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AOS CONCESSIONÁRIOS
POSTOS DE SERVIÇO AUTORIZADOS
FROTISTAS E INTERESSADOS
Circulação: O+P
Esta informação tem a finalidade de orientar aos concessionários, frotistas e interessados sobre a distribuição
dos combustíveis de baixo teor de enxofre, conforme seguem em anexo as Resoluções/Portaria (obrigações,
normas, leis).
Anexo II - Resolução ANP Nº63 de 07/12/2011, informa ao consumidor o obrigatoriedade dos revendedores
quanto à distribuição e identificação em local de destaque com adesivos plásticos coloridos.
Anexo III - Resolução ANP Nº65 de 09/12/2011, tem por objetivo regulamentar as especificações do óleo
diesel, os municípios que irão fornecê-los e as respectivas datas de distribuições.
Anexo IV - Portaria INMETRO Nº139 de 21/03/2011, Refere-se à distribuição do ARLA 32 (Agente Redutor
Líquido de NOx Automotivo) a partir de 01/01/2012.
Notas importantes:
1 - Os veículos com motores conforme PROCONVE P7 (Euro 5) Tecnologia BlueTec e Blue Efficiency, deverão ser
abastecidos exclusivamente com óleo diesel S 50 de baixo teor de enxofre de 50 ppm (0,005%)
e futuramente óleo diesel S 10.
3 - As resoluções aqui anexas poderão sofre atualizações, portanto sugerimos buscar as versões mais
atualizadas nos respectivos sites dos orgãos governamentais.
MERCEDES-BENZ
Divisão Pós-Venda
Considerando as atribuições legais da ANP, nos termos da Lei 9.478, de 6 de agosto de 1997,
em especial quanto ao art. 8º, caput, incisos I, XV e XVIII;
Considerando que o óleo diesel de baixo teor de enxofre destinado aos veículos automotores
para uso rodoviário no território nacional caracteriza-se como o óleo diesel B S10 ou o óleo
diesel B S50, conforme especificação da ANP, resolve:
§1º O caput deste artigo somente se aplica às revendas varejistas que disponham, no mínimo, de
dois bicos abastecedores de óleo diesel, interligados a mais de um tanque de armazenamento.
Art. 3º A ANP, no uso de suas atribuições nos termos da Lei nº 9.478, de 06 de agosto de 1997,
poderá, excepcionalmente, determinar a comercialização de óleo diesel de baixo teor de enxofre
por revendedores de combustíveis automotivos localizados em município(s) que não ofereçam
este combustível, para garantir o abastecimento dos veículos da fase P-7 e L6, do PROCONVE,
em todo o território nacional, sendo concedido o prazo de 60 (sessenta) dias para a sua
adequação.
Art. 4º Não se aplica o disposto no art. 16-B da Portaria ANP nº 29, de 10 de fevereiro de 1999,
quando da comercialização de óleo diesel de baixo teor de enxofre durante o ano de 2012.
Art. 5º Fica revogado o art. 5º da Resolução ANP nº 43, de 26 de dezembro de 2008, a partir de
1º de janeiro de 2012.
Art. 6º As situações não previstas nesta Resolução, relacionadas com o assunto que regula, serão
objeto de análise e deliberação da ANP.
Art. 7º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
Art. 1º Com o intuito de orientar o consumidor proprietário de veículo da fase P-7 e L-6, do
PROCONVE, todos os revendedores varejistas de combustíveis automotivos que
comercializarem óleo diesel deverão confeccionar adesivos plásticos coloridos, afixando-os em
local de destaque, a partir de 1º de janeiro de 2012, nas bombas abastecedoras de óleo diesel,
independente do tipo, conforme modelo constante no Anexo I desta Resolução.
Art. 3º Fica revogado o art. 5º da Resolução ANP nº 43, de 26 de dezembro de 2008, a partir de
1º de janeiro de 2012.
2
Art. 4º Fica alterado o inciso IV no art. 10 da Portaria ANP nº 116, de 06 de julho de 2000, que
passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
ANEXO I
Ministério de Minas e Energia
AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS
Art. 1º Esta Resolução tem por objetivo regulamentar as especificações dos óleos diesel de uso
rodoviário, consoante as disposições contidas no Regulamento Técnico ANP nº 8/2011, parte integrante
desta Resolução, e as obrigações quanto ao controle da qualidade a serem atendidas pelos diversos
agentes econômicos que comercializam o produto em todo o território nacional.
§ 1º O óleo diesel produzido por processos diversos do refino de petróleo e centrais de matérias-
primas petroquímicas, ou a partir de matéria-prima distinta do petróleo, depende de autorização prévia
da ANP para comercialização.
§ 2º Nos casos previstos no parágrafo anterior, a ANP poderá acrescentar outras propriedades
nas especificações referidas no caput de modo a garantir a qualidade necessária do produto.
Art. 2º Para efeitos desta Resolução os óleos diesel de uso rodoviário classificam-se em:
I - Óleo diesel A: combustível produzido por processos de refino de petróleo, centrais de
matérias-primas petroquímicas ou autorizado nos termos do § 1º do art. 1º desta Resolução, destinado
a veículos dotados de motores do ciclo Diesel, de uso rodoviário, sem adição de biodiesel;
II - Óleo diesel B: óleo diesel A adicionado de biodiesel no teor estabelecido pela legislação
vigente.
Art. 3º Fica estabelecido, para efeitos desta Resolução, que os óleos diesel A e B deverão
apresentar as seguintes nomenclaturas, conforme o teor máximo de enxofre:
2
I - Óleo diesel A S10 e B S10: combustíveis com teor de enxofre, máximo, de 10 mg/kg;
II - Óleo diesel A S50 e B S50: combustíveis com teor de enxofre, máximo, de 50 mg/kg;
III - Óleo diesel A S500 e B S500: combustíveis com teor de enxofre, máximo, de 500 mg/kg;
IV - Óleo diesel A S1800 e B S1800: combustíveis com teor de enxofre, máximo, de 1800 mg/kg.
Art. 4º A comercialização dos diversos tipos de óleo diesel deverá atender as seguintes
disposições:
I - Nos casos previstos no Anexo I desta Resolução somente é permitida a comercialização de
óleo diesel B S50;
II - É obrigatória a disponibilização de óleo diesel B S50 para garantir o abastecimento dos novos
veículos automotores das fases PROCONVE L-6 e P-7, a partir de 1º de janeiro de 2012, conforme
estabelecido pela ANP;
III - É proibida a comercialização de óleo diesel B S1800 nos municípios relacionados nos
ANEXOS I e II.
§ 1º A partir de 1º de janeiro de 2013, os óleos diesel A S50 e B S50 serão substituídos,
integralmente, pelos óleos diesel A S10 e B S10, respectivamente, quando deverão ser disponibilizados
para comercialização, conforme estabelecido pela ANP.
§ 2º A partir de 1º de janeiro de 2014, o óleo diesel B S1800 de uso rodoviário deverá ser
totalmente substituído pelo óleo diesel B S500.
Art. 5º Fica vedada a comercialização dos óleos diesel A ou B que não se enquadrem nas
especificações estabelecidas no Regulamento Técnico, parte integrante desta Resolução.
Art. 6º O óleo diesel B de uso rodoviário comercializado no país deverá conter biodiesel em
percentual determinado pela legislação vigente.
Parágrafo único. O biodiesel a ser adicionado ao óleo diesel A deverá atender à regulamentação
da ANP vigente.
Seção I
Das Definições
Art. 7º Para efeitos desta Resolução define-se:
I - Produtor: empresa autorizada pela ANP ao exercício da atividade de produção de
combustíveis líquidos derivados de petróleo ou de gás natural;
II - Distribuidor: empresa autorizada pela ANP ao exercício da atividade de distribuição de
combustíveis líquidos derivados de petróleo, gasolina C, etanol combustível, biodiesel, óleo diesel B e
outros combustíveis automotivos;
III - Importador: empresa autorizada pela ANP para o exercício da atividade de importação;
IV - Certificado da Qualidade: documento da qualidade, emitido pelo produtor e pelo importador,
que deve conter todas as informações e os resultados das análises das características do produto,
constantes no Regulamento Técnico, parte integrante desta Resolução;
V - Boletim de Conformidade: documento da qualidade, emitido pelo distribuidor, que deve conter
os resultados das análises das características do produto definidas no § 4º do art. 9º, constantes no
Regulamento Técnico, parte integrante desta Resolução.
Seção II
Das obrigações
Art. 8º Os produtores e importadores de óleo diesel deverão analisar uma amostra representativa
do volume a ser comercializado e emitir o Certificado da Qualidade, com identificação própria por meio
de numeração sequencial anual.
§ 1º O Certificado da Qualidade deverá ser firmado pelo químico responsável pela qualidade do
produto, com indicação legível de seu nome e número da inscrição no órgão de classe, inclusive no
caso de cópia emitida eletronicamente.
§ 2º O Certificado da Qualidade poderá ser assinado digitalmente, conforme legislação vigente.
3
§ 3º Os produtores e importadores deverão manter, sob sua guarda e à disposição da ANP, pelo
prazo mínimo de 2 (dois) meses, a contar da data da comercialização do produto, uma amostra-
testemunha de 1 (um) litro, com o respectivo Certificado da Qualidade.
§ 4º Esta amostra deverá ser armazenada em embalagem de cor âmbar, fechada com batoque e
tampa plástica com lacre, que deixe evidências em caso de violação, mantida em local protegido de
luminosidade.
§ 5º A documentação fiscal e o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (DANFE) referente
às operações de comercialização do óleo diesel realizadas pelos produtores e importadores deverão
indicar o código e descrição do produto estabelecidos pela ANP, conforme legislação vigente, além do
número do Certificado da Qualidade correspondente ao produto.
§ 6º O produto, ao ser transportado, deverá ser acompanhado de cópia legível do respectivo
Certificado da Qualidade.
Art. 9º O distribuidor deverá analisar uma amostra representativa do volume de óleo diesel B a
ser comercializado e emitir o Boletim de Conformidade, com identificação própria por meio de
numeração sequencial anual.
§ 1º O Boletim de Conformidade deverá ser firmado pelo químico responsável pela qualidade do
produto, com indicação legível de seu nome e número da inscrição no órgão de classe, inclusive no
caso de cópia emitida eletronicamente.
§ 2º O Boletim de Conformidade poderá ser assinado digitalmente, conforme legislação vigente.
§ 3º O Boletim de Conformidade deverá ficar sob a guarda do distribuidor e à disposição da ANP,
por um período de 12 (doze) meses, contados a partir da data da comercialização.
§ 4º O Boletim de Conformidade deverá conter, pelo menos, os resultados das análises de
aspecto, cor visual, ponto de fulgor, massa específica e condutividade elétrica, esta última exigida
somente para os óleos diesel B S10 e B S50, conforme o Regulamento Técnico, parte integrante desta
Resolução.
§ 5º A documentação fiscal e o DANFE referente às operações de comercialização do óleo diesel
realizadas pelo distribuidor deverão indicar o código e descrição do produto, estabelecidos pela ANP,
conforme legislação vigente, além do número do Boletim de Conformidade correspondente ao produto.
§ 6º O produto, ao ser transportado, deverá ser acompanhado de cópia legível de seu Boletim de
Conformidade.
§ 7º A cópia do Certificado da Qualidade recebida pelo distribuidor, no ato do recebimento do
produto, deverá ficar à disposição da ANP pelo prazo mínimo de 12 (doze) meses, a contar da data de
recebimento, para qualquer verificação julgada necessária.
Seção III
Das Disposições Gerais
Art. 10. A ANP poderá, a qualquer tempo, submeter produtores, importadores e distribuidores à
auditoria da qualidade, a ser executada por seu corpo técnico ou por entidades credenciadas pelo
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), sobre os procedimentos
e equipamentos de medição que tenham impacto sobre a qualidade e a confiabilidade dos serviços de
que trata esta Resolução.
Art. 11. O óleo diesel A S1800 deverá conter corante vermelho, conforme especificado na Tabela
III do Regulamento Técnico, parte integrante desta Resolução.
§ 1º É de responsabilidade exclusiva dos produtores ou importadores a adição de corante
vermelho, conforme estabelecido pelo caput.
§ 2º Os produtores ou importadores só poderão entregar o óleo diesel A S1800 ao distribuidor,
adicionado de corante vermelho.
§ 3º A partir de 1º de julho de 2012, o corante referenciado no caput deverá ser adicionado ao
óleo diesel A S500 e ficará proibida à adição de corante ao óleo diesel A S1800.
Art. 12. Fica proibida a adição de corante ao óleo diesel, exceto nos casos definidos na presente
Resolução.
4
ANEXO
1. Objetivo
Este Regulamento Técnico aplica-se ao óleo diesel A e B, de uso rodoviário, para
comercialização em todo o território nacional e estabelece suas especificações.
2. Normas aplicáveis
A determinação das características dos produtos será realizada mediante o emprego de normas
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), da ASTM International, do Comitté Européen de
Normalisation (CEN) ou International Organization for Standardization (ISO).
Os dados de precisão, repetitividade e reprodutibilidade, fornecidos nos métodos relacionados a
seguir devem ser usados somente como guia para aceitação das determinações em duplicata do ensaio
e não devem ser considerados como tolerância aplicada aos limites especificados neste Regulamento.
5
A análise do produto deverá ser realizada em amostra representativa do mesmo, obtida segundo
o método NBR 14883 - Petróleo e produtos de petróleo - Amostragem manual ou ASTM D4057 -
Practice for Manual Sampling of Petroleum and Petroleum Products.
As características incluídas na Tabela de Especificações deverão ser determinadas de acordo
com a publicação mais recente dos seguintes métodos de ensaio:
2.1Métodos ABNT
TÍTULO
MÉTODO
NBR 7148 Petróleo e produtos de petróleo - Determinação da massa específica, densidade
relativa e ºAPI - Método do densímetro
NBR 7974 Produtos de petróleo - Determinação do ponto de fulgor pelo vaso fechado Tag
NBR 9619 Produtos de petróleo - Destilação à pressão atmosférica
NBR 9842 Produtos de petróleo - Determinação do teor de cinzas
NBR 10441 Produtos de petróleo - Líquidos transparentes e opacos - Determinação da
viscosidade cinemática e cálculo da viscosidade dinâmica
NBR 14065 Destilados de petróleo e óleos viscosos - Determinação da massa específica e da
densidade relativa pelo densímetro digital
NBR 14248 Produtos de petróleo - Determinação do número de acidez e basicidade - Método
do indicador
NBR 14318 Produtos de petróleo - Determinação do resíduo de carbono Ramsbottom
NBR 14359 Produtos de petróleo - Determinação da corrosividade - Método da lâmina de cobre
NBR 14483 Produtos de petróleo - Determinação da cor - Método do colorímetro ASTM
NBR 14533 Produtos de petróleo - Determinação de enxofre por espectrometria de
fluorescênciade raios X (energia dispersiva)
NBR 14598 Produtos de petróleo - Determinação do ponto de fulgor pelo aparelho de vaso
fechado Pensky-Martens
NBR 14747 Óleo diesel - Determinação do ponto de entupimento de filtro a frio
NBR 14759 Combustíveis destilados - Índice de cetano calculado pela equação de quatro
variáveis
NBR 14954 Combustível destilado - Determinação da aparência
NBR 15568 Biodiesel - Determinação do teor de biodiesel em óleo diesel por espectroscopia na
região do infravermelho médio
TÍTULO
MÉTODO
D56 Flash Point by Tag Closed Cup Tester
D86 Distillation of Petroleum Products at Atmospheric Pressure
D93 Flash Point by Pensky-Martens Closed Cup Tester
6
D7170 Determination of Derived Cetane Number (DCN) of Diesel Fuel Oils - Fixed
RangeInjection Period, Constant Volume Combustion Chamber Method
D7212 Low Sulfur in Automotive Fuels by Energy-Dispersive X -ray Fluorescence
Spectrometry Using a Low-Background Proportional Counter
D7220 Sulfur in Automotive Fuels by Polarization X -ray Fluorescence Spectrometry
2.2Métodos CEN/ISO
TÍTULO
MÉTODO
EN 12156 Diesel fuel - Assessment of lubricity using the high-frequency reciprocating rig
(HFRR)
EN 12662 Liquid petroleum products - Determination of contamination in middle distillates
EN 12916 Petroleum products - Determination of aromatic hydrocarbon types in middle
distillates - High performance liquid chromatography method with refractive index
detection
EN 14078 Liquid petroleum products - Determination of fatty acid methyl esters (FAME) in
middle distillates - Infrared spectroscopy method
EN ISO 12937 Petroleum products - Determination of water - Coulometric Karl Fischer titration
method
- D4294
D5453
Massa específica a kg/m³ 820 a 850 (11) 820 a 820 a 7148 D1298
20ºC 865 880 14065 D4052
Ponto de fulgor, mín. ºC 38,0 7974 D56
14598 D93
- D3828
Viscosidade a 40ºC mm²/s 2,0 a 2,0 a 5,0 10441 D445
4,5
Destilação
10% vol., ºC 180,0 Anotar 9619 D86
recuperados (mín.)
50% vol., 245,0 a 245,0 a 310,0
recuperados 295,0
85% vol., - - 360,0 370,0
recuperados, máx.
90% vol., - 360,0 Anotar Anotar
recuperados (máx.)
95% vol., 370,0 -
recuperados, máx
Ponto de ºC (12) 14747 D6371
entupimento de filtro
a frio, máx.
Número de cetano, - 48 46 42 (13) - D613
mín. ou Número de - D6890
cetano derivado
- D7170
(NCD), mín.
Resíduo de carbono % massa 0,25 14318 D524
Ramsbottom no
resíduo dos 10%
finais da destilação,
máx.
Cinzas, máx. % massa 0,010 9842 D482
Corrosividade ao - 1 14359 D130
cobre, 3h a 50ºC,
máx
Água (14) mg/kg 200 Anotar - - D6304
(máx.) EN ISO
12937
Contaminação total mg/kg 24 Anotar - - - EN
(14) (máx.) 12662
Água e sedimentos, % volume 0,05 - D2709
máx. (15)
Hidrocarbonetos % massa 11 Anotar - - - D5186
policíclicos (máx.) D6591
9
(1) Poderão ser incluídas nesta especificação outras características, com seus respectivos
limites, para o óleo diesel obtido de processos diversos de refino de petróleo e centrais de matérias-
primas petroquímicas ou nos termos a que se refere o § 1º do art. 1º desta Resolução.
(2) A partir de 1º de janeiro de 2013, os óleos diesel A S50 e B S50 deixarão de ser
comercializados e serão substituídos integralmente pelos óleos diesel A S10 e B S10, respectivamente.
(3) A partir de 1º de janeiro de 2014, os óleos diesel A S1800 e B S1800 deixarão de ser
comercializados como óleos diesel de uso rodoviário.
(4) Coloração entre o incolor e o amarelado, podendo o tipo B apresentar-se ligeiramente alterado
para as tonalidades marrom e alaranjada.
(5) Conforme disposto no art. 11, da presente Resolução, deverão ser observados os seguintes
limites:
a) até 30 de junho de 2012, os indicados na nota (4) para o óleo diesel S500 e "vermelho" para o
óleo diesel S1800;
b) a partir de 1º de julho de 2012, "vermelho" para o óleo diesel S500 e os indicados na nota (4)
para o óleo diesel S1800.
(6) O corante vermelho deve ser adicionado de forma tal que seu teor na mistura seja de 20 mg/L.
(7) Limite requerido antes da adição do corante.
(8) Aplicável apenas para o óleo diesel B.
(9) No percentual estabelecido pela legislação vigente. Será admitida variação de ± 0,5 %
volume.
(10) Aplicáveis apenas para óleo diesel A.
(11) Será admitida a faixa de 820 a 853 kg/m3 para o óleo diesel B.
(12) Limites conforme Tabela II.
(13) Alternativamente, fica permitida a determinação do índice de cetano calculado pelo método
NBR 14759 (ASTM D4737), para os óleos diesel A S500 e A S1800, quando o produto não contiver
aditivo melhorador de cetano, com limite mínimo de 45. No caso de não-conformidade, o ensaio de
número de cetano deverá ser realizado. O produtor e o importador deverão informar no Certificado da
Qualidade a presença de aditivo melhorador de cetano, nos casos em que tal aditivo for utilizado.
Ressalta-se que o índice de cetano não traduz a qualidade de ignição do óleo diesel contendo biodiesel
e/ou aditivo melhorador de cetano.
(14) Aplicável na produção e na importação.
10
LIMITE MÁXIMO, ºC
UNIDADES
DA JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
FEDERAÇÃ
O
SP - MG - 12 12 12 7 3 3 3 3 7 9 9 12
MS
GO/DF - MT 12 12 12 10 5 5 5 8 8 10 12 12
-ES - RJ
PR - SC - RS 10 10 7 7 0 0 0 0 0 7 7 10
Especificação Método
Característica
Aspecto Líquido Visual
Color Index Solvente Red -
Cor Vermelho intenso Visual
Massa Específica a 20ºC, kg/m³ 990 a 1020 Picnômetro
Absorvância, 520 a 540 nm 0,600 - 0,650 (*)
(*) A Absorvância deve ser determinada em uma solução volumétrica de 20 mg/l do corante em
tolueno P.A., medida em célula de caminho ótico de 1 cm, na faixa especificada para o comprimento de
onda.
ANEXO I
Municípios nos quais deverá ser comercializado, exclusivamente, o óleo diesel B S50 e, a partir
de 1º de janeiro de 2013, o óleo diesel B S10.
11
ESTADO DO CEARÁ
AQUIRAZ HORIZONTE
CAUCAIA ITAITINGA
CHOROZINHO MARACANAÚ
EUZÉBIO MARANGUAPE
FORTALEZA PACAJUS
GUAIÚBA PACATUBA
SÃO GONÇALO DO AMARANTE PINDORETAMA
CASCAVEL
ESTADO DO PARÁ
ANANINDEUA MARITUBA
BELÉM SANTA BÁRBARA DO PARÁ
BENEVIDES SANTA ISABEL DO PARÁ
ESTADO DE PERNAMBUCO
ABREU E LIMA ITAPISSUMA
ARAÇOIABA JABOATÃO DOS GUARARAPES
CABO DE SANTO AGOSTINHO MORENO
CAMARAGIBE OLINDA
IGARASSU PAULISTA
IPOJUCA RECIFE
ITAMARACÁ SÃO LOURENÇO DA MATA
Municípios nos quais as frotas cativas de ônibus urbanos devem utilizar exclusivamente o óleo
diesel B S50 e, a partir de 1º de janeiro de 2013, o óleo diesel B S10.
RIO DE JANEIRO
BELO HORIZONTE
CURITIBA SALVADOR
PORTO ALEGRE SÃO PAULO
12
JAGUARIÚNA VALINHOS
JANDIRA VARGEM GRANDE PAULISTA
JUQUITIBA VINHEDO
ANEXO II
ESTADO DE ALAGOAS
BARRA DE SANTO ANTÔNIO PILAR
BARRA DE SÃO MIGUEL RIO LARGO
MACÉIO SANTA LUZIA DO NORTE
MARECHAL DEODORO SATUBA
PARIPUEIRA
ESTADO DA BAHIA
CAMAÇARI MADRE DE DEUS
CANDEIAS SALVADOR
DIAS D'ÁVILA SÃO FRANCISCO DO CONDE
ITAPARICA SIMÕES FILHO
LAURO DE FREITAS VERA CRUZ
14
ESTADO DO PARANÁ
ADRIANÓPOLIS ITAPERUÇU
AGUDOS DO SUL LAPA
ALMIRANTE TAMANDARÉ MANDIRITUBA
ANTONINA MATINHOS
ARAUCÁRIA MORRETES
BALSA NOVA PALMEIRA
BOCAIÚVA DO SUL PARANAGUÁ
CAMPINA GRANDE DO SUL PINHAIS
CAMPO LARGO PIRAQUARA
CAMPO MAGRO PONTA GROSSA
CERRO AZUL PONTAL DO PARANÁ
COLOMBO PORTO AMAZONAS
CONTENDA QUATRO BARRAS
CURITIBA QUITANDINHA
DOUTOR ULYSSES RIO BRANCO DO SUL
FAZENDA RIO GRANDE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
GUARAQUEÇABA TIJUCAS DO SUL
GUARATUBA TUNAS DO PARANÁ
ESTADO DO PIAUÍ
TODOS OS MUNICÍPIOS
ESTADO DE SERGIPE
ARACAJÚ NOSSA SENHORA DO SOCORRO
19
CACONDE PIRACICABA
CAFELÂNDIA PIRAJU
CAIEIRAS PIRAJUI
CAJAMAR PIRAPORA DO BOM JESUS
CAJATI PIRASSUNUNGA
CAMPINA DO MONTE ALEGRE PIRATININGA
CAMPINAS POÁ
CAMPO LIMPO PAULISTA POMPÉIA
CAMPOS DO JORDÃO PONGAI
CANANÉIA PORANGABA
CANAS PORTO FELIZ
CAPÃO BONITO POTIM
CAPELA DO ALTO PRAIA GRANDE
CAPIVARI PRATANIA
CARAGUATATUBA PRESIDENTE ALVES
CARAPICUÍBA PROMISSÃO
CASA BRANCA QUADRA
CERQUILHO QUEIROZ
CERQUEIRA CÉSAR QUELUZ
CESÁRIO LANGE QUINTANA
CHARQUEADA RAFARD
CELEMENTINA REDENÇÃO DA SERRA
CONCHAL REGINÓPOLIS
CONCHAS REGISTRO
CORDEIRÓPOLIS RIBEIRA
COROADOS RIBEIRÃO BRANCO
CORONEL MACEDO RIBEIRÃO GRANDE
CORUMBATAÍ RIBEIRÃO PIRES
COSMÓPOLIS RIO CLARO
COTIA RIO DAS PEDRAS
CRUZEIRO RIO GRANDE DA SERRA
CUBATÃO RIVERSUL
CUNHA ROSEIRA
DIADEMA RUBIÁCEA
DIVINOLÂNDIA SABINO
DOIS CÓRREGOS SALESÓPOLIS
22
DUARTINA SALTINHO
ECHAPORA SALTO
ELDORADO SALTO DE PIRAPORA
ELIAS FAUSTO SANTA GERTRUDES
EMBU SANTO ANTÔNIO DO ARACANGUÁ
EMBU-GUAÇU SANTÓPOLIS DO AGUAPEI
ENGENHEIRO COELHO SANTA BÁRBARA D'OESTE
ESPÍRITO SANTO DO PINHAL SANTA BRANCA
ESTIVA GERBI SANTA CRUZ DA CONCEIÇÃO
FARTURA SANTA CRUZ DAS PALMEIRAS
FERNÃO SANTA ISABEL
FERRAZ DE VASCONCELOS SANTA MARIA DA SERRA
FRANCISCO MORATO SANTANA DE PARNAÍBA
FRANCO DA ROCHA SANTO ANDRÉ
GABRIEL MONTEIRO SANTO ANTONIO DE POSSE
GÁLIA SANTO ANTÔNIO DO JARDIM
GARÇA SANTO ANTÔNIO DO PINHAL
GETULINA SANTOS
GLICÉRIO SÃO BENTO DO SAPUCAI
GUAIÇARA SÃO BERNARDO DO CAMPO
GUAIMBÉ SÃO CAETANO DO SUL
GUAPIARA SÃO JOÃO DA BOA VISTA
GUARANTÃ SÃO JOSÉ DO BARREIRO
GUARARAPES SÃO JOSÉ DO RIO PARDO
GUARAREMA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
GUARATINGUETA SÃO LOURENÇO DA SERRA
GUAREI SÃO LUIZ DO PARAITINGA
GUARUJÁ SÃO MANUEL
GUARULHOS SÃO MIGUEL ARCANJO
HERCULÂNDIA SÃO PAULO
HOLAMBRA SÃO PEDRO
HORTOLÂNDIA SÃO ROQUE
IACANGA SÃO SEBASTIÃO
IACRI SÃO SEBASTIÃO DA GRAMA
IARAS SÃO VICENTE
IBIÚNA SARAPUI
23
JAMBEIRO VOTORANTIM
ESTADO DO MARANHÃO
AFONSO CUNHA MATINHA
ÁGUA DOCE DO MARANHÃO MATÕES
ALCÂNTARA MATÕES DO NORTE
ALDEIAS ALTAS MILAGRES DO MARANHÃO
ALTAMIRA DO MARANHÃO MIRADOR
ALTO ALEGRE DO MARANHÃO MIRANDA DO NORTE
ALTO ALEGRE DO PINDARÉ MIRINZAL
ALTO PARNAÍBA MONÇÃO
AMAPÁ DO MARANHÃO MORROS
AMARANTE DO MARANHÃO NINA RODRIGUES
ANAJATUBA NOVA COLINAS
ANAPURUS NOVA IORQUE
APICUM-AÇU NOVA OLINDA DO MARANHÃO
ARAGUANA OLHO D'AGUA DAS CUNHAS
ARAIOSES OLINDA NOVA DO MARANHÃO
ARAME PAÇO DO LUMIAR
ARARI PALMEIRÂNDIA
AXIXA PARAIBANO
BACABAL PARNARAMA
BACABEIRA PASSAGEM FRANCA
BACURI PASTOS BONS
BACURITUBA PAULINO NEVES
BALSAS PAULO RAMOS
BARÃO DE GRAJAÚ PEDREIRAS
BARRA DO CORDA PEDRO DO ROSÁRIO
BARREIRINHAS PENALVA
BELA VISTA DO MARANHÃO PERI MIRIM
BELAGUA PERITORÓ
BENEDITO LEITE PINDARÉ-MIRIM
BEQUIMÃO PINHEIRO
BERNARDO DO MEARIM PIO XII
BOA VISTA DO GURUPI PIRAPEMAS
25
Municípios nos quais deverá ser comercializado o óleo diesel B S500, a partir de 1º de Janeiro de
2012.
27
Municípios nos quais deverá ser comercializado o óleo diesel B S500, a partir de 1º de Março de
2012.
ESTADO DE ALAGOAS
TODOS OS MUNICÍPIOS
ESTADO DA BAHIA
ABARE ITIRUCU
ACAJUTIBA ITORORO
ADUSTINA ITUACU
AGUA FRIA ITUBERA
AIQUARA JAGUAQUARA
ALAGOINHAS JAGUARIPE
ALCOBACA JANDAIRA
ALMADINA JEQUIE
AMARGOSA JEREMOABO
AMELIA RODRIGUES JIQUIRICA
ANAGE JITAUNA
ANTAS JUAZEIRO
APORA JUCURUCU
APUAREMA JUSSARI
ARACAS LAFAIETE COUTINHO
ARACATU LAJE
ARACI LAJEDAO
ARAMARI LAJEDO DO TABOCAL
ARATACA LAMARAO
ARATUIPE MACARANI
AURELINO LEAL MACURURE
BANZAE MAETINGA
BARRA DO CHOCA MAIQUINIQUE
BARRA DO ROCHA MALHADA DE PEDRAS
BARRO PRETO MANOEL VITORINO
BARROCAS MARACAS
BELMONTE MARAGOGIPE
29
ITAGIMIRIM TEOLANDIA
ITAJU DO COLONIA TERRA NOVA
ITAJUIPE TREMEDAL
ITAMARAJU TUCANO
ITAMARI UAUA
ITAMBE UBAIRA
ITANAGRA UBAITABA
ITANHEM UBATA
ITAPE UNA
ITAPEBI URUCUCA
ITAPETINGA VALENCA
ITAPICURU VARZEDO
ITAPITANGA VEREDA
ITAQUARA VITORIA DA CONQUISTA
ITARANTIM WENCESLAU GUIMARAES
ESTADO DA PARAÍBA
TODOS OS MUNICÍPIOS
ESTADO DO PARANÁ
ABATIA MANDAGUACU
ALTAMIRA DO PARANA MANDAGUARI
ALTO PARAISO MANOEL RIBAS
ALTO PARANA MARECHAL CANDIDO RONDON
ALTO PIQUIRI MARIA HELENA
ALTONIA MARIALVA
ALVORADA DO SUL MARILANDIA DO SUL
AMAPORA MARILENA
ANAHY MARILUZ
ANDIRA MARINGA
ANGULO MARIPA
ANTONIO OLINTO MARQUINHO
APUCARANA MARUMBI
32
ARAPONGAS MATELANDIA
ARAPOTI MATO RICO
ARAPUA MAUA DA SERRA
ARARUNA MEDIANEIRA
ARIRANHA DO IVAI MERCEDES
ASSAI MIRADOR
ASSIS CHATEAUBRIAND MIRASELVA
ASTORGA MISSAL
ATALAIA MOREIRA SALES
BANDEIRANTES MUNHOZ DE MELO
BARBOSA FERRAZ NOSSA SENHORA DAS GRACAS
BARRA DO JACARE NOVA ALIANCA DO IVAI
BELA VISTA DO PARAISO NOVA AMERICA DA COLINA
BOA ESPERANCA NOVA AURORA
BOA VENTURA DE SAO ROQUE NOVA CANTU
BOA VISTA DA APARECIDA NOVA ESPERANCA
BOM SUCESSO NOVA FATIMA
BORRAZOPOLIS NOVA LARANJEIRAS
BRAGANEY NOVA LONDRINA
BRASILANDIA DO SUL NOVA OLIMPIA
CAFEARA NOVA SANTA BARBARA
CAFELANDIA NOVA SANTA ROSA
CAFEZAL DO SUL NOVA TEBAS
CALIFORNIA NOVO ITACOLOMI
CAMBARA ORTIGUEIRA
CAMBE OURIZONA
CAMBIRA OURO VERDE DO OESTE
CAMPINA DA LAGOA PAICANDU
CAMPINA DO SIMAO PALMITAL
CAMPO BONITO PALOTINA
CAMPO MOURAO PARAISO DO NORTE
CANDIDO DE ABREU PARANACITY
CANDOI PARANAPOEMA
CANTAGALO PARANAVAI
CAPITAO LEONIDAS MARQUES PATO BRAGADO
CARAMBEI PEABIRU
33
CARLOPOLIS PEROBAL
CASCAVEL PEROLA
CASTRO PINHALAO
CATANDUVA S PINHAO
CENTENARIO DO SUL PIRAI DO SUL
CEU AZUL PITANGA
CIANORTE PITANGUEIRAS
CIDADE GAUCHA PLANALTINA DO PARANA
COLORADO PORECATU
CONGONHINHAS PORTO BARREIRO
CONSELHEIRO MAIRINCK PORTO RICO
CORBELIA PRADO FERREIRA
CORNELIO PROCOPIO PRESIDENTE CASTELO BRANCO
CORUMBATAI DO SUL PRIMEIRO DE MAIO
CRUZEIRO DO OESTE PRUDENTOPOLIS
CRUZEIRO DO SUL QUARTO CENTENARIO
CRUZMALTINA QUATIGUA
CURIUVA QUATRO PONTES
DIAMANTE DO NORTE QUEDAS DO IGUACU
DIAMANTE DO SUL QUERENCIA DO NORTE
DIAMANTE D'OESTE QUINTA DO SOL
DOURADINA RAMILANDIA
DOUTOR CAMARGO RANCHO ALEGRE
ENGENHEIRO BELTRAO RANCHO ALEGRE D'OESTE
ENTRE RIOS DO OESTE REBOUCAS
ESPERANCA NOVA RESERVA
ESPIGAO ALTO DO IGUACU RESERVA DO IGUACU
FAROL RIBEIRAO CLARO
FAXINAL RIBEIRAO DO PINHAL
FENIX RIO AZUL
FERNANDES PINHEIRO RIO BOM
FIGUEIRA RIO BONITO DO IGUACU
FLORAI RIO BRANCO DO IVAI
FLORESTA ROLANDIA
FLORESTOPOLIS RONCADOR
FLORIDA RONDON
34
ESTADO DE PERNAMBUCO
TODOS OS MUNICÍPIOS, EXCETO OS LISTADOS NO ANEXO I.
BLUMENAU PALHOCA
BOMBINHAS PAULO LOPES
BOTUVERA PENHA
BRUSQUE POMERODE
CAMBORIU PORTO BELO
CAMPO ALEGRE RIO DOS CEDROS
CANELINHA RIO NEGRINHO
CORUPA RODEIO
DOUTOR PEDRINHO SANTO AMARO DA IMPERATRIZ
FLORIANOPOLIS SAO BENTO DO SUL
GAROPABA SAO FRANCISCO DO SUL
GARUVA SAO JOAO BATISTA
GASPAR SAO JOAO DO ITAPERIU
GOVERNADOR CELSO RAMOS SAO JOSE
GUABIRUBA SAO PEDRO DE ALCANTARA
GUARAMIRIM SCHROEDER
ILHOTA TIJUCAS
IMBITUBA TIMBO
INDAIAL
ESTADO DE SERGIPE
TODOS OS MUNICÍPIOS
Serviço Público Federal
Considerando a Resolução Conmetro n.º 05, de 06 de maio de 2008, que aprova o Regulamento
para o Registro de Objeto com Conformidade Avaliada Compulsória, através de programa coordenado
pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – Inmetro, publicado no
Diário Oficial da União de 09 de maio de 2008, seção 01, páginas 78 a 80;
Considerando a Portaria Inmetro n.º 05, de 13 de dezembro de 2010, que aprova o procedimento
para concessão, manutenção e renovação do Registro de Objeto, publicado no Diário Oficial da União
de 15 de dezembro de 2010, seção 01, página 161;
Considerando a Resolução CONAMA n.º 18, de 6 de maio de 1986, que institui o Programa de
Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores – PROCONVE;
Considerando a Instrução Normativa IBAMA n.º 23, de 11 de julho de 2009, que dispõe sobre a
especificação do Agente Redutor Líquido de NOx Automotivo para aplicação nos veículos com moto-
rização do ciclo Diesel;
Art. 2º Cientificar que a Consulta Pública que originou os Requisitos de Avaliação da Conformi-
dade - RAC ora aprovados foi divulgada pela Portaria Inmetro n.º 447, de 22 de novembro de 2010,
publicada no Diário Oficial da União de 24 de novembro de 2010, seção 01, página 112.
Serviço Público Federal
Art. 4º Declarar que a partir da data de 1º de janeiro de 2012, o Agente Redutor Líquido de NOx
Automotivo – ARLA 32 deverá ser fabricado, importado e comercializado em território nacional so-
mente em conformidade com os Requisitos ora aprovados e devidamente registrado no Inmetro.
Art. 5º Determinar que a fiscalização do cumprimento das disposições contidas nesta Portaria,
em todo o território nacional, estará a cargo do Inmetro e das entidades de direito público a ele vincu-
ladas por convênio de delegação.
Art. 6º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
1 OBJETIVO
Estabelecer os critérios para o Programa de Avaliação da Conformidade para o Agente Redutor Líqui-
do de NOx Automotivo, ora denominado ARLA 32, com foco na proteção do meio ambiente, por meio
do mecanismo de certificação compulsória, para o produto comercializado envasilhado ou a granel,
ambos atendendo aos requisitos especificados nas normas ISO 22241, visando minimizar o impacto
ambiental provocado pelo uso de combustíveis destinados a veículos com motorização do ciclo Diesel.
2 SIGLAS
3 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
4 DEFINIÇÕES
Para fins deste RAC, são adotadas as definições a seguir, complementadas pelas definições contidas
nos documentos citados no capítulo 3.
4.1 ARLA 32
Solução composta por água e uréia em grau industrial, com presença de traços de biureto e presença
limitada de aldeídos e outras substâncias e de acordo com as características de qualidade definidas na
IN nº 23, de 11 de julho de 2009, do Ibama.
4.3 Granel
Entende-se por granel o fornecimento quando o produto é transportado e comercializado sem qualquer
embalagem, contido apenas pelo equipamento de transporte, seja ele tanque de carga, conteiner-tanque
ou caçamba, ao ponto de revenda para comercialização.
4.4 Envasilhado
Quando o produto tem embalagem própria, podendo ser transportado e comercializado individualmen-
te ou dividindo o espaço com outros produtos devidamente embalados em compartimentos fechados,
podendo ser também acondicionados conjuntamente em outra embalagem maior.
4.5 Envasilhador
É toda pessoa jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, legalmente estabelecida no país,
que desenvolve atividade de envasilhar o ARLA 32 em embalagens, incluindo o lacre e a tampa.
2
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 139/ 2011
4.7 Fornecedor
Pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, legalmente estabelecida no país,
que desenvolve atividades de produção, criação, construção, montagem, transformação, recuperação,
reparação, importação, exportação, distribuição, comercialização do produto ou prestação de serviços.
O fornecedor é, necessariamente, o solicitante da certificação, podendo ser o próprio fabricante e/ou
envasilhador do produto.
4.8 Lacre
Dispositivo aplicado pelo fornecedor/envasilhador para garantir a inviolabilidade do produto.
Este RAC utiliza a certificação compulsória como mecanismo de avaliação da conformidade para o
ARLA 32.
3
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 139/ 2011
6.1.1.1 Cada uma das modalidades de comercialização do produto, assim como cada planta produtora
ou envasilhadora, ensejará processos de avaliação distintos. As partes comuns do processo produtivo
devem ser avaliadas somente uma vez. Os critérios para a coleta de amostras deverão ser individuali-
zados para cada uma das modalidades de comercialização do ARLA 32.
6.1.1.2 Caso o fornecedor informe que a comercialização do ARLA 32 se dará sob a forma granel, este
deverá comprovar e colocar à disposição do OAC a documentação pertinente, para assegurar que os
requisitos da norma ISO 22241-3, descritos no Anexo A foram atendidos.
6.1.2.2 Quando da adoção do Modelo 7 de certificação, o OAC deve analisar a documentação e con-
firmar a identificação do lote objeto da certificação, visando assegurar a conformidade de um único
lote, devidamente definido e identificado.
6.1.2.3 Produtos oriundos de unidades fabris ou linhas de produção diferentes não podem compor um
mesmo lote.
6.1.2.4 O lote de importação não corresponde ao lote de certificação, uma vez que o lote de importação
pode conter produtos oriundos de mais de uma unidade de fabricação.
Os critérios para Auditoria Inicial do Sistema de Gestão da Qualidade devem seguir as condições ge-
rais estabelecidas no RGCP.
6.1.3.1.1 O OAC deve realizar auditoria na fábrica do produtor, ou na instalação do fornecedor que
manipula a solução final de ARLA 32 fornecida pelo fornecedor, objetivando confirmar os dados da
documentação encaminhada, tendo como referência o RGCP.
6.1.3.1.2 O fornecedor que deseje vender o produto a granel ao ponto de revenda deve evidenciar que o
serviço de transporte do produto desde sua expedição na fábrica até a sua descarga no ponto de revenda
é realizado de forma a observar os itens 7.4 e 7.5 da ABNT NBR ISO 9001.
O OAC deve realizar auditoria no fornecedor, objetivando confirmar os dados da documentação enca-
minhada, tendo como referência o RGCP.
4
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 139/ 2011
6.1.4.2.1 O OAC deverá se responsabilizar pela coleta de amostras de ARLA 32, objeto da solicitação
de certificação, para realização dos ensaios. A amostragem necessária para a realização dos ensaios
previstos na norma é de 1 litro.
6.1.4.2.2 A amostra coletada, deverá conter 3 litros, que serão utilizados como amostras de prova, con-
tra-prova e testemunha.
6.1.4.2.4.1 O OAC deverá coletar amostras envasilhadas na expedição do fornecedor, em volume sufi-
ciente para atender à amostragem definida no item 6.1.4.2.2.
6.1.4.3.2 Caso a amostra de prova atenda aos requisitos estabelecidos no Anexo I da IN 23, de 11 de
julho de 2009 do IBAMA, não é necessário ensaiar as amostras de contraprova e testemunha.
6.1.4.3.3 Caso a amostra de prova seja reprovada, o ensaio deve ser repetido, obrigatoriamente, nas
amostras de contraprova e testemunha, devendo ambas atender aos requisitos estabelecidos no Anexo I
da IN 23, de 11 de julho de 2009 do IBAMA.
5
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 139/ 2011
6.1.4.3.4 Caso ocorra reprovação na amostra de contraprova e/ou de testemunha, o produto deve ser
considerado não conforme e deve ter sua certificação suspensa.
6.1.4.3.5 No caso de reprovação no Modelo 7 de certificação de lote, o lote que representa esta amos-
tragem deve ser repatriado, reprocessado ou adequadamente destinado a outras aplicações, sendo des-
caracterizado como ARLA 32 a custo do fornecedor. O OAC deve acompanhar e registrar esse proces-
so.
Nota 3: O uso de laboratórios não acreditados para o escopo específico somente deverá ocorrer a partir
do momento em que este comprove ao OAC que foram realizados ensaios de comparação interlabora-
torial nas metodologias de ensaio descritas na ISO 22241-2, e que os resultados foram analisados criti-
camente pelo laboratório e que ações corretivas foram aplicadas, se necessário.
Os critérios para tratamento de não conformidades na Etapa de Avaliação Inicial devem seguir as con-
dições descritas no RGCP.
6.1.6.1 Os critérios para emissão do certificado de conformidade deve seguir as condições descritas no
RGCP.
6.1.6.2 O Certificado de Conformidade deve conter além das informações estabelecidas no RGCP:
a) Formas de comercialização do produto (granel e/ou envasilhado), informando no último caso, a
capacidade das embalagens disponibilizadas;
b) Unidade(s) produtiva(s) e/ou envasilhadora(s) do produto certificado.
c) identificação do lote do produto (obrigatório apenas no caso de uso do Modelo 7 de certificação).
Nota 4: Se for necessária mais de uma página como anexo, estas devem estar identificadas de forma
inequívoca, referenciando-se em correspondência à numeração e codificação do Certificado de Con-
formidade. Neste caso, deve constar no atestado a expressão “Certificado de Conformidade válido so-
mente acompanhado do(s) anexo(s)”.
6.1.6.3 O Certificado de Conformidade terá validade de 4 (quatro) anos a partir da sua data de emissão,
independente da modalidade de comercialização.
6.2.1.1.1 Além da avaliação do SGQ do fornecedor, o OAC deverá verificar os registros dos indicado-
res de qualidade (conforme Anexo A) no transportador e nos revendedores, para constatar se as condi-
ções técnico-organizacionais que originaram a concessão inicial do atestado estão mantidas.
6.2.1.1.2 O fornecedor deve evidenciar inclusive que o serviço de transporte do produto desde sua ex-
pedição na fábrica até a sua descarga no ponto de revenda é realizado de forma a observar os itens 7.4 e
7.5 da ABNT NBR ISO 9001.
6.2.1.2.1 Além da avaliação do SGQ do fornecedor, o OAC deverá coletar amostras no fornecedor e no
comércio, para constatar se as condições técnico-organizacionais que originaram a concessão inicial do
atestado estão mantidas.
6.2.2.1.1 O OAC deve realizar, a cada coleta de amostras, avaliação de todos os requisitos, conforme a
norma ISO 22241, partes 1 e 2.
6.2.2.1.2 O fornecedor deve realizar anualmente, a avaliação de todos os requisitos previstos na norma
ISO 22241. Os registros destes ensaios deverão ser mantidos pelo fornecedor e avaliados pelo OAC,
quando da realização das Auditorias de Manutenção anuais na fábrica.
6.2.2.2.1.2 As amostras devem ser coletadas de forma aleatória, para a avaliação dos requisitos previs-
tos na norma ISO 22241, em volume suficiente para atender à amostragem definida no item 6.1.4.2.2,
quando da realização das auditorias de manutenção.
6.2.2.2.1.3 A coleta de amostras nos pontos de revenda do produto a granel deverá ser realizada de
forma que todos os pontos existentes no território nacional, ao final de cada 2 (dois) anos, a partir da
data de emissão do atestado de conformidade, sejam verificados pelo menos 1 (uma) vez.
6.2.2.2.1.4 O OAC, no ato da coleta de amostras nos pontos de revenda, deverá verificar os registros de
cuidados do manuseio do produto adotados pelo estabelecimento, conforme requisitos definidos no
Anexo A deste RAC.
6.2.2.2.2.1 As amostras envasilhadas devem ser coletadas a cada 6 (seis) meses na expedição do forne-
cedor e a cada 3 (três) meses, no comércio.
7
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 139/ 2011
6.2.2.2.2.2 As amostras envasilhadas devem ser coletadas pelo OAC, de forma aleatória, para a reali-
zação dos ensaios previstos na norma ISO 22241 partes 1 e 2, em volume suficiente para atender à a-
mostragem definida no item 6.1.4.2.
Nota 5: Em virtude de o produto ser comercializado envasilhado, no caso de embalagens com volume
superior ao previsto para a realização dos ensaios, o recipiente deverá ser coletado integralmente, sem
violação da embalagem.
6.2.2.3.1 O ARLA 32 ensaiado, para ser considerado aprovado, deve obedecer aos mesmos critérios
estabelecidos no Anexo I da IN 23, de 11 de julho de 2009 do IBAMA.
6.2.2.3.2 O produto que, por qualquer razão, tenha sido rejeitado deve ser repatriado, reprocessado ou
adequadamente destinado a outras aplicações, sendo descaracterizado como ARLA 32 a custo do for-
necedor. O OAC deve acompanhar e registrar esse processo.
6.3.1 A cada 4 (quatro) anos o OAC deverá programar a avaliação de recertificação repetindo inte-
gralmente os procedimentos estabelecidos no item 6.1.
7 TRATAMENTO DE RECLAMAÇÕES
Os critérios para o tratamento das reclamações devem seguir as condições descritas no RGCP.
Os critérios para atividades executadas por OAC estrangeiros devem seguir as condições descritas no
RGCP.
9 ENCERRAMENTO DA CERTIFICAÇÃO
8
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 139/ 2011
O Selo de Identificação da Conformidade no âmbito do SBAC tem por objetivo identificar que o obje-
to da certificação foi submetido ao processo de avaliação e atendeu aos requisitos contidos neste RAC,
na norma ISO 22241-2, na IN nº 23, de 11 de julho de 2009 do Ibama e na Resolução Conmetro nº 05,
de 06 de maio de 2008.
10.1 Aplicação
10.1.1.1 Quando transportado a granel, deverão ser aplicados lacres contendo o Selo de Identificação
da Conformidade nos bocais de carga e descarga do produto, ou sistema que garanta que o produto não
será adulterado.
10.2 Especificação
Os critérios para Autorização do uso do Selo de Identificação da Conformidade devem seguir as condi-
ções descritas no RGCP.
12 RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES
Os critérios para responsabilidades e obrigações devem seguir as condições descritas no RGCP, além da-
queles definidos no capítulo 12 deste RAC.
9
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 139/ 2011
12.1.1 Comercializar somente produtos em conformidade com a Instrução Normativa 23, de 11 de ju-
lho de 2009 do IBAMA e aplicar o Selo de Identificação da Conformidade nas embalagens dos mes-
mos, conforme critérios estabelecidos neste RAC.
12.1.2 Cumprir as condições de coleta de amostragem e ensaios estabelecidos nos modelos de certifi-
cação definidos neste RAC.
12.1.4 Comunicar ao OAC quando identificar que há produto no mercado que forneça risco à proteção
do meio ambiente, encaminhando as ações corretivas ao Inmetro, que avaliará a sua eficácia.
12.1.6.2 O acesso aos tanques de armazenamento do produto a granel, existentes nos pontos de reven-
da, é de responsabilidade do fornecedor do produto, cabendo a ele manter as condições que garantam a
integridade e a incolumidade do produto armazenado.
12.2.4 Avaliar todos os requisitos previstos na norma ISO 22241-1, por recomendação do Inmetro, em
caso de denúncia ou reclamação fundamentada.
12.2.5 Realizar a verificação da conformidade do produto a qualquer tempo, caso seja solicitado pelo
Inmetro.
10
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 139/ 2011
13 ACOMPANHAMENTO NO MERCADO
14 PENALIDADES
ANEXOS
11
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 139/ 2011
ANEXO A
A.1 As avaliações, inicial e periódica, do controle de qualidade do fornecedor a granel devem verificar
o atendimento aos requisitos relacionados abaixo, devendo ser usado, como referência, o conteúdo
apresentado na norma ISO 22241–3.
12
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 139/ 2011
ANEXO B
B.1 O Selo de Identificação da Conformidade, ilustrado na Figura 1 deve ser gravado no rótulo princi-
pal e no lacre, quando aplicável.
Figura 1
13
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 139/ 2011
ANEXO C
ROTULAGEM
C.1.1 As informações contidas na rotulagem devem ser indeléveis, visíveis, legíveis a olho nu e em cor
contrastante com a cor da embalagem.
C.1.2 O titular da certificação deve manter de forma obrigatória na embalagem que contém o produto a
identificação de, no mínimo, as seguintes informações:
a) nome e CNPJ do fabricante/fornecedor/envasilhador/importador;
b) selo de identificação da conformidade no rótulo principal e no lacre, quando aplicável;
c) data de fabricação (mês e ano);
d) número do lote de fabricação e/ou número de lote da matéria prima;
e) Indústria Brasileira ou o país de origem;
f) composição do produto;
g) instruções de uso do produto;
h) prazo de validade;
i) frases de advertência geral; (Item C.1.3)
j) Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC do fabricante/fornecedor/envasilhador/importador.
k) Conteúdo da embalagem conforme indicação metrológica quanto ao seu volume e tamanho de letra
de acordo com a Portaria Inmetro n° 157/2002
Contato com a pele: Lavar a pele com água em abundância e sabão, evitando contato prolongado.
Contato com os olhos: Lavar os olhos com água em abundância, mantendo-os abertos.
14
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nº 139/ 2011
15