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FÍSICA

Eletromagnetismo – Parte II

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
FÍSICA
Eletromagnetismo – Parte II
Hérico Avohai

Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Eletromagnetismo – Parte II. . ....................................................................................................................................4
1. Campo Magnético no Centro de uma Espira Circular...............................................................................4
2. Campo Magnético no Centro de uma Bobina Chata.................................................................................6
3. Campo Magnético no Interior de um Solenoide.........................................................................................6
4. Indução Eletromagnética. . ......................................................................................................................................8
4.1. Fluxo Magnético.......................................................................................................................................................8
4.2. Indução Eletromagnética. . ..................................................................................................................................9
4.3. Movimento de um Fio Condutor em um Campo Magnético e a Força Eletromotriz
Induzida................................................................................................................................................................................15
5. Transformador de Tensão.....................................................................................................................................18
6. Equações de Maxwell. . ...........................................................................................................................................20
6.1. Lei de Gauss para a Eletricidade..................................................................................................................20
6.2. Lei de Gauss para o Magnetismo. . ................................................................................................................21
6.3. Lei de Faraday-Lenz............................................................................................................................................ 22
6.4. Lei de Ampere-Maxwell....................................................................................................................................23
Resumo................................................................................................................................................................................26
Mapa Mental.....................................................................................................................................................................29
Questões de Concurso................................................................................................................................................30
Gabarito...............................................................................................................................................................................49
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................50

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Eletromagnetismo – Parte II
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Apresentação
Bom dia, boa tarde, boa noite!! Tudo bem, por aí?
Espero que sim!
Chegamos na última parte do eletromagnetismo, estudaremos o campo magnético em
uma espira, num solenoide e as leis de Lenz e Faraday.
Portanto, mais do que nunca preciso da sua atenção, cada detalhe é muito importante para
a sua prova.
Deixe o celular de lado e concentre-se!
Vamos nessa? Seeeelvaa!!!!

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Eletromagnetismo – Parte II
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ELETROMAGNETISMO – PARTE II
1. Campo Magnético no Centro de uma Espira Circular
Na aula anterior, vimos como se comporta o campo magnético em volta de um fio condu-
tor, pois bem, agora imagine que esse fio condutor tenha o formato de uma espira.
Quando uma corrente percorrer essa espira, surgirá um campo magnético no seu centro.
Utilizando a regra da mão direita para a espira, com as pontas dos dedos (sentido anti-ho-
rário), o campo magnético surge no sentido do seu dedão, ou seja, para fora do plano, desta
forma, B sairá do plano se a espira for percorrida por uma corrente no sentido anti-horário.

Já se a corrente for no sentido horário, (utilizando a regra da mão direita para


a espira), B entrará no plano se a espira for percorrida por uma corrente no sen-
tido horário

E será dado por,

Onde,
• µ é a permeabilidade magnética do meio;
• i é a intensidade da corrente elétrica;
• R é o raio da espira;
• B é o campo magnético sempre perpendicular ao plano da espira.

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001. (IDECAN/CBM-DF/SOLDADO/2017) Uma espira circular de raio R, ao ser percorrida por


uma corrente elétrica de intensidade i, apresenta no seu centro um campo magnético de inten-
sidade B. Se a intensidade da corrente elétrica aumentar 50% de seu valor e o raio da espira for
reduzido para a sua quarta parte, a intensidade do novo campo magnético gerado no centro da
espira passará ser igual a:
a) 2B.
b) 5B.
c) 6B.
d) 8B.

DADOS
1ª - (R; i e B)
2ª – (R/4; 1,5i)
B’ =?
Temos duas situações, vamos calcular cada uma delas e comparar os valores dos campos
magnéticos.
1ª Situação,

2ª Situação,

Vou fazer o seguinte, separar a equação que corresponde ao campo magnético na primeira
situação e trabalhar com os demais valores,
Comparando com a primeira situação, temos,

Letra c.

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2. Campo Magnético no Centro de uma Bobina Chata


Bobina chata é a justaposição de várias espiras de raio R, de tal forma que o seu compri-
mento L seja muito menor que o raio (L<<R).

Daí fica fácil pensar que o campo magnético resultante no interior da bobina chata será a
soma dos campos magnéticos que a compõe.

Onde n é a quantidade de espiras que compõem a bobina chata e o campo magnético tem
o sentido pela regra da mão direita para espira e é perpendicular ao plano da bobina.

3. Campo Magnético no Interior de um Solenoide


Agora se tivermos uma justaposição de espiras de raio R, de tal forma que o comprimento
L seja muito maior que o raio (L >> R), estamos diante de uma bobina ou também chamada de
solenoide.

Ao passar corrente elétrica pelo solenoide, em seu interior, surge o campo magnético que
possui as seguintes características:
• Direção: igual ao do eixo geométrico do solenoide;
• Sentido: do dedão na regra da mão direita, onde as pontas dos dedos indicam o sentido
da corrente no solenoide. (como se você estivesse segurando um bastão que é o sole-
noide).

Vista seccionada do solenoide, com a corrente saindo em cima e entrando na parte inferior.

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Vista seccionada do solenoide, com a corrente entrando em cima e saindo na parte inferior.

O campo magnético será dado por,

Onde,

Note que quanto maior a quantidade de espiras, maior a intensidade do campo magnético
no interior da bobina (solenoide).

002. (CETRO/IF-PR/TÉCNICO EM LABORATÓRIO – FÍSICA/2014) Em um laboratório de Fí-


sica, mediu-se a corrente elétrica que atravessa um solenoide obtendo-se 0,5A. O solenoide
tem 20.000 espiras por metro. Considere para a permeabilidade magnética o valor 12 x 10–7 T
x m/A. Assinale a alternativa que apresenta a intensidade do campo magnético no interior do
solenoide.
a) 12 x 10-5 T.
b) 12 x 10-4 T.
c) 12 x 10-3 T.
d) 36 x 105 T.
e) 48 x 104 T.
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DADOS
i = 0,5 A
n/L = 2000 espiras/metro
µ = 12 x 10–7 T x m/A
B =?
R = 40 cm = 0,4 m
T =?
O campo magnético no interior do solenoide é dado por,

Substituindo os valores,

O comprimento é igual a 1 m, pois a densidade de espiras é 2000 espiras por metro.


Letra b.

4. Indução Eletromagnética
4.1. Fluxo Magnético
Para calcular e conhecer o fluxo de magnético em uma determinada região, temos que in-
serir uma superfície plana de área A nesta região e “contar” a quantidade de linhas de indução
que passa por ela.

Dessa forma, o fluxo magnético nada mais é do que a quantidade de linhas de indução que
atravessam a superfície, portanto, ele depende do campo magnético, da área da superfície e
do ângulo que as linhas de indução fazem com o vetor normal que é perpendicular à superfície.
Matematicamente falando,

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A unidade no SI é Wb (weber), sendo que

Muito bem, Bizurado! Sempre atento! O examinador pode representar o campo magnético
tanto como T (tesla) quanto Wb/m2.
Ainda analisando o fluxo do campo magnético, chegamos em duas situações:
• FLUXO MAGNÉTICO MÍNIMO OU NULO

O Fluxo magnético será mínimo ou nulo quando o ângulo entre o vetor normal da superfície
e as linhas de indução for igual a 90º.

• FLUXO MAGNÉTICO MÁXIMO

O Fluxo magnético será máximo quando o ângulo entre o vetor normal da superfície e as
linhas de indução for igual a 0º ou 180º.

4.2. Indução Eletromagnética


Na aula anterior vimos também com base no experimento de Oersted (1820) que corrente
elétrica gera campo magnético. Diante dessa comprovação, no início do século XIX os físicos
estudaram também a possibilidade de ocorrer o inverso.

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E foi Faraday que conseguiu descobrir que não é o campo magnético que gera corrente
elétrica e sim a variação do fluxo magnético que a gera.

No exemplo acima, observamos que a variação do fluxo do campo magnético gera a cor-
rente, porém, dependendo da maneira que ocorre a essa variação, a corrente muda de sentido.
Por agora, só quero que você saiba que, variação do fluxo magnético gera corrente elétrica
denominada de corrente induzida.

a) LEI DE LENZ
Vou enunciar a lei de Lenz e em seguida explicá-la! Blz?

“A corrente induzida surge em um sentido tal que produz um fluxo induzido em oposição a
variação do fluxo indutor que lhe deu origem.”

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O físico russo Henrich Lenz descobriu o sentido da corrente induzida no condutor e ele
concluiu com base em medições e observações que a corrente induzida sempre será surgirá
em oposição à variação do fluxo magnético que lhe deu origem.
Então quando o fluxo indutor magnético aumenta, aparecerá um fluxo induzido que contra-
ria o aumento do indutor e vice-versa.
Então vamos pegar dois exemplos.

1º Exemplo: Aumento do fluxo indutor magnético em uma espira.

Observe que ao aproximar o ímã da espira, as linhas de campo magnético que passam pela
espira aumentam, ou seja, ou fluxo magnético aumenta, dessa forma, surge um fluxo magnéti-
co induzido contrário ao indutor (como se estivesse compensando esse aumento), por isso, o
polo que aparece na espira é o polo norte.
Portanto, pela regra da mão direita colocando o dedão no sentido do campo magnético
induzido (para a direita), a corrente induzida fica no sentido anti-horário.
A dica é colocar setinhas nas extremidades do N do norte, daí o sentido da corrente indu-
zida surge naturalmente.

2º Exemplo

Observe que ao afastar o ímã da espira, as linhas de campo magnético que passam pela
espira diminuem, ou seja, ou fluxo magnético diminui, dessa forma, surge um fluxo magnético
induzido contrário ao indutor (como se estivesse compensando essa diminuição), por isso, o
polo que aparece na espira é o polo sul.

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Portanto, pela regra da mão direita colocando o dedão no sentido do campo magnético
induzido (para a esquerda), a corrente induzida fica no sentido horário.
A dica é colocar setinhas nas extremidades do S do sul, daí o sentido da corrente induzida
surge naturalmente.

003. (FUVEST/VESTIBULAR/2006) Um procedimento para estimar o campo magnético de


um ímã baseia-se no movimento de uma grande espira condutora E através desse campo. A
espira retangular E é abandonada à ação da gravidade entre os polos do ímã, de modo que,
enquanto a espira cai, um de seus lados horizontais (apenas um) corta perpendicularmente as
linhas de campo. A corrente elétrica induzida na espira gera uma força eletromagnética que se
opõe a seu movimento de queda, de tal forma que a espira termina atingindo uma velocidade
V constante. Essa velocidade é mantida enquanto esse lado da espira estiver passando entre
os polos do ímã. A figura representa a configuração usada para medir o campo magnético,
uniforme e horizontal, criado entre os polos do ímã. As características da espira e do ímã estão
apresentadas na tabela. Para a situação em que um dos lados da espira alcança a velocidade
constante V = 0,40 m/s entre os polos do ímã, determine:
a) A intensidade da força eletromagnética F, em N, que age sobre a espira, de massa M, opon-
do-se à gravidade no seu movimento de queda a velocidade constante.
b) O trabalho realizado pela força de gravidade por unidade de tempo (potência), que é igual à
potência P dissipada na espira, em watts.
c) A intensidade da corrente elétrica i, em amperes, que percorre a espira, de resistência R.
d) O campo magnético B, em tesla, existente entre os polos do ímã

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NOTE E ADOTE
P = F.v
P = i2.R
F = B.i.L
(desconsidere o campo magnético da Terra)

Note que somente um lado da espira passa pelos polos do ímã, portanto, podemos tratar
como um fio.
a) Fmag =?
O enunciado diz que a espira desce com velocidade constante, logo, Fr = 0, então podemos
dizer que,

b) O enunciado pede o trabalho por unidade de tempo, ou seja, a potência que é dada por,

c) Podemos encontrar a corrente elétrica induzida na pela potência dissipada na espira,

d) O campo magnético existente entre os polos será calculado pela força magnética que apa-
rece na espira, sendo que somente na região de comprimento a = 0,20 m;

b) Lei de Faraday-Neumann
Pense comigo, se há corrente elétrica induzida é porque tem que haver força eletromotriz
induzida, portanto, Faraday observou que:

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• quando a força eletromotriz aparecia no circuito ocorria a variação do fluxo magnético


nesse mesmo circuito;
• a intensidade da f.e.m é cada vez maior quanto mais rápido ocorrer a variação do fluxo
magnético;
• durante um intervalo de tempo Δt o fluxo magnético varia ΔΦ.

Portanto, a força eletromotriz média induzida em um condutor é variação do fluxo magné-


tico em um intervalo de tempo, dada por,

Ou seja, a fem induzida é diretamente proporcional à variação do fluxo e inversamente pro-


porcional ao tempo que essa variação ocorre.
O sinal negativo na equação significa que a força eletromotriz surge no sentido contrário da
variação do fluxo magnético indutor, corroborando assim com a lei de Lenz.

004. (NUCEPE/SEDUC-PI/PROFESSOR/2015) Considere as afirmativas.


I – A lei de Lenz diz que o sentido da corrente induzida é tal que o campo magnético por ela
produzido se opõe à mudança de fluxo que a originou.
II – Segundo a lei de Faraday, se o fluxo do campo magnético através da superfície limitada por
um circuito varia com o tempo, aparece nesse circuito uma força eletromotriz (fem) induzida.
III – Matematicamente a lei de Faraday é expressa por: ε = −∆Φ/∆t, onde sinal negativo que
aparece nessa expressão representa matematicamente a lei de Lenz, que diz que a corrente
induzida tem um sentido que gera um fluxo induzido oposto ao fluxo indutor.
Assinale a opção CORRETA:
a) Apenas I e II estão corretas.
b) I, II e III estão corretas.
c) Apenas II e III estão corretas.
d) Apenas I está correta.
e) Apenas III está correta.

Analisando item a item


I – Certa. Esse é o enunciado da lei de Lenz, o fluxo induzido sempre se opõe ao fluxo indutor.
II – Certa. Confere com a lei de Faraday, se o fluxo magnético varia, surge a força eletromo-
triz induzida.
III – Certa. Mais uma vez essa é a explicação correta para o sinal negativo.
Letra b.

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4.3. Movimento de um Fio Condutor em um Campo Magnético e a


Força Eletromotriz Induzida
Agorinha nós vimos que a variação do fluxo magnético gera corrente em um condutor, certo?
Muito bem! Mas sabemos também que para ter corrente elétrica em um condutor é porque
tem que haver fem (ddp), portanto, podemos concluir que a variação do fluxo magnético, gera
corrente fem induzida que gera corrente elétrica induzida.
Observe a barra condutora de comprimento “L” em repouso e inserida numa região de cam-
po magnético uniforme.

Se ela está em repouso, os elétrons livres não “sentem” o campo magnético.


Agora, vamos colocar uma velocidade constante nessa barra condutora, para ver o
que acontece,

Como os elétrons livres que se movimentam, eles ficarão submetidos a uma força magné-
tica para baixo (regra do tapa da mão direita e sinal negativo), logo

Dessa forma, ocorrerá uma polarização na barra condutora, surgindo entre as extremida-
des a nossa fem induzida e também um campo elétrico E.

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Essa movimentação de elétrons ocorre até o momento em que a força magnética se iguala
com a força elétrica de atração devido à polarização do condutor, portanto,

Substituindo as respectivas fórmulas, temos,

Sabemos que para um campo elétrico uniforme, Ed= U, logo,

Onde d é o tamanho “L” da barra e U a fem induzida,

A equação acima nos dá o valor em módulo da fem induzida no condutor.


• Aplicação em uma espira

Considere uma espira que entra com velocidade “v” constante em um campo magnético
uniforme “B”, conforme a figura a seguir.

Pela lei de Lenz o aumento do fluxo magnético na espira faz surgir um fluxo magnético in-
duzido de tal forma que seja contrário ao fluxo indutor, portanto, na espira o campo magnético
induzido “Bi” está saindo do plano.

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Bom, pela regra da mão direita (com o dedão no sentido do campo magnético induzido),
as pontas dos demais dedos indicam o sentido da corrente elétrica induzida, senti anti-horário.

Tudo certo, até aqui?


Bom, se considerarmos um intervalo de tempo ∆t, a espira “entrará” no campo magnético
uniforme uma área ∆A, logo a variação do fluxo passa a ser,

Considerando ainda que a espira percorre dentro do campo magnético uniforme uma
distância ∆s,

Dessa forma temos que,

Substituindo no fluxo,

Dividindo os dois lados da equação por ∆t,

Do lado esquerdo temos a lei de Faraday e do lado direito uma ração que é a velocidade, logo,

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Ou seja, provamos a mesma equação do fio condutor.

5. Transformador de Tensão
Uma das aplicações da indução eletromagnética é o uso de transformadores de tensão.

Como o próprio nome já define, esse aparelho transforma as tensões, ele recebe um valor
de tensão, chamada de tesão primária e pelo fenômeno físico da indução, transforma em outro
valor, chamada de tensão secundária.
Um transformador é basicamente constituído de dois solenoides envoltos em um nú-
cleo condutor.

E é a quantidade de espiras que determinará se a ddp será transformada para um valor


maior ou menor.
O símbolo de um transformador num circuito elétrico é,

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Portanto, se o transformador tiver uma quantidade N1 de espiras no lado primário e uma


quantidade N2 no secundário, a relação entre as tensões e as espiras será dada por,

Considerando o transformador como ideal, ou seja, não há dissipação e energia, podemos


dizer que a potência é igual nos dois lados primário e secundário, portanto,

Onde I1 e I2 são as correntes eficazes nos dois lados do transformador, primário e secundá-
rio, respectivamente.

005. (FCC/CLDF/TÉCNICO LEGISLATIVO/2018) Um transformador recebe 100 VAC como


tensão de entrada e fornece 10 VAC como tensão de saída. Caso o número de espiras no en-
rolamento primário seja igual a 200 espiras, o número de espiras no enrolamento secundário
deverá ser igual a
a) 2000.
b) 20.
c) 200.
d) 2.
e) 20000.

DADOS
U1 = 100 VAC
U2 = 10 VAC
N1 = 200
N2 =?

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Basta utilizar a relação do transformador,

Ou seja, quanto menor o número de espiras, menor será a voltagem de saída no secundário.
Letra b.

6. Equações de Maxwell
Vamos conversar um pouco sobre as quatro Equações de Maxwell que consistem em des-
crever os campos elétricos e magnéticos, e suas respectivas interações.
Na verdade, nós já estudamos um pouco sobre cada uma delas, nesse momento só iremos
juntá-las, pois, segundo James Clerk Maxwell, todas os fenômenos físicos que envolvem o
eletromagnetismo podem ser escritos com base nessas quatro equações.
A parte ruim é que para deduzi-las seriam necessários cálculos complexos, como cálculo
diferencial e integral, porém, nos limitaremos a entender a aplicação de cada uma delas.

6.1. Lei de Gauss para a Eletricidade


Já estudamos essa primeira, que descreve o campo elétrico gerado em volta de uma carga.

Ou seja, para o exemplo acima o fluxo elétrico total é o somatório das cargas internas (car-
ga líquida) à superfície gaussiana dividido pela constante de permissividade elétrico do meio ε.

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Que também pode ser representada por sua forma integral como sendo:

Observe que do lado esquerdo dessa equação temos o fluxo elétrico total.
Existe outra maneira de representar essa lei, que é a forma diferencial, dada por:

Chama-se divergente de E que relaciona o fluxo do campo elétrico com a densidade de


carga dentro da superfície gaussiana.

Calma, Bizurado! Sem dramas, por favor!


Eu acredito que o examinador não coloque essa maneira de representar a lei de Gauss, mas
vai que ele acorde num dia inspirado, né?
Resumindo a lei de Gauss relaciona os campos elétricos e suas fontes, as cargas elétricas,
e pode ser aplicada mesmo para campos elétricos variáveis com o tempo.

6.2. Lei de Gauss para o Magnetismo


A ideia é a mesma para a lei de Gauss anterior, só que agora para o Magnetismo.
Sabemos que um ímã possui os polos norte e sul, e que as linhas de campo magnético
saem do polo norte e entram no polo sul.
Só que essas linhas são contínuas, lembra?
Não existe monopólio magnético, sempre que tem um, tem o outro, são inseparáveis.

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E mais!!!??
A quantidade de linhas de campo que sai do polo norte é a mesma que entra no polo sul.
Dessa forma, a integral fechada na superfície gaussiana sempre será zero!

E a sua forma diferencial (divergente de B), dada por:

Resumindo, as linhas de campo magnético são contínuas, ao contrário das linhas de força
de um campo elétrico que se originam em cargas elétricas positivas e terminam em cargas
elétricas negativas.
Show de bola! Agora as duas próximas relacionam as variações dos campos elétrico e
magnético com a corrente elétrica induzida.

6.3. Lei de Faraday-Lenz


Para começar, se o campo magnético variar num fio, um campo elétrico será gerado e
consequentemente uma corrente induzida aparecerá neste fio, de forma oposta à variação do
fluxo magnético.

Matematicamente falando, a terceira lei de Maxwell é a integral numa curva fechada no


fio dada por:

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Onde o lado direito da equação é a variação do fluxo magnético que é dado por:

A forma diferencial (rotacional de E) dessa terceira lei pode ser rescrita da seguinte forma:

Portanto, essa lei descreve as características do campo elétrico originando um fluxo mag-
nético variável. Os campos magnéticos originados são variáveis no tempo, gerando assim
campos elétricos do tipo rotacionais.

6.4. Lei de Ampere-Maxwell


A Lei de Ampere que descreve a relação entre um campo magnético e a corrente elétrica
que o origina. Ela estabelece que um campo magnético é sempre produzido por uma corrente
elétrica ou por um campo elétrico variável.
O campo magnético em volta de um fio condutor é concêntrico e poderá ser determinado
utilizando a regra da mão direita.

Ou seja, a integral do campo magnético gerado numa curva fechada no fio dada por:

Onde, µ é a constante de permissividade.


Mas para completar uma inconsistência que havia nessa equação, Maxwell propôs que o
campo elétrico variável também produz campo magnético, portanto essa lei passa a ser:

Sendo que a variação de fluxo magnético é chamada de corrente de deslocamento.


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E a sua forma diferencial:

Onde, J é a densidade de corrente (A/m).


Dessa forma, a lei de Ampère descreve a relação entre um campo magnético e a corrente
elétrica que o origina. Ela estabelece que um campo magnético rotacional é sempre produzido
por uma corrente elétrica ou por um campo elétrico variável.
Colocando as quatro equações numa tabela temos:

Note que na tabela acima, quando a integral é fechada numa superfície a forma diferencial
passa a ser divergente, representada pelo ponto, e se a integral é numa curva fechada, a forma
diferencial passa a ser rotacional, representada pelo x.
Essas são as quatro equações de Maxwell que ele ainda resumiu numa só descrição que
envolve cargas elétricas e correntes elétricas (cargas se movendo), juntamente com a chama-
da força de Lorentz, que para uma carga puntiforme “q”, dada por:
Dessas equações podemos concluir que se varia o campo elétrico, varia o campo magné-
tico e vice-versa. E o que que é isso, Bizurado?

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Exatamente!
Utilizando algumas propriedades matemáticas nas equações de Mawxwell, chegamos que
a velocidade de propagação dessa onda eletromagnética é:

E se você substituir os valores dessas constantes no vácuo chegamos a:

Que é o valor da velocidade da luz no vácuo, olha que lindooo!! Dessa maneira ele desco-
briu que a luz é uma onda eletromagnética!

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RESUMO
• CAMPO MAGNÉTICO NO CENTRO DE UMA ESPIRA CIRCULAR
• Campo magnético com a corrente elétrica no sentido anti-horário.

• Campo magnético com a corrente elétrica no sentido horário

• CAMPO MAGNÉTICO NO CENTRO DE UMA BOBINA CHATA

- n é a quantidade de espiras que compõem a bobina chata


• CAMPO MAGNÉTICO NO INTERIOR DE UM SOLENOIDE

(L >> R)

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- Onde,

• FLUXO MAGNÉTICO

- A unidade no SI é Wb (weber), sendo que

• LEI DE LENZ

“A corrente induzida surge em um sentido tal que produz um fluxo induzido em oposição a
variação do fluxo indutor que lhe deu origem.”

• LEI DE FARADAY-NEUMANN
• MOVIMENTO DE UM FIO CONDUTOR EM UM CAMPO MAGNÉTICO E A FORÇA ELETRO-
MOTRIZ INDUZIDA

• TRANSFORMADOR DE TENSÃO

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Equações de Maxwell

Então, só nos resta treinar bastante as resoluções das questões dos concursos!!
Com DISCIPLINA e TREINAMENTO você conquistará o seu sonho.

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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (IDECAN/CBM-DF/SOLDADO/2017) Uma espira circular de raio R, ao ser percorrida por
uma corrente elétrica de intensidade i, apresenta no seu centro um campo magnético de inten-
sidade B. Se a intensidade da corrente elétrica aumentar 50% de seu valor e o raio da espira for
reduzido para a sua quarta parte, a intensidade do novo campo magnético gerado no centro da
espira passará ser igual a:
a) 2B.
b) 5B.
c) 6B.
d) 8B.

002. (CETRO/IF-PR/TÉCNICO EM LABORATÓRIO–FÍSICA/2014) Em um laboratório de Fí-


sica, mediu-se a corrente elétrica que atravessa um solenoide obtendo-se 0,5A. O solenoide
tem 20.000 espiras por metro. Considere para a permeabilidade magnética o valor 12 x 10–7 T
x m/A. Assinale a alternativa que apresenta a intensidade do campo magnético no interior do
solenoide.
a) 12 x 10-5 T.
b) 12 x 10-4 T.
c) 12 x 10-3 T.
d) 36 x 105 T.
e) 48 x 104 T.

003. (FUVEST/VESTIBULAR/2006) Um procedimento para estimar o campo magnético de


um ímã baseia-se no movimento de uma grande espira condutora E através desse campo. A
espira retangular E é abandonada à ação da gravidade entre os polos do ímã, de modo que,
enquanto a espira cai, um de seus lados horizontais (apenas um) corta perpendicularmente as
linhas de campo. A corrente elétrica induzida na espira gera uma força eletromagnética que se
opõe a seu movimento de queda, de tal forma que a espira termina atingindo uma velocidade
V constante. Essa velocidade é mantida enquanto esse lado da espira estiver passando entre
os polos do ímã. A figura representa a configuração usada para medir o campo magnético,
uniforme e horizontal, criado entre os polos do ímã. As características da espira e do ímã estão
apresentadas na tabela. Para a situação em que um dos lados da espira alcança a velocidade
constante V = 0,40 m/s entre os polos do ímã, determine:
a) A intensidade da força eletromagnética F, em N, que age sobre a espira, de massa M, opon-
do-se à gravidade no seu movimento de queda a velocidade constante.
b) O trabalho realizado pela força de gravidade por unidade de tempo (potência), que é igual à
potência P dissipada na espira, em watts.
c) A intensidade da corrente elétrica i, em amperes, que percorre a espira, de resistência R.
d) O campo magnético B, em tesla, existente entre os polos do ímã
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NOTE E ADOTE
P = F.v
P = i2.R
F = B.i.L
(desconsidere o campo magnético da Terra)

004. (NUCEPE/SEDUC-PI/PROFESSOR/2015) Considere as afirmativas.


I – A lei de Lenz diz que o sentido da corrente induzida é tal que o campo magnético por ela
produzido se opõe à mudança de fluxo que a originou.
II – Segundo a lei de Faraday, se o fluxo do campo magnético através da superfície limitada por
um circuito varia com o tempo, aparece nesse circuito uma força eletromotriz (fem) induzida.
III – Matematicamente a lei de Faraday é expressa por: ε = −∆Φ/∆t, onde sinal negativo que
aparece nessa expressão representa matematicamente a lei de Lenz, que diz que a corrente
induzida tem um sentido que gera um fluxo induzido oposto ao fluxo indutor.
Assinale a opção CORRETA:
a) Apenas I e II estão corretas.
b) I, II e III estão corretas.
c) Apenas II e III estão corretas.
d) Apenas I está correta.
e) Apenas III está correta.

005. (FCC/CLDF/TÉCNICO LEGISLATIVO/2018) Um transformador recebe 100 VAC como


tensão de entrada e fornece 10 VAC como tensão de saída. Caso o número de espiras no en-
rolamento primário seja igual a 200 espiras, o número de espiras no enrolamento secundário
deverá ser igual a
a) 2000.
b) 20.

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c) 200.
d) 2.
e) 20000.

006. (EXÉRCITO/ESPCEX/CADETE/2019) Duas espiras circulares, concêntricas e coplanares


de raios R1 = 2π m e R2 = 4π m são percorridas, respectivamente, por correntes de intensida-
des i1 = 6 A e i2 = 8 A, conforme mostra o desenho. A intensidade (módulo) do vetor indução
magnética no centro das espiras “O” é
Dado: o meio é o vácuo e a permeabilidade magnética do vácuo

a) 2 · 10-7 T.
b) 3 · 10-7 T.
c) 6 · 10-7 T.
d) 8 · 10-7 T.
e) 9 · 10-7 T.

007. (EXÉRCITO/ESPCEX/CADETE/2016) Dois fios condutores retilíneos, muito longos e pa-


ralelos entre si, são percorridos por correntes elétricas de intensidade distintas, i1 e i2, de sen-
tidos opostos.
Uma espira circular condutora de raio R é colocada entre os dois fios e é percorrida por uma
corrente elétrica i. A espira e os fios estão no mesmo plano. O centro da espira dista de 3 R de
cada fio, conforme o desenho abaixo. Para que o vetor campo magnético resultante, no centro
da espira, seja nulo, a intensidade da corrente elétrica i e seu sentido, tomando como referência
o desenho, são respectivamente:

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a)

b)

c)

d)

e)

008. (MARINHA/ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2013) Na figura abaixo, e1 e e2 são duas es-


piras circulares, concêntricas e coplanares de raios r1 = 8,0 m e r2 = 2,0 m, respectivamente.
A espira e2 é percorrida por uma corrente i2 = 4,0 A, no sentido anti-horário. Para que o vetor
campo magnético resultante no centro das espiras seja nulo, a espira e1 deve ser percorrida, no
sentido horário, por uma corrente i1, cujo valor, em amperes, é de

a) 4,0
b) 8,0
c) 12
d) 16
e) 20
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009. (EXÉRCITO/ESPCEX/CADETE/2013) Dois fios “A” e “B” retos, paralelos e extensos, es-
tão separados por uma distância de 2 m. Uma espira circular de raio igual a π/4 m encontra-se
com seu centro “O” a uma distância de 2 m do fio “B” conforme desenho abaixo. A espira e os
fios são coplanares e se encontram no vácuo. Os fios “A” e “B” e a espira são percorridos por
correntes elétricas de mesma intensidade i = 1 A com os sentidos representados no desenho.
A intensidade do vetor indução magnética resultante originado pelas três correntes no centro
“O” da espira é:
Dado: Permeabilidade magnética do vácuo: µ0 = 4π · 10 -7 T· m/A

a) 3,0 · 10-7 T
b) 4,5 · 10-7 T
c) 6,5 · 10-7 T
d) 7,5 · 10-7 T
e) 8,0 · 10-7 T

010. (AERONÁUTICA/EEAR/CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO/2009) Uma bobina chata for-


mada de 80 espiras circulares, de raio igual a 4 cm, gera um campo magnético no centro da
bobina de intensidade igual a 8π.10−6 T. Determine a intensidade da corrente elétrica que per-
corre essa bobina.
Dado: μ0 = 4π.10−7T.m/A
a) 20mA
b) 40mA
c) 200mA
d) 400mA

011. (AERONÁUTICA/EEAR/CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO/2009) Dentre as alternativas


a seguir, selecione aquela na qual a execução da sua ação implica redução da intensidade do
campo magnético gerado no interior de um solenoide.
Dado: o solenoide é mantido sempre imerso no vácuo.
a) Aumentar o número de espiras do solenoide, mantendo constantes o comprimento e a inten-
sidade da corrente elétrica no solenoide.
b) Aumentar o comprimento do solenoide, mantendo constantes o número de espiras e a inten-
sidade da corrente elétrica no solenoide.

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c) Aumentar a intensidade da corrente elétrica no solenoide, mantendo constantes o número


de espiras e o comprimento do solenoide.
d) Aumentar o número de espiras por unidade de comprimento, ou seja, aumentar o valor da
razão N/L, mantendo constante a intensidade da corrente elétrica no solenoide.

012. (CESGRANRIO/PETROBRAS/TÉCNICO DE OPERAÇÕES/2012) Um solenoide sem nú-


cleo possui 100 espiras, resistência elétrica igual a 0,2 Ω e 15 cm de comprimento. Considere
seu diâmetro bem menor que seu comprimento. Se ele for ligado a uma fonte de voltagem
contínua de 1,5 V, qual será, aproximadamente, em mT, a intensidade do campo magnético na
região central do seu interior?
Dado: permeabilidade magnética do vácuo = 12 x 10-7T.m/A
a) 18
b) 7,5
c) 6,0
d) 3,8
e) 1,5

013. (CETRO/IF-PR/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/2014) Em um laboratório de Física, mediu-


-se a corrente elétrica que atravessa um solenoide obtendo-se 0,5A. O solenoide tem 20.000
espiras por metro. Considere para a permeabilidade magnética o valor 12 x 10-7 T x m/A. Assi-
nale a alternativa que apresenta a intensidade do campo magnético no interior do solenoide
a) 12 x 10-5 T.
b) 12 x 10-4 T.
c) 12 x 10-3 T.
d) 36 x 105 T.
e) 48 x 104 T.

014. (CEBRASPE/SEDUC-AL/PROFESSOR/2018)

A figura precedente é constituída de um solenoide considerado ideal, de indutância L e n espi-


ras por unidade de comprimento, conectado em série a um resistor R e a um capacitor carrega-
do, de capacitância C. A carga no capacitor é q = Cε, em que ε é a voltagem máxima utilizada
para carregar o circuito. Em t = 0, a chave é ligada.

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Com base nessas informações, julgue o item subsecutivo.


O campo no interior do solenoide, em função da corrente i, é dado por B = μ0 n i, em que μ0 é a
permeabilidade magnética do meio.

015. (NC-UFPR/ITAIPU BINACIONAL/PROFISSIONAL NÍVEL TÉCNICO I/2017) Em relação


aos princípios básicos de eletromagnetismo, assinale a alternativa correta.
a) Um condutor parado, imerso em um campo magnético constante, apresenta uma corrente
e uma tensão induzidas.
b) A indução magnética é uma grandeza escalar.
c) Variações de campo elétrico criam variações de campo magnético.
d) A regra da mão esquerda é utilizada para determinar o sentido de um campo magnético
gerado por uma corrente.
e) Uma corrente elétrica variável cria um campo elétrico constante.

016. (IFB/PROFESSOR/2017) Uma espira circular de raio 20cm encontra-se em um campo de


indução magnética uniforme (B = 0,20T). O plano da espira é perpendicular à direção do campo
B. Quando a intensidade do campo B é reduzida a zero, uniformemente no tempo, observa-se
na espira uma força eletromotriz induzida de 3,14V. Podemos afirmar que o intervalo de tempo
gasto para B ser reduzido a zero uniformemente foi de:
a) 1,00ms
b) 3,14ms
c) 4,00ms
d) 8,00ms
e) 9,00ms

017. (AERONÁUTICA/AFA/ASPIRANTE/2010) A figura abaixo mostra um ímã AB se deslo-


cando, no sentido indicado pela seta, sobre um trilho horizontal envolvido por uma bobina
metálica fixa.

Nessas condições, é correto afirmar que, durante a aproximação do ímã, a bobina


a) sempre o atrairá.
b) sempre o repelirá.
c) somente o atrairá se o polo A for o Norte.
d) somente o repelirá se o polo A for o Sul.

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018. (FGV/IMBEL/ENGENHEIRO/2021) Uma bobina quadrada de 2 cm de lado composta por


40 espiras está posicionada perpendicularmente a um campo magnético uniforme de 2,5 T. Ela
é retirada com um movimento de 0,2 s perpendicularmente ao campo, para uma região sem
magnetismo.
A tensão induzida na bobina neste processo, em volts, é igual a
a) 0,1.
b) 0,2.
c) 0,3.
d) 0,4.
e) 0,5.

019. (FGV/TJ-RO/ENGENHEIRO/2015) Uma bobina quadrada de 1 cm de lado composta por


200 espiras está posicionada perpendicularmente a um campo magnético uniforme de 2,0 T.
Ela é retirada, em um movimento perpendicular ao campo magnético, para uma região onde
não há campo magnético. Para que a tensão induzida na bobina seja de 0,4 V, ela deve ser re-
tirada para a região sem a presença do campo magnético em:
a) 0,05 s;
b) 0,10 s;
c) 0,15 s;
d) 0,20 s;
e) 0,25 s.

020. (FGV/DPE-RJ/ENGENHEIRO/2014) Uma bobina com 200 espiras e resistência elétrica


de 20 Ω possui um formato quadrado de lado igual a 4 cm. Esta bobina está imersa de forma
perpendicular em um campo magnético uniforme de 1 T. Subitamente ela é retirada perpendi-
cularmente ao campo magnético para uma região sem a ação desse campo. Sabendo-se que
o tempo dessa retirada é de 0,2 s, a corrente elétrica induzida nessa bobina, em mA, é igual a
a) 10.
b) 20.
c) 40.
d) 60.
e) 80.

021. (CEBRASPE/SEDUC-CE/PROFESSOR/2013) Ao se colocar uma bobina condutora fe-


chada em um campo magnético externo e essa bobina for posta a girar nesse campo, uma
corrente aparecerá na bobina. Este é o princípio do gerador elétrico. A lei que fundamenta o
aparecimento da corrente produzida por meio desse mecanismo é denominada Lei de Faraday.

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Considerando o fragmento de texto e a figura acima, que representa uma espira condutora
fechada de lados L e 2L e resistência R sendo puxada para fora de uma região contendo um
campo magnético constante e perpendicular ao plano de papel, assinale a opção correta.
a) No modelo apresentado na figura, não há corrente induzida, pois o campo magnético
não varia.
b) Na posição mostrada na figura, o fluxo através da espira é igual a BL2.
c) A força eletromotriz induzida na espira em movimento é igual a B2Lv.
d) A corrente induzida na espira quando ela está se deslocando é igual a BLv/R.
e) Quando a espira estiver em repouso, a força eletromotriz induzida será igual a BLv.

022. (MARINHA/ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2018) Analise a figura abaixo.

A figura acima mostra uma espira retangular, de lados a = 40 cm e b = 20 cm, no instante t=0.
Considere que a espira se move com velocidade v = 5,0 cm/s, para a esquerda, perpendicular-
mente a um campo magnético uniforme de indução, B = 2,0 T. Sabendo que a espira tem uma
resistência de 20 Ω, qual é a intensidade, em ampère, da corrente elétrica na espira em t=3,0 s?
a) 1,0. 10-3
b) 2,0. 10-3
c) 3,0. 10-3
d) 1,0. 10-2
e) 2,0. 10-2

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023. (CEBRASPE/SEDUC-AL/PROFESSOR/2018)

A figura precedente ilustra um experimento que permite medir a força magnética utilizando-se
uma balança conhecida como balança de Roberval. O circuito mostrado nessa figura é consti-
tuído de uma fonte contínua de voltagem ε = 10 V, um resistor de R = 10 Ω, ligados em série a
uma espira retangular com resistência nula. Na base da espira de largura L = 5 cm, está deline-
ada uma região na qual atua um campo magnético de módulo B, com direção perpendicular à
folha do papel. Quando a chave é ligada, uma corrente percorre a espira, e o efeito impulsiona
a posição da massa localizada no braço esquerdo da balança a se deslocar para cima, no sen-
tido vertical. Para retornar à situação original, é necessário adicionar uma pequena massa de
1 mg na balança.
Com base nessas informações, julgue os itens seguintes, considerando o valor da gravidade
igual a 10 m/s2 e a carga do elétron igual a 1,6 × 10-19 C.
O campo magnético é igual a 3/2 T.

024. A corrente que percorre o circuito é de 1,5 amperes.

025. Caso o circuito seja percorrido por uma corrente de 1 A, o número de elétrons que pas-
sam, em 1 segundo, por determinada região da espira é menor que 1019.

026. O sentido em que a corrente percorre a espira é o horário.

027. (AERONÁUTICA/AFA/ASPIRANTE/2011) A figura a seguir mostra um ímã oscilando


próximo a uma espira circular, constituída de material condutor, ligada a uma lâmpada.

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A resistência elétrica do conjunto espira, fios de ligação e lâmpada é igual a R e o ímã oscila em
MHS com período igual a T. Nessas condições, o número de elétrons que atravessa o filamento
da lâmpada, durante cada aproximação do ímã
a) é diretamente proporcional a T.
b) é diretamente proporcional a T2.
c) é inversamente proporcional a T.
d) não depende de T.

028. (FGV/SEUDC-AM/PROFESSOR/2014) Considere um fio horizontal muito longo por onde


flui uma corrente estacionária i (para a direita) e uma espira retangular com dois de seus lados
paralelos ao fio. A espira e o fio estão no mesmo plano, como indica a figura A. A espira é co-
locada em movimento de translação, afastando-se do fio com velocidade de módulo VA, como
ilustra a Figura A. Seja iA a corrente induzida na espira devido ao seu movimento.

Repete-se o experimento anterior mas, agora, movendo-se a espira paralelamente ao fio, isto é,
com uma velocidade paralela à direção do fio de módulo VB, como ilustra a Figura B. Seja iB a
corrente induzida na espira nessa situação.

A respeito das correntes induzidas nas duas situações, assinale a opção correta.
a) iA tem sentido horário e iB, sentido anti-horário.
b) iA tem sentido anti-horário e iB, sentido horário.
c) iA tem sentido anti-horário e iB = 0.
d) iA = 0 e iB tem sentido anti-horário.
e) iA tem sentido horário e iB = 0.
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Eletromagnetismo – Parte II
Hérico Avohai

029. (MARINHA/ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2013) Analise a figura a seguir.

O gráfico da figura acima registra a variação do fluxo magnético, Φ, através de uma bobina ao
longo de 5 segundos. Das opções a seguir, qual oferece o gráfico da f.e.m induzida, ε, em fun-
ção do tempo?

a)

b)

c)

d)

e)

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Eletromagnetismo – Parte II
Hérico Avohai

030. (MARINHA/ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2010) Uma espira retangular (com uma volta


de fio) de lados a = 0,50 m e b = 2,0 m está, no instante inicial t = 0, disposta no plano da folha
e imersa numa região na qual existe um campo magnético uniforme para direita de módulo
igual a 1,0 tesla. A corrente i = 0,20 A circula na espira no sentido horário. Em virtude do torque
magnético, a espira gira de 30º no intervalo de tempo de 2,0 s. O módulo do torque magnético
inicial, em N.m, atuando sobre a mesma, e o valor absoluto da força eletromotriz média induzi-
da pelo giro, em volt, respectivamente, são:

a) zero e 0,15
b) 0,10 e 0,15
c) 0,10 e 0,20
d) 0,20 e 0,25
e) 0,20 e 0,25 √3

031. (CEBRASPE/FUB/FÍSICO/2009)

Foi solicitada a um técnico em eletricidade a construção de uma campainha, de acordo com o


esquema apresentado na figura acima. Considerando que a chave esteja continuamente ligada
e que a barra de ferro esteja fixada na chapa metálica flexível, julgue os itens a seguir.
Ao se ligar a chave do circuito elétrico, deve surgir, na bobina que envolve o núcleo de ferro,
uma força eletromotriz autoinduzida (fem), cuja intensidade é dada pela taxa de variação do
fluxo magnético que atravessa a malha do circuito.

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Eletromagnetismo – Parte II
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032. (FUMARC/SEE-MG/PROFESSOR/2018) A figura representa uma bobina com cerca de


200 espiras ligadas a um microamperímetro sensível.

Aproximando o polo norte de um imã dessa bobina podemos afirmar que


Parte superior do formulário
a) A bobina experimentará uma força para a direita.
b) A bobina experimentará uma força para a esquerda.
c) A bobina não experimentará nenhuma força.
d) O imã experimentará uma força para esquerda.
e) O microamperímetro não acusará passagem de corrente.

033. (FCM/IF-RS/PROFESSOR/2016) Considere uma bobina chata, formada por 500 espiras
circulares idênticas, e de raio igual a 10 cm. Inicialmente, ela encontra-se perpendicular às
linhas de indução de um campo magnético uniforme de intensidade B = 0,40 T, como repre-
sentado na figura 1. Em um intervalo igual a 2,0 s, a bobina é levada para a posição mostrada
na figura 2.

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Eletromagnetismo – Parte II
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A força eletromotriz média induzida, em V, no intervalo de tempo considerado, é


a) 3,0.
b) 6,0.
c) 30.
d) 62.
e) 300.

034. (CESGRANRIO/PETROBRAS/GEOFÍSICO/2010) Uma espira circular de área 1,6 m2 está


imersa em um campo de indução magnética B, uniforme, tal que o plano da espira é perpendi-
cular a B. Em um intervalo de tempo Δt = 2,0 s, a intensidade de B diminui de 8T para 3T. A es-
pira tem uma resistência R = 3 Ohm. A força eletromotriz média induzida e a intensidade média
da corrente induzida na espira, para este intervalo de tempo, correspondem em unidades do SI,
respectivamente, a
a) 1,3 e 2,5
b) 1,5 e 2,0
c) 2,5 e 1,3
d) 4,0 e 1,3
e) 6,0 e 2,0

035. (FUNDEP/IFN-MG/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/2016) Uma espira metálica penetra em


uma região em que o campo magnético diminui de intensidade com o tempo e que tem direção
e sentidos fixos saindo do plano da página, como indicado na figura a seguir.

Considere uma espira se movendo da posição A até a posição C, de modo que em A, a espira
está entrando na região de campo magnético; em B, a espira se move dentro da região de cam-
po magnético e, em C, a espira está saindo da região de campo magnético.
Nessas condições, é correto afirmar que:
a) haverá corrente elétrica induzida apenas em A e C.
b) haverá corrente elétrica induzida em C no sentido horário.
c) haverá corrente elétrica induzida em B no sentido anti-horário.
d) as correntes elétricas induzidas em A e C terão mesmo sentido.

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Eletromagnetismo – Parte II
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036. (AOCP/UFPB/TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA/2019) Um transformador monofásico


instalado em uma rede elétrica de 120 V possui 600 espiras no primário e 150 no secundário.
Assinale a alternativa que apresenta o valor correto de tensão no secundário desse
transformador.
a) 30 V.
b) 50 V.
c) 480 V.
d) 500 V.
e) 20 V.

037. (VUNESP/SAAE-SP/2014) Um transformador ideal com 400 espiras no enrolamento pri-


mário e 100 espiras no enrolamento secundário alimenta uma carga de 12 A. A relação de
transformação e a corrente no enrolamento primário são, correta e respectivamente,
a) 0,25 e 3 A.
b) 0,25 e 24 A.
c) 0,25 e 36 A.
d) 4 e 3 A.
e) 4 e 24 A.

038. (IBFC/EBSERH/ENGENHEIRO/2020) Devido a uma promoção na empresa, Rodrigo pre-


cisou mudar de estado. Deslocando-se de Goiás para São Paulo, no primeiro estado a tensão
mais comum nas residências era de 220 V, já no segundo, é de 127 V. Para não precisar desfa-
zer de alguns equipamentos, ele comprou um transformador. O considere como um transfor-
mador ideal que possui 600 espiras no lado de maior tensão, já o lado de menor tensão possui
200 espiras. Quando ligado como abaixador, a corrente de carga é 5 A. Encontre a componente
de carga da corrente primária do equipamento e assinale a alternativa correta.
a) 5 A
b) 3/5 A
c) 5/3 A
d) 3 A
e) 15 A

039. (CEBRASPE/PETROBRAS/ENGENHEIRO/2008) As equações de Maxwell são um con-


junto de relações tão fundamentais para os fenômenos eletromagnéticos quanto as leis de
Newton são para os fenômenos mecânicos. Com respeito a essas equações, assinale a op-
ção correta.
a) As equações de Maxwell preveem a existência de monopólos magnéticos, mas eles nunca
foram encontrados na natureza.
b) De acordo com as equações de Maxwell, uma corrente constante gera campo elétrico.

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Eletromagnetismo – Parte II
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c) Segundo as equações de Maxwell, a taxa de variação temporal do fluxo de campo elétrico


através de uma superfície fechada é igual à carga elétrica no interior do volume delimitado pela
superfície.
d) De acordo com as equações de Maxwell, um campo magnético pode ser criado por um cam-
po elétrico variável no tempo.
e) As equações de Maxwell não preveem a existência de ondas eletromagnéticas, mas elas
podem ser previstas pela força de Lorentz.

040. (CEBRASPE/CBMDF/SOLDADO/2011) Julgue o item que se seguem, a respeito de ter-


modinâmica e eletromagnetismo.
As equações de Maxwell podem ser combinadas sob a forma de uma equação de onda, que
prevê a existência de ondas eletromagnéticas que se propagam com velocidade igual à velo-
cidade da luz

041. (NUCEPE/PC-PI/PERITO CRIMINAL/2018) As equações de Maxwell descrevem como


cargas e correntes dão origem a campos elétricos e magnéticos. Essas equações são dadas,
em sua forma diferencial, pelas seguintes equações:

Em relação às equações acima, é CORRETO afirmar:


a) A equação 1 trata-se da lei de Gauss para a eletrostática e desta equação conclui-se que os
campos magnéticos são rotacionais, isto é, não existem monopolos magnéticos.
b) A equação 3 trata-se da lei de Faraday e desta equação conclui-se que campos magnéticos
variáveis no tempo geram campos elétricos rotacionais.
c) A equação 2 trata-se da lei de Gauss para a magnetostática e desta equação conclui-se que
os campos elétricos criados por cargas elétricas são divergentes ou convergentes.
d) A equação 4 trata-se da lei de Ampère-Maxwell e desta equação conclui-se que campos
elétricos variáveis no tempo não geram campos magnéticos rotacionais.
e) A equação 4 trata-se da lei de Ampère-Maxwell e desta equação conclui-se que não é possí-
vel gerar campo magnético através de corrente elétrica ou cargas em movimento.

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Eletromagnetismo – Parte II
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042. (IF-MET/IF-MT/PROFESSOR/2014) Considere as afirmativas abaixo.


I – Em um corpo condutor ideal, toda carga elétrica líquida encontra-se sobre sua superfície.
II – Um campo magnético variável produz um campo elétrico.
Essas afirmativas são consequências de quais equações de Maxwell, respectivamente?
a) Lei de Gauss da Eletricidade e Lei de Faraday.
b) Lei de Gauss da Eletricidade e Lei de Ampère-Maxwell.
c) Lei de Ampère-Maxwell e Lei de Gauss da Eletricidade.
d) Lei de Ampère-Maxwell e Lei de Faraday.

043. (QUADRIX/SEDUCE-GO/PROFESSOR/2018) Baseando‐se nos estudos de Michael Fa-


raday, Maxwell unificou, em 1864, os fenômenos elétricos e magnéticos observáveis, em um
trabalho que estabeleceu conexões entre as várias teorias da época, derivando uma das mais
elegantes teorias já formuladas. Maxwell demonstrou, com essa nova teoria, que vários fenô-
menos elétricos e magnéticos poderiam ser descritos em apenas quatro equações, na forma
diferencial, conhecidas atualmente como Equações de Maxwell.
Internet: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br> (com adaptações).

Considerem‐se as seguintes afirmativas:


(1) os campos magnéticos são rotacionais, isto é, não existem monopolos magnéticos; e
(2) correntes elétricas ou cargas em movimento geram campos magnéticos.
Tomando o texto acima como referência inicial, assinale a alternativa que apresenta, correta
e respectivamente, as equações de Maxwell das quais essas afirmativas são consequências.
a) Lei de Ampère e Lei de Faraday
b) Lei de Ampère e Lei de Gauss (eletrostática)
c) Lei de Gauss (magnetostática) e Lei de Ampère
d) Lei de Gauss (magnetostática) e Lei de Faraday
e) Lei de Gauss (eletrostática) e Lei de Faraday

044. (CEBRASPE/FUB/ENGENHEIRO/2009) As denominadas equações de Maxwell descre-


vem o comportamento dos campos elétrico e magnético, assim como suas interações com a
matéria. A respeito desse conjunto de equações, julgue os itens subsequentes.
A partir da equação , em que E é o campo elétrico, é a permissividade elétrica do
meio, e ρ, a densidade volumétrica de cargas, é correto inferir que as linhas de campo elétrico
em torno de um corpo eletricamente carregado são fechadas.

045. (IDECAN/CBM-RN/OFICIAL/2017) Baseando-se nos estudos de Michael Faraday, Ma-


xwell unificou, em 1864, todos os fenômenos elétricos e magnéticos observáveis em um tra-
balho que estabeleceu conexões entre as várias teorias da época, derivando uma das mais
elegantes teorias já formuladas. Maxwell demonstrou, com essa nova teoria, que todos os fe-
nômenos elétricos e magnéticos poderiam ser descritos em apenas quatro equações, conhe-
cidas atualmente como equações de Maxwell: as equações básicas para o eletromagnetismo,
assim como a lei da gravitação universal e as três leis de Newton são fundamentais para a
mecânica clássica. Diante do exposto, analise as afirmativas a seguir.

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I – A Lei de Gauss para a eletricidade relaciona os campos elétricos e suas fontes, as cargas
elétricas, e pode ser aplicada mesmo para campos elétricos variáveis com o tempo.
II – A Lei de Faraday descreve a relação entre um campo magnético e a corrente elétrica que
o origina.
III – A Lei de Ampère descreve as características do campo elétrico originando um fluxo mag-
nético variável.
IV – Na Lei de Gauss para o magnetismo, as linhas de campo magnético são contínuas, ao con-
trário das linhas de força de um campo elétrico que se originam em cargas elétricas positivas
e terminam em cargas elétricas negativas.
Estão INCORRETAS apenas as afirmativas
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.

046. (FGV/FIOCRUZ/ENGENHEIRO/2010) Com relação às Equações de Maxwell aplicadas


ao vácuo, sem cargas ou correntes, analise as afirmativas a seguir:
I – A Lei de Gauss para o magnetismo ( •B = 0 ) afirma a inexistência de monopolos magnéticos.
II – A Lei da Indução de Faraday ( ) explica o fato de um fio, ao conduzir corrente
elétrica, gerar um campo magnético, de linhas de força perpendiculares a ele.
III – A Lei de Ampère-Maxwell ( ) afirma que, na unidade de tempo, a corrente
elétrica induzida em um circuito fechado por um campo magnético é proporcional ao número
de linhas que atravessa a área envolvida do circuito.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

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GABARITO
1. c 36. a
2. b 37. d
3. 1 , 6 . 1 0 - 1 N . / 6 , 4 . 38. c
10-2W./8,0.10-1A./1,0T 39. d
4. b 40. C
5. b 41. b
6. a 42. a
7. e 43. c
8. d 44. E
9. d 45. c
10. a 46. a
11. b
12. c
13. c
14. C
15. c
16. d
17. b
18. b
19. b
20. e
21. d
22. a
23. E
24. E
25. C
26. C
27. d
28. c
29. b
30. d
31. C
32. b
33. a
34. d
35. c

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GABARITO COMENTADO
001. (IDECAN/CBM-DF/SOLDADO/2017) Uma espira circular de raio R, ao ser percorrida por
uma corrente elétrica de intensidade i, apresenta no seu centro um campo magnético de inten-
sidade B. Se a intensidade da corrente elétrica aumentar 50% de seu valor e o raio da espira for
reduzido para a sua quarta parte, a intensidade do novo campo magnético gerado no centro da
espira passará ser igual a:
a) 2B.
b) 5B.
c) 6B.
d) 8B.

DADOS
1ª - (R; i e B)
2ª – (R/4; 1,5i)
B’ =?
Temos duas situações, vamos calcular cada uma delas e comparar os valores dos campos
magnéticos.
1ª Situação,

2ª Situação,

Vou fazer o seguinte, separar a equação que corresponde ao campo magnético na primeira
situação e trabalhar com os demais valores,

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Comparando com a primeira situação, temos,

Letra c.

002. (CETRO/IF-PR/TÉCNICO EM LABORATÓRIO – FÍSICA/2014) Em um laboratório de Fí-


sica, mediu-se a corrente elétrica que atravessa um solenoide obtendo-se 0,5A. O solenoide
tem 20.000 espiras por metro. Considere para a permeabilidade magnética o valor 12 x 10–7 T
x m/A. Assinale a alternativa que apresenta a intensidade do campo magnético no interior do
solenoide.
a) 12 x 10-5 T.
b) 12 x 10-4 T.
c) 12 x 10-3 T.
d) 36 x 105 T.
e) 48 x 104 T.

DADOS
i = 0,5 A
n/L = 2000 espiras/metro
µ = 12 x 10–7 T x m/A
B =?
R = 40 cm = 0,4 m
T =?
O campo magnético no interior do solenoide é dado por,

Substituindo os valores,

O comprimento é igual a 1 m, pois a densidade de espiras é 2000 espiras por metro.


Letra b.

003. (FUVEST/VESTIBULAR/2006) Um procedimento para estimar o campo magnético de


um ímã baseia-se no movimento de uma grande espira condutora E através desse campo. A
espira retangular E é abandonada à ação da gravidade entre os polos do ímã, de modo que,
enquanto a espira cai, um de seus lados horizontais (apenas um) corta perpendicularmente as
linhas de campo. A corrente elétrica induzida na espira gera uma força eletromagnética que se

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opõe a seu movimento de queda, de tal forma que a espira termina atingindo uma velocidade
V constante. Essa velocidade é mantida enquanto esse lado da espira estiver passando entre
os polos do ímã. A figura representa a configuração usada para medir o campo magnético,
uniforme e horizontal, criado entre os polos do ímã. As características da espira e do ímã estão
apresentadas na tabela. Para a situação em que um dos lados da espira alcança a velocidade
constante V = 0,40 m/s entre os polos do ímã, determine:
a) A intensidade da força eletromagnética F, em N, que age sobre a espira, de massa M, opon-
do-se à gravidade no seu movimento de queda a velocidade constante.
b) O trabalho realizado pela força de gravidade por unidade de tempo (potência), que é igual à
potência P dissipada na espira, em watts.
c) A intensidade da corrente elétrica i, em amperes, que percorre a espira, de resistência R.
d) O campo magnético B, em tesla, existente entre os polos do ímã

NOTE E ADOTE
P = F.v
P = i2.R
F = B.i.L
(desconsidere o campo magnético da Terra)

Note que somente um lado da espira passa pelos polos do ímã, portanto, podemos tratar
como um fio.
a) Fmag =?
O enunciado diz que a espira desce com velocidade constante, logo, Fr = 0, então podemos
dizer que,

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b) O enunciado pede o trabalho por unidade de tempo, ou seja, a potência que é dada por,

c) Podemos encontrar a corrente elétrica induzida na pela potência dissipada na espira,

d) O campo magnético existente entre os polos será calculado pela força magnética que apa-
rece na espira, sendo que somente na região de comprimento a = 0,20 m;

1,6.10-1N./6,4.10-2W./8,0.10-1A./1,0T.

004. (NUCEPE/SEDUC-PI/PROFESSOR /2015) Considere as afirmativas.


I – A lei de Lenz diz que o sentido da corrente induzida é tal que o campo magnético por ela
produzido se opõe à mudança de fluxo que a originou.
II – Segundo a lei de Faraday, se o fluxo do campo magnético através da superfície limitada por
um circuito varia com o tempo, aparece nesse circuito uma força eletromotriz (fem) induzida.
III – Matematicamente a lei de Faraday é expressa por: ε = −∆Φ/∆t, onde sinal negativo que
aparece nessa expressão representa matematicamente a lei de Lenz, que diz que a corrente
induzida tem um sentido que gera um fluxo induzido oposto ao fluxo indutor.
Assinale a opção CORRETA:
a) Apenas I e II estão corretas.
b) I, II e III estão corretas.
c) Apenas II e III estão corretas.
d) Apenas I está correta.
e) Apenas III está correta.

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Analisando item a item


I – Certa. Esse é o enunciado da lei de Lenz, o fluxo induzido sempre se opõe ao fluxo indutor.
II – Certa. Confere com a lei de Faraday, se o fluxo magnético varia, surge a força eletromo-
triz induzida.
III – Certa. Mais uma vez essa é a explicação correta para o sinal negativo.
Letra b.

005. (FCC/CLDF/TÉCNICO LEGISLATIVO/2018) Um transformador recebe 100 VAC como


tensão de entrada e fornece 10 VAC como tensão de saída. Caso o número de espiras no en-
rolamento primário seja igual a 200 espiras, o número de espiras no enrolamento secundário
deverá ser igual a
a) 2000.
b) 20.
c) 200.
d) 2.
e) 20000.

DADOS
U1 = 100 VAC
U2 = 10 VAC
N1 = 200
N2 =?
Basta utilizar a relação do transformador,

Ou seja, quanto menor o número de espiras, menor será a voltagem de saída no secundário.
Letra b.

006. (EXÉRCITO/ESPCEX/CADETE/2019) Duas espiras circulares, concêntricas e coplanares


de raios R1 = 2π m e R2 = 4π m são percorridas, respectivamente, por correntes de intensida-
des i1 = 6 A e i2 = 8 A, conforme mostra o desenho. A intensidade (módulo) do vetor indução
magnética no centro das espiras “O” é

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Eletromagnetismo – Parte II
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Dado: o meio é o vácuo e a permeabilidade magnética do vácuo

a) 2 · 10-7 T.
b) 3 · 10-7 T.
c) 6 · 10-7 T.
d) 8 · 10-7 T.
e) 9 · 10-7 T.

DADOS
R1 = 2π m
i1 = 6 A
R2 = 4π m
i2 = 8 A
B =?
Questão muito interessante!! Temos que encontrar o campo magnético de cada espira e anali-
sar o campo magnético resultante.
Na espira 1.
Utilizando a regra da mão direita para a espira com as pontas dos dedos no sentido da corren-
te elétrica (sentido anti-horário), o campo magnético surge no sentido do dedão, ou seja, para
fora do plano.

Logo B1 será dado por,

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Na espira 2.
Utilizando a regra da mão direita para a espira com as pontas dos dedos no sentido da cor-
rente elétrica (sentido horário), o campo magnético surge no sentido do dedão, ou seja, para
dentro do plano.

Logo B2 será dado por,

E o campo magnético resultante no centro da espira 1 será a subtração entre B1 e B2, pois eles
estão em sentidos opostos.

Letra a.

007. (EXÉRCITO/ESPCEX/CADETE/2016) Dois fios condutores retilíneos, muito longos e pa-


ralelos entre si, são percorridos por correntes elétricas de intensidade distintas, i1 e i2, de sen-
tidos opostos.
Uma espira circular condutora de raio R é colocada entre os dois fios e é percorrida por uma
corrente elétrica i. A espira e os fios estão no mesmo plano. O centro da espira dista de 3 R de
cada fio, conforme o desenho abaixo. Para que o vetor campo magnético resultante, no centro

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da espira, seja nulo, a intensidade da corrente elétrica i e seu sentido, tomando como referência
o desenho, são respectivamente:

a)

b)

c)

d)

e)

DADOS
Espira (R, i), distante 3 R de cada fio.
Fios (i1 e i2)
B=0
Primeiramente vamos calcular o campo magnético resultante devido aos fios 1 e 2 e em segui-
da igualar ao campo magnético devido à espira.
O campo magnético do fio 1 no centro da espira é entrando no plano (regra da mão direita)
e dado por,

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O campo magnético do fio 2 no centro da espira é entrando no plano (regra da mão direita)
e dado por,

Como os dois campos magnéticos dos fios no centro da espira estão entrando no plano, temos
que o campo magnético resultante é,

O enunciado nos diz que o campo magnético deve ser nulo, portanto, o campo magnético da
espira deve ser saindo do campo para compensar o campo magnético resultante dos fios, logo,

Se o campo magnético da espira tem que estar saindo do plano, então a corrente elétrica (re-
gra da mão direita) deve estar no sentido anti-horário.
Letra e.

008. (MARINHA/ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2013) Na figura abaixo, e1 e e2 são duas es-


piras circulares, concêntricas e coplanares de raios r1 = 8,0 m e r2 = 2,0 m, respectivamente.
A espira e2 é percorrida por uma corrente i2 = 4,0 A, no sentido anti-horário. Para que o vetor
campo magnético resultante no centro das espiras seja nulo, a espira e1 deve ser percorrida, no
sentido horário, por uma corrente i1, cujo valor, em amperes, é de

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a) 4,0
b) 8,0
c) 12
d) 16
e) 20

DADOS
Espira e1
r1 = 8,0 m
i1 =?
Espira e2
r2 = 2,0 m
i2 = 4,0 A
B =?
Questão muito parecida com a de n. 1, porém nesse caso o examinador quer que o cam-
po magnético resultante seja nulo, portanto, basta igualarmos os campos magnéticos das
duas espiras.

Moleza, heim!!
Letra d.

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009. (EXÉRCITO/ESPCEX/CADETE/2013) Dois fios “A” e “B” retos, paralelos e extensos, es-
tão separados por uma distância de 2 m. Uma espira circular de raio igual a π/4 m encontra-se
com seu centro “O” a uma distância de 2 m do fio “B” conforme desenho abaixo. A espira e os
fios são coplanares e se encontram no vácuo. Os fios “A” e “B” e a espira são percorridos por
correntes elétricas de mesma intensidade i = 1 A com os sentidos representados no desenho.
A intensidade do vetor indução magnética resultante originado pelas três correntes no centro
“O” da espira é:
Dado: Permeabilidade magnética do vácuo: µ0 = 4π · 10 -7 T· m/A

a) 3,0 · 10-7 T
b) 4,5 · 10-7 T
c) 6,5 · 10-7 T
d) 7,5 · 10-7 T
e) 8,0 · 10-7 T

DADOS
Distância entre os fios = 2 m
Re = π/4 m
Distância do centro da espira ao fio B = 2 m
Intensidade da corrente elétrica em cada fio e na espira = 1 A
B0 =?
Temos que fazer por partes, determinar o campo magnético de cada situação e em seguida
fazer a soma vetorial.
Fio A
O campo magnético do fio A no centro da espira é saindo do plano (regra da mão direita)
e dado por,

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Fio B
O campo magnético do fio B no centro da espira é entrando no plano (regra da mão direita)
e dado por,

Espira
O campo magnético no centro da espira é saindo do plano (regra da mão direita) e dado por,

Agora temos que calcular o campo magnético resultante de acordo com os sentidos dos cam-
pos magnéticos encontrados.

Letra d.

010. (AERONÁUTICA/EEAR/CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO/2009) Uma bobina chata for-


mada de 80 espiras circulares, de raio igual a 4 cm, gera um campo magnético no centro da
bobina de intensidade igual a 8π.10−6 T. Determine a intensidade da corrente elétrica que per-
corre essa bobina.
Dado: μ0 = 4π.10−7T.m/A
a) 20mA
b) 40mA
c) 200mA
d) 400mA

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DADOS
n = 80 espiras
R = 4 cm = 0,04 m
B = 8π.10−6 T
i =?
O campo magnético em uma bobina chata é dado por,

Letra a.

011. (AERONÁUTICA/EEAR/CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO/2009) Dentre as alternativas


a seguir, selecione aquela na qual a execução da sua ação implica redução da intensidade do
campo magnético gerado no interior de um solenoide.
Dado: o solenoide é mantido sempre imerso no vácuo.
a) Aumentar o número de espiras do solenoide, mantendo constantes o comprimento e a inten-
sidade da corrente elétrica no solenoide.
b) Aumentar o comprimento do solenoide, mantendo constantes o número de espiras e a inten-
sidade da corrente elétrica no solenoide.
c) Aumentar a intensidade da corrente elétrica no solenoide, mantendo constantes o número
de espiras e o comprimento do solenoide.
d) Aumentar o número de espiras por unidade de comprimento, ou seja, aumentar o valor da
razão N/L, mantendo constante a intensidade da corrente elétrica no solenoide.

O campo magnético no interior do solenoide é dado por,

O examinador quer reduzir o campo magnético, logo analisando item a item, temos,
a) Errada. Quanto maior o número de espiras “n”, maios o campo magnético.

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b) Certa. O comprimento do solenoide e o campo magnético são grandezas inversamente


proporcionais.
c) Errada. Corrente e campo magnético são grandezas diretamente proporcionais.
d) Errada. Densidade de espiras (n/L) e campo magnético são grandezas diretamente pro-
porcionais.
Letra b.

012. (CESGRANRIO/PETROBRAS/TÉCNICO DE OPERAÇÕES/2012) Um solenoide sem nú-


cleo possui 100 espiras, resistência elétrica igual a 0,2 Ω e 15 cm de comprimento. Considere
seu diâmetro bem menor que seu comprimento. Se ele for ligado a uma fonte de voltagem
contínua de 1,5 V, qual será, aproximadamente, em mT, a intensidade do campo magnético na
região central do seu interior?
Dado: permeabilidade magnética do vácuo = 12 x 10-7T.m/A
a) 18
b) 7,5
c) 6,0
d) 3,8
e) 1,5

DADOS
n = 100 espiras
R = 0,2 Ω
L – = 15 cm = 0,15 m
U = 1,5 V
B =? mT
Temos que achar a corrente que passa pelo solenoide e em seguida o campo magnético no
seu interior.
Pela 1ª lei de OHM,

E o campo magnético,

Letra c.

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013. (CETRO/IF-PR/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/2014) Em um laboratório de Física, mediu-


-se a corrente elétrica que atravessa um solenoide obtendo-se 0,5A. O solenoide tem 20.000
espiras por metro. Considere para a permeabilidade magnética o valor 12 x 10-7 T x m/A. Assi-
nale a alternativa que apresenta a intensidade do campo magnético no interior do solenoide
a) 12 x 10-5 T.
b) 12 x 10-4 T.
c) 12 x 10-3 T.
d) 36 x 105 T.
e) 48 x 104 T.

DADOS
n/L = 2000 espiras/metro
i = 0,5 A
B =?
Questão nível “molezinha”!
O campo magnético é dado por,

Letra c.

014. (CEBRASPE/SEDUC-AL/PROFESSOR/2018)

A figura precedente é constituída de um solenoide considerado ideal, de indutância L e n espi-


ras por unidade de comprimento, conectado em série a um resistor R e a um capacitor carrega-
do, de capacitância C. A carga no capacitor é q = Cε, em que ε é a voltagem máxima utilizada
para carregar o circuito. Em t = 0, a chave é ligada.
Com base nessas informações, julgue o item subsecutivo.
O campo no interior do solenoide, em função da corrente i, é dado por B = μ0 n i, em que μ0 é a
permeabilidade magnética do meio.

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Já sabemos que o campo magnético no interior de um solenoide é,

Onde n/L é a quantidade de espiras por unidade de comprimento.


Certo.

015. (NC-UFPR/ITAIPU BINACIONAL/PROFISSIONAL NÍVEL TÉCNICO I/2017) Em relação


aos princípios básicos de eletromagnetismo, assinale a alternativa correta.
a) Um condutor parado, imerso em um campo magnético constante, apresenta uma corrente
e uma tensão induzidas.
b) A indução magnética é uma grandeza escalar.
c) Variações de campo elétrico criam variações de campo magnético.
d) A regra da mão esquerda é utilizada para determinar o sentido de um campo magnético
gerado por uma corrente.
e) Uma corrente elétrica variável cria um campo elétrico constante.

Analisando item a item.


a) Errada. Para haver corrente e fem induzidas é necessário que o fluxo magnético seja variá-
vel, como o condutor está parado e o campo magnético é constante, não há nenhuma variação,
logo não há corrente e tensão induzidas.
b) Errada. É uma grandeza vetorial, tanto é que depende do ângulo entre a superfície e o campo
magnético.
c) Certa. Lei de Faraday.
d) Errada. Regra da mão direita.
e) Errada. Corrente elétrica variável cria campos elétricos e magnéticos variáveis.
Letra c.

016. (IFB/PROFESSOR/2017) Uma espira circular de raio 20cm encontra-se em um campo de


indução magnética uniforme (B = 0,20T). O plano da espira é perpendicular à direção do campo
B. Quando a intensidade do campo B é reduzida a zero, uniformemente no tempo, observa-se
na espira uma força eletromotriz induzida de 3,14V. Podemos afirmar que o intervalo de tempo
gasto para B ser reduzido a zero uniformemente foi de:
a) 1,00ms
b) 3,14ms
c) 4,00ms

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d) 8,00ms
e) 9,00ms

R = 20 cm = 0,2 m
B0 = 0,20 T (perpendicular)
B=0
ε = 3,14 V
Inicialmente vamos calcular o fluxo magnético inicial no interior da espira, achar a variação do
fluxo e aplicar a lei de Faraday para achar o tempo.

Sabemos que o fluxo final é zero,

Aplicando a lei de Faraday,

Letra d.

017. (AERONÁUTICA/AFA/ASPIRANTE/2010) A figura abaixo mostra um ímã AB se deslo-


cando, no sentido indicado pela seta, sobre um trilho horizontal envolvido por uma bobina
metálica fixa.

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Nessas condições, é correto afirmar que, durante a aproximação do ímã, a bobina


a) sempre o atrairá.
b) sempre o repelirá.
c) somente o atrairá se o polo A for o Norte.
d) somente o repelirá se o polo A for o Sul.

A lei de Lenz nos diz que um aumento do fluxo magnético faz com que surja um fluxo magné-
tico induzido e no sentido contrário do aumento, como se compensasse esse aumento, logo,
surgirá o mesmo polo no lado da espira em que o ímã está entrando, portanto, sempre ocorre-
rá repulsão.
Letra b.

018. (FGV/IMBEL/ENGENHEIRO/2021) Uma bobina quadrada de 2 cm de lado composta por


40 espiras está posicionada perpendicularmente a um campo magnético uniforme de 2,5 T. Ela
é retirada com um movimento de 0,2 s perpendicularmente ao campo, para uma região sem
magnetismo.
A tensão induzida na bobina neste processo, em volts, é igual a
a) 0,1.
b) 0,2.
c) 0,3.
d) 0,4.
e) 0,5.

DADOS
L – = 2 cm = 0,02 m
n = 40 espiras
B = 2,5 T
∆t = 0,2 s
ε =?
O fluxo magnético em uma bobina quadrada que está posicionada perpendicularmente ao
campo magnético é máximo, pois o ângulo entre o vetor normal e as linhas de campo é 0º:

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O fluxo final será zero, pois a bobina é levada para uma região onde não há campo magnético.
A fem induzida é dada por:

Letra b.

019. (FGV/TJ-RO/ENGENHEIRO/2015) Uma bobina quadrada de 1 cm de lado composta por


200 espiras está posicionada perpendicularmente a um campo magnético uniforme de 2,0 T.
Ela é retirada, em um movimento perpendicular ao campo magnético, para uma região onde
não há campo magnético. Para que a tensão induzida na bobina seja de 0,4 V, ela deve ser re-
tirada para a região sem a presença do campo magnético em:
a) 0,05 s;
b) 0,10 s;
c) 0,15 s;
d) 0,20 s;
e) 0,25 s.

Vira e mexe, eu coloco questões praticamente iguais aplicadas em alguns anos de diferença,
por isso a importância de treinar as resoluções!
DADOS
L – = 1 cm = 0,01 m
n = 200 espiras

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B = 2,0 T
ε = 0,4 V
∆t =?
O fluxo magnético em uma bobina quadrada que está posicionada perpendicularmente ao
campo magnético é máximo, pois o ângulo entre o vetor normal e as linhas de campo é 0º:

O fluxo final será zero, pois a bobina é levada para uma região onde não há campo magnético.
A fem induzida é dada por:

Letra b.

020. (FGV/DPE-RJ/ENGENHEIRO/2014) Uma bobina com 200 espiras e resistência elétrica


de 20 Ω possui um formato quadrado de lado igual a 4 cm. Esta bobina está imersa de forma
perpendicular em um campo magnético uniforme de 1 T. Subitamente ela é retirada perpendi-
cularmente ao campo magnético para uma região sem a ação desse campo. Sabendo-se que
o tempo dessa retirada é de 0,2 s, a corrente elétrica induzida nessa bobina, em mA, é igual a
a) 10.
b) 20.
c) 40.
d) 60.
e) 80.

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Mais uma???!!!
FGV gosta dessa hein!
DADOS
R = 20Ω
L – = 4 cm = 0,04 m
n = 200 espiras
B = 1,0 T
∆t = 0,2 s
i =?
O fluxo magnético em uma bobina quadrada que está posicionada perpendicularmente ao
campo magnético é máximo, pois o ângulo entre o vetor normal e as linhas de campo é 0º:

O fluxo final será zero, pois a bobina é levada para uma região onde não há campo magnético.
A fem induzida é dada por:

Aplicando a 2ª lei de Ohm.

Letra e.

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021. (CEBRASPE/SEDUC-CE/PROFESSOR/2013) Ao se colocar uma bobina condutora fe-


chada em um campo magnético externo e essa bobina for posta a girar nesse campo, uma
corrente aparecerá na bobina. Este é o princípio do gerador elétrico. A lei que fundamenta o
aparecimento da corrente produzida por meio desse mecanismo é denominada Lei de Faraday.

Considerando o fragmento de texto e a figura acima, que representa uma espira condutora
fechada de lados L e 2L e resistência R sendo puxada para fora de uma região contendo um
campo magnético constante e perpendicular ao plano de papel, assinale a opção correta.
a) No modelo apresentado na figura, não há corrente induzida, pois o campo magnético
não varia.
b) Na posição mostrada na figura, o fluxo através da espira é igual a BL2.
c) A força eletromotriz induzida na espira em movimento é igual a B2Lv.
d) A corrente induzida na espira quando ela está se deslocando é igual a BLv/R.
e) Quando a espira estiver em repouso, a força eletromotriz induzida será igual a BLv.

Opa, olha que beleza, vimos isso no finalzinho da aula!


A fem induzida na espira será dada por,

Onde L é o lado da espira na vertical.


E a corrente,

Letra d.

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022. (MARINHA/ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2018) Analise a figura abaixo.

A figura acima mostra uma espira retangular, de lados a = 40 cm e b = 20 cm, no instante t=0.
Considere que a espira se move com velocidade v = 5,0 cm/s, para a esquerda, perpendicular-
mente a um campo magnético uniforme de indução, B = 2,0 T. Sabendo que a espira tem uma
resistência de 20 Ω, qual é a intensidade, em ampère, da corrente elétrica na espira em t=3,0 s?
a) 1,0. 10-3
b) 2,0. 10-3
c) 3,0. 10-3
d) 1,0. 10-2
e) 2,0. 10-2

a = 40 cm = 0,4 m
b = 20 cm = 0,2 m
v = 5,0 cm/s = 0,05 m/s
B = 2,0 T
R = 20 Ω
t = 3,0 s
i =?
Quando a espira estiver entrando na região do campo magnético, temos um aumento no fluxo
magnético, logo pela lei de Lenz, surgirá um fluxo magnético induzido no sentido contrário de B.
Portanto, utilizando a regra da mão direita com o dedão no sentido do campo magnético indu-
zido na espira, as postas dos demais dedos indicam o sentido anti-horário da corrente elétri-
ca induzida.

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E se tem corrente induzida é porque tem fem induzida (lei de Faraday), devido à polaridade da
barra “b” dentro do campo magnético.
Dessa maneira, a corrente elétrica induzida na espira será dada pela 1ª lei de OHM,

Sendo que a fem = B.v.L, onde L é o tamanho da barra que é “b”,

Uma observação importante é que a corrente induzida é constante durante todo o percurso da
espira, e como o lado “a” da espira é 0,4 m, concluímos que ela demora 8 segundos para entrar
totalmente na região do campo, logo no instante 3,0 s, a intensidade da corrente elétrica indu-
zida é a que acabamos de encontrar 1,0.10-3 A.
Letra a.

023. (CEBRASPE/SEDUC-AL/PROFESSOR/2018)

A figura precedente ilustra um experimento que permite medir a força magnética utilizando-se
uma balança conhecida como balança de Roberval. O circuito mostrado nessa figura é consti-
tuído de uma fonte contínua de voltagem ε = 10 V, um resistor de R = 10 Ω, ligados em série a
uma espira retangular com resistência nula. Na base da espira de largura L = 5 cm, está deline-
ada uma região na qual atua um campo magnético de módulo B, com direção perpendicular à
folha do papel. Quando a chave é ligada, uma corrente percorre a espira, e o efeito impulsiona
a posição da massa localizada no braço esquerdo da balança a se deslocar para cima, no sen-
tido vertical. Para retornar à situação original, é necessário adicionar uma pequena massa de
1 mg na balança.
Com base nessas informações, julgue os itens seguintes, considerando o valor da gravidade
igual a 10 m/s2 e a carga do elétron igual a 1,6 × 10-19 C.
O campo magnético é igual a 3/2 T.

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DADOS
ε = 10 V, R = 10 Ω, L = 5 cm = 0,05 m
Ao fechar a chave, uma corrente percorre o circuito e passa pela espira. Na parte debaixo da
espira, que está na região do campo magnético, surgirá uma força magnética.
A corrente é dada por,

Para ser colocada em equilíbrio, uma massa de 1mg (0,001g) é inserida na balança, portanto,
no equilíbrio,

Errado.

024. A corrente que percorre o circuito é de 1,5 amperes.

A corrente é 1,0 A, conforme item anterior.


Errado.

025. Caso o circuito seja percorrido por uma corrente de 1 A, o número de elétrons que pas-
sam, em 1 segundo, por determinada região da espira é menor que 1019.

Para lembrar do início da eletrodinâmica,

Certo.

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026. O sentido em que a corrente percorre a espira é o horário.

Quem determina o sentido da corrente nesse caso é o gerador, ou seja, ela vai do menor poten-
cial para o maior potencial, logo a corrente na espira é no sentido horário.
Certo.

027. (AERONÁUTICA/AFA/ASPIRANTE/2011) A figura a seguir mostra um ímã oscilando


próximo a uma espira circular, constituída de material condutor, ligada a uma lâmpada.

A resistência elétrica do conjunto espira, fios de ligação e lâmpada é igual a R e o ímã oscila em
MHS com período igual a T. Nessas condições, o número de elétrons que atravessa o filamento
da lâmpada, durante cada aproximação do ímã
a) é diretamente proporcional a T.
b) é diretamente proporcional a T2.
c) é inversamente proporcional a T.
d) não depende de T.

Questão muito boa!!


Sabemos que a corrente induzida pode ser dada de duas formas,

Igualando as duas equações, temos,

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Onde pela lei de Faraday,

Logo,

Ou seja, não a quantidade de carga que passa pela lâmpada não depende do período (tempo)
que ocorre o movimento.
Letra d.

028. (FGV/SEUDC-AM/PROFESSOR/2014) Considere um fio horizontal muito longo por onde


flui uma corrente estacionária i (para a direita) e uma espira retangular com dois de seus lados
paralelos ao fio. A espira e o fio estão no mesmo plano, como indica a figura A. A espira é co-
locada em movimento de translação, afastando-se do fio com velocidade de módulo VA, como
ilustra a Figura A. Seja iA a corrente induzida na espira devido ao seu movimento.

Repete-se o experimento anterior mas, agora, movendo-se a espira paralelamente ao fio, isto é,
com uma velocidade paralela à direção do fio de módulo VB, como ilustra a Figura B. Seja iB a
corrente induzida na espira nessa situação.

A respeito das correntes induzidas nas duas situações, assinale a opção correta.

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a) iA tem sentido horário e iB, sentido anti-horário.


b) iA tem sentido anti-horário e iB, sentido horário.
c) iA tem sentido anti-horário e iB = 0.
d) iA = 0 e iB tem sentido anti-horário.
e) iA tem sentido horário e iB = 0.

Na figura A, pela regra da mão direita colocando o dedão no sentido da corrente elétrica no fio,
conclui-se que o campo magnético B está saindo do plano da página.

Quando a espira começa a subir, o fluxo magnético começa a diminuir, portanto, pela lei de
Lenz, deve aparecer um fluxo magnético induzido com o vetor campo magnético B no sentido
contrário dessa diminuição de linhas de campo.

E agora para saber o sentido da corrente, você coloca o dedão no sentido do campo magnético
induzido e a corrente induzida tem sentido anti-horário.

Na figura B, o campo magnético também sai do plano da página, porém, a espira se movimenta
paralelamente ao fio, ou seja, o fluxo se mantém constante.
Se o fluxo se mantém constante, não há indução magnética.
Letra c.

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029. (MARINHA/ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2013) Analise a figura a seguir.

O gráfico da figura acima registra a variação do fluxo magnético, Φ, através de uma bobina ao
longo de 5 segundos. Das opções a seguir, qual oferece o gráfico da f.e.m induzida, ε, em fun-
ção do tempo?

a)

b)

c)

d)

e)

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Analisando o gráfico,

Observamos que:
• de 0 a 1s, o fluxo aumenta, logo a variação do fluxo magnético é positiva e pela lei de
Faraday a fem induzida é negativa, ε < 0;
• de 1s a 2s, o fluxo permanece constante, logo a variação do fluxo magnético é zero e
pela lei de Faraday não há fem induzida, ε = 0;
• de 2s a 4s, o fluxo diminui, logo a variação do fluxo magnético é negativa e pela lei de
Faraday a fem induzida é positiva, ε > 0;
• de 4s a 5 s, o fluxo aumenta, logo a variação do fluxo magnético é positiva e pela lei de
Faraday a fem induzida é negativa, ε < 0.
O gráfico que melhor representa a fem induzida é o da letra B.
Letra b.

030. (MARINHA/ESCOLA NAVAL/ASPIRANTE/2010) Uma espira retangular (com uma volta


de fio) de lados a = 0,50 m e b = 2,0 m está, no instante inicial t = 0, disposta no plano da folha
e imersa numa região na qual existe um campo magnético uniforme para direita de módulo
igual a 1,0 tesla. A corrente i = 0,20 A circula na espira no sentido horário. Em virtude do torque
magnético, a espira gira de 30º no intervalo de tempo de 2,0 s. O módulo do torque magnético
inicial, em N.m, atuando sobre a mesma, e o valor absoluto da força eletromotriz média induzi-
da pelo giro, em volt, respectivamente, são:

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a) zero e 0,15
b) 0,10 e 0,15
c) 0,10 e 0,20
d) 0,20 e 0,25
e) 0,20 e 0,25 √3

DADOS
a = 0,50 m e b = 2,0 m
B = 1,0 T
i = 2,0 A
∆t = 2,0 s
As forças magnéticas em cada lado da espira têm os seguintes sentidos (regra do tapa da
mão direita),

Os módulos das forças magnéticas serão iguais nos dois lados da espira,

E o torque será o momento binário,

Para encontrar a fem induzida, temos a lei de Faraday, porém antes temos que pensar no giro
de 30º da espira, que acontecerá da seguinte forma.
Vista inicial superior da espira,

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Observe que o fluxo inicial na espira é zero.


Vista superior quando a espira gira 30º,

Portanto, o ângulo entre o fluxo magnético e a espira (vetor normal) é 120º.

Letra d.

031. (CEBRASPE/FUB/FÍSICO/2009)

Foi solicitada a um técnico em eletricidade a construção de uma campainha, de acordo com o


esquema apresentado na figura acima. Considerando que a chave esteja continuamente ligada
e que a barra de ferro esteja fixada na chapa metálica flexível, julgue os itens a seguir.

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Ao se ligar a chave do circuito elétrico, deve surgir, na bobina que envolve o núcleo de ferro,
uma força eletromotriz autoinduzida (fem), cuja intensidade é dada pela taxa de variação do
fluxo magnético que atravessa a malha do circuito.

O campo magnético induzido no núcleo de ferro deve fazer com que a corrente elétrica no cir-
cuito seja interrompida temporariamente.
Pela regra da mão direita, a corrente circula no solenoide enrolado no elemento em forma de
U, induz um Campo Magnético que atrairá a barra metálica afastando o parafuso, que está
fixo, logo, desconectando o circuito, interrompendo a corrente temporária, pois não circulando
a corrente, a indução deixa de existir, até a haste flexível devolver contato com o parafuso, ini-
ciando tudo novamente.
Certo.

032. (FUMARC/SEE-MG/PROFESSOR/2018) A figura representa uma bobina com cerca de


200 espiras ligadas a um microamperímetro sensível.

Aproximando o polo norte de um imã dessa bobina podemos afirmar que


Parte superior do formulário
a) A bobina experimentará uma força para a direita.
b) A bobina experimentará uma força para a esquerda.
c) A bobina não experimentará nenhuma força.
d) O imã experimentará uma força para esquerda.
e) O microamperímetro não acusará passagem de corrente.

Pela lei de Lenz surgirá um campo magnético induzido de forma a “compensar” o aumento do
fluxo magnético do ímã que está se movimentando para a esquerda.
Ou seja, surge o polo norte na entrada da bobina, dessa forma haverá uma força de repulsão e
a bobina experimentará uma força para a esquerda.
Letra b.
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033. (FCM/IF-RS/PROFESSOR/2016) Considere uma bobina chata, formada por 500 espiras
circulares idênticas, e de raio igual a 10 cm. Inicialmente, ela encontra-se perpendicular às
linhas de indução de um campo magnético uniforme de intensidade B = 0,40 T, como repre-
sentado na figura 1. Em um intervalo igual a 2,0 s, a bobina é levada para a posição mostrada
na figura 2.

A força eletromotriz média induzida, em V, no intervalo de tempo considerado, é


a) 3,0.
b) 6,0.
c) 30.
d) 62.
e) 300.

n = 500 espiras
R = 10 cm = 0,1 m
B = 0,40 T
∆t = 2,0 s
Temos que calcular o fluxo magnético nas duas posições e em seguida encontrar a fem indu-
zida na bobina.
Posição 1.

Posição 2.

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Lei de Faraday,

Letra a.

034. (CESGRANRIO/PETROBRAS/GEOFÍSICO/2010) Uma espira circular de área 1,6 m2 está


imersa em um campo de indução magnética B, uniforme, tal que o plano da espira é perpendi-
cular a B. Em um intervalo de tempo Δt = 2,0 s, a intensidade de B diminui de 8T para 3T. A es-
pira tem uma resistência R = 3 Ohm. A força eletromotriz média induzida e a intensidade média
da corrente induzida na espira, para este intervalo de tempo, correspondem em unidades do SI,
respectivamente, a
a) 1,3 e 2,5
b) 1,5 e 2,0
c) 2,5 e 1,3
d) 4,0 e 1,3
e) 6,0 e 2,0

A = 1,6 m2
R = 3 OHM
B1 = 8 T
B2 = 3 T
∆t = 2,0 s
Temos que calcular o fluxo magnético nas duas posições, em seguida encontrar a fem induzi-
da na bobina e por fim a corrente elétrica induzida na espira.
Posição 1.

Posição 2.

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Lei de Faraday,

1ª Lei de Ohm,

Letra d.

035. (FUNDEP/IFN-MG/TÉCNICO DE LABORATÓRIO/2016) Uma espira metálica penetra em


uma região em que o campo magnético diminui de intensidade com o tempo e que tem direção
e sentidos fixos saindo do plano da página, como indicado na figura a seguir.

Considere uma espira se movendo da posição A até a posição C, de modo que em A, a espira
está entrando na região de campo magnético; em B, a espira se move dentro da região de cam-
po magnético e, em C, a espira está saindo da região de campo magnético.
Nessas condições, é correto afirmar que:
a) haverá corrente elétrica induzida apenas em A e C.
b) haverá corrente elétrica induzida em C no sentido horário.
c) haverá corrente elétrica induzida em B no sentido anti-horário.
d) as correntes elétricas induzidas em A e C terão mesmo sentido.

Na posição A, o fluxo magnético está aumentando, logo surgirá um fluxo induzido no sentido
contrário ao do fluxo indutor, ou seja, para dentro do plano.

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Pela regra da mão direita com o dedão no sentido do campo magnético induzido (para dentro
do plano), a corrente na espira gira no sentido horário.
Na posição C, o fluxo magnético está diminuindo, logo surgirá um fluxo induzido no sentido
contrário ao do fluxo indutor, ou seja, para fora do plano.

Pela regra da mão direita com o dedão no sentido do campo magnético induzido (para fora do
plano), a corrente na espira gira no sentido anti-horário.
Na posição B, apesar da espira está totalmente inserida no campo magnético, o enunciado
afirmou que o campo magnético diminui com o passar do tempo, portanto o fluxo magnético
está diminuindo, logo surgirá um fluxo induzido no sentido contrário ao do fluxo indutor, ou
seja, para fora do plano.

Pela regra da mão direita com o dedão no sentido do campo magnético induzido (para fora do
plano), a corrente na espira gira no sentido anti-horário.
Letra c.

036. (AOCP/UFPB/TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA/2019) Um transformador monofásico


instalado em uma rede elétrica de 120 V possui 600 espiras no primário e 150 no secundário.
Assinale a alternativa que apresenta o valor correto de tensão no secundário desse
transformador.
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a) 30 V.
b) 50 V.
c) 480 V.
d) 500 V.
e) 20 V.

DADOS
U1 = 120V
N1 = 600
N2 = 150
U2 =?
A relação entre as ddp’s e os enrolamentos é,

Letra a.

037. (VUNESP/SAAE-SP/2014) Um transformador ideal com 400 espiras no enrolamento pri-


mário e 100 espiras no enrolamento secundário alimenta uma carga de 12 A. A relação de
transformação e a corrente no enrolamento primário são, correta e respectivamente,
a) 0,25 e 3 A.
b) 0,25 e 24 A.
c) 0,25 e 36 A.
d) 4 e 3 A.
e) 4 e 24 A.

DADOS
N1 = 400
N2 = 100
I2 = 12 A
N1/N2 =?
I1 =?
A relação de transformação é,

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E a relação entre as correntes é,

Sabemos que,

Logo,

Letra d.

038. (IBFC/EBSERH/ENGENHEIRO/2020) Devido a uma promoção na empresa, Rodrigo pre-


cisou mudar de estado. Deslocando-se de Goiás para São Paulo, no primeiro estado a tensão
mais comum nas residências era de 220 V, já no segundo, é de 127 V. Para não precisar desfa-
zer de alguns equipamentos, ele comprou um transformador. O considere como um transfor-
mador ideal que possui 600 espiras no lado de maior tensão, já o lado de menor tensão possui
200 espiras. Quando ligado como abaixador, a corrente de carga é 5 A. Encontre a componente
de carga da corrente primária do equipamento e assinale a alternativa correta.
a) 5 A
b) 3/5 A
c) 5/3 A
d) 3 A
e) 15 A

DADOS
UGO = 220 V
USP = 127 V
N1 = 600
N2 = 200
I2 = 5 A
I1 =?

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Vimos na questão anterior que,

Letra c.

039. (CEBRASPE/PETROBRAS/ENGENHEIRO/2008) As equações de Maxwell são um con-


junto de relações tão fundamentais para os fenômenos eletromagnéticos quanto as leis de
Newton são para os fenômenos mecânicos. Com respeito a essas equações, assinale a op-
ção correta.
a) As equações de Maxwell preveem a existência de monopolos magnéticos, mas eles nunca
foram encontrados na natureza.
b) De acordo com as equações de Maxwell, uma corrente constante gera campo elétrico.
c) Segundo as equações de Maxwell, a taxa de variação temporal do fluxo de campo elétrico
através de uma superfície fechada é igual à carga elétrica no interior do volume delimitado pela
superfície.
d) De acordo com as equações de Maxwell, um campo magnético pode ser criado por um cam-
po elétrico variável no tempo.
e) As equações de Maxwell não preveem a existência de ondas eletromagnéticas, mas elas
podem ser previstas pela força de Lorentz.

Analisando cada alternativa.


a) Errada. Não existem monopólios magnéticos, conforme a Lei de Gauss Magnética que diz
que a integral numa superfície fechada do campo magnético é zero, ou seja, a quantidade das
linhas que saem é a mesma que entra.
b) Errada. Corrente elétrica gera campo magnético.
c) Errada. A lei de Gauss para a eletricidade nos dá a carga líquida dentro da superfície gaus-
siana e não a sua taxa temporal.
d) Certa. Conforme a lei de Ampere-Maxwell.
e) Errada. As equações de Maxwell definem a luz como uma onda eletromagnética.
Letra d.

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040. (CEBRASPE/CBMDF/SOLDADO/2011) Julgue o item que se seguem, a respeito de ter-


modinâmica e eletromagnetismo.
As equações de Maxwell podem ser combinadas sob a forma de uma equação de onda, que
prevê a existência de ondas eletromagnéticas que se propagam com velocidade igual à velo-
cidade da luz.

Exatamente isso, as equações de Maxwell concluíram que existem ondas eletromagnéticas


que se propagam com a velocidade da luz.
Certo.

041. (NUCEPE/PC-PI/PERITO CRIMINAL/2018) As equações de Maxwell descrevem como


cargas e correntes dão origem a campos elétricos e magnéticos. Essas equações são dadas,
em sua forma diferencial, pelas seguintes equações:

Em relação às equações acima, é CORRETO afirmar:


a) A equação 1 trata-se da lei de Gauss para a eletrostática e desta equação conclui-se que os
campos magnéticos são rotacionais, isto é, não existem monopolos magnéticos.
b) A equação 3 trata-se da lei de Faraday e desta equação conclui-se que campos magnéticos
variáveis no tempo geram campos elétricos rotacionais.
c) A equação 2 trata-se da lei de Gauss para a magnetostática e desta equação conclui-se que
os campos elétricos criados por cargas elétricas são divergentes ou convergentes.
d) A equação 4 trata-se da lei de Ampère-Maxwell e desta equação conclui-se que campos
elétricos variáveis no tempo não geram campos magnéticos rotacionais.
e) A equação 4 trata-se da lei de Ampère-Maxwell e desta equação conclui-se que não é possí-
vel gerar campo magnético através de corrente elétrica ou cargas em movimento.

Olha aí, Comandante! Você não precisa saber como se resolve as equações diferenciais, mas
é importante que saiba o que cada lei representa.
Analisando cada alternativa.

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a) Errada. O examinador bagunçou tudo, misturou campo magnético com elétrico. Nesse item,
bastava que você soubesse que E é campo elétrico e não magnético.
b) Certa. Essa lei descreve que a variação do campo magnético no tempo (lado direito da equa-
ção) gera campos elétricos rotacionais (lado esquerdo da equação).
c) Errada. Olha o examinador bagunçando tudo de novo, se a lei de Gauss é para o magnetis-
mo, não há o que se falar em campos elétricos.
d) Errada. Exatamente ao contrário. A lei de Ampère-Maxwell conclui que campos elétricos
variáveis no tempo geram campos magnéticos rotacionais.
e) Errada. A lei conclui exatamente que é possível geral campo magnético através de corrente
elétrica ou cargas em movimento.
Letra b.

042. (IF-MET/IF-MT/PROFESSOR/2014) Considere as afirmativas abaixo.


I – Em um corpo condutor ideal, toda carga elétrica líquida encontra-se sobre sua superfície.
II – Um campo magnético variável produz um campo elétrico.
Essas afirmativas são consequências de quais equações de Maxwell, respectivamente?
a) Lei de Gauss da Eletricidade e Lei de Faraday.
b) Lei de Gauss da Eletricidade e Lei de Ampère-Maxwell.
c) Lei de Ampère-Maxwell e Lei de Gauss da Eletricidade.
d) Lei de Ampère-Maxwell e Lei de Faraday.

I – Falou em carga líquida dentro de uma superfície, já pode pensar em Lei de Gauss para
eletricidade.
II – Campo magnético variando no tempo e produzindo campo elétrico só pode ser a Lei
de Faraday.
Letra a.

043. (QUADRIX/SEDUCE-GO/PROFESSOR/2018) Baseando‐se nos estudos de Michael Fa-


raday, Maxwell unificou, em 1864, os fenômenos elétricos e magnéticos observáveis, em um
trabalho que estabeleceu conexões entre as várias teorias da época, derivando uma das mais
elegantes teorias já formuladas. Maxwell demonstrou, com essa nova teoria, que vários fenô-
menos elétricos e magnéticos poderiam ser descritos em apenas quatro equações, na forma
diferencial, conhecidas atualmente como Equações de Maxwell.
Internet: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br> (com adaptações).
Considerem‐se as seguintes afirmativas:
(1) os campos magnéticos são rotacionais, isto é, não existem monopolos magnéticos; e
(2) correntes elétricas ou cargas em movimento geram campos magnéticos.

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Tomando o texto acima como referência inicial, assinale a alternativa que apresenta, correta
e respectivamente, as equações de Maxwell das quais essas afirmativas são consequências.
a) Lei de Ampère e Lei de Faraday
b) Lei de Ampère e Lei de Gauss (eletrostática)
c) Lei de Gauss (magnetostática) e Lei de Ampère
d) Lei de Gauss (magnetostática) e Lei de Faraday
e) Lei de Gauss (eletrostática) e Lei de Faraday

1 – Lei de Gauss para o magnetismo que descreve a não existência de monopólios magnéticos.
2 – Lei de Ampère que defende que as correntes elétricas e as cargas em movimento geram
campo magnético.
Letra c.

044. (CEBRASPE/FUB/ENGENHEIRO/2009) As denominadas equações de Maxwell descre-


vem o comportamento dos campos elétrico e magnético, assim como suas interações com a
matéria. A respeito desse conjunto de equações, julgue os itens subsequentes.
A partir da equação , em que E é o campo elétrico, é a permissividade elétrica do
meio, e ρ, a densidade volumétrica de cargas, é correto inferir que as linhas de campo elétrico
em torno de um corpo eletricamente carregado são fechadas.

Essa é a lei de Gauss para a eletricidade e ela diz que as linhas de campo elétrica não são fe-
chadas, pois há carga elétrica dentro de uma superfície gaussiana, diferentemente das linhas
de campo magnético que são fechadas.
Apesar de as equações de Maxwell reunirem leis fundamentais da eletrostática e da magne-
tostática, elas não possibilitam mostrar que campos elétrico e magnético variantes no tempo
podem gerar ondas eletromagnéticas.
Totalmente errada, pois as equações de Maxwell concluem exatamente a possibilidade de va-
riação dos campos elétrico e magnético que geram as ondas eletromagnéticas.
Errado.

045. (IDECAN/CBM-RN/OFICIAL/2017) Baseando-se nos estudos de Michael Faraday, Ma-


xwell unificou, em 1864, todos os fenômenos elétricos e magnéticos observáveis em um tra-
balho que estabeleceu conexões entre as várias teorias da época, derivando uma das mais
elegantes teorias já formuladas. Maxwell demonstrou, com essa nova teoria, que todos os fe-
nômenos elétricos e magnéticos poderiam ser descritos em apenas quatro equações, conhe-
cidas atualmente como equações de Maxwell: as equações básicas para o eletromagnetismo,
assim como a lei da gravitação universal e as três leis de Newton são fundamentais para a
mecânica clássica. Diante do exposto, analise as afirmativas a seguir.

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FÍSICA
Eletromagnetismo – Parte II
Hérico Avohai

I – A Lei de Gauss para a eletricidade relaciona os campos elétricos e suas fontes, as cargas
elétricas, e pode ser aplicada mesmo para campos elétricos variáveis com o tempo.
II – A Lei de Faraday descreve a relação entre um campo magnético e a corrente elétrica que
o origina.
III – A Lei de Ampère descreve as características do campo elétrico originando um fluxo mag-
nético variável.
IV – Na Lei de Gauss para o magnetismo, as linhas de campo magnético são contínuas, ao con-
trário das linhas de força de um campo elétrico que se originam em cargas elétricas positivas
e terminam em cargas elétricas negativas.
Estão INCORRETAS apenas as afirmativas
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.

I – Certa. A lei de Gauss para a eletricidade relaciona qualquer fluxo de campo elétrico existen-
te em uma superfície gaussiana.
II – Errada. A lei de Faraday descreve as características do campo elétrico que originam um
fluxo magnético variável.
III – Errada. A Lei de Ampere que descreve a relação entre um campo magnético e a corrente
elétrica que o origina.
IV – Certa. A lei de Gauss para o magnetismo conclui que não existem monopólios magnéti-
cos, ou seja, as linhas de campo magnético são contínuas.
Letra c.

046. (FGV/FIOCRUZ/ENGENHEIRO/2010) Com relação às Equações de Maxwell aplicadas


ao vácuo, sem cargas ou correntes, analise as afirmativas a seguir:
I – A Lei de Gauss para o magnetismo ( •B = 0 ) afirma a inexistência de monopolos magnéticos.
II – A Lei da Indução de Faraday ( ) explica o fato de um fio, ao conduzir corrente
elétrica, gerar um campo magnético, de linhas de força perpendiculares a ele.
III – A Lei de Ampère-Maxwell ( ) afirma que, na unidade de tempo, a corrente
elétrica induzida em um circuito fechado por um campo magnético é proporcional ao número
de linhas que atravessa a área envolvida do circuito.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

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FÍSICA
Eletromagnetismo – Parte II
Hérico Avohai

I – Certa. A lei de Gauss para o magnetismo conclui que as linhas de campo magnético são
contínuas, ou seja, não existem monopólios magnéticos.
II – Errada. A lei de Faraday descreve as características do campo elétrico que originam um
fluxo magnético variável.
III – Errada. A lei de Ampère descreve a relação entre um campo magnético e a corrente elétri-
ca que o origina.
Letra a.

Selvaaa! Treinamento e disciplina sempre!!!


Beijos na testa e até a próxima!

Hérico Avohai

Graduado em Física pela UNB e pós-graduado em Criminalística. É professor de Física, Matemática, Ra-
ciocínio Lógico e Criminalística, tendo começado a lecionar em 2000, tanto para o nível médio quanto para
cursos preparatórios para concursos. Foi aprovado em diversos concursos. Desde 2010 é Perito Criminal
da Polícia Científica do Estado de Goiás, atuou na Força Nacional de Segurança Pública entre 2016 e 2018
e é analistas em perfis de manchas de sangue pela Associação Internacional de Analistas de Manchas de
Sangue (IABPA).

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