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NUCLEO
Nucléolo - poros nucleares - citosol - liga-se a proteínas e ATP - forma as subunidades dos
ribossomas (isto acontece nas nuages)
No que toca ao processamento do pré-mRNA (composto por snRNP) ocorre no spliceossoma. Para
o spliceossoma se formar:
Começa nos corpos de cajal onde se inicia a produção de snRNP e consequente a produção do
spliceossoma. Depois de formados, os snRNP concentram-se e juntam-se a outras proteínas e
formam os grânulos intercromatínicos, onde ocorre a maturação do spliceossoma. Os componentes
do splicing são armazenados nos grânulos pericromatinicos que regulam a expressam destes genes
(contém proteína PSPC1)
MEMBRANA CELULAR
Os nódulos lipídicos são locais da membrana onde se acumulam esfingolípidos e colesterol. Como
os esfingolípidos tem caudas mais longas a bicamada torna-se mais espessa e acomoda mais
proteínas
Proteínas integrais transmembranares são antipáticas, pois tem uma região hidrofobia e uma
hidrofílica
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO
RER
-Síntese proteica
-Na forma de cisternas (tubular) com ribossomas associados
-Participa na produção de glicoproteínas, ubiquitinação e na N-glicosilação (essencial para o
folding)
Síntese proteica:
É no ribossoma que ocorre a tradução.
REL
Síntese e transporte de lípidos
Síntese lipídica:
Ocorre no folheto externo da membrana. As proteínas flipase e scramblase são responsáveis por
passar fosfolípidos do folheto externo para o interno no REL, promovendo o equilíbrio entre as duas
camadas
RS
Homeostasia do cálcio - importância no mecanismo de contração e relaxamento das miofibrilas
durante cada ciclo de contração muscular
COMPLEXO DE GOLGI
LISOSSOMAS
- digestão intracelular
- organelo vesicular, lume com enzimas hidrolíticas acidas (atuam a ph 4,5 a 5 e são inativas a ph
neutro) - funcionam melhor em ambientes ácidos. O ambiente acido e mantido pela bomba ATPase
(bombeia H+ para o lúmen)
- morfologia heterogénea
1. A sua formação começa no complexo de Golgi quando, na face cis, hidrólases acidas são
marcadas com M6P. Estas são revestidas por clatrina no trans-golgi
2. Formam-se endossamos precoces a partir da endocitose de material extracelular
3. Estes endossamos transformam-se em endossamos tardios que se fundem com as vesicular
da rede trans-golgi
4. Maturação dos endossamos a endolisossomas
5. Formação de lisossomas
PEROXISSOMAS
Importação de proteínas
As proteínas destinadas aos peroxissomas tem uma sequência sinal PTS1 - pex5 - ou PTS2 - pex7 -
e ligam-se a proteinas citosólicas que as direcionam para um complexo proteico do peroxissoma.
Este complexo tem 6 proteinas e funciona como um poro nuclear extremamente plástico que
permite o transporte de várias proteinas
Ao transportar a PTS1, a pex5 também é incorporada na matriz peroxissomal, para ser libertada tem
se ser ubiquidade (verificada) e é removida pela pex1 e pela pex6 - processo ocorre com uso de
ATP
Funções:
⁃ Síntese e degradação de peroxido de hidrogénio (oxidases - síntese e catalases -
degradação)
⁃ Beta oxidação de ácidos gordos de cadeia longa (VLCFA) - quebra destas moléculas,
convertendo-as em acetil CoA - nas mitocôndrias são importantes para a conversão de energia
⁃ Oxidação acido fitanico - alfa-oxidação
⁃ Catabolismo das purinas - degrada estas bases a acido úrico
⁃ Desintoxicação - dai estarem muito presentes no fígado e rins
⁃ Biossíntese - colesterol, plasminogeneos (neurónios)
MITOCONDRIAS
A maioria das proteinas mitocondriais são produzidas ao nível do citosol e depois são importadas,
outras são produzidas pelo mtDNA
Para importar as proteinas recorre-se a complexos TOM e TIM que reconhecem sequências sinal e
determinam o seu destino na mitocôndria
TOM - transporta as proteinas para o especo intermembranar
TIM - transporta as proteinas para a matriz mitocondrial
A medida que crescem as mitocôndrias dividem-se por fissão. Também se podem fundir sendo estes
processos mediados por GTPases
Podem ser produzidos pelas próprias células que os acumulam ou então importados
A acumulação intracelular em quantidades anormais pode ou não ser inofensiva
Estas substâncias produzem-se a partir de moléculas orgânicas (carbono)
Hidratos de carbono
Reserva energética de fácil utilização. Armazenados em subunidades de D-glicose no glicogénio
Proteinas
Armazenados por curtos períodos de tempo em casos particulares
Ácidos Nucleicos
Reserva da informação genética
Reserva de energia de rápida mobilização (A e G)
Pigmentos
Substâncias de composição química e cor próprias encontradas nas células e tecidos sob a forma de
grânulos
⁃ Exogéneos - provem do exterior
⁃ Endógenos - da própria célula (hemoglobina, melanina, etc.)
Microtúbulos
Apresentam polaridade
⁃ Determinam a posição dos organelos
⁃ Mobilidade celular (cílios e flagelos)
Dinâmicos: cílios e flagelos são muito estáveis enquanto o fuso mitótico é transitório
Formados por subunidades de tubulina (alfa + beta). Cada monómero liga-se a GTP - tubulina alfa
nunca é hidrolisado enquanto na beta pode estar nas duas formas. A associação destas subunidades
provoca a hidrólise do GTP
13 protofilamentos formam um microtúbulo
MTOC
1 centríolo = 9x3 microtúbulos (A, B, C)
A- 13 protofilamentos
B e C- 10 protofilamentos
1 centrossoma = 2 centríolos perpendiculares entre si imersos na matriz pericentriolar (tubulina
gama)
Um centríolo filho nasce a partir de uma estrutura em forma de disco do centríolo pai
(controlado pela centrobina)
As proteínas MAPs estabelecem uma ligação entre os MT e os restantes organelos
estabilizando ou destabilizando-os
Polimerização
1. ATP liga-se a actina G
2. Actina G hidrólise o ATP - (O processo inverso ocorre para despolimerizar a actina G)
3. A actina F e uma cadeia de monómeros de actina G e é polarizada:
Polo positivo - monómeros actina G ligados a ATP
Polo negativo - monómeros de actina G ligados a ADP
Especializações da membrana:
⁃ microvilosidades - projeções da membrana
⁃ Estere cílios - presos a membrana
⁃
Filamentos intermédios
⁃ Sustentação celular (adesão celular)
⁃ Estabilidade mecânica e estrutural
⁃ Extremamente insolúveis e bastante resistentes
⁃ Não apresentam polaridade
SINALIZAÇÃO CELULAR
Medeia o estímulo externo e a resposta celular, permitindo a interação entre as diversas células
Transdução elétrica
⁃ Junções de hiato - transmissão direta
⁃ Recetores ionotrópicos - transmissão indireta, os canais iónicos dependem de um ligando
transformam sinais químicos em elétricos
(Neurotransmissores de sinapse, a ligação do neurotransmissor abre o canal)
Transdução química
⁃ Recetores metabotrópicos acoplados a proteína G - GPCR
Os recetores têm 7 domínios de hélice alfa transmembranar com terminal carbonizo intracelular e
terminal amina extracelular responsável por capturar o sinal
Proteína G:
⁃ G-alfa
⁃ G-beta gama
⁃ GTP/GDP
Geral:
1. Ligando liga-se ao GPCR alterando a sua conformação
2. GPCR ativo faz com que G-alfa liberte GDP e se ligue a GTP
3. G-alfa separa-se do complexo beta-gama
4. As subunidades interagem com os efetores e ativam segundos mensageiros
5. GTP hidrolisado e GPCR fosforilado
6. As subunidades da proteína G voltam se a ligar
7. GPCR e internalizado, sendo degradado ou reciclado
APOPTOSE
Processos associados:
Proteólise - inativação mitocondrial e acidificação do citoplasma face à quebra dos lisossomas
Cariólise - fragmentação da cromatina (condensa até não ser transcripcional)
Colapso do citoesqueleto
Fragmentação em corpos apoptoticos sem desintegração de membrana
Perda das adesões celulares
Este processo é regulado pelas proteases caspases (c-cisternas + asp-aspartato) que podem ser
inflamatórias, iniciais (2 e 8-12) ou ejetoras (3,6 e 7)
As caspases são produzidas na forma inativa e ativam-se aquando da apoptose
• Quando o dna tem lesões, a proteína p53 ativa genes pro-apoptoticos quando o dano é
irreparável. Caso o seja para o ciclo celular em G1 para reparação