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Vacinação:

Segundo a coordenadora do Departamento


Científico de Imunização da Asbai, a vacina
é recomendada para crianças e adolescentes
entre 9 e 14 anos porque está comprovado O HPV, ou papilomavírus humano, causa
que nesta faixa etária há uma maior uma infecção transmitida principalmente por
imunogenicidade, ou seja, uma ampliação via sexual, que pode evoluir para um câncer.
de formação de produção de anticorpos Proteger-se dessa doença é essencial, uma
neutralizantes contra esse vírus. "Além de vez que poucos casos apresentam sintomas
que há chance de que ainda essas crianças nas fases iniciais.Isso pode ser feito por
não tenham tido o contato com o vírus, meio do uso de preservativos, já que a
propiciando prevenção prévia contra ele", transmissão se dá pelo contato com a pele
acrescenta. infectada

Tratamento: Prevenção:
O tratamento depende do estágio da doença Atualmente temos 2 tipos de vacina para o
Não há cura para o vírus, e as verrugas HPV, a Tetravalente, produzida pela Merck
podem desaparecer por conta própria. O Sharp e Dhome com o nome comercial de
tratamento visa eliminar as verrugas. Uma HPV Gardasil que protege contra os HPVs tipos
vacina que previne os variados tipos de HPV 6, 11, 16, 18 e, a Bivalente produzida pelo
com maior probabilidade de causar verrugas laboratório GSK com o nome comercial de
genitais e câncer cervical é recomendada Cervarix e que protege contra os HPVs
para meninos e meninas. tipos16 e 18.

Diagnóstico: Transmissão:
As características anatômicas dos órgãos A transmissão se dá predominantemente por
sexuais masculinos permitem que as lesões via sexual, mas existe a possibilidade de
sejam mais facilmente reconhecíveis. Nas transmissão vertical (mãe/feto), através da
mulheres, porém, elas podem espalhar-se saliva, de auto-infecção e de infecção por
por todo o trato genital e alcançar o colo do perfuração ou corte com objetos
útero, uma vez que, na maior parte dos contaminados pelo HPV.
casos só são diagnosticáveis por exames
especializados, como o papanicolaou (teste
de rotina para controle ginecológico), a
colposcopia e outros mais sofisticados, como
hibridização in situ, PCR (reação da cadeia
de polimerase) e captura híbrida

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