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INTRODUÇÃO
De acordo com Chiavenato (2003), esta teoria caracteriza-se por sua múltipla
abordagem, englobando em sua análise a organização formal e informal,
recompensas materiais e sociais e entre outros, reconhecem os conflitos
organizacionais, ditos como inevitáveis. Por fim, os estruturalistas fazem uma
análise comparativa entre as organizações, propondo tipologias, como, a de
Etzione (1980), na qual ele se baseia no conceito de obediência, e a de Blau e
Scott (1970), que se baseia no conceito de beneficiário principal.
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DESENVOLVIMENTO
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interdependência das partes e o fato de o todo ser maior do que a soma das
partes são as características do estruturalismo.
CONCEITO
INPORTÂNCIA
Ela mostra a organização como sendo um sistema aberto que se relaciona com o
ambiente e com outras organizações. A Teoria Estruturalista baseia-se no
conceito de estrutura, que é um todo composto por partes que se inter-
relacionam. Portanto, o todo é maior do que a simples soma das partes.
Grosso modo, as Teorias clássica e científica não acreditavam haver espaço para
conflitos dentro das organizações.
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Logo, esses embates devem ser trabalhados e administrados para que não
ultrapassem o “limite aceitável”. A eliminação absoluta não é o foco, pois não é
viável.
Por outro ângulo, os autores Blau e Scott definiram suas tipologias tendo como
base os principais indivíduos afectados pelas operações empresariais.
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1. Associação de benefício mútuo: o principal beneficiário é o quadro
social da instituição, como cooperativas e sindicatos;
2. Organizações. de interesses comerciais: os próprios proprietários, por
exemplo, empresas privadas e indústrias;
3. De serviços: grupo específico de clientes, por exemplo, escolas e
hospitais; e
4. De Estado: a sociedade em geral é a principal beneficiária, como Forças
Armadas, institutos de pesquisa, etc.
Outros autores afirmam que a Teoria estruturalista não é uma corrente com
características específicas, mas sim, uma sugestão para o agrupamento de
abordagens diferentes.
A questão norteadora para este estudo avalia abordar de forma estruturalista a evolução
da Ciência da Administração, da qual se caracteriza pela multidisciplinaridade,
fragmentação e descontinuidade. Os estudiosos argumentam ser a natureza
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feito, o que se faz e o que se fará: (...) “o mapear os estudos e as experiências no
campo da Administração, e aquilatar a sua qualidade em perspectivas histórica e
regional e também comparativa com outros países, impõe-se por si mesmo.” A
formação das novas gerações e o desenvolvimento do futuro da Administração
depende de sanar esta lacuna. Isto porque, segundo Girolletti (2007, p. 20),
“refletir sobre a história do desenvolvimento do nosso campo do saber faz parte dos
estudos teóricos de qualquer especialidade”.
Teoria Clássica
“A história da empresa mostrará que seu declínio e recuperação se deveram somente aos
procedimentos administrativos utilizados. Isto aconteceu com as mesmas minas, as
mesmas fábricas, os mesmos empregados” (MORGAN, 2007, p. 29).
Fayol enfatizou que o sucesso de uma empresa depende muito mais da habilidade
administrativa de seus líderes do que de suas habilidades técnicas: “É certo que o líder
que é um bom administrador, mas tecnicamente medíocre é, em geral, mais útil para
uma organização do que se ele for um brilhante técnico, mas um administrador
medíocre” Assim, Fayol define a Administração, como “governar ou gerenciar negócio
público ou privado. Isto significa procurar fazer o melhor uso possível dos recursos
disponíveis para atingir os objectivos da organização. Administração inclui, portanto,
todas as operações da organização” (FAYOL, 2004).
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difíceis do que aquelas que podem ser desempenhadas pela maioria das
máquinas (MORGAN, 2007).
Teoria da Burocracia
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modelo burocrático de Max Weber oferece várias vantagens, já que o sucesso da
burocracia em nossa sociedade se deve a inúmeras causas. Contudo, a
racionalidade burocrática, a omissão das pessoas que participam da
organização e os próprios dilemas da burocracia, apontados por Weber,
constituem problemas que a burocracia não consegue resolver adequadamente
(RIBEIRO, 2014
Teoria Neoclássica
TEORIA COMPORTAMENTAL
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de uma teoria administrativa mais popular. Instruindo que o indivíduo deve
ponderar mais e criar mais, a teoria comportamental propõe o abdicação de
posições normativas e descritivas e a adopção de uma posição humanística.
TEORIA CONTINGENCIAL
Teoria Estruturalista
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a Teoria das Relações Humanas foi uma tentativa de introdução das ciências do
comportamento na teoria administrativa através de uma filosofia humanística a
respeito da participação do homem na organização. Contudo a partir da década
de 1950 a Teoria das Relações Humanas entrou em declínio, pois se de um lado
combateu a Teoria Clássica, por outro não proporcionou as bases adequadas de
uma nova teoria que a pudesse substituir.
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Através dos métodos utilizados neste estudo, verificou que a Teoria
Estruturalista voltadas à organização, tem por base a administração e o recursos
humanos como uma ciência. A ênfase na estrutura faz com que a organização
seja entendida como uma disposição das partes (órgãos) que a constituem, sua
forma e o inter-relacionamento entre essas partes. Essas teorias restringe-se
exclusivamente à organização formal. Para tratar racionalmente a organização,
esta deve se caracterizar por uma divisão de trabalho e correspondente
especialização das partes (órgãos) que a constituem.
Muitos autores concordam que a oposição entre a Teoria Clássica e a Teoria das
Relações Humanas criou um impasse dentro da administração que mesmo a
Teoria da Burocracia não teve condições de ultrapassar.
CONCLUSÃO
A Teoria Estruturalista trouxe grandes s contribuições à sociedade
organizacional, e sua estrutura é o elemento estáveis que relacionam no tempo e
no espaço para formar uma totalidade. Objectivo: O estudo busca através de
publicações científicas abordar o que tem se apresentado acerca das teorias da
teoria estruturalista. Metodologia Científica: consistiu em pesquisa
bibliográfica, com o método quantitativo, exploratória, descritiva e obrigacional
acerca das Teorias Estruturalista. Considerações Finais: Verificou-se que a
teoria estruturalista vem caminhando juntamente com a teoria das relações
humanas que visa o trabalhador não apenas como um simples empregado e sim
como ser humano, visado que o ser humano possuem também necessidades ,
emoções auto realização e é nesse momento que a teoria das relações humanas
consegue transformar o simples trabalhador em parceiros e os funcionários em
colaboradores, a partir daí então que os trabalhadores começam a formar
sindicatos e entram para as salas dos gestores para tomar decisões juntamente
com a junta administrativa , e isso porque o trabalhador se sente motivado se
sentia importante dentro da organização .
Ela ofereceu uma nova visão, principalmente por ter abordado outras
organizações que não somente as industriais.
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Além disso, os estruturalistas enfatizaram diversos aspectos, como
componentes formais e informais, diferentes interacções hierárquicas,
incentivos mistos (monetários e sociais), entre outros elementos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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