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Aula 22 -Tratamentos Térmicos

Profª Drª Alessandra Gois Luciano de Azevedo


Ligas Metálicas

• Liga metálica – mistura de dois ou mais elementos químicos em


nível atômico, sendo que aquele em maior quantidade é um
metal.

• Exemplos: Al-Mg, Al-Cu, Al-Mg-Si, Ti-V-Nb, Ni-Ti, Fe-Ni, Fe-C-Mn-


Si, Fe-C-Mn-Si-V-Ti-Cr.
Classificação das ligas metálicas

• Toda classificação parte de um critério arbitrário.

• O critério mais utilizado no caso das ligas metálicas envolve a


importância econômica e volume de produção.

• Deste modo, as ligas metálicas são divididas primariamente em


ligas ferrosas e ligas não-ferrosas.
Classificação das ligas metálicas

• As ligas ferrosas são principalmente os ferros-fundidos (cast


iron) e os aços (steel)
• As ligas não-ferrosas incluem as ligas de Alumínio, ligas de
Cobre, ligas de Magnésio, ligas de Zinco, ligas de Titânio, etc.
Classificação das ligas metálicas
Ligas
Metálicas

Não-
Ferrosas
Ferrosas

Ferros-
Aços
Fundidos

Nodular
Baixa-Liga Alta-liga Branco Cinzento Maleável
(dúcteis)

Baixo- Médio- Aços- Aços


Alto-carbono
carbono carbono Ferramenta Inoxidáveis

Baixa-Liga Tratáveis
Aços
Comum Alta-Resistência Microligados Comum Termicament Comum
(BLAR) Ferramenta
e
Aços – aspectos gerais

• Aço é a liga ferro-carbono contendo até aproximadamente 2,0%


de carbono, além de outros elementos (residuais - resultantes do
processo de fabricação - ou intencionais - para se obter
determinada propriedade).
Diagrama de fases
Efeito dos elementos de liga sobre a temperatura e composição do
eutetóide.
Propriedades mecânicas

• As propriedades mecânicas dos aços comuns obtidos com


resfriamento lento dependem basicamente da proporção dos
constituintes ferrita, perlita e cementita.
Propriedades mecânicas

• Aços baixo-carbono – alto teor de ferrita – baixa dureza, baixa


resistência à tração, alta ductilidade, alta resistência ao choque

• A medida que o teor de carbono cresce, aumenta-se o teor de


perlita (cementita), aumentando-se em consequência a
resistência à tração e a dureza e diminuindo-se os valores de
ductilidade e resistência ao choque.
Tratamentos Térmicos

• Finalidade:

• Alterar as microestruturas e como consequência as


propriedades mecânicas das ligas metálicas
Tratamentos Térmicos - Objetivos

- Remoção de tensões internas Melhora da resistência ao desgaste

- Aumento ou diminuição da dureza - Melhora da resistência à corrosão

- Aumento da resistência mecânica - Melhora da resistência ao calor

- Melhora da ductilidade - Melhora das propriedades elétricas e

- Melhora da usinabilidade magnéticas


MATERIAL + TRATAMENTO TÉRMICO

O TRATAMENTO TÉRMICO ESTÁ ASSOCIADO


DIRETAMENTE COM O TIPO DE MATERIAL.
PORTANTO, DEVE SER ESCOLHIDO DESDE O INÍCIO DO
PROJETO
Fatores de Influência nos Tratamentos
Térmicos

 Temperatura
 Tempo
 Velocidade de resfriamento
 Atmosfera*
* para evitar a oxidação ou perda de algum elemento
químico (ex: descarbonetação dos aços)
Fatores de Influência nos Tratamentos
Térmicos
 Tempo:
 O tempo de trat. térmico depende das dimensões da peça e da microestrutura
desejada.
 Quanto maior o tempo:
 maior a segurança da completa dissolução das fases para posterior
transformação
 maior será o tamanho de grão
*Tempos longos facilitam a oxidação
Fatores de Influência nos Tratamentos
Térmicos

 Temperatura:
 depende do tipo de material
 da transformação de fase
 microestrutura desejada
Fatores de Influência nos Tratamentos
Térmicos

 Velocidade de Resfriamento:
-Depende do tipo de material e da transformação de fase ou
microestrutura desejada

- É o mais importante porque é ele que efetivamente determinará


a microestrutura, além da composição química do material
Principais Meios de Resfriamento

 Ambiente do forno (+ brando)


 Ar
 Banho de sais ou metal fundido (+ comum é o de Pb)
 Óleo
 Água
 Soluções aquosas de NaOH, Na2CO3 ou NaCl (+ severos)
Como Escolher o Meio de Resfriamento ?

 É um compromisso entre:

- Obtenção das caracterísitcas finais desejadas (microestruturas e


propriedades),

- Sem o aparecimento de fissuras e empenamento na peça,

- Sem a geração de grande concentração de tensões


Variáveis dos Tratamentos Térmicos

• aquecimento (temperatura de tratamento)

• aquecimento exagerado --> excessivo aumento do tamanho

do grão;

• oxidação superficial intensa;

• oxidação intergranular (inutiliza o material).


Variáveis dos Tratamentos Térmicos

• tempo de permanência na temperatura de tratamento;


• deve ser o suficiente para a homogeneização da
temperatura da peça e obter-se a estrutura desejada;
• períodos muito longos podem causar fragilidade pelo
crescimento do grão ou grande descarbonetação
superficial.
Variáveis dos Tratamentos Térmicos

taxa de resfriamento
• as estruturas resultantes da transformação da austenita são função
do tipo de resfriamento;
• as propriedades do material (resistência à tração, à fadiga, ao
impacto) poderão depender do tipo de resfriamento;
• Técnicas de resfriamento intenso podem gerar taxas de
resfriamentos diferenciados numa mesma peça, gerando tensões
térmicas (empenamento ou trincas)
Algumas microestruturas

• Perlita

• A microestrutra para um aço eutetóide que é resfriado lentamente


através da temperatura eutetóide consiste em camadas alternadas ou
lamelas composta de duas fases ( + Fe3C ).
• Sempre é formada no sistema Ferro-carbono.

• Pode forma a perlita grosseira e a perlita fina.

• A perlita grosseira forma-se a temperaturas mais altas.

• A perlita fina forma-se a temperatura mais baixas.


Propriedades da perlita

• PERLITA FINA
• PERLITA GROSSEIRA
• Alta dureza
• Baixa dureza
• Alta tensão de escoamento
• Baixa tensão de escoamento
• Alto limite de resistência a
• Baixo limite de resistência a tração
tração
• Alta ductibilidade
• Baixa ductibilidade
Propriedades da bainita

• A bainita possui uma dureza superior a perlita e a inferior possui uma


dureza maior que a superior.
• BAINITA GROSSEIRA

• Baixa dureza

• Baixa tensão de escoamento

• Baixo limite de resistência a tração

• Alta ductibilidade
Propriedades da martensita

• Ocorre no resfriamento rápido;

• Solução supersaturada de carbono;

• Tetragonal compacta;

• Dureza de 65 a 67 Rockwell;

• Existe também as martensitas revenidas;


Tratamentos Térmicos

Solubilização e
Recozimento
envelhecimento

Normalização Esferoidização ou
Coalescimento
•Alívio de tensões
•Recristalização Tempera
•Homogeneização e Revenido
•Total ou Pleno
•Isotérmico
1- RECOZIMENTO
 Objetivos:
- Remoção de tensões internas devido aos tratamentos mecânicos
- Diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade
- Alterar as propriedades mecânicas como a resistência e ductilidade
- Ajustar o tamanho de grão
- Melhorar as propriedades elétricas e magnéticas
- Produzir uma microestrutura definida
TIPOS DE RECOZIMENTO

• Recozimento para alívio de tensões (qualquer liga metálica)

• Recozimento para recristalização (qualquer liga metálica)

• Recozimento para homogeneização (para peças fundidas)

• Recozimento total ou pleno (aços)

• Recozimento isotérmico ou cíclico (aços)


• Objetivo
•  Remoção de tensões internas originadas
de processos (tratamentos mecânicos,
soldagem, corte, …)
• Temperatura
1.1- RECOZIMENTO
PARA ALÍVIO DE •  Não deve ocorrer nenhuma transformação
TENSÕES de fase
• Resfriamento
•  Deve-se evitar velocidades muito altas
devido ao risco de distorções
Ex:RECOZIMENTO PARA ALÍVIO DE TENSÕES DOS AÇOS

 Temperatura
Abaixo da linha A1  não
ocorre transformação (600-620ºC)

723 C
Ou linha crítica
INFLUÊNCIA DA
TEMPERATURA DE
RECOZIMENTO NA
RESIST. À TRAÇÃO E
DUTILIDADE

Alívio de Tensões
(Recuperação/Recovery)
1.2- RECOZIMENTO PARA RECRISTALIZAÇÃO

 Objetivo
•  Elimina o encruamento gerado pela deformação à frio
 Temperatura
• Não deve ocorrer nenhuma transformação de fase
 Resfriamento
•  Lento (ao ar ou ao forno)
1.3- RECOZIMENTO HOMOGENEIZAÇÃO
 Objetivo
 Melhorar a homogeneidade da microestrutura de peças fundidas
 Temperatura
Não deve ocorrer nenhuma transformação de fase
 Resfriamento
 Lento (ao ar ou ao forno)
1.4- RECOZIMENTO TOTAL OU PLENO

• Objetivo
• Obter dureza e estrutura controlada para os
aços
1.4- RECOZIMENTO TOTAL OU PLENO

Usado para aços


• Temperatura

Hipoeutetóide 50 °C acima da linha


A3

Hipereutetóide Entre as linhas Acm


e A1

• Resfriamento

Lento (dentro do forno)  implica em


tempo longo de processo

+Fe3C
+
Recozimento
total ou pleno

+Fe3C
1.1- RECOZIMENTO TOTAL OU PLENO

 Constituintes Estruturais resultantes


• Hipoeutetóide ferrita + perlita grosseira
• Eutetóide  perlita grosseira
• Hipereutetóide cementita + perlita grosseira
• * A pelita grosseira é ideal para melhorar a usinabilidade dos aços baixo e médio
carbono
• * Para melhorar a usinabilidade dos aços alto carbono recomenda-se a esferoidização
1.5- RECOZIMENTO ISOTÉRMICO OU CÍCLICO

Usado para aços


• A diferença do recozimento pleno está no
resfriamento que é bem mais rápido, tornando-
o mais prático e mais econômico,

• Permite obter estrutura final + homogênea

• Não é aplicável para peças de grande volume


porque é difícil de baixar a temperatura do
núcleo da mesma

• Esse tratamento é geralmente executado em


banho de sais
2- ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO
ESFEROIDITA

Objetivo
 Produção de uma estrutura
globular ou esferoidal de carbonetos
no aço

 melhora a usinabilidade,
especialmente dos aços alto carbono

 facilita a deformação a frio


+Fe3C
+
Esferoidização
ou
coalescimento

+Fe3C
OUTRAS MANEIRAS DE PRODUZIR ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO

 Aquecimento por tempo prolongado a uma temperatura logo


abaixo da linha inferior da zona crítica,

 Aquecimento e resfriamentos alternados entre temperaturas que


estão logo acima e logo abaixo da linha inferior de transformação.
3- NORMALIZAÇÃO
Usada para aços
Objetivos:

 Refinar o grão

Melhorar a uniformidade da
microestrutra

*** É usada antes da têmpera e


revenido

+Fe3C
+

+Fe3C
3- NORMALIZAÇÃO

• Temperatura
Hipoeutetóide acima da linha A3

Hipereutetóide acima da linha Acm*

*Não há formação de um invólucro de carbonetos frágeis devido a velocidade de


refriamento ser maior

• Resfriamento
Ao ar (calmo ou forçado)
3- NORMALIZAÇÃO

• Constituintes Estruturais resultantes

Hipoeutetóide ferrita + perlita fina

Eutetóide  perlita fina

Hipereutetóide cementita + perlita fina

* Conforme o aço pode-se obter bainita.


Em relação ao recozimento a microestrutura é mais fina, apresenta menor
quantidade e melhor distribuição de carbonetos.
4- TÊMPERA
Objetivos:

 Obter estrutura matensítica que promove:


- Aumento na dureza
- Aumento na resistência à tração
- redução na tenacidade

*** A têmpera gera tensões  deve-se fazer


revenido posteriormente
4- TÊMPERA
MARTENSITA
4- TÊMPERA

• Temperatura

Superior à linha crítica (A1)

* Deve-se evitar o superaquecimento, pois formaria matensita acidular


muito grosseira, de elevada fragilidade

• Resfriamento

Rápido de maneira a formar martensíta (ver curvas TTT)


4- TÊMPERA

• Meios de Resfriamento

• Depende muito da composição do aço (% de carbono e


elementos de liga) e da espessura da peça.
TEMPERABILIDADE

• CAPACIDADE DE UM AÇO ADQUIRIR DUREZA POR TÊMPERA A


UMA CERTA PROFUNDIDADE.

• VEJA EXEMPLO COMPARATIVO DA TEMPERABILIDADE UM AÇO 1040 E


DE UM AÇO 8640.

• A CURVA QUE INDICA A QUEDA DE DUREZA EM FUNÇÃO DA


PROFUNDIDADE RECEBE O NOME DE CURVA JOMINY QUE É OBTIDA
POR MEIO DE ENSAIOS NORMALIZADOS.
TEMPERABILIDADE

• Veja como é feito o ensaio de temperabilidade Jominy no site:

• www.cimm.com.br/material didático
TEMPERABILIDADE DOS AÇOS EM FUNÇÃO DO TEOR DE
CARBONO
5- REVENIDO

*** Sempre acompanha a têmpera

Objetivos:

- Alivia ou remove tensões

- Corrige a dureza e a fragilidade, aumentando a dureza e


a tenacidade
5- REVENIDO

• Temperatura
• Pode ser escolhida de acordo
com as combinações de
propriedades desejadas
5- REVENIDO

150- 230°C os carbonetos começam a precipitar


Estrutura: martensita revenida
(escura, preta)
Dureza: 65 RC 60-63 RC

230-400°C os carbonetos continuam a precipitar em forma


globular (invisível ao microscópio)
Estrutura: TROOSTITA
Dureza: 62 RC 50 RC
5- REVENIDO

400- 500°C os carbonetos crescem em glóbulos,


visíveis ao microscópio
Estrutura: SORBITA
Dureza: 20-45 RC

650-738°C os carbonetos formam partículas


globulares
Estrutura: ESFEROIDITA
Dureza: <20 RC
MICROESTRUTURAS DO REVENIDO

TROOSTITA E MARTENSITA SORBITA


FRAGILIDADE DE REVENIDO

• Ocorre em determinados tipos de aços quando aquecidos na faixa


de temperatura entre 375-475 °C ou quando resfriados lentamente
nesta faixa.

• A fragilidade ocorre mais rapidamente na faixa de 470-475 °C

• A fragilidade só é revelada no ensaio de resist. ao choque, não há


alteração na microestrutura.
AÇOS SUSCEPTÍVEIS À FRAGILIDADE DE REVENIDO

• Aços -liga de baixo teor de liga

• Aços que contém apreciáveis quantidades de Mn, Ni, Cr, Sb*, P, S

• Aços ao Cr-Ni são os mais suceptíveis ao fenômeno

*é o mais prejudicial
COMO MINIMIZAR A FRAGILIDADE DE
REVENIDO

• Manter os teores de P abaixo de 0,005% e S menor 0,01%

• Reaquecer o aço fragilizado a uma temperatura de ~600 °C


seguido de refriamento rápido até abaixo de 300 °C .
7- Outros tratamentos térmicos
TRATAMENTO SUB-ZERO

• Alguns tipos de aço, especialmente os alta liga, não conseguem finalizar


a transformação de austenita em martensita.

O tratamento consiste no resfriamento do aço a temperaturas abaixo da


ambiente

• Ex: Nitrogênio líquido: -170oC


Nitrogênio + álcool: -70oC
AÇO AISI 1321 cementado as
linhas Mi e Mf são abaixadas.

 Neste aço a formação da


martensita não se finaliza,
levando a se ter austenita
residual a temperatura ambiente.
AUSTEMPERA E MARTEMPERA

• Problemas práticos no resfriamento convencional e têmpera

• A peça/ parte poderá apresentar empenamento ou fissuras devidos ao resfriamento


não uniforme. A parte externa esfria mais rapidamente, transformando-se em
martensita antes da parte interna. Durante o curto tempo em que as partes externa e
interna estão com diferentes microestruturas, aparecem tensões mecânicas
consideráveis. A região que contém a martensita é frágil e pode trincar.

• Os tratamentos térmicos denominados de martempera e austempera vieram para


solucionar este problema.
MARTEMPERA

• O resfriamento é temporariamente
interrompido, criando um passo
isotérmico, no qual toda a peça atinga
a mesma temperatura. A seguir o
resfriamento é feito lentamente de
forma que a martensita se forma
uniformemente através da peça. A
ductilidade é conseguida através de
um revenimento final.
AUSTEMPERA
• Outra alternativa para evitar distorções e
trincas é o tratamento denominado
austêmpera, ilustrado ao lado

• Neste processo o procedimento é análogo à


martêmpera. Entretanto a fase isotérmica é
prolongada até que ocorra a completa
transformação em bainita. Como a
microestrutura formada é mais estável
(alfa+Fe3C), o resfriamento subsequente não
gera martensita. Não existe a fase de
reaquecimento, tornando o processo mais
barato.
MARTEMPERA E AUSTEMPERA

alternativas para evitar distorções e trincas


TRANSFORMAÇÕES

AUSTENITA
Resf. lento Resf. Rápido
Resf. moderado (Têmpera)
Perlita
Martensita
( + Fe3C) + a Bainita
fase (fase tetragonal)
próeutetóide ( + Fe3C)
reaquecimento

Martensita
Ferrita ou cementita Revenida
( + Fe3C)
Tratamentos Térmicos

Recozimento Tempera e
Total ou Pleno Revenido
Recozimento
Normalização
Isotérmico
Resfriamento
Lento
Resfriamento
(dentro do forno)
ao ar
Recozimento

Total ou Pleno Recristalização

Alívio de
Isotérmico
tensões
Temperatura
Resfriamento Abaixo da linha A1 
Lento
(dentro do forno) Temperatura (600-620oC)
Abaixo da linha A1  - Resfriamento
Não ocorre nenhuma Lento
transformação (ao ar ou dentro
Resfriamento do forno)
Deve-se evitar **Elimina o
velocidades muito encruamento
altas devido ao risco gerado pelos
de distorções processos de
deformação à frio
CASO PRÁTICO 1

• Faça uma análise do seguinte procedimento adotado por uma da empresa

• Peça: eixo (10x100)mm

• Aço: SAE 1045

• Condições de trabalho: solicitação à abrasão pura

• Tratamento solicitado: beneficiamento para dureza de 55HRC

• Condição para tempera: peça totalmente acabada


CASO PRÁTICO 2

• Qual o tratamento térmico que você acha mais apropriado para um dado
eixo flangeado para reconstituir a homogeneidade microestrutural com a
finalidade de posteriormente ser efetuada a tempera?

• Informações: A região flangeada apresenta-se com granulação fina e


homogênea, resultante do trabalho à quente; já o restante do eixo, que
não sofre conformação, apresenta-se com microestrutura grosseira e
heterogênea, devido ao aquecimento para forjamento.
CASO PRÁTICO 3

• Porta insertos de metal duro são usados em estampos progressivos,


confeccionados em aço AISI D2 e temperados para 60/62 HRC.

• Este tipo de aço costuma reter até 50% de austenita em sua


estrutura à temperatura ambiente. Há algum inconveniente disto?
Comente sua resposta.
RESUMOS
FIM DA AULA 22
OBRIGADA!

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