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materiais em
veículos automóveis
Alexandre Miguel Oliveira Neves Pinheiro de Almeida nº2021154125
Guilherme Simões Gomes nº2021130837
Gabriel Alejandro Martins dos Santos nº2021146514
(Grupo-2.6)
Temas
1 2 3
Referência aos Propriedades e a Evolução dos
diferentes materiais razão pela qual são materiais ao longo do
utilizados, de acordo utilizados no mundo tempo e a sua
com classes e automóvel substituição
subclasses a que
pertencem
01
c
Cerâmicos
Cerâmicos
Os materiais cerâmicos são compostos por tradicionais
elementos metálicos e não metálicos de
átomos unidos através de ligações iónicas e/ou Cerâmicos
Covalentes. Técnicos
Características gerais:
Cerâmicos
• Elevada dureza e rigidez refratários
• Baixa capacidade de deformação(baixa ductilidade) MATERIAIS
• Baixa resistência ao impacto(baixa tenacidade) CERÂMICOS
• Elevada resistência à compressão Grafite
• Resistentes ao desgaste
• Apresentam alto ponto de fusão
• Maus condutores térmicos e elétricos Cimentos
• Boa resistência è corrosão e Betões
Vidros
Cerâmicos técnicos
Tipos de cerâmico: Propriedades:
Carboneto de silício (SiC) Mais duro dos abrasivos tradicionais
Excelente resistência à oxidação a elevadas
temperaturas.
Os materias cerâmicos não estão tão presentes no mundo automóvel como outros materias devido a algumas dificuldades que este
material apresenta no momento da sua instalações e na dificuldade do seu fabrico
Ainda assim, são de destacar as seguintes aplicações:
Sistema de travagem
• Atuam de forma continua sem perder eficiência e dissipam muito bem o calor, aguentando altas temperaturas, existem já discos
de travagem que possuem na sua composição materiais cerâmicos, como por exemplo a grafite.
• Em algumas pastilhas de travões também é possível encontrar cerâmicos.
Velas de ignição: possui um corpo em cerâmica, que suporta altas temperaturas, que é o isolador
Catalisador: constituído de uma colmeia cerâmica formada por milhares de pequenos canais por onde passam os gases poluentes.
Embreagem cerâmica: transmite mais eficazmente a força às rodas pois os discos com pastilhas de cerâmica possuem maior
aderência, chegando a durar o dobro do tempo dos convencionais.
Banhos de cerâmica: realizados em diversas peças metálicas com o objetivo de reduzir o atrito, havendo assim menos dissipação
de energia por calor e diminuindo o desgaste das peças
Janelas e vidros: nas janelas/vidros dos automóveis podemos encontrar o vidro temperado,laminado
ou até mesmo blindado. Na maioria dos automóveis, o único vidro laminado que podemos encontrar é no
para-brisas, de maneira a oferecer uma maior segurança aos passageiros em caso de acidente. Os
restantes vidros/janelas são,normalmente, vidros temperados.
Materiais Metálicos
Metálicos
Os materiais metálicos são materiais
inorgânicos, constituídos por um ou
Não ferrosos Ferrosos
mais materiais metálicos, podendo ou
não conter materiais não metálicos.
Apresentam uma organização
atómica bem definida e, por isso, diz-se -Cobre e suas ligas Aços Ferros
que possuem uma estrutura cristalina. -Alumínio e suas ligas -Aços Ligados Fundidos
-Níquel e suas ligas -Aços não
Propriedades gerais: -Titânio e suas ligas -Cinzentos
ligados -Brancos
-Zinco e suas ligas
• Resistentes; -Magnésio e suas ligas -Nodulares
• Duros -Moldáveis
• Dúcteis
• Opacos
• Bons condutores elétricos e
térmicos
Aços - Classes e subclasses
Aços não ligados (ao carbono): São ligas Fe - C, com Carbono inferior a
2,1
Aços Ligados: Ligas à base de ferro com teor em carbono < 2,11%,
contendo também quantidades variadas de outros elementos químicos.
Tipo Caracteristicas Aplicações
Resistência à abrasão
Mais utilizado
Não Ferrosos
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Motor
Transmissão
Sistema de direção
Suspensão
Chassis
Carroçaria
Sistema de travagem
Motor 15
Pistões Bloco
Os materiais mais usados são o ferro fundido e
A maioria dos pistões modernos é feito em ligas de as ligas de alumínio.
alumínio com cerca de 25% de silício, de modo a
atenuar os efeitos da temperatura, como a • Embora as ligas de alumínio apresentem melhores
expansão e a contração. propriedades dissipadoras e maior leveza, são mais
caras que o ferro fundido.
A adição de níquel à liga reduz a fragilidade do
material, mas aumenta a relação entre peso e • Nos motores maiores, o ferro fundido é mais usado.
massa.
• Os blocos do motor possuem, nos cilindros, mais
É usado aço na extremidade dos pistões pois não propriamente nas camisas, uma deposição
cede a altas pressões e temperaturas e revela-se eletrolítica de ligas à base de crómio e níquel, muito
resistente à corrosão. mais resistentes ao desgaste e oferecendo menor
atrito ao movimento do pistão.
Devido à capacidade de resistir a altas pressões e
temperaturas, à sua resistência ao choque e peso, o Cabeça do motor, bielas e cárteres são exemplos
aço é também usado nas cambotas, válvulas e cárter de outros componentes feitos de ligas de alumínio .
do motor.
Transmissão
Sistema de direção A maioria do material utilizado nos sistemas de
A coluna da direção é comummente constituída por
transmissão são ligas de aço.
ligas de titânio, dado a sua extrema leveza e
resistência. Para que fiquem com as propriedades desejadas,
De maneira a reduzir o seu peso, as barras são sujeitas a tratamentos químicos e térmicos,
transversais da direção são formadas por alumínio. com o objetivo de endurecer a superfície da peça,
Chassis
Suspensão
O chassis pode ser constituído por aço ou
Na suspensão a grande parte dos componentes
alumínio.
Uma vez que o chassis necessita de ter uma certa são constituídos por aço.
deformação para que, em caso de colisão, possa
absorver a onde de choque, o alumínio tem vindo Para fazer as molas da suspensão, a barra
a ser cada vez mais utilizado.
inicial passa por um processo vasto até chegar
à sua forma final, como é conhecida.
Carroçaria
• A carroçaria quanto a constituintes,
Enrolamento, aquecimento, conformação,
resume-se principalmente a aço,
embora se verifique bastante a tratamento térmico, revenimento, jateamento e
presença do alumínio.
pintura, são algumas dessas etapas.
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Sistema de travagem
Policloreto de vinilo (PVC) Leve, não tóxico, 100% reciclável, resistente a reagentes químicos
Polipropileno (PP) Alta resistência química; estabilidade; flexibilidade; baixo custo; resistência a
riscos;
Poliestireno (PS) Transparente, rígido e pouco flexível, sem odor nem sabor, facilidade de
processamento, baixo custo
Polimetraquilato de metilo (PMMA) – Acrílico Duro, rígido, boas qualidades óticas, resistente ao impacto
Politeraftalato de butileno (PBT) Alta resistência e rigidez, baixo atrito e resistência ao desgaste
Policarbonato (PC) Elevada resistência ao impacto, baixa resistência química, boa resistência
mecânica
Acritomitrito-butadieno-estireno (ABS) Boa resistência mecânica, boa resistência ao impacto, rígido, mais caro
Termoendurecíveis 22
Propriedades
Resinas de
Resinas Resinas Resinas de
poliéster
fenólicas epóxidas
insaturadas amina
Tipo de Termoendurecível 23
Elastómeros
Elastómeros
Borracha de silicone
Grande flexibilidade e gama alargada de
temperaturas de utilização
POLÍMEROS 26
ONDE, QUAIS E PORQUE SÃO UTILIZADOS NOS AUTOMÓVEIS?
Os materiais poliméricos são bastante e, cada vez mais, utilizados no mundo automóvel
dadas as suas propriedades, anteriormente referidas.
Deste modo, estes materiais apresentam vantagens (e desvantagens) em relação a outras
classes de materiais.
Termoplásticos
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Politeraftalato de etileno (PET)- limpa para brisas, componentes elétricos, carcaças de bombas
Polietileno de alta densidade (PEAD)-caixa do triângulo de emergência, reservatório de água do limpa
para-brisas, sistema de distribuição de combustível, tanques de combustível
Politeraftalato de butileno (PBT)- carcaça da bomba de água, carcaça dos faróis, cinzeiros, manipulo
do sistema de movimentação dos vidros, guarda-lamas, tampa do airbag, etc
Policarbonato (PC)-faróis, painel de instrumentos, cobertura para carros
Termoendurecíveis
Resinas fenólicas: peças de transmissão, puxadores,
matriz de calços de travões
Elastómeros
Borracha natural: pneus especiais
Policloropropeno ou neopropeno CR: correias, apoios de motor, apoios de cabine, foles do veio de transmissão
Borracha de silicone: proteção de fios elétricos, revestimento de cabos e velas de ignição, sistema de amortecimento e suspensão, vedante de janelas, portas, para-brisas, retrovisores
Compósitos 30
Apesar de o seu uso ainda ser bastante restrito um exemplo interessante provém da empresa Toyota que
efectuou a substituição de uma roldana em ferro fundido pelo compósito alumínio/fibras curtas de Al2O3+SiO2
A fábrica Honda, com o intuito de aumentar a resistência ao desgaste e às altas temperaturas no interior dos
cilindros, criou um compósito de revestimento com matriz de alumínio contendo 12% de fibras de Al2O3 + 9% de
fibras de grafite.
Outro exemplo da aplicação de compósito com matriz metálica é a liga de alumínio, Al-Si, com reforço de 20%
SiC (partículas), substituindo ferro fundido em discos de travagem.
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Os compósitos de matriz polimérica são os mais utilizados de entre todos os outros, porém, no mundo automóvel, os mais usados são os “Advanced Composites”. Este tipo de compósito “polimérico”, fabricado com fibras de
elevado desempenho, impregnadas com resinas, apresenta baixo peso, elevada resistência mecânica e elevada rigidez.
Correias e mangueiras são alguns dos exemplos da aplicação do kevlar (fibra aramida).
As principais fibras usadas neste tipo de compósitos são o Kevlar e as fibras de carbono.
Uma vez que apresentam alta resistência à abrasão, no caso das correias, estas acabam
por manter a sua forma e tensão por muito mais tempo. O uso da fibra de kevlar costurada
ou trançada para reforçar mangueiras do radiador, transmissão e turbocompressor é,
também, cada vez mais comum, dada a sua resistência, estabilidade térmica e resistência
química.
Também em embraiagens, sujeitas a atrito severo, é possível observar a presença de
revestimentos de Kevlar, não exigindo assim manutenção ou substituição com a mesma
frequência que os revestimentos padrão.
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Dada a sua baixa densidade e elevada resistência mecânica, as fibras
de carbono estão cada vez mais presentes nos automóveis do dia a dia
(gama média/alta), nomeadamente no chassi, carroçaria, volante, para-
choques, direção, capô, molas, interiores, jantes, ailerons, etc.
Evolução
Os materiais da utilização/substituição
são o elemento dos materiais
base da produção de qualquer objeto/peça, logo, é umao longoque
elemento tempo
influencia diretamente as
características do produto final, tais como: peso, resistência, durabilidade, custos, entre outras.
Tendo isto em conta, existe uma grande necessidade em desenvolver novos materiais e aprimorar os já existentes.
A principal característica a ter em conta, na escolha de um material, é a massa volúmica. No diagrama em baixo, podemos
observar quais as grandes vantagens da implementação de materiais mais leves e, consequentemente, automóveis mais leves.
Baixos
consumos
1ª Geração: nesta geração são adicionados elementos de liga aos aços e aplicados processamentos
inovadores de modo a formar microestruturas únicas, incluindo neles tratamentos térmicos.
Nesta geração, foram desenvolvidos os aços Trip, Dp, Cp e martensíticos.
Aços DP
Aços TRIP • Apresentam uma microestrutura multifásica
constituída por uma matriz ferrítica e
• Transformação de austenite em martensite. bainitica, com pequenas quantidades de
• Recorre-se a processos de deformação, tais como austenite ou perlite.
a laminação. • Estes aços são produzidos a frio por
• Apresentam uma boa resistência ao impacto e uma laminação e, posteriormente, recozidos.
boa capacidade de absorção de energia. • Apresentam uma boa capacidade de
• Usados em barras de absorção de choques, barras resistência à fadiga e dobramento, boa
de proteção e pilares. confortabilidade e bons limites de resistência
(800 a 1000 MPa).
• Estes aços são utilizados em barras
anticolisão em portas, para-choques e nos
pilares.
2ª Geração: Estes aços têm como principal característica a baixa densidade volúmica. 41
Nesta geração realçam-se os aços TRIPLEX, que apresentam uma microestrutura trifásica, constituída por:
grãos de austenite, nano-carbonetos e ferrite. Consequentemente apresentam uma boa resistência à tração
e uma boa capacidade de deformação.
Para combinar as várias características e melhorá-las, implementa-se novos tipos de processamento como:
têmpera e partição.
Este método tem em vista a produção de aços martensiticos com grandes quantidades de austenite, o que
A Jaguar-Land Rover é uma das marcas pioneiras no desenvolvimento e aplicação de ligas de alumínio nos automóveis.
A marca fabrica a maior carroçaria em alumínio de uma peça em toda a
indústria automóvel e, para isso, é utilizada uma liga de alumínio (600PX).
Outra liga utilizada pela marca é a AC300T61 de alta resistência, usada
para produzir estruturas de segurança contra acidentes
Com o uso massivo dos polímeros na produção de automóveis e com os problemas climáticos que
o planeta atravessa, a indústria automobilística precisou de arranjar soluções para a reciclagem
dos plásticos aquando do abate de automóveis, em período de fim de vida, sem que houvesse um
impacto negativo no meio ambiente.
Por isso começou-se a estudar/desenvolver polímeros recicláveis e biodegradáveis com aplicação
de fibras naturais.