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HPV:

Papilomavírus
Humano
Adriani Batista Kurchak
Pâmela Naiana Sarmento
O que é HPV?
O HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano) é
um vírus que infecta pele ou mucosas (oral, genital ou
anal), tanto de homens quanto de mulheres, provocando
verrugas anogenitais (região genital e no ânus) e
câncer, a depender do tipo de vírus. A infecção pelo
HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST).
Os tipos
de HPV
Existem mais de 150 tipos de HPV, sendo que cerca 40
acometem o trato genital e 12 tipos são considerados de
alto risco, capazes de desenvolver câncer. Esses tipos
são denominados HPV tipo 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51,
52, 56, 58 e 59.
Os tipo 16 e 18 são os responsáveis por causar 70% do
câncer de colo de útero, além de câncer de cólon e reto.
As verrugas normalmente são causadas pelos tipos de
HPV 6 e 11, e são considerados não oncogênicos.
Transmissão
O HPV que pode acometer a vulva, vagina, colo do
útero, região perianal, ânus, o pênis (normalmente a
glande), bolsa escrotal e região pubiana e é transmitida a
partir do contato direto com a pele ou mucosa infectada,
sendo a principal forma de contaminação por via sexual
com um parceiro contaminado pelo vírus, mas pode ser
transmitido via de mãe para filho durante o parto.
Quantos Casos ?
Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que haja
entre 9 e 10 milhões de pessoas infectadas pelo HPV
no Brasil e que surjam 700 mil novos casos de
infecção por ano.
Sintomas
Normalmente não apresenta sintomas, podendo ficar latente por meses
a anos sem manifestar sinais visíveis.

Quando o portador do vírus tem uma queda da imunidade pode ocorrer


a multiplicação do HPV, o que pode provocar o aparecimento de lesões e
verrugas.

As verrugas podem causar desconforto, podem ser múltiplas ou única de


tamanho variado elevadas e sólidas, são causadas pelo tipo de HPV não
cancerígeno.
As lesões internas na vagina e colo do útero, são assintomáticas e
podem ser causadas por tipos de HPV de baixo ou alto risco de
desenvolver câncer.

Normalmente nas mulheres a infecção se resolve espontaneamente pelo


próprio organismo, em um período de 24 meses.

Os bebês de mãe que possui o vírus pode apresentar a doença em uma


condição chamada de papilomatose respiratória recorrente, mostrando as
verrugas do HPV nas cordas vocais e na laringe.
Diagnóstico
As verrugas genitais encontradas no ânus, no pênis,
na vulva, ou em qualquer área de pele podem ser
diagnosticadas pelos exames urológico (pênis), ginecológico
(vulva) e dermatológico (pele), enquanto o diagnóstico
subclínico das lesões precursoras do câncer do colo de útero,
pode ser realizado pelo exame citopatológico (exame
preventivo de Papanicolau).
A confirmação da infecção pelo HPV pode ser
feita por exames laboratoriais de diagnóstico molecular como
os testes de captura híbrida e PCR.
O diagnóstico do HPV é atualmente realizado por meio de
exames de biologia molecular, que mostram a presença do
DNA do vírus.
As lesões subclínicas podem ser diagnosticadas por
meio de exames laboratoriais (citopatológico, histopatológico
e de biologia molecular), após a aplicação de reagentes
químicos para contraste (colposcopia, peniscopia, anuscopia).
E, para distinguir a lesão benigna da maligna, são realizadas
biópsias e confirmação histopatológica.
Exame
Laboratorial
Na mulher, são também realizados exames
laboratoriais como Papanicolau, colposcopia e, se necessário,
biópsia. No homem, são realizados exames urológicos.
Também pode ser utilizado o teste RT- PCR, que permite
detectar com exatidão o tipo de vírus e sua quantidade no
organismo.
Vacinas
Existe vacinas contra o HPV. O SUS, desde 2014,
incorporou a vacina quadrivalente como principal prevenção
de câncer de colo de útero.
Existe ainda três vacinas profiláticas, liberadas pela
ANVISA, disponíveis comercialmente. Essas vacinas conferem
proteção contra os tipos de alto risco 16 e 18. As vacinas
quadrivalente e nonavalente protegem também contra os
HPV de baixo risco 6 e 11
A vacina contra o vírus HPV recombinante deve
ser administrada por suspensão injetável e a orientação é
que seja aplicada em três doses:
– 1ª Dose;
– 2ª Dose: dois meses após a primeira;
– 3ª Dose: seis meses após a primeira.
Referência
FIOCRUZ. Disponível em: <https://portal.fiocruz.br/noticia/prevencao-e-tratamento-do-hpv.>.
Acesso em: 04 de maio de 2023.

INCA. Guia prático sobre o HPV. Disponível em:


<https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/guia-pratico-hpv-
2013.pdf.>. Acesso em: 06 de maio de 2023.

Ministério da Saúde. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-


z/h/hpv#:~:text=O%20HPV%20(sigla%20em%20ingl%C3%AAs,Infec%C3%A7%C3%A3o%20S
exualmente%20Transmiss%C3%ADvel%20(IST).>. Acesso em: 04 de maio de 2023.
Ministério da Saúde. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/vacina-contra-o-hpv-a-
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utero/#:~:text=A%20vacina%20contra%20o%20v%C3%ADrus,seis%20meses%20ap%C3%B3s
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Ministério da Saúde. Disponível em: <https://www.gov.br/inca/pt-br/acesso-a-


informacao/perguntas-
frequentes/hpv#:~:text=Como%20os%20HPV%20s%C3%A3o%20transmitidos,de%20penetra%
C3%A7%C3%A3o%20vaginal%20ou%20anal.>. Acesso em: 04 de maio de 2023.

Rede DOR São Luiz. Disponível em: <https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/hpv>.


Acesso em: 04 de maio de 2023.

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