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Impresso por Núnes Jacinto Silvério, CPF 831.288.060-71 para uso pessoal e privado.

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autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 18/04/2022 09:16:30

.......Bioenergética.......
Carboidratos
Os carboidratos são derivados polihidroxilados de aldeídos ou cetonas.
Além disso, podem ser chamados de sacarídeos, glicídios, hidratos de carbono, açúcares, glúcidas
ou oses.
Eles podem ser classificados de acordo:
• Com o número de únidades (monossacarídeos/glicose, dissacarídeos/lactose,
trissacarídeos/rafinose);
• Com o grupo funcional, sendo aldoses ou cetoses;
• De acordo com o tamanho da cadeia carbônica (triose, tetrose, aldopentose e cetohexoses).

Processos citoplasmáticos
A obtenção de energia vem da conversão da energia química contida nos alimentos em energia
biologicamente viável, ou seja, dos substratos orgânicos (glicose) em ATP.
A energia está contida nas ligações fosfodianidro e nas ligações atômicas entre os carbono s.
A glicólise irá ocorrer em duas fases:
• Preparatória: é necessário investir e gastar ATP;
• Investimento: o investimento da 1ª fase é recuperado.
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PASSO 5 - ISOMERIZAÇÃO
Glicólise A célula não pode dar continuidade ao
É uma reação que ocorre em 10 etapas e processo metabolizando a di-hidroxiacetona
comum aos organismos aeróbios e fosfato. Então, para finalização da fase de
anaeróbios. A partir dela temos a quebra da investimento de energia, ocorre uma
glicose em 2 moléculas de piruvato. isomerização. A di-hidroxiacetona fosfato é
PASSO 1 - FOSFORILAÇÃO DA GLICOSE convertida em gliceraldeído-3-fosfato.
Ocorre conversão glicose em glicose-6-
fosfato. Contudo, para que essa reação
ocorra, é necessário o uso de 1 ATP que é
convertido em ADP + H.

O passo 5 associado ao passo 4 resulta em 2


moléculas de gliceraldeído-3-fosfato.
PASSO 6 - OXIDAÇ
OXIDAÇÃO
ÃO
A partir desse passo, todo resultado deve ser
PASSO 2 - RE
REAÇÃO
AÇÃO DE ISOMERIZAÇÃO multiplicado por dois, visto que há duas
Haverá uma reestruturação da molécula de moléculas de gliceraldeído-3-fosfato.
glicose-6-fostato em frutose-6-fosfato. Nessa fase o gliceraldeído-3-fosfato será
convertido em 1,3-bigosfoglicerato.
A oxidação ocorre graças a acepção do
elétron pelo NAD+ (transformado em NADH).

PASSO 3 - NOVA FOSFO


FOSFORILAÇÃO
RILAÇÃO PASSO 7 - DESFOSFORILAÇÃO
Observação: toda vez que houver
fosforilação haverá gasto de energia.
(PRODUÇÃO DE ENERGIA)
Nessa fase o fosfato será agregado ao ADP e,
A frutose-6-fosfato é convertida em frutose-
posteriormente, convertido em ATP. Com isso
1,6-bifosfato – fosfato foi acrescentado no
temos a conversão do 1,3-ifosfoglicerato em
carbono 1 e carbono 6.
Até o passo 3 foi usado 2 ATPs. 3-fosfoglicerato.

PASSO 4 - CLIVAGEM PASSO 8 - REORGANIZAÇÃO


Haverá quebra da molécula de frutose-1,6- ESTRUTURAL
fosfato em duas moléculas di-hidroxiacetona
O fosfato sai do carbono 3 para o carbono 2,
fosfato e gliceraldeído-3-fosfato.
favorecendo a desidratação.
Há 1 fosfato em cada molécula.

PASSO 9 - DESIDRATAÇÃO
Apesar da desidratação o fosfoenolpiruvato
continua fosforilado, ou seja, ele ainda tem o
potencial energético.
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PASSO 10 - NOV
NOVAA DESFOSFORILAÇÃO
O fosfoenolpiruvato é desfosforilado em piruvato + ATP (o fosfato do fosfoenolpiruvato vai para o
piruvato).

Lembrando que esse resultado deve ser multiplicado por 2.

Resumindo...

Qual o destino do piruvato e NADH?


O piruvato pode participar da fermentação lática, fermentação alcoólica e respiração celular.
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Processos mitocondriais
As moléculas alimentares do citosol (piruvato e
ácido graxo pela b-oxidação) vão para a matriz
mitocondrial, onde serão convertidos em acetil-
CoA e daremos início ao ciclo de Krebs que irão
gerar muitos NADs e FADs, moléculas com
potenciais para elétrons fazerem a fosforilação
oxidativa através da cadeia transportadora de
elétrons na membrana mitocondrial interna.
Observação: produção de acetil-CoA a partir de
carboidratos é chamado de glicólise e a partir de
lipídeos é chamado de b-oxidação.

1. OXIDAÇÃO DO PIRUVATO
Irá ocorrer na matriz mitocondrial com a
conversão do piruvato em acetil-CoA através da
descarboxilação oxidativa. Nela teremos a
liberação de CO2 e conversão do NAD+ em
NADH.

2. CICLO DE KREBS
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O ciclo de Krebs, também chamado de ciclo do ácido cítrico, irá ocorrer na matriz mitocondrial.
O ciclo se inicia com a junção do oxaloacetato + acetil-CoA, gerando citrato (ácido cítrico) que,
após diversas reações, irá formar oxaloacetato e reiniciar o processo.
PASSO 1 DO CICLO DE KREBS
Com a junção do oxaloacetato + acetil-CoA, temos a formação do citrato.

PASSO 2 DO CICLO DE KREBS


Haverá uma isomerização e o citrato será convertido em isocitrato.

PASSO 3 DO CICLO DE KREBS


Após, haverá uma descarboxilação oxidativa, ou seja, o isocitrato será convertido em a-
cetoglutarato. Além disso teremos o NAD+ fazendo acepção de elétrons e liberação de CO2.
Observação: vale lembrar que todos os eventos irão ocorrer em dobro pois, na glicólise, tivemos a
produção de 2 moléculas de piruvato.

PASSO 4 DO CICLO DE KREBS


Ocorrerá uma nova descarboxilação oxidativa e o a-cetoglutarato será convertido succinil-CoA.
Teremos uma nova acepção de elétrons pelo NAD+ e liberação de CO2.
Neste mosto do ciclo todos os carbonos da glicose já foram devolvidos para o ambiente.
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PASSO 5 DO CICLO DE KREBS


Nesta fase haverá geração de energia, ou seja, o GDP será convertido em GTP – que é convertido
em ATP.

PASSO 6 DO CICLO DDEE KR


KREBS
EBS
O succinato será oxidado em fumarato e haverá acepção de elétrons pelo FAD+ em FADH.

PASSO 7 DO CI CLO DE KREBS


CICLO
Haverá hidratação e o fumarato será convertido em malato.

PASSO 8 DO CI
CICLO
CLO DE KREBS
Após, haverá uma nova oxidação do malato em oxalacetato.
Haverá, também, uma acepção de elétrons pelo NAD+.

Saldo final:
10 NADH: 2 da glicólise, 2 da oxidação do piruvato e 6 do ciclo de Krebs
2 FADH2: do ciclo de Krebs
4 ATPs: 2 da glicólise e 2 do ciclo de Krebs (GTP que será convertido em ATP)
6 CO2

Cadeia transportadora de elétrons


Para que haja produção de energia é necessário que haja transferência de elétrons do NADH e
FADH2 através da cadeia transportadora de elétrons. Esse processo irá ocorrer na membrana
mitocondrial interna.
Como acontece? Após o fim do ciclo de Krebs haverá muitos aceptores de elétrons carregados.
Estes serão transportados para a proximidade da membrana mitocondrial interna, onde serão
oxidados, ou seja, o NADH e FADH2 voltam a ser NAD+ e FAD+.
Cada elemento da cadeia respiratória utiliza a energia dos elétrons para bombear prótons (H+)
para o espaço entremembranas. Esses elétrons serão transportados até o O2 (aceptor final), onde
serão utilizados para dar origem à água.
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À medida que os aceptores de elétrons vão sendo oxidados, o espaço entremembranas fica
saturado de prótons, que tendem a sair do local mais concentrado para o menos concentrado,
ou seja, eles tendem a voltar para a matriz mitocondrial através da proteína ATP-sintase.
A ATP-sintase atua produzindo ATP, ou seja, funciona como uma "catraca", formando um poro na
membrana mitocondrial interna. À medida que os prótons vão passando para o interior da matriz
ela muda sua conformação gerando uma energia cinética que é usada para converter ADP+P em
ATP. Produzindo ATP em larga escala.

Resumindo...
Oxidação do piruvato • Ocorre na matriz mitocondrial
• Gera 2 acetil-CoA + 2 NADH + 2 CO2.
Ciclo de Krebs • Ocorre na matriz mitocondrial
• Gera 2 ATPs + 6 NADH + 2 FADH + 4 CO2

Cadeia transportadora de elétrons • Ocorre na membrana mitocondrial interna

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