comunicador.

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PROCESSO DA COMUNICAÇÃO

EMISSOR Mensagem CANAL CODIFICAÇÃO RECEPTOR


QUEM? O Que? Qual? Como? Para quem?

RETROALIMENTAÇÃO Resposta DECODIFICAÇÃO


Insumo Reação COMO?

Ruído
(Narreiras)

O Processo da Comunicação acon- mensagem foi constituída ao sa-


tece a partir do emissor (comuni- ber a mensagem faz a decodifica-
cador), quem emite a mensagem e ção, de posse de suas crenças va-
o conteúdo. Posteriormente o co- lores e pressupostos, e então
municador define o que será chega a uma conclusão e a um sig-
transferido de mensagem e qual nificado para a mensagem rece-
será transferido de mensagem e bida. Logo em seguida, o mesmo
qual canal de transmissão pelo devolve ao comunicador a res-
qual a mesma será transferida. O posta; conforme a sai reação para
comunicador, ao se comunicar usa a mensagem ofertada, o emissor
códigos, que podem ser a maneira poderá entender a resposta como
pela qual a mensagem é organi- um feedback e assim retroalimen-
zada, mas acima de tudo os códi- tar o processo, fazendo com que o
gos são compostos por crenças e mesmo tenha uma melhora conti-
valores que geram pressupostos. nua.
O receptor – para quem esta

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RUIDOS DA COMUNICAÇÃO

O ruído se torna perceptível ambíguas, valores e crenças pes-


quando se estabelece mal ou não soais, papeis sociais, o estado fí-
se estabelece a comunicação, po- sico de cansaço. Tudo isso pode
dendo resultar no bloqueio da gerar uma decodificação (um en-
mensagem ou filtragem provisó- tendimento) às vezes por conta
ria. Isso pode acontecer quando dos ruídos, diferente daquela que
uma linguagem não é entendida o comunicador pretendia transfe-
pelo receptor. Esta ocorrência se rir.
dá por diversos motivos, palavras

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VEÍCULOS DA COMUNICAÇÃO

55% 7%
* COMUNICAÇÃO
NÃO VERBAL
* LINGUAGEM
FALA
CORPORAL

38%
* COMO EU
FALO
* TOM DE VOZ

Na comunicação usamos como veículos: a palavra (conteúdo), o tom de


voz e a linguagem corporal.

COMUNICAÇÃO VERBAL
A comunicação verbal, que chamaremos conteúdo e\ou de palavras as
quais podem ser escritas ou falados, compõe 7% de comunicação. É impor-
tante salientar que apesar do baixo percentual de aproveitamento que a
palavra (conteúdo) possui dentro da comunicação, ela tem o poder de
transformar a percepção, servindo para ajudar e facilitar a identificação da
mensagem. Quando falamos uma palavra imediatamente o cérebro produz
uma imagem para gerar um entendimento do que foi dito, por exemplo se
eu disser para você pensar em um navio, isso acontece dentro da sua
mente, porem o seu navio mental, provavelmente, é diferente daquele que
eu gostaria que você pensasse, podendo ter formato diferente ou com uma
cor diferente, dentre outras características que o diferenciam do navio que
existia na minha mente.

13
Isso acontece porque cada ser vivo constitui em uma memória uma forma
de representar um navio ou obviamente qualquer outra imagem. Caso esta
imagem nunca tenha sido vista antes ainda assim ela poderá ser criada a
partir de memorias individuais. As palavras servirão como um guia para aju-
dar na construção destas imagens.

‘’A morte e a vida estão no poder Da língua, o que bem a utiliza come do
seu fruto.’’
(Provérbios 18:21)

Comunicação não verbal é aquela que utiliza outros recursos ou instrumen-


tos que possibilitam o contato do emissor com o receptor. Em relação a esta
forma de linguagem, cabe ressaltar que ela é transmitida por gestos, pos-
tura, expressões faciais, tom de voz, pronuncia, conato ocular, silencio, res-
piração, maneira de se vestir, etc. uma boa comunicação pode ser traduzida
como a facilidade em ser compreendida. Isso significa que, quando estamos
diante de um bom comunicador, não precisamos fazer esforço para en-
tende-lo ou para manter a atenção no que ele diz. Quanto melhor for a co-
municação interpessoal, mais ideias serão transmitidas e partilhadas. Como
você já deve ter percebido, o modo de falar influencia e muito as relações
pessoais, as relações nas empresas e a evolução da carreira profissional. Se
observarmos os grandes líderes, veremos que eles impressionam com sua
capacidade de comunicar-se eficazmente, e assim cativam e ganham a sim-
patia das pessoas. Por isso, conhecer-se é a melhor forma de ofertar uma
comunicação não verbal mais eficiente, entendendo que o mais importante
não é o ‘’o que’’ você comunica, e sim o ‘’como’’ você comunica. A partir
desse autoconhecimento é possível emitir um tom de voz alinhando com
congruência sua comunicação, gerando assim um melhor entendimento. É
importante saber que é possível conhecer muitas coisas de uma pessoa pela
sua voz, como, por exemplo, o nível socio cultural e até mesmo caracterís-
ticas de personalidade, você já viu alguma pessoa mais autoritária que fala
com uma velocidade lenta? Com um tom de voz mais fininho? É muito raro.
Geralmente as pessoas mais enérgicas costumam falar com uma voz mais
forte mais incisiva, com uma velocidade mais acelerada e até mesmo um
tom de voz mais grave.

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Qual será a imagem que você está transmitindo as pessoas? Será a de al-
guém alegre, feliz, de bem com a vida? Ou será uma pessoa mau humorada,
triste e fechada? Uma dica para saber como você é visto é ficar atento aos
sinais que as pessoas dão ao conversarem com você.
1. Eficazmente – fazer as coisas certas
2. Eficiente – fazer certo as de posse destas informações você já perce-
beu que seu tom de voz pode alterar até sua personalidade, ou como
as pessoas percebem sua personalidade, isso ocorre em virtude do
fato de o tom de voz transportar 38% da comunicação
‘’A voz tem o poder de expressar o céu.’’
Márcio Martins
COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL
(EXPRESSA PELO CORPO)
Talvez você já tenha ouvido algumas vezes a expressão ‘’o corpo fala’’. Isso
é uma grande verdade. O corpo realmente fala, mesmo para as pessoas que
não tem o conhecimento consciente de como ler as pessoas, o corpo está
falando o tempo inteiro. Mesmo quando estamos parados apenas respi-
rando, ainda assim estamos comunicando. Para quem sabe fazer esta lei-
tura, tal percepção torna-se muito mais evidente; O corpo fala muito mais
do que as palavras e, inclusive, mais do que o tom da voz. Não é por acaso
que a comunicação corporal representa 55% da comunicação. Os primeiros
estudos científicos sobre a linguagem corporal foram feitos por Charles Dar-
win e publicados no livro A expressão das emoções em homens e animais.
Darwin defendia a tese de que os mamíferos demonstravam suas emoções
através de expressões faciais. A linguagem corporal foi uma das primeiras
formas de comunicação humana e continua sendo uma das mais fortes e
expressivas. Vem sendo utilizada há milhões de anos e está relacionada
principalmente ao sistema límbico, a terceira estrutura mais primitiva do
nosso cérebro. O surgimento da linguagem verbal há mais de 40.000 anos
e da escrita há 4.000 anos, só foram possíveis com o desenvolvimento de
uma complexa estrutura cerebral denominada como neocortex. Como se-
res humanos, podemos escolher palavras criar imagens, fazer abstrações e
mentir, utilizando sobretudo o neocórtex. Porem o sistema límbico, que
é o responsável pelos sentimentos, envia impulsos elétricos ao corpo, ge-
rando expressões e movimentos muitas vezes sem nos darmos conta deles.
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A linguagem corporal pode se manifestar estimulada também pela segunda
parte mais antiga e primitiva do cérebro, o sistema reptiliano. Essa estru-
tura, localizada no talo cerebral, controla as funções corporais e regula nos-
sas necessidades de sobrevivência como: batimento cardíacos, respiração.
Digestão e reprodução. Esta manifestação pode acontecer também estimu-
lada pelo sistema crocodiliano, uma parte muito pequena do cérebro que
tem a função de proteção, sendo acionada apenas para agredir ou fugir de
determinadas situações de acordo com a leitura corporal que for feita cons-
ciente ou inconscientemente, sendo que na grande maioria das vezes esta
percepção é inconsciente.

Anotações

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SISTEMAS
REPRESENTACIONAIS

A Comunicação em relação aos maior através das informações no


sentidos: é importante saber que cambo visual, auditivo, cenesté-
existem três sistemas representa- sico e ainda aquelas que precisam
cionais originais pelos quais se de logica (digital). Lembrando que
processa a comunicação: o visual, todas as pessoas possuem os qua-
o auditivo e o cenestésico. Depois tros sistemas, entre tanto cada
de muitas observações verificou- pessoa tem um sistema de prefe-
se que algumas pessoas não se en- rência pelo qual recebem os estí-
quadraram em nenhum dos três mulos do mundo exterior, desen-
sistemas e com a pretensão de volvendo mais um sistema do que
identificar o porquê, a partir de al- outro. É importante que saibamos
gumas pesquisas, descobriu-se qual desses sistemas é o que pre-
que existe um quarto sistema que domina no grupo de pessoas para
chamado auditivo digital. Assim quem vamos falar e procurar ade-
sendo, temos em relação aos sen- quar nossa linguagem verbal e não
tidos, quatro tipos de pessoas com verbal, para que desta forma pos-
quais desenvolvem-se esses siste- samos ampliar a sintonia e realizar
mas. São pessoas que apresentam uma boa comunicação.
características de assimilação
17
VISUAL

Algumas pessoas possuem o sis- olhos com velocidade, muitos mo-


tema representacional visual mais vimentos de mãos, sua voz em ge-
desenvolvido. Preferem pensar ral com tons agudos e altos, tende
com os olhos da mente. Escolhem a mover os olhos para cima, é mais
palavras e elaboram um quadro agitado, falam com velocidade.
mental e neles veem as coisas.
Apreciam tudo o que veem, por- Exemplo de frases do visual: eu
tanto, suas percepções estão nos vejo o que você quer dizer; sem
detalhes visuais. Escolhem tudo sombra de dúvidas; mostre-me
que estiver relacionado com o seu ponto de vista; isto é um colí-
belo, são metódicos, detalhistas e rio para os meus olhos; me parece;
por vezes perfeccionistas ao ex- O futuro parece brilhante;
tremo.
Exemplo de palavras: olhar, mos-
Algumas características dos visu- trar, parece-me, aparecer, reve-
ais: ombros altos, pescoço avanta- lam, foco, pense, fulgor, ilumi-
jado, postura ereta, piscar de nado, rápido, detalhes, ver, pers-
pectivas, visão, vista, etc.

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AUDITIVO

São aquelas pessoas que valori- para a esquerda Algumas caracte-


zam muito mais o tom da voz, o di- rísticas do auditivo: ombros equi-
álogo aprofundado e a boa mú- librados, normalmente caminha
sica. Possuem excelente memória com o certo balanço de ombros,
para som e coisas que ouviram há cabeça levemente elevada para
muito tempo atrás; como pos- trás, respiração com velocidade
suem o sistema auditivo mais de- regular, costuma suspirar profun-
senvolvido não suportam barulho, damente, inclina a cabeça leve-
vozes estridentes, ofensas, pala- mente o lado posicionando o ou-
vrões. O auditivo tem necessidade vido para frente para ouvir me-
de ouvir. Com ele funciona muito lhor. Quando está ouvindo alguém
mais com o tom da voz do que os costuma fixar o olhar como se ul-
gestos ou as coisas visuais como trapassasse o corpo do locutor.
flores, fotos, etc. É o tipo de pes- Exemplo de frases do auditivo:
soa que num relacionamento conversa fiada; isso é música para
amoroso adora ouvir constante- os meus ouvidos; alto e claro; isso
mente que o amam e no trabalho é grego para mim; maneira de fala;
prefere muito mais um elogio ver- Exemplo de palavras: estridente,
bal do que certificados de excelên- esganiçada, harmônica, volume,
cia. Gostam de ouvir frases harmô- claramente, ouvir, harmonia, si-
nicas, lembram com facilidade os lêncio, ressonante, ouvido, soar,
nomes próprios. O movimento dos etc.
olhos auditivos é para a direita e

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CINESTÉSICO

Existem pessoas que imaginam as


coisas em termo de movimentos, Algumas características do cines-
sensações táteis e ações. Centram tésico: ombros baixos e caídos,
suas experiências nas demonstra- movimentos lentos, fala devagar
ções físicas e percebem mais facil- um pouco arrastada, respiração
mente através do tato, do olfato e profundo, tem movimentos cor-
do paladar. Gostam de beijos, porais mais lentos, a voz é mais
abraços, carinhos, aconchegos. grave, gosta intensamente – em-
São adeptas as grandes manifesta- bora normalmente não expressam
ções de afeto, gostam de extre- verbalmente – prefere estar mais
mos e as vezes exageram nas ex- próximos fisicamente, gosta de
pressões tanto de afeto como de atividades onde possa tocar, pro-
desafeto. Apreciam o conforto, var, sentir aromas. Seu olhar
gostam de músicas lentas, român- tende a ser mais baixo para a di-
ticas, mas quando ao extremo, reita.
não dispensam um funk, ou ainda Exemplos de frases cinestésico:
qualquer dança que precise ex- frases que indicam sentimentos,
pressar sentimentos e sensações movimentos, ação: sentir-se
através do corpo. O cinestésico se quente, roupa suja, flutuando no
sente extremamente agredido ar, fortes fundamentos, pendu-
quando não correspondido em rado em que, de mãos dadas, ca-
suas manifestações físicas. Os ci- beça quente, colocar as cartas na
nestésicos na verdade veem mais mesa, pensamentos rígido.
quando sentem os movimento, as exemplos de palavras: tocar, se-
formas, os cheiros, o sabor, etc. gurar, perceber, puxe para fora,
mantenha, agitar, impressão, co-
nectado.

20
AUDITIVO DIGITAL

A pessoa auditiva digital frequen- de dar explicações prolongadas,


temente apresenta características normalmente tem uma postura
de alguns dos sistemas represen- ereta, ombros para trás e gosta de
tacionais com maior ênfase, por- manter os braços cruzados, até
tanto, pode ser um pouco dife- que faça sentido o que ele ob-
rente da descrição a seguir. Algu- serva, ouve ou sente.
mas características do auditivo di-
Exemplo de frase do digital: uma
gital: Procura falar com frases lon-
explicação, ela aumenta minhas
gas com vocabulário complexo,
chances, eu estou no processo.
tem um pensamento próprio em
Precisamos entendê-la, eu tenho
relação as coisas criando teorias
isso em mente, em suma, saber o
de suas ideias, isso se dá em fun-
que você pensa, precisa razão, es-
ção do diálogo interno que é
tar ciente, sem sentido, faz sen-
muito alto, busca entender o por-
tido
quê das coisas, se faz sentido no
que foi citado, tem a característica Exemplo de palavras: experiencia,
determinação, motivação, mu-
dança. Atendendo, perceber, coe-
rente, processo.

21
DESCUBRA SEU SISTEMA

REPRESENTACIONAL
Para cada uma das afirmações seguintes, coloque um número antes de cada
frase que indique suas preferencias, usando o seguinte sistema:
4= a frase que melhor descreve você
3= a próxima melhor descrição
2= a próxima melhor
1= a frase que menos descreve você

1. Eu tomo decisões importantes baseado...


( ) em sentimentos mais internos
( ) naquilo que soa melhor
( ) no que se mostra melhor pra mim
( ) em considerações e estudos precisos das questões

2. Durante uma discussão, provavelmente sou mais influenciado...


( ) pelo tom de voz da outra pessoa
( ) se eu vejo o argumento do outro
( ) pelas palavras do argumento da outra pessoa
( ) se me sinto ou não em contato com os verdadeiros sentimentos da outra
pessoa

3. Eu comunico, mas facilmente o que está acontecendo comigo...


( ) pela maneira como me mostro
( ) pelos sentimentos que compartilho
( ) pelas palavras que escolho
( ) pelo tom de minha voz

22
4. É mais fácil para mim...
( ) encontrar o volume e o som ideal num aparelho estéreo
( ) selecionar o ponto intelectualmente mais relevante num assunto inte-
ressante
( ) escolher os moveis mais confortáveis
( ) selecionar combinações de cores ricas e atraente

5. é mais fácil para mim...


( ) sou muito atento aos sons do ambiente
( ) importa-me muito se os novos dados e fatos fazem sentido
( ) sou muito sensível à maneira como me sinto e como sinto as roupas que
uso
( ) tenho uma grande reação ás cores e à maneira como uma sala se mostra.

Pontuando as preferencias representacionais


Passo 1: copie suas respostas nas linhas abaixo, na ordem em que você as
respondeu.
1. ( ) c 2 ( ) a 3. ( ) v 4. ( ) a 5. ( ) a
( )a ( )v ( )c ( ) ai ( ) ai
( )v ( ) ai ( ) ai ( )c ( )c
( ) ai ( )c ( )a ( )v ( )v
Passo 3: transfira os números associados a cada letra para o gráfico
abaixo e some cada coluna:
V A C Ai
1
2
3
4
5
Totais

23
RAPPORT
Esta palavra tem origem no termo o objetivo de manipular o outro.
em francês, rapporter que signi- No entanto, quando a intenção
fica ‘’trazer de volta’’ ou ‘’empa- não é ter uma ligação genuína com
tia’’, mas usaremos aqui como sin- essa pessoa, ela pode desconfiar e
tonia, pois é assim que percebo o reagir negativamente a investida.
rapport quando usado de forma O rapport tem grande relevância
adequada. O rapport ocorre no mundo empresarial, sendo
quando existe uma sensação de muitas vezes usado estrategica-
sincronização e sintonia entre mente em processos de negocia-
duas ou mais pessoas, ou seja, ção e vendas. No rapport, uma
quando elas se relacionam de pessoa mostra interesse genuíno
forma agradável. A nível teórico, o na opinião e nos pensamentos do
rapport inclui três componentes outro, uma atitude que funciona
comportamentais: atenção mu- como facilitador de qualquer ne-
tua, positividade de mutua e coor- gociação. Para muitas pessoas, o
denação ou sintonia. Importante rapport é algo natural, elas conse-
no estudo é a identificação de vá- guem criar uma ligação de res-
rias manifestações comportamen- peito e confiança com outras pes-
tais, o rapport pode ser usado para soas sem terem que fazer um es-
gerar melhorias, tanto nos relacio- forço consciente. Em muitas ocasi-
namentos pessoais quanto profis- ões, o rapport está relacionado
sionais. Esta técnica é muito útil, com a sedução, sendo uma ferra-
porque cria vínculos de compreen- menta usada no contexto de rela-
são entre dois ou mais indivíduos. cionamentos, para melhorar a re-
usar o rapport não significa aceitar lação entre duas pessoas ou para
todas as opiniões da outra pessoa, conquistar uma pessoa interes-
e sim ouvi-la e fazer que ela veja o sante. O rapport é frequente-
que o seu ponto de vista ou valo- mente descrito como um dos fun-
res. É bastante comum pessoas damentos da PNL.
buscarem ‘’forçar’’ o rapport, com

24
TÉCNICAS DE RAPPORT
A técnica de rapport mais famosa dar presentes ou fazer favores,
é conhecida como espelhamento. sem pedir nada em troca. Outra
Nesta técnica, uma pessoa imita forma de criar conexões com ou-
alguns elementos da linguagem tras pessoas é encontrar interes-
corporal da outra (como a postura, ses em comum, para estabelecer
gestos, expressões faciais, respira- um sentido de camaradagem e
ção, etc.) no entanto, é preciso ter confiança. Considerada a mais efi-
cuidado, porque o espelhamento caz de todas as técnicas de rapport
deve ser gradual, ou seja a imita- está o sorriso, um olhar e uma ex-
ção deve ser feita de um elemento pressão sorridente também con-
de cada vez, para que a outra pes- duzem com muita facilidade para
soa não pense que está sendo alvo estar reciproca, ou seja, a pessoa
de deboche. A reciprocidade, ou- tenda a sorrir de volta com muita
tra técnica de rapport, consiste em facilidade.

25
A JORNADA DO

HERÓI

1. MUNDO COMUM representa também o estado atual


dos seus ouvintes. É por isso que
O mundo comum representa a
neste momento de exposição da
nossa situação atual, a problemá-
situação, devemos criar a identifi-
tica que vivenciamos e pretende-
cação da problemática com o ou-
mos resolver. Muito mais do que a
vinte. É este o principal recurso
sua realidade, essa questão
para criar empatia.

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2. CHAMADO PARA AVENTURA
O chamado para aventura é o momento em que o herói é desafiado a sair
da rotina do mundo comum. É o grande desafio e expressa também o de-
sejo de sair daquela situação problema, de solucioná-la. Nesta parte é nítida
a vontade de tomar uma atitude e sair da zona de conforto.

3. RECUSA DO CHAMADO
Sempre que desafiado, o herói tende por instinto, rejeitar a aventura logo
de cara. E neste ponto é necessário que se prove que a solução que você
está apontando é a melhor. Ou seja, nesta etapa você deve explorar as ob-
jeções existentes relacionadas a sua fala.

4. O ENCONTRO COM O MENTOR


É quando o herói encontra alguém que irá motivá-lo para sair nesta aven-
tura. Nesta parte você utilizará todos os argumentos que sustentam a sua
ideia, como por exemplo, depoimentos de outras pessoas que usaram um
produto que você está vendendo ou em outro exemplo, teóricos que com-
provam a teoria que você está tentando passar. Aqui se usa também o ga-
tilho da influência instantânea, que seria mostrar as pessoas que usam ou
aprovam sua ideia\produto.

5. ACEITO DO CHAMADO
O aceito do chamado é quando você percebe a aceitação, por exemplo, da
sua história por parte dos seus ouvintes.

6. PROBLEMAS E INIMIGOS
Se você estiver contando a sua história de vida, por exemplo, é aqui que
você precisa demonstrar que é também de carne e osso, porém sem se
transparecer vulnerável. Se for a venda de uma ideia ou produto você pode
salientar outras alternativas que foram tomada e não deram certo e assim
reforçar os benefícios da sua solução. Ou ainda, se for uma ação que de-
pende de outros agentes para ser realizada, ressaltar quais atividades de-
verão ser desempenhadas para o sucesso do projeto.

27
A ARTE DA ORATÓRIA
O Poder da Oratória é uma arte vida pública e privada. Retórica
secular e é definida como a arte de vem do termo grego retoriké, que
falar em público. Falar em público une os termos retro (orador) e re-
deve ser feito com elegância, com toreia (discurso público, eloquên-
eloquência, na dose certa e na cia) e significa tanto a arte da ora-
hora apropriada utilizando dife- tória como a disciplina que versa
rentes recursos da linguagem ob- essa arte. Aristóteles além de ana-
jetivando alcançar o público com a lisar e sistematizar os recursos de
mensagem que se propôs. O Po- argumentação, se empenhou tam-
der da Oratória teve seus princí- bém em estudar os fatores psico-
pios fundamentais por Corax e seu lógicos da persuasão, começando
discípulo Tísias, na Sicília, no sé- pelo caráter do orador. Ele crê que
culo V a.C., mas foi em Atenas, na o poder de convencimento do ora-
Grécia antiga, que mais se desen- dor sobre o seu público não de-
volveu a arte da oratória e foi im- pende apenas dos fatos que apre-
plantada por Sócrates, discípulo sentam dos elementos que utiliza,
de Górgias, no currículo escolar a nem da boa argumentação em seu
disciplina da retorica (ou seja, discurso, mas no poder que seu
composição e apresentação de caráter representa quando está
discursos) , que era considerada frente a este público.
uma importante habilidade na

‘’A PRIMEIRA QUA-


LIDADE DO ESTILO É
A CLAREZA”
ARISTÓTELES

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PROXÊMICA, PARALINGUAGEM,
APARÊNCIA FÍSICA E CINÉSICA

• Os seres humanos • A a paralinguagem é o


possuem padrões para campo que estuda a
se posicionarem e variação
organizarem os objetos descaracterísticas da voz
no espaco que ocupam. e suas possíveis
interpretações.

proxêmica Paralinguagem

Aparência
Cinésica
Física

•Interpretamos as •Uma grande variedade


características físicas de de movimentos
nosso interloucutor, mas humanos tem
isso nao tem relação significado como gestos,
com o que as pessoas expressões faciais e
verdadeiramente são. posições do corpo.

Proxêmica - O termo proxêmica (proxemics, em inglês) foi criado pelo an-


tropólogo Edward T. hall, em 1963, para descrever o espaço pessoal de in-
divíduos num meio social. Um exemplo de proxêmica é o fato de que um
indivíduo que encontra um banco de praça já ocupado por outra pessoa
numa das extremidades, tende a sentar-se na extremidade oposta, preser-
vando um espaço entre os dois. Hall demonstrou que a distância social en-
tre os indivíduos pode ser relacionada com a distância física. Nesse sentido,
menciona quatro tipos de distância: distância intima para abraçar, tocar ou
sussurrar (15- 45cm); distância pessoal: para interação com amigos próxi-
mos (45 – 120cm); distancia social: para interação entre conhecidos (1,2 –
29
3,5m). Hall indicou que diferentes culturas mantem diferentes padrões de
espaço pessoal. Nas culturas latinas, por exemplo, aquelas distâncias rela-
tivas são menores e as pessoas não se sentem desconfortáveis quando es-
tão próximas das outras; nas culturas nórdicas, ocorre o oposto. As distan-
cias pessoais também podem variar em função da situação social, do gê-
nero e de preferências individuais.

PARALINGUAGEM
Paralinguagem é um conceito que se aplica às modalidades da voz (modifi-
cações de altura, intensidade, ritmo) que fornecem informações sobre o es-
tado afetivo do locutor e ainda outras emissões vocais tais como o bocejo,
o riso, o grito, a tosse.

CINÉSICA
Quando se estuda a linguagem corporal, entra-se em uma comunicação ci-
nésica onde analisam-se gestos, expressões e posições corporais, em busca
dos significados psicológicos destas. O conhecimento da linguagem corpo-
ral ajuda no domínio das próprias expressões e gestos, que podem mudar
a imagem de uma pessoa.

APARÊNCIA FÍSICA
A primeira coisa que as pessoas veem é a nossa aparência física, que é a
forma de nos apresentarmos ao mundo exterior. Muito antes de se aperce-
berem das nossas qualidades e defeitos, as pessoas julgam-nos com base
na nossa aparência. No momento em que vemos um estranho pela primeira
vez, nosso cérebro começa imediatamente a recolher pistas visuais doadas
pela mesma pessoa. Embora um turbilhão de processamentos prossegue m
cérebro a dentro, a primeira impressão ou avaliação se desenvolve sem
qualquer justificativa racional, raciocínio ou cálculo. Em pouco tempo o cé-
rebro tem que decidir se esta pessoa é ou não confiável. Dentro de apenas
alguns milissegundos, o cérebro decide se a pessoa é ou não é positiva, neu-
tra ou negativa – as diferentes polaridades de favorabilidade sobre a pes-
soa.

30
MEDO DE FALAR EM PÚBLICO

Mas por que a grande maioria das pessoas tem medo de falar em público?
Porque produzimos quadros mentais negativos, que podem ter sido criados
desde a infância ou diante de algum momento de frustração quando íamos
falar, fazer uma apresentação, encenar uma peça de teatro, etc. este senti-
mento ficou internalizado gerando o que chamamos de crença limitante, e
quando nós vemos perante uma ‘’exposição’’, seja ela verbal ou não verbal,
voltam todas essas sensações e o inibe na hora de falar ao público.
OS MAIORES MEDOS SÃO:
A. Medo de sair-se mal na apresentação;
B. Medo do público;
C. Medo do seu material não ser bom;

31
PREPARO DA APRESENTAÇÃO

Defina os objetivos, o tempo que terá para apresentar, o público com que
vai trabalhar, os recursos que utilizará e o material que levará. Pesquise,
estude, leia. Insira dados importantes, e evite a apresentação com dados
ou gráficos que não sejam relevantes, isso tornará apresentação a cansa-
tiva.
PRATIQUE
Aproveite cada momento para praticar. Fale diante do espelho, faça sua
apresentação para a família, grave, filme, analise o resultado e veja onde
pode melhorar e continue praticando.
PREPRAÇÃO TÉCNICA GERAL
A aparência, a expressão corporal e a voz são três elementos fundamentais
da preparação técnica geral.
A APARÊNCIA
Deve transmitir discrição e serenidade. Lembre-se que é o que você fala que
deverá ficar marcado e em evidência. Por mais que digam que ‘’as aparên-
cias enganam’’, que “não é o hábito que faz o monge’’ , a sociedade movida
pelo capital, vem e cobra justamente o contrário, pois impõe algumas re-
gras posturais e de vestuários que fazem com que o ditado ‘’a primeira im-
pressão é a que fica’’ seja uma constante dentro de todos os processos de
relação humana. Cabe reforçar que a aparência externa não revela o que
somos verdadeiramente por dentro, ou qual é o nosso verdadeiro valor,
isso será mostrado no dia-a-dia. Não permita que sua aparência seja aquela
construída sobre a imagem de falsos vencedores. Não permita que sua ima-
gem seja distorcida pelo mundo que o prove. Construa sua própria imagem.
ROUPAS E ACESSORIOS
As mulheres devem evitar roupas extravagantes, excesso de coloridos, rou-
pas decotadas, mini saia, roupas colantes, transparentes, amassadas ou o
que estejam em desalinho. Muitos adornos, bijuterias, ou joias de-

32
vem ser evitados também. O excesso de pulseiras fará com que o barulho
que elas geram seja muito mais ouvido do que o próprio discurso. A maqui-
agem deve ser clara e sóbria, feita com cores que suavizam as expressões
do rosto. O cabelo bem penteado e preferencialmente sem adereços que
possam prejudicar o todo. Os homens devem manter a barba bem-feita, os
cabelos bem penteados e se usar gravata que esteja alinhada e em confor-
midade com o tom do terno e camisa. Se o homem for usar paletó ou colete
deve sempre mantê-los fechados. Caso não se esteja sentindo à vontade ou
o paletó esteja apertado, então poderá abri-lo ou tirá-lo, mas comporte-se
sempre com a maior naturalidade para que ninguém perceba isso. Por-
tanto, opte por uma aparência discreta e serena. Lembre-se que é o que
você fala que deverá ficar gravado e que a aparência é um complemento
para que o todo fique fixado na mente dos ouvintes.
A EXPRESSÃO CORPORAL
Necessita ser comedida, sem grandes gesticulações, nem afetações. O ser
humano sempre se comunicou, seja em forma de grunhidos ou de gesticu-
lações. A comunicação não verbal exerce verdadeiro fascínio na humani-
dade. Ela existe desde seus primórdios e está presente no nosso dia-a-dia-,
embora na maioria das vezes, não tenhamos consciência de sua ocorrência.
Envolve todas as manifestações de comportamento que não são expressa-
das pelas palavras como gestos, postura, expressões faciais, orientações do
corpo, e também a organização dos objetos no espaço. Cabe lembrar que
apenas o movimento do corpo não traduz efetivamente o significado da
mensagem. É necessário que esteja inserido num contexto, pois um mesmo
gesto em diversas sociedades, podem ter diferentes significados.
GESTOS E POSTURAS
Os gestos são de suma importância para a comunicação. Eles
imprimem a vida e movimento. Desenham no ar a imagem do que se está
falando, pensando ou entendendo. Todo o corpo se envolve quando o gesto
vira a mensagem. Existem gestos que são universais, como: abraçar, esten-
der a mão para cumprimentar, o sorriso, o rosto triste ou irritado. Os gestos
nos acompanham ao longo da vida e dentre os vários tipos de gestos, exis-
tem: gestos inatos, gestos que são próprios da sociedade em que nos en-
contramos e outros que adotamos por imitação. Como sugestão de ordem
geral, sem que constitua uma regra imutável. Quanto maior e mais inculto
o auditório, maiores e mais largos deverão ser os gestos; quanto menor o
33
auditório e melhor preparado, menores e mais moderados deverão ser os
gestos. Ao pronunciar um discurso procure fazer gestos naturais, de ma-
neira moderada, de acordo com a necessidade e com a ênfase a ser dada
em determinadas frases. Eles devem ser feitos antes e durante a fala, nunca
depois. A boa gesticulação depende do esforço continuo, de autocrítica e
aperfeiçoamento. A postura é um dos aspectos mais importantes da orató-
ria. O público avaliará o orador não só pela sua mensagem, mas também
pela forma como a apresentar.
GESTOS CONTRADITÓRIOS
Cuidado com os gestos contraditórios com o que se está dizendo, busque a
congruência. Exagerar nos gestos pode servir de efeito contrário ao que se
propõem dizer, por isso busque fazer gestos dentro do necessário. Mante-
nha-se calmo, bater na mesa ou no púlpito por exemplo, poderá demons-
trar ira e descontrole, salvo que seja a intenção. Se quiser demonstrar que
seu ponto de vista é aquele, de maneira contundente, faça um gesto firme
e seco, mas faça-o somente uma vez.
EVITE
Repetir o mesmo gesto todo o tempo, procure variar seus gestos. Ficar apoi-
ando o peso do corpo numa perna e depois na outra, como se fosse um
pêndulo, poderá demonstrar oscilação na informação e falta de certeza
mantenha-se firme na sua posição.

34
A VOZ
Revela o estado de nossos pensamentos e sentimentos, muito mais do que
as palavras. A voz é um dos instrumentos de persuasão mais utilizado pelo
orador e é o ponto de partida para atrair e manter a atenção do público. Ela
expressa emoções, atitudes, estilo e moral. Revela, de forma sonora, o es-
tado de nossos pensamentos e sentimentos e através dessa, são conquista-
dos os sentidos e a inteligência da plateia. Dentre os tipos de vozes existem
as que o orador deve ter cuidado (pois são vozes que de alguma forma di-
minuem a facilidade de comunicação) que são: voz fraca, voz monótona,
voz anasalada e voz estridente. Projeção da voz: para projetar bem a voz é
importante saber que diversos fatores contribuem para o sucesso ou o fra-
casso, nessa hora. Muitas pessoas acreditam que exagerar no volume da
voz é o que significa projetar a voz, e acabam forçando as cordas vocais
causando a rouquidão e prejudicando-se para a realização dos próximos
discursos.
ALGUNS CUIDADOS COM A VOZ
Beber água regularmente, em temperatura ambiente e em pequenos goles.
A água hidrata as cordas vocais.
EVITE
Café, cigarro, bebidas alcoólicas e bebidas gasosas, elas irritam a laringe e
afetam o pulmão. Evite falar alto demais, cantar de maneira errada. Gritar.
Forças a voz nos comícios passou a ser um hábito, mas que tem trazido gra-
ves consequências a quem não está preparado. Procure ficar pouco tempo
em locais que tenham ar condicionado, pois o mesmo reduz a umidade do
ar o que causa ressecamento da mucosa nasal e do trato vocal. Os alimen-
tos cítricos, tais como a laranja e o limão são bons para eliminar secreções.
Se você permanecer mais de 15 dias com uma rouquidão procure o otorri-
nolaringologista e\ou um profissional em fonoaudiologia. Fazer exercícios
para melhorar a voz e a fala são recomendáveis.

35
A DICÇÃO E A PRONÚNCIA
A dicção é a ‘’maneira de dizer ou falar com a articulação e a modulação
corretas”. Não se pode confundir dicção com comunicação. A boa dicção é
muito importante em todas as situações. A pessoa que não articula bem as
palavras leva o público a não compreender o que ela está dizendo, e isso
pode acarretar um certo descredito em relação a mesma. A pronuncia é a
pronuncia das palavras inteiras e corretamente. Muitas pessoas suprimem
o final de algumas palavras, ou não terminam a frase toda. Sempre respirar
em consonância com a pontuação, isso auxilia para que a voz saia de forma
correta e na entonação certa.
OBSERVAÇOES IMPORTANTES
Quando não se abre a boca o suficiente para falar, a voz sai anasalada e isso
com o passar do tempo se torna irritante podendo levar à evasão das pes-
soas do local.
EVITE
Falar depressa demais ou lento demais, pois nem todos tem o mesmo poder
de audição e\ou raciocínio.

36
O VOCABULÁRIO
O melhor vocabulário para se usar nos discursos é aquele que normalmente
utilizamos, composto de palavras simples, de fácil compreensão e que sig-
nifiquem exatamente o sentido dos nossos pensamentos. A comunicação
será perfeita se ajustada ao nível de entendimento dos ouvintes, com a uti-
lização de palavras simples, análogas os afins que permitam dar o mesmo
sentido á mensagem que se quer passar. O vocabulário não necessita ser
extremamente rebuscado, pois pode ocorrer que as pessoas que estejam
nos ouvindo não compreendam nada do que dissemos; nem precisa ser vul-
gar, fartando-se de gírias e palavrões que empobrecem a apresentação e
podem levar o orador ao descrédito. Porém, às vezes, uma pequena fração
de besteirol pode fazer você se parecer mais com todos que ali estão. Ob-
viamente esta técnica se aplica de acordo com o público em questão. Faça
do dicionário o seu ‘’melhor amigo’’
EVITE
Gírias, palavrões, vocabulário rebuscado e uso de palavras estrangeiras e
termos técnicos (o orador deve sempre procurar adequar seu vocabulário
ao nível intelectual da plateia ou das atividades profissionais á que esteja
se dirigindo) o uso incorreto de gramática e o gerundismo. O uso excessivo
da tecnologia e do pleonasmo (dizer a mesma coisa de forma diferente),
pode ser tanto uma figura de linguagem quanto um vício de linguagem.
• O pleonasmo é uma redundância (proposital ou não) em uma expres-
são, enfatizando. O exemplo clássico é o famoso ‘’subir para cima’’
ou ‘’descer para baixo’’ outro exemplo é ‘’surpresa inesperada’’. Por
acaso existe alguma surpresa que seja esperada?
• O excesso de gerundismo também tem sido uma situação que inco-
moda no nosso vocabulário. Além de não embelezar a construção da
frase, se torna pior na hora de ouví-la.
• São tantas pessoas que dizem: ‘’eu vou estar transferindo a sua liga-
ção’’ dentre outros exemplos, que provavelmente você já ouviu.

37
OLHAR, SEMBLANTE E BOCA
O OLHAR
A comunicação visual serve para que cada pessoa que se encontra no pú-
blico sinta-se privilegiada por ser ‘’vista’’ por quem está proferindo o dis-
curso. Todos devem passar pelo ângulo visual do orador. O olhar pode ser
utilizado para gerar um domínio territorial, por exemplo se olharmos por
cima da última fileira de pessoas, como se tivesse alguém atrás, irá demons-
trar domínio sobre todo o ambiente.
EVITE
Olhar fixamente para uma única pessoa. Olhar para um ponto fixo. Olhar
radar (aquele que muda de direção muito rapidamente sem permitir que as
pessoas se sintam valorizadas), olhar perdido (olhar para o nada). Fugir com
o olhar (quando alguém olhar para você, dê um pouco de atenção com seus
olhos e logo após busque outras pessoas para dar atenção).
O SEMBLANTE
O semblante é a tela do nosso corpo, mente e alma, por isso, procure deixá-
lo sempre tranquilo para transmitir a mesma sensação. Caso necessite ex-
pressar algum sentimento, use-o com moderação e de acordo com as pala-
vras e entonação da voz.
A BOCA
A boca também transmite comunicação esteja ela está falando ou calada.
Evite fazer o famoso ‘’caras e bocas’’ e busque trazer sempre um sorriso
nos lábios.
‘’É MAIS FACIL OBTER O QUE SE DESEJA COM UM SORRISO DO QUE Á
PONTA DA ESPADA’’
WILLIAM SHAKESPEARE

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AUTO AVALIAÇÃO
Com base no que foi estudado, faça sua autoavaliação de 0 a 10. Lem-
brando que nunca é zero, pois sempre tem algo de bom e nem 10, pois
sempre pode melhorar.
NERVOSISMO Altamente positivo quando controlado pela nossa mente.
Quando educado. Transforma-se em vibrações de entusi-
asmos contagiante.

ENTUSIAMO Qualidade que permite contagiar os outros.

ERUDIÇÃO Cultura geral informativa para permitir a cultura forma-


tiva.

FICHA MENTAL Arquitetura de ideias que permite o roteiro mental. Qua-


dro sinótico mental. Concatenação das ideias. Esquema
que permite a segurança para comunicação.

HÁBITOS Reflexos condicionados. Atos mecânicos que escravizam


e que podem liberar.

ORIGINALIDADE Geralmente nas C.V., é a capacidade que permite aplicar


velhas ideias, apresentando-as com roupagens da moda.
Depende da adaptabilidade e criatividade

ENERGIA Firmeza nas C.V., que permite impor a vontade de quem


fala, sem provocar reações negativas dos ouvintes.

APARENCIA Nobre, elegante, simples, natural para ser aceito.

VOZ Agradável, audível, forte, sonora, clara, bem timbrada,


marcante. A voz é a mensagem emocional, temperamen-
tal, psicológica, de quem fala.

GESTICULAÇÃO Visa a acompanhar as C.V e deve ajudar a expressar as


ideias sem exagerar

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POSTURA Digna, sóbria, sem afetações. Evitar as posi-
ções exageradas ou de arrogância ou de com-
plexo de inferioridade.
FISIONOMIA Ligeiramente sorridente. Sorrisos quase que
obrigatórios no começo, no meio e no fim prin-
cipalmente.
APRESENTAÇÃO Primeiro contato. Soma de postura, fisiono-
mia, gesticulação, vocativo, apresentação do
tema, voz etc.
ORTOEPIA Trata da pronuncia da palavra levando em con-
sideração a etimologia e fonia.

SUAVIDADE Espécie de veludo que as vezes é necessário


para C.V delicadas.

MALEBILIDADE (EM- Qualidade que permite se igualar com os ou-


vintes. Depende do desenvolvimento da sensi-
PATIA) bilidade. Adaptabilidade. Empatia.
ENLOQUÊNCIA Qualidade que permite sensibilidade, emocio-
nar, comover para facilitar e convencer.
DIALÉTICA Arte de bem argumentar.

LÓGICA Arte de bem raciocinar.

CACOETES Manias. Reflexos condicionados errados: ti-


ques nervosos inconscientes ou conscientes,
etc.
VIGOR Força, energia na expressão verbal, sem pro-
vocar violência, agressividade dos ouvintes.
INTRODUÇÃO Contato, visando a preparar psicologicamente
os ouvintes para receberem nossas mensa-
gens.

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CONCLUSÃO (PERORAÇÃO) Chave de ouro – síntese – evocação – finale triunfale – fecha-
mento.

CONTEÚDO Coluna Vertebral – essência – Mensagem fundamental – Corpo


(IDEIA PRINCIPAL) do discurso.

IMPROVISAÇÃO Graças geralmente a boa memória, imaginação, rapidez men-


tal, podemos aplicar o arquivo cerebral.

CALIFASIA Qualidade que permite elegância aliada à boa dicção e inflexão


da voz para atingir a expressividade adequada.

PSICOLOGIA Capacidade do emissor ou receptor humano que permite com-


preender o comportamento, as reações humanas.

ORTOFONIA Visa ao tratamento dos vícios de pronuncia. Por exemplo: so-


taques.

SINCERIDADE Fundamental para conquistar a confiança dos ouvintes. Nega-


tiva quando é fanatismo ou falta de educação

ARGÚCIA Facilidade para penetrar nos problemas propostos.

IMAGINAÇÃO Facilidade para tornar os problemas concretos. Qualidade que


permite rapidamente armar, equacionar problemas e encami-
nhar para as soluções
MEMÓRIA Permite reter os argumentos e o fio do discurso. Possibilita a
cultura passiva virar ativa.

SENSIBILIDADE Qualidade que permite a sintonização com as ideias e senti-


mentos dos ouvintes. Percepção para as reações dos ouvintes.
Na gíria, é o ‘’desconfiômetro’’

41
TIPOS DE MENTES

MENTE
EXPANSIVA
MENTE
SINTÉTICA
MENTE
OBJETIVA
MENTE EXPANSIVA INFORMAÇÃO
Sabe quando você pergunta para seu amigo como estava o cinema, e ele
responde ‘’foi incrível, sabe aquele ator famoso, loiro de olhos azuis, que
fez o filme Titanic? Isso! Esse mesmo! Ele é o ator principal do filme, mas tu
nem sabe... quando eu cheguei lá tinha uma fila enorme para comprar pi-
poca, e também tinha um homem que...’’. Então, esta pessoa utiliza mais a
mente expansiva do que as outras camadas da mente. Normalmente pes-
soas que utilizam mais a mente expansiva incluem diversos assuntos, se-
cundários dentro do assunto principal, ou seja, uma coisa ser interligando a
outra, que se interliga a próxima e assim vai. Se deixar, elas falam por horas
de forma, muitas vezes, até prolixa. Há uma tendência da mulher utilizar
mais a mente expansiva e o homem utilizar mais a mente objetiva. Desde
os primórdios a mulher explora mais a comunicação, pois ficava mais em
casa com os filhos e com as amigas, utilizando a sua comunicação. Já o ho-
mem explorava mais a execução das tarefas, pois caçava e quanto mais si-
lencioso e precioso fosse, melhor seria o seu resultado. Por isso a mente
42
feminina foi mais condicionada a estratégia e a mente masculina a execu-
ção.
MENTE SINTÉTICA APRENDIZAGEM
Este é o modelo mental ideal, onde a sinapse da informação acontece e
gera o aprendizado. Para aprender qualquer coisa você deve sintetizar, ou
seja, fazer uma síntese de toda a informação com início, meio e fim. Para
que você realmente absorva o conhecimento é importantíssimo a transfe-
rência da informação utilizando a sintetização, seja diretamente para outra
pessoa, através do ensinamento, através do seu comportamento, ou colo-
cando em pratica e dando o exemplo. A grande maioria das pessoas tem
ausência de facilidade para utilizar a mente sintética. Esta exige que a pes-
soa saia da sua zona de conforto, pois exige mais do cérebro para pensar. É
muito mais fácil resumir tudo em uma palavra (mente objetiva) do que fazer
uma síntese de toda informação (mente sintética)
MENTE OBJETIVA CONHECIMENTO
Sabe quando você pergunta para seu amigo como estava o cinema, e ele
responde ‘’foi legal!’, então, esta pessoa tem a mente objetiva. As pessoas
que utilizam mais a mente objetiva normalmente são mais introspectivas
tendo ausência de facilidade em convencer as pessoas, pois poucos são
seus argumentos no desenrolar da conversa, negociação ou debate. Pois
para que a comunicação aconteça com excelência é necessário a utilização
da mente sintética.

43
ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO

Para se fazer uma boa apresentação, é necessário inicialmente criar uma


metodologia que facilite desenvolver o trabalho. Escolhido o tema, trace o
objetivo que deseja alcançar com a apresentação. No desenvolvimento pro-
cure seguir a ordem cronológica dos fatos. Busque usar os recursos que co-
nhece e sabe manusear (caso queira utilizar recursos que ainda não do-
mine, procure aprender, faça testes e treine bastante antes de usá-lo).
INTRODUÇÃO
A introdução é uma parte fundamental de uma apresentação, discurso ou
palestra. É neste momento que todas as atenções estão centradas na pes-
soa do orador e será esta primeira impressão que marcará o público. O ob-
jetivo deste momento é preparar o público para ouvir com agrado a apre-
sentação que será feita. O orador pode iniciar sua apresentação, palestra
ou discurso fazendo uma apreciação ao público, ao lugar ou a situação em
que se encontra. Pode iniciar fazendo uma citação, contando um fato, fa-
zendo uma pergunta ao público, ou, aproveitar algumas circunstancia ocor-
rida antes do discurso.

44
DESENVOLVIMENTO
Esta etapa constitui o âmago do discurso, o corpo, a parte destinada a ex-
planação do tema, onde será apresentada e debatida a ideia principal.
O conteúdo
O conteúdo deve estar organizado de maneira lógica e cronológica, situ-
ando o público dentro do espaço e do tempo e inserindo-o no contexto da
apresentação. Deve ser de fácil entendimento e compreensão geral. Nesta
hora o orador afirmará ou refutará essa ideia. Evite ser prolixo (impreciso.
Difuso, enfadonho, redundante).
A CONCLUSÃO
Neste momento o orador pode fazer uma recapitulação do assunto, chamar
á ação, deixar uma reflexão, responder aos questionamentos, relatar um
fato, fazer uma citação, falar um poema, etc. Todas essas ações devem es-
tar relacionadas ao tema da apresentação ou da palestra.
Atenção:
O orador NUNCA relata seus problemas pessoais, faz APOLOGIA á sua
pessoa, fala de seu TIME preferido, conta VANTAGEM, defende sua RELI-
GIAO, humilha alguém ou CONTA PIADA racista e\ou preconceituosa.

ANOTAÇÕES

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UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS
Os recursos utilizados na apresentação servem para dar sustentabilidade
ao orador realizar uma boa apresentação.
O MICROFONE
O uso do microfone permite que a comunicação do orador seja mais natural
e espontânea, possibilitando falar grandes plateias da mesma forma como
se conversa com uma ou duas pessoas, o microfone, muitas vezes é visto
como um terrível inimigo, chegando a provocar pânico em determinados
oradores. Para falar corretamente utilizando o microfone é importante ob-
servar os seguintes elementos:
1. Verifique sempre se o microfone está em condições exatas para uso,
antes de usá-lo.
2. Fale de frente para o microfone. A posição ideal é de 10cm da boca
preferencialmente abaixo, podendo variar de acordo com o tom de
sua voz e da sensibilidade do aparelho.
3. Sempre que for arrumar o microfone, desligue-o primeiro e o colo-
que de acordo com a sua altura.
4. Quando usar o microfone tenha cuidado para manter o tom da voz
adequado, muitos aparelhos são ultrassensíveis e amplificam a voz.
5. Se o microfone estiver na mão, mantenha o braço que o segura imó-
vel e faça os gestos necessários com o outro braço.
6. Quando for ler o discurso, vire e movimente as folhas ao lado do mi-
crofone, para ter certeza deu que não vão tocar no microfone.
7. Fique ao lado das caixas de som, para não gerar microfonia.
8. O microfone de lapela por ser um instrumento de alta sensibilidade,
capta a voz com perfeição. Sendo assim, muita atenção, você terá
mais liberdade, mas cuidado, ele captara tudo o que você falar, por
isso faça comentários, não emita nenhum som indesejado, (bocejo.
Etc.) pois tudo será ouvido pelas pessoas presentes.
9. Se utilizar o púlpito, as orientações são as mesmas, com a possibili-
dade de colocar algum material escrito que tenha trazido e possa
olhar de vez em quando ou mesmo lê-lo. Mas lembre-se, equilibre-se
apenas seu próprio corpo, pois apoiar-se no púlpito poderá criar uma
situação desconcertante, além de demonstrar desleixo com a plateia.
Mantenha-se sempre ereto e elegante, mostrando familiaridade com
o objeto.
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OS SLIDES
A utilização de slides serve para sustentar sua apresentação, não para
ser a apresentação toda e muito menos para ser lida incansavelmente.
Portanto:
• Use o mínimo de textos por slides (deixe o conteúdo na apostila).
• Coloque apenas tópicos. Procure não exagerar na transição de sli-
des.
• As cores são fundamentais para prender a atenção.
• Use cores que contrastem o fundo dos slides com a letra usada.
• Procure usar a mesma cor de letra para todos os slides
• O tamanho da letra é importantíssimo. Procure usar letras gran-
des, de formatos retos (preferencialmente arial ou verdana)
• Mantenha a tela com um número de cores que a deixa atrativa
sem excesso de cores, letras, figuras. Use imagens (evite ícones),
hoje são facilmente acessíveis pela internet em programas de
busca, como google, yahoo e semelhantes.
• Se for usar animação procure usar o mesmo conceito para toda a
apresentação.
• Procure não comprometer sua apresentação utilizando muitos sli-
des. O excesso de slides não representa que você tenha feito uma
pesquisa imensa, isso as vezes, interessa ao que estão na audiên-
cia.
QUADRO DE GIZ E QUADRO MAGNÉTICO GIZ:
GIZ: quando for escrever no quadro, procure não falar enquanto escreve,
pois pode não ser ouvido pelo público. Quando escrever, procure deixar o
corpo mais na lateral para que as pessoas consigam ler o que está no qua-
dro. Procure usar o giz de cores fortes, que chame mais atenção. O giz de
cor amarela chama sempre mais atenção. Quando for utilizar o quadro
magnético, verifique com antecedência se todos os pinceis e o apagador
estão funcionando.
MAGNÉTICO:
Quando for indicar as informações que estão no quadro, comece pela infor-
mação principal que deseja que fique marcada. A seguir, os elementos que
a compõem. Ao apagar os quadros o faça iniciando de cima para baixo, dei-
xando sempre as informações que foram escritas ao final para serem apa-
gados por último.

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AQUECIMENTO DA VOZ

Para emissão de voz aquecida faça os exercícios abaixo:


EMISSÃO 1: brrrrrr
Para a vibração dos lábios, os mesmos devem ficar relaxados para que a
passagem de ar entre e faça-os vibrar. Imitando a aceleração de um carro
sem oscilações.
EMISSÃO 2: Rrrrrrr
Para a vibração da língua. Como uma pronúncia exagerada da letra R.
EMISSÃO 3: Mmmm
Para que a pessoa sinta a vibração da letra M no ‘’rosto’’ ou o que chama-
mos de máscara. Importante evitar a emissão de som anasalado.
EMISSAO 4: Vvvvvvv
O mesmo que o exercício acima, porém com a consoante ‘’v’’
EMISSÃO 5: Mmm + vogal de sua preferencia
Depois de familiarizado com os sons fechados, começar com os sons aber-
tos. Escolha uma vogal que você tenha maior facilidade de pronunciar li-
gando-a com o ‘’M’’ para manter a vibração. Exemplo: Mmmaaaaaa...
EMISSÃO 6: S Z
Fazer som de S e Z simultaneamente e repetir o processo durante 30 segun-
dos pelo menos ZSZSZSZSZSZ

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APRESENTAÇÃO
O GRANDE DIA
Leve todo o material gravado
em pendrive ou em HD ex-
terno. Chegue com uma hora
de antecedência para checar o
equipamento, a sala, as toma-
das e conexões, a iluminação,
etc. Se for distribuir materiais
verifique se estão em ordem
numérica, não faltam folhas e
se as páginas estão bem legíveis. Se for fazer uma apresentação e puder
marcar o horário, marque para o período matutino, pois seus interlocutores
estarão com a cabeça mais fresca e lhe darão maior atenção. Se ficar mar-
cado para o período de tarde você poderá correr o risco deles estarem so-
nolentos ou saturados pelos problemas. Neste caso, você terá que ser o
mais interessante para chamar-lhes a atenção. Seja conciso, o máximo que
puder e busque preservar o entendimento dos ouvintes. O tempo tem sido
um grande parceiro, e ao mesmo tempo passa o mundo de hoje. Por isso
não ultrapasse o tempo determinado.
Lembre-se:
• Tenha claro o objetivo da sua apresentação;
• O tempo que utilizara para realizar a apresentação, a palestra ou dis-
curso;
• O público que o assistirá;
• A estrutura utilizada para fazer a apresentação, palestra ou discurso;
• Treinar sua apresentação.
MOSTRE PARA O MUNDO A SUA CAPACIDADE DE COMUNICAR-SE DE
FORMA EFICAZ.

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AUTORIDADE, CONGRUÊNCIA
E VERDADE

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LINGUAGEM DE SUCESSO
A linguagem dirige nossos pensamentos para direções específicas e, de al-
guma maneira, ela nos ajuda a criar nossa realidade, potencializando ou li-
mitando nossas possibilidades. A habilidade de usar a linguagem com pre-
cisão é essencial para nos comunicarmos melhor.
A seguir estão algumas palavras e expressões que devemos observar
quando falamos, porque podem gerar ausência de facilidade em nossa co-
municação.
1. NÃO: cuidado com a palavra não, a frase que contem ‘’não’’, para ser
compreendida, traz a mente o que está junto com ela. O ‘’não’’ existe
apenas na linguagem e não na experiência. Por exemplo, pense em
‘’não’’ ... (não vem nada à mente). Agora vou lhe pedir ‘’não pense
na cor vermelha’’, eu pedi para você não pensar no vermelho e você
pensou. Procure falar no positivo, o que você quer e o não o que você
não quer.
2. MAS: cuidado com a palavra, mas que nega tudo que vem antes. Por
exemplo: ‘’o Pedro é um rapaz inteligente, esforçado, mas...’’ substi-
tua, mas por e ou também quando for indicado.
3. TENTAR: cuidado com a palavra tentar pressupõe a possibilidade de
falha. Por exemplo: ‘’vou tentar encontrar com você amanhã as 8 ho-
ras’’. Tenho grande chance de não ir, pois, vou ‘’tentar’’. evite ‘’ten-
tar’’, faça.
4. DEVO, TENHO QUE, PRECISO: cuidado com as palavras: devo, tenho
que ou preciso que pressupõem que algo externo controla sua vida.
Em vez delas use quero, decido, vou.
5. NÃO POSSO, NÃO CONSIGO: cuidado com não posso ou não consigo,
que dão a ideia de incapacidade pessoa. Use não quero, decido não,
ou não podia, não conseguia, que pressupõe que vai poder ou conse-
guir.
6. TEMPO DO VERBO NO PASSADO OU AINDA: fale sobre suas ques-
tões negativas utilizando o verbo no passado, ou diga ainda. Isto li-
bera o presente. Por exemplo: ‘’eu tinha uma dificuldade de fazer
isso’’; ‘’não consigo ainda.’’ O ainda pressupõe que vai conseguir.

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7. VERBO NO PRESENTE: fale das mudanças desejadas para o futuro
utilizando o tempo do verbo no presente. Por exemplo, em vez de
dizer ‘’vou conseguir’’, diga ‘’estou conseguindo’’.
8. SE: substitua se por quando. Por exemplo: em vez de falar ‘’se eu
conseguir ganhar dinheiro eu vou viajar’’, fale ‘’quando eu conseguir
ganhar dinheiro eu vou viajar’’. ‘’quando’’ pressupõe que você está
decidido.
9. ESPERO: Substitua espero por sei. Por exemplo, em vez de falar, ‘’eu
espero aprender isso’’. Fale: ‘’eu sei que eu vou aprender isso’’. ‘’es-
perar’’ suscita dúvidas e enfraquece a linguagem.
10. FUTURO DO PRETÉRITO CONDICIONAL: Substitua o tempo futuro do
pretérito condicional pelo presente. Por exemplo, em vez de dizer
‘’eu gostaria de agradecer a presença de vocês’’, ao dizer está frase
o que está sendo dito é ‘’se eu fosse agradecer eu gostaria’’. Assim
sendo, diga ‘’eu agradeço a presença de vocês’’. O verbo no presente
fica mais concreto e mais forte.
11. DIFICIL: substituir difícil por pouco fácil. Pois cada vez que falamos
‘’é difícil para mim’’, a mente busca que ela possa comparar e enten-
der a dificuldade, ou seja, imediatamente se reporta a alguma situa-
ção que realmente foi difícil. Ao contrário disso, quando dizemos
‘’pouco fácil’’ ela busca algo fácil, pois o cérebro não consegue com-
preender a mensuração de ‘’pouco’’, então automaticamente ela
pula esta parte e busca uma cena que tenha sido fácil.
12. PROBLEMA: substituir problema por situação. Como a mente traba-
lha por imagens, quando dizemos ‘’tenho problema’’, automatica-
mente o cérebro busca algum problema para fazer o comparativo,
desta forma segue para um processo negativo. Quando digo situação,
me refiro a um acontecimento qualquer.

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MONTANDO A COPY

Um dos fatores que fará com que o orador fique ainda mais seguro ao subir
ao palco é escrever a sua copy, ou seja, fazer um texto com todas as infor-
mações que irá comunicar ao público. Para tornar o processo ainda mais
ágil, organize a sua copy em tópicos, desta forma, você pode gravar na sua
mente apenas os tópicos, sem a necessidade de gravar o texto completo.
Estes tópicos podem servir também para que você monte os slides da sua
apresentação!

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AS EMOÇÕES E A ORATÓRIA

Toda vez que um orador sobe ao palco ele está transferindo para as pes-
soas, as suas emoções através da linguagem corporal e do seu tom de voz.
O cérebro é dividido em três partes: Néocortex, límbico e réptil. Néocortex
é a razão, límbico emoções e réptil instinto. Pensando especificamente no
desempenho do orador no palco, o réptil tem a função de movimento, de
ação, ou seja, expressão corporal. Pensando que o orador está sempre
transferindo alguma emoção é importante compreender que caso ele não
domine as suas emoções ocorrera o risco de transferir a emoção errada ou
ainda de forma errada (negativo das emoções). Sempre que alguém não
domina as suas emoções ocorre um sequestro por parte da emoção, ou
seja, o orador entra no medo da emoção, ou seja, o orador entra no medo
e não consegue sair dele, ou, entra na raiva e não consegue sair dela. A
grande sacada é fazer com, que no palco, o seu corpo demonstre apenas as
emoções que você queira comunicar. Para isso é importante que você do-
mine as 4 emoções (medo, tristeza, raiva e alegria) para que possa migrar
livremente por elas sem ser sequestrado.

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