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FACULDADE DE ENGENHARIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA


CURSO DE ENGENHARIA ELECTRÓNICA

Cadeira: Maquinas Eléctricas

PORTFOLIO DE APRENDIZAZAGEM TRANSFORMADOR

Discente:
Elias Carlos Gemisse

Docente:
Engo. Zefanias Mabote

Maputo, Maio de 2020


ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................3

2. OBJECTIVO............................................................................................................................3

3. TRANSFORMADOR..............................................................................................................4

3.1. Princípio de funcionamento do transformador..................................................................4

4. Breve historial do desenvolvimento do transformador.........................................................5

5. Características construtivas de um transformador................................................................6

6. Tipos de transformador.........................................................................................................6

8. TRANSFORMADOR IDEAL.................................................................................................7

8.1.2. Circuitos equivalentes do transformador real....................................................................9

9. ENSAIOS SUBMETIDOS EM TRANSFORMADOR.........................................................11

9.1. Ensaio Vazio (circuito aberto)........................................................................................11

9.2. Ensaio em curto-circuito.................................................................................................13

10. Curvas características e diagramas fasorias dos transformadores......................................14

11. RENDIMENTO DO TRANSFORMADOR......................................................................16

12. Tipos de núcleos dos transformadores trifásicos................................................................17

13. Tipos de ligação dos enrolamento dos transformador trifásico..........................................18

16. Condições para operação em paralelo dos transformador..................................................22

17. Principais ilações tiradas.....................................................................................................23

18. BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................................................24

2
1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa descreve o estudo sobre os transformadores, os transformadores


são máquinas eléctricas estáticas que encontram larga aplicação nomeadamente, nos
sistemas de distribuição de energia eléctrica, o transformador tem como finalidade de
converter a potência eléctrica alternada de um determinado nível de tensão em potência
eléctrica de corrente alternada de mesma frequência em outro nível de tensão, de realçar
que os transformador também são usados para outros propósitos como por exemplo:
amostragem de tensão, amostragem de corrente e transformação de impedâncias. Os
transformador de potências recebem vários nomes, dependendo do uso que é efeito nos
sistemas de potência eléctrica, o transformador conectado a saída de uma unidade gerador
e usada para elevar a tensão até o nível de transmissão (110 +kV) é denominada algumas
vezes transformador da unidade de geração. Na outra extremidade de linha de
transmissão é denominado transformador da subestação baixa a tensão de nível de
transmissão para nível de distribuição (de 3.3 a 34.5 KV). Finamente, o transformador
que recebe a tensão de distribuição é denominado transformador de distribuição. Esse
transformador abaixa a tensão de distribuição para o nível final, que é a tensão realmente
utilizada (110, 127, 220, etc.).

2. OBJECTIVO

O objectivo deste trabalho é de proporcionar de um modo geral a aprendizagem sobre os


transformadores

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3. TRANSFORMADOR

Um transformador é um dispositivo electromagnético, tendo duas ou mais bobinas


estacionárias por meio de um fluxo mútuo, ele converte por meio da acção de um campo
magnético a corrente alternada de uma dada frequência e nível de tensão em corrente
alternada de mesma frequência.

Figura 1. Transformador

3.1. Princípio de funcionamento do transformador

Considere-se dois enrolamento de material condutor com posição relativa fixa, entre os
há uma ligação magnética, isto é o fluxo ligado com cada enrolamento depende das duas
correntes em jogo. A figura abaixo mostra o esquema representativo de um transformador
monofásico. Se as terminais A- X de um dos enrolamentos se aplicar uma tensão
proveniente de uma rede de corrente alternada no segundo enrolamento, sob acção do
fluxo magnético comum, aparecerá uma FEM alternada e caso uma carga seja conectada
aos terminais B- Y uma corrente circulará através desta. Deste modo é feita a

4
transferência de energia, com corrente alternada, do circuito primário para o circuito
secundário.

Figura 2. Esquema representativo do transformador monofásico

4. Breve historial do desenvolvimento do transformador

A invenção do transformador constitui um efeito tecnologico que contribui sobremaneira


para a expansão de energia electrica e criou condições para novas invenções. Vários
cientistas e engenheiro deram suas contribuições, deste a descoberta do campo
electromagnético até a concepção do transformador actual.

 Em 1831 o M. Faraday- acoplamento indutivo entre duas bobinas formando um


circuito magnético.
 Em 1876 Yáblochkov - transformação de um circuito interno mediante uma
bobina de indução de duplo enrolamento. Circuito magnético aberto. Relação de
transformação igual a unidade
 Em 1882 Goliar, Gibbs – transformação de tensão de um bobina de indução com
enrolamento primário e vários secundários com diferentes números de espiras
circuito magnético aberto.
 Em 1884 Jhon e Edward Hopkinson – Circuito magnético fechado em forma de
‘’ O’’ núcleo composto de laminas de aço isoladas início do uso a nível
industrial.
 Em 1885 O.Blati, Deri e K.Tsipernovski – modificaram a estrutura do circuito
magnético fechado, dando lugar ao a couraçado, colunas e anelar.

5
 Em 1887- 1889 D.Svinbern – Arrefecimento por óleo.
 Em 1889 M. O. Dolivo Dobrovolski – inventa o transformador trifásico. Circuito
magnético em forma de Y de três raios.
 Em 1891 M. O. Dolivo Dobrovolski – patenteou-se a estrutura de colunas
paralelas dispostas num plano.

5. Características construtivas de um transformador

Um transformador é constituído por um núcleo em chapa de aço de transformador, por


dois ou mais enrolamento acoplados eletromagneticamente e, no caso particular de um
transformador com acoplamento eléctrico.
 De acordo com o número de enrolamento, o transformador pode ser de dois, três
ou vários enrolamento.
 Consoante o tipo de corrente os transformadores podem ser monofásico, trifásico
ou polifásico.

Ao enrolamento do transformador ligado à rede com tensão mais elevada é chamado de


enrolamento de alta tensão (AT); o enrolamento de baixa tensão (BT). Se a tensão do
secundário é inferior a do primário diz-se que o transformador é abaixador e, quando a
tensão do secundário é superior que a do primário, diz-se que o transformador é elevador

6. Tipos de transformador

De acordo com a função que realização os transformador podem ser:


 Transformadores de potência – destinados a transmitir potencias consideráveis
alimentados por tensão e frequências fixas.
 Transformador para comunicações - usados em circuitos de técnicas de
comunicação previsto para trabalhar com tensões e frequências variáveis.

6
 Transformador de medida – são aqueles usados para facilitar a conexão dos
aparelhos de medida e protecção. De tensão (TT/TP) e o de corrente (TC/ TI).

.
7. Classificação dos transformadores

Os transformadores podem ser classificados de seguinte modo:

Segundo o domínio de utilização- transformador de potência, Auto transformador,


transformador com características especiais, transformador de pequena potência.
Segundo o número de fases – os transformadores podem ser monofásicos e polifásicos
entre os quais os trifásicos sendo os mais utilizados.
Segundo o modo de arrefecimento – podem ser secos ou arrefecidos em óleo e ainda de
refrigeração natural ou forçada.
Segundo o ambiente de utilização – podem ser transformadores para o interior e para o
exterior.

8. TRANSFORMADOR IDEAL

Um transformador é considerado ideal quando tem núcleo de permeabilidade infinita e


sem perdas, tem enrolamento electrico sem perdas, não apresenta fluxo de dispersão. A
figura abaixo ilustra o desenho esquemático de um transformador ideal

Figura 3. Desenho esquemático de transformador ideal

7
A operação do transformador está baseado na lei de indução electromagnética de Faraday,
segundo o qual um fluxo magnético de acoplamento variando no tempo induz nos enrolamento
uma FEM.

d∅ 1
e 1=N 1
dt
∅=
N1
∫ v 1 dt Sendo que u1=−¿ e 1e ∅ = ∅ m senωt

Então e 1=ω N 1 ∅ m cosωt=ω N 1 ∅m ωt− ( π


2 ) (
e e 2=ω N 2 ∅ m cosωt=ω N 2 ∅ m ωt−
π
2 )
( )
Z1 N1 2 2
Z2 N2
=a
E1 N 1
= =a
E2 N 2
e1 N 1 I 2 N 1
= =
e2 N 2 I 1 N 2

Então, a impedância aparente do primário é:

U 1 aU 2 2
ZˊL = = =a Z L
I1 I2 Pentrada=U 1 I 1 cosθ
a

8.1. Equação da FEM do transformador

Para um fluxo senoidal, o valor eficaz da fem induzida no primário é dada pela equação
abaixo.
ω N 1 ∅m
E1= =4.44 f N 1 ∅ m
√2
ω
Onde f = → á frequência em Hz

8.1 Transformador Real

Consideramos que o transformador ideal, o qual por definição não possui perdas, obviamente um
transformador real apresenta perdas:

Perdas do núcleo, →as quais incluem as perdas histerese de corrente de Foucault

Perdas de histerese em núcleo de ferro é a energia necessária para realizar a reorientação dos
domínios a cada ciclo de uma corrente alternada aplica ao núcleo.

8
Correntes de Foucault → o fluxo magnético responsável pela indução magnética age também
sobre o núcleo de ferro maciço e produz correntes induzidas nesse ferro que produzem campos
magnéticos contrários ao campo que deu origem a essas correntes, quanto menor a resistência do
núcleo maiores os efeitos provocados pelas correntes parasitas que são perda de rendimento e
aquecimento. Essa caraterística de corrente induzida foi descoberto pelo físico russo Heinrich
Lenz e essas correntes podem ser aproveitados em alguns equipamento como por exemplo
medidores de energia.
Para minimizar os efeitos das correntes parasitas, não se utiliza núcleo maciço para o
transformador são utilizadas chapas de ferro magnético de espessura reduzida, isoladas
eletricamente uma da outra e montadas em forma de núcleo, por estarem electricamente, não
facilitam a circulação das correntes parasitas, reduzindo o aquecimento e a influência negativa no
campo magnético dessa origem. Isso explica, de forma simples porque que o núcleo dos
transformador e o interior dos motores não são fabricados com material maciço.

Perdas resistivas ( I 2 R ¿ → nos enrolamentos primários e secundário

8.1.2. Circuitos equivalentes do transformador real

Figure 4. Transformador real

Onde:

I o → corrente a vazio (no primário)

R1 → resistência do enrolamento primário

X 1 → reatância de dispersão do primário

R2 → resistência do enrolamento no secundário

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X m , I m→ reactância e corrente de magnetização

Rc , I c → resistência e corrente para levar em conta as perdas no núcleo

a → razão de espiras (> 1)

E1 → tensão induzida no primário

E2 → tensão induzida no secundário

V 1 → tensão terminal no primário

V 2 → tensão terminal no secundário

I 1 → corrente no primário

I 2 → corrente no secundário

Figure 5.circuitos equivalentes referido ao primário e ao secundário

Onde:

2 2
a R2 e a X 2 → Resistência do secundário e reactância do secundário referidas ao primário

I2
→ Corrente do secundário referida ao primário, corrente do primário referida ao
a
secundário e corrente de excitação referida ao secundário

a V 2 → Tensão do secundário referida ao primário e tensão do primário referida ao secundário

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R1 X1
2
e 2 → Resistência do primário e reactância do primário referidas ao secundário
a a
Rc Xm
2 , 2 → Resistência de perdas e reactância de magnetização referidas ao secundário
a a
V1
→ Tensão do secundário referida ao primário e tensão do primário referida ao secundário
a
a I c , a I m → Correntes do secundário referida ao primário, corrente do primário referida ao
secundário e corrente de excitação referida ao secundário.

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Figura 6.circuito equivalente aproximado primário e secundário

9. ENSAIOS SUBMETIDOS EM TRANSFORMADOR

Os parâmetros do circuito são determinados pelo projectista ou pelos testes, os


testes mais comuns em transformador são: ensaios em vazio e ensaio em curto
circuito.

9.1. Ensaio Vazio (circuito aberto)

No ensaio em vazio ou circuito aberto, um enrolamento do transformador é deixado em circuito


aberto e o outro enrolamento é conectado a tensão nominal plena. Por conveniência, recomenda-
se a realização do ensaio pelo lado de baixa tensão.

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Figura 7. Esquema electrico do ensaio em vazio

2
Vo E1 ∆P E
; I fe= E ; X μ= I ; I μ= √ I o2−I fe2
fe 1
a=
E2
; R fe=
∆ Pfe 1 μ

Sendo que: θ o=cos


−1
( )
∆ Po
V o Io
< 0; ∆ P fe=∆ P o−I o2 R 1

E1=V o ∠ 0−( I o ∠ θo ) ( R 1+ j X 1 )

∆ P fe=V o I o cos φ o

Figure 8. Circuito equivalente em vazio (a) e diagrama equivalente (b)

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O modo mais fácil de calcular Rc e X m é primeiro verificar admitância do ramo de excitação. A
condutância da resistência de perdas no núcleo é dada por

1 1
GC= ea susceptância do indutor de magnetização é dada por BM =
Rc Xm

Como esses dois elementos estão em paralelo, suas admitância somam-se e a admitância
1 1
Total de excitação é Y E=GC −B M ; Y E= −
Gc B M

O módulo da admitância de excitação (referida ao lado do transformador usado para a medida)


pode ser encontrado a partir da tensão e da corrente do ensaio a vazio (( V o ) ou de circuito aberto

Y E=
Io
Vo
∠−θ Onde θ=cos
−1 ∆ Po
( )
V o Io

9.2. Ensaio em curto-circuito

No ensaio de curto-circuito, os terminais de baixa tensão do transformador são


colocados em curto-circuito e os terminais de alta tensão são ligados a uma fonte de
tensão variável. Por conveniência, recomenda-se a realização deste ensaio pelo lado
de alta tensão.

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Figure 9. Esquema electrico do ensaio em curto-circuito

V cc ∆ P cc 1
; X 1 + a2 X 2=X cc =√ Z cc 2−Rcc 2 ; R1 +a R2=
2
Z cc = R1=R 2= R cc
I cc I cc 2

X cc
X 1 =X 2=
2

Figura 10. Circuito equivalente do curto circuito e diagrama fasorial de tensões

10. Curvas características e diagramas fasorias dos transformadores

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Característica externa de um transformador é a relação U 2=f ( I 2) , para
U 1 const , e cos φ=const

Figure 11. Características externa

Figura 12. Diagrama fasorial com um fator de potência atrasado

Figure 13. Diagrama fasorial com fator de potência unitário

16
Figure 14.diagrama fasorial com fator de potencia adiantado

11. RENDIMENTO DO TRANSFORMADOR

Designa-se por rendimento de um transformador a razão entre a potencia P2 fornecida


pelo transformador e a potência absorvida P1 . Assim:

P2
ɳ= ∗100 %
P2 +∆ P
Para calcular a eficiência de um transformador, que está operando com uma dada carga,
simplesmente soma-se as perdas de cada resistor e aplica-se a equação abaixo. Como a
potência de saída é dada por P2=V 2 I 2 cos θ

V 2 I 2 cos θ
ɳ= ∗100 %
V 2 I 2 cos θ+ ∆ Pcu + ∆ P f

Em função de índice de carregamento a expressão do rendimento pode ser dada por.

V 2 C I 2 cos θ
ɳ= 2
∗100 %
V 2 C I 2 cos θ+ C ∆ Pcu + ∆ Pf
Para um fator de potência constante, o rendimento varia em função do índice de carga
segundo o gráfico abaixo.

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Figure 15.Rendimento em função do índice de carga

12. Tipos de núcleos dos transformadores trifásicos

Tipo colunas ( núcleo envolvido) – Existe um desequilíbrio devido ao facto de existirem


corrente magnetizantes distintas nas fases. Estas correntes desmagnetizantes surgem
devido a assimetria do núcleo.

Vantagens: é fácil de construir, barato

Figura 16. Núcleo tipo colunas

18
Figure 17.nucleo tipo colunas

É o mais usado em transformadores trifásicos, devido a sua simplicidade.

Tipo acouraçado (núcleo envolvido)

Este tipo de núcleo, reduz a dispersão magnética. O seu uso é mais comum nos transformadores
monofásicos.
As tensões de saída de fase apresentam menos distorções é o melhor núcleo para transformadores
trifásicos.
Vantagens: melhor rendimento e qualidade.
Desvantagens: mais caro, mais pesado, exige altas tecnologias para a sua construção

Figure 18. núcleo do tipo acouraçado

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13. Tipos de ligação dos enrolamento dos transformador trifásico

Um transformador trifásico consiste em três transformador separados ou combinados em


núcleo. Os primários e os secundários de qualquer transformador trifásico podem ser
ligados independentemente nas chamadas configurações estrela (Υ) e triangulo (Δ)

Ligação em estrela (Y)


A ligação do tipo estrela é formada por 3 bobinas, nas quais possuem um tipo de
disposição em que possuem um ponto em comum, que é usado como neutro para
aterramento e equipotencialização do sistema trifásico, ou seja, para permitir o equilíbrio
do sistema.

Figura 19. Ligação em estrela (Y)

Ligação em triangulo
A ligação do tipo Δ (delta ) é formada por três bobinas, quais possuem um tipo de disposição em
que cada bobina possui um ponto em comum com as outras duas bobinas, e neste tipo de sistema
não existe o neutro, devendo ser utilizado em sistema equilibrados para o seu melhor
funcionamento.

20
Figura. 20.ligaçao em triangulo

14. Harmonias nos transformador

Se um transformador opera com elevada densidade do fluxo será necessário menos


material magnético. Por razões econômicas o transformador é projetado para operar na
região de saturação do núcleo isso faz com que corrente de excitação seja sinusoidal, pois
nesta região B e H são não lineares, ou seja, a corrente de excitação e o fluxo não são
linear. A corrente de excitação apresenta uma onda fundamental e suas harmônicas. A
terceira harmonia é a mais predominante. Para valores nominais da tensão a terceira
harmónica é cerca de 5 a 45% do valor nominal da onda fundamental.

Devido a crescente utilização de equipamentos electrônicos alimentados pela rede eléctrica, tais
como:
 Computadores;
 Variadores eléctricos de velocidade, etc.

Embora esses simplifiquem a execução de tarefa, e aumentem a produtividade, criam


deformações na formas de onda da tensão e da corrente.
Uma harmônica de tensão ou corrente, não é mais que um sinal sinusoidal, cuja frequência é
múltipla inteira da frequência fundamental do sinal principal.

Procedimento para reduzir o impacto das harmónicas

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O neutro é fundamental para a supressão de harmónicas num sistema Y-Y ou quando o neutro
nao esta aterrado Fornece caminho para correntes desequilibradas devidas as cargas
desequilibradas.

15. Desvio angular e índice nos transformador trifásico

É o deslocamento entre os fasores representativos das tensões simples (reais ou feitiças)


do enrolamento de baixa tensão e do enrolamento de alta tensão , quando um sistema
directo de tensões está aplicado ao enrolamento de alta tensão.

O desvio angular é representado pelo índice horário – a hora indicada pelo ponteiro do
relógio em que há correspondência entre o ponteiro e a tensão simples do enrolamento
correspondente.
A tensão simples do enrolamento de alta tensão constitui a origem do desfasamento com
tensão simples do enrolamento de baixa tensão.
A representação do índice horário é feita pelo algarismo representativo da hora
correspondente ao desvio angular por 30°.

Por exemplo a ligação ΔY5: o deslocamento entre as tensões do primário e as do


secundário é de 150°. Ligação ΔΥ11: o desfasamento entre as tensões do primário e as
do secundário é de 330°. Na ligação Yyn12: o desfasamento entra as tensões do primário
e as do secundário é de 0°.

22
Figure 21. Desvio angular Yy0

°.

Figura 22. Desvio angular Yy6

23
Figure 23. Desvio angular Dy11

16. Condições para operação em paralelo dos transformador

Existem situações, geralmente em sistemas de potencias para fornecimento de energia e


que são associados dois ou mais transformador em paralelo, para aumentar a potência
fornecida. Para isso seja possível é necessário que os projectistas e engenheiro tenham
um profundo de maquinas Electricas e de sistemas de potência. Algumas regras devem
ser seguidas. Para associarmos dois transformadores em paralelo, eles devem ter a mesma
impedância percentual e a mesma defasagem angular. Quando duas fases R de dois
transformador não tem a mesma defagem angular, há uma diferença de potencial entre
elas e isso ocasiona um curto circuito. Se dois transformadores possuem impedâncias
percentuais diferentes, um enxerga o outro como carga e há desperdício de potência.

De uma maneira geral para o correcto funcionamento de dois ou mais transformador


acoplados em paralelo há que cumprir as seguintes condições:

 Igualdade da relação de transformação


 Igualdade do índice horário
 Igualdade de tensão de curto – circuito (não obrigatória)
 Igualdade de potência (não obrigatória)

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 Relação de potência não superiora relação 3:1

17. Principais ilações tiradas

O presente trabalho proporciono uma aprendizagem sobre o transformador, o


transformado que tem o tem como finalidade de converter a potência eléctrica alternada
de um determinado nível de tensão em potência eléctrica de corrente alternada de mesma
frequência em outro nível de tensão. Os parâmetros do circuito do transformador podem
ser determinados a partir dos ensaios em vazio e curto circuito,

Um transformador trifásico consiste em três transformador separados ou combinados em


núcleo. Os primários e os secundários de qualquer transformador trifásico podem ser
ligados independentemente nas chamas configurações estrela (Υ) e triangulo (Δ).
Para aumentar a potência fornecida são associadas dois ou mais transformadores em
paralelo.
Para associarmos dois transformadores em paralelo, eles devem ter a mesma impedância
percentual e a mesma defasagem angular.

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18. BIBLIOGRÁFICAS

 Chapman, Stephen J. 1985 – Electric Machinery Fundamentals, Second Edition,

McGraw-Hill, New Jork.

 Del Toro, Vicent. 1990 – Basic Electric Machinery, Prentice-Hall, New Jersey.

 Nasar, Syed. 1981 – Electric Machines and Electromecanics, Second Edition, McGraw-

Hill, New York.

 Aulas teóricas Maquinas Electricas, Transformadores, Eng. Zefanias Mabote 2020

 Maquinas Electricas Teoria e ensaios, Geraldo Carvalho,

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