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Tecnologias Digitais da Informação e

Comunicação na Educação: possibilidades


de inovação

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CLOn - TECPED - Possibilidades Digitais: Recursos e potencial de inovação das TDIC
Curso:
para a Educação
Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação na Educação: possibilidades de
Livro:
inovação
Impresso
Telma Cruz Costa
por:
Data: terça, 23 Mar 2021, 12:02
Sumário
1. Introdução
2. Recursos Digitais e Inovação Pedagógica: o que nos cabe no contexto educacional
3. Recursos Digitais e Práticas Pedagógicas Inovadoras: o exercício das competências digitais na
educação
4. Conclusão
5. Referências
1. Introdução
Quer saber um pouco mais como as TDIC
auxiliam na aprendizagem, acesse:
https://direcionalescolas.com.br/recursos-
tecnologicos-facilitam-a-aprendizagem-e-a-
construcao-do-conhecimento/
Pensar em educação no Século XXI é, rapidamente, pensar acerca da inserção e uso das tecnologias
digitais de informação e comunicação (TDIC) no espaço escolar e constatar como essas tecnologias
ocupam espaço importante nas discussões acerca do ensino e da aprendizagem a algum tempo. Nessa
direção, pensar em TDIC no contexto educativo, naturalmente nos vem algumas reflexões em formato
de interrogações: em que essas tecnologias facilitam a aprendizagem e melhoram o processo de
ensino?
Como podem contribuir para o processo de criação e organização do conhecimento no espaço
educativo? Como esses recursos podem auxiliar no desenvolvimento de metodologias outras e
iniciativas didáticas ampliadas a partir das demandas de formação? Que tecnologias usar para isso ou
para aquilo no processo educativo? Essas e tantas outras questões são presentes quando hipotetizamos
a possibilidade do trabalho educativo mediado e/ou desenvolvido com tecnologias.
De acordo com recentes pesquisas da OCDE (2018) e UNESCO (2018), bem como a pesquisa TIC
Educação 2019, do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação
(CETIC), a tendência da inserção e uso frequente das TDIC no processo educativo se estabelece e
cresce em todo cenário nacional, com muita força, principalmente, na prática da rotina de estudos dos
estudantes. Na pesquisa do CETIC (2019) constataram que 58% dos alunos de escolas urbanas e
usuários de Internet utilizaram o telefone celular para realizar atividades escolares, dado este
relacionado à educação básica.
A mesma pesquisa ainda informa que os estudantes possuem habilidades digitais, uma vez que usam a
internet para criação de conteúdos, acesso à informação, comunicação, buscas e pesquisas, atividades
de aprendizagem e, que 33% dos professores que lecionam nessas escolas, afirmam ter participado de
algum curso de formação continuada sobre tecnologias, que 82% dos professores que lecionam em
escolas urbanas utilizam a Internet para desenvolver ou aprimorar conhecimentos sobre o uso de
tecnologias nos processos educativos, além de já terem feito algum tipo de curso a distância. Tais
dados demonstram como precisamos estar atentos aos processos de formação no ensino superior, uma
vez que é urgente fornecer condições para que os estudantes, principalmente os das licenciaturas,
tenham acesso a uma formação que seja condizente com as exigências do mundo do trabalho de modo
geral e, com a educação básica atual, provendo-os de possibilidades para o exercício adequado da
socialização acadêmica, dos processos de produção e difusão do conhecimento e da cidadania, a partir
do uso das TDIC nos espaços escolares.
A partir de tais dados, podemos afirmar que as competências digitais, como demarcadas pela OCDE
(2017) no DigicompEdu, são fundamentais para que possamos construir uma educação no Século XXI
e nos apropriar das tecnologias disponíveis na sociedade para ampliar o potencial transformador da
educação e as capacidades cognitiva, emocional e social de crianças, jovens e adultos que buscam, na
educação, desenvolver condições próprias de ser e estar no mundo.

A OCDE afirma que tecnologia não é


suficiente para melhorar o desempenho
escolar. Veja porque na entrevista no link:
https://exame.com/tecnologia/tecnologia-
nao-e-suficiente-para-melhorar-
desempenho-escolar-diz-ocde/
Assim, o Século XXI requer que nós retomemos o nosso processo formativo enquanto estudantes e
professores e façamos um movimento de dinamizar o contexto social em que vivemos, pois não basta
o que as tecnologias nos apresentam, é necessário que sejamos autônomos, criativos, inventivos e
políticos. Assistam ao vídeo a seguir e reconheça um dos pontos necessários a esse processo de
transformação.

Vamos aqui acessar alguns conhecimentos, informações, possibilidades, experiências e dicas para que
possamos atuar no sentido de buscar tais competências e reconhecê-las como possíveis de serem
exercidas nos mais diversos contextos pedagógicos de atuação.
2. Recursos Digitais e Inovação Pedagógica: o
que nos cabe no contexto educacional

Fonte: Freepik.com, disponível em <a href='https://br.freepik.com/fotos/escola'>Escola foto criado por freepik - br.freepik.com</a>, acesso em 22 de junho de

2020.

Os recursos digitais estão disponíveis para a sociedade a partir de várias tecnologias e se configuram
em aparatos online e offline.

Conheça a Escola Digital e as possibilidades de


recursos digitais offline para todas as áreas.
https://www.youtube.com/watch?
v=QGVLp8Z0O0c
São recursos digitais todo e qualquer dispositivo digital, mídia digital que estão disponíveis online,
isto é, na rede mundial internet e, offline a partir de diversos suportes digitais como tablets, celulares,
laptops, TV, os quais podem ser acessados independentemente da conexão com a web. Normalmente
esses recursos digitais são arquivos, mídias digitais que são de domínio público ou que possuem
licença específica para uso em diversos setores da sociedade.
Consideramos que qualquer recurso digital disponível para sociedade pode adquirir um objetivo
educacional, desde que exista o conhecimento do objetivo pedagógico de formação e o domínio da
tecnologia a ser utilizada como recurso digital para educação. Desse modo, temos um manancial de
possibilidades ao nosso dispor tais como:
computadores pessoais e os seus periféricos
telefones celulares;
TV a cabo ou por antena parabólica;
TV e rádio digitais;
teleconferência;
videoconferência;
webconferência;
realidade virtual;
correio eletrônico (e-mail);
chats (salas de bate-papo);
fóruns de discussão;
blogs;
wikis;
podcasting (transmissão sob demanda de áudio e vídeo via
internet);
games on e offline;
tecnologias digitais de captação e tratamento de imagens e
sons;
tecnologias de acesso remoto (sem fio ou wireless), tais como
Wi-Fi e Bluetooth
Fonte: <a href='https://br.freepik.com/fotos-vetores-gratis/arvore'>Árvore vetor criado por macrovector_official - br.freepik.com</a>

Embora incompleta, essa lista de recursos digitais nos permite vislumbrar o potencial que as TDIC
tem como tecnologia voltada para o campo educacional. Dessa lista de opções – sempre em expansão
– emergem novas metodologias, outras diversas possibilidades didáticas, recursos pedagógicos outros
e incentivos diferentes que podem atuar sobre áreas cerebrais distintas e, por consequência,
influenciar nas percepções e emoções do indivíduo, elevando as possibilidades do trabalho cognitivo,
consequentemente, a aprendizagem.
A inserção e uso dessas tecnologias como recursos digitais abrem espaço para o desenvolvimento de
práticas pedagógicas diferenciadas e diversas, para a inovação pedagógica a partir do exercício de
metodologias outras. Nesse contexto, podemos compreender inovação pedagógica como sendo “[...]
não somente [a ação de] como inserir “algo” novo ao processo educativo” (SALES, 2016, p. 231),
mais como um processo complexo e implicado que se constitui em um “[...] conjunto de intervenções,
decisões e processos que possibilitam alterar atitudes, culturas, ideias, conteúdos, modelos e práticas
no contexto educacional de acordo com a intenção e a sistematização da ação [educativa]” (SALES,
2016, p. 231).

Conheça o papel das práticas pedagógicas inovadoras mediadas por tecnologias


acessando o portal do CIEB. Uma experiência que vale a pena conhecer.
https://cieb.net.br/o-papel-das-praticas-pedagogicas-inovadoras-mediadas-por-
tecnologia

Imaginemos o processo de inovação pedagógica intermediado pelo potencial que as TDIC nos
apresentam. Temos aí a possibilidade de desenvolvimento de uma nova ideia sobre um processo ou
produto ou aprimoramento de um construto ou processo ou a adequação de alguma metodologia já
conhecida no âmbito educacional e isso requer que desenvolvamos um processo de irrupção
transformadora no processo ensino-aprendizagem. Isto porque
as práticas pedagógicas inovadoras estão diretamente ligadas ao
desenvolvimento de processos educativos que transformam o
espaço escolar, os processos de construção do conhecimento em
espaços democráticos, criativos, atraentes e mobilizadores de
diálogos e práticas sociais (SALES, 2016, p. 231).
Desse modo, o que nos cabe, como professores, nesse contexto a partir das perspectivas apresentadas
e do potencial posto pelos recursos digitais através das TDIC e do que podemos introduzir no
processo educativo como prática pedagógica inovadora? Sebarroja (2002) responde ao afirmar que
para se haver inovação na educação é necessário estar atento a três critérios centrais: a
curiosidade; a utilização do erro como ponto de partida; e a necessidade de uma memória
compreensiva.
O que nos cabe então, é somar a esses critérios, mais dois que são apontados por Sales (2016) que são
a criatividade como referência transformadora de práticas e a
autoria como princípio que auxilia a autonomia e significação
da formação na prática, contribuindo diretamente para que os
sujeitos impliquem-se com os processos inovadores na ideia, no
projeto, no exercício e no produto/processo (p. 231).
Assista ao vídeo

e se inspire na busca da autoria e da criatividade que está presente em você.


Assim, com curiosidade, criatividade, autoria, utilização do erro pedagógico e memória compreensiva,
temos que buscar conhecer e compreender o que as TDIC podem trazer para o contexto educativo no
que tange à construção e difusão do conhecimento, através da inovação pedagógica como forma de
“aprimoramento de processos pedagógicos já conhecidos a ponto de provocar alterações consistentes
na quantidade e/ou qualidade da aprendizagem e na implementação de novas e diversificadas
alternativas para a construção do conhecimento/formação dos sujeitos” (SALES, 2018, p. 87).
Vejamos algumas possibilidades de como os recursos digitais contribuem para inovar na educação
assistindo alguns vídeos específicos a seguir:
Metodologias Ativas
Recursos Educacionais Abertos (REA)
Gamificação
Design Thinking
Sala de Aula Invertida
Para conhecer, explorar e planejar possibilidades de práticas pedagógicas inovadoras, explore o nosso
Glossário - Plataformas, Aplicativos e Recursos Digitais na Internet para começar a experienciar e
propor novos desenhos metodológicos e recursos diversos para trabalhar na educação presencial, a
distância, no ensino remoto e na educação online.
Explore e inove!!!
3. Recursos Digitais e Práticas Pedagógicas
Inovadoras: o exercício das competências
digitais na educação
Na direção do que é apresentado hoje como possibilidades para a educação, temos desde
metodologias, recursos didáticos e experiências diversificadas com a inserção e uso de TDIC nos
contextos educativos, até espaços online de compartilhamento de atividades, experiências e propostas
educacionais. Tudo isso promove a colaboração entre as pessoas e exprimem o que é necessário para o
exercício das competências digitais, principalmente dos professores, no Século XXI.
Desse modo, as TDIC têm um papel fundamental no processo de inovação e de irrupção de outros
processos pedagógicos, com o desenvolvimento de novas estratégias que possibilitem:
a aprendizagem baseada em simulação, na qual uma pessoa é colocada frente a situações e cenários que
requerem decisões rápidas e habilidades específicas, assim influenciando a sua aprendizagem ou
predisposição para aprender;

o rompimento das distâncias mediante as tecnologias digitais que colocou a Educação a Distância em um
novo patamar no que tange à possibilidade de formação nas condições geográficas ou sociopolíticas mais
adversas;

a potencialidade do acesso ao conhecimento armazenado nos bancos de dados digitais;

a aprendizagem híbrida que possibilita a convergência de mídias, tecnologias e de papeis no fazer


educacional.

as metodologias ativas que possibilitam a inversão de papéis e a vivência efetiva do processo educativo na
perspectiva do aprender e do ensinar como responsabilidade de todos aqueles que constituem a práxis na
escola. (SALES, 2018, p. 93)

E, para tanto, as competências relacionadas às necessidades profissionais, às exigências pedagógicas


docentes, ao atendimento das demandas dos alunos, à avaliação, ao domínio do conhecimento e ao
acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem são fundamentais e podem ser potencializadas
a partir do poder comunicacional, dialógico e disseminador das TDIC.
Nessa direção o DigCompEdu, da OCDE (2017), é uma referência para nortear o trabalho formativo
no desenvolvimento dessas competências, bem como para tomarmos decisões em relação ao exercício
da autonomia, autoria e da emancipação pedagógica de nossas práticas. Vejamos o modelo na Figura 1
a seguir:
Figura 1 - Competências.
Fonte: Dias-Trindade, Moreira & Nunes, 2019 (traduzido e adaptado de Redecker & Punie, 2017)

A partir desse modelo, a pergunta que fica é: como exercitar essas competências com o auxílio das
TDIC?
Utilizemos as áreas e competências postas no próprio modelo para, na nossa realidade de práticas,
buscar sair do "modelo" e visualizar, vislumbrar possibilidades a partir do potencial que as TDIC nos
apresentam. Vejamos algumas possibilidades por área a partir das competências indicadas pelo
DigCompEdu (OCDE, 2017) relacionando com as plataformas, ferramentas, recursos e aplicativos
listados no nosso glossário:
Área 1: Envolvimento profissional
Competência: usar tecnologias digitais para comunicação colaborativa e desenvolvimento
profissional.
Possibilidades: grupos do whatsapp, e-mail, wikis, salas de reunião online, formulários e
documentos compartilhados online, blogs, redes sociais diversas, ambientes virtuais de
aprendizagem (AVA), etc..
Área 2: Recursos digitais
Competência: selecionar, criar e partilhar recursos digitais.
Possibilidades: sites de busca, repositórios de dados e informações oficiais, blogs, wikis, redes
sociais diversas, compartilhamento online (arquivo online), AVA, etc..
Área 3: Ensino e aprendizagem
Competência: gerir e orquestrar o uso de tecnologias digitais no ensino e aprendizagem.
Possibilidades: AVA, blogs, plataformas multimodais para desenvolvimento de cursos/aulas (Ex.:
Microsoft Teams, GoogleClassroom, etc.)
Área 4: Avaliação
Competência: usar tecnologias e estratégias digitais para melhorar a avaliação.
Possibilidades: aplicativos da Google (Drive, Forms, Meet, etc), Kahoot!, Edmodo, Nuvem de
Tags, webportifólios, games, etc..
Área 5: Capacitação dos estudantes
Competência: usar tecnologias digitais para melhorar a inclusão, a personalização e o envolvimento
ativo dos aprendentes.
Possibilidades: reuniões web, games, vídeos com audiodescrição e legenda, ebooks, softwares de
tradução em libras (Handtalk, VLibras, etc), de audiodescrição (AD Code), de Braile
(DOSVOX, NVDA), dentre outros recursos digitais acessíveis.
Área 6: Promoção da competência digital dos estudantes
Competência: possibilitar aos estudantes usar tecnologias digitais de forma criativa e responsável para
informação, comunicação, criação de conteúdos, bem-estar e resolução de problemas.
Possibilidades: vídeos, redes sociais (Youtube, Facebook, Instagram), games, pesquisas online,
blogs, AVA, Canva.
Percebemos, a partir das possibilidades apresentadas, que as competências solicitadas para os
professores desenvolverem suas práticas, voltadas para as demandas do Século XXI, são diversas e
complementares, pois devem ser desenvolvidas também competências outras que possibilitem que o
professor tenha fluência digital, isto é, tenha autonomia, autoria e condições de emancipação
pedagógica.
Assim, acreditamos que o que propõe o DigCompEdu (2017), acerca da competência digital que todos
os cidadãos necessitam para participar ativamente numa sociedade da informação, da aprendizagem,
estão ligadas a questões relacionadas:
1) ao Envolvimento Profissional, porque procura identificar as competências
do professor no que diz respeito ao uso de tecnologias digitais para comunicar,
colaborar e evoluir profissionalmente;
2) diretamente às Tecnologias e Recursos Digitais, uma vez que diz respeito à
utilização de tecnologias e recursos digitais, especificamente, à capacidade de
as usar, partilhar e proteger;
3) aos processos de Ensino e Aprendizagem, visto que refere-se à capacidade
dos professores identificarem as suas capacidades para gerirem e organizarem
o uso de tecnologias digitais no processo de ensino e de aprendizagem;
4) ao processo de Avaliação, pois refere-se às competências na avaliação,
concretamente na forma como são usadas as tecnologias digitais para melhorar
o processo de avaliação dos estudantes;
5) à Capacitação dos Estudantes, pois remete para a capacidade de utilizar as
tecnologias digitais para aumentar a inclusão, personalização e o envolvimento
ativo dos estudantes no ensino;
6) e à Promoção da Competência Digital dos Estudantes, uma vez que diz
respeito às competências docentes para auxiliar os estudantes a usar
tecnologias digitais de forma criativa e responsável.
Assim, podemos promover a inovação pedagógica em questão.
4. Conclusão
Desse modo, acreditamos que não há receita, não há modelo, mas existem possibilidades educacionais
abertas que são ampliadas pelo potencial comunicacional e informacional da Internet, de softwares, de
aplicativos, dos games, das mais diversas metodologias, do trabalho pedagógico docente que, com a
inserção e uso das TDIC, pode transformar o contexto de sala de aula, onde o professor não é o único
responsável pelo processo educativo, mas é o responsável direto por desafiar, propor, ouvir,
compartilhar, aprender e desenvolver práticas interventivas, criativas, potenciais e experimentais,
contribuindo diretamente para uma prática de emancipação social e política, a partir do conhecimento
praticado e apreendido no contexto da formação.
Contudo, o potencial inovador das TDIC está diretamente relacionado à implicação dos sujeitos no
desenvolvimento de suas práticas, visto que a
inserção das TIC na Educação é menos uma questão de decisão estratégica dos
sujeitos da educação e mais um desdobramento irrefreável da dinâmica
societária da contemporaneidade, na medida em que as TIC estão implicadas
em praticamente todos os processos da vida contemporânea, invadindo e
tecnologizando praticamente todos os domínios da existência (SALES, 2018, p.
242).

Podemos concluir, indicando 5 lições expostas por professores ao desenvolverem práticas pedagógicas
com as TDIC inovadoras, apresentadas pela Revista Educação (online, 2018) que são:
Lição 1: “É preciso fundir tecnologias a outros meios e processos de ensino e aprendizagem”
Lição 2: “Utilizar elementos de tecnologia para envolver e dar engajamento”
Lição 3: “Não nos interessa o ‘fator novidade’ sem alcançar impacto acadêmico”
Lição 4: “Oferecer um ecossistema que dê suporte e integre as tecnologias”
Lição 5: “É preciso criar oportunidades com responsabilidade e ética”
Continue sua aventura e explore o material disponibilizado a seguir.
Recursos Digitais: como escolhê-los e quando utilizá-los?
Recursos Educacionais Digitais – Plataforma do MEC
Por tudo isso, é visível o enorme potencial que as TDIC podem oferecer e oferecem para as diversas
áreas, sobretudo a educação, mas também é visível que nós professores precisamos conhecer,
compreender, explorar e nos apropriar dessas tecnologias, de modo que criemos estratégias e recursos
que possam auxiliar na formação de sujeitos ativos, criativos, inventivos, participativos, colaborativos,
livres, capazes de construir, compartilhar, difundir conhecimentos e experiências de aprendizagem-
ensinagem nos mais diversos contextos educacionais.
O desafio foi feito, as possibilidades apresentadas, agora é sua vez de explorar, conhecer, selecionar,
escolher e tomar a decisão pedagógica em direção de um processo educativo inovador. Aproveite!
5. Referências
CETIC. TIC Educação 2019 – coletiva de imprensa. Disponível em
https://cetic.br/media/analises/tic_educacao_2019_coletiva_imprensa.pdf
EDUCAÇÃO. 5 lições sobre Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação. Informe
Publicitário de 25 de abril de 2018. Disponível em https://revistaeducacao.com.br/2018/04/25/tdic-5-
licoes-sobre-tecnologias-digitais-de-informacao-e-comunicacao/, acesso em 15 junho 2020.
OECD. Innovating education and educating for innovation. The power of digital technologies and
skills. 2017. Disponível em: https://www.oecd.org/education/innovating-education-and-educating-for-
innovation-9789264265097-en.htm. Acesso em: 15 jun. 2019.
SALES, Mary V. S.. As tecnologias no contexto educativo: perspectivas de inovação e de
transformação. In: SALES, Mary Valda Souza (Org). Tecnologias e Educação a Distância: os desafios
para a formação. Salvador: Eduneb, 2018, p. 79-102.
SALES, Mary V. S.. Tecnologia e Formação: práticas curriculares em experiências inovadoras no
ensino superior. In: HETKOWSKI, T. M; RAMOS, M. A. (Orgs). Tecnologias e processos inovadores
na educação. Curitiba: CRV, 2016, p. 221-240.
SEBARROJA, J. C. A aventura de inovar: a mudança na escola. Porto: Portugal: Porto Editora,
2002.

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