Filipa Viegas M1

Genética
Tradução

Aspectos Gerais ü O código genético é não-ambíguo. Cada códon

É o estágio final da transferência de informação. codifica um aminoácido.

É a síntese de um polipeptídio dirigida pela sequência de ü Observando o código genético, percebemos que

RNA. existem códons que não representam nenhum

aminoácido. Os códons UAG, UAA e UGA servem

O RNAm maduro chega ao citoplasma. A subunidade como marcação para encerrar a síntese proteica,

ribossomal menor se liga (se acopla, procurando o CAP sendo chamados códons de parada.

5') permitindo a chegada de um rna transportador que ü De maneira similar, existe, também, um códon de

está conduzindo um aminoácido (no caso, a metionina – iniciação (AUG), que, além de determinar a

sempre o primeiro aminoácido de todas as proteínas). introdução de um aminoácido metionina, também

Quando essa ligação se estabelece, a subunidade maior do indica o início da síntese de proteínas.

ribossomo chega e se acopla.

**Qual a vantagem de o código genético ser degenerado? Pois
A tradução sempre começa no códon AUG! É o códon de
se tiver uma mutação no código genético, no final não mudará
iniciação!
a proteína.

Código Genético
ü Cada três grupos de nucleotídeos do RNAm
constituem um códon. Como há quatro tipos de
nucleotídeos no RNA (A, U, G, C), existem 64
grupamentos possíveis.
ü Cada códon corresponde à transcrição de uma
trinca específica de bases do DNA e tem
correspondência com um dos 20 tipos de
aminoácidos existentes. A correspondência entre
as trincas de nucleotídeos do material genético
(DNA ou RNA) com o seu respectivo aminoácido
é denominada código genético.
ü O código genético é dito universal porque é
praticamente o mesmo para todos os seres vivos. Complexo de Síntese Proteica
ü Existem 20 aminoácidos e 64 códigos (códons) RNA mensageiro (mRNA): contém a “mensagem”, o
para nomeá-los, portanto mais de um códon código transcrito a partir do DNA. Possui o códon.
codifica o mesmo aminoácido. Dizemos que o RNA transportador (tRNA): transporta os aminoácidos
código genético é degenerado, pois diferentes até os ribossomos. Possui o anticódon (complementar ao
códons podem determinar um mesmo aminoácido. códon).
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RNA ribossômico (rRNA): associado a proteínas, formam
os ribossomos. Subunidades maior e menor.
Ribossomos
É a união de proteínas com o RNAr.
Apresenta 2 subunidades. A menor se conecta ao RNAm no
primeiro momento e a subunidade maior se conecta após
a ligação da metionina. A subunidade menor dos
ribossomos se encarrega de catalisar a união do RNAm
com o RNAt, enquanto a subunidade maior é responsável
pela ligação entre os aminoácidos.
Dentro da subunidade maior dos ribossomos há 3 sítios:
ü Sítio A: onde o RNAt se conecta;
ü Sítio P: onde ocorre a ligação peptídica
(peptidil-transferase);
ü Sítio E: por onde o RNAt se desconecta do
ribossomo.
**Após o processo de tradução, o ribossomo é reciclado.
Processo de Tradução
Início da tradução
ü Adição do primeiro tRNA ao ribossomo. Primeiro
códon no mRNA: AUG (metionina).
ü Formação de um complexo de iniciação, em que
estão envolvidos fatores de iniciação e a
estrutura do cap 5'.
ü A subunidade menor do ribossomo reconhece o
CAP 5’ e permite o acoplamento do RNAt.
ü A metionina é sempre o primeiro aminoácido a
ser sintetizado, por conta do códon de início ser
compatível a esse aminoácido.
alongamento
ü Seleção do tRNA correto: somente se pareia o
anticódon que é complementar ao códon no
mRNA.
ü O mRNA atua como um mapa.
ü Os fatores de alongamento (EF-Tu e EF-G)
ajudam no processo.
ü Os tRNAs com os anticódons correspondentes
ligam-se ao sítio A do ribossomo.
ü É formada uma ligação peptídica por ação de uma
peptidil-transferase.
Terminação
ü O alongamento continua até o aparecimento de
um códon de parada.
ü Fatores de liberação (RFs) reconhecem esses
códons.
ü Proteína é liberada.
ü Subunidades ribossômicas se separam.
ü Estão prontas para formar um novo complexo de
iniciação.