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Introdução
Uma divisão mais detalhada dos transformadores, quanto aos tipos construtivos, é dada a
seguir:
Por essa razão e pelo dato de as perdas magnéticas nos materiais ferromagnéticos crescerem
mais do que proporcionalmente com a frequência, os núcleos de ar ficam restritos quase
que exclusivamente a pequenos transformadores (do tipo de controle) de frequências mais
elevadas que as industriais.
Note que, no caso trifásico, os fluxos Øm1, Øm2 e Øm3 e as três f.e.m são grandezas alternativas,
senoidais no tempo e defasadas 120° entre si.
Fig. 2 Corte esquemático de transformadores (a) monofásico e (b) trifásico. Os índices 1 e 2 referem-se a
primário e secundário, e os índices a,b e c às fases a,b e c do sistema trifásico.
Um modo de melhorar esse acoplamento seria não dispor as bobinas em “pernas” distintas,
como na Fig. 2(a), mas executar um enrolamento superposto ao outro, como na Fig. 4(a).
Fig. 4 Corte esquemático de transformadores (a) encouraçado com enrolamento superposto, (b) nuclear com
enrolamento em discos (bobinas) parciais alternados.
Nos grandes transformadores existe sempre um sistema de ancoragem das bobinas, para
protegê-las contra os elevados esforços que podem aparecer por ocasião de sobrecorrentes,
como nos curto-circuito. Essas forças podem ser bastante elevadas.
onde:
Uma razão de tensão de 1:4 (lê-se um para quatro) significa que para cada volt no primário do
transformador há 4 volts no secundário. Quando a tensão do secundário é maior do que a
tensão do primário, o transformador é chamado de transformador elevador. Uma razão de
tensão de 4:1 significa que para 4V no primário há somente 1V no secundário. Quando a
tensão no secundário for menor do que no primário, o transformador é chamado de
transformador abaixador.
Devido ao suprimento das perdas, num transformador com uma carga como a da Fig. 7, a
potência ativa de entrada no primário é maior que a transferida para o secundário, e esta é
maior que a de saída.
e1 (t )i' 2 (t ) = e2 (t )i 2 (t )
e1 (t )i' 2 (t ) = e2 (t )i c (t )
v1 (t )i 1 (t ) = v2 (t )i c (t )
V 1 I1 = V 2 I
E o quanto de energia reativa o transformador absorve da fonte depende não só de I1mag, mas
da natureza da carga.
Eficiência
Onde,
Ef = eficiência
O transformador ideal
Um transformador ideal é aquele em que o acoplamento entre suas bobinas é perfeito, ou
seja, todas concatenam, ou “abraçam”, o mesmo fluxo, o que vale dizer que não há
dispersão de fluxo. Isso implica assumir a hipótese de que a permeabilidade magnética do
núcleo ferromagnético é alta ou, no caso ideal, infinita, e o circuito magnético é fechado.
Além disso, admite-se que o transformador não possui perdas de qualquer natureza, seja
nos enrolamentos, seja no núcleo.
F.e.m. e1 e e2
Permeabilidade
Finita Infinita
magnética do núcleo
a) Pequena nos casos de
núcleos ferromagnéticos
Corrente magnetizante Nula
b) Alta nos núcleos não
ferromagnéticos.
Desprezível nos regimes
permanentes de frequência
Capacitância entre
baixa, mas considerável em
espiras e de enrolamento Nula
fenômenos transitórios
para massa
Rápidos e em regime de
frequências altas.
Proporcionais às resistências
Perdas Joule Inexistente
efetivas dos enrolamentos.
a) Diferentes de zero, embora
relativamente pequenas
nos casos de chapas de
silício especiais.
Perdas no núcleo Inexistente
b) Inexistentes nos casos de
núcleo de ar. R1p pode ser
infinita no caso de núcleo
de ar.
Circuito equivalente
completo
Autotransformador
O autotransformador constitui um tipo especial de transformador de potência. Ele é
formado por um só enrolamento.
distribuição elétrica. Também podem ser usados como transformadores reguladores em redes
de alta tensão e de transformação de tensão ultra-alta, desde 220kV até 750kV.
Também podem ser usados autotransformadores para motores trifásicos, como mostra a Fig.
10.
Transformador de isolamento;
Transformador de instrumentação.
Principais Características
Transformador industrial
Aplicável a subestações de empresas, para redução de tensão primária (máxima 36,2 Kv) e
para as tensões secundárias usadas industrialmente. Sendo ainda providos de caixas de
acoplamento para proteção das conexões do primário e/ou secundário, quando solicitado
pelo cliente.
Principais Características
Transformador subterrâneo
Principais Características
Transformador a seco
Principais Características
Transformador de distribuição
Principais Características
Transformador de força
Transformadores de Força
Transformadores de Fornos
Transformadores Retificadores
Transformador de comando
Referencias bibliográficas
FALCONE, AURIO GILBERTO, Eletromecânica Volume 1, 1ª edição, São Paulo, Editora
Edgard Blucher, 1985.
GUSSOW, MILTON, Eletricidade Básica, 1ª edição, São Paulo, Editora Mc Graw-Hill, 1985.
COTRIM, ADEMARO A. M. B., Instalações Elétricas, 4ª edição, São Paulo, Editora Pearson
Prentice Hall, 2006.
http://www.weg.net/br
http://w1.siemens.com/entry/br/pt/