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Faculdade de Tecnologia SENAI Cimatec

Curso de Especializaç
Especialização em Soldagem
Disciplina:

Metais de Base II
Tópicos:

Aços Inoxidá
Inoxidáveis; Introduç
Introdução à Corrosão; Introduç
Introdução ao
Desgaste; Revestimento de Proteç
Proteção; Fluência e Aç
Aços
Resistentes ao Calor; Ferros Fundidos; Cobre e suas
Ligas; Ní
Níquel e suas Ligas; Alumí
Alumínio e suas Ligas;
Outros Metais e suas ligas.
Docente:
Docente:
Annelise Zeemann, D.Sc.
Realizaç
Realização:
TECMETAL
Salvador – BA
2008

AULA 5
AÇOS INOXIDÁVEIS

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MÉTODOS DE
PROTEÇÃO
. BARREIRA FÍSICA
CONTRA
proteção anódica (passivação)
revestimento protetor
CORROSÃO
soldagem
pintura
metalização
banho químico - Ni-P
metal fundido - galvanizado
deposição eletrolítica - Cr , Cd . MODIFICAÇÕES
plasma NO MEIO
tratamentos de
água, inibidores
. PROTEÇÃO CATÓDICA de corrosão,
anodos ou revestimentos de sacrifício sequestrantes de
corrente impressa oxigênio

TAXA DE OXIDAÇÃO DE AÇOS COM


CROMO NA TEMPERATURA AMBIENTE

Aço ao carbono comum

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AO CARBONO
• baixo carbono (estruturais)
estruturais ou de A36, A106
construção mecânica • médio carbono
• alto carbono
BAIXA LIGA
• C-Mn (A516 estrutural, K55)
estruturais, vasos de • microligados (X65, X70 tubos)
AÇOS pressão, construção • C-Mn tratado (N80 tubos)
mecânica • T e R de baixo C (A517 estrutural)
• T e R (4130, 4140 corpos, L80 tubos)
MÉDIA LIGA
• Cr-Mo
• ferramenta
• austeníticos 316
ALTA LIGA • martensíticos 410, F6NM
RESISTENTES • duplex 2205, 2507
• à corrosão • martensíticos endurecíveis por
precipitação 17-4 PH
• ao calor
• ao desgaste
• ALUMÍNIO
LIGAS NÃO
FERROS • NÍQUEL
FERROSAS • COBRE
FUNDIDOS

quanto maior o teor de Cr mais estável é o


PASSIVIDADE ... óxido que se forma na superfície do material

3
4
tem baixa resistência tem baixa resistência
não se fragiliza em nehuma temperatura sofre fragilização

EFEITO DE ELEMENTOS DE LIGA

Tendências
a estabilizar a austenita (Ni equivalente)
C, N, Ni, Mn
a estabilizar a ferrita delta (Cr equivalente)
Cr, Si, Nb, Ti, Mo
a conferir resistência mecânica C, N, PH
a estabilizar durante soldagem Nb, Ti
a melhorar a resistência à pites Mo, N
a melhorar a resistência
ao trincamento a quente Mn

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Tipos de Aços Inox e Aplicações
Martensítico (liga Fe-Cr) série 400
baixo %Cr (11 a 18%)
alta dureza (C mais alto 1%)
para turbinas
para estruturas de equipamentos
cutelaria
Ferrítico (liga Fe-Cr) série 400
alto % Cr (12 a 30%)
baixa dureza (C baixo)
meios muito corrosivos
Austenítico (liga Fe-Cr-Ni) série 300
% Cr variável
propriedades variáveis
temperaturas altas ou baixas

Tipos de Aços Inox e Aplicações

Duplex (liga Fe-Cr-Ni-N) 2205, 2507


alto % Cr (22 ou 25%)
baixa dureza (C baixo)
meios muito corrosivos (alto PRE)

PH (ligas Fe-Cr geralmente Ni + elementos PH)


% Cr variável
propriedades variáveis
temperaturas altas ou baixas

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JUNTA SOLDADA x
CORROSÃO LOCALIZADA

Efeitos de Superfície
Efeitos
galvânicos
frestas Efeitos de
Tensão

possíveis tensões
precipitações residuais
trativas

Efeitos Metalúrgicos frestas

Diagrama de SCHAEFFLER
INOXIDÁVEIS Aplicável à soldagem mas dá uma idéia das
estruturas formadas em função dos teores de
Creq e Nieq

Permite separar os
campos onde
podem ser
formados
defeitos.

AUSTENÍTICO
trincas a quente

MARTENSÍTICO
trincas a frio

FERRÍTICO
perda de
tenacidade
(possível
formação de fase
sigma)

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TRINCAS A
QUENTE

Depende da
Estrutura de
solidificação

•planar
•celular
•celular
dentrítica
•dendrítica
•equiaxial

Distribuição
de soluto na
frente de
solidificação

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Para ligas ferrosas o tipo de estrutura de solidificação
também é influenciado pelo tipo de fase primária

35x
Inox 316
metal
de solda zona
termicamente
afetada
quantidade de
ferrita delta
zona de
ligação

150x 150x

ferrita
delta

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metalografias da seção reta de uma
junta de aço inoxidável AISI 304
soldada autogenamente por TIG,
apresentando corrosão preferencial
da ferrita delta.

50x GLICERÉGIA 500x GLICERÉGIA

AÇOS INOXIDÁVEIS DUPLEX E


SUPERDUPLEX
ligas Fe-Cr-Ni-N
alto % Cr (22 ou 25%)
baixa dureza (C baixo)
resistente a cloretos (alto PRE)

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AÇOS AUSTENO-FERRÍTICOS

Apesar das duas


fases (austenita e
ferrita) serem
macias, a
resistência
mecânica do
material aumenta
quando a
quantidade de
fases se modifica,
com maiores
tensões limite de
escoamento e
limite de
resistência quanto
maior o teor de
ferrita. Mas se
tiver ferrita demais
a tenacidade
baixa.

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AÇO INOX DUPLEX

sendo que o Cr eq
(cromo equivalente)
considera todos os
elementos que tem
efeito de estabilizar a
ferrita

Cr, Mo

e o Ni eq (niquel
equivalente) considera
todos os elementos que
tem efeito de estabilizar
a austenita

Ni, C, N

REPARTIÇÃO

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ENSAIO DE CORROSÃO
PARA AVALIAR A
SUSCEPTIBILIDADE À
CORROSÃO POR
FRESTAS
UTILIZADO NA SELEÇÃO
OU NA QUALIFICAÇÃO
DE MATERIAIS

EFEITOS DE TRATAMENTOS MECÂNICOS,


QUÍMICOS E USO DE PURGA E PROTEÇÃO COM
DIFERENTES GASES

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EFEITO DO NITROGÊNIO
NO GÁS DE PROTEÇÃO GTAW
NA FORMAÇÃO DE FERRITA

RECOMENDAÇÕES

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PARA ASSEGURAR A
RESISTÊNCIA À CORROSÃO

Adquirir os materiais com garantia de


resistência à corrosão
inox com certificado de solubilização
duplex com certificado de G48
Não introduzir problemas na fabricação ou
montagem
Se possível passivar o material ao final da
fabricação

Processo corrosivo
perfurante sob
impregnação de
partícula de aço ao
carbono em tubing de
inox AISI 316

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PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM
processo de soldagem posição de
deve ser escolhido em função do aporte soldagem
imposto, método de proteção,
produtividade, entre outros fatores influencia a penetração
e sempre que possível
influenciam deve-se adotar a plana,
diretamente nas pré-aquecimento pois é a mais fácil
características
de troca de calor e interpasse pelos códigos o controle de
aporte somente é requerido
em termos de resistência à corrosão quando se requer
deve-se dar especial atenção às aporte tenacidade, mas deve ser
características dos consumíveis e a controlado quando se requer
soldagem similar é sempre a preferida de calor resistência à corrosão

consumível técnica de soldagem


alguns processos
variam muito as
características
metalúrgicas em

pós-aquecimento, alívio de tensões função da forma


de soldagem

PARA MINIMIZAR A PERDA DA RESISTÊNCIA


À CORROSÃO EM JUNTAS DE INOX
• Selecionar metal de adição (caso requerido) e gases
de proteção e purga adequados
• Garantir perfis de solda sem frestas
• Utilizar aporte de calor compatível com a aplicação
(aporte muito alto pode degradar o metal de base e
aporte muito baixo podem promover NF muito elevado)
• QUALIFICAR O PROCEDIMENTO CONSIDERANDO
A RESISTÊNCIA À CORROSÃO ATRAVÉS DE
TESTES ESPECÍFICOS
• Utilizar controle de temperaturas, ferramentas e
escovas de limpeza compatíveis com a aplicação (para
não contaminar a superfície)
• Garantir limpeza adequada
• CUIDADO COM DISPOSITIVOS
• CUIDADO COM REPAROS

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