Você está na página 1de 65

Sotreq - Centro de Treinamento - CTG

AFA I

ANÁLISE DE FALHA APLICADA

PRINCÍPIOS DE METALURGIA
FERRO E AÇO

1. REFINAMENTO
2. QUÍMICA DO AÇO
3. DIFERENÇAS
4. CLASSIFICAÇÃO DO FERRO FUNDIDO
5. CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS
6. DUREZA,TENACIDADE e DUCTILIDADE
7. RESISTÊNCIA AS TENSÕES E FADIGA
FERRO E AÇO
1. REFINAMENTO DO MINÉRIO DE FERRO
5% da superfície da terra.
Processado em alto forno.
Combina com carvão e calcário.
Separação através de reação química.
Aço e ferro fundido.
Ferro fundido
Blocos
Cabeçotes
Aço
Diferentes formas
Peças variadas
FERRO E AÇO

2. QUÍMICA DO AÇO

A. SIMILARIDADES
B. ESTRUTURA DO METAL
C. ESTRUTURA DA CÉLULA
FERRO E AÇO

2. QUÍMICA DO AÇO

A. SIMILARIDADES
CONSTITUINTES COMUNS
Manganês (Mn)
Molibidênio (Mo)
Cromo (Cr)
Boro (B)

CARBONO PRINCIPAL
IMPUREZAS
Fósforo (P)
Silício (Si)
Enxofre (S)
FERRO E AÇO

2. QUÍMICA DO AÇO:

B. ESTRUTURA DO METAL
Grãos em forma de cristais
Formados aleatoriamente
FERRO E AÇO

2. QUÍMICA DO AÇO :

ESTRUTURA DA CÉLULA :
Grãos são compostos de átomo de ferro.
Auto arranjo.
FERRO E AÇO

3. DIFERENÇAS:

Conteúdo de carbono.
FERRO E AÇO

3. DIFERENÇAS:

GRÃOS DO FERRO FUNDIDO


Fácil usinagem
Amortecimento
FERRO E AÇO

3. DIFERENÇAS:

GRÃO DO AÇO :
Excelente ductilidade.
Capacidade de ser trabalhado.
FERRO FUNDIDO

4. CLASSIFICAÇÃO:
(Baseada na estrutura do grafite)

Cinzento
Branco
Nodular
FERRO FUNDIDO

4. CLASSIFICAÇÃO:
( Baseada na estrutura do grafite)

Cinzento
Contém flocos de grafite.
FERRO FUNDIDO

4. CLASSIFICAÇÃO:
( Baseada na estrutura do grafite)

Branco
Contém esferas de grafite.
FERRO FUNDIDO

4. CLASSIFICAÇÃO:
(Baseada na estrutura do grafite)

Nodular
Contém carbonetos de grafite.
AÇOS

5. CLASSIFICAÇÃO:
AÇOS

5. CLASSIFICAÇÃO:

Porcentagem de Carbono Tipo de Metal

0% Aço Puro
.025% a .25% Aço de Baixo Teor de Carbono
.25% a .5% Aço de Médio Teor de Carbono
.5% a 2.0% Aço de Alto Teor de Carbono
2.0% a 6.0% Ferro Fundido
6. DUREZA , TENACIDADE e DUCTILIDADE

DUREZA
Resistência à penetração.

Dureza Resistência
Tensões
Desgaste
6. DUREZA , TENACIDADE e DUCTILIDADE

DUREZA
Medidas de dureza

Sistema Brinell
Sistema Rockwel - Rc
6. DUREZA , TENACIDADE e DUCTILIDADE

Resistência à tensões.
Resistência ao desgaste.
(Importantes produtos da dureza)
6. DUREZA , TENACIDADE e DUCTILIDADE

Fabricado de aço tenaz


Endurecido - DH-2
Dureza - Rc 43
6. DUREZA , TENACIDADE e DUCTILIDADE

FRAGILIDADE : Facilidade que o metal possui de se


quebrar.

Dureza Fragilidade
6. DUREZA , TENACIDADE e DUCTILIDADE

TENACIDADE : Capacidade que o metal possui de


absorver considerável energia antes de quebrar.

DUCTILIDADE: Capacidade que o metal possui de


resistir a tensões ou torções sem quebrar.
DUREZA , TENACIDADE e DUCTILIDADE
7. RESISTÊNCIAS

RESISTÊNCIA À DEFORMAÇÃO:

É a carga que uma peça de metal pode suportar sem


se deformar permanentemente.
7. RESISTÊNCIAS

RESISTÊNCIA À TENSÕES :
É a carga que uma peça de metal pode suportar sem
se romper.

Dureza Rc - 33
Resistência – 15.000 psi
TRATAMENTO TÉRMICO

1. ENDURECIMENTO EM FORNO

2. ENDURECIMENTO SELETIVO

3. ENDURECIMENO EM CAIXA
TRATAMENTO TÉRMICO
1. ENDURECIMENTO EM FORNO
Aquecimento em taxa controlada
Resfriamento em água
Reaquecimento

Esteira de D10
Reforçada,resistente a torção, desgaste
Temperada
Combinar dureza
e tenacidade
TRATAMENTO TÉRMICO

ENDURECIMENTO SELETIVO
(aquecimento localizado)

AQUECIMENTO POR CHAMA


Excelente resistência à fadiga
Excelente resistência ao desgaste
TRATAMENTO TÉRMICO

AQUECIMENTO POR INDUÇÃO

Boa resistência a tensão


Excelente tenacidade
TRATAMENTO TÉRMOQUÍMICO

ENDURECIMENTO EM CAIXA (têmpera)

1. CEMENTAÇÃO

2. CARBONITRETAÇÃO

3. NITRETAÇÃO
TRATAMENTO TÉRMICO

1. CEMENTAÇÃO
Peça de baixa ou médio teor carbono.
Atmosfera rica em carbono.
Temperatura > 926oC
TRATAMENTO TÉRMICO

CARBONITRETAÇÃO:
Atmosfera rica em carbono e nitrato
Menos distorções
Temperatura > 787oC
Dureza 55 a 60 Rc
Espessura 0,015”
TRATAMENTO TÉRMICO

NITRETAÇÃO:
Atmosfera gás amônia
Aços ligas
Temperatura - 1000 F
TRATAMENTO TÉRMICO

ETAPAS:

AQUECIMENTO

RESFRIAMENTO

REVENIMENTO
PROCESSOS DE TRATAMENTO - Ferro e Aço
AQUECIMENTO

Temperatura mínima
mudanças na estrutura: a partir 723 C (1333 F)
Temperatura máxima
dependente do carbono: a 865 C (1600 F)
PROCESSOS DE TRATAMENTO - Ferro e Aço

AQUECIMENTO

Tempo de aquecimento
1 hora / polegada de espessura
PROCESSOS DE TRATAMENTO - Ferro e Aço

RESFRIAMENTO :

ÁGUA

ÓLEO

AR
PROCESSOS DE TRATAMENTO - Ferro e Aço

RESFRIAMENTO : ÁGUA

agitação
Mais rápido , usual e barato
Mudanças nos aços:
0,25% de carbono:
parcialmente em água
0,30 a 0,40 % de carbono:
sem risco de trincas
0,40 % de carbono:
deve se evitar mudanças bruscas

spray
PROCESSOS DE TRATAMENTO - Ferro e Aço

RESFRIAMENTO : ÓLEO

Mais lento
Mudanças nos aços:
abaixo 0,40% de carbono:
sem efeito
0,40 a 0,50 % de carbono:
parcialmente
acima 0,50 % de carbono:
com sucesso
Menores tensões.
Evita distorções e trincas.
Aceita combinação com água.
PROCESSOS DE TRATAMENTO - Ferro e Aço

RESFRIAMENTO : AR

Mais lento de todos

Usado para aços altas ligas


PROCESSOS DE TRATAMENTO - Ferro e Aço

REVENIMENTO :

Reaquecimento < temperatura inferior a crítica


Elimina distorções internas.
Controla as propriedades final da peça.

Aquecendo :
De 148 à 260o C - reduz dureza superficial, alivia tensões
e restaura tenacidade.
De 593 à 648o C reduz dureza superficial.
Acima de 648o C melhora tenacidade.
PROBLEMAS DE MATERIAL E PROCESSO

1. REFINAMENTO EM ALTO FORNO


2. FUNDIÇÃO
3. EXTRUSÃO
4. FORJAMENTO
5. LAMINAÇÃO
6. TRATAMENTO TÉRMICO
7. USINAGEM
PROBLEMAS DE MATERIAL E PROCESSO

REFINAMENTO EM ALTO FORNO:

INCLUSÕES
OLHO DE BOI
FIBRAS
PROBLEMAS DE MATERIAL E PROCESSO

REFINAMENTO EM ALTO FORNO:


INCLUSÕES
PROBLEMAS DE MATERIAL E PROCESSO

REFINAMENTO EM ALTO FORNO:


OLHO DE BOI
PROBLEMAS DE MATERIAL E PROCESSO

REFINAMENTO EM ALTO FORNO:


FIBRAS (Stringers)
PROBLEMAS DE MATERIAL E PROCESSO

FUNDIÇÃO:

TRINCAS
CAVIDADES
DENTRITOS
PROBLEMAS DE MATERIAL E PROCESSO

FUNDIÇÃO:

TRINCAS
Cargas de choque abrirá a trinca.
A trinca levará a fratura com
os efeitos da combustão.
PROBLEMAS DE MATERIAL E PROCESSO

DENTRITOS:
PROBLEMAS DE MATERIAL E PROCESSO

LAMINAÇÃO :

CHUPAGEM
COSTURAS
ESCAMAÇÃO
PROBLEMAS DE MATERIAL E PROCESSO

LAMINAÇÃO :

CHUPAGEM (Pipe) :

Resultado de vazio em um lingote que durante o


processo de rolagem forma-se furos alongados.
Ocorre em peças que possui um furo central , como
um tubo.
PROBLEMAS DE MATERIAL E PROCESSO

LAMINAÇÃO :

COSTURAS (Seam) :

Resultado de uma operação em temperaturas


impróprias, parecido com uma trinca reta ao longo
de uma barra.
PROBLEMAS DE MATERIAL E PROCESSO

LAMINAÇÃO :

ESCAMAÇÃO (Flaking) :

Resíduos de hidrogênio absorvidos pelo aço e


então quando resfriado muito rapidamente, cria
uma pressão interna que produz uma trinca.
PROBLEMAS DE MATERIAL E PROCESSO

FORJAMENTO :

BORRAS
QUEIMADURAS
PROBLEMAS DE MATERIAL E PROCESSO

FORJAMENTO :

BORRAS (Lap) :

Ocorre quando a peça a ser forjada está e


temperatura abaixo da ideal , formando dobras que
e adere a superfície ao invés de fluir.

Óxido escuro
PROBLEMAS DE MATERIAL E PROCESSO

FORJAMENTO :

QUEIMADURAS (Burn):

Ocorre quando a peça a ser forjada está em


temperatura muito alta. Os grãos de metal não
soldam nos contornos de grãos. Assim que a peça
resfria e os contornos permanecem separados,
gerando trincas.
PROBLEMAS DE MATERIAL E PROCESSO

EXTRUSÃO:

À QUENTE
À FRIO
O grande problema é ruptura interna.
Falta de aquecimento.
Dimensões não ideais para extrusão à frio.
PROBLEMAS DE TRATAMENTO TÉRMICO

TRINCA POR CHOQUE TÉRMICO


TRINCA DE TÊMPERA
FALTA DE DUREZA - TEMPERATURA ALTA
FALTA DE DUREZA - RESFRIAMENTO DESIGUAL
FRAGILIDADE
PROBLEMAS DE TRATAMENTO TÉRMICO

TRINCA POR CHOQUE TÉRMICO


- remoção rápida de calor

TRINCA DE TÊMPERA
- ocorre nas mudanças de contorno de superfície.

FALTA DE DUREZA- TEMPERATURA ALTA


- Desprendimento de carbono da estrutura do grão
com perda de dureza , resistência ao desgaste e a
tensões.
PROBLEMAS DE TRATAMENTO TÉRMICO

FALTA DE DUREZA-RESFRIAMENTO DESIGUAL


-Peças não são devidamente emergidas no fluido.

FRAGILIDADE
-Baixa temperatura de revenimento, não
permitindo o carbono escapar da estrutura do
grão.
PROBLEMAS DE USINAGEM

DIMENSIONAIS

RETÍFICA

DESEMPENAMENTO
PROBLEMAS DE USINAGEM

DIMENSIONAIS:

Ferramentas cegas.
Falta de refrigeração.
Ajuste incorreto da máquina.
PROBLEMAS DE USINAGEM

RETÍFICA:
Remoção excessiva de metal.
Velocidade de corte incorreta.
Ajuste incorreto da máquina.
Fluxo de arrefecimento.
insuficiente ou mal direcionado.
PROBLEMAS DE USINAGEM

DESEMPENAMENTO

Carga excessiva aplicada no metal.


Direção de aplicação da carga incorreta.
Sotreq - Centro de Treinamento - CTG
AFA I

ANÁLISE DE FALHA APLICADA

PRINCÍPIOS DE METALURGIA

Você também pode gostar