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Universidade do estado do Amapá

Engenharia de Pesca

Ana Beatriz Nunes Ribeiro


Segunda: 16:45/18:25
Quinta: 14:00/15:40
Sexta: (horário de Zoologia) - 16:45/18:25

D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 2 3 4 5 6 7 8

5 6 7 8 9 10 11 9 10 11 12 13 14 15

12 13 14 15 16 17 18 16 17 18 19 20 21 22

19 20 21 22 23 24 25 23 24 25 26 27 28 29

26 27 28 29 30 31 01 30

Março (14h) Abril (6h)


AV1 – 30/03
Aula prática: 01/04 (10h)
Segunda: 16:45/18:25
Quinta: 14:00/15:40
Sexta: (horário de Zoologia) - 16:45/18:25

D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6 1 2 3

7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10

14 15 16 17 18 19 20 11 12 ▪ ▪ ▪ ▪ ▪

21 22 23 24 25 26 27 ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪

28 29 30 31 ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪ ▪

Maio (20h) Junho (8h)


AV2 – 11/05 AV3/Reposição – 05/06
Aula Prática – 27/05 (10h)
AVALIAÇÕES

AV1 – Conteúdo + Atividades

AV2 – Conteúdo + Aula prática (relatório) + Seminário

AV3 – Aula prática (relatório) + Conteúdo


• Os níveis de organização e o âmbito da ecologia

Fonte: http://www.ib.usp.br/ecologia
De 6 mil metros de
profundidade, nos
oceanos, até 8 mil
metros de altura, na
atmosfera, que
corresponde à
altura das mais
altas montanhas.
• Interação entre a ecologia e outras ciências

Zoologia Genética
Evolução
ECOLOGIA
Etologia
Microbiologia

Geociências Botânica
Compreensão ecológica necessária para aprender as
melhores formas de:
- Manejar as bacias hidrográficas;

- Lidar com as terras cultivadas;

- Com as áreas alagáveis e outras áreas das quais a


humanidade depende para alimentação;
- Conservar os suprimentos de água;

- Se proteger contra catástrofes naturais;

- Se proteger contra problemas de saúde pública.


Os estudos ecológicos proporcionam essa compreensão
através das análises:

- Controle populacional por predadores;

- Influência da fertilidade do solo no crescimento dos


vegetais;

- Respostas evolutivas dos microrganismos aos


contaminantes ambientais;

- Dispersão dos organismos sobre a superfície da Terra;

- Várias outras questões.


A qualidade da vida humana está fortemente
relacionada ao uso inteligente dos princípios
ecológicos para resolver ou prevenir problemas
ambientais e para suprir práticas econômicas,
políticas e sociais.
Ana Beatriz Nunes Ribeiro
Região Oceânica
ou Nerítico
▪ Área com pouca declividade (2,9˚) que se extende da linha da
praia até a quebra do talude (em média 200 km distante da linha
da praia e com profundidade entre 100 e 200 m).

▪ A extensão da praia varia de acordo com a amplitude da maré.


REGIÃO DO SISTEMA ABISSAL
▪ Tem início a 4000 metros.
▪ Conforme a profundidade vai
aumentando, vai diminuindo
a vida.
▪ O ambiente talássico ainda
pode ser dividido com
relação à penetração de luz
solar, em: Região fótica ,
Região disfótica e Região
afótica.
Fitolimno ou
fitotelmo
▪ Estuários, deltas e lagunas
▪ Os locais onde os rios encontram o mar
▪ Existência de pântanos e o fato de conterem água doce ou salobra na proximidade
do litoral.

▪ Estuários
▪ Trata-se do setor terminal dos rios, até onde o canal fluvial é percorrido
pelas correntes de maré
▪ Os deltas
▪ Os deltas caracterizam-se por um avanço da terra em relação ao mar.

▪ Lagunas
▪ São extensões aquáticas alongadas, desenvolvendo-se paralelamente ao
litoral e isoladas deste por cordões litorais ou por restingas
ECOLOGIA DO AMBIENTE
MARINHO

Prof. Suelen Felix Pereira


Ecossistemas marinhos
Os ecossitemas de água salgada podem ser chamados de “talássicos” e
correspondem aos mares e oceanos, que se constituem o maior de todos os
meios da biosfera;

São estáveis, temperatura, salinidade, correntes e nutrientes minerais sofrem


pouca influência das variações climáticas.
• Apresentam uma salinidade por volta de 35g/L, destacando se o cloreto de
sódio (NaCl) de todos os sais dissolvidos;

• A temperatura varia entre 2ºC e 32º C com as condições climáticas bem


mais constantes e comparada as terras emersas; outra característica é em
relação a profundidade, a partir dos 600m, esta é de apenas 2,5ºC;

• No que se refere à fauna exclusivamente marinha encontramos: os


Cnidários (os corais,as medusas), os Equinodermos (estrela-do-mar,ouriços),
os Cefalópodes (polvo e outros moluscos).
Mares e Oceanos
• Cobrem 70% do planeta e são 90% da biosfera
• Têm grande complexidade, principalmente por causa do elemento
água
• Os conceitos de mares e oceanos se sobrepõem e se confundem
– Oceanos são profundos, ocupam grandes extensões e sempre têm livre
circulação
• A profundidade média é de 3.300 metros, e a maior conhecida é a de
11.000 metros na Fossa das Marianas (Oceano Pacífico Norte)
• São três os oceanos na Terra: Atlântico, Pacífico e Índico. O Oceano que
banha o Brasil é o Atlântico.
• Os mares possuem profundidade média abaixo de 1.000 metros,
são menores e delimitados, total ou parcialmente, por continentes
– A maioria dos mares faz parte dos Oceanos
– Existem três tipos principais de mares:
• os abertos, que possuem uma ampla ligação com os oceanos;
• os continentais, que possuem uma ligação muito restrita com os oceanos;
• os fechados, que se ligam às águas oceânicas apenas indiretamente
através de canais e rios.
– Existem dezenas de mares, mas nenhum no Brasil.
Divisões do Ambiente Marinho
• Os mares e oceanos apresentam relevo submarino peculiar com as
seguintes feições:
– Plataforma continental: prolongamento submerso dos continentes, apresentando
profundidades que variam de 10 a 500 metros. Área marinha de maior importância
econômica, em função dos seus recursos biológicos e minerais.
– Talude continental: localiza-se na borda da plataforma continental e apresenta inclinação
acentuada, podendo atingir até três mil metros de profundidade.
– Bacia oceânica ou planície abissal: compreende a área entre os taludes continentais, com
profundidades de até 5.000 metros, excluindo as dorsais e as fossas abissais.
– Dorsais: são as grandes cordilheiras centrais dos oceanos, compostas por montes
submarinos e ilhas oceânicas. Apresentam profundidades entre dois e quatro quilômetros.
– Fossas abissais: constituem as regiões mais profundas do relevo submarino, compostas por
depressões compridas e estreitas que atingem profundidades entre 7.000 e 11.000 metros.
Classificação horizontal – critério
localização
• Zonal Litorânea
• Corresponde à praia, ora coberta por água e ora exposta ao ar.
• Zona nerítica
• Situada sobre a plataforma continental e sua profundidade pode
atingir 200m. Rica em plâncton, nécton e bentos;
•Zona Oceânica
• Corresponde ao mar aberto.
Classificação vertical – critério modos de
vida
• Zona pelágica:
– Região onde os seres vivos nadam, flutuam ou vivem emersos livremente.
• Zona bentônica:
– Região em que os seres vivos se utilizam do fundo para se fixar, se associar ou se
deslocar.
Classificação vertical – critério profundidade
• Zona sublitoral:
– a plataforma continental.

• Zona batial:
– entre 200 e 2000m.

• Zona abissal:
– 2000 e 6000m – água
uniformemente fria e com
pouca movimentação.

• Zona hadal:
– 6000 e 11000m, nas
fendas oceânicas.
Classificação vertical – Critério Luz
• Zona eufótica
– Camada de água com grande
luminosidade, possibilitando a
ocorrência da fotossíntese. Vai até
cerca de 80 – 100 metros de
profundidade e zonas costeiras e até
aproximadamente 200 m em zonas
oceânicas.
• Zona disfótica
– Camada de água onde a luz é difusa,
devido à dificuldade de ela penetrar.
Vai até cerca de 200 m de
profundidade em zonas costeiras e até
1000 m em zonas oceânicas.
• Zona afótica
– área totalmente escura, além dos 200
metros de profundidade em zonas
costeiras e além de 1000 m em zonas
oceânicas.
Os seres marinhos
Os ambientes marinhos ainda estão divididos quanto à movimentação dos seres
aquáticos no ecossistema talássico, que pode ser classificado em:

Seres planctônicos

Seres nectônicos

Seres bentônicos
As comunidades marinhas
• Plâncton
• formado por seres vivos que vivem em suspensão na água, sendo carregados
passivamente pelas ondas e correntes.
Algas bioluminescentes
Algas unicelulares – pirrófitas ou dinoflagelados Noctiluca
Nécton

São seres que vivem na massa líquida, capazes de se locomover ativamente


contra as correntes marinhas. São os peixes, mamíferos marinhos, cefalópodes,
tartarugas, dentre outros.
Peixes Abissais
Bentos

Seres vivos associados ao substrato. Podem ser fixos (esponjas, algas,


ostras) ou errantes (estrelas-do-mar, caramujos, siris).
Para que haja vida na massa d’água muitos são os fatores
que contribuem para isso:

• A temperatura é um desses fatores que influencia na


distribuição dos animais marinhos, os recifes de corais,
por exemplo, exigem temperatura em média de 22ºC.

• A luz solar é outro fator, esta influencia ativamente na


vida dos mares, quanto mais intensa a luz, maior a
probabilidade da vida oceânica.
A salinidade quando esta é alta pode impossibilitar a vida,
exemplo o Mar Morto, pela grande concentração de
cloreto de magnésio, não havendo possibilidade de vida.
Zonação Bentônica
• Zonação
• distribuição natural de organismos em “camadas”
• No domínio bentônico podem reconhecer-se diversas regiões ou andares com
características próprias.
• Os sistemas de zonação propostos para o litoral são no essencial idênticos,
variando unicamente nos horizontes superiores (zona intermareal);

•Todos estes sistemas baseiam-se na composição e modificação das comunidades


bentônicas e nunca em fatores físicos ou químicos.
Alguns ecossistemas marinhos
• Estuários e manguezais
– são ecossistemas que ocorrem em áreas abrigadas, próximas à linha de costa,
em áreas de transição entre os rios e os mares.
Alguns ecossistemas marinhos
• Praias e restingas
– Ecossistemas arenosos de transição entre os ambientes marinhos e terrestres
Alguns ecossistemas marinhos
• Costão Rochoso
– Ecossistema formado pelo encontro do mar com rochas
Alguns ecossistemas marinhos

• Bancos de Gramas Marinhas


– são parentes próximas das gramas terrestres, as quais se adaptaram há milhões
de anos para viverem submersas no mar.
Alguns ecossistemas marinhos
• Recifes de Corais
– Possuem a maior diversidade de espécies dentre todos os ambientes marinhos.
Ocorrem em águas quentes (temperatura em geral acima de 22° C) e rasas (em
geral menos de 50m de profundidade).
Alguns ecossistemas marinhos
• Bancos de Rodolitos
– Um grupo especial de algas calcárias é essencial na construção de recifes de
coral cimentando a estrutura do recife e protegendo-a da ação das ondas e da
erosão
Atividade....
1) Caracterize Zona Afótica, Disfótica e Eufótica.
2) Como podemos classificar os seres marinhos?
Explique características de cada classe.
3) Quais são os fatores que contribuem para que
haja vida na massa d´água?
4) O que é zonação? Quais critérios podem ser
utilizados para se determinar uma zonação? Comente a
respeito da Zonação Intermareal.
4) Caracterize as zonas litorânea, nerítica e
oceânica.
Ecossistemas Litorais
Ecossistemas Litorais
• Brasil possui 7.367km de linha costeira, sem levar em conta os
recortes litorâneos (baías, reentrâncias, etc.), que ampliam
significativamente essa extensão, elevando-a para mais de 8,5 mil
km;
• O litoral está quase todo voltado para o Atlântico Sul. Porém,
uma pequena parcela (no extremo norte do país) debruça-se
sobre o Mar do Caribe;

• O Amapá conta com uma das maiores áreas costeiras do país


(12,3% do total) e o Piauí detém a menor área (0,2% do total);
• A densidade demográfica média da Zona Costeira é de
87hab/km², cinco vezes superior à média nacional, de 17
hab/km²;

Alguns dos ecossistemas litorais importantes:

- Estuário;

- Praias arenosas;

- Dunas;

- Restinga;

- Manguezal;
ESTUÁRIOS
• Um estuário é uma área ao longo da costa onde um rio se
junta ao mar;

• Os estuários estão sempre rodeados de terras úmidas:


marismas ou terrenos alagadiços com pastos halo-tolerantes
ou pântanos com árvores de raízes aéreas que permanecem
fora da água a maior parte do tempo;

• O estuário é rico em energia e nutrientes, possui um grande


número de plantas e animais. Esta riqueza se deve em parte às
correntes de água doce e água salgada.
TÍPICO SISTEMA ESTUÁRIO
• As fontes de energia externa de um sistema de estuário
são: a água doce dos rios e a água salgada do oceano
que vem com a maré;

• O estuário recebe energia cinética (movimento) da


água; a maré entra, se mistura com a água do rio. As
ondas formadas pelo vento ajudam na mistura de água
doce com água salgada, e assim à energia cinética do
estuário;
• A energia cinética aumenta a
produtividade do estuário por
causa da circulação de
nutrientes, comida, plâncton e
larvas.
TÍPICO SISTEMA ESTUÁRIO
• As espécies de ostras e caranguejos comerciais são
principalmente de estuários;

• Muitos tipos de camarões comercialmente


importantes, em suas etapas adultas vivem e procriam
próximos aos estuários, e entram nestes quando são
larvas;

• O sável (peixe marinho da família dos Clupeídeos)


procria na nascente dos riachos e enquanto é jovem
passa pelo estuário em seu caminho ao mar, crescendo
rapidamente no tempo que passa por ali.
TÍPICO SISTEMA ESTUÁRIO
• Devido à grande quantidade de larvas de espécies marinhas
que crescem nos estuários, são considerados usualmente
como uma 'maternidade‘;

• Muitos invertebrados vivem no lodo das marismas. A


marisma oferece excelente proteção para as larvas e os
pequenos peixes que vão e vem com as marés;

• O movimento ajuda na
fotossíntese das plantas
trazendo nutrientes, como
dióxido de carbono (CO2),
nitrogênio (N), e fósforo (P).
Assim, a energia cinética ajuda
ao processo de reciclagem.
TÍPICO SISTEMA ESTUÁRIO

• A agitação também mantém as partículas de


matéria orgânica em suspensão e em movimento,
de forma que os animais do fundo podem capturá-
las e se alimentar delas atuando como filtros
naturais;

• A maré e o rio também trazem ao ecossistema


nutrientes, dióxido de carbono, dejetos, zooplâncton,
peixes, ovos e larvas de vários animais;
TÍPICO SISTEMA ESTUÁRIO
• As gaivotas se alimentam de animais que vivem no lodo do
estuário e da praia durante a maré baixa;

• Aves, como a garça, se alimentam nos pântanos, e os


pássaros mergulhadores, como pelicanos e cormoranes, se
alimentam na água.
TÍPICO SISTEMA ESTUÁRIO
• Alguns organismos do estuário estão especialmente
adaptados para resistir às constantes variações de
salinidade;

• Devem sobreviver a níveis de salinidade de 0 ppm (partes


por mil) na água doce a 36 ppm na água tropical dos
oceanos;

• Como a energia deve ser usada principalmente para a


adaptação às variações de salinidade, se dá menos
importância à produção de biodiversidade, existem menos
espécies nos estuários que nos rios ou no mar aberto.
MANGUEZAIS
PRAIAS ARENOSAS

• Os ecossistemas de praias são importantes como atração


turística e como um lugar onde a energia das ondas é utilizada;
• As praias se formam quando há um abastecimento de areia e
energia de ondas regulares que conservam a praia organizada e
limpa. Muito da areia que forma parte das praias, foi trazida
pela corrente marinha através de milhões de anos;

• Essa corrente é gerada na zona de


rompimento das ondas que vem a
partir da praia.
PRAIAS ARENOSAS

• As ondas enviam sua energia em correntes ao longo da


praia levando areia na direção em que essas ondas
rompem;

• A praia é um fantástico filtro. Cada rompimento de onda


esparrama água através da areia e quando a água
retorna, está filtrada; a praia é algo semelhante ao filtro
de areia usado em redes de tratamento de água;

• O espaço entre grãos contem animais minúsculos e


micróbios que consomem matéria orgânica e retornam
nutrientes a água;
PRAIAS ARENOSAS
• As ondas mantém a forma da praia de acordo com a
intensidade de sua força. Fortes ondas que rompem fazem
que a areia da praia seja grossa, pois a areia fina é arrastada
com a água;

• Algumas estruturas construídas


ao nível do mar tem sido
ameaçadas pelo movimento
marinho; para deter a areia
foram construídas paredes de
rochas, com o objetivo de
eliminar o fluxo normal de nova
areia pela corrente, que causa
mais erosão na praia.
PRAIAS ARENOSAS
• A comunidade das praias arenosas possui populações
relativamente numerosas, porém com baixa diversidade,
consequência da escassa oferta de alimentos;

• Pois ela é carente de algas, sendo constituída apenas de


animais, como vermes poliquetas, moluscos bivalves e
crustáceos. A maioria deles é filtradora ou detritívora.
PRAIAS E DUNAS

Faixa sem vegetação (zona de


marés)
Plantas adaptadas a solos
salinos (halófitas) e que se
fixam em areia movediça
(psamófitos).

Caranguejo e salsa
da praia
DUNAS
• As dunas possuem substrato predominantemente arenoso.
Sofrem com a ação mecânica dos ventos – que moldam e
remodelam constantemente sua topologia – e com a
influência direta da maré, principalmente na faixa mais
inferior;
• Elas se formam em locais onde a velocidade do vento seja
grande, constante e haja disponibilidade de areia fina;

• No Brasil, as dunas estão distribuídas por quase todo


o litoral, principalmente entre o Maranhão e o Rio Grande
do Sul.
DUNAS
• Tal como a praia arenosa, a duna é considerada como um
ecossistema de baixa diversidade, cuja fauna é principalmente
constituída por animais escavadores, conseqüência da escassez
de matéria orgânica no sedimento e da baixa capacidade de
retenção de água.

• As formigas, minhocas e
outros invertebrados possuem
uma importante função
ecológica nas dunas, pois
decompõem animais e plantas
mortas.

Caranguejo Maria – farinha (Ocydote quadrata)


DUNAS
• A flora aquática é praticamente inexistente, devido à ausência de
substrato firme o suficiente para permitir a instalação de algas;

• Nas dunas, a vegetação terrestre costuma ser de pequeno porte


e dotada de profundo e profuso sistema radicular, pois a água
somente é encontrada a mais de um metro de profundidade;

• O grupo dominante é o das gramíneas, tendo como principais


representantes o capim salgado Spartina, o carrapicho-da-praia
e a salsa-da-praia.
DUNAS

• Dunas costeiras têm funções de proteção de terras


continentais, reservatório natural de água e de recursos
bióticos, além de constituírem áreas de recreação e ponto
atrativo de turismo aventureiro.
RESTINGAS
• Localizam-se atrás das dunas.
• Vegetação mista: árvores das matas, gramíneas das dunas, etc.
• Solo extremamente arenoso, pobre em água e nutrientes
(adaptações de raízes superficiais).

Lagarto
RESTINGAS

• Para a Geografia Física, a restinga é uma formação costeira


resultado de depósitos litorâneos de areia durante as variações
no nível do mar nos últimos sete mil anos;

• A formação das planícies litorâneas, onde se instala a


restinga, depende de quatro fatores ambientais: fontes de areia,
correntes de deriva litorânea, variações do nível relativo do mar
e retenção de sedimentos;

• Seu solo é salino.


RESTINGAS
• É também arenoso e pobre em matéria orgânica, incapaz de
fornecer nutrientes suficientes para a vegetação;

• A principal fonte deles é a maresia presente na atmosfera, que


transporta os sais minerais desde o mar;

• A restinga é considerada como uma vegetação terrestre muito


influenciada pela maresia, onde a maior parte dos vegetais são
halófilos, ou seja, adaptados à presença do sal no solo e sobre
as folhas, possuindo-as coriáceas e espessas.
RESTINGAS
• A fauna, pobre e pouco diversa, é formada por crustáceos,
moluscos e poucos vertebrados. Mas, entre os últimos podem
estar espécies ameaçadas de extinção, como a lagartixa-de-
areia (Liolaemus lutzae), endêmica das restingas de
Marambaia e de Cabo Frio (RJ).

• Um aspecto típico das restingas é a


presença de lagoas costeiras
resultantes do represamento de
antigas baías e de lagunas, formadas
entre as diversas flechas de areia
que são criadas pela ação dos
ventos
RESTINGAS
• As lagoas costeiras – presentes em áreas de restingas – são
importantes como áreas de transição entre os ambientes marinho
e terrestre;

• Como recebem águas ricas em nutrientes das redondezas, que se


acumulam por não ter para onde escoar. Disso resulta em um
processo de eutrofização que incrementa a produção primária;

• A retirada da vegetação acarreta a lavagem acelerada


dos nutrientes, carreados para o fundo do solo, empobrecendo-
o. Logo não conseguirá sustentar a vegetação arbórea.
COSTÃO ROCHOSO

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