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Exigências nutricionais do coelho: Tabela de exigências
Alimentação: Ração peletizada, complemento verde
Idade:
A vida do coelho, normalmente, varia entre 8 a 10 anos, há registros de
animais que ultrapassaram os 15 anos, mas sua vida útil em questões de
aproveitamento na produção industrial é de 4 a 5 anos, após isto os animais
declinam, adquirindo peso excessivo e ficando mais sujeito a
enfermidades, por esta razão são destinados ao abate.
Métodos de identificação:
Existem vários tipos de identificação, podemos destacar a identificação
por características particulares, identificação das gaiolas ou
identificações de indivíduo.
O produtor que deseja comercializar seus animais deve seguir padrões
rígidos de controle sanitário, para isso é necessário a acomodação
individual dos animais destinados a reprodução, ministrando alimentação
adequada e medicamentos indispensáveis à sua manutenção. Neste caso,
pode-se utilizar instalações ao ar livre ou gaiolas em galpões exclusivos.
Monta natural - o coelho é um animal dos mais prolíferos, sua gestação
dura de 28 a 32 dias, os machos são muito ativos e não existe nenhuma
dificuldade em sua reprodução, tanto é que tem se tornado um incômodo
para alguns países, como na Austrália, criados soltos, foram tão eficientes
que tornaram-se praga, destruindo plantações, foi necessária a construção
de uma cerca metálica para isolar grandes extensões de terra. Desta
forma o coelho é um animal que não necessita de auxílio para sua
multiplicação. A monta é simples e rápida, o macho se prende ao dorso da
fêmea, abocanhando sua sernelha (nuca), após movimentos contínuos atinge
o ápice dando um salto para frente, emitindo um som característico.
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Fator lanudo:
Torcicolo ou Pescoço Torto:
Medidas Profiláticas - Manter uma limpeza rigorosa nas coelheiras. Não permitir a
entrada de animais doentes na criação; todos os coelhos deverão ser examinados
periodicamente. Os animais doentes deverão ser logo observados pelo seu veterinário
assistente e isolados. As gaiolas ocupadas pelos coelhos doentes deverão ser
desinfetadas. Evitar acúmulo de pó nas instalações e nos arames que suspendem as
gaiolas. Fazer sarnicidas mensalmente, quarentena de animais adquiridos e eliminar
animais muito infectados.
Obs: caso o animal apresente crostas na orelha estas devem ser retiradas com gaze
úmida, com cuidado para não espalhar nas instalações, e após esta limpeza aplicar o
produto sarnicida. Usar luvas e evitar contato.
Sarna Sarcóptica:
Produzida pelo ácaro Sarcoptes cuniculi, este ácaro penetra mais profundamente na
pele. Esta doença, muito contagiosa, é caracterizada pela formação de crostas na
cabeça do coelho, principalmente na boca, olhos e nariz, estendendo-se nos casos
graves às patas e órgãos genitais. Esta sarna é muito diferente da sarna da orelha,
pois esta só ataca o corpo do animal. As primeiras manifestações da sarna começam
com a picada do parasito que causa forte irritação, ocasionando o aparecimento de um
líquido que, ao secar, forma crostas duras, de cor amarelo-cinza. Como a sarna se
localiza de preferência na cabeça e boca do animal, os lábios se apresentam
consideravelmente inchados e o coelho não pode alimentar-se devido à dor e à
dificuldade que sente ao mastigar. Com isto o animal emagrece, enfraquecendo até
morrer. Sendo ás crostas localizadas em volta do nariz, há inflamação do local,
determinando grande dificuldade na respiração.
Medidas Preventivas - Evitar a umidade nas gaiolas, usar estrado na gaiola quando
necessário, selecionar animais mais resistentes a este problema.