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A glicólise ocorre em processo anaeróbio,

Glicólise
ou seja, ocorre na ausência de oxigênio.

O que é a GLICÓLISE?
A Glicólise é uma sequência metabólica composta
por um conjunto de 10 reações catalisadas por
enzimas no citosol, na qual a glicose é oxidada
( Perde Hidrogênios e Elétrons) produzindo duas
moléculas de piruvato, duas moléculas de ATP e
dois NADH⁺ reduzidos.

 1º Primeira Reação ( Primeiro investimento de ATP )

A Primeira reação consiste na quebra de ATP e com isso, a produção da GLICOSE 6


FOSFATO pela enzima HEXOCINASE

A glicose-6-fosfato é formada no a partir da quebra do ATP e logo, o fosfato


desse ATP é transferido para o Carbono-6 da glicose pela enzima
HEXOCINASE. Consequentemente, formando a GLICOSE-6-FOSFATO.

Qual importância da quebra do ATP nessa primeira reação?


O principal motivo da quebra do ATP é a fixação do grupamento fosfato no carbono-6
da glicose. Consequentemente, sabemos que o fosfato tem carga negativa, logo, essa
propriedade é passada para molécula de glicose fazendo com que ela não passe pela
bicamada lipídica e permaneça dentro da célula.

 2º Segunda Reação

Após a GLICOSE Receber um grupamento Fosfato ( P ) no carbono-6, formando a


Glicose-6-fosfaro; Essa Glicose-6-fosfato vai ser ISOMERIZADA PELA ENZIMA
FOSFOGLICOSE ISOMERASE.
IMPORTANTE: A Glicose 6-fosfato e Frutose 6-
fosfato são isômeros, ou seja, possui a mesma
formula C6H12O6. o que muda entre elas é o
formato do esqueleto.

A enzima fosfoglicose isomerase converte a OBS: A Glicólise converte a Glicose 6- fosfato em


Glicose-6-fosfato em FRUTOSE 6- FOSFATO Frutose 6-fosfato, porque a Frutose 6-fosfato é
simétrica, ou seja, se cortarmos ela ao meio
vamos obter lados aproximadamente iguais.
3º Terceira Reação
Na terceira reação acontece o segundo gasto de ATP. Nessa terceira reação a
Frutose 6- fosfato será transformada em FRUTOSE 1,6- BIFOSFATO

Após a quebra do ATP, a enzima FOSFOFRUTOCINASE captura o Pi


( fosfato ) do ATP e fixa ele no carbono-1 da Frutose 6- fosfato.
Sendo assim, formando a Frutose 1,6 bifosfato.

4º Quarta Reação

Na quarta reação, a frutose 1,6 bifosfato será partida ao meio pela ENZIMA
ALDOLASE formando dois compostos: DI- HIDROXIACETONA FOSFATO E
GLICERALDEÍDO 3-FOSFATO.

DI-HIDROXIACETONA
ALDOLASE

GLICERALDEÍDO 3- FOSFATO

RESUMÃO DO QUE JÁ VIMOS: Começamos com a 1º primeira reação onde


houve o primeiro gasto de ATP, logo a glicose recebeu um grupamento fosfato
em seu C6 pela enzima Hexocinase, formando a GLICOSE 6-FOSFATO.
Em seguida, na 2º segunda reação, a glicose 6-fosfato foi isomerizada pela
enzima Fosfoglicose isomerase, sendo convertida em Frutose 6-fosfato.
Na 3º terceira reação, acontece outro gasto de ATP , onde a enzima
Fosfotrutocinase capta o grupamento fosfato do ATP ao ser quebrado, e fixa-o
no C1 da Frutose 6-fosfato, formando a Frutose 1,6-bifosfato.
Após a formação da Frutose 1,6-bifosfato, a Enzima Aldolase entra em ação
para dividir ela ao meio. A frutose 1,6 fosfato ao ser partida forma um
Gliceraldeído 3-fosfato que conseguirá seguir adiante nas reações da Glicolíse,
e um DI-hidroxiacetona fosfato que precisará ser CONVERTIDADE em
gliceraldeído 3-fosfato para processeguir na via.
5º Quinta Reação
Vimos na quarta reação que a aldolase formou dois compostos, no entanto,
apenas um seguiu a via da glicólise ( Gliceraldeído 3-fosfato ). Restando
apenas a Di-hidroxiacetona fosfato. Sendo assim, a Di-hidroxiacetona fosfato
terá que ser convertida em Gliceraldeído 3-fosfato.

Como acontece essa conversão?

Então, a enzima responsável por essa conversão é a Triose fosfato


isomerase.

6º Sexta Reação
Na sexta reação, o Gliceraldeído 3-fosfato será convertido em 1,3-
bifosfoglicerato.
Como acontece essa conversão?
A sexta reação é catalisada pela ENZIMA GLICERALDEÍDO 3-FOSFATO
DESIDROGENSE onde podemos dividir essa reação em dois passos:
1. Primeiro passo: O primeiro passo consiste na molécula de
gliceraldeído 3- fosfato perder seu H ( hidrogênio ) para o NAD+,
formando o NADH. (A oxidação do Gliceraldeído é importante
devido favorecer o aclopamento com a próxima reação;
permitindo a entrada do Pi por ser uma reação desfavorável)

Consequentemente, após a perda do Hidrogênio no carbono 1 ele ficará


instável, permitindo a entrada de uma molécula água ( H2O), havendo
transferência do OH dessa molécula para o Carbono 1. Restando um
Hidrogênio que será captado pela NADH, gerando o NADH+H.

Segundo passo: Após ter gerado uma molécula intermediária, haverá a


entrada do fosfato inorgânico ( P1 ) no Carbono 1, formando a 1,3
bifosfoglicerato. ( reação desfavorável ).
7º sétima reação = Formação de 2 ATP
Na sétima reação a Enzima FOSFOGLICERATO CINASE irá converter o 1,3
bifosfoglicerato em 3-fosfoglicerato.

Nessa sétima reação, a fosfoglicerato cinase transfere o grupamento


fosfato do c1 do 1,3 bifosfoglicerato para o ADP, formando UM ATP.

8º Oitava reação

Após o 1,3 bifosfoglicerato perder o fosfato para o ATP, resta o 3-


fosfoglicerato. Esse 3-fosfoglicerato possui ainda um grupamento
fosfato que será usado para formar mais ATP.

Quem participa nessa extração do fosfato?


A enzima Fosfoglicerato mutase transfere o fosfato do carbono 3 para o
carbono 2.

9º Reação

Formando a 2-fosfoglicerato A enzima da nona reação é a enolase. A enolase


desidrata a 2- fosfoglicerato formando uma
A mudança do fosfato para o molécula de água e fosfoenolpiruvato.
carbobo 2 é para que haja maior
facilidade da saída dele.

10° Reação

Após uma redistribuição dos hidrogênios, e a formação


do fosfoenolpiruvato ficou tudo mais fácil para a enzima
PIRUVATO CINASE transferir para o ADP o fosfato,
formando ATP e restando do fosfoenolpiruvato, apenas
o piruvato.

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