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Quando você está começando um projeto de

aço, a primeira etapa é determinar que tipo


de material funcionará melhor para a aplica-

Copyright © Outubro/2021 por Aços Nobre. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total deste e-book sem autorização expressa do autor.
ção desejada.
Mas como escolher o melhor aço para o tra-
balho que você precisa realizar? Existem dife-
rentes tipos de ligas e a escolha deve ser fei-
ta com base em alguns requisitos que você
verá neste e-book gratuito.

Veja o que você vai encontrar neste guia

Aço carbono e seus subgrupos;


Aço-liga (efeitos dos principais elementos
químicos no material);
Categorias dos aços inoxidáveis;
Tipos de aços para ferramentas;
Requisitos para escolher o melhor aço;
Avaliações das propriedades de aços ce-
mentados, beneficiados, mola e para rola-
mentos;
Sugestões de ligas SAE para cada tipo,
suas propriedades e tratamentos térmicos;

E muito mais!

Boa Leitura!
Equipe Aços Nobre

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Aço Carbono

Todo aço contém carbono, mas o aço carbo-


no é único por uma notável ausência de ou-
tros elementos em sua composição. Contém
apenas 2% de carbono ou menos por peso,
mas ainda assim é um material forte e durá-
vel, ideal para diversos usos!
Embora o aço carbono seja composto de
metais ligados, não possui classificação de
liga devido à falta de outros elementos em
sua composição.

Tipos de aço carbono


Pode ser agrupado em três categorias: baixo,
médio e alto carbono. Cada tipo retém a for-
ça inerente do carbono, mas seu propósito
muda conforme o teor de carbono aumenta.

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Baixo carbono: é o tipo mais comum e mais
barato. É fácil de formar devido à sua alta
ductilidade — sua capacidade inata de ser
esticado sob tensão. Fios, parafusos e tubos
usam esse tipo de aço.

Propriedades Usos

- Componentes estruturais
- Maquinário
- Baixo custo
- Tubos
- Baixa dureza
- Eletrodomésticos
- Força moderada
- Componentes automotivos
- Alta usinabilidade
- Instrumentos cirúrgicos
- Resistência muito alta
- Equipamento médico
- Alta ductilidade
- Fios
- Alta soldabilidade
- Parafusos
- Estamparia

Carbono médio: Um teor de carbono en-


tre 0,31% e 0,60% dá a esta variedade uma
maior resistência e menor ductilidade do
que variedades com baixo teor de carbono.
Os carbonos médios são encontrados em en-
grenagens e trilhos de trem.

Propriedades Usos
- Baixa temperabilidade
- Peças de máquinas
- Ductilidade média
- Estruturas de pressão
- Dureza média
- Manivelas
- Força média
- Engrenagens
- Soldabilidade média
- Vias férreas
- Usinabilidade média

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Alto carbono: a variedade mais resistente
tem mais de 0,61% de carbono e é frequen-
temente usada para produzir ferramentas de
corte afiadas, como lâminas de valetadeira.
Eles não contêm mais de 2% de carbono.

Propriedades Usos

- Baixa temperabilidade
- Baixa ductilidade - Ferrovias
- Soldabilidade reduzida - Barras
- Baixa usinabilidade - Mola de aço
- Alta tenacidade - Pratos
- Força elevada

A relativa adaptabilidade e baixo custo do


aço carbono o tornam a escolha ideal para
uma variedade de projetos de construção,
tanto de grande como de pequena escala.

Orçamento online de aço carbono

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Aço-liga

O aço-liga possui outros elementos químicos


em sua composição além do carbono, cada
um contribuindo com seus próprios atribu-
tos exclusivos para o produto final. É verdade
que todos os aços são ligas, mas o carbono
e o cromo são ligas específicas com nomes
atribuídos ao tipo de metal que formam.
O aço-liga como um agrupamento inclui
uma ampla gama de ligas e de proprieda-
des. Alguns dos elementos que se combinam
com ferro e carbono para produzir ligas tam-
bém são encontrados em aços-ferramenta —
cobalto, tungstênio e molibdênio, por exem-
plo, são metais ultraduros desejados por sua
resistência ao impacto e capacidade de cor-
te.

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Tipos de ligas de aço
O potencial variado do aço-liga permite uma
personalização intensa para aplicações es-
pecíficas. Algumas das ligas mais comuns in-
cluem:
Aço leve e resistente ao calor
que é dúctil e fácil de trabalhar.
Alumínio Frequentemente usado em sis-
temas de exaustão quente e
geradores de energia.

Aço resistente à corrosão que


conduz calor de forma muito
Cobre eficiente. Uma ótima escolha
para fiação elétrica e trocado-
res de calor industriais.

Aço resistente a impactos.


Pode ser encontrado em armá-
Manganês rios à prova de balas, placas an-
tiperfuração e cofres de alta re-
sistência.

Aço soldável e resistente à cor-


rosão que funciona sob alta
Molibdênio pressão. Adequado para cons-
trução subaquática ou oleodu-
tos e gasodutos.

Aço de natureza macia que é


maleável e altamente magnéti-
Silício co. Cria fortes ímãs permanen-
tes que são usados em trans-
formadores elétricos.

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Aço de alto impacto que é ab-
sorvente de choque e resis-
tente a vibrações. Frequente-
Vanádio mente encontrado em peças
automotivas, como molas e
amortecedores.

Aço inoxidável

Esse tipo é comumente conhecido por sua


função na fabricação de equipamentos e
aparelhos médicos, mas sua gama de uso é
muito maior! O cromo é a liga que diferencia
o aço inoxidável, emprestando ao material
seu brilho distinto.
O cromo é mais do que uma adição pura-
mente cosmética, no entanto: o elemento é
resistente à oxidação e aumenta a longevida-
de do metal, evitando que enferruje. Normal-
mente, o aço inoxidável tem um teor de cro-
mo de mais de 10,5% e às vezes contém até
30% em certas aplicações!
7
Tipos de aço inoxidável
Aplicações médicas, automotivas e de cozi-
nha são comuns, mas o aço inoxidável tam-
bém é altamente valorizado para outros
usos. É agrupado em quatro subcategorias,
cada uma com um propósito diferente.

A tenacidade é uma marca registrada


das ligas martensíticas, mas são pro-
pensas à corrosão. Elas são formadas
Ligas por um processo de resfriamento rápi-
martensíticas do que as torna ideais para tratamento
térmico e são encontradas em instru-
mentos médicos, talheres e alicates.

São aços mais baratos com baixas


quantidades de carbono e níquel. As
Ligas aplicações automotivas são destinos
ferríticas finais comuns para ligas ferríticas por
causa de sua resistência e brilho induzi-
dos pelo cromo.

Ligas com maiores teores de cromo e


níquel, melhorando sua resistência à
corrosão e tornando-as não magnéti-
Ligas cas. Elas estão presentes em eletrodo-
austeníticas mésticos de cozinha comercial e são
populares porque são duráveis e fáceis
de limpar.

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Uma combinação de ligas austeníticas
e ferríticas resulta em uma liga duplex
que herda as propriedades de ambas
Ligas enquanto duplica a resistência. Elas
duplex também são dúcteis e resistentes à cor-
rosão devido ao seu conteúdo bastante
alto de cromo.

Orçamento online de aço inox



Aço Ferramenta

Os aços ferramenta são usados na fabrica-


ção de ferramentas. A têmpera, o processo
de adição de alto calor, resfriamento rápido
e aquecimento criam aços ferramenta extre-
mamente duros e resistentes ao calor. Eles
geralmente são usados em ambientes de
alto impacto e são muito abrasivos!

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Tipos de aço ferramenta
Diferentes tipos de ferramentas requerem
diferentes tipos de aço para ferramentas na
produção. O aço ferramenta é usado de vá-
rias maneiras para melhor atender aos requi-
sitos de produção de uma ferramenta especí-
fica. Os elementos adicionados determinarão
para quais especificações ele é adequado.

Altamente abrasivo e resisten-


Aço rápido ao te a impactos. É encontrado
Molibdênio (M) em brocas e serras elétricas.

O nome denuncia, este aço


Trabalho a pode suportar calor extremo e
quente (H) é usado em forjamento e fun-
dição.

O alto teor de cromo neste aço


Aço ferramenta permite que ele seja exposto a
para matrizes (D) altas temperaturas sem distor-
ção.

É excepcionalmente resistente
Temperável em ao desgaste por deslizamento
óleo (O) e é usado para produzir facas e
tesouras.

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Pequenas quantidades de
carbono, silício e molibdênio
Resistente ao endurecem este aço e o ade-
choque (S) quam para punções e ferra-
mentas de rebitagem.

Possuem níquel e cromo como


elementos principais. Podem
ser temperados, apresentan-
Aço para do poucas distorções. Contam
moldes (P) com excelente homogeneida-
de, o que possibilita alto grau
de polimento superficial!

Orçamento online de aço ferramenta


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ESCOLHENDO O AÇO CERTO

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A escolha correta do melhor aço exige es-
tipular os requisitos da aplicação para sua
peça ou construção. Alguns requisitos são
fáceis de definir enquanto outros podem
ser menos tangíveis. Por exemplo, às vezes é
difícil especificar exatamente a carga a que
uma peça será submetida e, portanto, as pro-
priedades necessárias como base para a sele-
ção do material.
Em muitos casos, confia-se na experiência e
escolhe-se o material utilizado anteriormen-
te em componentes semelhantes que fun-
cionaram de forma satisfatória. Para a maior
parte, essa filosofia funciona bem, mas não
leva em consideração outros tipos de aços
ou execuções que podem ser mais adequa-
dos ou mais baratos, ou ambos!
Confira abaixo algumas características a se-
rem observadas na hora da sua escolha.

Dureza / resistência ao desgaste

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Para a engenharia e aços de construção, o
aumento da dureza é sinônimo de maior re-
sistência ao desgaste. Aços de alto carbono
endurecido para 60-62 HRC mostram melhor
resistência ao desgaste. No entanto, aços
de tal alta dureza podem ser bastante frá-
geis. Assim, endurecer a superfície, deixan-
do o núcleo mais macio e resistente, pode
ser uma ótima alternativa — utilizando a ce-
mentação e a nitretação.

Endurecimento
A temperabilidade define a facilidade com
qual um determinado aço pode ser endure-
cido por resfriamento rápido de alta tempe-
ratura. Um aço com baixa temperabilidade,
deve ser resfriado mais rapidamente. Por ou-
tro lado, se a temperabilidade é maior, o res-
friamento não precisa ser tão rápido.
Claro que um endurecimento bem-sucedido
não depende apenas da temperabilidade do
aço, mas também do método de resfriamen-
to. Os meios mais comuns são água, misturas
de polímero-água, óleo e ar. Resfriamento
muito rápido, em água por exemplo, engen-
dra um endurecimento eficaz, mas também
resulta no aumento do risco de rachaduras.
O aço temperado normalmente melhora a
resistência e alivia as tensões de endureci-
mento.
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Tensão de escoamento / elastici-
dade / tensão de tração

O limite de escoamento, ou tensão de esco-


amento, analisa as deformações sobre um
determinado material. A resistência à tração,
por outro lado, está relacionada a carga má-
xima de tração que um componente pode
resistir sem quebrar.
Tratamento térmico, em particular endureci-
mento e revenido, tem um efeito pronuncia-
do sobre o rendimento e resistência à tração.
Aços temperados e revenidos desenvolvem
suas maiores forças quando liga com carbo-
no é combinado com adições de cromo (Cr),
níquel (Ni) e molibdênio (Mo) em quantida-
des entre 0,2 - 2%.

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Resistência / ductilidade
Por dureza entende-se a resistência de um
material para a iniciação e propagação de fis-
suras ao carregar o que pode causar falha de
um componente.
Um material é resistente se tal rachadura re-
quer energia considerável, enquanto um ma-
terial quebradiço quebra muito facilmente
com o gasto de muito pouca energia. A resis-
tência pode ser medida de várias maneiras
diferentes e algumas técnicas são bastante
complicadas.
O conceito de ductilidade se relaciona com a
capacidade de um material sofrer deforma-
ção plástica sem o desenvolvimento de fissu-
ras ou completa fratura.

Usinabilidade

Quanto mais duro um aço menos usinável.


A usinabilidade é frequentemente aceitável
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quando a dureza é menor do que cerca 300
HB, mesmo se aços com dureza até 450 HB
podem ser usinados satisfatoriamente se a
velocidade de corte for abaixada.
Adição deliberada de certos elementos
como enxofre ou chumbo, resulta na melho-
ra da usinabilidade, embora esta melhoria
seja mais frequentemente alcançada em de-
trimento de outras propriedades.

Soldabilidade
De modo geral, aços com alta resistência ao
desgaste são mais difíceis de soldar. Entre-
tanto, para um aço ser soldável, ele precisa
contar com boa propriedade de soldabilida-
de. A composição química é o fator que mais
afeta a soldabilidade dos materiais.

Conformabilidade a frio
As peças feitas de aço costumam ser mol-
dadas por operações de conformação a frio,
como dobrar, estirar a frio, estampagem pro-
funda etc. A conformabilidade a frio deter-
mina até que ponto o aço pode sofrer de-
formação plástica formando sem rachar. É
fortemente correlacionada à ductilidade.

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Proteção contra corrosão

Uma das poucas desvantagens do aço é que


o elemento ferro corrói (enferruja) com certa
facilidade. O aço enferruja ao ar livre (espe-
cialmente perto do mar ou se a umidade for
alta), em água-oxigenada ou se enterrado.
O princípio da proteção contra corrosão é de
alguma forma limitar a reação eletroquímica
do ferro em contato com oxigênio (que cau-
sa a corrosão). Por exemplo, a superfície do
aço pode ser pintada ou oleada a fim de pre-
venir contato com o ambiente externo.
Em alguns casos, pode-se revestir a superfí-
cie do aço com outro metal tendo melhor re-
sistência à corrosão como cromo, estanho ou
níquel. Tratamento de superfície por nitreta-
ção também oferece maior proteção contra
corrosão, bem como resistência aprimorada! 

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SELEÇÃO DO AÇO

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Abaixo, tente encontrar o tipo de aço que
melhor se adapta ao perfil de requisitos para
sua aplicação. Em alguns casos, o tratamen-
to térmico pode ser necessário para que de-
terminada classificação de propriedade seja
alcançada. Lembre-se: o tratamento térmico
sempre envolverá custos mesmo se realiza-
dos “internamente”.

Legenda
Avaliações de propriedades:

(5) - muito bom


(4) - bom
(3) - médio
(2) - regular
(1) - pobre

*Não se aplica à condição de entrega —


deve ser tratado termicamente para atingir
essas classificações!

Aços
Aços beneficiados
cementados*
–Resistência ao desgaste
(5)
–Força (4–5)
–Resistência à fadiga
–Resistência à fadiga (4-5)
(dobrar / impacto) (5)
–Dureza (4–5)
–Dureza de superfície (5)
–Preço (2–3)
–Dureza (3)
–Preço (3)

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Aços para
Aço mola*
rolamento*
–Força (5) –Força (5)
–Resistência à fadiga (4) –Resistência à fadiga (5)
–Resistência ao desgaste –Resistência ao desgaste (5)
(4) –Dureza de superfície (5)
–Propriedades da mola (5) –Força de ponta (4)
–Dureza (1–2) –Dureza (2)
–Preço (3) –Preço (2)

Sugestões de aços
Aços cementados: SAE 1020 e 8620

Os aços cementados têm baixo teor de car-


bono sendo fornecidos em uma forma ma-
cia, condição fácil de usinar. Aços para ce-
mentação são usados em aplicações com
requisitos que podem à primeira vista pare-
cerem incompatíveis: resistência ao desgas-
te, dureza, resistência ao impacto e à fadiga.

Orçamento online de aço 1020

Orçamento online de aço 8620

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SAE / AISI 1020 8620

- C: 0.18-0.23
- C: 0.17-0.23 - Si: 0.20-0.35
Composição - Mn: 0.30-0.60 - Mn: 0.70-0.90
química - P: 0.040 (máx.) - Ni: 0.40-0.70
- S: 0.050 (máx.) - Cr: 0.40-0.60
-Mo: 0.15-0.25

Barras laminadas
sem acabamento
mecânico, barras Barras laminadas e
Forneci- trefiladas e forja- forjadas nos forma-
mento das nos formatos tos bloco, quadrado
quadrado, redon- e redondo.
do, sextavado e re-
tangular.

- Brinell: 145 - Brinell: 180


Dureza - Rockwell (HRC): - Rockwell (HRC):
55/62. 55/62

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Tratamento 1020 8620

Temperatura mínima Temperatura míni-


Forjamento de 900ºC e máxima ma de 900ºC e má-
de 1260ºC. xima de 1240ºC.

Quando realizada
A têmpera pode ser
diretamente após
realizada diretamente
a cementação, di-
após a cementação,
minuir a tempera-
bastando para isto di-
tura até 840-860° C,
minuir a temperatura
manter pelo tem-
até 840-850º C, man-
po necessário para
ter pelo tempo neces-
homogeneizar a
sário para homoge-
temperatura na se-
neizar a temperatura
ção transversal e
na seção transversal e
resfriar em óleo ou
resfriar em água. Tam-
Têmpera bém pode ser realiza-
água dependendo
da seção e geome-
da após a cementa-
tria. Para têmpera
ção com resfriamento
convencional uti-
do componente até a
lizar a temperatu-
temperatura ambien-
ra de 840 – 870ºC
te. Neste caso, utilizar
com o mesmo pro-
o mesmo procedi-
cedimento descri-
mento descrito.
to.

O tratamento deve
Deve ser feito na tem-
ser feito na tempe-
peratura entre 850-
ratura entre 820-
Recozimen- 870º C por no mínimo
840º C por no mí-
to 1 hora para cada 25
nimo 1 hora para
mm. Resfriar lenta-
cada 25 mm. Res-
mente no forno.
friar no forno.

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Tratamento 1020 8620

Cementação em cai-
xa, a gás ou em banho
de sal. A temperatura
deve estar entre 900-
925º C. O tempo de
cementação deve ser
Cementa- controlado em fun- Mesmo processo
ção ção do potencial de do aço 1020.
carbono e da profun-
didade de endureci-
mento especificados.
A cementação deve
ser seguida pelo be-
neficiamento.

Aços beneficiados: SAE 1045,


4140, 4340 e 8640
Aços temperados e revenidos (beneficiados)
encontram aplicação sempre que uma boa
combinação de força e resistência é necessá-
ria.

Orçamento online de aço 1045

Orçamento online de aço 4140

Orçamento online de aço 4340

Orçamento online de aço 8640


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SAE / Composi- Forneci-
Dureza
AISI ção química mento
Barras lamina-
das sem aca-
bamento me-
- C: 0.42-0.50 cânico, barras
- Brinell: 180
- Mn: 0.60-0.90 trefiladas e for-
1045 - P: 0.040 (máx.) jadas nos for-
- Rockwell (HRC):
50/55
- S: 0.050 (máx.) matos quadra-
do, redondo,
sextavado e re-
tangular.

- C: 0.38-0.43 Barras lamina-


- Si: 0.10-0.35 das e forjadas - Brinell: 228
4140 - Mn: 0.75-1.00 nos formatos - Rockwell (HRC):
- Cr: 0.80-1.10 bloco, quadra- 55/60
- Mo: 0.15-0.25 do e redondo.

- C: 0.38-0.43
Barras lamina-
- Si: 0.15-0.30
das e forjadas - Brinell: 260
- Mn: 0.60-0.80
4340 - Cr: 0.70-0.90
nos formatos - Rockwell (HRC):
bloco, redondo 55/60
- Ni: 1.65-2.00
e quadrado.
- Mo: 0.20-0.30

- C: 0.38-0.43
Barras lamina-
- Si: 0.20-0.35
das e forjadas - Brinell: 210
- Mn: 0.75-1.00
8640 - Cr: 0.40-0.60
nos formatos - Rockwell (HRC):
bloco, quadra- 53/60
- Ni: 0.40-0.70
do e redondo.
- Mo: 0.15-0.25

25
Tratamento 1045 4140

Temperatura míni- Temperatura míni-


Forjamento ma de 870ºC e má- ma de 925ºC e máxi-
xima de 1240ºC. ma de 1220ºC.

Temperatura pró-
xima de 800-850ºC
Deve ser feito na
por no mínimo 1
Recozimento hora para cada 25
temperatura próxi-
ma de 850ºC
mm. Resfriar lenta-
mente no forno.

Austenitização em
temperatura entre
Austenitização em
840-870ºC. Aque-
temperatura entre
cer por 1 hora para
820-850ºC. Aque-
cada 25 mm de es-
cer por 1 hora para
pessura e adicionar
cada 25 mm de es-
1 hora para cada
pessura. Resfriar
25 mm adicionais.
Têmpera em água ou polí-
Resfriar em óleo ou
mero. Para resfria-
polímero. O resfria-
mento em óleo
mento em polímero
(seções menores
conduz a menor va-
do que 10 mm)
riação dimensional
temperar a partir
e maior homogenei-
de 840-860ºC.
dade microestrutu-
ral.

26
Tratamento 1045 4140
Deve ser realiza-
do imediatamen- Deve ser realizado
te após a têmpera imediatamente após
quando a tempe- a têmpera quando a
ratura atingir cerca temperatura atingir
de 70ºC. A tempe- 70ºC. A temperatu-
ratura de reveni- ra de revenimento
mento deve ser deve ser seleciona-
selecionada de da de acordo com
acordo com a du- a dureza especifica-
reza especificada da no componen-
para o componen- te. Para isto utilizar
Revenimento te. Para isto, utilizar a curva de reveni-
a curva de reveni- mento. Manter na
mento orientati- temperatura de re-
va abaixo. Manter venimento por no
na temperatura mínimo 1 hora para
de revenimento cada 25 mm de es-
por no mínimo 1 pessura e utilizar no
hora para cada 25 mínimo por duas
mm de espessura horas. Não revenir
e utilizar no míni- entre 230-370ºC por
mo por duas horas. causa da fragilidade
Resfriar em ar cal- ao revenido.
mo.

27
Tratamento 4340 8640

Temperatura míni- Temperatura míni-


Forjamento ma de 900ºC e má- ma de 900ºC e máxi-
xima de 1220ºC. ma de 1220ºC.

O tratamento deve
O tratamento deve
ser feito na tempe-
ser feito na tempe-
ratura próxima de
ratura próxima de
830ºC por no míni-
850ºC por no mí-
Recozimento nimo 1 hora para
mo 1 hora para cada
25 mm. Resfriar len-
cada 25 mm. Res-
tamente no forno
friar lentamente
até 300ºC e a seguir
no forno.
em ar calmo.

Austenitizar em
temperatura entre Austenitização em
840 – 870ºC. Aque- temperatura entre
cer por 1 hora para 840-860ºC. Aque-
cada 25 mm de cer por 1 hora para
espessura e adi- cada 25 mm de es-
cionar 1 hora para pessura. Resfriar em
cada 25 mm adi- óleo ou polímero de
Têmpera cionais. Resfriar em têmpera. O resfria-
óleo ou polímero. mento em polímero
O resfriamento em conduz a menor va-
polímero conduz a riação dimensional
menor variação di- e maior homogenei-
mensional e maior dade microestrutu-
homogeneidade ral.
microestrutural.

28
Tratamento 4340 8640
Deve ser realiza-
do imediatamen-
te após a têmpera
quando a tempe-
ratura atingir cerca
de 70ºC. A tempe-
ratura de reveni- Austenitizar em
mento deve ser temperatura entre
selecionada de 840 – 870ºC. Aque-
acordo com a du- cer por 1 hora para
reza especificada cada 25 mm de es-
para o componen- pessura e adicionar
te. 1 hora para cada
Manter na tempe- 25 mm adicionais.
Revenimento ratura de reveni- Resfriar em óleo ou
mento por no mí- polímero. O resfria-
nimo 1 hora para mento em polímero
cada 25 mm de conduz a menor va-
espessura e utili- riação dimensional
zar no mínimo por e maior homogenei-
duas horas. Não dade microestrutu-
revenir no interva- ral.
lo de temperatura
entre 230-370ºC
por causa da possi-
bilidade de induzir
à fragilidade ao re-
venido.

29
Aço Mola: SAE 5160 e 6150
Aços para molas contêm cerca de 0,5% de
carbono, o que significa que altos níveis de
rendimento e resistência à tração, além de
excelente resistência à fadiga, podem ser al-
cançados via têmpera e revenido.
Como o nome indica, a área principal de apli-
cação é em molas, mas a alta resistência sig-
nifica que esses aços também funcionam
bem em ferramentas, peças de desgaste e
para alguns componentes de máquinas.

Orçamento online de aço 5160

Orçamento online de aço 6150

SAE / AISI 5160 6150


- C: 0.48-0.53
- C: 0.56-0.64
- Si: 0.15-0.35
- Si: 0.15-0.35
- Mn: 0.70-0.90
Composição - Mn: 0.75-1.00
- Ni: 0.80-1.10
química - Ni: 0.70-0.90
- Cr: 0.03 (máx.)
- Cr: 0.03 (máx.)
- Mo: 0.04 (máx.)
- Mo: 0.04 (máx.)
- V: 0.15 (min.)

Barras laminadas e
Forneci- trefiladas em ferro
Barras laminadas e
mento chato.
trefiladas redondas

30
SAE / AISI 5160 6150

- Brinell: 200 - Brinell: 220


Dureza - Rockwell (HRC): - Rockwell (HRC):
53/60 55/62

Tratamento 5160 6150

Temperaturas en-
Temperaturas en-
tre 1175º e 870ºC.
Forjamento tre 1149º e 1204°
Não forjar abaixo de
C.
840°C.

Têmpera de óleo à
mão quente, 65ºC.
Tempere o aço SAE
Banho de sal / óleo 6150 imediatamen-
Têmpera a 850º C. te. Observe que os
fornos a vácuo de-
vem ter capacidade
de têmpera de óleo.

O recozimento pode
fazer com que ele
obtenha excelente
Procedimento a
usinabilidade. Aus-
Recozimento 788° C e, em segui-
tenitização a 760ºC,
da, resfriar a ar.
seguida de um iso-
-recozimento a
680ºC.

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Tratamento 5160 6150

O revenido pode Recomendado na


ser entre 190º C a temperatura de 540-
Revenimento 648° C dependen- 680ºC, conforme as
do da dureza dese- propriedades neces-
jada. sárias.

Aços para rolamento SAE 52100


Esta aplicação requer boa resistência ao des-
gaste, ao mesmo tempo que exige um alto
nível de resistência à fadiga. O mais utilizado
é o aço cromo 52100, que também pode ser
aplicado em outros projetos que necessitem
das mesmas propriedades!

Orçamento online de aço cromo 52100

SAE / AISI 52100

- C: 0.95-1.10
- Mn: 0.25-0.45
Composição - Si: 0.20-0.35
química - Cr: 1.30-1.60
- P: 0.025 máx.
- S: 0.025 máx.

32
SAE / AISI 52100

Fornecimento Barras retificadas redondas.

Dureza Rockwell (HRC): 60 a 66

Esta liga é forjada a 1950 – 2100ºF


(1065 – 1150ºC) e não deve ser forja-
da abaixo de 1700ºF (925ºC). Um tra-
Forjamento tamento de equalização pós-forja é
recomendado a 1375ºF (745ºC) por
4-6 horas seguido de resfriamento a
ar.

Para esferoidização, é recomendado


o seguinte recozimento:
- 815ºC por 3 horas;
Recozimento - 735ºC por 4 horas;
- 675ºC por 3 horas;
- resfrie lentamente até 540ºC e de-
pois resfrie com ar.

A têmpera pode ser realizada direta-


mente após a cementação, bastando
para isto diminuir a temperatura até
840 – 850ºC, manter pelo tempo ne-
cessário para homogeneizar a tempe-
ratura na seção transversal e resfriar
Têmpera em água. A têmpera pode ser realiza-
da também após a cementação com
resfriamento do componente até a
temperatura ambiente. Neste caso,
utilizar o mesmo procedimento des-
crito.

33
SAE / AISI 52100

Deve ser realizado imediatamente


após a têmpera quando a temperatu-
ra atingir cerca de 70ºC. O revenimen-
to é realizado em temperaturas entre
Revenimento 150 – 200ºC. No revenimento não há
queda significativa da dureza, mas se
garante uma melhor resistência à fra-
tura e a formação de trincas superfi-
ciais na retífica.

Leia também:

Guia de Aços para Construção mecânica


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