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FORMAÇÃO A DISTÂNCIA E E-LEARNING

TIC NA EDUCAÇÃO
Neuza Pedro
Instituto de Educação-Universidade de Lisboa

2011/2012
TIC Perspectiva Histórica

1940 - 70

 Computadores – mainframes
- Origem com finalidades militares

M
TIC Perspectiva Histórica

1940 – 70 na Educação e Formação

 Computadores – mainframes
-Variedade de utilizações na indústria e nos serviços
-Impacto na educação e formação
-Surge o Ensino Assistido por Computados (EAC)

• Vantagens no ensino de elementos de natureza experimental


• Utilizado com eficácia em sectores de educação muito específicos
TIC Perspectiva Histórica

1970 – 80

 Micro e mini computadores


- Surgem pela necessidade de desenvolvimento da
tecnologia vídeo (facilita a interacção)
- Sistema Operativo Residente

M
TIC Perspectiva Histórica

1970 – 80 na Educação e Formação

 Micro e mini computadores


- Surge o software comercial e aplicações
profissionais
- Inicia-se o uso de aplicações comerciais na
educação
- Surge software para a educação na lógica do EAC
TIC Perspectiva Histórica

1980 – 90 o início da Internet

- Autonomia
- Desenvolvimento dos Sistema Operativos (MS.DOS,
MAC, etc.)
- MS Windows
TIC Perspectiva Histórica

1980 – 90 na Educação e Formação

- Desenvolvimento de aplicações profissionais


- Novas formas de interacção com a máquina
- Mudança na lógica de utilização dos computadores
na Educação
- Aplicações ainda muito baseadas no EAC
-

- Programação pelos utilizadores (BASIC, Pascal,


Prolog, Logo, etc.)
TIC Perspectiva Histórica

1990 – 00 … Web e Internet

M
M

M
A WEB …
Web 2.0 : ideias fortes

O desenvolvimento do ciberespaço é o
resultado de um movimento internacional de
jovens ávidos de experimentar em conjunto
outras formas de comunicação para além
daquelas que lhe são propostas pelos meios
de comunicação clássicos.

Pierre Lévy, “Cibercultura” Instituto Piaget, 2000


Web 2.0 : ideias fortes

• A utilização crescente das tecnologias digitais e das redes de


comunicação interactiva acompanha e amplifica uma mutação na
relação com o saber.

• As novas possibilidades de criação colectiva e distribuída de


aprendizagem cooperativa e de colaboração em rede abertas pelo
ciberespaço põem em questão o funcionamento das instituições,
os modos de organização do trabalho.
Nova concepção do conhecimento

De propriedade individual para um produto


colectivo construído na interacção com:
• os outros
• as ferramentas Inteligência colectiva
Folksonomias
• as condições Processos bottom-up
• os problemas

Decorre
Poder partilhado
Responsabilidade partilhada

Pierre Lévy, “Cibercultura” Instituto Piaget, 2000


Web 3.0
“Total” connectividade: generalização da banda larga, do acesso
wireless e das tecnologias móveis;

Transformação da Web: passa de uma network de aplicações e de


repositórios de conteúdos para um todo articulável.

Redes computacionais : interoperacionalidade dos serviços Web,


“Cloud-computing/Computação distribuída”

Generalização da technologias de código aberto Creative Commons

Web identidade : aberta, on-line, portátil. Facebook


Socialização on-line, Espaço on-line
Googledocs
Web 3.0
What is Web 3.0? It’s Web 2.0 with a brain (Morrison, 2007)

3ª década da Web
1.0: 1990 – 2000 (hierárquica)
2.0: 2000 – 2010 (participatória)
3.0: 2010 – 2020 (personalizada, inteligente e omnipresente)

“A semântica da informação e dos serviços na web é


categorizada, fazendo com que os sistemas
compreendam, identifiquem e satisfaçam as
Web Semântica necessidades dos utilizadores relativamente aos
conteudos web”
(Morrison, 2007)

Desenvolvimento de Aplicações inteligentes (AI) :


processamento natural da linguagem, “machine learning”
Web 3.0

Colecciona e partilha
informação relativa a
Toda a informação “Procura” novas pessoas,
conteúdos;
que se integra é conteúdos e produtos.
Promove a participação dos
semanticamente Leva outras pessoas a
utilizadores .
“etiquetada”. descobri-lo.

J
• Web 1.0 = your parents net

• Web 2.0 = Geek power/ Geek revenge

• Web 3.0 = your personnal assistant web


As Tecnologias de Informação e
Comunicação

TIC
Os detractores…
e as visões
futuristas…
As Tecnologias de Informação e
Comunicação

as visões
futuristas…
As Tecnologias de Informação e
Comunicação

Os detractores…
As Tecnologias de Informação e
Comunicação

TIC
• são um produto cultural humano…
• …não estão desligadas do seu campo
de desenvolvimento
TIC de que falamos?

Espaço de actuação
e-Learning vs E-learning
E-learning: o conceito ou a amálgama?

• Educação/Formação à distância
• Aprendizagem aberta (open learning)
• Aprendizagem Flexível
• On-line learning
• Computer-based learning
• Web-based learning
• Ensino presencial com recurso a computadores
• …

Para uma definição se instituir ela exige consenso social


e-Learning: o conceito

Tecnologia Aprendizagem

Conjunto de métodos de ensino e aprendizagem realizado à distância


que utilizam como principal recurso os computadores
e as ferramentas disponíveis na web
• possibilidade de comunicação e interactividade
• criação e organização flexível do conhecimento
• orientada para as necessidades do utilizador
Driving-forces
Responde favoravelmente às
necessidades emergentes da sociedade

. Transcendência dos vectores espaço e tempo.


. Redução de custos
. Promoção de maior índices de acesso e igualdade social
. Elevada atractividade
. Individualização do processo de ensino-aprendizagem (atempado e ajustado)
. Participação de todos e de cada um dos elementos participantes.
. Aprofundamento e Reflexões
. Princípios de Auto-regulação, participação activa, colaboração.
. Contacto e apropriação de novas ferramentas tecnológicas
. Web: espaço de vivência colectiva
Nos EUA, no Ensino Superior, em 2008, cerca de 25 por cento do total
dos alunos estavam inscritos numa qualquer forma de curso
totalmente online (Allen & Seaman, 2010).

No ensino online registou-se uma taxa de


crescimento de 21% de matrículas no ensino
online, enquanto o crescimento de matrículas
no Ensino Superior em geral ficou próximo
dos 2% (Allen & Seaman, 2010).
Convergência entre ensino presencial e ensino à distância

blended - Learning
Um curso pode ser considerado misto quando 30 a 79% dos conteúdos são
distribuídos através de e-learning (Allen & Seaman, 2010).

Em oposição, Cross (2006) refere que não é por ter uma percentagem
online e outra presencial que o curso se pode considerar misto, o
verdadeiro ensino híbrido deve incorporar:
- utilização de plataformas Web e a internet móvel,
- colaboração, simulação
- monitorização do desempenho,
- acesso constante ao conhecimento e feedback,
- as notificações em tempo real
- Metodologias de aprendizagem diversificadas e conteúdos reutilizáveis.
Referências:

Allen, I. E., & Seaman, J. (2010). Learn on demand - Online education in the United
States, 2009. Babson Survey Research Group.

Cross, J. (2006). Whta‘s Blend? In C. Bonk, & C. Graham, The Handbook of Blended
Learning: Global Perspectives, Local Designs (pp. xvii-xxii). San Francisco: John
Wiley & Sons, Inc.

Lévy, P. (2000). Cibercultura. lisboa: Instituto Piaget Edicões.


(versão parcial disponível em http://pt.scribd.com/doc/11036046/Cibercultura-Pierre-Levy)

Morrison, C. (2007). What is Web 3.0? It’s Web 2.0 with a brain. Disponível
em http://venturebeat.com/2007/10/21/what-is-web-30-its-web-20-with-a-
brain/

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