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Filipa Viegas M1

Bioquímica
Glicólise

Conceitos importantes à ativação da pkb fazendo com que a vesícula vá em direção

ATP = adenosina trifosfato da membrana e a glut 4 entre.

ADP = adenosina difosfato


NAD e FAD = transportadores de elétrons Três destinos possíveis para o piruvato
Catabolismo = vias de degradação com produção de atp
Anabolismo = vias de síntese com gasto de atp
Via anfibólica = possui reações catabólicas e anabólicas,
como o ciclo de krebs

As principais vias de utilização da glicose


Síntese de polímeros estruturais: matriz extracelular e
polissacarídeos da parede celular;
Oxidação pela via da pentose-fosfato: ribose-5-fosfato;
Armazenamento: glicogênio, amido, sacarose;
Oxidação por glicólise: piruvato -> ATP.

Me alimentei -> digestão -> absorção da glicose ->


glicose vai atravessar a parede do intestino delgado e
passará para a corrente sanguínea. O nutriente só está
dentro do corpo quando estiver disponível para que as
células possam captá-lo. A glicose, que é polar, não A glicólise
consegue atravessar a membrana sozinha – precisa da
Na glicólise -> são 10 reações no total e 10 enzimas no
ajuda de uma proteína carreadora. Transportador de
total. 3 dessas enzimas são reguladoras -> controlam a
glicose -> GLUT (transporta a glicose de um lado da
velocidade da glicólise. A glicólise pode ser dividida em
membrana para o outro lado da membrana a favor do
duas fases:
gradiente de concentração, ou seja, do lado com maior
concentração para o com menor concentração – não gasta Fase preparatória Fase de pagamento
energia – difusão facilitada). A glicose dentro da célula 5 primeiras reações; 5 últimas reações;
vai ser usada para a obtenção de energia! Tem gasto de atp; Tem produção de atp;
Fase das hexoses Fase das trioses
**GLUT 4 -> presente no tecido adiposo e no músculo. É
dependente de insulina. Fica dentro de vesículas no A glicólise acontece totalmente no citosol -> 100% das
citoplasma. No momento em que a insulina se liga ao enzimas são citosólicas. Acontece tanto em condição
receptor haverá uma cascata de sinalização que vai levar aeróbica quanto em condição anaeróbica.
Filipa Viegas M1

Fase preparatória
1) Fosforilação da glicose: glicose atravessou a
membrana e está no citosol da célula. Nessa primeira
reação a glicose irá virar glicose-6-fosfato (ganha 1
fosfato que se liga ao carbono 6). O fosfato vem do ATP. 4) Clivagem da frutose 1,6-bisfosfato: quebra da ligação
Essa primeira reação faz com que a glicose seja -> formando uma cetose (com 3 carbonos e 1 fosfato) e
fosforilada assim que entra na célula -> isso faz com uma aldose (com 3 carbonos e 1 fosfato). O gliceraldeído
que ela fique com carga, fique maior, faz com que ela 3-fosfato (aldose) que vai para a próxima fase. A cetose
não seja reconhecida pela GLUT e não saia da célula, ou é reorganizada na reação 5, formando gliceraldeído 3-
seja, gastando 1 ATP por glicose a gente prende essa fosfato.
glicose dentro da célula. Enzima: hexoquinase (adiciona
fosfato, faz fosforilação)!

Obs: a glicose não vai sair pela GLUT porque vai estar
fosforilada, e a GLUT só consegue transportar glicose (sem
fosfato). Por isso a importância da fosforilação!
5) Interconversão das trioses fosfato: o gliceraldeído 3-
fosfato resultante e o outro gliceraldeído vão participar
das próximas fases da glicólise. Acontece em dobro (tudo
que acontece com um, acontece com o outro)!

2) Conversão da glicose-6-fosfato em frutose-6-


fosfato: apenas uma rearrumação dos elementos químicos
para que a próxima enzima possa reconhecer o seu
substrato. A enzima faz uma isomerização – mudando a
Fase de pagamento
estrutura – sem adicionar ou tirar nada. Não há gasto de
6) Oxidação do gliceraldeído 3-fosfato em 1,3
atp. Glicose = aldose / Frutose = cetose.
bisfosfoglicerato: adição de mais um fosfato ao carbono 1
–> fosforilação. Esse fosfato não vem de ATP, mas sim de
um fosfato inorgânico (fosfato livre). Pro fosfato se
ligar, dois hidrogênios saem. Esses dois hidrogênios se
ligam ao nAD para formar nADH + H+

3) Fosforilação da frutose-6-fosfato em frutose 1,6-


bisfosfato: parecida com a primeira reação. Consiste na
adição de um segundo fosfato ao carbono 1 da frutose-6-
fosfato. O fosfato vem de outro ATP que está sendo gasto!
Enzima: fosfatofrutoquinase-1 (PFK-1)
Filipa Viegas M1
7) Transferência do fosfato em 1,3 bifosfoglicerato para anaeróbicas, os dois piruvatos são fermentados, com o
o ADP: perda de 1 fosfato do carbono 1. Esse fosfato vai objetivo de regenerar os NADs.
para o ADP -> formando ATP. Essa reação produz energia!

8) Conversão do 3-fosfoglicerato em 2-fosfoglicerato:


fosfato sai do carbono 3 para o carbono 2. Só muda a
posição do fosfato.

9) Desidratação do 2-fosfoglicerato em
fosfoenolpiruvato: saída de uma molécula de água e
formação de uma dupla ligação.

10)Transferência do grupo fosfato do fosfoenolpiruvato


para o ADP, formando atp: perda de um fosfato que vai se
ligar ao ADP formando ATP. Enzima: piruvatoquinase
Fermentação
O que vai determinar o destino dos 2 piruvatos é a
condição aeróbica ou anaeróbica.

Fermentacao não gera ATP! Ela regenera o NAD+ para


continuar alimentando a glicólise para a glicólise
continuar gerando ATP. Se não tivesse frmentacao a
glicólise iria parar e a célula iria morrer.
Saldo final -> 2 piruvatos, 2 ATPs, 2 NADH e 2 H2O
Obs: a segunda fase é dobrada!
1) Fermentação láctica: acontece no músculo em exercício
intenso e nas hemácias (porque as hemácias não têm
**Em condições aeróbicas, os dois piruvatos entram na
mitocôndria)
mitocôndria e seguem o ciclo de Krebs e a cadeia
transportadora de elétrons. Sendo em condições
Filipa Viegas M1

2) Fermentação alcóolica: acontece nas leveduras. Não


acontece no nosso corpo!

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