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Observação e análise da respiração

celular em tecidos animais e vegetais

Objetivo:
Detetar o consumo de oxigénio em tecidos animais e vegetais.

Introdução
O processo designado de respiração aeróbia ocorre nas células eucarióticas que
devido à sua evolução as suas necessidades energéticas foram aumentando, surgindo
assim organelos especializados (mitocôndrias) capazes de realizar a oxidação completa
do ácido pirúvico obtido na glicólise, originando compostos simples como água e
dióxido de carbono.

O metabolismo anaeróbico é muito menos eficiente do ponto de vista energético que o


metabolismo aeróbico. Depois o metabolismo aeróbico contínua a degradação do acido
pirúvico através da fosforilação oxidativa e do ciclo de Krebs, que decorre nas
mitocôndrias das células eucarióticas e no citoplasma das células procarióticas apos o
metabolismo anaeróbico e o metabolismo aeróbico partilharem as primeiras reações da
glicólise.

Por oxidação completa de uma molécula de glicose nota-se que a fermentação só


permite obter cerca de 2% da energia, que pode ser retirada.

Variáveis:
Variável dependente: Mudança de cor
Variável independente: Oxigénio
Hipóteses e resultados previstos:
Apenas os gobelés que têm tecidos que não foram fervidos previamente, iram
apresentar uma reação incolor pois a concentração de oxigénio na solução baixou
devido á respiração celular exercida pelas células.

Ensaios da investigação:
 Marcamos 6 gobelés com as letras A, B, C, D, E e F
 Preparamos lotes de pedaços de amêijoas e rodelas de cenoura.
 Submetemos um dos lotes de amêijoas e rodelas de cenoura a uma curta
ebulição (2 minutos).
 Preparamos 300 ml de solução de cloreto de sódio a 2% (m/v), de solução de
soro fisiológico e 30 ml de solução de azul-de-metileno, diluída.
 Enchemos os gobelés A, B e C com 20 ml de solução de cloreto de sódio, e os
gobelés D, E e F com 20ml de solução de Ringer.
 Acrescentamos 2 ml de solução de azul-de-metileno ao conteúdo de cada um dos
6 gobelés
 Adicionámos 3 amêijoas vivas ao gobelé A, 3 amêijoas previamente cozidas ao
gobelé B, 3 rodelas de cenoura crua ao gobelé D, e 3 rodelas de cenoura cozida
ao gobelé E.
 Cobrimos as superfícies do conteúdo dos 6 gobelés com uma camada de óleo
vegetal, para impermeabilizar.
 No início da experiência, registrou-se a cor azul em todas as soluções.
 Registramos a cor da solução de cada gobelé, ao fim de 1h, 2h, e 24h depois
Gobelés/Tempo 1H 2H 24h

A AZUL AZUL CLARO INCOLOR

B AZUL AZUL AZUL

C AZUL AZUL AZUL

D AZUL AZUL CLARO INCOLOR

E AZUL AZUL AZUL

F AZUL AZUL AZUL

Discussão:

Nesta experiência podemos observar a respiração celular em tecidos animais e


vegetais a partir de um simulacro do habitat natural dos seres vivos utilizados na
atividade (amêijoa e cenoura).
Foi possível simular o habitat destes seres a partir da criação de duas soluções, a
primeira solução era composta por água e cloreto de sódio para simular a água dos
oceanos onde as amêijoas habitam, segundo na solução era constituída por soro
fisiológico que proporcionava a cenoura a realizar a respiração celular.
A primeira solução foi distribuída por três gobelés (A, B, C) onde foram colocados
2ml de uma solução de azul-de-metileno, a segunda solução foi distribuída pelos
gobelés D, E e F onde também foram colocados 2ml de azul-de-metileno em cada um.
O azul-de-metileno foi usado nesta atividade para poder medir a concentração de
oxigénio na solução, ou seja, quando a solução estiver azul quer dizer que tem uma
concentração de oxigénio alta, se a mesma estiver incolor a concentração é baixa.
Foram preparadas seis amostras de tecidos animais (amêijoas) das quais três foram
colocadas vivas no gobelé A, e as outras três foram previamente cozidas no gobelé B.
Foram também preparadas seis amostras de tecidos vegetal (cenoura) das quais três
foram colocadas cruas no gobelé D, e as outras três foram previamente cozidas E. No
gobelé C e F não foram colocadas amostras de tecido pois estes serviram como controlo
para a atividade.
Depois de realizar todos os procedimentos descritos anteriormente foi colocado uma
camada de óleo vegetal em todos os gobelés para separar a solução do meio exterior
obtendo assim resultados mais precisos.
No final da atividade foi possível analisar/observar que os gobelés A e D tinham uma
solução incolor, ou seja, os tecidos presentes realizaram a respiração celular
consumindo o oxigénio da água tornado assim a solução incolor.

Conclusão:
A partir desta atividade foi possível observar a respiração celular dos tecidos animais e
vegetais, podémos verificar que a respiração celular só acontece e, células vivas.

Bibliografia:
Matias O.; Martins P.; Biologia 10 (2020). Lisboa

Pedro Nascimento 11ºD Nº17


Escola secundária Luís de Camões

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