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OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
• Desenvolver habilidades de comunicação assertiva nos participantes, visando superar os desafios de
retenção de informação, dificuldade de negociação e falta de fluidez nas relações interpessoais dentro
da equipe da FGR, composta sobretudo por engenheiros e arquitetos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Compreender as principais razões pelas quais a comunicação falha dentro da equipe da FGR e
identificar as áreas específicas de melhoria.
• Conscientizar cada participante sobre o seu papel como emissor de mensagens e sua responsabilidade
na comunicação eficaz.
• Desenvolver habilidades de escuta ativa para promover uma compreensão mais profunda das
necessidades e perspectivas dos interlocutores.
• Capacitar os participantes a aplicarem técnicas de comunicação assertiva para expressar suas opiniões,
ideias e necessidades de forma clara, respeitosa e eficaz.
• Apresentar o "Tripé da Comunicação Empresarial Assertiva" como um modelo que enfatiza a clareza,
objetividade e concisão nas interações profissionais.
• Explorar a importância do filtro ético na comunicação e incentivar práticas éticas no ambiente de
trabalho.
• Proporcionar oportunidades práticas para os participantes aplicarem as ferramentas e técnicas de
comunicação assertiva em situações simuladas ou reais, promovendo a consolidação dos
aprendizados.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 01 - POR QUE A COMUNICAÇÃO FALHA?
▰ Escada da inferência
▰ Diferentes perfis comunicativos (Rafael Gonçalves ficou de enviar perfis do “Profile”, além de
situações em que há falhas de comunicação)
▰ Prática aplicada 01
METODOLOGIA
• Aula expositiva dialogada
• Atividades individuais e em grupo
• Tecnologias digitais para verificação do conteúdo
• Exercícios didáticos
• Exposição de vídeos
RECURSOS UTILIZADOS
• Projetor Data Show
• Plataformas digitais de interação e colaboração
• Textos de suporte, livros e material didático
• Microfone e caixa de som
• Internet
• Games
BIBLIOGRAFIA
ARAUJO, Luiz Augusto. Comunicação na dose certa: como se expressar com clareza e equilíbrio. Goiânia: Ed.
Interativa, 2023.
BRUM, Débora. Comunicação Assertiva: Aprenda a arte de falar e influenciar. São Paulo: Literare Books
Internacional, 2021.
GOLEMAN, Daniel. [et al.] [Harvard Business Review]. Coleção inteligência emocional: empatia. Rio de
Janeiro: Sextante, 2019.
LIMA, Maraísa. Comunicação Pós-Pandemia: Estratégias e ferramentas para transformar sua comunicação e
se destacar na carreira. Goiânia: Editora Interativa, 2020.
POLITO, Reinaldo; POLITO, Rachel. Os segredos da boa comunicação no mundo corporativo: sucesso presencial
e on-line. São Paulo: Benvirá, 2021.
ROSENBERG, Marshall. Comunicação Não Violenta: Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e
profissionais. 4ª edição. São Paulo: Ágora, 2006.
ANOTAÇÕES
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TREINAMENTO "COMUNICAÇÃO ASSERTIVA" - INTRODUÇÃO
Bem-vindos ao treinamento "Comunicação Assertiva"! Sou a professora Maraísa Lima e estou muito feliz em
estar aqui com vocês, a convite do Senai Ítalo Bologna, para compartilhar conhecimentos e desenvolver
habilidades essenciais para uma comunicação eficaz no ambiente empresarial.
Nosso objetivo neste treinamento é, por meio de estratégias e técnicas de comunicação assertiva, superar os
desafios enfrentados nas relações interpessoais e na fluidez das informações dentro da equipe da FGR,
estimulando a eficácia no trabalho. Comunicar-se de forma assertiva é fundamental para o bom funcionamento
de uma organização, pois possibilita o estabelecimento de relações saudáveis, a troca de ideias produtivas e a
construção de um ambiente de trabalho colaborativo.
Ao longo deste módulo, iremos explorar diferentes aspectos da comunicação assertiva. Vamos começar
entendendo por que a comunicação pode falhar e identificar os diferentes perfis comunicativos presentes em
nosso contexto empresarial. Compreenderemos a importância da escuta ativa, um conceito desenvolvido por
Carl Rogers, que nos convida a ouvir com atenção, acolher e compreender antes de falar.
Inspirada nas ideias de Carl Rogers, costumo dizer que a escuta ativa possui três componentes fundamentais
que nos ajudam a estabelecer uma conexão genuína com o interlocutor.
O primeiro componente é a validação, que envolve fazer perguntas para esclarecer suposições e parafrasear as
palavras do outro. Essa prática demonstra interesse e curiosidade sobre a perspectiva do interlocutor,
permitindo-nos compreender melhor suas ideias e sentimentos. Exemplos de perguntas que podem ser feitas
são: "Você está me dizendo que...", "Quando você diz..., o que significa?".
O segundo componente é a empatia, que nos convida a pensar no que o interlocutor está tentando nos dizer e
a compreender o significado que aquela mensagem tem para ele. É importante colocar-se no lugar do outro e
tentar enxergar a situação sob sua perspectiva. Dessa forma, podemos estabelecer uma conexão emocional e
demonstrar verdadeiro interesse em compreender suas necessidades e desejos.
O terceiro componente envolve a expressão da escuta, que consiste em transmitir, de forma respeitosa e sem
julgamentos, o que estamos compreendendo da situação. Além das palavras, gestos como o meneio de cabeça
e a linguagem corporal também podem transmitir a mensagem de que estamos realmente engajados na
conversa e valorizamos a fala do outro.
Os pilares da comunicação assertiva serão abordados, destacando como eles nos auxiliam a transmitir nossas
mensagens de forma clara, objetiva e respeitosa, levando em consideração os três perfis comportamentais que
podemos encontrar em nossa equipe.
Para uma comunicação eficaz, é essencial conhecermos o tripé da comunicação, que enfatiza a clareza, a
objetividade e a concisão. Esses pilares nos guiarão no desenvolvimento de práticas aplicadas que serão
trabalhadas ao longo deste treinamento.
Lembrem-se de que a comunicação assertiva é uma ferramenta poderosa para preservar relacionamentos. Como
bem disse Reinaldo e Raquel Polito: "Se não soubermos nos comunicar com clareza e gentileza, como é que
vamos preservar as relações?". É fundamental cultivarmos um ambiente de respeito e empatia, valorizando o
relacionamento interpessoal.
Estou animada para embarcar nessa jornada de aprendizado com vocês. Ao final deste treinamento, tenho
certeza de que estaremos mais preparados para enfrentar os desafios da comunicação e construir relações
profissionais mais saudáveis e produtivas.
Um abraço,
1. Dados brutos e observações: Nesse primeiro degrau, temos informações não processadas e
observações da nossa experiência, semelhante ao que alguém veria ao assistir a uma gravação de vídeo.
2. Filtragem de informações: No segundo degrau, filtramos informações específicas e detalhes da nossa
experiência. Essa filtragem é influenciada por nossas preferências, tendências e outros aspectos que
consideramos importantes.
3. Atribuição de significado: No terceiro degrau, atribuímos significado às informações filtradas. É aqui
que começamos a interpretar o que essas informações estão nos dizendo.
4. Desenvolvimento de suposições: No quarto degrau, desenvolvemos suposições com base no significado
atribuído no degrau anterior. Nesse estágio, começamos a confundir a distinção entre fatos e histórias.
5. Criação de conclusões: No quinto degrau, chegamos a conclusões com base em nossas suposições. É
também nesse estágio que surgem nossas reações emocionais.
6. Ajuste de crenças: No sexto degrau, ajustamos nossas crenças sobre o mundo ao nosso redor, incluindo
as pessoas envolvidas na nossa experiência atual.
7. Ação baseada em crenças: No sétimo e último degrau, agimos com base nas nossas crenças ajustadas.
Agora, vamos dar um exemplo real e percorrer a escada para entender como tudo isso funciona. Já aconteceu de
alguém te fechar no estacionamento, com o pisca-pisca ligado enquanto você se dirige à vaga desejada, e você
precisa frear bruscamente quando essa pessoa para na sua frente e ocupa o seu lugar?
Nesse exemplo, imagine todas as informações e observações aterrissando no primeiro degrau da sua escada. No
segundo degrau, você pode notar que não se importa com o clima ensolarado ou com os pássaros cantando. Em
vez disso, você foca na sensação de apertar o volante com mais força, na sua pressão arterial subindo, no
barulho dos freios e na expressão no rosto do outro motorista.
No terceiro degrau, você atribui significado a essas informações com base em suas experiências anteriores. No
quarto degrau, suas suposições tomam conta e você começa a criar uma história. Talvez você pense: "Que idiota,
ele não aprendeu nada com os pais? Será que ele nunca presta atenção? Por que ele se acha mais importante que
os outros?"
No quinto degrau, você chega à conclusão de que esse motorista não tem consideração, precisa aprender uma
lição e ser colocado no lugar dele. Você sente raiva, frustração, vingança e se sente certo na sua reação.
No sexto degrau, você ajusta suas crenças com base na sua experiência. "Da próxima vez, não vou desistir! Se
alguém me fechar novamente, vou acelerar e pegar a vaga." E então, de repente, esse motorista vem até você e
se desculpa rapidamente. Ele explica que sua esposa está prestes a dar à luz e precisa chegar à maternidade
imediatamente. Você fica surpreso, pede desculpas e deseja boa sorte enquanto ele corre para a maternidade.
O que acabou de acontecer aqui? O que mudou? Por que isso é tão importante? No exemplo do estacionamento,
suas crenças foram desafiadas pela experiência do outro indivíduo. "Minha esposa está em trabalho de parto,
preciso chegar lá rapidamente e há uma vaga. Uau! Eu cortei alguém. Melhor pedir desculpas antes que pensem
que sou um idiota."
E se fôssemos capazes de desafiar nossas próprias escadas de forma proativa e consciente? Adivinhe? Podemos!
Podemos voltar à nossa função humana especial de livre arbítrio. Na próxima vez que você perceber que está
reagindo à sua experiência, preste muita atenção à sua escada. Pergunte a si mesmo quais crenças estão em jogo
e de onde elas vêm. Que informações e observações você filtrou em resposta a essas crenças e por quê? Suas
suposições são válidas e baseadas em fatos? Um conjunto diferente de suposições poderia levar a sentimentos
diferentes e resultar em ações novas e melhores.
Todos nós temos nossa própria escada. Esteja consciente da sua e ajude os outros a enxergarem as deles.
Objetivo da Atividade
O objetivo desta atividade em grupo é permitir que os participantes pratiquem a aplicação dos sete passos da
escada de inferência em situações de trabalho. Eles devem aprender a questionar suas suposições e chegar a
conclusões mais fundamentadas antes de agir por impulso com agressão verbal ou física.
Instruções
• Cada grupo receberá uma situação de trabalho fictícia, na qual eles deverão aplicar os sete passos da
escada de inferência
• Cada grupo pode adaptar as perguntas do check-list de acordo com a situação específica atribuída
• Todos os grupos devem discutir as perguntas propostas e fornecer feedback construtivo sobre a clareza
e eficácia de cada check-list
• Ao final da atividade, os grupos devem compartilhar brevemente as lições aprendidas e as estratégias
que podem ser aplicadas no ambiente de trabalho.
Com base em 05 situações resumidas, o grupo deverá realizar a atividade da escada de inferência propondo
uma ação a ser realizada:
Descrição da Situação:
A equipe trabalhou em um projeto por várias semanas, mas o resultado não atendeu às
expectativas e requisitos do cliente. O grupo precisa investigar a situação usando os sete
passos da escada de inferência.
AÇÃO:
Descrição da Situação:
Durante uma reunião de equipe, um membro faz um comentário negativo sobre o trabalho
de outro colega. O grupo precisa analisar a situação usando os sete passos da escada de
inferência.
AÇÃO:
Descrição da Situação:
Dois departamentos da empresa têm tido dificuldades em colaborar efetivamente,
resultando em atrasos e falta de comunicação. O grupo precisa examinar a situação usando
os sete passos da escada de inferência.
AÇÃO:
Descrição da Situação:
Um funcionário apresenta uma nova ideia em uma reunião de equipe, mas ela é
prontamente rejeitada por outros membros. O grupo precisa analisar a situação usando os
sete passos da escada de inferência.
AÇÃO:
Descrição da Situação:
A equipe tem mostrado falta de motivação e baixa produtividade nos últimos meses. O
grupo precisa investigar a situação usando os sete passos da escada de inferência.
AÇÃO:
ESCUTA ATIVA
A expressão “escuta ativa” ou “active listening” foi criada por dois psicólogos norte-americanos, Carl Rogers e
Richard Farson, na década de 1950 com o objetivo de melhorar relacionamentos interpessoais com foco em
ambientes de trabalho.
Instruções
A atividade será realizada em dupla, em que um indivíduo defenderá maneiras de seguir com o projeto, visto que
ele será muito lucrativo para a empresa, mesmo sendo prejudicial ao meio ambiente, e a outra pessoa defenderá
uma abordagem mais conservadora em prol da natureza.
Antes que qualquer participante da discussão possa fazer um ponto ou expressar uma opinião própria, ele deve
primeiro reafirmar em voz alta o ponto anterior ou a posição da outra pessoa. Esta reafirmação deve ser em suas
próprias palavras (meramente repetindo as palavras de outro não prova que alguém entendeu, mas apenas que
ouviu as palavras). A reafirmação deve ser precisa o suficiente para satisfazer o falante antes que o ouvinte possa
falar por si mesmo.
Observem a expressão corporal uns dos outros, bem como o reflexão das preocupações emocionais presentes na
interação, além das palavras expressas. Então, antes que outro membro expresse seus próprios sentimentos e
pensamentos, ele deve reformular o significado expresso pelo falante anterior para a satisfação daquele
indivíduo. Observe as mudanças no clima emocional e na qualidade da discussão quando você tentar isso.
Para garantir o objetivo de escutar ativamente, respeitando o outro, validando suas palavras e sentimentos, use
Frases de validação para expressar sua compreensão do conteúdo e dos sentimentos/emoções envolvidos:
1. "Se entendi corretamente, você está dizendo que..."
2. "Posso repetir o que você acabou de dizer para ter certeza de que entendi direito?"
3. "Parece que você está expressando [ponto de vista/opinião/sentimento]. Estou certo(a)?"
4. "Deixe-me ver se estou acompanhando: você está afirmando que..."
5. "Se estou entendendo bem, você quer dizer que..."
6. "Gostaria de confirmar se estou interpretando sua perspectiva da seguinte maneira..."
7. "Então, você está sugerindo que..."
8. "Deixe-me recapitular para ter certeza de que estou compreendendo plenamente o que você está
dizendo..."
9. "Se estou entendendo corretamente, você está preocupado(a) com..."
10. "Entendi você dizer que [resuma o ponto principal]. Estou certo(a)?"
Por outro lado, o estilo passivo é marcado pela submissão e falta de assertividade. Pessoas com esse estilo
tendem a evitar conflitos e não expressar suas opiniões ou necessidades de forma clara. Elas podem ceder
facilmente às demandas dos outros, sacrificando seus próprios direitos e bem-estar. O comportamento passivo
pode levar à falta de autonomia, frustração pessoal e falta de progresso nas metas individuais e organizacionais.
A assertividade impacta positivamente várias áreas na vida profissional e pessoal. Ela contribui para o alcance de
objetivos pessoais, permitindo que as pessoas se posicionem e defendam suas metas e interesses. Além disso, a
assertividade promove o autorrespeito, fortalecendo a autoconfiança e a autoestima. Nos relacionamentos, a
assertividade facilita a comunicação efetiva, a resolução de conflitos de maneira construtiva e a construção de
relações saudáveis e produtivas.
Portanto, a busca pela assertividade na comunicação empresarial é fundamental para criar um ambiente de
trabalho saudável, onde as pessoas possam expressar suas opiniões, necessidades e limites de forma respeitosa,
promovendo a colaboração, a eficiência e o bem-estar geral da equipe.
ANOTAÇÕES
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SINAIS TÍPICOS VERBAIS E NÃO VERBAIS DE COMPORTAMENTO
ASSERTIVO ASSERTIVO
PASSIVO PASSIVO
AGRESSIVO AGRESSIVO
● Expressa opiniões como fatos (“Essa equipe é um ● Tem expressão facial fria, distante
verdadeiro fracasso”) ● Fica carrancudo quando irado
● Usa perguntas agressivas (“Vocês não acham que ● Tem o maxilar sempre contraído
podem trabalhar mais?”) ● Tenta olhar de cima, de modo dominador
● Faz pedidos como instruções ou ameaças (“Eu quero ● Aponta dedo indicador quando fala ou
que entregue a cotação agora para o cliente”) fecha os punhos, dando a ideia de que está
● Tem voz aguda ou chega a gritar com raiva
● Culpa os outros (“Os vendedores são preguiçosos, por ● Caminha de modo impaciente
isso as vendas caíram”) ● Tem uma postura ameaçadora
● Faz suposições
● É sarcástico e faz comentários negativos sobre os
outros
GRUPO 01:
A partir da leitura do quadro “ Sinais típicos verbais e não verbais de comportamento” (Steve Smith) do estilo
AGRESSIVO, e das experiências do grupo com alguma pessoa que se comunica desse modo, resuma abaixo os
principais pontos que este profissional apresenta e como ele pode melhorar a sua comunicação com a equipe.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO ESTILO:
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GRUPO 02
A partir da leitura do quadro “ Sinais típicos verbais e não verbais de comportamento” (Steve Smith) do estilo
NÃO ASSERTIVO OU PASSIVO, e das experiências do grupo com alguma pessoa que se comunica desse modo,
resuma abaixo os principais pontos que este profissional apresenta e como ele pode melhorar a sua
comunicação com a equipe.
A partir da leitura do quadro “ Sinais típicos verbais e não verbais de comportamento” (Steve Smith) do estilo
ASSERTIVO, e das experiências do grupo com alguma pessoa que se comunica desse modo, resuma abaixo os
principais pontos que este profissional apresenta e como ele pode melhorar [AINDA MAIS] a sua comunicação
com a equipe.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO ESTILO:
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QUAL IMPACTO PARA A EQUIPE:
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COMO PODE MELHORAR A COMUNICAÇÃO:
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PIRÂMIDE INVERTIDA
Nessa camada, encontramos as informações essenciais que respondem às perguntas básicas da comunicação.
Inclua os principais detalhes do assunto abordado, como o tema central, as pessoas envolvidas, a data e o local
relevante para o contexto da mensagem. Essas informações servem como ponto de partida para uma
comunicação eficiente.
Na próxima camada, é hora de fornecer informações adicionais e relevantes que respondam às perguntas "por
quê?" e "como?". Explique as razões por trás do assunto abordado e forneça insights sobre o processo ou os
métodos utilizados. Esses detalhes ajudam a criar uma compreensão mais profunda e a estabelecer uma conexão
lógica entre os elementos da mensagem.
Aqui, temos espaço para incluir informações complementares e detalhes específicos relacionados ao assunto. É
importante lembrar que esses detalhes não são tão cruciais quanto as informações da base, mas ainda podem
ser relevantes para um entendimento completo do tema.
A técnica da Pirâmide Invertida também se assemelha ao 5W2H, amplamente utilizado na área de administração
e negócios. A diferença é que se acrescenta "how much" ou quanto custa ao check-list de perguntas. Ambas as
abordagens visam fornecer uma estrutura clara e lógica para a comunicação. Ao aplicar a Pirâmide Invertida
nesse contexto, é possível criar planos de ação, relatórios e apresentações que transmitam informações de
maneira objetiva, eficiente e fácil de compreender.
ATIVIDADE PRÁTICA
O engenheiro de uma obra mapeou falhas na segurança do trabalho no canteiro, ao presenciar a queda de
fragmentos de concreto próximo a um funcionário sem capacete que passava perto de um andaime.
Além de advertir verbalmente o funcionário, ele teve a iniciativa de promover uma palestra para alertar todos os
colaboradores sobre o perigo de acidentes pela falta do uso obrigatório de EPIs.
Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:
- Espera um momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação
pelas três peneiras.
- Vamos peneirar aquilo que quer me dizer. Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta
bem atenção. A primeira é a peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade?
- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.
- A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou
não?
- A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo?
Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o
guardes apenas para ti.
Moral da história: Se as pessoas usassem desses critérios, seriam mais felizes e usariam seus esforços e talentos
em outras atividades, antes de obedecer ao impulso de simplesmente passá-los adiante.
Com base na definição das 03 peneiras, passe as seguintes frases pelo filtro ético baseado na filosofia de
Sócrates:
1. "Ouvi dizer que Maria não é confiável, pois ela costuma espalhar boatos sobre os colegas de
trabalho."
2. "Paulo é um exemplo de honestidade, pois devolveu uma carteira perdida que encontrou na rua."
3. "Comentaram que Ana não é uma pessoa generosa, pois nunca contribui com doações para
instituições de caridade."
4. "Acredita-se que Lucas seja uma pessoa bondosa, pois sempre se oferece para ajudar os outros sem
esperar nada em troca."
5. "Falam por aí que Pedro não é ético, já que ele copiou ideias de um colega e se apresentou como
autor do projeto."
6. "Carolina é admirada por sua compaixão, pois sempre se preocupa com o bem-estar dos animais
abandonados na sua região."
7. "Dizem que Gustavo não é uma pessoa confiável, pois ele costuma quebrar promessas e não
cumpre o que diz."
8. "Luísa é um exemplo de integridade, pois recusou uma oferta financeiramente vantajosa que
envolvia ações questionáveis."
9. "Ouviram dizer que Rafael não é uma pessoa empática, pois raramente se importa com os
problemas dos outros."
10. "Juliana é conhecida por sua sabedoria, pois sempre oferece conselhos ponderados e construtivos
para seus amigos."
11. "Falam por aí que André não é alguém útil, já que evita contribuir em projetos em equipe e deixa
todo o trabalho para os outros."
12. "Isabela é um exemplo de humildade, pois reconhece e valoriza as contribuições dos outros,
mesmo quando recebe os créditos."
13. "Comenta-se que Rodrigo não é uma pessoa justa, pois tende a tomar decisões baseadas em
preferências pessoais, em vez de critérios objetivos."
14. "Marina é conhecida por sua sinceridade, pois sempre expressa seus pensamentos e sentimentos
de forma direta e respeitosa."
15. "Há rumores de que Alexandre não é uma pessoa responsável, já que frequentemente falta aos
compromissos e não cumpre prazos."
16. "Vanessa é um exemplo de coragem, pois enfrentou seus medos e deu uma palestra inspiradora
para uma grande audiência."
17. "Ouviram dizer que Fabio não é um profissional competente, pois comete erros frequentes em suas
tarefas e projetos."
18. "Dizem que Mariana não é uma pessoa empática, pois costuma ignorar os problemas dos outros e
focar apenas em si mesma."
19. "Luciana é admirada por sua ética profissional, pois sempre mantém a confidencialidade das
informações sensíveis que lhe são confiadas."
20. "Comentaram que Ricardo não é alguém confiável, pois já quebrou promessas e traiu a confiança
de pessoas próximas."
21. "Segundo comentários, a empresa possui um ambiente de trabalho tóxico, com muitos conflitos
internos."
22. "A empresa foi eleita pelo GPTW como um dos melhores lugares para se trabalhar."
23. "Ouviram dizer que os líderes da empresa são autoritários e não valorizam a opinião dos
funcionários."
24. "Falam que há falta de oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional na empresa."
25. "Comentam que a cultura da empresa é altamente competitiva, com uma mentalidade 'cada um
por si'."
26. "Dizem que há problemas de comunicação interna, com informações sendo retidas e não
compartilhadas de forma transparente."
ANOTAÇÕES
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