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ETAPAS DO PROCESSO

MUSICOTERAPÊUTICO
DO ENCAMINHAMENTO AO FOLLOW UP
TERAPÊUTICO

ANTÔNIO BRUNO VERGA PINTO


INTRODUÇÃO
Todo processo terapêutico é construído
a partir do primeiro contato do
paciente com o terapeuta, momento em
que o paciente manifesta seu interesse
em aderir à terapia em questão. O
processo terapêutico perpassa por
encontros acordados entre o terapeuta
e o próprio paciente (cliente),
denominados de sessões,
compreendendo o ser humano dentro
das dimensões biopsicosocioespiritual.
As intervenções promovidas dentro das
sessões terapêuticas possuem metas e
objetivos pré-estabelicidos, que têm a
finalidade de verificar as afetações ou
o sofrimento do indivíduo,
proporcionando ao profissional
(terapeuta) um esclarecimento técnico-
cientifico da situação e a possibilidade
de alterá-la, caminhando-se assim,
para a alta de quem buscou o serviço.
CONTEXTUZALIZAÇÃO
No primeiro momento, iremos aproximar a turma e fazê-la refletir sobre o processo
musicoterapêutico, tomando por base e comparando as informações dos teóricos e
musicoterapeutas Gustavo Gattino e Renato Sampaio.
Falaremos também sobre o papel do musicoterapeuta no processo admissional da
terapia, abordando assuntos de cunho mais burocrático, tais como: contrato de prestação
de serviços, apresentação do programa terapêutico, e avaliação inicial (partindo da ficha
admissional ou ficha musicoterapêutica).
Por fim, alguns alunos serão convidados a participar de uma simulação de aplicação das
duas primeiras etapas (encaminhamento/aceitação; avaliação inicial ou admissional),
conforme o conteúdo estudado em sala.

O processo musicoterapêutico segue o mesmo procedimento descrito acima, destacando-


se as seguintes etapas:

• Encaminhamento / Aceitação
• Avaliação Inicial (ou admissional),
• Planejamento do tratamento
• Tratamento e
• Alta

A presente aula tem o objetivo de abordar as duas primeiras etapas do processo


musicoterapêutico, e seguira a seguinte metodologia:

1) Primeiramente, será apresentado um exemplo de programa musicoterapêutico,


buscando-se deixar clara a proposta do serviço (missão, visão e valores) e seus
procedimentos;
2) Em seguida, se demonstrará como se deve redigir o Contrato Musicoterapêutico, a
Ficha Admissional e o Termo de Concentimento Livre Esclarecido (TCLE);
3) Para, por fim, abordar os caminhos para uma avaliação dignóstica musicoterapêutica.
03

CAPÍTULO 1
Um artigo de notícias discute notícias
atuais ou recentes de interesse geral (por
exemplo, jornais diários) ou de um tópico
específico (por exemplo, revistas de
notícias políticas ou comerciais, boletins de
clubes ou sites de notícias de tecnologia).

Um artigo de notícias pode incluir relatos


de testemunhas oculares do acontecimento.
Pode conter fotos, relatos, estatísticas,
gráficos, lembranças, entrevistas, enquetes,
debates sobre o tema, etc.

Os títulos podem ser usados para focar a


atenção do leitor em uma parte específica
(ou principal) do artigo. O escritor também
pode fornecer fatos e informações
detalhadas seguindo respostas a perguntas
gerais como quem, o quê, quando, onde,
por que e como.

O redator pode usar o redirecionamento


para garantir que o leitor continue lendo o
artigo e para chamar sua atenção para
outros artigos. Por exemplo, frases como
"Continua na página 3" redirecionam o
leitor para uma página onde o artigo é
continuado.

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6 ETAPAS DO PROCESSO
MUSICOTERAPÊUTICO

ENCAMINHAMENTO AVALIAÇÃO INICIAL

PLANO DE TRATAMENTO IMPLEMENTAÇÃO


DO TRATAMENTO

AVALIAÇÃO DO TÉRMINO OU ALTA


PROCESSO

AMTA (2013); GATTINO (2015).

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Gattino (2020)

Processo Musicoterapêutico

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Na etapa de “encaminhamento” também se aplica o contrato de prestação de
serviço de musicoterapia, trata-se do acordo inicial entre as partes, contratante
e contratado, ou usuário e instituição. É no contrato que ficará definido o
trabalho que será feito ao usuário, bem como é esperado do terapeuta,
conforme o código de ético regido pela UBAM, assim como o que é esperado
de quem busca o serviço.
É importante constar no contrato:
• Natureza do serviço
• Forma de atendimento se será presencial, online ou mista. Vale lembrar que o
teleatendimento surgiu de carater de urgência no periodo de pandemia e ainda
estar em vigor até uma segunda ordem da UBAM.
• Duração do atendimento (tempo da sessão);
• Frequência do atendimento (quantos encontros semanais ou mensais);
• Sigilo profissional;
• Honorários: valor do atendimento, formas de pagamento, cancelamento da
sessão, falta; feriado, recesso etc.
• Aspectos referenciando quebra de contrato;
• Documento de alta.

Em anexo ao contrato, o musicoterapeuta poderá incluir também o termo de


consentimento livre e esclarecido para que o usuário ou o responsável possa
assinar com a finalidade de registrar os encontros, preservando as informações
do paciente para diferentes fins, tanto na âmbito clinico, como acadêmico.
É importante apresentar o programa para o contratante, falar de sua abordagem, o
tempo de duração da sessão, como se dar a avaliação (antes mesmo de assinar o
contrato de prestação de serviço), apresentar o espaço físico, principalmente o
setting, processo muito semelhante o que acontecem nas escolas regulares,
demostrando de maneira clara, “sua visão, sua missão e seus valores”.

bem como a forma que o usuário se manifesta musicalmente através dos diferentes
instrumentos musicais para se relacionar com a sua história clínica. Esta fase se
caracteriza principalmente pela entrevista inicial que é realizada com o usuário ou
com a sua família. Nesta etapa alguns musicoterapeutas estabelecem um contrato
com o usuário ou com os familiares para poder acordar regras e condições das
sessões (pagamentos, horários, desmarcação das sessões, etc.).
FICHA ADMISSIONAL

A ficha admissional tem o objetivo de ser um instrumento epidemiológico que


contribuísse para conhecer, sistematizar, agilizar dados e informações importantes e
úteis ao planejamento do tratamento. Nela são coletados dados, desde informações
básicas, como nome completo, endereço e telefone, até dados relacionados as
experiências e preferências musicais do usuário. Segue um vídeo explicativo sobre o
assunto:

A ficha admissional geralmente é a primeira parte de um instrumento avaliativo. Por


exemplo, tanto a escala IMTAP, como a IMCAP-ND, apresentam fichas admissionais.
Essas fichas são um formato de ficha de anamnese com um histórico de desenvolvimento
de habilidades e histórico sonoro. Alguns musicoterapeutas optam em utilizar a fiicha
musicoterapêutico ou musicoterápica, com intuito de conhecer mais sobre as
experiências sonoramusicais de seus pacientes.
A ficha de admissão da IMTAP por exemplo, passa ser utilizada em uma entrevista
semiestruturada, pois a mesma além de pegar informações gerais do paciente, oferece
uma área que contempla perguntas que são direcionadas para os 10 domínios que
poderão ser avaliados na escala, em um processo de checklist com perguntas binárias
de sim ou não.
É a partir da entrevista inicial que o musicoterapeuta irá estruturar a etapa de
avaliação inicial, ou seja, o objetivo dessas sessões é para coleta de dados, para que
depois venha o planejamento do tratamento e posterior a isso, o tratamento em si.
Em suma, a ficha de anamnese tem que ter questões direcionadas ao nome, idade (data
de nascimento), sexo, cor, naturalidade (onde nasceu), endereço (onde reside
atualmente), estado civil (solteiro, casado/união estável, separado, viúvo), profissão,
religião, escolaridade. Desenvolvimento e aquisição de habilidades, motora,
comunicativa, social e pedagógica (cognitiva), e por fim, histórico sonoromusical e suas
preferências e não preferências musicais.
Esta escala foi criada pelo o Musicoterapeuta
John Carpente e se destina a pessoas com
transtornos do desenvolvimento de todas as
idades. Nas atividades da escala se enfatiza o uso
da improvisação e do relacionamento interpessoal
entre o paciente e o musicoterapeuta, afim de
avaliar a comunicação, a cognição do individuo, a
percepção, a interação musical, e a capacidade
de resposta. GATTINO (2015 p. 48)

Frequência: Apoio:

0= Não exibe resposta musical 0= não aplicável devido à incapacidade funcional, por
1 = raramente exibe resposta musical exemplo, um “0” é codificado no local da frequência da
2 = exibe resposta musical ocasionalmente escala correspondente
3 = exibe resposta musical a metade do tempo 1 = máximo (totalmente físico)
4 = exibe resposta musical normalmente, mas não 2 = moderado (parcialmente físico)
sempre 3 = apoio leve (visual)
5 = exibe resposta musical de modo consistente 4 = mínimo (verbal)
5 = sem apoio (independente)
Meio:

O meio é a forma em que o cliente ofereceu a resposta-


alvo com as iniciais I (instrumental), V (Vocal) e/ou M
(Movimento).
FORMULÁRIO DE ADMISSÃO DA IMCAP-ND

ANOTAÇÕES
Dados gerais

Histórico sonoro

Áreas específicas
FICHA MUSICOTERÁPICA
5 Recomendações para preparar
uma boa sessão avaliativa

"Recomenda-se que as sessões de avaliação sejam administradas no mesmo


local durante todo o processo de avaliação, a fim de promover consistência e
diminuir a ansiedade por parte do cliente" (BEXTEL et al., 2007).

Algumas crianças, principalmente as que estão dentro do espetro do autismo


(TEA), se sentem mais confortáveis quando a sua rotina não é alterada. Tudo
acaba sendo muito novo para elas e se uma dessas crianças além de lhe dar
com essas novas informações que ela está processando, ainda perceber que os
encontros estão acontecendo em diversos ambientes, influenciando diretamente
em sua confiabilidade no tratamento e no terapeuta, certamente os resultados
da avaliação terá uma maior probabilidade de sofrer alterações de maneira
negativas.

"Planejamento da sessão de avaliação usando o formulário de admissão e o


formulário de esboço da sessão do IMTAP, permitirão que o terapeuta se
concentre nos materiais e atividades que serão mais propícias a uma coleta de
dados completa " (BEXTEL et al., 2007).

O contato com os responsáveis, buscando compreender a criança a partir dos


olhares dos cuidadores, poderá auxiliar ao avaliador estruturar uma sessão de
avaliação mais assertiva, tentando coletar os dados do Domínio que deseja.

"Os autores sugerem a remoção de todos os materiais, exceto aqueles


necessários para conduzir a sessão, para minimizar a distração e promover
comportamentos na tarefa. Além disso, sugere-se que as sessões sejam
registradas para facilidade e confiabilidade na pontuação" (BEXTEL et al.,
2007).

Aqui são abordados dois assuntos, a importância de ter uma sessão objetiva,
com poucos objetos para não desfocar o paciente da atividade (teste)
avaliativa, pois quanto mais ele for engajado na tarefa, melhor será para
coletar esses dados. O segundo ponto é otimizar essa sessão de avaliação,
observando o máximo de detalhes e pra isso a gravação dessa sessão poderá
ser uma ferramenta de grande contribuição. Segundo os autores "É útil preparar
qualquer equipamento de gravação, como câmeras de vídeo ou gravadores de
DVD, antes da chegada do cliente e do início da sessão" Bexter (2007).

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"O IMTAP pode ser adaptado para uso em vários níveis e idades. Com relação
às considerações de idade, embora várias habilidades no IMTAP tenham sido
correlacionadas a avaliações de desenvolvimento publicadas e outros
protocolos, a avaliação do IMTAP não é padronizada por idade ou faixa
etária" (BEXTEL et al., 2007).

O IMTAP não é um instrumento avaliativo de rastreio do desenvolvimento,


contudo é importante o avaliador conhecer as etapas do desenvolvimento para
elaborar as atividades conforme o nível de maturidade que se esperar ter por
cada faixa etária. Pelo fato do IMTAP ser estruturado com o enfoque nas
habilidades em si, esse protocolo poderá ser facilmente utilizado em outra
população, inclusive idosos.

"Como uma avaliação baseada em critérios, as informações resultantes do


processo IMTAP não servem como uma comparação de um cliente para outro,
mas fornecem uma compreensão mais profunda do funcionamento do cliente e
a capacidade de acompanhar o progresso ao longo do tempo" (BAXTER,
2007).

Seu objetivo é ter resultados comparativos da avaliação inicial e da parcial,


compreendendo o processo evolutivo do paciente e não de comparação entre
pares. Como tal, não se espera que uma criança menor alcance altas
pontuações na maioria dos domínios ou subdomínios.

ANOTAÇÕES

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ESTABELECENDO
É importante começar a UM BOM
estabelecer um
relacionamento desde o
RELACIONAMENTO
primeiro contato com o
representante do cliente,
seja ao adicionar o cliente a
uma lista de espera ou Pode ser útil começar
durante o recebimento.
compartilhando
informações sobre a
experiência, o treinamento,
a abordagem e o ambiente
terapêutico geral do
terapeuta antes de
prosseguir com a
Ao solicitar informações,
solicitação de informações.
tanto a linguagem da idade
do cliente quanto a
linguagem apropriada para
o diagnóstico devem ser
usadas.
Pode ser útil começar com
perguntas gerais sobre um
domínio específico e
prosseguir com perguntas
mais detalhadas conforme
Este contato inicial não a necessidade se tornar
deve ser apressado, pois aparente.
esta pode ser a primeira
exposição dos pais /
responsáveis à
musicoterapia e,
certamente, do terapeuta
e sua organização. O pai / responsável
também pode precisar de
garantia sobre o
procedimento, local e
ambiente, bem como
educação geral sobre
musicoterapia

(BEXTEL et al., 2007).


AS 9 ETAPAS
PARA AVALIAÇÃO NA IMTAP

1.Formulário de 2.Folha de rosto 3.Formulário de


admissão contorno da
sessão

4.Coleta de 5.Cálculo dos 6.Revisão das


dados escores habilidades de
domínio cruzadas

7.Folha de 8.Identificação 9. Representação


resumo de metas e gráfica
objetivos

Obs: Algumas das etapas da IMTAP não foram traduzidas na dissertação de SILVA, por esse motivo, iremos utilizar os
exemplos originais do livro "The Individualized Music Therapy Assessment Profile: IMTAP", de Baxter e
colaboradores, dando os devidos créditos para ambos trabalhos. Neste sentido, cada etapa citaremos a referência
abaixo de cada quadro, o trabalho original na qual foi extraído e a numeração de página para que o leitor possa
encontra-lo.

Esses exemplos servirão para nos conduzir em cada uma das etapas, proporcionando-nos a desenvolver adaptações
dos mesmos, para a nossa prática clinica.

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Etapa 1
FORMULÁRIO DE ADMISSÃO

DOCUMENTO DEFINIÇÃO

"É preenchido
junto aos pais
em uma
entrevista que
o foco é
coletar dados
sobre os 10
domínios do
paciente".

Quadro original se encontra na página 100 da dissertação.

ANOTAÇÕES IMPORTANTES

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Etapa 1
FORMULÁRIO DE ADMISSÃO

O formulário de admissão é estruturado por meio de uma conversa com os responsáveis do


paciente, com o objetivo de planejar as sessões de avaliação de musicoterapia com mais
precisão.

Trata-se de uma checklist de perguntas sim/não, que se divide em duas partes. A primeira é
direcionada as informações gerais, como a história da criança, bem como aptidão e
exposição musical. Já a segunda parte são perguntas relacionadas a cada um dos 9 (nove)
domínios, já que o domínio da musicalidade os autores sugerem avaliar, não por qualquer
exigência ou desejo de um cliente possuir aptidão musical, mas sim como uma forma de
identificar as melhores estratégias musicoterapêuticas.

Desta forma, o musicoterapeuta pode identificar quais domínios necessitam de mais atenção
nas sessões de avaliação. Caso a entrevistas juntos aos responsáveis surgir dúvidas ou falta
de clareza nos intens, deixando a resposta carente de informações, é aconselhável marcar a
caixa à esquerda da seção aplicável, indicando que este domínio deve ser avaliado. Vamos ao
procedimento da primeira etapa:

1. "Preencha a seção de informações do cliente do formulário, incluindo o nome da pessoa


que fez a referência, bem como o do entrevistado, que pode ser diferente do que fez a
referência.
2. Depois de inserir a data de admissão e a data de nascimento do cliente, subtraia o ano,
mês e dia da data de nascimento do ano, mês e dia da data de admissão para chegar à
idade cronológica do cliente.
3. Prossiga com a seção de informações gerais da entrada durante sua conversa com a
pessoa que fez a referência marcando “sim” ou “não” conforme apropriado.
4. Prossiga pelas seções de domínio individuais durante sua conversa com a pessoa que
fez a referência marcando “sim” ou “não” conforme apropriado.
5. Espaço é fornecido para notas sobre cada pergunta, bem como para itens ou áreas que
podem não ter sido cobertos durante o processo de admissão. Um espaço também é
fornecido para as percepções do terapeuta ou áreas iniciais de interesse.
6. Depois de completar a entrevista de admissão, consulte o formulário de admissão
preenchido observando quaisquer indicações na coluna sombreada “sim / não” à esquerda
das seções de domínio. Quaisquer indicações nesta coluna sombreada indicam ao
terapeuta para avaliar este domínio.
7. Na folha final do formulário de admissão, preencha o resumo de admissão
heckboxes, verificando os domínios nos quais as indicações foram feitas na coluna
esquerda / sombreada das seções de domínio acima". (BEXTEL et al., 2007))

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Etapa 2
FOLHA DE ROSTO

DOCUMENTO DEFINIÇÃO

"O preenchimento
da folha de rosto,
trata-se do resumo
dos dados
registrados no
formulário de
admissão e
indicadas
as áreas que serão
avaliadas".

Quadro original se encontra na página 141 do livro.

ANOTAÇÕES IMPORTANTES

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Etapa 2
FOLHA DE ROSTO

Etapa dois: a folha de rosto

1." Preencha a seção de informações do cliente do formulário da folha de rosto IMTAP.


2. Depois de inserir a data de avaliação e a data de nascimento do cliente, subtraia o ano, mês
e dia da data de nascimento do ano, mês e dia da data de avaliação para chegar à idade
cronológica do cliente.
3. Indique quais domínios serão avaliados nas caixas de seleção apropriadas.
4. Copie ou imprima as planilhas de pontuação de domínio IMTAP correspondentes de
Apêndice A ou o software que o acompanha". (BEXTEL et al., 2007))

ANOTAÇÕES IMPORTANTES

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PLANEJANDO AS SESSÕES
DE AVALIAÇÃO

A avaliação inicial é etapa em que o musicoterapeuta terá o seu primeiro


contato com o paciente, dentro de uma experiência musicoterapêutica. Alguns
autores sugerem que essa etapa tenha em média 03 encontros, podendo ser
mais ou menos conforme o desempenho dessa avaliação. Esses encontros são
planejados para coletar dados, não tem o objetivo ainda de tratamento, e sim
compreender esse sujeito, em um “Diagnostico musicoterapêutico”, conforme
Renato Sampaio descreve, o seu estado atual.
Em alguns instrumentos de avaliação automatizado, como a IMTAP ou a
DEMUCA, o musicoterapeuta pode tanto coletar esses dados, como gerar
gráficos, representando os resultados de forma visual. Dependendo da escala,
algumas coletaram os dados de 0 à 5 como a IMCAP-ND, de 0 à 100 % como a
IMTAP, no sistema NRIC (N – Nunca; R – Raramente; I – Inconsistente; C –
Consistente) e a DEMUCA sendo 0,1 ou 2 (0= não; 1 = as vezes; 2 = sempre).
A avaliação inicial servirá como ponto de partida e a reavaliação será a
avaliação de comparação de dados, apresentando os resultados da terapia,
em quais áreas o paciente demostrou mais ganhos e o que precisa ser
trabalhado ainda.

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PLANEJANDO AS SESSÕES
DE AVALIAÇÃO

É extremamente útil registrar visualmente


todas as sessões para revisão.

Sugere-se que sejam utilizadas três sessões de avaliação para


completar totalmente o IMTAP.

No entanto, esta é apenas uma diretriz, pois menos ou mais


sessões podem ser necessárias para cobrir todos os
domínios pertinentes.

Os clientes atendidos por apenas uma ou duas sessões


podem exigir uma avaliação mais focada, utilizando um ou
dois domínios IMTAP.

O IMTAP pode ser usado dessa forma para fornecer uma


avaliação concisa e imediata em situações de cuidado
agudo.

(BEXTEL et al., 2007)).


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Estrutura de uma sessão de musicoterapia.

Gattino, G., Silva, A., Figueiredo, F., & Schüler-Faccini, L. (2017). KAMUTHE video microanalysis system for use in
Brazil: translation, cross-cultural adaptation and evidence of validity and reliability. Health Psychology Report,
5(2),1-13. https://doi.org/10.5114/hpr.2017.63574

Modelo de atividades apara coletar dados a


partir da IMTAP

SILVA, A.M. Tradução para o português brasileiro e validação da escala "Individualized Music Therapy Assessment Profile (IMTAP) para uso
no Brasil. 2012. Dissertação de Mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Porto Alegre:
Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2012.
Testes de Alexandre M. da Silva

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Avaliação inicial
Idade:
Nome:

Diagnóstico: Data da Avaliação:


Sessão nº:

Domínio / Subdomínio:

Objetivo da sessão: Materiais necessários:


A

Estrutura / Atividade:

Resultados da sessão:
Etapa 3
FORMULÁRIO DE CONTORNO DA SESSÃO
(OPCIONAL)

DOCUMENTO DEFINIÇÃO

"Ainda que este


formulário seja
opcional
ele pode ser usado
para planejar
intervenções
musicais que serão
utilizadas no
momento da
avaliação".

Quadro original se encontra na página 142 do livro

ANOTAÇÕES IMPORTANTES

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Etapa 3
FORMULÁRIO DE CONTORNO DA SESSÃO
(OPCIONAL)

Etapa três: o esboço da sessão

"O formulário opcional de esboço de sessão IMTAP pode ser usado para planejar intervenções
musicais para cada domínio que você irá avaliar. Isso é organizado não por atividade, mas sim
pelo domínio a ser avaliado. Este formulário pode ser usado para listar atividades, músicas,
instrumentos, materiais e outras considerações necessárias para suas sessões de avaliação.

1. Preencha a seção de informações do cliente e da avaliação do formulário de resumo da


sessão IMTAP.
2. Indique quais domínios serão avaliados nas caixas de seleção apropriadas.
3. Liste atividades, músicas, instrumentos, materiais ou outras considerações para cada
domínio a ser avaliado. Uma única atividade pode ser listada em vários domínios." (BEXTEL et
al., 2007))

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Etapa 7
FOLHA DE RESUMO

DOCUMENTO DEFINIÇÃO

"Aqui condensa a
avaliação
destacando
pontos fortes e
necessidades, ou
áreas que
necessitariam
ser trabalhadas".

Quadro original se encontra na página 178 do livro

ANOTAÇÕES IMPORTANTES

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Etapa 7
FOLHA DE RESUMO

"A folha de resumo do IMTAP fornece um formato geral para revisar a avaliação da
musicoterapia com os pais ou responsáveis do indivíduo.

Depois de completar a pontuação do IMTAP, o terapeuta deve revisar os resultados para


discernir quais domínios ou subdomínios se qualificam como pontos fortes ou necessidades.

Normalmente, os subdomínios com maior pontuação ou áreas que não requerem avaliação
seriam identificadas como pontos fortes.

Subdomínios ou áreas de pontuação mais baixa que inibem ou minimizam o potencial da


capacidade do indivíduo de participar das atividades diárias podem ser identificados como
necessidades.

Como o resumo do IMTAP pretende ser um meio informal de comunicar um perfil condensado
de cliente, nem todos os subdomínios avaliados seriam listados neste formulário.

Os pontos fortes e as necessidades podem ser delineados em marcadores ou de forma


narrativa". (BEXTEL et al., 2007))

ANOTAÇÕES IMPORTANTES

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Etapa 8
IDENTIFICAÇÃO DE METAS E OBJETIVOS

DOCUMENTO DEFINIÇÃO

" Use o
formulário de
metas e
objetivos para
relacionar as
metas do seu
cliente
diretamente às
categorias da
IMTAP que você
identificou e
avaliou".
Quadro original se encontra na página 179 do livro

ANOTAÇÕES IMPORTANTES

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1 - Formulário de admissão
2 -Folha de rosto
3 - Formulário de contorno
da sessão

3 - Formulário de contorno
da sessão
4 - Coleta de dados
5 - Calculo dos escores
6 - Revisão das habilidades
dos (domínio cruzadas)
7 - Folha de resumo
8 - Identificação de
metas e objetivos
9 - Representação
Gráfica

8 - Identificação de
metas e objetivos

GATTINO, Gustavo Schulz Fundamentos da avaliação em musicoterapia


(livro eletrônico) / Gustavo Schulz Gattino, -- Florianópolis, SC: Forma e
Conteúdo comunicação integrada, 2020.
Processo Musicoterapêutico
(SAMPAIO, 2018)

Segundo Sampaio (2018) a pessoa que busca por tratamento, parte de um lugar de 'menos
saúde' e, com o apoio do musicoterapeuta, busca sair dessa zona para outra de 'mais saúde'.
O ponto de partida trata-se de uma avaliação diagnóstica musicoterapêutica.
O plano de atendimento musicoterapêutico é constituído por ponto de partida, o ponto de
chegada e a previsão de caminho que o paciente (ou grupo) junto musicoterapeuta irão
percorrer.

Abaixo um quadro ilustrativo desenvolvido por Sampaio:

"Neste processo, o paciente irá de um 'estado atual' de menos saúde, ou de pior condição de saúde,
para um “estado pretendido” de mais saúde, ou de melhor condição de saúde (SAMPAIO, 2018).

Foi dito anteriormente sobre às 6 etapas que a AMTA trata referente ao processo musicoterapêutico,
falaremos agora sobre os quatro momentos em que a Avaliação Musicoterapêutica sob a perspectiva
de Sampaio. Segundo o autor (2018), elas se dividem da seguinte forma:

"1. No início do processo clínico, como Avaliação Diagnóstica inicial, no qual se busca descrever e
compreender o estado atual de saúde do paciente, bem como suas limitações e potenciais;

2. Ao final do processo clínico, para verificar se os objetivos terapêuticos foram alcançados e, portanto,
se o processo clínico pode ser finalizado;

3. Ao longo do processo clínico, de modo a descrever e acompanhar o percurso terapêutico


transcorrido, isto é, as mudanças que ocorreram no estado de saúde ao longo do processo clínico, bem
como verificar se o processo clínico está efetivamente se dirigindo aos objetivos traçados, e, em última
instância, até mesmo para verificar se tais objetivos continuam sendo pertinentes, uma vez que o
paciente mudou durante este percurso; e

4. Acompanhamento após o encerramento do processo clínico, também muitas vezes denominado


como follow up, no qual verifica se os efeitos do tratamento perduram após o encerramento do
processo e se o paciente necessita, eventualmente, retomar algum tratamento para manter ou
restaurar uma boa condição de saúde".
Sampaio, R. T. (2015). Validade Estrutural do Protocolo de Avaliação da Sincronia Rítmica em Musicoterapia. In Avaliação da sincronia
rítmica em crianças com transtorno do espectro do autismo em atendimento musicoterapêutico (pp. 74-91) [Doctoral dissertation].
Repositório Institucional Universidade Federal de Minas Gerais. http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A4CGR6
planejamento do tratamento

O planejamento do tratamento é
a etapa em que o
musicoterapeuta irá traçar
estratégias de intervenções a
partir dos objetivos e metas
estabelecida pós avaliação.
Depois de coletar os dados e
interpretá-los, o musicoterapeuta
tem de maneira clara aonde ele
quer chegar no tratamento,
contudo, o mesmo necessita
montar estratégias de
intervenções, por meios das
técnicas musicoterapêuticas, no
intuito de alcançar esses objetivos
em curto, médio e longo prazo.

O manual da escala IMTAP disponibiliza fichas para o avaliador


registrar tanto os pontos fortes e necessidades do cliente, como suas
metas e seus objetivos, entretanto, essas folhas da etapa 07 e 08 da
escala, não foram traduzidas no processo de validação para o uso no
Brasil, restando ao musicoterapeuta fazer suas próprias adaptações.
Nos Estados Unidos, é comum esse plano de intervenção seja
apresentado aos familiares. Temos como exemplo um modelo no
manual da IMCAP-ND. O musicoterapeuta descrever a sua proposta
de intervenção, como relatório descritivo, para que ele possa
apresentar para a família na adesão do tratamento.
Documentação e comunicação dos resultados de avaliação

Para Gattino (2020):


"Quando o musicoterapeuta finaliza uma avaliação, é necessário documentar o que foi
avaliado, bem como comunicar ao usuário, familiares, musicoterapeutas, profissionais de
outras áreas, e também instâncias públicas ou privadas sobre os resultados da avaliação".

Na próxima seção você terá alguns exemplos tirado do Manual da IMCAP-ND de John
Carpente.
processo musicoterapêutico
automatizado - pma

Este projeto foi desenvolvido pelos musicoerapeutas Bruno Verga e Marcelo


Cerrato e contempla a automatização das etapas do processo
musicoterapêutico, no qual se divide em 5 fases: Encaminhamento; Avaliação
Inicial; Planejamento do Tratamento; Implementação do tratamento e
desligamento/alta (GATTINO, 2020). Dentro do mesmo, para auxiliar no
processo avaliativo, também foi inserido a escala IMTAP e suas etapas na versão
automatizada e atualizada, como ferramenta principal de avaliação.

Na escala IMTAP automatizada, o avaliador encontrará um botão sinalizando


uma lâmpada, que direcionará o mesmo para um site, que contém uma tradução
livre das definições das habilidades, realizada pelos autores, que poderão sofrer
alterações futuras, caso haja necessidade.
Name: Data:

MEU RESUMO
Escreva abaixo o que você aprendeu neste módulo:
CAPÍTULO 2
Na etapa 3 vimos a organização do
plano de tratamento musicoterapêutico,
momento em que o musicoterapeuta
precisa traçar as metas e objetivos do
tratamento, como esses foram pensados
a partir da avaliação inicial e quais
possíveis caminhos que o profissional irá
adotar para atingir os mesmos.

Já na etapa 4 iremos conhecer como


funcionará a implementação do
tratamento, pensando em cada
encontro. Também existem folhas de
registros, chamadas em algumas clínicas
de “evolução” ou relatórios de sessão
(relatório progressivo), as quais, de
modo geral, registram o que e como
ocorreu cada sessão.

Se o atendimento for pelo SUS, o


musicoterapeuta necessita registrar
essa evolução no sistema, junto com o
CBO do profissional, cartão do SUS e os
códigos dos procedimentos utilizado em
terapia.
A etapa que abordaremos nesse capitulo, será o tratamento de maneira
especifica. Já com as Metas e objetivos traçados e planejados, o profissional irá
implementar na prática as experiências musicoterapêuticas para esses devidos
fins, sempre levando em conta a sua abordagem terpêutica, se tem um viés mais
comportamental ou improvisacional.

Dentro de um contexto multi, inter e transdisciplinar, o musicoterapeuta além de ser


guiados por seus próprios objetivos, tem que levar em consideração, qual é a sua
participação dos objetivos comuns da própria equipe. Além do mais, esses
objetivos podem ser facilmente modificados, pois o paciente passa por constante
mudanças e influências de outros fatores, tanto hambientais, psicológicos e
medicamentosos.

Exemplo de mudanças urgentes de objetivos que podemos citar foi o caso da


pandemia do novo Corona vírus (COVID 19), além de lhe com a nova realidade
que a situação forçou o mundo aderir, mudanças da forma de atender também
foram implementadas, como os teleatendimentos. Alguns musicoterapeutas também
precisaram fazer a transição dos atendimentos em clinicas especializadas para os
atendimentos de homecare (domiciliares).

Outro ponto que pertence a essa etapa, são os registros das sessões, tanto em
gravação, que podem ser opcionar, apesar de contribuir significamente para as
futuras analises, como as fichas de evolução, documento que relata como foi cada
encontro.
MÉTODOS
IMPROVISACIONAIS

Descrição Função do Musicoterapeuta Objetivos

Estabelecer um canal de
comunicação não verbal e
uma ponte para a
comunicação verbal;
Fornecer meios
gratificantes de
Em experiências musicais autoexpressão e formação
O terapeuta ajuda o cliente
improvisativas, o cliente faz de identidade;
fornecendo as instruções e
música ao tocar ou cantar, Explorar diferentes
demonstrações necessárias,
criando extemporaneamente aspectos do eu em relação
oferecendo uma ideia ou
uma melodia, um ritmo, uma aos outros;
estrutura
canção ou uma peça Identificar, expressar e
musical como base da
instrumental. O cliente pode trabalhar emoções difíceis;
improvisação, tocando ou
improvisar sozinho, num Desenvolver a capacidade
cantando um
dueto ou em um grupo que de respeito interpessoal e
acompanhamento que estimule
inclui o terapeuta, outros intimidade;
ou guie a improvisação do
clientes e, às vezes, Desenvolver habilidades
cliente, ou apresentando uma
parentes. O cliente pode usar interpessoais ou de grupo;
ideia não musical (p. ex., uma
qualquer mídia musical Resolver problemas
imagem, um trabalho artístico,
dentro de suas capacidades interpessoais ou de grupo;
uma estória) para o cliente
(p. ex., voz, sons corporais, Desenvolver a criatividade,
retratar através da
percussão, instrumentos de expressar liberdade,
improvisação.
corda ou de sopro, teclados, espontaneidade e
e assim por diante). ludicidade dentro de
diferentes níveis de
estrutura;
Estimular e desenvolver os
sentidos;
Desenvolver habilidades
perceptivas e cognitivas.
MÉTODOS
COMPOSICIONAIS

Descrição Função do Musicoterapeuta Objetivos

Desenvolver habilidades na
criação de estruturas onde
se possa expressar os
pensamentos e
sentimentos seus e/ou que
compartilha com outros;
Normalmente o terapeuta tem
Desenvolver habilidades na
a responsabilidade pelos
organização de
aspectos mais técnicos do
pensamentos e sentimentos
processo e dosa a participação
de modo que se encaixem
do cliente de acordo com suas
Em experiências de na estrutura adotada;
capacidades musicais. Por
composição, o terapeuta Desenvolver a habilidade de
exemplo, o cliente pode gerar a
ajuda o cliente a escrever explorar diferentes formas
melodia em um instrumento
canções, letras ou peças de expressar pensamentos
simples de placas (ex: xilofone,
instrumentais, ou a criar e sentimentos dentro da
metalofone), enquanto o
qualquer tipo de produto estrutura;
terapeuta fornece
musical, tais como clipes de Desenvolver habilidades de
acompanhamento harmônico,
música ou fitas de áudio. tomada de decisão;
ou o cliente pode produzir a
Desenvolver a habilidade de
letra enquanto o terapeuta
documentar e comunicar a
compõe a melodia e
maneira que os outros
harmonia que a
devem recriar sua
acompanharão.
composição;
Promover a exploração de
temas terapêuticos através
da letra;
Desenvolver a habilidade de
integrar e sintetizar partes
em um todo.
MÉTODOS
RECEPTIVOS

Descrição Função do Musicoterapeuta Objetivos

Em experiências receptivas,
o cliente ouve a música e
responde à experiências Promover receptividade;
silenciosamente, Evocar respostas corporais
verbalmente ou em outra específicas;
O Musicoterapeuta avalia se os
modalidade. A música usada Estimular ou relaxar a
candidatos indicados para as
pode improvisações, pessoa;
experiências de audição são
recriações ou composições Desenvolver habilidades
aqueles clientes que têm
executadas ao vivo ou auditivas/motoras;
capacidade de
gravações, do cliente, Evocar estados e
atenção e receptividade
terapeuta ou de gravações experiências afetivas;
necessárias para apreciar a
comerciais de diferentes Explorar ideias e
música e que se beneficiarão
estilos (p.ex., clássico, rock, pensamentos dos outros;
terapeuticamente
jazz, country, religiosa, New Facilitar a memória, a
respondendo à música de uma
Age). A experiência de reminiscência e a regrssão;
maneira particular (p.ex.,
audição pode estar focada Evocar o imaginário e as
analiticamente,
nos aspectos físicos, fantasias;
projetivamente, fisicamente,
emocionais, intelectuais, Conectar o ouvinte à
emocionalmente,
estéticos ou espirituais da comunidade ou ao grupo
espiritualmente).
música, e a resposta do sociocultural;
cliente varia de acordo com Estimular experiências
o propósito terapêutico da culminantes e espirituais.
experiência.
MÉTODOS
RECRIACIONAIS

Descrição Função do Musicoterapeuta Objetivos

Desenvolver habilidades
sensório-motoras;
Adotar comportamento
O Musicoterapeuta trabalha adaptativo, ordenado no
com as experiências tempo;
recriacionais principalmente Aprimorar atenção e
Em métodos recriacionais, o
com clientes que precisam de orientação à realidade;
cliente aprende, canta, toca
estrutura Desenvolver capacidade de
ou executa música composta
para desenvolver habilidades memória;
previamente ou reproduz
específicas e funções Desenvolver a habilidade de
qualquer tipo de forma
comportamentais. Também é escutar e monitorar a si
musical apresentada como
indicado para clientes mesmo;
modelo. Também estão
que precisam entender e Promover identificação e
incluídos atividades ou jogos
adaptar-se a ideias e empatia com os outros;
musicais estruturados nos
sentimentos de outros Experimentar e liberar
quais o cliente cumpre
enquanto ainda retém sua sentimentos em um
papéis ou apresenta
própria ambiente seguro e
comportamentos que foram
identidade, assim como apropriado;
especificamente definidos. O
clientes que precisam Desenvolver habilidades
termo “recriativo” é usado
trabalhar em conjunto por para distinguir, interpretar e
aqui no lugar de
objetivos em comum. comunicar ideias e
“performance” ou
Experiências recriacionais sentimentos;
“execução” por que estes
ajudam clientes a “sobreviver” Aprender funções chave em
últimos geralmente
e ter seus próprios diferentes situações
subentendem o cantar ou
sentimentos, ao mesmo interpessoais;
tocar uma peça diante de
tempo em que também Aprimorar habilidades
uma audiência.
compartilham e se identificam interativas e de grupo;
com os sentimentos de seus Desenvolver um senso de
cônjuges e grupos comunidade;
sociais. Identificar-se com um valor
ou crença de um grupo,
comunidade, sociedade ou
cultura.
Intervenções em Musicoterapia:
Métodos e Técnicas Musicoterapêuticos de Tratamento

Em 2019 a UBAM criou um documento que se chama "Justificativa para projetos de


Musicoterapia", nele, a União publicou as seguintes Intervenções em Musicoterapia,
Métodos e Técnicas Musicoterapêuticos de Tratamento :

64 técnicas de Improvisação Clínica Musicoterapêutica (BRUSCIA, 1987) , 1999;


GROC.
20 técnicas da Musicoterapia Neurológica (THAUT & HOEMBERG, 2015)
38 técnicas da Abordagem Plurimodal de Musicoterapia (SCHAPIRA, 2007)
Técnicas do Modelo Benenzon de Musicoterapia (BENENZON, 2008)
Métodos e Técnicas de Musicoterapia na Reabilitação Neurológica (BAKER &
TAMPLIN, 2006)
BMGIM ___ Método Bonny de Imagens Guiadas e Música (BONNY e SAVARY, 1973;
BONNY, 2002; BARCELLOSKE e MOE, 2015)
Entrainment (DILEO, 1997)
Técnica Provocativa-Musical em Musicoterapia (BARCELLOS, 2009, 2016)

Apesar de algumas técnicas pertencerem à determinadas Abordagens (Modelos/Métodos)


Musicoterapêutica, como é o caso da Musicoterapia Neurológica, que somente um NMT
Fellowship pode aplicar, podemos perceber que existem técnicas são semelhantes ou alcança
os mesmos objetivos em outras propostas musicoterapêutica, que não necessariamente precisa
de uma formação a parte, para aplicar. A seguir iremos ver alguns exemplos.
Na Musioterapia Neurológica - NMT, atua em 3 áreas: Cognitiva, Comunicacional e Motora.
Na área Comunicacional (Fala e Linguagem), a NMT têm 8 técnicas e uma delas é a Musical
Speech Stimulation(MUSTIM) - Estimulação Musical da Linguagem, e essa técnica se
assemelha em alguns pontos com a "técnica provocativa musical" de Barcellos.

MUSTIM

Técnica Provocativa Musical


Meu Pintinho Amarelinho, cabe aqui na minha _____
Quando quer comer bichinho os seus pezinhos ele cisca o _____
Ele bate as asas, ele faz ____
Mas tem ...

Contudo, tanto a Musical Speech Stimulation(MUSTIM) - Estimulação Musical da Linguagem,


como a "técnica provocativa musical" de Barcellos tem outras aplicações, mas no exemplo
acima, elas são utilizadas com o mesmo objetivo, que é fazer que o paciente respondao ultimo
trecho da canção conhecida.

Outra técnica que podemos fazer uma pequena comparação, é a Audição Perceptiva de
Bruscia da Auditory Perception Training (APT): Treinamento de percepção auditiva, que
pertence a Musicoterapia Neurológica. Veremos a seguir suas semelhanças.
No APT, os exercícios musicais consistem na discriminação e
identificação de diferentes componentes do som, como tempo,
andamento, duração, afinação, timbre, padrões rítmicos e sons da fala. O
APT também pode ser organizado por meio de exercícios musicais ativos,
como tocar a partir de noções simbólicas ou gráficas, usar transmissão de
som tátil ou integrar o movimento à música. Dessa maneira, diferentes
modalidades sensoriais (por exemplo, visual, tátil, cinestésica) são
integradas durante a atividade musical ativa.

Audição Perceptiva: O uso de exercícios de audição musical


para aperfeiçoar habilidades de atenção auditiva, percepção,
discriminação e conservação, e a relação entre audição e
outras modalidades sensoriais.

Na tese da
Musicoterapeuta Cleo
Correia, podemos
encontrar no anexo,
algumas atividades que
ela usou de percepção
auditiva para a sua
pesquisa. Segue alguns
exemplos:
Pág. 116

Acertos: a) Sim ( ) Não ( )


b) Sim ( ) Não ( )
c) Sim ( ) Não ( )
d) Sim ( ) Não ( )
e) Sim ( ) Não ( )
f) Sim ( ) Não ( )
Total de acertos:.......
Escores:
6 acertos = 6 pontos
5 acertos = 5 pontos
4 acertos = 4 pontos
3 acertos = 3 pontos
2 acertos = 2 pontos
1 acerto = 1 ponto
nenhum acerto = 0

Pág. 118

Escores:
6 acertos = 6 pontos
5 acertos = 5 pontos
4 acertos = 4 pontos
3 acertos = 3 pontos
2 acertos = 2 pontos
1 acerto = 1 ponto.
nenhum acerto = 0
Name: Data:

MEU RESUMO
Escreva abaixo o que você aprendeu neste módulo:
CAPÍTULO 3
Neste capitulo 3 veremos a Reavaliação;
Processo de Alta e o Follow up.

A Reavaliação é a fase que o


musicoterapeuta faz a comparações de
dados, analisando os ganhos que o paciente
teve sobre todo o processo, dando suporte
para um novo planejamento em busca de
alcançar novas metas e objetivos, ou para
direcionar o mesmo para o processo de alta
e desligamento.

A alta se dá através de um relatório e


devolutiva para o responsável do paciente
ou ele próprio, abordando o trajeto desde
na ficha admissional. Nele o profissinal
pontua os objetivos alcançados durante
cada reavaliação.

Já o Follow Up, é o acompanhamento pós


alta, na maioria dos casos, outros
profissionais ou familiares trabalham com a
musica, no objetivo de "manutenção" que foi
ganhado em terapia. E os retornos são
marcados para ver se de fato a paciente se
mantem em alta, ou retorna a musicoterapia
para rever alguma demanda especifica.
Avaliação do Processo.
(Reavaliação)

A avaliação do processo ou avaliação final (e parcial), é quando o musicoterapeuta avalia se


houve ou não ganhos na terapia em relação às avaliações iniciais, apresentada na Etapa 02.
Neste caso o profissional se atenta para alguns pontos, como:

Comparação dos resultados entre a avaliação inicial e a avaliação parcial por meio de um
instrumento avaliativo;
O Musicoterapeuta busca refletir com o paciente ou a família sobre os resultados obtidos até
o presente momento,
Explicar por meio de relatórios e devolutivas, sobre ações futuras para alcançar novas metas
e objetivos musicoterapêuticos.
RELATÓRIO

O relatório clínico tem como um dos principais objetivos, descrever o


processo musicoterapêutico, a partir da avaliação inicial (ou parcial),
embasando um plano de intervenção construído pelo profissional, até o
resultado parcial e/ou final do tratamento.

Nesse documento, o musicoterapeuta pontua as dificuldades que o paciente


vem apresentando em seu processo terapêutico, assim como suas
potencialidades. Também é importante enfatizar as ações futuras que o
musicoterapeuta irá adotar, ou no caso de desligamento, relatar o processo
de alta.

O relatório quando é utilizado para fins de encaminhamento, é importante


deixar claro os interesses do paciente, facilitando para o futuro profissional,
informações que podem favorecer sua ações terapêuticas.

Por se tratar de um documento, é importate o relatório ter todas as


informações do profissional, como nome completo, número do cadastro
profissional e a assinatura carimbada.

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SUGESTÕES DE FRASES E EXPRESSÕES PARA USO EM RELATÓRIOS

CUIDADO COM AS EXPRESSÕES:

1. O paciente não sabe ...


2. O paciente não tem limites ...
3. É nervoso ...
4. Tem o costume de roubar ...
5. É agressivo ...
6. É bagunceiro, relaxado ...
7. Não sabe nada....
8. É largado da família ...
9. É desobediente ...
10. É apático, distraído ..

TENTE SE APROXIMAR COM:

1. O paciente não adquiriu os conceitos, está em fase de aprendizado.


2. Apresenta dificuldades de auto-regulação, pois...
3. Ainda não desenvolveu habilidades para o convívio no ambiente (setting, escolar, etc) pois...
4. Apresenta dificuldades de autocontrole quando...
5. Demonstra agressividade em situações de conflito; usa de meios físicos para alcançar o que deseja.
6. Ainda não desenvolveu hábitos próprios de higiene e de cuidados com seus pertences.
7. Aprendeu algumas noções, mais necessita desenvolver...
8. Aparenta ser desassistido pela família, pois...
9. Costuma não aceitar e compreender as solicitações dos adultos; Tem dificuldades em cumprir regras...
10. Ainda não demonstra interesse em participar das atividades propostas; Muitas vezes parece se desligar da
realidade, envolvido em seus pensamentos

ANOTAÇÕES

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RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO FINAL EM MUSICOTERAPIA

Nome completo do profissional


Musicoterapeuta Clínico
CPMT-BR 000 / 00

B. ingressou na musicoterapia no dia 03 de março de 2018, com 7 anos de idade, no programa de duas sessões
semanais com duração de 45 minutos. Ao longo da sessão de avaliação admissional o terapeuta utilizou-se de um
instrumento avaliativo denominado IMTAP (Individualized Music Therapy Assessment Profile), que constatou-se que
B. necessitava de apoio nas áreas da Comunicação Expressiva e Sensorial. Seus pontos fortes segundo os escores da
escala são nas áreas da motricidade ampla, social e musicalidade. Estas áreas foram avaliadas pela escala citada e os
resultados de cada uma dessas avaliações estão descritas no decorrer desse documento.

Para a realização do registro de dados na IMTAP, se dá através da utilização do sistema NRIC, sendo o N- Nunca (0%);
R – Raramente (abaixo de 50%); I - Inconsistente (entre 50 e 79%); e C - Consistente (de 80 a 100%).

Nos 3 primeiros encontros, denominado avaliação inicial do processo musicoterapêutico, a criança apresentou os
seguintes comportamentos:

• 17/04/2018
Gostava das atividades relacionadas as cores e animais propostas no computador. Ele se envolvia com o desenho dos
3 porquinhos associando ao livro.

• 24/04/18
Apresentava uma ótima memória de curto prazo, pontuando altos escores em atividades relacionadas a nomes dos
animais, uma lista de 9 bichos entre outras. Não tinha dificuldade em obedecer a comandos e pintava os desenhos,
contudo, não gostava de desenhar. Atividades de percepção de figura/fundo, a temas como Fazenda, fala dos animais
em destaques, contudo, não citava os outros elementos como trator, fazendeiro etc. A criança apresentava
dificuldades em trabalhos que explorava a subjetividade.

• 23/05/18
B. demostrava o comportamento ritualístico sempre ao entra no setting, dizendo jargões como “seja bem-vindo a sala
do tio Bruno”, algo do tipo. Se era utilizado de meios eletrônico para uma atividade, como o recurso de áudio-
imagens, ele sempre pedia para repetir. A criança conseguia entender bem as regras dos jogos e quando estava com
o irmão, conseguimos trabalhar o foco intersocial/intrafamiliar.

Nome da clinica, endereço e complemento, Cidade, estado e País


(00) 3456-7890 alo@emaildaclinica.com.br
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Outros pontos bem presentes nas sessões iniciais era o desconforto de sons com a intensidade mais forte,
suspeitava-se de hipersensibilidade auditiva. Outro comportamento repetitivo bem presente era os Flaps
(estereotipia nas mãos), principalmente quando o mesmo estava expressando felicidade.

Esse primeiro contato o musicoterapeuta percebeu uma transição sutil de B. das atividades relacionada à primeira
infância para um estágio mais avançado. Alguns desenhos animados, músicas e brincadeiras de uma faixa etária
menor do que a dele ainda o cativava muito, porém a criança se adaptou muito bem com as novas propostas que o
profissional o oferecia, principalmente um repertório musical mais adulto, predominantemente com as músicas
cristãs.

Segue o relatório por domínio demostrando a evolução do paciente na primeira avaliação com 7 anos e a atual
avaliação com 11.

• Social
O social ficou 76% em seus fundamentos na IMTAP, colocando-o dentro do quadro INCONSISTENTE no sistema NRIC.
A criança não demostra atraso nos “Fundamentos” da área social, pois o mesmo demostra consciência da presença
de terceiros, não apresenta rejeição às regras sociais, olha nos olhos de terceiros mantendo o contato visual
socialmente apropriado e sua atenção compartilhada também não apresenta nenhum prejuízo. Já na avaliação de
2018, B. alcançou os 100% em seus fundamentos na IMTAP colocando-o dentro do quadro CONSISTENTE no sistema
NRIC.

Outros subdomínios, como “Tomada de Turnos”; “Seguindo Instruções/Comandos” e “Habilidades Relacionais”, de


maneira comparativa serão apresentadas em documento extra, com as informações da escala.

• Comunicação Expressiva
Na avaliação admissional na área da comunicação expressiva, a criança apresentou um quadro de 74% em seus
fundamentos, indicando que ele se encontra dentro da classificação INCONSITENTE no sistema NRIC. Uma grande
parte dessas informações da comunicação expressiva estão ligadas à área sensorial, tanto na reprodução do canto,
como na imitação aproximada dentro do registro vocal do canto. Mas o que se percebe é que B. está diminuindo
significativamente suas ecolalias, a comunicação verbal e musical estão dentro da normalidade conforme sua faixa
etária. As palavras são ditas de forma clara e ele deixa nítido o seu interesse dentro das sessões, ditando o que gosta
e o que não gosta. Já na Avaliação de 2021, B. obteve um ganho de 14% deixando-o dentro do quadro CONSCIENTE
no sistema NRIC da IMTAP com 89% e em 2022 fechando a avaliação 100%.

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• Cognitivo
No aspecto cognitivo ele apresentou 80% nos fundamentos e os subdomínios da área Tomada de Decisão: 67%;
Seguindo Instruções: 64%, colocando-o dentro do quadro INCONSCISTENTE no sistema NRIC da IMTAP. Os
subdomínios das áreas de Recordação de Curto e Longo Prazo e Acadêmicos (habilidades pedagógicas, como cores,
símbolos, formas geométricas, conceitos numéricos, letra inicial do nome, as vogais entre outros conteúdos
educacionais esperado em sua faixa etária) estão dentro do que se espera em uma criança com 7 anos, colocando em
91% no curto prazo e 95% no longo prazo, inclusive a leitura (fase alfabetizadora). Porém o musicoterapeuta observou
que a caligrafia do paciente necessita de mais trabalho, lembra um pouco letras de criança do infantil 5. Benjamim se
manteve dentro do quadro CONSCISTENTE.

Na avaliação final de 2022, a criança pontuou 100% dentro do quadro CONSCISTENTE no sistema NRIC da IMTAP. O
Domínio acadêmico que não foi avaliado no inicio da terapia, foi avaliado nessa etapa do processo musicoterapêutico,
pois o mesmo já dominava aspectos musicais como cifras de acorde, letras de música, toca melodias e acompanha no
teclado. Desta forma B. pontuou 81% nesse subdomínio.

B. concluiu a musicoterapia vencendo todos os atrasos do neurodesevolvimento, conforme os Domínios avaliados


neste documento, desta forma, os objetivos traçados nessa ultima etapa, foram em prol do contexto psicossocial e
acadêmico, já que o mesmo se encontrava em um novo formato de escola, diferente das tradicionais. Também foi
trabalhado intensamente a criatividade da criança, no âmbito da composição, improvisação e recriação.

Essa proposta foi explorada dentro de um contexto de duo, com seu irmão ou com o terapeuta, trio, os três
envolvidos e as vezes o pai participava e solo, a qual a criança desenvolvia essa expansão intramusical. No anexo
segue o gráfico de seus ganhos nos domínios citados neste relatório. Assim firmando o nosso compromisso com a
alta do paciente, conforme a solicitações dos pais.

Mt. Antônio Bruno Verga Pinto


Fortaleza, 18 de Junho de 2022

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Follow up em
musicoterapia
Depois do processo de Alta, o musicoterapeuta poderá utilizar uma medida de
monitoramento, o Follow up, que seu objetivo primário é acompanhar esse
paciente sem um tratamento ativo da parte do profissional, avaliando assim, o
resultado desse desenvolvimento.

É importante que esse acompanhamento e retorno (follow up), seja feito em uma
escala de tempo que o musicoterapêuta julgue necessário, de maneira regular
até de fato o desligamento completo do paciente.

o termo follow-up significa acompanhar, seguir, dar continuidade e trata-se de


um conjunto de medidas interdisciplinares dedicadas ao acompanhamento do
paciente, no caso de bebês prematuros, essas medidas poderão , com
antecedência, atraso do neurodesenvolvimento ou outras condições clínicas.
Procedimento comum de um bebê que sai da UTI neonatal, ou outros pacientes,
que saem dessa zona de risco e vai para enfermaria e/ou cuidados de
homecare sob o acompanhamento de um profissional da enfermagem e outros
da equipe.
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MEU RESUMO
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REFERÊNCIAS

ANDRÉ, A.M.B. Tradução e Validação da Escala Nordoff-Robbins de Comunicabilidade Musical. 2017.


108p. Dissertação de Mestrado em Sonologia. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte,
2017.

ASSUMPÇÃO JR., F. B. Diagnóstico diferencial dos transtornos abrangentes de desenvolvimento.


CAMARGOS JR., W. et al. (orgs.). Transtornos invasivos do desenvolvimento: 3º milênio. 2ª ed. Brasília:
Secretaria Especial dos Direitos Humanos; Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora
de Deficiência, 2005.

BRUSCIA, K. O desenvolvimento musical como fundamentação para a terapia. Texto info CD-Rom- David
Aldridge. 1999. Tradução: Barcellos,L. Rio de janeiro, 1999.

BRUSCIA, K. E. Definindo musicoterapia. Tradução. MARIZA, Conde. Rio de Janeiro: Enelivros, 2000.

CARPENTE, J.A.; GATTINO, G.S. Inter-rater reliability on the Individual MusicCentered Assessment Profile
for Neurodevelopmental Disorders (IMCAP-ND) for autism spectrum disorder. Nordic Journal of Music
Therapy. 27:1-15, 2018.

CORREIA, Cléo Monteiro França. Funções musicais, memória musical-emocional e volume


amigdaliano na doença de Alzheimer. / Cléo Monteiro França Correia. –São Paulo, 2010.

DAWSON, Geraldine (Diretora.). Autism speaks. Manual para síndrome de asperger.

GATTINO, G.; AZEVEDO, G.T.; SOUZA, F. Tradução para o português brasileiro e adaptação transcultural
da escala Music in Everyday Life (MEL) para uso no Brasil. In: Anais do XVII ENPEMT/IX ENEMT . XVII
ENPEMT – Encontro Nacional de Pesquisa em Musicoterapia / IX ENEMT – Encontro Nacional de
Estudantes de Musicoterapia. Goiânia, Brasil, 2017.

GATTINO, G.S.; FERRARI, K.D.; AZEVEDO, G.; SOUZA F.; DALPIZZOL, F.C.; SANTANA, D.C. Tradução,
adaptação transcultural e evidências de validade da escala Improvisation Assessment Profiles (IAPs) para
uso no Brasil: parte 1. Revista Brasileira de Musicoterapia. 20:92-116, 2016.

GATTINO, Gustavo Schulz Fundamentos da avaliação em musicoterapia (livro eletrônico) / Gustavo


Schulz Gattino, -- Florianópolis, SC: Forma e Conteúdo comunicação integrada, 2020.

ROSÁRIO, Verônica Magalhães Desenvolvimento de um instrumento de avaliação da capacidade


atencional em portadores de esclerose tuberosa através de princípios de atenção conjunta e de
musicoterapia. / Verônica Magalhães Rosário. --2015.

SILVA, A.M. Tradução para o português brasileiro e validação da escala "Individualized Music Therapy
Assessment Profile (IMTAP) para uso no Brasil. 2012. Dissertação de Mestrado pelo Programa de Pós-
Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do
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UNIÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE MUSICOTERAPIA. Definição Brasileira de Musicoterapia. 2018.


Disponível em: http://ubammusicoterapia.com.br/definicao-brasileira-de-musicoterapia/. Acesso em:
05/05/2019.

BV Musicoterapia LTDA - CNPJ 341163670001-97. www.brunoverga.com.br


ANTÔNIO BRUNO VERGA PINTO

ETAPAS DO PROCESSO
MUSICOTERAPÊUTICO
DO ENCAMINHAMENTO AO FOLLOW UP
TERAPÊUTICO

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