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Discente:
Elias Carlos Gemisse
Docente:
Engo. Zefanias Mabote
2. OBJECTIVO............................................................................................................................3
3. TRANSFORMADOR..............................................................................................................4
6. Tipos de transformador.........................................................................................................6
8. TRANSFORMADOR IDEAL.................................................................................................7
18. BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................................................24
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1. INTRODUÇÃO
2. OBJECTIVO
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3. TRANSFORMADOR
Figura 1. Transformador
Considere-se dois enrolamento de material condutor com posição relativa fixa, entre os
há uma ligação magnética, isto é o fluxo ligado com cada enrolamento depende das duas
correntes em jogo. A figura abaixo mostra o esquema representativo de um transformador
monofásico. Se as terminais A- X de um dos enrolamentos se aplicar uma tensão
proveniente de uma rede de corrente alternada no segundo enrolamento, sob acção do
fluxo magnético comum, aparecerá uma FEM alternada e caso uma carga seja conectada
aos terminais B- Y uma corrente circulará através desta. Deste modo é feita a
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transferência de energia, com corrente alternada, do circuito primário para o circuito
secundário.
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Em 1887- 1889 D.Svinbern – Arrefecimento por óleo.
Em 1889 M. O. Dolivo Dobrovolski – inventa o transformador trifásico. Circuito
magnético em forma de Y de três raios.
Em 1891 M. O. Dolivo Dobrovolski – patenteou-se a estrutura de colunas
paralelas dispostas num plano.
6. Tipos de transformador
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Transformador de medida – são aqueles usados para facilitar a conexão dos
aparelhos de medida e protecção. De tensão (TT/TP) e o de corrente (TC/ TI).
.
7. Classificação dos transformadores
8. TRANSFORMADOR IDEAL
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A operação do transformador está baseado na lei de indução electromagnética de Faraday,
segundo o qual um fluxo magnético de acoplamento variando no tempo induz nos enrolamento
uma FEM.
d∅ 1
e 1=N 1
dt
∅=
N1
∫ v 1 dt Sendo que u1=−¿ e 1e ∅ = ∅ m senωt
U 1 aU 2 2
ZˊL = = =a Z L
I1 I2 Pentrada=U 1 I 1 cosθ
a
Para um fluxo senoidal, o valor eficaz da fem induzida no primário é dada pela equação
abaixo.
ω N 1 ∅m
E1= =4.44 f N 1 ∅ m
√2
ω
Onde f = → á frequência em Hz
2π
Consideramos que o transformador ideal, o qual por definição não possui perdas, obviamente um
transformador real apresenta perdas:
Perdas de histerese em núcleo de ferro é a energia necessária para realizar a reorientação dos
domínios a cada ciclo de uma corrente alternada aplica ao núcleo.
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Correntes de Foucault → o fluxo magnético responsável pela indução magnética age também
sobre o núcleo de ferro maciço e produz correntes induzidas nesse ferro que produzem campos
magnéticos contrários ao campo que deu origem a essas correntes, quanto menor a resistência do
núcleo maiores os efeitos provocados pelas correntes parasitas que são perda de rendimento e
aquecimento. Essa caraterística de corrente induzida foi descoberto pelo físico russo Heinrich
Lenz e essas correntes podem ser aproveitados em alguns equipamento como por exemplo
medidores de energia.
Para minimizar os efeitos das correntes parasitas, não se utiliza núcleo maciço para o
transformador são utilizadas chapas de ferro magnético de espessura reduzida, isoladas
eletricamente uma da outra e montadas em forma de núcleo, por estarem electricamente, não
facilitam a circulação das correntes parasitas, reduzindo o aquecimento e a influência negativa no
campo magnético dessa origem. Isso explica, de forma simples porque que o núcleo dos
transformador e o interior dos motores não são fabricados com material maciço.
Onde:
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X m , I m→ reactância e corrente de magnetização
I 1 → corrente no primário
I 2 → corrente no secundário
Onde:
2 2
a R2 e a X 2 → Resistência do secundário e reactância do secundário referidas ao primário
I2
→ Corrente do secundário referida ao primário, corrente do primário referida ao
a
secundário e corrente de excitação referida ao secundário
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R1 X1
2
e 2 → Resistência do primário e reactância do primário referidas ao secundário
a a
Rc Xm
2 , 2 → Resistência de perdas e reactância de magnetização referidas ao secundário
a a
V1
→ Tensão do secundário referida ao primário e tensão do primário referida ao secundário
a
a I c , a I m → Correntes do secundário referida ao primário, corrente do primário referida ao
secundário e corrente de excitação referida ao secundário.
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Figura 6.circuito equivalente aproximado primário e secundário
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Figura 7. Esquema electrico do ensaio em vazio
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Vo E1 ∆P E
; I fe= E ; X μ= I ; I μ= √ I o2−I fe2
fe 1
a=
E2
; R fe=
∆ Pfe 1 μ
E1=V o ∠ 0−( I o ∠ θo ) ( R 1+ j X 1 )
∆ P fe=V o I o cos φ o
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O modo mais fácil de calcular Rc e X m é primeiro verificar admitância do ramo de excitação. A
condutância da resistência de perdas no núcleo é dada por
1 1
GC= ea susceptância do indutor de magnetização é dada por BM =
Rc Xm
Como esses dois elementos estão em paralelo, suas admitância somam-se e a admitância
1 1
Total de excitação é Y E=GC −B M ; Y E= −
Gc B M
Y E=
Io
Vo
∠−θ Onde θ=cos
−1 ∆ Po
( )
V o Io
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Figure 9. Esquema electrico do ensaio em curto-circuito
V cc ∆ P cc 1
; X 1 + a2 X 2=X cc =√ Z cc 2−Rcc 2 ; R1 +a R2=
2
Z cc = R1=R 2= R cc
I cc I cc 2
X cc
X 1 =X 2=
2
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Característica externa de um transformador é a relação U 2=f ( I 2) , para
U 1 const , e cos φ=const
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Figure 14.diagrama fasorial com fator de potencia adiantado
P2
ɳ= ∗100 %
P2 +∆ P
Para calcular a eficiência de um transformador, que está operando com uma dada carga,
simplesmente soma-se as perdas de cada resistor e aplica-se a equação abaixo. Como a
potência de saída é dada por P2=V 2 I 2 cos θ
V 2 I 2 cos θ
ɳ= ∗100 %
V 2 I 2 cos θ+ ∆ Pcu + ∆ P f
V 2 C I 2 cos θ
ɳ= 2
∗100 %
V 2 C I 2 cos θ+ C ∆ Pcu + ∆ Pf
Para um fator de potência constante, o rendimento varia em função do índice de carga
segundo o gráfico abaixo.
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Figure 15.Rendimento em função do índice de carga
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Figure 17.nucleo tipo colunas
Este tipo de núcleo, reduz a dispersão magnética. O seu uso é mais comum nos transformadores
monofásicos.
As tensões de saída de fase apresentam menos distorções é o melhor núcleo para transformadores
trifásicos.
Vantagens: melhor rendimento e qualidade.
Desvantagens: mais caro, mais pesado, exige altas tecnologias para a sua construção
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13. Tipos de ligação dos enrolamento dos transformador trifásico
Ligação em triangulo
A ligação do tipo Δ (delta ) é formada por três bobinas, quais possuem um tipo de disposição em
que cada bobina possui um ponto em comum com as outras duas bobinas, e neste tipo de sistema
não existe o neutro, devendo ser utilizado em sistema equilibrados para o seu melhor
funcionamento.
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Figura. 20.ligaçao em triangulo
Devido a crescente utilização de equipamentos electrônicos alimentados pela rede eléctrica, tais
como:
Computadores;
Variadores eléctricos de velocidade, etc.
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O neutro é fundamental para a supressão de harmónicas num sistema Y-Y ou quando o neutro
nao esta aterrado Fornece caminho para correntes desequilibradas devidas as cargas
desequilibradas.
O desvio angular é representado pelo índice horário – a hora indicada pelo ponteiro do
relógio em que há correspondência entre o ponteiro e a tensão simples do enrolamento
correspondente.
A tensão simples do enrolamento de alta tensão constitui a origem do desfasamento com
tensão simples do enrolamento de baixa tensão.
A representação do índice horário é feita pelo algarismo representativo da hora
correspondente ao desvio angular por 30°.
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Figure 21. Desvio angular Yy0
°.
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Figure 23. Desvio angular Dy11
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Relação de potência não superiora relação 3:1
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18. BIBLIOGRÁFICAS
Del Toro, Vicent. 1990 – Basic Electric Machinery, Prentice-Hall, New Jersey.
Nasar, Syed. 1981 – Electric Machines and Electromecanics, Second Edition, McGraw-
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