RESUMO DE AULA Profa. Ms. Giovanna Castilho Davatz
1.0 DEFINIÇÃO DE FONOAUDIOLOGIA
A palavra Fonoaudiologia significa ciência que estuda os sons ou fones
produzidos pelo indivíduo (fonação), assim como as suas condições de audição. O fonoaudiólogo, por sua vez, é um profissional da área da saúde, com formação plena em Fonoaudiologia, que atua na promoção, prevenção, avaliação, diagnóstico, orientação, terapia, aperfeiçoamento, ensino e pesquisa dentro de sua área de atuação. Cinco especialidades são reconhecidas pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia: voz, motricidade oral, audição, linguagem e saúde coletiva. A especialidade de Voz estuda o som produzido quando o ar, ao sair dos pulmões, faz com que as pregas vocais, que se encontram unidas, vibrem. Motricidade oral relaciona-se à investigação de aspectos relacionados com a movimentação de órgãos fonoarticulatórios, para a produção de fala, mastigação, deglutição e expressão facial. Linguagem corresponde à área de estudo da elaboração e compreensão da mensagem a nível neurológico, no que se refere a elaboração do conteúdo que se deseja transmitir, seleção de palavras, estruturação de frases, correlação com significados relacionando características, sons e lembranças. Há dentro da área de linguagem o estudo das habilidades de leitura e escrita com a correlação neural letra-som com os significados. A Audiologia abrange o estudo da audição, desde a captação sonora na orelha externa, amplificação do som na orelha média, transformação do estímulo acústico em estimulo neural pela orelha interna até a interpretação sonora a nível cerebral. A Saúde Coletiva visa intervir nas políticas públicas auxiliando na promoção, prevenção educação e intervenção no campo fonoaudiológico junto a grupos populacionais. 2.0 CORRELAÇÃO DA ONCOLOGIA COM AS DIFERENTES ÁREAS DA FONOAUDIOLOGIA
2.1 Voz em Oncologia
A voz é o som não articulado produzido pelas pregas vocais quando as
mesmas estão encostadas e há passagem da corrente de ar. A voz masculina resulta de 100 a 150 vibrações por segundo das pregas vocais. Já a voz feminina relaciona-se a média de 200 vibrações por segundo, enquanto a voz infantil é resultado de aproximadamente 250 vibrações por segundo. As pregas vocais estão localizadas nas laterais da laringe se aproximando do plano mediano para a produção vocal. A produção do som ocorre devido a sua vibração, o que se relaciona a especial estrutura de mucosa de sua superfície denominada lâmina própria. Este tecido, no entanto, é extremamente delicado, havendo necessidade de cuidados para sua preservação. Assim devem ser evitados abusos vocais como gritar, pigarrear e falar em lugares com competição sonora. O choque térmico também gera irritações nos tecidos. O álcool também é agressor uma vez que gera sensação de anestesia nos tecidos, fazendo com que a pessoa force para produzir a voz e não perceba. O tecido da laringe, epitélio estratificado ciliado com células caliciformes, também é bastante delicado e necessita de cuidados. Assim, deve-se evitar o fumo, uma vez que as substâncias tóxicas e a temperatura elevada acabam por causar irritação dos tecidos e a consequente mudança do epitélio, com a perda das células caliciformes e dos cílios e queratinização da camada superficial. O conjunto dos aspectos genéticos, as agressões do dia a dia, com uma má nutrição, que prejudica uma adequada renovação celular, podem resultar em proliferação desordenada de células levando ao surgimento de tumores. Os pacientes que passam pelo câncer de laringe, diferentemente do que é observado em outros tipos de câncer, possuem um perfil característicos. São em sua maioria homens, de idade a partir de 50 anos, etilistas e tabagistas de longa data, com maus hábitos alimentares e na maioria dos casos são trabalhadores rurais ou funcionários da área de construção civil. Nos tumores de laringe, pode ser realizado, caso em estágio inicial, tratamento conservador com quimioterapia e radioterapia. Há ainda tratamentos cirúrgicos conservadores. Nestes tratamentos, caso haja intervenção na estrutura das pregas vocais, haverá alteração da qualidade vocal, de origem estrutural, a qual deverá ser tratada. Nos casos mais avançados, há necessidade de intervenções cirúrgicas como as laringectomias parciais horizontais, que quando realizadas acima da glote, não comprometem a produção vocal. Nos casos de laringectomias parciais verticais, em que há ressecção de prega vocal unilateral, com alterações vocais de ordem estrutural que necessitam de intervenção. Quando se identifica comprometimento em comissura anterior de pregas vocais, ou de cartilagens ou ainda quando é observado risco de metástese, a intervenção passa a ser a laringectomia total. Com essa cirurgia há a retirada total da laringe com a perda irreversível da voz. Há, no entanto, a divisão da via alimentar (que ocorre pela boca), da via da respiração (que passa a ser pelo estoma); assim, o ar não passará mais pelo nariz para que ocorra a respiração. Com isso haverá redução da sensação de olfato, uma vez que os receptores olfativos se encontram no 1/3 superior da cavidade nasal. Há claro, possibilidade da melhora da sensação olfativa com o treinamento do paciente a inspirar ar no nariz a fim de estimular estes receptores. Para a reabilitação vocal podem ser utilizadas a voz esofágica, a voz traqueoesofágica ou a laringe eletrônica. A voz esofágica deve ser aprendida. Para realiza-la o indivíduo deve injetar ar no esôfago e soltá-lo articulando. A característica resultante dessa voz é grave e rouca. Apesar de diferente, acaba sendo socialmente aceitável para os indivíduos com maior incidência de câncer de laringe: homens com idade superior a 50 anos. É um método barato de produção vocal, não havendo necessidade de dispositivo acessório. Ocorre que é difícil seu aprendizado assim como a automatização para utilização em situações rotineiras de comunicação. A voz traqueoesofágica é produzida com o auxílio da válvula traqueoesofágica, que é um dispositivo colocado cirurgicamente entre a traqueia e o esôfago. Para falar o indivíduo deve fechar o estoma. Com isto o ar é injetado no esôfago, pelo dispositivo. Ao sair pelo esôfago é produzida uma voz grave e rouca (similar à característica da voz esofágica). A comunicação com utilização deste tipo de voz é de mais fácil aprendizado. Ocorre que a válvula traqueoesofágica possui valor elevado. Além disso o paciente deve higienizar adequadamente o local para evitar infecções. A laringe eletrônica é um dispositivo eletrônico com uma superfície vibrátil, que ao encostar nos tecidos da região do pescoço produz uma voz que com auxílio das caixas de ressonância (espaços da boca, faringe e cavidade nasal) é amplificada. Além do custo da laringe eletrônica e da necessidade constante de troca de baterias, o aspecto negativo do método consiste na voz de qualidade metálica. Cabe comentar, que em casos de perda acidental da laringe (acidentes de carro por exemplo), tem sido feito, em outros lugares do mundo, o transplante de laringe. Este tipo de procedimento não é indicado para pacientes oncológicos uma vez que em caso de transplante é necessário reduzir a atuação do sistema imunológico para evitar rejeição. O sistema imunológico é de extrema importância nos casos oncológicos a fim de que o organismo consiga identificar e eliminar com mais facilidade possíveis novas células alteradas. Outro aspecto é que a medicação utilizada no transplante de laringe chega a reduzir a sobrevida dos que as utilizam, em até 5 anos, aspecto esse desfavorável para pacientes que passaram por câncer. Assim, na área da voz, o fonoaudiólogo auxilia na terapia para amenizar as alterações vocais decorrentes de intervenções cirúrgicas conservadoras ou laringectomias parciais, auxiliando ainda, no treinamento de métodos que venham a substituir a voz laríngea em caso de laringectomias totais. Além da relação do tratamento com a melhora da voz, a atuação fonoaudiológica auxilia na reinserção social do indivíduo, que pode se expressar, se comunicar, o que traz maior bem estar emocional e social.
2.2 Motricidade Oral em Oncologia
Como já comentado, a motricidade oral é a área da Fonoaudiologia que
trabalha com questões referentes ao movimento de órgãos fonoarticulatórios, relacionados com a fala, mastigação, sucção e deglutição. Nota-se que a maior parte dos tratamentos oncológicos (indiferentemente da parte do corpo em que ocorre a lesão tumoral), envolvem a realização de quimioterapia e radioterapia. A realização destes procedimentos tende a gerar a redução da salivação (xerostomia), podem ainda afetar tecidos sadios causando as chamadas mucosites e gerando dificuldades na alimentação – tanto na sensação do paladar, quanto na formação do bolo alimentar (pela falta da saliva), acompanhados da dificuldade de mastigação devido a dor. Há casos ainda em que surge estenose esofágica, quadro em que há redução da luz do esôfago e consequentemente dificuldade de deglutição (disfagia). Considerando que a laringe, além de se relacionar à produção vocal, possui função de proteção das vias aéreas inferiores, nas laringectomias parciais é aumentado o risco de aspiração. As questões genéticas, em conjunto com agressões à região de cabeça e pescoço: ingestão de alimentos e líquidos com temperaturas elevadas, exposição a produtos tóxicos, exposição excessiva ao sol, exposição a produtos químicos, tabagismo, má higienização, utilização de próteses dentárias mal adaptadas, acabam contribuindo para o surgimento de tumores na região. Caso haja necessidade de ressecções em palato duro, palato mole, língua, lábios e bochecha, haverá tanto dificuldade para o indivíduo se alimentar como para a articulação da fala. Assim o fonoaudiólogo intervém auxiliando na adaptação da consistência do alimento e criando estratégias a fim de que haja melhoria da alimentação e para que seja evitada a aspiração. Há ainda treinamento do paciente, a fim de melhorar a fala dentro das possibilidades da nova estrutura, favorecendo a comunicação oral e promovendo melhorias na qualidade de vida. Indiferentemente do caso oncológico, há ainda a possibilidade de que o paciente, tendo idade avançada e fazendo uso de medicamentos, tenha xerostomia. Os indivíduos podem, ainda, apresentar dificuldade de movimentação de língua, lábios e demais órgãos fonoarticulatórios por questões de ordem neural como nos casos de demências e doenças degenerativas. Pacientes que passaram por tumores encefálicos podem apresentar dificuldades de controle do alimento na boca, dificuldades na fala e dificuldades de deglutição. Há ainda pacientes que podem possuir próteses dentárias mal adaptadas. Crianças podem apresentar dificuldade de movimentação de órgãos fonoarticulatórios na amamentação ou alimentação. Assim, sempre que for observada dificuldade do paciente para se alimentar ou para falar ou ainda se note maior tendência para aspiração, indiferentemente da idade e do quadro apresentado, o fonoaudiólogo deverá ser acionado, uma vez que suas atividades auxiliarão a garantir a ingestão dos alimentos com maior facilidade para o paciente, com menores riscos, favorecendo a nutrição do, que é algo de extrema importância para a manutenção e restabelecimento da saúde.
2.3 Audiologia em Oncologia
Como já explicado, a audiologia abrange o estudo da audição, desde a
entrada do som na orelha externa, amplificação do som na orelha média pelo tímpano e ossículos, transformação do estímulo acústico em estimulo neural na orelha interna, pelas células ciliadas da cóclea, até a interpretação sonora a nível cerebral. Há tumores que acometem o meato acústico externo gerando alterações na transmissão do som até a orelha média. Nestes casos, havendo a retirada do tecido que obstrui a passagem sonora, há a melhora da sensação auditiva. Em caso de tumores em orelha média (seja tímpano ou ossículos), há a alteração na transmissão do som, que em caso de retiradas de estruturas, configuram a chamada perda auditiva condutiva. Nestes casos o fonoaudiólogo auxilia na avaliação da função auditiva e da seleção e adaptação do aparelho de amplificação sonora. O neurinoma, tumor que acomete o nervo auditivo, podendo ainda atingir estruturas próximas até chegar às áreas cerebrais, é benigno de crescimento lento na maioria dos casos. Assim, o tratamento conservador envolve observar e aguardar. Há no entanto, casos em que a intervenção cirúrgica seja requerida. O restabelecimento das funções auditivas é feito por meio de aparelho auditivo, implante coclear ou implante de tronco encefálico, cuja seleção e adaptação são da área de atuação da Fonoaudiologia. Há necessidade de treinamento das funções auditivas com fonoaudiólogo, para que o indivíduo consiga ter melhor aproveitamento do método de restabelecimento auditivo utilizado. Indiferentemente de haver tumores em regiões referentes à audição, pacientes oncológicos podem apresentar perda auditiva, seja genética, seja pelo envelhecimento, por utilização de antibióticos ou ainda por exposição ao ruído. Assim, sempre que notar dificuldade auditiva, cabe ao profissional da saúde se comunicar com o paciente de frente para o mesmo, a fim de que tenha visão de sua boca. Deve falar lentamente e articular (não em demasia) a fim de favorecer a interpretação do conteúdo que está sendo transmitido. Há possibilidades de solicitar a participação do fonoaudiólogo a fim de realizar treinamentos para melhoria da comunicação da equipe de saúde com os pacientes deficientes auditivos. No que se refere aos usuários de aparelhos auditivos, há cuidados específicos que devem ser tomados com o dispositivo. Deve-se observar o tempo de duração da bateria do aparelho, diante do não funcionamento do mesmo caso esteja sem bateria. Outro aspecto é observar a possibilidade de sujeira no molde do aparelho ou ainda a má colocação, aspectos estes que podem prejudicar a recepção do som pelo paciente. Cabe ressaltar que a porção eletrônica do aparelho não deve ser molhada a fim de que não haja danos ao dispositivo.
2.4 Linguagem em Oncologia
A linguagem é estabelecida a partir da atividade cerebral cortical, sendo
resultado de uma organização nervosa complexa que permite aos indivíduos transmitir seus pensamentos, sentimentos e intenções a um outro indivíduo, assim como compreender, relacionar e refletir sobre as mensagens enviadas por outrem. Em casos de tumores cerebrais, há a possibilidade de acometimento de funções relacionadas à linguagem. Assim, pode haver confusão mental, com déficit de conexão com o meio, alterações na memória, falta de seletividade no curso do pensamento e incoerência verbal, desorientação espaciotemporal e pessoal. Há casos de alterações intelectuais com dificuldades de atenção, retenção e generalização. Podem ocorrer afasias manifestadas por transtornos de leitura (alexia) e escrita (agrafia), falha no reconhecimento de muitas das palavras faladas, incapacidade para controlar a própria produção verbal, dentre outros. Lesões cerebrais podem ocasionar ainda apraxias de fala, que seriam dificuldades de planejar a posição dos músculos devido à dificuldade de programação cerebral do movimento. Há casos com disartrias, com lentidão e incoordenação da fala (devido a questões centrais). Nos casos de lesões cerebrais com alterações de linguagem, faz-se necessária avaliação fonoaudiológica a fim de definir a terapia e trabalhar para melhoria das funções a fim de promover uma comunicação mais efetiva dentro das possibilidades clínicas. Observa-se quanto a esta temática que o período após a lesão cerebral até 6 meses é o que se observa maior plasticidade neural, auxiliando em maior recuperação de funções da linguagem. A literatura traz ainda que algum ganho adicional pode ser obtido com tratamento até 18 meses após a lesão. Assim, deve-se estar atento para que o paciente realize atividades de reabilitação logo que seu quadro clinico se mostre estável e seja possível a estimulação de funções cerebrais. Além das alterações de linguagem próprias de casos oncológicos neurológicos, há a possibilidade de indivíduos com quadros oncológicos de diversas áreas apresentarem alterações de linguagem decorrentes de demências e/ou doenças degenerativas, todos mais incidentes em idosos. Quanto às crianças, cabe lembrar que o desenvolvimento da linguagem inicia-se logo ao nascimento, sendo que aos 6 meses de idade já balbucia (faz sons com a boca), por volta dos 12 meses diz algumas palavras, entre 2 e três anos já faz perguntas simples. Até os 6 anos de idade a criança não deve mais apresentar trocas na fala para que não possui dificuldades para ler e escrever. Caso, devido a internação prolongada, a criança receba menos estímulos (seja na interação com a família, ou pelos aspectos limitantes do meio), poderá haver prejuízos no adequado desenvolvimento. É assim, função da equipe estar atenta, para que além do tratamento oncológico haja o favorecimento do seu desenvolvimento integral do indivíduo, com a presença de fonoaudiólogo realizando intervenções sempre que se fizer necessário.
3.0 ETAPAS DA INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA
Logo que ocorre o diagnóstico oncológico, o Fonoaudiólogo avaliar as
funções, bem como as possíveis alterações de sua área que podem surgir em decorrência do tumor ou de efeitos adversos das intervenções. É neste momento que se estabelece vínculo com o indivíduo, favorecendo a confiança e o conhecimento das possibilidades de melhora após o tratamento. Durante a internação o Fonoaudiólogo auxilia a criar estratégias a fim de melhorar condições de alimentação, comunicação e/ou audição com a finalidade de favorecer a saúde e o bem estar do indivíduo, reduzindo ainda seu sofrimento. Após o tratamento há a realização de terapias para melhora e restabelecimento quando possível, das funções, trazendo melhorias para a qualidade de vida. No Hospital Amaral Carvalho de Jaú, há visitas de profissional da fonoaudiologia e de pacientes em reabilitação a outros que passaram pelo processo cirúrgico. Este tipo de abordagem mostrou-se benéfico, uma vez que o paciente se identifica com aquele que passou pelo mesmo quadro clínico e procedimentos que está passando. Observa-se que assim há auxilio no desenvolvimento de estratégias de enfrentamento diante da situação em que se apresenta. Os atendimentos em grupo após a internação, ajudam durante a reabilitação, pois os pacientes visualizam as dificuldades que sentem nos outros, compartilhando medos, angústias, dificuldades e expectativas. Além disso passam a se sentir parte de um grupo, o que ajuda na reinserção social. Estes aspectos favorecem a realização dos exercícios terapêuticos propostos pelo fonoaudiólogo e a melhoria dos aspectos trabalhados.
Referências:
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