UNIVERSIDADE FEDERAL DA

PARAÍBA

Síndrome de Asperger
Portfólio e seminário de Psicopatologia

Maria Eduarda Alexandre Galvão Thamira Ysnaia de Oliveira Santos

Discente - Psicopedagogia Discente - Psicopedagogia
 Tópicos da Discussão
O que vamos aprender sobre Síndrome de Asperger

O que é?

Historicidade

Características/Sintomas

Possíveis etiologias

Diagnóstico

Possibilidades de tratamento (atendimento psicopedagógico)

Classificação DMS-5 E CID-11

 Síndrome de
Asperger (SA)
O que é?
É um transtorno global do desenvolvimento
caracterizado por dificuldades na
comunicação, na interação social e um
leque de comportamentos e interesses
repetitivos, sem que haja uma deficiência
intelectual nem complicações na
linguagem. (Naranjo, 2014).
 Leo Kanner
Historicidade
início de tudo

Asperger
Paul Eugen Bleuer, 1922
Leo Kanner, 1943
Hans Asperger, 1944
DSM-II, 1968
Michael Rutter, 1975
DSM-III, 1980
Lorna Wing, 1981

Paul Bleuer
Características e
Sintomas
Quais características vocês acham que
são as mais comuns?
Características
ATRASO E DESVIOS SOCIAIS

INTERESSES RESTRITOS E ESTEREOTIPADOS

COMPORTAMENTO REPETITIVO E ROTINAS

SENSIBILIDADE SENSORIAL
Possíveis
Etiologias
Qual a causa da Síndrome de
Asperger?
Etiologia
Anormalidades cerebrais como a causa
da Síndrome de Asperger.

A causa exata da Síndrome de Asperger é

desconhecida, e a patologia subjacente não
é bem compreendida. Pesquisas sugerem
que os fatores que causam essa condição
podem ser uma combinação de variáveis
genéticas e ambientais. Esses fatores podem
levar a mudanças no desenvolvimento do
cérebro que evoluem para a SA.

De acordo com Mandal (2019)

Diagnóstico
O diagnóstico de SA requer a demonstração de
prejuízos qualitativos na interação social e
padrões de interesses restritos, critérios que são
idênticos aos do autismo. Não há critérios para o
grupo dos sintomas de desenvolvimento da
linguagem e de comunicação; não deve haver
atraso na aquisição da linguagem e nas
habilidades cognitivas e de autocuidado.

Um diagnóstico TEA requer pelo menos seis critérios

comportamentais, um de cada um dos três
agrupamentos de distúrbios na interação social,
comunicação e padrões restritos de comportamento e
interesses.
Diagnóstico
O primeiro passo para ser
diagnosticado é uma avaliação que
inclua todo o histórico de
observações. O diagnóstico deve
ser feito por profissionais na área
(psiquiatra, neuropediatra,
psicopedagogo, etc).
Classificação DSM-5
e CID-11
DSM-5 - 299.00
O diagnóstico de SA requer a demonstração de
prejuízos qualitativos na interação social e
padrões de interesses restritos, critérios que são
idênticos aos do autismo. Não há critérios para o
grupo dos sintomas de desenvolvimento da
linguagem e de comunicação; não deve haver
atraso na aquisição da linguagem e nas
habilidades cognitivas e de autocuidado.

Um diagnóstico TEA requer pelo menos seis critérios

comportamentais, um de cada um dos três
agrupamentos de distúrbios na interação social,
comunicação e padrões restritos de comportamento e
interesses.
CID-11 - 6A02
Um diagnóstico TEA requer pelo menos seis
critérios comportamentais, um de cada um dos
três agrupamentos de distúrbios na interação
social, comunicação e padrões restritos de
comportamento e interesses.

Classificação 6A02 é a nova F84.

Fusão de transtorno autista, transtorno de Asperger e
transtorno global do desenvolvimento no transtorno
do espectro autista. Essa mudança foi implementada
para melhorar a sensibilidade e a especificidade dos
critérios para o diagnóstico de transtorno do
espectro autista e para identificar alvos mais focados
de tratamento para os prejuízos específicos
observados.
DSM-5
Epidemologia
O primeiro estudo epidemiológico sobre o autismo foi
realizado por Victor Lotter, em 1966.
 Novos estudos epidemológicos apontam que

1%
tem algum tipo de TEA (é estimado que tenham cerca de 2 milhões no Brasil)

Hoje se sabe que o autismo está entre os transtornos de desenvolvimento mais

comuns, sendo 1 em cada 200 indivíduos (KLIN, 2006).
Possíveis razões para a
"epidemia"
01
Adoção de definições mais
amplas de autismo.
Resultado do reconhecimento do
autismo como um espectro de
condições.
02
Maior conscientização entre
os clínicos e na comunidade
sobre as diferentes
manifestações de autismo.
Cobertura frequente da mídia.
03
Melhor detecção de casos
sem deficiência intelectual.
Maior conscientização sobre
AAGF e a SA.
Possibilidades de
Tratamento
Tratamento

} MULTIDISCIPLINAR
Acompanhamento
psicopedagógico
acompanhamento psicológico
acompanhamento com
fonoaudiólogo
acompanhamento com
neuropediatra
uso de medicamentos
 Alguns famosos com
síndrome de asperger
Van Gogh Isaac Newton Keanu Reeves Albert Einstein

Lionel Messi Bill Gates Beethoven

Referências
LOPES, Claudio Neves. Autismo e família: o desenvolvimento da autonomia de um adolescente com
síndrome de Asperger e a relação familiar. Revista diálogos e perspectivas em educação especial, v. 5,
n. 1, p. 53-66, 2018.

TAMANAHA, A. C, PERISSINOTO, J. e CHIARI, B. M. Uma breve revisão histórica sobre a construção dos
conceitos do Autismo Infantil e da síndrome de Asperger. 2008. Disponível em
https://www.scielo.br/j/rsbf/a/4R3nNtz8j9R9kgRLnb5JNrv/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 10 de
Outubro de 2022.

PARRAGA, Genesis Carolina Vargas et al. Síndrome de Asperger. Recimundo, v. 3, n. 4, p. 416-433,

2019.

GONZÁLEZ-ALBA, Blas; CORTÉS-GONZÁLEZ, Pablo; MAÑAS-OLMO, Moisés. O diagnóstico da

síndrome de Asperger no DSM-5. Ajayu Órgano de Difusión Científica del Departamento de Psicología
UCBSP, v. 17, n. 2, p. 332-353, 2019.
Referências
KLIN, Ami. Autismo e síndrome de Asperger: uma visão geral. Brazilian Journal of Psychiatry, v. 28, p.
s3-s11, 2006.
Obrigada!