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GRUPO: VERMELHO
Alunas: Amanda Duarte, Beatriz Lima, Karoline de Souza, Laura Abreu,
Pâmella de Moura e Raissa Guimarães
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3) Fase oxidativa/importância.
A fase oxidativa, importante para a redução de NADP a NADPH, inicia-se pela oxidação da
glicose-6-fosfato pela glicose-6-fosfato desidrogenase formando 6 fosfoglicona-gama-
lactona e NADPH. A lactona é hidrolisada em ácido livre 6-fosfogliconato por uma lactonase
específica; este substrato, por sua vez, vai sofrer oxidação e descarboxilação pela 6-
fosfogliconato desidrogenase para formar cetopentose ribulose-5-fosfato, e nesta reação
será gerada a segunda molécula de NADPH. A ribulose 5-fosfato é isomerizada,
principalmente em ribose 5-fosfato, pela fosfopentose isomerase, e, secundariamente,
isomerizada em xilulose 5-fosfato, pela fosfopentose epimerase. A importância da fase
oxidativa se deve aos NADPH formados nesta fase que são usados para produzir glutationa
reduzida a partir de glutationa oxidada e para participar das biossínteses redutoras e
também a produção de riboses 5-fosfato que são precursoras de nucleotídeos, coenzimas e
ácidos nucleicos.
7) Regulação/controle
A regulação na fase oxidativa é feita por uma enzima que é regulada alostericamente que é
a glicose-6-fosfato desidrogenase, a enzima marca-passo da via, que é inibida
alostericamente pelo próprio produto da via, o NADPH. Se há altos níveis de NADPH a
enzima é inibida e se tem baixos níveis de NADPH a enzima é ativada e repõe os níveis de
NADPH. Já a fase não oxidativa é regulada por balanço de massas, se há consumo de
algum açúcar específico as reações são deslocadas para produzir mais desse açúcar e se
há o acúmulo de um açúcar específico as reações são deslocadas para consumir e remover
esse açúcar. O consumo e produção dos açúcares não acontecem só na via da pentoses,
porque vários dos açúcares da via não oxidativa são da via glicolítica também, ou seja, a
concentração desses açúcares na via das pentoses e na via glicolítica vai determinar esse
balanço de massas.
8) Deficiência da via.
Em casos de deficiência da enzima glicose 6 fosfato desidrogenase, os processos de
combate aos danos por espécies reativas de oxigênio estão inibidos. Esses danos
acarretam na peroxidação de lipídeos, levando a degradação das membranas dos
eritrócitos e a oxidação de proteínas e do DNA.
Em casos de mutação do gene de transcelotase, essa enzima possui até dez vezes menos
afinidade com o co-fator tiamina pirofosfato (TPP). Mesmo uma queda pequena nos níveis
de tiamina, indivíduos com essa mutação tornam-se mais sensíveis a deficiência, já que o
nível de TPP cairá abaixo dos níveis necessários para a saturação da enzima, diminuindo a
velocidade da via como um todo. Os sintomas clínicos incluem perda severa de memória,
confusão mental e paralisia parcial.
Já em casos de indivíduos que consomem muito álcool, eles estarão sujeitos a deficiência
de tiamina, pois o consumo exacerbado de etanol acarreta em uma diminuição da absorção
intestinal da tiamina. A deficiência de tiamina leva a baixa produção do TPP, um cofator
com alta afinidade a transcelotase. Por sua vez, a falta de TPP em quantidades necessárias
para saturação da enzima leva a desaceleração da via das pentoses-fosfato.
9) Resumo da via.
Em síntese, a via das pentoses é uma via metabólica para obtermos açúcar com
cinco carbonos a partir da glicose que é uma hexose. Possui dupla finalidade: produção de
NADPH ou a produção de açúcares com 3, 4, 5 e 7 carbonos (sendo o mais comum 5
carbonos: muito importante para a síntese de ácidos nucleicos).
- A via é responsável pela produção de NADPH a partir de NADP: sendo a via das
pentoses a fonte para essas reações.
- A reação global da primeira fase oxidativa é feita a partir de glicose 6 fosfato,
gastando NADP e água, produzindo ribulose 5 fosfato (que é uma pentose),
perdendo um gás carbonico (ficando 5) e produzindo 2 NADPH. Com isso é reposto
na célula moléculas reduzidas de NADPH, uma vez que estas moléculas estão
sendo bastante oxidadas durante as etapas relacionadas ao anabolismo anabolismo
(carboidratos, lipídios, proteínas, ácidos nucleicos).
- A ribulose 5 fosfato vai ser precursora da síntese de ribose para sintetizar
nucleotídeos e NADPH serve como doador de protons e eletrons no anabolismo,
mas também participa no metabolismo da eliminação dos radicais livres (espécies
reativas de oxigênio).
Reações não-oxidativas:
- Ribulose com xilulose (5+5) origina 7+3
- 7+3 origina 6+4
- 4+5 origina 6+3
- tem-se a formação a partir das pentoses formadas, se pode recuperar hexoses e
trioses (que fazem parte da via glicolítica), então esses compostos podem ser
usados metabolicamente pra fazer glicose 6 fosfato na gliconeogênese.
- A glicose 6 fosfato, caso o requerimento de nadph ainda estiver grande, ela pode
voltar e fazer via das pentoses novamente, se não, pode ser estocada, ou fazer a via
glicolítica caso haja demanda de energia, suprindo a célula das moléculas que foram
produzidas.
- Caso as pentoses sejam consumidas para fazer nucleotídeos, as vias acima não vão
precisar ser acionadas.
Balanço:
- 3 ribulose 5 fosfato, 2 frutose 6 fosfato + gliceraldeído 3 fosfato.