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Sismicidade no Mundo
Cintura circumpacífica
Cintura mediterrânico-asiática
Cristas das dorsais oceânicas
Sismicidade e Tectónica de placas
A maior parte dos sismos, cerca de 95%, ocorre nas
fronteiras das placas litosféricas (SISMOS INTERPLACA),
nomeadamente nos limites convergentes (zonas de
subducção), limites divergentes (dorsais oceânicas) e
limites conservativos (falhas transformantes).
Limites convergentes: Sismo de Sumatra na Indonésia
Limites divergentes: Sismos associados à dorsal médio-atlântica
Limites conservativos: Sismos associados à Falha de S. Francisco na Califórnia
§ Portugal continental situa-se na placa euro-asiática, delimitada por dois sistemas
sismogénicos: a sul pela falha Açores-Gibraltar e a oeste pelo rifte da dorsal médio-
atlântica;
Além disso, no interior da placa, possui um sistema de falhas activas.
Terramoto de 1755 - Lisboa
A falha do Vale Inferior do Tejo, com direcção aproximada NE-SW, corresponde a uma
fonte sismogénica em que se têm verificado vários eventos catastróficos Foi nesta falha
que se gerou o sismo de Benavente, em 23 de Abril de 1909 (que causou 60 mortes e
destruiu por completo esta vila e várias aldeias próximas, causando, também, danos em
Lisboa), cuja magnitude está estimada entre 6 e 7,6, e que é considerado o sismo mais
destruidor, em Portugal Continental, no século XX.
Sismicidade em Portugal.
§ Açores: apresenta risco sísmico elevado devido ao seu enquadramento tectónico:
Falha Açores-Gibraltar = Rifte da Terceira + Falha da Glória + Banco de Gorringe
Dorsal médio-atlântica e suas falhas transformantes
• Litologia da região
- o tipo de rochas/solo determina os efeitos produzidos pela
passagem das ondas sísmicas.
• Vulnerabilidade da região
- consoante o desenvolvimento socioeconómico, a preparação
da população, a capacidade de intervenção da proteção civil.
Minimização de risco sísmico
- Estudo geológico dos terrenos;
- Identificação e monitorização de falhas activas;
- Levantamento do estado das edificações e avaliação do
risco (se necessário reabilitar);
- Identificação de zonas de risco;
- Elaboração de cartas de isossistas de intensidade máxima;
- Aplicação de normas de construção anti-sísmica;
- Sensibilização e educação das populações.
Minimização de risco sísmico
Estudo geológico dos terrenos – antes do lançamento de grandes
construções e obras de engenharia (pontes, viadutos, barragens, centrais
nucleares, etc) deve se feito um estudos geológico dos terrenos.
Abriga-te no vão de uma porta interior, nos cantos das salas ou debaixo de uma
mesa ou cama (locais mais seguros).
Afasta-te dos edifícios (sobretudo dos mais degradados, altos ou isolados), dos
postes de electricidade e outros objectos que te possam cair em cima.
Afasta-te de taludes, muros, chaminés e varandas que possam desabar.
Não fumes nem acenda fósforos ou isqueiros. Podem haver fugas de gás.
Não circules pelas ruas para observar o que aconteceu. Liberta-as para as
viaturas de socorro.