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Evolução do Pensamento

Administrativo
Aula 2
Profa. MSc. Veruska Albuquerque
veruska.pacheco@projecao.br
albuquerque.veruska@gmail.com

Brasília, setembro/2013
Tópicos
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Teoria Estruturalista:
Origens
Organizações e Poder
Aspectos Principais do
Estruturalismo
Natureza e os Conceitos
da Organização
Apreciação crítica

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Contextualização e Origens
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• Final da década de 1950, a Teoria das Relações Humanas entrou em declínio.


• A Teoria Estruturalista é um desdobramento da Teoria da Burocracia com uma leve
aproximação à Teoria das Relações Humanas, e teve origem nos seguintes fatores:
1. A oposição surgida entre a Teoria Clássica e a de Relações
Humanas
 A oposição criou um impasse que a Teoria da Burocracia não conseguiu ultrapassar.
 Necessidade de uma posição mais ampla que integrasse os aspectos considerados por
uma e omitidos por outra e vice-versa.
2. A necessidade de visualizar a organização como uma unidade
social
 Grupos sociais interagindo e compartilhando dos objetivos da organização.
 Aqui, diálogo maior com a Teoria das Relações Humanas.
3. A influência do estruturalismo nas ciências sociais
 O estruturalismo influenciou várias ciências: Psicologia, Filosofia, Antropologia,
Matemática, Linguística.
4. O novo conceito de estrutura
 Conceito construído a partir de Heráclito (Filosofia), onde estrutura é o conjunto formal
de dois ou mais elementos e que mantém-se mesmo com a alteração de um dos seus
elementos ou relações.

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Contextualização e Origens
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Estrutura e Estruturalismo
• Estrutura
 Há estrutura quando elementos são reunidos em uma totalidade e quando as
propriedades desses elementos dependem desses caracteres da totalidade.
 Não é a soma das partes; é preciso que existam entre as partes outras relações
que não a simples justaposição.
• Estruturalismo
 É um método analítico e comparativo que estuda os elementos ou fenômenos
com relação a uma totalidade, salientando o seu valor de posição. É a análise
interna de uma totalidade em seus elementos constitutivos, sua disposição,
suas inter-relações, permitindo uma comparação.
 A totalidade, a interdependência das partes e o fato de que o todo é maior
que a simples soma das partes são as características básicas do estruturalismo.

• Principais expoentes da Teoria Estruturalista: James


D. Thompson, Victor A. Thompson, Amitai Etzioni,
Peter Blau, David Sills, Burton Clarke e Jean Viet. EPA. Profa. Veruska Albuquerque
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Sociedade de Organizações
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 Para o estruturalismo, a sociedade moderna


e industrializada é uma sociedade de
organizações das quais o homem passa a
depender para nascer, viver e morrer.
 Da mesma forma como os grupos sociais
interagem entre si também interagem entre
si as organizações.
 As organizações passaram por um processo
de desenvolvimento ao longo de 4 etapas:
• Natureza – fatores naturais constituíam a
base única de subsistência
• Trabalho – os elementos da natureza
passam a ser transformados e o trabalho
passa a condicionar as formas de
organização da sociedade
• Capital – passa a preponderar sobre a
natureza e trabalho e transforma-se em
fator básico da vida social
• Organização – natureza, trabalho e capital
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se submetem à organização
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Sociedade de Organizações
Organizações
• A Teoria estruturalista concentra-se
no estudo das organizações, na sua
estrutura interna e na interação com
outras organizações.
• Organizações são unidades sociais
intencionalmente construídas e
reconstruídas a fim de atingir
objetivos específicos. São
caracterizadas por um conjunto de
relações sociais estáveis e
deliberadamente criadas com a
explícita intenção de alcançar
objetivos e metas.
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Sociedade de Organizações
Organizações
• Constituem a forma dominante de
instituição da moderna sociedade e
podem ser de dois tipos:
• Organizações formais – burocracias.
 Regras, regulamentos e estrutura
hierárquica para ordenar as relações. É um
sistema pré-estabelecido de relações
estruturais impessoais visando aumentar a
previsibilidade do comportamento.
• Organizações complexas – estruturalistas.
 Alto grau de complexidade na estrutura e
processos devido ao grande tamanho ou à
natureza complicada das operações.
Existência de muitas variáveis (tamanho,
estrutura organizacional), que complicam EPA. Profa. Veruska Albuquerque
seu funcionamento. Projeção/Sobradinho, Semestre 2/2013
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Sociedade de Organizações
Homem Organizacional
• É o homem que desempenha
diferentes papéis em diferentes Teoria Homo Economicus
organizações, que participa Clássica
simultaneamente de várias
organizações, e tem as seguintes
características de personalidade: Teoria das
 Flexibilidade Relações Homem Social
 Tolerância às frustrações Humanas
 Capacidade de adiar as
recompensas
 Permanente desejo de realização Teoria Homem Organizacional
• Dentro das organizações sociais, as Estruturalista
pessoas ocupam papéis. Papel é a
expectativa de desempenho por parte
do grupo social e internalização dos
valores e normas prescritas. EPA. Profa. Veruska Albuquerque
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Análise das Organizações


Para estudar as organizações, os estruturalistas utilizam uma análise organizacional ampla que
pretende conciliar Teoria Clássica (TC), Teoria das Relações Humanas (TRH) e Teoria da Burocracia
(TB).
1. Abordagem múltipla: organização formal e informal
 Busca encontrar equilíbrio entre os elementos racionais e não racionais do
comportamento humano.
2. Abordagem múltipla: recompensas materiais e sociais
 Sistema de recompensas fragmentárias e parciais tanto na TC quanto na TRH.
3. Abordagem múltipla: os diferentes enfoques da organização
 Modelo racional: sistemas fechados (Administração Científica, Teoria Clássica e Modelo
Burocrático).
 Modelo natural: conjunto de partes interdependentes; autoregulação; sistemas abertos.
4. Abordagem múltipla: os níveis da organização
 Organizações se desdobram em três níveis organizacionais: institucional (estratégico;
gerencial (intermediário); e técnico (operacional).
5. Abordagem múltipla: a diversidade de organizações
 Campo de análise para além das fábricas, incluindo organizações pequenas, médias,
grande, prestadoras de serviços, comerciais, organizações militares, religiosas,
filantrópicas, etc.
6. Abordagem múltipla: análise interorganizacional
 Surge a preocupação com a análise interorganizacional, para além da intraorganizacional.

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Tipologia das Organizações


Para facilitar a análise comparativa das organizações, os estruturalistas desenvolveram
tipologias de organizações para classifica-las de acordo com certas características distintivas.

Tipologia de Amitai Etzioni


• Segundo Etzioni, organizações se • Cada tipo de controle provoca um
caracterizam por: a) divisão de padrão de obediência em função do
trabalho e atribuição de poder e tipo de interesse ou envolvimento
responsabilidades; b) centros de dos participantes, que pode ser
poder; c) substituição do pessoal. alienatório, calculista ou moral.

• Para garantir obediência às • Tipologia das organizações:


normas, regulamentos e ordens,  Coercitivas – força como
organizações impõem uma controle
distribuição de recompensas e  Utilitárias – incentivos
sanções, através de controle físico, econômicos
material ou normativo.  Normativas – controle moral
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Tipologia das Organizações


Tipologia de Etzioni
Tipos de Tipos de Poder Controle Ingresso e Envolvimento Exemplos
Organizações Utilizado Permanência Pessoal dos
dos Membros Membros

Organizações Coercitivo Prêmios e Coação, imposição, Alienativo, com Prisões e


Coercitivas punições força, ameaça, base no temor penitenciárias
medo

Organizações Normativo Moral e Convicção, fé, Moral e Igrejas,


Normativas ético crença, ideologia motivacional hospitais,
autoexpressão universidades

Organizações Remunerativo Incentivos Interesse, Calculativo. Empresas


Utilitárias econômicos vantagem Busca de em geral
percebida vantagens

Quadro 1. Tipologia de Etzioni


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Tipologia das Organizações


Tipologia de Amitai Etzioni
"A nossa sociedade é uma sociedade de
organizações. Nascemos em organizações,
somos educados por organizações, e quase todos
nós passamos a vida a trabalhar para
organizações. Passamos muitas de nossas horas
de lazer a pagar, a jogar e a rezar em
organizações. Quase todos nós morremos numa
organização, e quando chega o momento do
funeral, a maior de todas as organizações, o
Estado, precisa dar uma licença especial."

Amitai Etzioni, em "A Sociedade de


Organizações", 1969.

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Tipologia das Organizações


Tipologia de Blau e Scott
• Os benefícios para a parte principal
constituem a essência da existência
da organização. Há 4 categorias de
participantes que se beneficiam de
uma organização formal:
 Membros da organização
 Proprietários, dirigentes, acionistas
 Clientes
Peter Blau W. R. Scott  Público em geral

• Segundo Blau e Scott, as • Em função dessas categorias de


organizações existem para beneficiários, existem 4 tipos básicos
proporcionar benefícios ou de organização:
resultados para a comunidade;  Associações de benefícios mútuos
essa interação não aparece em  Organizações de interesses
outras tipologias. comerciais
 Organizações de serviços
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Tipologia das Organizações


Tipologia de Blau e Scott
Beneficiário Principal Tipo de Organização Exemplos

Os próprios membros Associação de beneficiários Associações profissionais,


da organização mútuos cooperativas, sindicatos,
fundos mútuos, consórcios.

Os proprietários ou acionistas Organizações de interesses Sociedades anônimas ou


da organização comerciais empresas familiares

Os clientes Organizações de serviços Hospitais, universidades,


organizações religiosas e
filantrópicas, agências sociais

O público em geral Organizações de Estado Organização militar, correios,


segurança pública,
saneamento básico,
organização jurídica e penal

Quadro 2. Tipologia de Blau e Scott EPA. Profa. Veruska Albuquerque


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Objetivos Organizacionais
• Os objetivos organizacionais são
explorados pelos autores neoclássicos
(APO) e estruturalistas.
• Organizações são unidades sociais que
procuram atingir objetivos específicos.
A eficiência de uma organização e
medida pelo alcance dos objetivos
propostos.
• Organizações podem ter, simultânea e
legitimamente, dois ou mais objetivos
que têm várias funções:
 Apresentação de uma situação futura.
 Constituem uma fonte de legitimidade
que justifica ações.
 Servem como padrões para avaliar o
desempenho.
 Servem como unidade de medida para
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a produtividade Projeção/Sobradinho, Semestre 2/2013
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Estratégia Organizacional
• Ao lado dos autores neoclássicos, os
estruturalistas também desenvolvem conceitos
sobre estratégia organizacional, com ênfase no
ambiente e na interdependência entre
organização e ambiente.
• Estratégia é a maneira pela qual uma
organização vai lidar com seu ambiente para
atingir seus objetivos.
• Para os estruturalistas, existem 4 tipos de
estratégias:
• Competição: rivalidade; envolve a disputa por
recursos.
• Ajuste ou negociação: comportamento futuro deve
ser satisfatório para todos os envolvidos. Ex:
Acordos coletivos.
• Cooptação ou coopção: absorver novos elementos
para impedir ameaças. Ex: Bancos e investidores.
• Coalizão: combinação de 2 ou mais organizações
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para alcançar objetivos comuns.
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Conflitos Organizacionais
É preciso buscar
Teoria
harmonia entre patrões
Clássica
e empregados

Teoria das A harmonia por meio


Relações de atitude
Humanas compreensiva e
terapêutica
• Conflito e cooperação estão em um
Teoria Geradores de mudança continuum que vai desde a colisão
Estruturalista e inovação frontal até interesses diferentes
mas não incompatíveis.
• Para os estruturalistas, conflito significa • O propósito da administração deve
a existência de idéias, sentimentos, ser o de obter cooperação e sanar
atitudes ou interesses antagônicos e conflitos de maneira que o conflito
colidentes que podem se chocar. possa ser controlado e dirigido
Conflito é condição geral do mundo para canais úteis e produtivos.
animal, e o ser humano sobressai-se
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pela capacidade de atenuar o conflito. Projeção/Sobradinho, Semestre 2/2013
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Conflitos Organizacionais
• Para os estruturalistas, conflito tem • (Blau e Scott). Dilemas da organização:
importantes funções sociais e não Dilemas são escolhas entre alternativas nas
deve ser reprimido. Se ele é quais algum objetivo terá de ser sacrificado no
disfarçado e sufocado, procurará interesse de outro. Há 3 dilemas básicos:
outras formas de expressão, como entre coordenação e comunicação livre; entre
abandono do emprego ou aumento disciplina burocrática (organização) e
de acidentes. especialização profissional (pessoal); entre a
necessidade de planejamento centralizado e a
• Existem três tipos de situações dentro necessidade de iniciativa individual.
das organizações que provocam Conflito
conflitos:
Dilema
 (Etzioni). Conflito entre autoridade do
especialista (conhecimento) e a • Conflitos entre linha e assessoria (“staff”):
autoridade administrativa (hierarquia): Em função da ambição de comportamento
Conhecimento traz conflitos com a individualista dos altos funcionários de
hierarquia, seja qual for o tipo de linha, da oferta de serviços do staff para
organização – especializada (ex. justificar sua existência; quando promoções
universidade), não especializada (ex. dependem de aprovações dos dois lados,
empresas, exército) ou de serviços (ex. etc.
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consultorias). Projeção/Sobradinho, Semestre 2/2013
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Sátiras à Organização
Os estruturalistas abordam a organização sob um ponto de vista eminentemente
crítico. À época, surgiram também livros de cunho humorístico e irreverente que
expõem à sátira alguns aspectos tradicionalmente aceitos nas organizações. Todos
têm uma crítica exacerbada e contundente à organização.

1. Lei de Parkinson 2. Princípio de Peter


• O trabalho aumenta a fim de preencher • Em uma hierarquia, todo empregado
o tempo disponível para sua execução. tende a subir até chegar ao seu nível
• Quanto mais tempo se tem pra fazer de incompetência.
uma coisa, tanto mais tempo se leva • Todo cargo tende a ser ocupado por
para fazê-la. um funcionário que é incompetente
• A falta de uma tarefa real não resulta em para cumprir seus deveres.
falta de atividade – pode-se produzir • A ação administrativa sempre busca
muito sem aparente trabalho, bem justificativas para o desempenho
como gastar enormes esforços sem ineficiente.
realizar nada, com base em dois • Organizações são fadadas à
princípios: Lei da multiplicação de mediocridade e à incompetência.
subordinados e Lei da multiplicação de
trabalho. EPA. Profa. Veruska Albuquerque
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Sátiras à Organização
3. Dramaturgia Administrativa de
Thompson
• Existe nas organizações forte desequilíbrio entre
autoridade e a habilidade.
• Assim, administradores, executivos e burocratas
desenvolvem mecanismos de defesa para
reforçar sua posição de autoridade às custas da
racionalidade da organização, por meio dos
seguintes mecanismos de defesa:
 Manipulação do sistema de informações – para
proteger e reforçar suas posições de mando.
 Comportamento dramatúrgico – habilidade
dramática para dar impressão de serem os mais
capazes.
 Ideologia administrativa – crença de que o chefe
é um super herói.
 Buropatia – chefes que se apegam à
regulamentos e rotinas e resistem a toda forma
de mudança.
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Sátiras à Organização
4. Maquiavelismo nas Organizações
• A nova ciência da administração não é, na
verdade, mais do que uma continuação da
velha arte de governar.
• Principais aspectos do maquiavelismo
(século XV):
 Independência da política em relação à
moral; os fins justificam os meios.
 O princípio deve agir de acordo com o
interesse particular, sem considerar a
palavra empenhada ou os acordos
estabelecidos.
 Oportunismo
• Antony Jay publicou um livro mostrando que
o maquiavelismo é aplicado nas
organizações de hoje.
• Maquiavel defende o desapego à moral; por
isso a palavra passou a ser usada para
designar ações sagazes e hipócritas.
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Sátiras à Organização
5. As Tiras de Dilbert
• Dilbert é um personagem de Scott Adams, que cria tirinhas a respeito do mundo dos
negócios em função das práticas administrativas que o autor percebia enquanto
trabalhava numa grande organização.

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Sátiras à Organização

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Apreciação Crítica da
Teoria Estruturalista
Embora o estruturalismo não constitua uma teoria própria e distinta da TGA, trouxe
para a teoria administrativa uma série de contribuições.
1. Convergência de várias abordagens divergentes.
 Tentativa de integrar e ampliar os conceitos das Teorias Clássica, das Relações Humanas e
da Burocracia.
2. Ampliação da abordagem.
 Tira o foco de atenção voltado para o indivíduo (TC) e para o grupo (TRH) para a estrutura
da organização como um todo, como estrutura social. Visão mais ampla.
3. Dupla tendência teórica.
 Visão integrativa (organização como um todo) e visão conflitiva (poder), que podem ser
combinadas.
4. Análise organizacional mais ampla.
 Estímulo ao estudo de organizações não industriais de organizações não lucrativas,
focando em organizações complexas.
5. Inadequação das tipologias organizacionais.
 Embora as tipologias sejam necessárias para o pensamento, as tipologias oferecidas pelos
estruturalistas são limitadas quanto à aplicação prática.
6. Teoria de crise.
 A teoria tem mais a dizer sobre os problemas e patologias das organizações complexas do
que sua normalidade. Os autores são críticos e revisionistas.
7. Teoria de transição e de mudança.
 O estruturalismo representa uma trajetória à abordagem sistêmica.
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Apreciação Crítica da
Teoria Estruturalista

A teoria estruturalista nos ensina que o


administrador precisa ver grande, mirar o todo e
ampliar seus horizontes. Precisa também criar
as condições de mudança e transformação –
mesmo que a organização que administra já seja
excelente – pois ela opera em um mundo de
negócios mutável e instável que requer contínua
adaptação.
Chiavenato, 2011

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Comentários,
Sugestões,
Dúvidas

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