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APERFEIÇOAMENTO
FORTALECIMENTO
DAS AÇÕES DE IMUNIZAÇÃO
NOS TERRITÓRIOS
MUNICIPAIS
MÓDULO IV
Aula
23
// Calendário Vacinal para
crianças, adolescentes e adultos.
Doença pelo HPV. Vacinas HPV,
Meningo ACWY e dT.
Todos os direitos reservados. É permitida a
//
reprodução parcial ou total desta obra, desde
que citada a fonte e que não seja para venda
Créditos
Ficha
Catalográfica
Material de Referência. Mais CONASEMS. Curso de
Aperfeiçoamento Fortalecimento das Ações de Imunização
nos Territórios Municipais. Módulo IV: A Imunização Segura
nos Ciclos de Vida- Aula 23 – Calendário Vacinal para crianças,
adolescentes e adultos. Doença pelo HPV. Vacinas HPV,
Meningo ACWY e dT.
Curadoria e Produção de Conteúdos
Mandic
Ficha
André Ricardo Ribas Freitas
Fabiana Medeiros Lopes de Oliveira
Técnica
Giuliano Dimarzio
Laura Andrade Lagoa Nóbrega
Márcia Fonseca
Regina Célia de Menezes Succi
Este material foi
elaborado e desenvolvido
Professora Conteudista - Faculdade São
Leopoldo Mandic pela equipe técnica e
pedagógica do Mais
Lia Likier Steinberg
CONASEMS em parceria
com a Faculdade São
Gestor Educacional Leopoldo Mandic.
Rubensmidt Ramos Riani
Boa leitura!
//Calendário de
vacinação para
crianças e jovens
entre 7 e 19 anos
Calendário de
vacinação para
crianças e jovens
entre 7 e 19 anos
Hepatite B
3 doses, se não foi previamente vacinado,
ou completar o esquema já iniciado.
Tríplice viral
2 doses, a depender da situação vacinal.
Dupla adulto
3 doses se não vacinados anteriormente
ou completar esquema já iniciado, além
de reforço a cada 10 anos. Em caso de
ferimento de alto risco e comunicantes
de difteria, antecipar a dose quando a
última foi administrada há mais de 5
anos.
HPV
2 doses com intervalo de 6 meses, para meninas entre
9 e 14 anos e meninos entre 11 e 14 anos. 3 doses
para pessoas entre 9 e 26 anos com situações
especiais, com receita médica (HIV/Aids,
transplantados de órgãos sólidos e medula óssea e
pacientes oncológicos). Em março de 2021, ocorreu a
ampliação da faixa etária da vacina HPV para mulheres
com imunossupressão até 45 anos de idade.
≠
(Não visíveis ao olho nu): podem ser
encontradas nos mesmos locais das lesões
LESÕES clínicas e não apresentam sinal/sintoma. As
SUBCLÍNICAS: lesões subclínicas podem ser causadas por tipos
de HPV de baixo e de alto risco para desenvolver
câncer.
Sobre o tratamento
1. Deve ser individualizado, considerando
características (extensão, quantidade e
localização) das lesões, disponibilidade de
recursos e efeitos adversos.
2. É químico, cirúrgico e estimulador da
imunidade.
3. Pode ser em domicílio (autoaplicados:
imiquimode, podofilotoxina) ou
ambulatorial (aplicado no serviço de saúde:
ácido tricloroacético - ATA, podofilina,
eletrocauterização, exérese cirúrgica, laser
e crioterapia), conforme indicação
profissional para cada caso.
4. Podofilina e imiquimode não devem ser
usados na gestação.
Notificação
Não é doença de notificação compulsória.
Medidas de controle
1. Abstinência sexual logo após o diagnóstico e durante
o período de tratamento; encaminhamento de parceiros
para o serviço de saúde, para exame e tratamento, se
necessário. Interrupção da cadeia de transmissão pela
triagem e referência dos pacientes com infecções
sexualmente transmissíveis (IST) e seus parceiros, para
diagnóstico e terapia adequados.
// Vigilância epidemiológica
2. Orientações ao paciente, fazendo com que observe
as possíveis situações de risco presentes em suas
práticas sexuais, e fazendo com que desenvolva a
percepção quanto à importância do seu tratamento e
de seus parceiros sexuais e promoção de
comportamentos preventivos.
// Vigilância epidemiológica
// Vacina
papilomavírus
humano 6, 11, 16 e
18 (recombinante) –
Vacina HPV
Esquema
Administrar 2 doses, com intervalo de 6
meses entre as doses, nas meninas de 9 a
14 anos de idade (14 anos, 11 meses e 29
dias) e nos meninos de 11 a 14 anos de
idade (14 anos, 11 meses e 29 dias).
Meninos, meninas e homens de 9 a 26
anos, e mulheres até 45 anos de idade,
vivendo com HIV/Aids, transplantados de
órgãos sólidos e de medula óssea e
pacientes oncológicos, administrar 3 doses
da vacina com intervalo de 2 meses entre a
primeira e segunda dose e 6 meses entre a
primeira e terceira dose (0, 2 e 6 meses).
Para a vacinação deste grupo, mantém-se a
necessidade de prescrição médica.
• É contraindicada em
pessoas que
desenvolveram sintomas
indicativos de
hipersensibilidade grave
após receberem uma
dose da vacina.
Particularidades
Meninas e meninos que receberam a primeira
dose (D1) e não completaram o esquema vacinal,
mesmo após o período de seis meses, devem
receber a segunda dose (D2). Aqueles que
iniciaram a primeira dose da vacina aos 14 anos
de idade, a segunda dose deverá ser
administrada com um intervalo mínimo de seis
meses e preferencialmente até 12 meses.
Aqueles que receberam a D2 com menos de seis
meses após terem recebido a D1, devem receber
uma terceira dose para completar o esquema,
visto que a resposta imune está comprometida
pelo espaço de tempo entre a primeira e a
segunda dose. Não administrar D1 para
adolescentes maiores de 14 anos, 11 meses e 29
dias (15 anos). Após 15 anos completos, só
deverá ser completado esquema vacinal (D2).
Aqueles que já completaram o esquema vacinal
com a vacina bivalente não devem ser
revacinados com a vacina quadrivalente.
Eventos
adversos
• Reações locais
• Dor no local de
aplicação, edema e
eritema com
intensidade moderada
em sua maioria.
• Febre
• Cefaleia.
• Gastroenterite.
• Síncope (desmaio) pode
ocorrer após qualquer
vacinação, especialmente
em adolescentes e adultos
jovens.
Conduta
As pessoas devem ser
vacinadas, sentadas e
observadas com atenção
por, no mínimo, 15
minutos após a
administração da vacina.
Tratamento sintomático
ou específico segundo
indicação do caso.
Esquema vacinal
Adolescentes de 11 e 12 anos de idade: 01
dose.
Hepatite B
// Considerações Finais
A vacina dupla bacteriana adulta - dT previne contra o
tétano e a difteria, doenças de ocorrência rara nos países
onde é alta a cobertura vacinal.
Indivíduos a partir de 7 anos de idade, com esquema
vacinal completo (3 doses) para difteria e tétano,
administrar 1 dose a cada 10 anos após a última dose. Em
todos os casos, após completar o esquema básico (DTP,
tetra ou penta) e reforços, administrar reforço com a dT a
cada 10 anos, após a última dose. Em casos de ferimentos
graves e comunicantes de casos de difteria, antecipar a
dose quando a última foi administrada há mais de 5 (cinco)
anos.
Até a
próxima!
// Considerações Finais
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em
//
Saúde. Departamento de Imunizações e Doenças
Transmissíveis. Anexo V – Instrução Normativa
referências
// referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em
//
Saúde. Departamento de Imunizações e Doenças
Transmissíveis. Manual de vigilância epidemiológica de
referências
// referências
Créditos das imagens
Banco de ícones
https://www.flaticon.com/br
// créditos