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//Curso de

APERFEIÇOAMENTO
FORTALECIMENTO
DAS AÇÕES DE IMUNIZAÇÃO
NOS TERRITÓRIOS
MUNICIPAIS

MÓDULO IV
Aula
23
// Calendário Vacinal para
crianças, adolescentes e adultos.
Doença pelo HPV. Vacinas HPV,
Meningo ACWY e dT.
Todos os direitos reservados. É permitida a
//
reprodução parcial ou total desta obra, desde
que citada a fonte e que não seja para venda
Créditos

ou qualquer fim comercial. O conteúdo desta


publicação foi desenvolvido e aperfeiçoado
pela equipe MaisCONASEMS e Faculdade São
Leopoldo Mandic.

Ficha
Catalográfica
Material de Referência. Mais CONASEMS. Curso de
Aperfeiçoamento Fortalecimento das Ações de Imunização
nos Territórios Municipais. Módulo IV: A Imunização Segura
nos Ciclos de Vida- Aula 23 – Calendário Vacinal para crianças,
adolescentes e adultos. Doença pelo HPV. Vacinas HPV,
Meningo ACWY e dT.
Curadoria e Produção de Conteúdos
Mandic
Ficha
André Ricardo Ribas Freitas
Fabiana Medeiros Lopes de Oliveira
Técnica
Giuliano Dimarzio
Laura Andrade Lagoa Nóbrega
Márcia Fonseca
Regina Célia de Menezes Succi
Este material foi
elaborado e desenvolvido
Professora Conteudista - Faculdade São
Leopoldo Mandic pela equipe técnica e
pedagógica do Mais
Lia Likier Steinberg
CONASEMS em parceria
com a Faculdade São
Gestor Educacional Leopoldo Mandic.
Rubensmidt Ramos Riani

Coordenação Técnica e Pedagógica


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Valdívia Marçal Aidan Bruno
Alexandre Itabayana
Coordenação Pedagógica – Faculdade Barbara Monteiro
São Leopoldo Mandic Cristina Perrone
Fabiana Succi Paloma Eveir
Patricia Zen Tempski
Coordenação Geral
Especialista em Educação a Distância Conexões Consultoria em
Kelly Santana Saúde Ltda.
Priscila Rondas
Revisão textual
Designer instrucional Gehilde Reis Paula de Moura
Alexandra Gusmão
Juliana de Almeida Fortunato
Pollyanna Micheline Lucarelli
Olá!
Este é o seu Material de
Referência da Aula 23 do
Módulo 4. Ele apresenta de forma
mais aprofundada o conteúdo
referente ao tema Calendário
Vacinal para crianças, adolescentes e
adultos. Doença pelo HPV. Vacinas
HPV, Meningo ACWY e dT. A
proposta é agregar mais
conhecimento à sua aprendizagem,
por isso leia-o com atenção e
consulte-o sempre que necessário!
Objetivos de
aprendizagem

01 Conhecer o calendário vacinal de crianças e


adolescentes e refletir sobre os objetivos da imunização
neste ciclo de vida.

Aprender a clínica, a cadeia de transmissão e a situação


epidemiológica da doença pelo Papilomavírus Humano.
02

03 Saber sobre: indicação, esquema, dose, idade para


administração, vacinação simultânea, intervalo, via de
administração, contraindicação, precauções e situações
de adiamento, composição, apresentação, conservação,
eventos adversos e situações especiais das vacinas
Dupla Adulto, HPV e Meningocócica ACWY.

Conhecer o calendário vacinal para adultos entre 20 e


59 anos de idade e refletir sobre os objetivos da 04
imunização neste ciclo de vida.
Intro
dução
Nesta Aula 23, você ampliará seus conhecimentos
sobre Calendário Vacinal para crianças, adolescentes e
adultos. Doença pelo HPV. Vacinas HPV, Meningo
ACWY e dT.

Boa leitura!
//Calendário de
vacinação para
crianças e jovens
entre 7 e 19 anos
Calendário de
vacinação para
crianças e jovens
entre 7 e 19 anos

Nesta faixa etária, são oferecidas


as seguintes vacinas:

Hepatite B
3 doses, se não foi previamente vacinado,
ou completar o esquema já iniciado.

//Calendário de vacinação para


crianças e jovens entre 7 e 19 anos
Febre amarela
1 dose, a depender da situação vacinal -
Considera-se esquema completo indivíduos
vacinados com 01 dose em idade superior a
5 anos. Pessoas a partir de 5 anos de idade
que receberam uma dose da vacina antes
de completarem 5 anos de idade - devem
receber uma dose de reforço,
independentemente da idade em que a
pessoa procure o serviço de vacinação.

Tríplice viral
2 doses, a depender da situação vacinal.

Dupla adulto
3 doses se não vacinados anteriormente
ou completar esquema já iniciado, além
de reforço a cada 10 anos. Em caso de
ferimento de alto risco e comunicantes
de difteria, antecipar a dose quando a
última foi administrada há mais de 5
anos.

//Calendário de vacinação para


crianças e jovens entre 7 e 19 anos
Meningite meningocócica ACWY
Desde 2020, esta vacina passou a ser disponibilizada
para jovens entre 11 e 12 anos de idade – 1 dose.

HPV
2 doses com intervalo de 6 meses, para meninas entre
9 e 14 anos e meninos entre 11 e 14 anos. 3 doses
para pessoas entre 9 e 26 anos com situações
especiais, com receita médica (HIV/Aids,
transplantados de órgãos sólidos e medula óssea e
pacientes oncológicos). Em março de 2021, ocorreu a
ampliação da faixa etária da vacina HPV para mulheres
com imunossupressão até 45 anos de idade.

//Calendário de vacinação para


crianças e jovens entre 7 e 19 anos
//Infecção pelo
Papiloma Vírus
Humano (HPV)
O HPV (sigla em inglês para Papilomavírus
Humano) é um vírus que infecta pele ou mucosas
(oral, genital ou anal), tanto de homens quanto de
mulheres, provocando verrugas anogenitais
(região genital e no ânus) e câncer, a depender do
tipo de vírus, já que são mais de 150 tipos
diferentes, porém com alguns mais associados ao
desenvolvimento do câncer de colo de útero. A
infecção pelo HPV é uma Infecção Sexualmente
Transmissível (IST). É uma doença de distribuição
universal, acomete homens e mulheres de
qualquer raça e classe social.

// Infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV)


Sinais e Sintomas

A infecção pelo HPV não apresenta sintomas


na maioria das pessoas. Em alguns casos, o
HPV pode ficar latente de meses a anos, sem
manifestar sinais (visíveis a olho nu), ou
apresentar manifestações subclínicas (não
visíveis a olho nu).
A diminuição da resistência do organismo
pode desencadear a multiplicação do HPV e,
consequentemente, provocar o
aparecimento de lesões. A maioria das
infecções em mulheres (sobretudo em
adolescentes) tem resolução espontânea,
pelo próprio organismo, em um período
aproximado de até 24 meses.

// Infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV)


As primeiras manifestações da
infecção pelo HPV surgem entre,
aproximadamente, 2 a 8 meses,
mas pode demorar até 20 anos
para aparecer algum sinal da
infecção. As manifestações
costumam ser mais comuns em
gestantes e em pessoas com
imunidade comprometida.

// Infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV)


Apresentam-se como verrugas na região genital e
no ânus (denominadas tecnicamente de
condilomas acuminados e popularmente
LESÕES conhecidas como "crista de galo", "figueira" ou
CLÍNICAS: "cavalo de crista"). Podem ser únicas ou múltiplas,
de tamanhos variáveis, achatadas ou papulosas
(elevadas e sólidas). Em geral, são assintomáticas,
mas podem causar coceira no local. Essas verrugas,
geralmente, são causadas por tipos de HPV não
cancerígenos.


(Não visíveis ao olho nu): podem ser
encontradas nos mesmos locais das lesões
LESÕES clínicas e não apresentam sinal/sintoma. As
SUBCLÍNICAS: lesões subclínicas podem ser causadas por tipos
de HPV de baixo e de alto risco para desenvolver
câncer.

// Infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV)


Podem acometer vulva, vagina, colo do
útero, região perianal, ânus, pênis
(geralmente na glande), bolsa escrotal e/ou
região pubiana. Menos frequentemente,
podem estar presentes em áreas
extragenitais, como conjuntivas, mucosa
nasal, oral e laríngea.
Mais raramente, crianças que foram
infectadas no momento do parto podem
desenvolver lesões verrucosas nas cordas
vocais e laringe (Papilomatose Respiratória
Recorrente).

// Infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV)


Tratamento
O tratamento das verrugas anogenitais (região
genital e no ânus) consiste na destruição das
lesões. Independente de realizar o tratamento,
as lesões podem desaparecer, permanecer
inalteradas ou aumentar em número e/ou
volume.

Sobre o tratamento
1. Deve ser individualizado, considerando
características (extensão, quantidade e
localização) das lesões, disponibilidade de
recursos e efeitos adversos.
2. É químico, cirúrgico e estimulador da
imunidade.
3. Pode ser em domicílio (autoaplicados:
imiquimode, podofilotoxina) ou
ambulatorial (aplicado no serviço de saúde:
ácido tricloroacético - ATA, podofilina,
eletrocauterização, exérese cirúrgica, laser
e crioterapia), conforme indicação
profissional para cada caso.
4. Podofilina e imiquimode não devem ser
usados na gestação.

// Infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV)


As recomendações de tratamento do HPV
são as mesmas para pessoas
com imunodeficiência, como pessoas
vivendo com HIV e transplantadas. Porém,
nesse caso, o paciente requer
acompanhamento mais atento, já que
pessoas com imunodeficiência tendem a
apresentar pior resposta ao tratamento. O
tratamento das verrugas anogenitais não
elimina o vírus, por isso as lesões podem
reaparecer. As pessoas infectadas e seus
parceiros devem retornar ao serviço, caso
identifiquem novas lesões.

// Infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV)


Diagnóstico
O diagnóstico do HPV é realizado por meio de
exames clínicos e laboratoriais, dependendo do
tipo de lesão, se clínica ou subclínica.

Lesões clínicas: podem ser diagnosticadas


por meio do exame clínico urológico (pênis),
ginecológico (vulva/vagina/colo uterino) e
dermatológico (pele).

Lesões subclínicas: podem ser


diagnosticadas por exames laboratoriais, como o
exame preventivo Papanicolaou (citopatologia),
colposcopia, peniscopia e anuscopia, e também
por meio de biópsias e histopatologia para
distinguir as lesões benignas das malignas.

// Infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV)


Prevenção
A vacina HPV é a medida mais eficaz para
prevenção contra a infeção. A vacina é
distribuída gratuitamente pelo SUS para:
• Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a
14 anos;
• Pessoas que vivem com HIV de 9 a 26 anos
para o sexo masculino e de 9 a 45 anos para
o sexo feminino;
• Pessoas transplantadas e oncológicas de 9 a
26 anos para o sexo masculino e de 9 a 45
anos para o sexo feminino.
Mas, ressalta-se que a vacina não é um
tratamento, não sendo eficaz contra infecções
ou lesões por HPV já existentes.

// Infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV)


Exame preventivo contra o HPV:
o papanicolau é um exame ginecológico preventivo
mais comum para identificar lesões precursoras do
câncer do colo do útero. Esse exame ajuda a
detectar células anormais no revestimento do colo
do útero, que podem ser tratadas antes de se
tornarem câncer. O exame não é capaz de
diagnosticar a presença do vírus, no entanto, é
considerado o melhor método para detectar câncer
de colo do útero e suas lesões precursoras.
Quando essas alterações que antecedem o câncer
são identificadas e tratadas, é possível prevenir
100% dos casos, por isso é muito importante que as
mulheres façam o exame de Papanicolaou
regularmente.

Preservativo: o uso do preservativo


(camisinha) masculino ou feminino nas relações
sexuais é outra importante forma de prevenção do
HPV. Contudo, seu uso, apesar de prevenir a
maioria das IST, não impede totalmente a infecção
pelo HPV, pois, frequentemente as lesões estão
presentes em áreas não protegidas pela camisinha
(vulva, região pubiana, perineal ou bolsa escrotal).
A camisinha feminina, que cobre também a vulva,
evita mais eficazmente o contágio se utilizada
desde o início da relação sexual.

// Infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV)


// Vigilância
epidemiológica
Objetivos
Diagnosticar e tratar precocemente todos os casos,
evitando formas graves e infecção no concepto.

Notificação
Não é doença de notificação compulsória.

Medidas de controle
1. Abstinência sexual logo após o diagnóstico e durante
o período de tratamento; encaminhamento de parceiros
para o serviço de saúde, para exame e tratamento, se
necessário. Interrupção da cadeia de transmissão pela
triagem e referência dos pacientes com infecções
sexualmente transmissíveis (IST) e seus parceiros, para
diagnóstico e terapia adequados.

// Vigilância epidemiológica
2. Orientações ao paciente, fazendo com que observe
as possíveis situações de risco presentes em suas
práticas sexuais, e fazendo com que desenvolva a
percepção quanto à importância do seu tratamento e
de seus parceiros sexuais e promoção de
comportamentos preventivos.

Promoção do uso de preservativos:


método mais eficaz para a redução do risco de
transmissão do HIV e outras IST. Convite aos parceiros
para aconselhamento e promoção do uso de
preservativos (deve-se obedecer aos princípios de
confiabilidade, ausência de coerção e proteção contra
a discriminação). Educação em saúde, de modo geral.
As associações entre diferentes IST são frequentes,
destacando-se, atualmente, a relação entre a
presença de IST e o aumento do risco de infecção pelo
HIV, principalmente na vigência de úlceras genitais.
Desse modo, se o profissional estiver capacitado a
realizar aconselhamento, pré e pós-teste para
detecção de anticorpos anti-HIV, quando do
diagnóstico de uma ou mais IST, essa opção deve ser
oferecida ao paciente. Toda infecção sexualmente
transmissível constitui evento sentinela para a busca
de outra IST e possibilidade de associação com o HIV.
É necessário, ainda, registrar que o Ministério da
Saúde vem implementando a “abordagem
sindrômica” aos pacientes de IST, visando aumentar a
sensibilidade no diagnóstico e tratamento dessas
doenças, o que resultará em maior impacto na
redução dessas infecções.

// Vigilância epidemiológica
// Vacina
papilomavírus
humano 6, 11, 16 e
18 (recombinante) –
Vacina HPV
Esquema
Administrar 2 doses, com intervalo de 6
meses entre as doses, nas meninas de 9 a
14 anos de idade (14 anos, 11 meses e 29
dias) e nos meninos de 11 a 14 anos de
idade (14 anos, 11 meses e 29 dias).
Meninos, meninas e homens de 9 a 26
anos, e mulheres até 45 anos de idade,
vivendo com HIV/Aids, transplantados de
órgãos sólidos e de medula óssea e
pacientes oncológicos, administrar 3 doses
da vacina com intervalo de 2 meses entre a
primeira e segunda dose e 6 meses entre a
primeira e terceira dose (0, 2 e 6 meses).
Para a vacinação deste grupo, mantém-se a
necessidade de prescrição médica.

//Vacina papilomavírus humano 6, 11,


16 e 18 (recombinante) – Vacina HPV
Em situação de atraso vacinal, devemos
adequar o esquema e respeitar os intervalos
mínimos entre as doses, conforme abaixo:

• entre 1ª e 2ª dose: 2 meses;


• entre 1ª e 3ª dose: 6 meses;
• entre 2ª e 3ª dose: 4 meses.

Volume da Dose e Via de


Administração

0,5 mL, intramuscular.

//Vacina papilomavírus humano 6, 11,


16 e 18 (recombinante) – Vacina HPV
Contraindicações

• É contraindicada em
pessoas que
desenvolveram sintomas
indicativos de
hipersensibilidade grave
após receberem uma
dose da vacina.

• A vacina é produzida em Sacharomyces cerevisiae


sendo contraindicada para pessoas com história de
hipersensibilidade imediata à levedura.

• Não é recomendada em mulheres grávidas, por


não existirem estudos adequados e bem
controlados até o presente momento. Deve-se
evitar a gravidez durante o esquema de vacinação.
Caso a vacina seja administrada inadvertidamente,
nenhuma intervenção é necessária, somente
acompanhamento pré-natal adequado. Caso a
mulher engravide após a primeira dose da vacina
HPV ou receba a vacina inadvertidamente durante
a gravidez, suspender a dose subsequente e
completar o esquema vacinal, preferencialmente
em até 45 dias após o parto.

//Vacina papilomavírus humano 6, 11,


16 e 18 (recombinante) – Vacina HPV
Atenção!
Imunossupressão não é
contraindicação de uso.

Particularidades
Meninas e meninos que receberam a primeira
dose (D1) e não completaram o esquema vacinal,
mesmo após o período de seis meses, devem
receber a segunda dose (D2). Aqueles que
iniciaram a primeira dose da vacina aos 14 anos
de idade, a segunda dose deverá ser
administrada com um intervalo mínimo de seis
meses e preferencialmente até 12 meses.
Aqueles que receberam a D2 com menos de seis
meses após terem recebido a D1, devem receber
uma terceira dose para completar o esquema,
visto que a resposta imune está comprometida
pelo espaço de tempo entre a primeira e a
segunda dose. Não administrar D1 para
adolescentes maiores de 14 anos, 11 meses e 29
dias (15 anos). Após 15 anos completos, só
deverá ser completado esquema vacinal (D2).
Aqueles que já completaram o esquema vacinal
com a vacina bivalente não devem ser
revacinados com a vacina quadrivalente.

//Vacina papilomavírus humano 6, 11,


16 e 18 (recombinante) – Vacina HPV
Vacinação
simultânea
Pode ser
administrada
concomitantemente
a outras vacinas de
vírus vivos ou de vírus
inativados.

Eventos
adversos

• Reações locais
• Dor no local de
aplicação, edema e
eritema com
intensidade moderada
em sua maioria.

//Vacina papilomavírus humano 6, 11,


16 e 18 (recombinante) – Vacina HPV
Manifestações
sistêmicas

• Febre
• Cefaleia.
• Gastroenterite.
• Síncope (desmaio) pode
ocorrer após qualquer
vacinação, especialmente
em adolescentes e adultos
jovens.

Conduta
As pessoas devem ser
vacinadas, sentadas e
observadas com atenção
por, no mínimo, 15
minutos após a
administração da vacina.
Tratamento sintomático
ou específico segundo
indicação do caso.

//Vacina papilomavírus humano 6, 11,


16 e 18 (recombinante) – Vacina HPV
// Vacina
meningocócica ACWY
O objetivo da introdução da vacina
meningocócica ACWY (conjugada) para os
adolescentes tem como intuito garantir a
sustentabilidade da oferta da vacina
contendo o sorotipo C, além de proteger
contra o sorogrupo W, considerando a
gravidade da doença. Nesta etapa, será
utilizada como referência populacional para a
vacinação a população na faixa etária de 11 e
12 anos de idade. Este público deve receber a
dose da vacina meningocócica ACWY,
independentemente de ter recebido
anteriormente a vacina meningocócica tipo C
(conjugada) ou dose de reforço.

// Vacina meningocócica ACWY


Vacina meningocócica ACWY (conjugada), Brasil, 2020. Características dos produtos, formas
farmacêuticas, apresentações, composição, conservação e validade.

// Vacina meningocócica ACWY


Administração
simultânea com
outras vacinas e
medicamentos

A vacina Meningocócica ACWY (conjugada)


pode ser administrada na mesma ocasião
de outras vacinas do calendário nacional de
vacinação do adolescente e adulto ou
medicamentos, procedendo-se as
administrações com seringas diferentes em
locais anatômicos diferentes.

Esquema vacinal
Adolescentes de 11 e 12 anos de idade: 01
dose.

// Vacina meningocócica ACWY


Precauções na
Administração da
Vacina

• Deve ser administrada exclusivamente


por via intramuscular. Não há dados
disponíveis sobre o uso da via subcutânea.

• Pacientes com trombocitopenia ou


qualquer outro problema de coagulação
requerem cautela durante a aplicação de
vacinas intramusculares, pois podem sofrer
sangramentos.

• A vacina deve ser adiada em pessoas que


estejam com doenças agudas febris
moderadas ou graves. Resfriados ou
quadros de menor gravidade não
contraindicam a vacinação.

• A vacina Meningocócica ACWY


(conjugada) pode ser administrada em
gestantes quando há risco aumentado da
doença, como durante surtos ou antes de
viagens para áreas com infecção
hiperendêmica.

// Vacina meningocócica ACWY


• Rotineiramente, as mulheres que estejam
amamentando não devem ser vacinadas, por
considerar que a segurança do uso neste
grupo não foi avaliada. No entanto, diante
de situações emergenciais em que as
possíveis vantagens superem os riscos
potenciais, o profissional da saúde deve
avaliar a necessidade da vacinação.

• Após a administração da Meningocócica


ACWY (conjugada) tem sido observada a
ocorrência de desmaios atribuídos à
síndrome vaso-vagal ou reação vasopressora
que ocorre, normalmente, em adolescentes
e adultos jovens. Desta forma, recomenda-
se que o adolescente permaneça sentado
em observação por aproximadamente 15
minutos após receber a vacina, para reduzir
o risco de quedas e permitir pronta
intervenção caso ocorra a síncope.

// Vacina meningocócica ACWY


Contraindicações

A vacina é contraindicada para


pacientes com hipersensibilidade a
qualquer um dos componentes da
vacina, incluindo o toxoide
diftérico.

// Vacina meningocócica ACWY


Monitoramento e
Vigilância dos
Eventos Adversos
Pós-Vacinação

A vacina Meningocócica ACWY (conjugada)


é segura e a maioria dos eventos adversos
descritos são manifestações locais, com
baixa gravidade e cuja evolução é boa e
autolimitada. Manifestações locais são
descritas após a administração dessa
vacina, como dor (30-70%), hiperemia (2-
30%) e edema (1-30%). As manifestações
sistêmicas mais comuns são febre (1-10%),
irritabilidade (30-60%), sonolência (40-
50%) e diminuição do apetite (30-40%).
Cefaleia (10-20%) e sintomas
gastrointestinais (<10%) foram descritos,
mas, geralmente, relacionados à vacinação
concomitante com outras vacinas.
Manifestações de hipersensibilidade
podem ocorrer, muito raramente, reações
alérgicas, eventualmente graves, como
anafilaxia.

// Vacina meningocócica ACWY


Quanto às manifestações neurológicas, a
ocorrência muito rara de crise convulsiva
também foi descrita, mas, geralmente, foram
relacionadas à febre (convulsão febril).
Síncope foi descrita em adolescentes e
adultos jovens. As evidências científicas atuais
são insuficientes para aceitar ou rejeitar a
relação causal entre a vacina meningocócica
conjugada ACWY e encefalite, encefalopatia,
Encefalomielite Disseminada Aguda (ADEM),
mielite transversa, polineuropatia crônica
inflamatória, esclerose múltipla, Síndrome de
Guillain-Barré e cefaleia crônica. Recomenda-
se a notificação e investigação dos casos de
reações locais muito intensas e/ou
duradouras e também o aumento exagerado
da ocorrência de algumas reações (“surtos”),
além de investigar outros diagnósticos
etiológicos. A ocorrência de síncopes não
contraindica doses subsequentes. Os demais
eventos neurológicos devem ser analisados
caso-a-caso e a critério médico.

// Vacina meningocócica ACWY


// Calendário
vacinal para
pessoas entre 20 e
59 anos
Para esta faixa etária,
estão disponibilizadas
as seguintes vacinas

Hepatite B

3 doses, a depender da situação vacinal.


Disponível para todas as faixas etárias. O esquema
completo consiste em 3 doses 0, 60, 180 dias, se
não vacinado anteriormente ou completar
esquema já iniciado independente da idade. É
possível adequar o esquema da vacina Hepatite B
de acordo com os retornos ao serviço, tentando
conciliar com as demais vacinas. Para isso,
devemos seguir os intervalos mínimos abaixo
entre as doses:
• entre a 1ª e 2ª dose: 30 dias;
• entre a 2ª e 3ª dose: 2 meses, desde que o
intervalo entre a 1ª e 3ª dose seja de no
mínimo 4 meses.

// Calendário vacinal para pessoas entre 20 e 59 anos


Febre amarela
1 dose, a depender da situação vacinal.
Considera-se um adulto com esquema
completo aquele vacinado com 01 dose
a partir de 5 anos, ou 2 doses antes dos
5 anos de idade. Adultos que receberam
apenas uma dose da vacina antes de
completarem 5 anos de idade devem
receber uma dose de reforço,
independentemente da idade em que a
pessoa procure o serviço de vacinação.

// Calendário vacinal para pessoas entre 20 e 59 anos


Tríplice viral
1 ou 2 doses, a depender da situação vacinal e
da sua faixa etária.
Indivíduos até 29 anos devem ter 2 doses
(componentes SRC). De 30 a 59 anos, se não
vacinados anteriormente, fazer uma dose. Em
situações de bloqueio, reavaliar a idade
máxima para vacinação. Profissionais de
saúde, independente da idade, devem ter
duas doses administradas, observando
intervalo mínimo de 30 dias.

// Calendário vacinal para pessoas entre 20 e 59 anos


Dupla adulto

3 doses se não vacinados


anteriormente ou completar
esquema já iniciado, além de
reforço a cada 10 anos. Em caso de
ferimento de alto risco e
comunicantes de difteria, antecipar
a dose quando a última foi
administrada há mais de 5 anos.

// Calendário vacinal para pessoas entre 20 e 59 anos


// Vacina adsorvida
difteria e tétano
adulto – dT/ Dupla
Adulto
O tétano e a difteria são doenças de
ocorrência rara em países onde é alta a
cobertura vacinal. Quando a cobertura
vacinal é baixa, atinge principalmente às
crianças e, onde é alta, os casos em
adultos costumam ser mais frequentes. Daí
a importância de manter coberturas
vacinais elevadas no esquema primário de
vacinação e nas doses de reforço. A
vacinação contra a difteria e o tétano –
Dupla Bacteriana Adulto – dT está indicada
para adultos e crianças com mais de 7 anos
de idade.
A vacina que vem sendo utilizada é uma
combinação do toxoide tetânico com o
toxoide diftérico, tendo também em sua
composição o timerosal, como
conservante, e o hidróxido de alumínio,
como adjuvante.

// Vacina adsorvida difteria e tétano


adulto – dT/ Dupla Adulto
Reforço

Indivíduos a partir de 7 anos de idade,


com esquema vacinal completo (3 doses)
para difteria e tétano, administrar 1 dose
a cada 10 anos após a última dose. Em
todos os casos, após completar o
esquema básico (DTP, tetra ou penta) e
reforços, administrar reforço com a dT a
cada 10 anos, após a última dose.
Em casos de ferimentos graves e
comunicantes de casos de difteria,
antecipar a dose quando a última foi
administrada há mais de 5 (cinco) anos.
O soro antitetânico (SAT) ou
imunoglubulina antitetânica (IGHAT)
podem ser indicados para a prevenção e o
tratamento do tétano, dependendo do
tipo e das condições do ferimento, bem
como das informações relativas ao uso
anterior do soro e do número de doses da
vacina com toxoide tetânico recebidas
anteriormente.

// Vacina adsorvida difteria e tétano


adulto – dT/ Dupla Adulto
Dose
0,5 mL, via intramuscular.

// Vacina adsorvida difteria e tétano


adulto – dT/ Dupla Adulto
Particularidades

• Criança a partir de 7 anos de idade ou


adolescente não vacinado ou sem
comprovação vacinal para difteria e
tétano, administrar 3 doses com intervalo
de 60 dias entre elas, mínimo de 30 dias;

• Criança a partir de 7 anos ou adolescente


com esquema incompleto para difteria e
tétano, completar esquema de 3 doses,
considerando as doses anteriores, com
intervalo de 60 dias entre elas, mínimo de
30 dias;

• Na gestante, a vacina dupla adulto (dT)


pode ser administrada a partir da
comprovação da gravidez, em qualquer
período gestacional.

// Vacina adsorvida difteria e tétano


adulto – dT/ Dupla Adulto
• Tendo sido observado que reações locais
mais intensas são mais comuns nas
pessoas que receberam maior número de
doses de vacina contra o tétano, durante
a triagem deve-se verificar com o
usuário, detalhadamente, o seu histórico
de vacinação contra o tétano.

Considere a proteção feita


com as seguintes vacinas:

1. Tríplice bacteriana associada com


Haemophilus influenzae (DTP-Hib).
2. Tríplice bacteriana (DTP).
3. Dupla infantil e dupla adulto (DT, dT).
4. Contra o tétano (TT). Após a
verificação, indique a aplicação das
doses necessárias para completar o
esquema vacinal básico ou da dose de
reforço. Independente do tempo
decorrido entre a aplicação das doses,
não se deve recomeçar o esquema.

// Vacina adsorvida difteria e tétano


adulto – dT/ Dupla Adulto
O paciente deve
ser orientado
sobre as
situações:

• Os eventos adversos comuns, ou


esperados, para esta vacina: eritema
(vermelhidão), edema (inchaço) e dor no
local da aplicação, principalmente
quando o membro é movimentado. Pode
também ocorrer linfadenopatia (íngua –
aumento dos gânglios mais próximos ao
local da aplicação) e febre, raramente
superior a 39ºC.

• A necessidade de retornar ao Serviço de


Saúde, caso o evento esperado ocorra de
maneira mais intensa, demore muito a
passar, ou se surgir qualquer outro sinal
ou sintoma.

// Vacina adsorvida difteria e tétano


adulto – dT/ Dupla Adulto
Prevenção dos abscessos
quentes
Os abscessos geralmente ocorrem devido à
contaminação durante o preparo e aplicação da
vacina. Por isto, não se deve esquecer de:

• Lavar as mãos, no mínimo, antes e após o


preparo e a aplicação da vacina.

• Observar a técnica asséptica de preparação


da vacina (manusear sem contaminar seringa,
agulha e frasco da vacina).

Prevenção dos abscessos frios


Estes abscessos decorrem de erro na aplicação,
ou seja, a vacina é aplicada superficialmente,
fora do músculo, atingindo apenas a camada
subcutânea. Você deverá, portanto, considerar:

• A técnica e a via de aplicação exigida para


esta vacina: via de aplicação intramuscular
profunda.
• A região deltoide é a preferencialmente
utilizada.
• Adequar a agulha ao ângulo de aplicação
conforme massa muscular da pessoa a ser
vacinada.

// Vacina adsorvida difteria e tétano


adulto – dT/ Dupla Adulto
Eventos
Adversos

• Não contraindicam doses posteriores


desta vacina ou da antitetânica, ainda
que estas manifestações possam
aumentar após a aplicação de cada dose.

• Devem ser notificados, caso o cliente


retorne à unidade de saúde devido ao
evento adverso. Cliente vacinado
retornou com queixa, notifique.

• Podem surgir nas primeiras 48 horas


após a aplicação da vacina e são de
evolução favorável. Estão associados às
características dos componentes da
vacina. Necessitam de orientação e
tratamento sintomático.

// Vacina adsorvida difteria e tétano


adulto – dT/ Dupla Adulto
Eventos
Adversos
Graves
• Reação de Arthus ou reação de
hipersensibilidade do tipo III. É um evento
local grave que se apresenta de forma mais
intensa. Nesse caso, o edema pode
estender-se do ombro até o cotovelo. Pode
estar acompanhada de cefaleia (dor de
cabeça) e de mal-estar geral. Contraindica a
aplicação de toxoide tetânico e diftérico
por dez anos, isto é, não deve ser
administrada dose de reforço até 10 anos
depois da aplicação desta última dose.

• Neuropatia periférica (doença dos nervos


periféricos). Sua ocorrência é muito rara.
Está relacionada a repetidas doses de
vacina antitetânica. Contraindica doses
seguintes desta vacina e da vacina
antitetânica. Exige NOTIFICAÇÃO
IMEDIATA.

// Vacina adsorvida difteria e tétano


adulto – dT/ Dupla Adulto
• Síndrome de Guillain Barré. Caracteriza-
se por dor nos membros inferiores e
paralisia ascendente que começa nas
extremidades (pés) e vai subindo,
paralisando outros músculos.
Contraindica doses seguintes desta
vacina e da vacina antitetânica. Exige
NOTIFICAÇÃO IMEDIATA.

• Choque Anafilático. Caracteriza-se por


hipotensão ou choque associado à
urticária, edema de face e
laringoespasmo. Pode ocorrer nas
primeiras duas horas após a aplicação
da vacina, em geral, nos primeiros 30
minutos. Contraindica a administração
de todos os componentes da vacina
(DT/dT, TT). Caso o usuário sofra um
acidente com risco de contrair o tétano,
deve receber o método profilático
passivo (imunoglobulina antitetânica).
Exige NOTIFICAÇÃO IMEDIATA.

// Vacina adsorvida difteria e tétano


adulto – dT/ Dupla Adulto
Foram apresentados os
eventos adversos mais graves
desta vacina, porém relatados
muito raramente. Quando
ocorrem:
• Contraindicam a aplicação de dose
posterior desta vacina.
• Devem ser sempre notificados. Atenção
para os eventos que exigem NOTIFICAÇÃO
IMEDIATA.
• Devem ser adequadamente assistidos.

// Vacina adsorvida difteria e tétano


adulto – dT/ Dupla Adulto
// Considerações
Finais
Chegamos ao final desta aula. É importante destacar
os seguintes pontos abordados:

O HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano) é um


vírus que infecta pele ou mucosas (oral, genital ou anal),
tanto de homens quanto de mulheres, provocando
verrugas anogenitais (região genital e no ânus) e câncer, a
depender do tipo de vírus, tratando-se portanto de uma
Infecção Sexualmente Transmissível (IST).
A vacina contra o HPV é uma estratégia eficaz para
prevenção contra a infeção.
A vacina HPV é distribuída gratuitamente pelo SUS para os
seguintes grupos: Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11
a 14 anos; Pessoas que vivem com HIV; Pessoas
transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos.
A vacina Meningocócica ACWY deve ser disponibilizada
para jovens de 11 e 12 anos.
É de suma importância a verificação da situação vacinal e
atualização da caderneta de vacinação em crianças e
jovens de 7 a 19 anos, bem como de adultos de 20 a 59
anos, com esquema vacinal incompleto ou sem registro de
vacinação prévia. A depender da situação vacinal, as
seguintes vacinas devem ser disponibilizadas: hepatite B,
febre amarela, tríplice viral e dupla adulto.

// Considerações Finais
A vacina dupla bacteriana adulta - dT previne contra o
tétano e a difteria, doenças de ocorrência rara nos países
onde é alta a cobertura vacinal.
Indivíduos a partir de 7 anos de idade, com esquema
vacinal completo (3 doses) para difteria e tétano,
administrar 1 dose a cada 10 anos após a última dose. Em
todos os casos, após completar o esquema básico (DTP,
tetra ou penta) e reforços, administrar reforço com a dT a
cada 10 anos, após a última dose. Em casos de ferimentos
graves e comunicantes de casos de difteria, antecipar a
dose quando a última foi administrada há mais de 5 (cinco)
anos.

Até a
próxima!

// Considerações Finais
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em
//
Saúde. Departamento de Imunizações e Doenças
Transmissíveis. Anexo V – Instrução Normativa
referências

referente ao calendário nacional de vacinação 2020.


[acesso em: 22 jun. 2021]. Disponível em:
https://antigo.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/0
4/Instru----o-Normativa-Calend--rio-Vacinal-2020.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Saúde de A a Z. HPV: o que


é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e
prevenção. [acesso em: 22 jun. 2021]. Disponível em:
https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/hpv

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em


Saúde. Informe técnico: Orientações técnico-
operacionais para a Vacinação dos Adolescentes com a
Vacina Meningocócica ACWY (conjugada), 2020.
[acesso em: 22 jun. 2021]. Disponível em:
http://vigilancia.saude.mg.gov.br/index.php/download
/informe-tecnico-orientacoes-tecnico-operacionais-
para-a-vacinacao-dos-adolescentes-com-a-vacina-
meningococica-acwy-conjugada/?wpdmdl=7604

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em


Saúde. Vigilância dos efeitos adversos pós-vacinação.
[acesso em: 22 jun. 2021]. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_e
adv_nivel_medio2.pdf

// referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em
//
Saúde. Departamento de Imunizações e Doenças
Transmissíveis. Manual de vigilância epidemiológica de
referências

eventos adversos pós-vacinação [recurso eletrônico] /


Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,
Departamento de Imunizações e Doenças
Transmissíveis. – 4. ed. – Brasília : Ministério da Saúde,
2020. [acesso em: 22 jun. 2021]. Disponível em:
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/fiscalizacao-
e-
monitoramento/farmacovigilancia/arquivos/manual_vi
gilancia_epidemiologica_eventos_vacinacao_4ed.pdf/
@@download/file/manual_vigilancia_epidemiologica_
eventos_vacinacao_4ed.pdf

// referências
Créditos das imagens

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Banco de ícones
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// créditos

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