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Bem-Vindo Contemporâneo
e Transversal
- Relações de
Consumo e
Sustentabilidade
PROFESSOR
Dr. Kleber Renan de Souza Santos
EXPEDIENTE
FICHA CATALOGRÁFICA
“Graduação - EaD”.
1. Estudo 2. Contemporâneo 3. Transversal. 4. Consumo
5. Sustentabilidade 6. Kleber Renan de Souza Santos I.
Título.
CDD - 363.7
EXPLORANDO IDEIAS
NOVAS DESCOBERTAS
1
6 2
12
RELAÇÕES DE LOGÍSTICA
CONSUMO REVERSA
3
19
SUSTENTABILIDADE
E OBJETIVOS DE
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
UNIDADE 1
MINHAS METAS
• Compreender como as relações de consumo afetam direta
e indiretamente a sustentabilidade do planeta.
5
UNIDADE 1
NOVAS DESCOBERTAS
RELAÇÕES DE CONSUMO
6
UNIDADE 1
PENSANDO JUNTOS
Você já se perguntou quais são suas necessidades básicas? Do que realmente você preci-
sa para viver bem? São muitos os questionamentos que auxiliam nossa tomada de deci-
são em relação ao consumo, seja sobre a alimentação, a higiene, a saúde, a vestimenta, o
bem-estar. De certo modo, estamos sempre consumindo algo, o diferencial é compreen-
der se o que consumimos é necessário ou supérfluo.
“
20% da população mundial, que habita principalmente os países
afluentes do hemisfério norte, consome 80% dos recursos naturais e
energia do planeta e produz mais de 80% da poluição e degradação
dos ecossistemas. Enquanto isso, 80% da população mundial, que
habita principalmente os países pobres do hemisfério sul, fica com
apenas 20% dos recursos naturais. Para redução dessas disparida-
des sociais, permitindo aos habitantes dos países do sul atingirem
o mesmo padrão de consumo material médio de um habitante do
norte, seriam necessários, pelo menos, mais dois planetas Terra.
7
UNIDADE 1
PENSANDO JUNTOS
Agora, observe a figura a seguir, e registre suas impressões sobre ela. Sua análise e reflexão
são importantes para favorecer a compreensão dos temas abordados neste livro didático.
Figura 1 – O contraste
na cidade de São Paulo
– distintas realidades
separadas por um
muro: à esquerda a
favela comunidade de
Paraisópolis e à direita o
bairro do Morumbi
FONTE: http://bit.
ly/2LX9XxY. Acesso em:
1 jun. 2019.
8
UNIDADE 1
A temática do consumo se
tornou tão proeminente que,
em 2005, o Ministério do
Meio Ambiente publicou um
Manual de Educação para o
Consumo Sustentável, que
apresenta diretrizes para um
consumo consciente, traz dis-
cussões sobre as relações de
consumo e como esse tema
invadiu as esferas das vidas
social, econômica, cultural
e política, indicando que o
tempo e o próprio corpo hu-
mano se transformam em
mercadorias (MMA, 2005).
PENSANDO JUNTOS
Para você, o que é consumo? É algo que vai além do consumo de alimentos, roupas, cal-
çados, meios de transporte, obtenção de informação, entretenimento? Percebe que em
praticamente todo o tempo estamos consumindo? Seja o consumo de produtos ou ser-
viços de modo pago ou gratuito, o fato é que estamos consumindo. Talvez até o ar que
respiramos seja objeto de consu- mo. Felizmente, hoje, não pagamos pelo seu uso, mas
certamente já “pagamos” pela qualidade do ar que respiramos.
“
I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mer-
cado de consumo;
II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o
consumidor:
a. por iniciativa direta;
9
UNIDADE 1
10
UNIDADE 1
NOVAS DESCOBERTAS
NOVAS DESCOBERTAS
11
UNIDADE 1
NOVAS DESCOBERTAS
O vídeo “Vamos falar sobre solos” possui pouco mais de cinco minu-
tos, foi produzido pelo desenhista de animações Uli Henrik Strecken-
bach para a primeira Semana Global de Solos em 2012. O vídeo enfatiza
a dependência da humanidade dos solos e descreve como certas ten-
dências de consumo e de manejo do solo ameaçam o desenvolvimen-
to sustentável. Clique aqui para assistir a ele.
LOGÍSTICA REVERSA
Mercado Mercado
Organização
fornecedor consumidor
Logística Logística de Logística
de suprimentos apoio à manufatura de distribuição
Reintegração ao Pós-venda
ciclo de negócios Logística reversa Pós-consumo
ou produtivo
Figura 2 – Visão geral das áreas operacionais da logística empresarial com ênfase na logística reversa
Fonte: Adaptado de Leite (2017)
12
UNIDADE 1
EXPLORANDO IDEIAS
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UNIDADE 1
Figura 3 – Visão geral do ciclo de vida do plástico conforme relatório WWF (2019)
14
UNIDADE 1
Para Leite (2017, p. 69), “a vida útil de um bem é entendida como o tempo
decorrido desde sua produção até o momento em que o primeiro consumi-
dor/cliente se desfaz”. O referido autor destaca que é possível prolongar a
vida útil do bem destinando-o a um novo consumidor/cliente, por exem-
plo com uso de segunda mão, ou destinar o produto para a coleta seletiva,
coletas informais etc., tornando-o um bem de pós-consumo.
1 2 3 4 5
Produção Uso do Coleta dos Tratamento dos Mercados
Ciclos de vida do plástico plástico resíduos resíduos secundários
Resultado
Um terço
dos resíduos plásticos
viram poluição plástica
Figura 4 – Resumo dos insucessos em todo o ciclo de vida dos plásticos que impulsionam a poluição
plástica no mundo / Fonte: WWF (2019)
Essa percepção do ciclo de vida dos produtos é importante, mas não suficiente
para promover mudanças. É preciso estabelecer metas para reduzir ao máxi-
mo a geração de resíduos na natureza. Assim, com foco na problemática do
plástico, o WWF (World Wildlife Fund) (2019) propõe intervenções necessá-
rias no ciclo de vida do produto para migrar rumo ao plástico zero na natureza
a níveis regional e nacional. Confira os detalhes da proposta na Figura 5.
15
UNIDADE 1
Cadeia de
Suprimentos Hoje Futuro Sem Plástico na Natureza
Figura 5 – intervenções necessárias no ciclo de vida do plástico para migração rumo ao plástico zero
na natureza em níveis regional e nacional, conforme WWF (2019)
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UNIDADE 1
( ) I e II.
( ) I e III.
( ) II e III.
( ) II e IV.
( ) III e IV.
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UNIDADE 1
Então, conseguiu responder a questão? Note que ela foi aplicada antes da pu-
blicação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), prevendo a
logística reversa. Contudo, as campanhas em prol da redução do consumo de sacolas
plásticas já se faziam presentes em nosso país e em várias partes do mundo, dada
a relevância do problema.
Nesta questão ENADE, as afirmações I e II estão erradas ao dizerem que “se
cumpriu a meta de emissão zero de gás carbônico [...], revertendo o atual quadro de
elevação das médias térmicas globais” e “deixaram de ser empregados, na confecção
de sacolas plásticas, materiais oxibiodegradáveis”. A campanha espera justamente
o contrário, ou seja, requer mudanças de atitude da sociedade, tanto em relação ao
padrão de consumo de plástico pela população quanto aos modos de produção pela
indústria, incluindo o uso de tecnologias para produção de materiais biodegradáveis.
Vale destacar que uma sociedade formada por cidadãos conscientes tem poder para
promover mudanças no nível das empresas e faz uso do plástico de forma consciente
e seletiva (BOCCHESE, 2014). Assim, as afirmações III e IV apontam caminhos
corretos para o possível êxito da campanha, conforme indicado na alternativa E.
A normatização da logística reversa no Brasil se deu com a publicação
da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei n° 12.305, de 2010, que
trata do tema em seu art. 33, o qual determina que os fabricantes, importadores, dis-
tribuidores e comerciantes são obrigados a estruturar e a implementar sistemas de
logística reversa mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de for-
ma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos
sólidos para os seguintes produtos: I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim
como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso; II -
pilhas e baterias; III - pneus; IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; V
- lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; VI - produtos
eletroeletrônicos e seus componentes.
EXPLORANDO IDEIAS
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UNIDADE 1
NOVAS DESCOBERTAS
SUSTENTABILIDADE E OBJETIVOS DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
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UNIDADE 1
Essas e tantas outras perguntas fazem ecoar em nossa mente o quanto somos
movidos pela busca do conhecimento. Ainda, cada vez mais que buscamos, novas
perguntas vão surgindo e em um ciclo sem fim.
Iniciar esse tópico com essas perguntas tem o objetivo de demonstrar que
não há um consenso na literatura sobre o conceito de sustentabilidade, porém,
a compreensão da palavra é algo bom, que busca o equilíbrio dinâmico para as
presentes e futuras gerações (FEIL; SCHREIBER, 2017).
Para tentar elucidar essas questões, vamos analisar a Figura 6, que apresenta
um esquema do conceito de sustentabilidade.
20
UNIDADE 1
e para o futuro. Assim, vamos resgatar, na literatura, o significado e origem das pa-
lavras: sustentável, sustentabilidade e desenvolvimento sustentável. Para você, essas
palavras são sinônimas?
De acordo com Hofer (2009 apud Feil e Schreiber 2017), o termo sustentável
originou-se da expressão em idioma alemão “Nachhaltend” ou “Nachhaltig” (lon-
gevidade), do livro Lyra, de Carlowitz, em 1713, em francês “durabilité” (durável) e
em holandês duurzaamheid e Duurzaam (sustentável). Já o conceito de desenvol-
vimento sustentável surge pela primeira vez em 1980, em um relatório intitulado “A
Estratégia Global para a Conservação” – publicado pela União Internacional para
a Conservação da Natureza (IUCN). Contudo, a proposição formal do conceito de
desenvolvimento sustentável é atribuída ao Relatório de Brundtland, Our Common
Future – Nosso futuro comum, preparado pela Comissão Mundial sobre o Meio
Ambiente e Desenvolvimento, publicado em 1987.
Assim, a literatura parece indicar que a ideia e o conceito de desenvolvimento
sustentável são relativamente recentes, demonstrando distanciamento da história
da humanidade em suas raízes mais profundas. Contudo, mesmo sem utilizar os
termos sustentável, sustentabilidade e/ou desenvolvimento sustentável, o tema já
vem aparecendo em literaturas mais antigas há muitos anos. Observe a Figura 7, a
seguir, e o que ela retrata.
Figura 7 – Representação da multiplicação e partilha dos pães e peixes e a recolha das sobras
Fonte: http://bit.ly/2SlsCo1. Acesso em: 21 jun. 2019.
21
UNIDADE 1
A figura apresenta uma passagem bíblica sobre a multiplicação dos pães e dos
peixes. Contudo, o que isso tem a ver com sustentabilidade?
Observe, a seguir, como o relato bíblico contempla as principais ideias de susten-
tabilidade quando comparado ao conceito proposto pelo Relatório de Brundtland.
Relatório de
João 6, 11-13. Observações
Brundtland, 1987
Fonte: o autor
22
UNIDADE 1
“
Os atributos de sustentável, sustentabilidade e desenvolvimento
sustentável, em termos gerais, possuem significados distintos,
não podendo ser utilizados como sinônimos, pois cada um se
relaciona a uma práxis específica. Entretanto, não podem ser
consideradas práticas isoladas, pois o êxito no alcance do sus-
tentável ocorre via combinação do conjunto de atributos da sus-
tentabilidade e do desenvolvimento sustentável.
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UNIDADE 1
Uma característica comum dos ODS é sua universalidade, pois para cada objetivo
é previsto uma intenção positiva que atinja a todas as pessoas, em todas as idades
e em todo o mundo.
Os ODS visam esti-
mular a ação em cinco
áreas de importância
crucial para a humani-
dade e o planeta. Essas
áreas são conhecidas
como os “5 P’s” do De-
senvolvimento Susten-
tável. Observe a Figura
9 a seguir.
Figura 9 – Os 5Ps do
desenvolvimento susten-
tável, conforme Agenda
2030 da ONU
Fonte: http://bit.ly/2Y3GmJz.
Acesso em: 21 jun. 2022.
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UNIDADE 1
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UNIDADE 1
Objetivo 6. Assegurar a
disponibilidade e gestão sustentável
da água e saneamento para todos.
Link do vídeo:
https://www.youtube.com/
watch?v=ydH9YpoxpsI
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UNIDADE 1
Objetivo 9. Construir
infraestruturas resilientes, promover
a industrialização inclusiva e
sustentável e fomentar a inovação.
Link do vídeo:
https://www.youtube.com/
watch?v=ghQZfF0nEdQ
27
UNIDADE 1
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UNIDADE 1
29
UNIDADE 1
Diante dos desafios de aperfeiçoar meios para cumprir as metas dos ODS, o Bra-
sil participou, na sede da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe
(CEPAL), em Santiago (Chile), do III Fórum sobre o Desenvolvimento Sustentável,
realizado de 22 a 26 de abril de 2019. Durante o evento, a delegação brasileira apresen-
tou o relatório “Agenda 2030 – Metas Nacionais dos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável”. Um documento de 546 páginas que, conforme destacado pelo Presidente
do IPEA, Ernesto Lozardo, “com essa iniciativa, o Brasil passa a ser um dos poucos
países do mundo a dispor de um instrumento que orienta a territorialização dos
ODS, mantendo a abrangência e a ambição da proposta original” (IPEA, 2018, p. 9).
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UNIDADE 1
Notícias rela-
ODS Metas relacionadas
cionadas
2. Acabar
com a fome, Projeto de
alcançar a 2.1 Até 2030, acabar com a fome e combate
segurança garantir o acesso de todas as pessoas, à pobreza
alimentar e em particular os pobres e pessoas em no Ceará é
melhoria da situações vulneráveis, incluindo crianças, apresentado
nutrição e a alimentos seguros, nutritivos e suficien- durante
promover a tes durante todo o ano. seminário em
agricultura Montevidéu.
sustentável.
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UNIDADE 1
Notícias rela-
ODS Metas relacionadas
cionadas
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UNIDADE 1
Notícias rela-
ODS Metas relacionadas
cionadas
6. Assegurar
a disponibi-
ONU: 1 em
lidade e ges-
6.1 Até 2030, alcançar o acesso univer- cada 3 pessoas
tão sustentá-
sal e equitativo à água potável e segura no mundo não
vel da água e
para todos. tem acesso à
saneamento
água potável.
para todas e
todos.
33
UNIDADE 1
Notícias rela-
ODS Metas relacionadas
cionadas
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UNIDADE 1
Notícias rela-
ODS Metas relacionadas
cionadas
7. Assegurar
o acesso Investimento
confiável, em energias
s u s t en t á v renováveis
7.1 Até 2030, assegurar o acesso uni-
el , moderno supera o de
versal, confiável, moderno e a preços
e a preço combustíveis
acessíveis a serviços de energia.
acessível fósseis em
à energia 2018 no mun-
para todas e do.
todos.
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UNIDADE 1
Notícias rela-
ODS Metas relacionadas
cionadas
11. Tornar as
No Rio, semi-
cidades e os
nário global
assentamen- 11.1 Até 2030, garantir o acesso de todos
discute preven-
tos humanos à habitação segura, adequada e a preço
ção de incên-
inclusivos, acessível, e aos serviços básicos e urbani-
dios na gestão
seguros, zar as favelas.
do patrimônio
resilientes e
cultural.
sustentáveis.
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UNIDADE 1
Notícias rela-
ODS Metas relacionadas
cionadas
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UNIDADE 1
Notícias rela-
ODS Metas relacionadas
cionadas
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UNIDADE 1
Notícias rela-
ODS Metas relacionadas
cionadas
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UNIDADE 1
Número de
Grupo de Indicadores
indicadores
Múltiplos Tiers* 6
Total 232
40
UNIDADE 1
Note que o desafio é grande para a aplicação dos indicadores, visto que mais de
40 deles ainda não possuem metodologia, demonstrando a enorme lacuna entre o
desejável e o realizado.
Para acompanhar em tempo real os indicadores ODS do Brasil, foi criado
um site operado em conjunto pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística e pela PR/SEGOV/SNAS – Secretaria Nacional de Articulação Social
(https://odsbrasil.gov.br/relatorio/sintese). Conforme a última atualização
disponibilizada em 01/12/2022, o relatório aponta o total de 254 indicadores e
com as seguintes proporções no Brasil: 116 indicadores produzidos, 75 em aná-
lise/construção, 5 3 não possuem dados, e 10 não se aplicam ao Brasil.
Para destacar a relevância da temática da sustentabilidade nas provas do ENA-
DE, analise a questão a seguir.
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UNIDADE 1
Considerando que os ODS devem ser implementados por meio de ações que inte-
grem a economia, a sociedade e a biosfera, avalie as afirmações a seguir.
I - O capital humano deve ser capacitado para atender às demandas por pesquisa
e inovação em áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável.
II - A padronização cultural dinamiza a difusão dos conhecimentos científico
e tecnológico entre as nações para a promoção do
III - desenvolvimento sustentável.
IV - Os países devem incentivar políticas de desenvolvimento do empreendedoris-
mo e de atividades produtivas com geração de empregos, garantindo a digni-
dade da pessoa humana.
É correto o que se afirma em:
( ) II, apenas.
( ) III, apenas.
( ) I e II, apenas.
( ) I e III, apenas.
( ) I, II e III.
Fonte: https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/enade/
provas-e-gabaritos. Acesso em: 21 jun. 2019.
42
UNIDADE 1
V - A adoção de posturas de
consumo sustentável, com
descarte correto dos resí-
duos gerados, favorece a
preservação da diversidade
biológica.
PORQUE
O uso de figuras nas questões ENADE tem se tornado cada vez mais frequente,
especialmente nas questões relacionadas ao meio ambiente e sustentabilidade.
Sobre a questão apresentada, a asserção I é uma proposição verdadeira, pois
associa a adoção de posturas de consumo consciente e descarte correto dos
resíduos como medidas favoráveis para a preservação da biodiversidade. A
proposição II é errada e não justifica a proposição I, pois apenas “refletir” sobre
os problemas não resulta em melhoria da qualidade de vida. Assim, a alterna-
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UNIDADE 1
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BOCCHESE, J. da C. ENADE comentado componente: formação geral edições 2009, 2010,
2011, 2012. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2014.
IPEA. Agenda 2030 – Metas nacionais dos objetivos de desenvolvimento sustentável. 2018.
Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/180801_ods_metas_
nac_dos_obj_de_desenv_susten_propos_de_adequa.pdf.Acesso em: 1 jun. 2019.
LEMOS, I. Pedagogia do consumo: família, mídia e educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
192 p.
ONU. Transformando nosso mundo: a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável. 2015.
Disponível em: https://brasil.un.org/sites/default/files/2020-09/agenda2030-pt-br.pdf. Acesso em: 1
jun. 2019.
45
SCARPA, F.; SOARES, A. P. O FUTURO QUE QUEREMOS: economia verde, desenvolvimento sus-
tentável e erradicação da pobreza. São José dos Campos: INPE, 2012. 24 p. Disponível em: http://
www.inpe.br/noticias/arquivos/pdf/RIO+20-web.pdf. Acesso em: 1 jun. 2019.
46