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Assim, a empresa se torna privada. Ademais, ela passa a operar sob condições e tarifas
controladas pela regulação pública, comumente representada pela figura das agências
reguladoras.
Aumento do investimento: uma empresa privatizada pode atrair mais investimento, uma
vez que os investidores privados têm mais incentivos para investir em uma empresa que
pode gerar lucros maiores.
Redução do endividamento público: a venda de uma empresa estatal pode gerar recursos
para o governo que pode ser utilizado para pagar dívidas e reduzir o endividamento
público.
3.4.6.6. Regulação
Por fim, outro passo essencial é a avaliação da regulação das atividades desempenhadas
pela empresa após a privatização. É preciso que ela seja eficiente e eficaz, garantindo que o
serviço seja prestado com qualidade e preço justo à sociedade.
TECNOLOGIA NA INDUSTRIA
Quais Tendências de tecnologia industrial para o futuro?
Os progressos no mundo da tecnologia acontecem numa velocidade acelerada. É possível já
estarmos vivendo o chamado grande salto tecnológico, no qual as indústrias entrarão em
uma nova era tecnológica. (Gravo, 2019)
Além das inovações já presentes em nossos dias, como a Internet das Coisas (IoT), Robôs
AMR, Computação em Nuvem, Realidade Aumentada, Big Data, Inteligência
Artificial, dentre outras, existem novas tendências, como:
Autonomia dos objetos: Em breve veremos cada vez mais veículos, drones, robôs e outros
objetos autônomos nas ruas;
Rede 5G: A quinta geração de telefonia celular entrou em funcionamento em 2019 e prevê-
se que seu uso comercial se propague de forma relevante a partir de 2020;
Wifi 6: Este novo padrão para as conexões sem fios está em fase de verificação e
proporcionará mais cobertura, segurança, velocidade e densidade de tráfego;
IoT (Internet das Coisas) para indústria, transporte e urbanismo: A padronização da IoT
melhora a condução autônoma e a conectividade dos veículos, ajudando no
desenvolvimento das cidades inteligentes.
Para Citar
Para Citar
1.1. Contextualização
Políticas públicas são regras e procedimentos para as relações entre poder público e
sociedade, mediações entre atores da sociedade e do Estado. São, nesse caso, políticas
explicitadas, sistematizadas ou formuladas em documentos (leis, programas, linhas de
financiamentos) que orientam ações que normalmente envolvem aplicações de recursos
públicos. Nem sempre porém, há compatibilidade entre as intervenções e declarações de
vontade e as ações desenvolvidas. Devem ser consideradas também as “não-ações”, as
omissões, como formas de manifestação de políticas, pois representam opções e orientações
dos que ocupam cargos. (Teixeira. 2002)
Como o poder é uma relação social que envolve vários atores com projetos e interesses
diferenciados e até contraditórios, há necessidade de mediações sociais e institucionais,
para que se possa obter um mínimo de consenso e, assim, as políticas públicas possam ser
legitimadas e obter eficácia.
Elaborar uma política pública significa definir quem decide o quê, quando, com que
consequências e para quem. São definições relacionadas com a natureza do regime político
em que se vive, com o grau de organização da sociedade civil e com a cultura política
vigente. Nesse sentido, cabe distinguir “Políticas Públicas” de “Políticas Governamentais”.
Nem sempre “políticas governamentais” são públicas, embora sejam estatais. Para serem
“públicas”, é preciso considerar a quem se destinam os resultados ou benefícios, e se o seu
processo de elaboração é submetido ao debate público.
A presença cada vez mais ativa da sociedade civil nas questões de interesse geral, torna a
publicitação fundamental. As políticas públicas tratam de recursos públicos diretamente ou
através de renúncia fiscal (isenções), ou de regular relações que envolvem interesses
públicos. Elas se realizam num campo extremamente contraditório onde se entrecruzam
interesses e visões de mundo conflituantes e onde os limites entre público e privado são de
difícil demarcação. Daí a necessidade do debate público, da transparência, da sua
elaboração em espaços públicos e não nos gabinetes governamentais. (Teixeira. 2002)
Portanto existe uma dificuldade dificuldade para estabelecer critérios de avaliação de uma
política tecnológica está, sobretudo, no fato de se mensurar ao longo do tempo os impactos
dessa política no processo de inovação e por ser também um fenômeno social: “Avaliação é
muito mais um processo social, envolvendo interações dos indivíduos, métodos
organizacionais, práticas e rotinas”.
Abordamos de igual maneira as diferentes sínteses sobre o que foi debatido na sala de aulas
em forma de seminários, e apresentamos em forma de pergunta alguns tópicos, das quais
vale a pena refletir sobre o senário actual da indústria moçambicana que o cabaz de
exportações é dominado por um número bastante reduzido de produtos minérios oriundos
do complexo mineral-energético (alumínio, gás, carvão, energia eléctrica e minérios
diversos).