Você está na página 1de 5

Origens da utilização de Tecnologias da

Informação e Comunicação na governança


pública e no planejamento urbano
Rogerio A. Almeida
Departamento de Engenharia Urbana
Universidade Federal de São Carlos
São Carlos, Brasil
Rogerio.almeida@ufscar.br

RESUMO ABSTRACT

A gestão pública contemporânea enfrenta desafios Contemporary public management faces challenges in
em incorporar novas ferramentas e procedimentos de incorporating new tools and working procedures in the
trabalho na manutenção e melhoria dos serviços e bens maintenance and improvement of public services and goods.
públicos. Pretende-se, através da análise das origens das It is intended, through the analysis of the origins of
Tecnologia de Informação e Comunicação (TICs) ampliar o Information and Communication Technology (ICTs) expand
entendimento sobre como o conceito de City Information the understanding of how the concept of City Information
Modeling (CIM) pode auxiliar e fortalecer o poder de Modeling (CIM) can help and strengthen the decision-
tomada de decisão dos gestores públicos no atendimento making power of public managers in meeting these demands,
destas demandas, alinhada com os interesses privados, para aligned with private interests, to make discrete but
realização de alterações discretas mas significativas na significant changes in public administration and result in
administração pública e que resultem em gestão mais more qualified and efficient management.
qualificada e eficiente.
Keywords:Information and Communication Technology,
Palavras-chave:Tecnologia de Informação e City Information Modeling, governance.
Comunicação , City Information Modeling, governança.

Estes dados agora são passíveis de cruzamento e


1. INTRODUÇÃO análise, através do sistema de Viable System Approach
(VSA), onde resultados evidenciam a convergência de
Novas Tecnologias de Informação e Comunicação objetivos que contemplem, de maneira abrangente, aos
(TIC’s) possibilitam que a informação seja transmitida em interesses distintos dos grupos – auxiliando os processos de
velocidades cada vez maiores, com resposta imediata de seus tomadas de decisão do corpo governante a escolher a
receptores. Esta possibilidade de interlocução facilita o estratégia que melhor atenda aos grupos e também promova
surgimento de novos serviços, amplia a comunicação, o aprimoramento da sociedade e do ambiente urbano como
organização e participação popular na tomada de decisões e, um todo [15].
consequentemente, no processo de construção da sociedade.
Permitem também que dispositivos, softwares, sensores e
equipamentos urbanos coletem e transmitam informações do 2. UMA MUDANÇA DE PARADIGMA
ambiente público, constituindo um banco de dados
institucional das atividades urbanas [2].
Observa-se no país, nestes últimos anos, uma
Diante deste cenário, surgem novas possibilidades progressiva política de austeridade e enxugamento do setor
de obtenção e organização de grupos de dados públicos estatal, com restrições orçamentárias comprometendo o
institucionais de toda ordem - demandas sociais, ambientais, direcionamento de recursos para o pleno atendimento das
urbanas, institucionais e legais, juntamente com a intenção demandas de manutenção e melhoramento dos ambientes
de atuação dos agentes privados e suas contrapartidas, urbanos, e ainda que este desafio do poder público em
incorporados dentro do conceito de City Information equilibrar seu orçamento para atender às demandas da
Modelling (CIM) e situados espacialmente, no município, sociedade não seja novo, a atual crise de governabilidade fica
através de software de Sistema de Localização Geográfica, mais evidente diante da necessidade de se realizar
facilitando a compreensão das características e das investimentos, expansão e melhoramentos dos serviços e
complexidades destes grupos interessados [23]. atividades. Esta implementação estatal acaba por elevar os

XXX-X-XXXX-XXXX-X/XX/$XX.00 ©20XX IEEE


custos de manutenção, decorrendo na necessidade de localidades para implementação das contrapartidas,
aumentar a arrecadação para seu financiamento [30]. compensações e parcerias público-privadas dentro do
território urbano, de forma que as consequências destas
Ao mesmo tempo, investidores privados buscam,
intervenções sejam mais abrangentes, colaborando para
mediante contrapartidas estabelecidas e reguladas pelos
aprimorar a qualidade, o desempenho e eficiência da cidade e
gestores institucionais, amparados pela legislação [11]
da sociedade.
ampliar sua atuação nas cidades, propondo novos
empreendimentos imobiliários (com a predominância de
condomínios horizontais murados), propostas de serviços e 2.1. Governança
soluções para necessidades recentes (principalmente através
de aplicativos, como o caso de compartilhamento de veículos O progressivo aperfeiçoamento da atuação do poder
e de entrega de alimentos), e demandas sociais (escola público vem ganhando relevância na expressão
particulares, educação à distância, sistemas de planos de “governance”. O termo foi utilizado em debate público
saúde, segurança privada, ofertas de lazer em espaços internacional liderado pelo Banco Mundial, onde debatia-se
fechados e controlados, shoppings, entre outros), sobre como fazer um Estado mais eficiente [9], e a ampliação
predominantemente sobre uma infra-estrutura pública da participação dos atores sociais nas tomada de decisão
existente, e acabam contribuindo para a segregação social e coletiva, nas várias esferas da gestão pública é um
espacial [10]. importante fator a ser considerado neste processo de
aprimoramento da governança, pois garante maior
Desde o final da década de 70, os lotes urbanos
legitimidade [10].
devem cumprir sua função social na cidade [7], e estas
atuações privadas no espaço urbano devem ser compensadas, Novas ferramentas e instrumentos expandiram as
conforme regulamenta o Estatuto da Cidade (BRASIL, possibilidades de gestão pública do território urbano, sendo o
2015), através de contrapartidas definidas pelo poder público Estatuto da Metrópole, o mais relevante.
ou pelos instrumentos urbanísticos.
As Parcerias Público-Privadas (PPP) são uma outra
Apesar do considerável progresso que estas forma de convergência dos interesses dispersos, onde a
ferramentas administrativas trouxeram à gestão das cidades, iniciativa privada compromete-se em atender à uma demanda
nem sempre esteve claro se a destinação de uma que inicialmente deveria ser respondida pelo poder público,
contrapartida ou compensação proposta atenderia ficando este responsável apenas pela remuneração do serviço
plenamente às demandas existentes – seja por falta de [7].
planejamento estratégico do município, ou por
desconhecimento destas demandas, ainda que, neste caso os
2.2. City Information Modelling (CIM)
departamentos públicos responsáveis tenham posse estes
dados, eles não eram necessariamente considerados.
A convergência tecnológica das Information and
A convergência de dados destas duas instâncias Communication Technologies (ICT) e das Internet of Things
urbanísticas – a necessidade de execução da contrapartida e a (IoT), com a tecnologia de Geographic Information System
existência de demandas a serem atendidas cria uma relação (GIS) e o conceito de Building Information Modelling (BIM)
de consonância, uma espécie de compatibilidade entre as possibilitaram o surgimento de um novo paradigma que
partes envolvidas, possibilitando um resultado mais alinhado integra disciplinas distintas de engenharia, arquitetura,
com o interesse urbano em contexto mais amplo, construção, processamento de dados, cartografia e,
promovendo uma mudança de paradigma na gestão urbana eventualmente ainda outras áreas, que podem contribuir, em
[13]. menor escala, mas igualmente importante, na denominação
do termo City Information Modelling (CIM) [2].
Esta nova abordagem da política pública urbana,
através da avaliação da utilização do conceito de City Ainda não há consenso claro sobre o que abarca o
Information Modeling (CIM) e Geographic Information termo CIM, nem sobre sua origem, acredita-se que tenha
Systems (GIS) associado com o Viable System Approach sido utilizado primeiramente por Lachim Khemlami, em seu
(VSA), são as novas ferramentas de auxílio e fortalecimento site AECbytes [18], e seria uma extensão do uso de SIG no
dos processos de tomadas de decisão do corpo governante, a planejamento urbano [14]. Parte-se da premissa de tratar-se
partir da discussão do estudo de da legislação urbana e seus um modelo de informações sobre a cidade – considerada
dispositivos de planejamento territorial municipal, pois simplista, dada toda a sua complexidade – permeando pela
permitem conciliar as expectativas e interesses dos atores analogia do BIM para o planejamento do ambiente urbano
envolvidos às necessidades e demandas municipais de [4].
qualquer ordem, mapeando para gestor público as possíveis
Pode-se entender as TICs como a combinação das Projetos estruturais, elétricos, hidráulicos, rede de
Tecnologias de Comunicação (TC) com as Tecnologias da dados, entre outros, são desenvolvidos simultaneamente
Informação (TI). A expressão foi primeiramente usada na sobre uma mesma base arquitetônica (tridimensional), com a
Inglaterra, em documento sobre sua utilização em escolas, possibilidade dos respectivos profissionais atuarem de vários
quando foi proposta a adição do termo “comunicações” ao já locais do mundo, em um sistema de trabalho denominado
vigente “tecnologia da informação”, com a intenção de Engenharia Simultânea (ES) [20].
ressaltar a importância que a transmissão de conteúdos e
Da convergência destas tecnologias originou-se o
dados está adquirindo, conforme as tecnologias vão sendo
conceito CIM, uma nova área de pesquisa que converge os
aperfeiçoadas [28] .
conhecimentos de Arquitetura, Urbanismo, Cartografia,
Pode-se definir IoT como a possibilidade de Geografia, Trânsito e Engenharias com as Ciências da
máquinas e dispositivos conectarem-se utilizando a Internet, Computação e da Informação [2], e que incorpora ainda mais
para transferência de informação e constituição de novos camadas de informação, como as obtidas pela tecnologia GIS
bancos de dados [17], e tem como premissa as TICs, e pela IoT, extrapolando a escala para a dimensão urbana e,
embutidas nos dispositivos eletrônicos, associar o uso de portanto, integrando ainda outras áreas de conhecimento
uma impressora à um computador ou celular sem a como a economia e o meio ambiente com a dimensão social
necessidade de cabos, ou a transferência de dados climáticos [15].
e urbanos coletados por sensores, logística, até a
A implementação destas tecnologias nas cidades
possibilidade de veículos autônomos ou drones trocarem
viabiliza, dentre as diversas possibilidades, no âmbito técnico
informações entre si, ou dispositivos vestíveis que medem os
e operacional:
batimentos cardíacos, pressão sanguínea e pulso dos usuários
– e informam aos seus médicos. a) Obtenção de dados urbanos por meio de sensores e
câmeras - informações relevantes sobre os deslocamento
Uma das camadas de informação do CIM, o GIS foi
urbanos, a qualidade do ar, índice pluviométrico
utilizado pela primeira vez no Canadá em 1966, quando
localizado, variações de temperatura, incidência de raios
Roger Tomlinson convenceu o chefe da Canada Land
ultravioletas, volume de água e gás dentro de
Inventory (CLI) que os computadores poderiam automatizar
tubulações, entre outros - constituindo um gigantesco
a análise dos mapas [29].
banco de dados;
Parte essencial do Sistema de Posicionamento
b) Mapeamento, através de modelagem tridimensional e
Global (GPS), esta tecnologia permite localizar, com elevada
georeferenciada da infra-estrutura instalada, garantindo
precisão, um ponto (ou um conjunto deles, um vetor) em um
rápido acesso à informações e propriedades do
mapa, inclusive em que profundidade ou altura está situado
elemento, bem como sua localização precisa no
no planeta. A base dessa criação foi o projeto NAVSTAR,
perímetro urbano;
desenvolvido em 1960 pelo Departamento de Defesa dos
Estados Unidos, mas só entrou em operação em meados de c) Cada munícipe pode ser um potencial colaborador na
1993, com 24 satélites, estando efetivamente operacional em manutenção ou melhorias de sua cidade, através de
1995, após diversos ajustes e correções. O primeiro aplicativos e sistemas digitais desenvolvidos pelo poder
dispositivo de navegação foi o Magellan NAV 1000, em público, organizações civis ou por profissionais
meados de 1989 [19]. autônomos, sem o planejamento central ou controle
institucional.
O BIM, denominação dada ao conjunto de
informações vinculadas a uma modelagem tridimensional
virtual baseada na tecnologia Computer Aided Design
(CAD) que extrapola o universo técnico, pois incorpora 2.3. Viable System Approach
informações das propriedade físicas dos materiais, os custos,
a logística desde sua origem até o destino final, custos de O Modelo de Sistemas Viáveis (VSA, do inglês
manutenção, mão-de-obra e reposição, entre outras [26], e Viable Systems Approach) foi primeiramente e
possibilita, ao simular o objeto construído em toda sua conceitualmente proposto por Anthony Stafford Beer como
amplitude, resolver os diversos conflitos de compatibilidades um modelo genérico organizacional baseado em princípios
entre a infra-estrutura instalada, com o projeto estrutural, cibernéticos [22], que considera cada informação (ou grupo
entre os fluxos de deslocamento nos espaços construídos, delas) como um vetor, e a partir de um método matemático,
ação de intempéries e incidência de insolação – diminuindo correlaciona todas as informações, dados, informações
ou até mesmo eliminando posterior retrabalho, revisão de relevantes e os diversos objetivos independentes em uma
projeto, e seus custos [24]. análise integrada, apresentando a resultante como diretriz
principal. Este sistema de análise possibilita integrar os
objetivos e ganhos de algumas partes interessadas com a A partir deste resumido estudo das origens das
manutenção e ampliação dos interesses públicos e sociais, TICs, percebe-se que, mesmo utilizando-se de ferramentas e
onde os objetivos não competem, mas constituem-se como tecnologias já consolidadas, a gestão pública pode promover
etapas em prol de um objetivo maior, de longo prazo e verdadeiras revoluções nos procedimentos burocratizados
benéfico para todas as partes. Assim, ao invés de focar em que fazem parte da manipulação dos dados, sejam estes ainda
objetivos individuais, que apresentam resultados objetivos, baseados em mídias físicas – basicamente papéis impressos,
mas pontuais, é feita uma análise integrada das necessidades, ou já raros casos onde encontra-se estabelecidos em interface
expressas pelas principais parcelas da sociedade envolvidas e inteiramente digital.
pelo corpo técnico institucional, e dos grupos de investidores
privados interessados em atuar no ambiente urbano, e a
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
resultante desta análise incorpora, como externalidades
positivas do objetivo principal, os objetivos individuais [1] ALIMEHMETI, G.; HYSA, X. Why the Europeanization of Bologna
(incluso o privado), urbanos e sociais, através de um Process is a Curved road? Trying a Response Through the Viable
Systems Approach in Reference to Albania. Procedia - Social and
desenvolvimento urbano estratégico holístico - definido Behavioral Sciences, v. 47, p. 722–728, 2012.
como "Ressonância Sistêmica" [12]. [2] ALMEIDA, F.; ANDRADE, M. Considerações Sobre O Conceito De
City Information Modeling. InSitu, v. 1, n. 4, p. 21–38, 2018.
A Cibernética, de onde originou o Sistema de [3] AMERICAN SOCIETY FOR CYBERNETICS. SUMMARY: The
Modelos Viáveis, pode ser definida como uma ciência que Macy Conferences. Disponível em: <http://www.asc-
cybernetics.org/foundations/history/MacySummary.htm>.
estuda o controle e da comunicação no animal e na máquina
[4] AMORIM, A. L. DE. Discutindo City Information Modeling (Cim) E
(ASHBY, 2013), tem origem em meados de 1943, sendo Conceitos Correlatos. Gestão & Tecnologia de Projetos, v. 10, n. 2, p.
Norbert Wiener e Arturo Rosemblueth os primeiros 87, 2015.
[5] ASHBY, W. R. Introduction to Cybernetics. The Framework of Legal
investigadores, cuja pesquisa feita na Universidade de Evolution, p. 110–122, 2013.
Harvard e encontros denominados “Conferências Macy” [6] BRASIL. LEI N° 6.766, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979.
resultaram na fundação do conceito [3]. [7] BRASIL. LEI N° 11.079, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2004.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
Em 1972, no Chile, Anthony Stafford Beer e sua 2006/2004/lei/l11079.htm>.
equipe iniciaram o projeto Cybersyn, uma rede de recepção e [8] BRASIL. Estatuto da Metrópole, 2015. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
transmissão de informações que tinha por objetivo gerenciar 2018/2015/lei/l13089.htm>
e coordenar principalmente os dados econômicos das [9] ESPEJO, R. Viplan. Disponível em: <www.syncho.com>.
empresas estatais chilenas, através de uma Central de [10] FERREIRA, J. S. W. Governança urbana no contexto das cidades
subdesenvolvidas. IX Congresso Ibero-americano de Urbanismo,
Operações instalada na ECOM – Empresa de Computação e 2000.
Informática do Chile, que processava os dados utilizando o [11] FERREIRA, J. S. W. Governança, um novo paradigma de gestão?
sistema Cyberstride – baseado no VSA, encaminhando os Sobre a Conferência de Pierre Calame. Pós. Revista do Programa de
Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP, n. 10, p.
resultados para uma sala de operações onde eram feitas as 126, 2017.
tomadas de decisão e prognósticos através do simulador [12] FOTINO, F.; CALABRESE, M.; LETTIERI, M. Co-creating value in
Dynamo. A dinâmica de estudo de grande volume de urban public policy contexts: A different approach. Land Use Policy,
v. 79, n. August, p. 20–29, 2018a.
informações se assemelha muito ao que atualmente [13] FOTINO, F.; CALABRESE, M.; LETTIERI, M. Co-creating value in
denomina-se “Big Data”. O projeto foi destruído após o urban public policy contexts: A different approach. Land Use Policy,
v. 79, n. August, p. 20–29, 2018b.
golpe militar de 1973 [25].
[14] GIL, J.; DUARTE, J. The backbone of a City Information Model (
CIM ): Implementing a spatial data model for urban design The
backbone of a City Information Model ( CIM ). n. May 2014, 2011.
[15] HAMILTON, A. et al. Urban information model for city planning.
3. CONCLUSÃO Electronic Journal of Information Technology in Construction, v. 10,
n. May, 2005.
[16] HART, D.; PAUCAR-CACERES, A. A utilisation focussed and
É notório como as tecnologias promovem alterações viable systems approach for evaluating technology supported
learning. European Journal of Operational Research, v. 259, n. 2, p.
estruturais na produção, gestão e divulgação das 626–641, 2017.
informações, e com a administração pública não haveria de [17] INSIGHT TEAM. THE INTERNET OF THINGS: FROM THEORY
TO REALITY How Companies Are Leveraging the IoT to Move
ser diferente – apesar de, historicamente, o poder público Their Businesses Forward IN ASSOCIATION WITH. Forbes insight,
tender a situar-se sempre alguns passos atrás, no tocante à 2017.
vanguarda da utilização de novas ferramentas, sendo [18] KHEMLANI, L. AECbytes. Disponível em:
<http://www.aecbytes.com/>.
principalmente a iniciativa privada, por conta da disputa
[19] LECHNER, W.; BAUMANN, S. Global Navigation Satellite Systems
comercial, a responsável por inovar no implemento de novas (ICG). Space Research Today, v. 175, p. 3–5, 2009.
ferramentas e recursos que resultem em maior eficiência e [20] MANTOVANI, BÁRBARA; OLIVEIRA, J. P. N. DE. Gestão e
economia de recursos. integração de projetos no setor da Construção Civil. Revista
Eletrônica Eng Tech Science ANO III | Jaboatão dos Guararapes - PE,
v. 04, n. 01, p. 26–59, 2016.
[21] MARTINS, R. A. Abordagens Quantitativa e Qualitativa. In: [27] SIMONE, C.; BARILE, S.; CALABRESE, M. Managing territory
Metodologia de Pesquisa em Engenharia de Produção e Gestão de and its complexity: a decision-making model based on the viable
Operações. [s.l.] Elsevier Ltd, 2012. p. 47–63. system approach (VsA). Land Use Policy, v. 72, p. Pages 493-502,
[22] MINGERS, J.; ROSENHEAD, J. Problem structuring methods in 2018.
action. European Journal of Operational Research, v. 152, n. 3, p. [28] STEVENSON, D. Information and Communications Technology in
530–554, 2004. UK Schools. The Independent ICT in Schools Commission, 1997.
[23] PAULILO, M. A. S. Serviço Social em revista. Revista Serviço [29] TOMLINSON, R. F. A Geographic Information System for Regional
Social, v. 2, n. 2, p. 149–154, 1999. Planning. Journal of Geography (Chigaku Zasshi), v. 78, n. 1, p. 45–
[24] RICHARDS, M. Building information management. Building 48, 2011.
information management, 2013. [30] TORRES, R. D. Governabilidade, governança e poder informal: um
[25] RIVERA, E. et al. Cybersyn. Disponível em: <www.cybersyn.cl/>. problema central de sociologia política. Civitas - Revista de Ciências
Sociais, v. 16, n. 1, p. 153, 2016.
[26] SALLES, C. C. Uso do BIM em Projetos de Infraestrutura.
Autodesck University - Basil, 2012.

Você também pode gostar