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Índice

1. INTRODUÇÃO...............................................................................................................1
2. OBJECTIVOS.................................................................................................................2
3. FUNDAMENTOS TEÓRICOS......................................................................................3
3.1. Transformador Monofásico.....................................................................................3
3.2. Constituição..............................................................................................................3
3.3. Princípio de funcionamento......................................................................................5
3.4. Transformador ideal e transformador real................................................................6
4. ENSAIOS E DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS...................................................8
4.1. Ensaio de curto-circuito...........................................................................................8
4.2. Ensaio em circuito aberto........................................................................................8
4.2.1. Determinação da relação de transformação......................................................9
4.3. Ensaio em carga.....................................................................................................10
6. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS......................................................................13
6.1. Ensaio em curto-circuito........................................................................................13
6.2. Ensaio em circuito aberto......................................................................................13
6.3. Determinação da eficiência e a regulação de tensão..............................................13
7. RESULTADOS EXPERIMENTAIS............................................................................14
7.3. Ensaio em carga....................................................................................................15
7.3.1. Regulação de Tensão Transformador................................................................15
7.3.2. Rendimento do Transformador...........................................................................15
7.3.3. Determinação da corrente de carga para o rendimento máximo........................16
8. OBSERVAÇÕES..........................................................................................................17
8.1. Valores nominais...................................................................................................17
8.2. Comutação da chave..............................................................................................17
8.3. Ensaios de marcha em vazio e curto-circuito........................................................17
9. ANÁLISES COMPARATIVAS DAS CARACTERÍSTICAS OBTIDAS COM AS
ESPERADAS.......................................................................................................................18
9.1. Característica Externa U2 = f(I2)............................................................................18
9.2. Rendimento η = f(I2).............................................................................................18
10. CONCLUSÃO...........................................................................................................19
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................20
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1. INTRODUÇÃO

Este presente trabalho laboratorial é baseado em experimentos realizados sobre os ensaios em


vazio, em curto-circuito e em cargas, com um transformador monofásico de para verificar o
comportamento de cada ensaio, conciliando com as teóricas aprendidas nas aulas e manuais, de
modo a comparar os resultados obtidos com os esperados e expor as conclusoes obtidas.

1.1.OBJECTIVOS
1.1.1. Gerais:
 Aprofundar os conhecimentos sobre os geradores monofásicos estudadas nas aulas te-
oricas;
1.1.2. Específicos:
 Determinar experimentalmente os parâmetros e perdas do transformador.
 Achar a relação de transformação do transformador e a percentagem de impedância.
 Calcular a eficiência do transformador para diferentes estados de carga e factores de
potência.
 Determinar a regulação de tensão do transformador

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2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS

3.1. Transformador Monofásico

Um transformador é um dispositivo que converte, por meio da ação de um campo magnético, a


energia elétrica CA de uma dada frequência e nível de tensão em energia elétrica CA de mesma
frequência, mas outro nível de tensão. Ele consiste em duas ou mais bobinas de fio enroladas em
torno de um núcleo ferromagnético comum. Essas bobinas (usualmente) não estão conectadas
diretamente entre si. A única conexão entre as bobinas é o fluxo magnético comum presente
dentro do núcleo. Um dos enrolamentos do transformador é ligado a uma fonte de energia
elétrica CA e o segundo (e possivelmente um terceiro) enrolamento do transformador fornece
energia às cargas. O enrolamento do transformador ligado à fonte de energia é denominado
enrolamento primário ou enrolamento de entrada e o enrolamento conectado às cargas é
denominado enrolamento secundário ou enrolamento de saída. Se houver um terceiro
enrolamento, ele será denominado enrolamento terciário

3.2. Aspectos Construtivos do Transformador Monofasico

Os transformadores de potência é construídos essencialmente de:

Enrolamento - O enrolamento de um transformador é formado de várias bobinas que em


geral são feitas de cobre eletrolítico e recebem uma camada de verniz sintético como
isolante.

Núcleo - que pode ser de dois tipos. Um deles consiste em um bloco retangular laminado simples
de aço com os enrolamentos do transformador envolvendo dois lados do retângulo. Esse tipo de
construção é conhecido como núcleo envolvido. O outro tipo consiste em um núcleo laminado de
três pernas com os enrolamentos envolvendo a perna central. Esse tipo de construção é conhecido
como núcleo envolvente. Em ambos os casos, o núcleo é construído com lâminas ou chapas
delgadas, eletricamente isoladas entre si para minimizar as correntes parasitas.

esse em geral é feito de um material ferromagnético e o responsável por transferir a


corrente induzida no enrolamento primário para o enrolamento secundário.

No caso dos transformadores de dois enrolamentos, é comum se denominá-los como


enrolamento primário e secundário, existem transformadores de três enrolamentos sendo
que o terceiro é chamado de terciário.

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Figura 1: Constituição Básica de Transformador

Há também os transformadores que possuem apenas um enrolamento, ou seja, o enrolamento


primário possui uma conexão com o enrolamento secundário, de modo que não há isolação entre
eles, esses transformadores são chamados de autotransformadores.

Figura 2: Autotransformador

3.3. Princípio de funcionamento


O transformador é baseado em dois princípios: o primeiro, descrito via lei de Biot-Savart,
afirma que corrente elétrica produz campo magnético (eletromagnetismo); o segundo,
descrito via lei da indução de Faraday, implica que um campo magnético variável no
interior de uma bobina ou enrolamento de fio induz uma tensão elétrica nas extremidades
desse enrolamento (indução eletromagnética). A tensão induzida é diretamente
proporcional à taxa temporal de variação do fluxo magnético no circuito. A alteração na
corrente presente na bobina do circuito primário altera o fluxo magnético nesse circuito e
também na bobina do circuito secundário, esta última montada de forma a encontrar-se sob
influência direta do campo magnético gerado no circuito primário. A mudança no fluxo
magnético na bobina secundária induz uma tensão elétrica na bobina secundária.
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A corrente passando através da bobina do circuito primário cria um campo magnético. A
bobina primária e secundária são ambas enroladas sobre um núcleo de material magnético
de elevada de permeabilidade magnética, a exemplo um núcleo de ferro, de modo que a
maior parte do fluxo magnético passa através de ambas as bobinas. Se um dispositivo
eléctrico é conectado ao enrolamento secundário, uma vez provido que a corrente e a
tensão aplicadas ao circuito primário tenham os sentidos indicados, a corrente e a tensão
elétricas no

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dispositivo (usualmente denominado por "carga" do circuito) terão também sentidos


definidos.

O enrolamento primário é alimentado por uma fonte de corrente alternada F, de tensão U1.
O enrolamento secundário não esta ligado a fonte, mas vai aparecer nele uma determinada
tensão alternada U2 as fem são devid a variacao do fluxo magnético no núcleo.

∆∅ ∆∅
E1=−N 1 e E2=−N 2
dt dt

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Demonstra-se que a f.e.m. induzida num enrolamento (primário ou secundário) percorrido por
corrente e fluxo alternados, respetivamente, pelas expressões:

E1  4.44N1 fmax E2  4.44N2 fmax

3.4. Transformador ideal e transformador real

Transformador ideal

As condições necessárias para que se considere um transformador ideal são:

 Fluxo disperso nulo e perdas ohmicas nulas (neste caso considera- se que é
constituído por supercondutores);
 Perdas de núcleo desprezíveis;
 Permeabilidade do núcleo com um valor muito elevado (infinito), portanto a
relut6ancia magnética é nula;

Considerações práticas:

A quantidade de potência (ou energia) que entra no transformador ideal é igual a potência
que sai por ele, e consequentemente, o rendimento do transformador ideal é de 100%.

Figura 5: Transformador Ideal

Transformador real
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As condições necessárias para que se considere um transformador real são:

 O fluxo magnético não é confinado ao núcleo, portanto , há dispersão do fluxo nos


enrolamentos do primário e do secundário que produz reactâncias indutivas;
 Existem perdas de potência activa e reactiva no núcleo do transformador;
 A permeabilidade magnética é finita, logo a relutância magnética do circuito não é
nula;
 Há resistências internas no enrolamento do primário e no secundário devido ao tipo
de consutor (de cobre)

Figura 6: Transformador Real

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3. ENSAIOS E DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS

Para determinar os parâmetros de um transformador é necessário realizar os ensaios de


curto- circuito e circuito aberto.

4.1. Ensaio de curto-circuito

Com o ensaio de curto-circuito pode obter-se a impedância de dispersão e as perdas de


cobre. Deve curto circuitar-se o lado de baixa tensão e alimentar o transformador pelo lado
de alta com uma tensão reduzida, fazendo circular uma corrente menor ou igual a nominal.
Registar as leituras de tensão, corrente e potência (Figura 7). Atenção a posição ocupada
por cada instrumento de medida para evitar resultados incorretos.

Figura 7: Diagrama de conexões correspondente ao ensaio de curto-circuito

Com as medições realizadas se obtêm:

Se do ensaio de curto-circuito se deseja obter as perdas de cobre nominais, mediante a


leitura do wattímetro, é necessário fazer circular pelo transformador a corrente nominal.

4.2. Ensaio em circuito aberto

Com este ensaio pode obter-se as perdas no núcleo, a corrente em vazio e a impedância do
ramo de magnetização.
Para se realizar o ensaio alimenta-se o transformador pelo lado de baixa tensão com tensão
nominal, deixando aberto o lado de alta tensão, devendo tomar as leituras da tensão,
corrente

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e potência (Figura 8). Tal como o ensaio anterior é muito importante garantir a posição
adequada para cada instrumento.

Figura 8: Diagrama de conexões correspondente ao ensaio em circuito aberto.

Das medições se obtêm:

Por segurança, recomenda-se realizar este ensaio pelo lado de baixa tensão.
Com os resultados dos ensaios de curto-circuito e circuito aberto pode obter-se o circuito
equivalente aproximado do transformador. (Figura 9)

Figura 9: Circuito equivalente do transformador referido ao primário.

4.2.1. Determinação da relação de transformação

Para achar esta relação é necessário ler as tensões de primário e secundário, com o
transformador operando sem carga (Figura 8). Nestas condições a tensão do secundário
coincide com a força electromotriz e a tensão de primário é aproximadamente igual à força
electromotriz do enrolamento primário.
De acordo com o anterior se obtém.

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TRANS

Dentro das características que se verificam com muita frequência nas máquinas eléctricas
estão a regulação e a eficiência, já que oferecem informação valiosa perto da operação
destas.

4.3. Ensaio em carga

O ensaio em carga permite-nos determinar a regulação e eficiência

Figura 10: Medição de tensão, corrente e potência no transformador com carga

4.3.1. Eficiência do transformador

A eficiência do transformador está dada por:

A eficiência varia com o estado de carga e com o factor de potência da carga. Tem seu
valor máximo quando as perdas de cobre são iguais às perdas de núcleo, cumprindo-se
nessas condições que:

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A variação da eficiência com o factor de potência e com o estado de carga pode observar se
na Figura 11.

4.3.2. Regulação de tensão do transformador

Quando a carga do transformador vária, produz uma variação da tensão, devido à variação
na queda de tensão na impedância de dispersão. Essa variação calcula-se pela expressão
seguinte:

Figura 11: Variação da eficiência do transformador com a corrente de carga e o factor de potência

Esta variação se conhece com o nome de regulação e indica em quanto varia a tensão nos
terminais da carga quando a carga vária em relação à tensão sem carga.
A variação da tensão nos terminais da carga depende além disso, do factor de potência da
carga (Figura 12).

Figura 12: Variação da tensão terminal com a corrente de carga e o factor de potência.

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4. MATERIAL UTILIZADO
 2 Voltímetros da CA (0-250 V)
 1 Voltímetro da CA (0-20 V)
 1 Amperímetro da CA (0-10 A)
 1 Wattímetro monofásico
 Um transformador monofásico
 Um Auto-Transformador
 1 Reóstato de 0 – 100 Ohms
 Carga.
-Um banco de lâmpadas/carga resistiva variável
- Motores monofásicos/carga indutiva variável

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5. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

6.1. Ensaio em curto-circuito


1. Tomou-se os dados de chapa do transformador, incluído a corrente nominal deste;
2. Montou-se o circuito da Figura 7;
3. Alimentou-se o transformador pelo lado de alta tensão com uma tensão reduzida até
que circule a corrente nominal;
4. Anotou-se os valores de corrente, tensão e potência;
5. Retirou-se o circuito da fonte de alimentação e desmontou-se, deixando organizado o
local do ensaio.

6.2. Ensaio em circuito aberto

1. Montou-se o circuito da Figura 8;


2. Alimentou-se o transformador, pelo lado de baixa tensão, com sua tensão nominal;
3. Anotou-se os valores de corrente, tensão e potência;
4. Anotou-se o valor da tensão secundária;
5. Retirou-se o circuito da fonte de alimentação e desmontou-se, deixando organizado o
local do ensaio.

6.3. Determinação da eficiência e a regulação de tensão

1. Montou-se o circuito da Figura 10, tomou-se como secundário o lado de alta tensão;
2. Alimentou-se o enrolamento primário, mantendo aberto o enrolamento secundário;
3. Anotou-se os valores de tensão no primário e secundário;
4. Conectou-se uma carga resistiva variável. Variou-se e anotou-se em cada ponto os
valores de corrente tensão e potência;
5. Repetiou-se os passos 1, 2, 3, e 4 com carga Indutiva.

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7. RESULTADOS EXPERIMENTAIS
De início foram tirados os dados da chapa de características:
Transformador Auto transformador

U P=230 V V 2=220 V /0 ÷ 500


U S=115 V I =22.8/ 10 A
I n 1=1,3 A f =50 H Z
I n 2=2,61 A U N =0,5V
S=300VA S=5 KVA

Tabela 1: Parâmetros nominais

S 300 S 300
I n 1= = =1,3 A I n 2= = =2,6 A
U P 230 U S 115

7.1. Ensaio em curto-circuito


Para se proceder com este passo da experiência montou-se o circuito de ensaio e antes de se
energizar o circuito foi feita a confirmação pelo Docente, alimentou-se o transformador por
lado da alta tensão com uma tensão reduzida até que circule a corrente nominal nos
enrolamentos. E com ajuda dos instrumentos de medidas (Amperímetro, Voltímetro e
Wattímetro) foi lido os valores da corrente, tensão e potência em curto-circuito como se vê na
tabela abaixo:

Ensaio em Curto
Circuito
Icc=2,41 A
Ucc=22,18 V
PCC =10 W
Tabela 2: Valores colhidos no ensaio CC

Z eq=
U CC 22,18
I CC
=
2,41
=9.2 Ω φ=cos
−1 PCC
(
U CC × I CC
=cos )
−1 10
(
22,18 ×2,41
=79.21° )
Logo: z eq =9.2∠ 79,21 ° z eq =1.72+ j 9,03 Ω Req΄=1.72 Ω Xeq ΄=9.03 Ω

'' R 'eq '' X 'eq


R = eq =0,43 Ω X = eq =2,2575 Ω
a2 a2

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7.2. Ensaio em vazio

Ensaio em vazio
I 10=0.3 A
𝑈10 = 211,8𝑉
𝑃0 = 18𝑊
U 20=115 V
Tabela 3: Valores colhidos no ensaio Vazio

Cálculo da razão de transformação (a)

U 10 230
a= = =2
U 20 115
Determinação dos Parâmetro da Impedância do Ramo de Magnetização

φ=cos−1
( P0
U 0 × I0)=cos−1 ( 18
211,8× 0,3 )
=73,54 °

I 10 0,3 −4 −3
Y= ∠−φ= ∠−73,54 °=4.013 ×10 − j 1,36 ×10
U 10 211,8

1 1 1 1
RC = = =2491,9 Ω X m= = =735,3 Ω
G 4.013 ×10−4
B 1,36× 10−3

 A impedância percentual será dada por:

S 300 S 300
I 1n = = =1,3 A e I 2 n= = =2,61 A
U 1n 230 U 2 n 115

RCC × I 1 n 1.72 ×1,3


εR = × 100 %= × 100 %=0,972 %
CC
U 1n 230
X CC × I 1 n 9.03 ×1,3
εX = × 100 %= ×100 %=5,1 %
CC
U1n 230
ε Z =√ ε R + ε X = √0.972 +5,1 =5,19 %
2 2 2 2
CC CC CC

 Usando o circuito equivalente do transformador referido ao secundário

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Figura 15: Circuito equivalente aproximado do transformador referido ao secundário

 As perdas no cobre:
2 2
∆ Pcu =PCC =I 2 × RCC =2,61 ×0,43=2.93W
 As perdas no ferro:
E2=U 2+ ( R'CC
'
+ j X ''cc )=115.4+2.61 × ( 0.43+ j 2.25 ) =116,77<3 ° ,V

E2 116,772
∆ P Fe = = =5,47 W
R Fe 2491,9 Ω

7.3. Determinação da eficiência e da regulação de tensão


7.3.1. Ensaio com carga resistiva
Montou-se o circuito tomando como secundário o lado de alta tensão, antes de energizar
foi feita a verificação pelo docente. Em seguida alimentou-se o transformador deixando
aberto o enrolamento secundário e foi feita a leitura da tensão no primário e secundário, foi
conectada uma carga resistiva variável no secundário no seu valor máximo e variou-se a
carga anotando os valores de tensão, corrente e potência atentando-se para não ultrapassar
o seu valor nominal, com vista a não danificar os equipamentos.

Grandeza Medição 1 Medição Medição 3 Medição 4 Medição 5 Medição 6


2
IL (A) 1.3 1.1 0.9 0.7 0.5 0.43
UL (V) 202 203 205.2 206.6 207.7 208.5
P (W) 262 224 199 155 188 100

 Medição 1:
Regulação de Tensão:
E2−U 2 230−202
∆ U ( % )= ×100 %= × 100 %=13.86 %
U2 202
Eficiência:
2 2
U 1n 115
∆ P Fe = = =¿5,3W
R Fe 2491,9 Ω
∆ PCU =I 22 × R CC=1.32 ×0.43=0,7267 W

17
TRANS
P2 262
ɳ= ×100 %= × 100 %=97.75 %
P2 +∆ PCU + ∆ PFe 262+0,7267+5.3

 Medição 2:

Regulação de Tensão:

E2−U 2 230−203
∆ U ( % )= ×100 %= × 100 %=13.3 %
U2 203
Eficiência:

2
U1n 1152
∆ P Fe = = =¿5.3W
R Fe 2491,9 Ω
2 2
∆ PCU =I 2 × R CC=1.1 ×0.43=0,5203 W

P2 224
ɳ= ×100 %= ×100 %=97,47 %
P2 +∆ PCU + ∆ PFe 224+0 ,5203+5.3

 Medição 3:

Regulação de Tensão:

E2−U 2 230−205.2
∆ U ( % )= ×100 %= × 100 %=12.085 %
U2 205.2
Eficiência:

2
U1n 115
2
∆ P Fe = = =¿5.3W
R Fe 2491,9 Ω
2 2
∆ PCU =I 2 × R CC=0,9 × 0.43=0.3483 W

P2 205.2
ɳ= ×100 %= × 100 %=97,46 %
P2 +∆ PCU + ∆ PFe 205.2+ 0,03483+5.3

 Medição 4:

Regulação de Tensão:

E2−U 2 230−206.6
∆ U ( % )= ×100 %= ×100 %=11,32 %
U2 206.6
Eficiência:

U 21 n 115
2
∆ P Fe = = =¿5.3W
R Fe 2491,9 Ω
18
TRANS
∆ PCU =I × R CC=0,72 × 0.43=0.2107 W
2
2

P2 155
ɳ= ×100 %= ×100 %=96,56 %
P2 +∆ PCU + ∆ PFe 155+0,2107+5.3

 Medição 5:

Regulação de Tensão:

E2−U 2 230−207.7
∆ U ( % )= ×100 %= ×100 %=10.73 %
U2 207.7
Eficiência:

2 2
U 1n 115
∆ P Fe = = =¿5.3W
R Fe 2491,9 Ω
2 2
∆ PCU =I 2 × R CC=0,5 × 0.43=0,1075 W

P2 118
ɳ= ×100 %= × 100 %=95,61 %
P2 +∆ PCU + ∆ PFe 118+0.1075+5.3

 Medição 6:

Regulação de Tensão:

E2−U 2 230−208.5
∆ U ( % )= ×100 %= × 100 %=10,31%
U2 208,5
Eficiência:

2 2
U 115
∆ P Fe = 1 n = =¿5.3W
R Fe 2491,9 Ω
∆ PCU =I 22 × R CC=0,432 × 0.43=0.0795 W

P2 100
ɳ= ×100 %= × 100 %=94,89 %
P2 +∆ PCU + ∆ PFe 100+0.0795+5.3

7.3.2. Ensaio de em carga indutiva

Substituiu-se a carga resistiva por uma indutiva, e com a mesma tensão do primário, variou-se a
carga e registou-se os valores obtidos na tabela abaixo:

19
TRANS
Grandeza Medição 1 Medição 2 Medição 3 Medição 4 Medição 5 Medição 6
IL (A) 1,3 1,2 0,9 0,7 0,5 0,3
U2 (V) 188,3 190,3 196,1 199,1 202,9 205,4
P2 (W) 70 65 58 42 40 24

Tabela 2: Medições com carga indutiva

 Medição 1:
Regulação de Tensão:
E −U 2 230−188,3
∆ U ( % )= 2 ×100 %= × 100 %=22.14 %
U2 188,3
Eficiência:
2 2
U 1n 115
∆ P Fe = = =¿5.3W
R Fe 2491,9 Ω
2 2
∆ PCU =I 2 × R CC=1.3 ×0.43=0.7246 W

P2 70
ɳ= ×100 %= ×100 %=92,07 %
P2 +∆ PCU + ∆ PFe 70+0.7246+5.3

 Medição 2:

Regulação de Tensão:

E2−U 2 230−190.3
∆ U ( % )= ×100 %= × 100 %=20,86 %
U2 190.3
Eficiência:

U 21 n 1152
∆ P Fe = = =¿5.3W
R Fe 2491,9 Ω
2 2
∆ PCU =I 2 × R CC=1.2 ×0.43=0.6192W
P2 65
ɳ= ×100 %= × 100 %=91,65 %
P2 +∆ PCU + ∆ PFe 65+0.6192+5.3

 Medição 3:

Regulação de Tensão:

E2−U 2 230−196.1
∆ U ( % )= ×100 %= ×100 %=17.28 %
U2 196.1
Eficiência:

2
U 115
2
∆ P Fe = 1 n = =¿5.3W
R Fe 2491,9 Ω

20
TRANS
∆ PCU =I × R CC=0,92 × 0.43=0.3483 W
2
2

P2 58
ɳ= ×100 %= × 100 %=91,12 %
P2 +∆ PCU + ∆ PFe 58+0,3483+5.3

 Medição 4:

Regulação de Tensão:

E2−U 2 230−199.1
∆ U ( % )= ×100 %= ×100 %=15,52 %
U2 199.1
Eficiência:

2 2
U 1n 115
∆ P Fe = = =¿5.3W
R Fe 2491,9 Ω
2 2
∆ PCU =I 2 × R CC=0,7 × 0.43=0.2107 W

P2 42
ɳ= ×100 %= ×100 %=98,40 %
P2 +∆ PCU + ∆ PFe 42+0,2107+ 5.3

 Medição 5:

Regulação de Tensão:

E2−U 2 230−202.9
∆ U ( % )= ×100 %= × 100 %=13,35 %
U2 202.9
Eficiência:

2 2
U 115
∆ P Fe = 1 n = =¿5.3W
R Fe 2491,9 Ω
∆ PCU =I 22 × R CC=0,52 × 0.43=0.1075 W

P2 40
ɳ= ×100 %= ×100 %=88,09 %
P2 +∆ PCU + ∆ PFe 40+ 0 ,1075+5.3
 Medição 6:

Regulação de Tensão:

E2−U 2 230−205.4
∆ U ( % )= ×100 %= ×100 %=11,97 %
U2 205,4
Eficiência:
21
TRANS

U 21 n 1152
∆ P Fe = = =¿5.3W
R Fe 2491,9 Ω
2 2
∆ PCU =I 2 × R CC=0,3 × 0.43=0,0387 W

P2 24
ɳ= ×100 %= ×100 %=81,80 %
P2 +∆ PCU + ∆ PFe 24+0 .0387+ 5.3

Tabela 3: Tabela Comparativa


Eficiência (%) Tensão (V) Regulação (%)
Corrente
(A) Carga Carga Carga Carga Carga Carga
resistiva indutiva resistiva indutiva resistiva indutiva
1.3 97.75 92.07 202.2 188.6 13.86 22.14
1.2 97.47 91.65 203 190.3 13.3 20.86
0,9 87.46 91.12 205.2 196.1 12.085 17.28
0,7 86.56 98.40 206.6 199.1 11.32 15.52
0,5 95.61 88.09 207.7 202.9 10.73 13.35
0,43 94.89 81.80 208.5 205.4 10.31 11.97
∆𝑃𝑓𝑒𝑟𝑟𝑜
Tem-se o rendimento máximo quando o índice de carga é: 𝐶 =√ = √
0,6
= 0,2474
∆𝑃𝑐𝑛 9,8

Logo: 𝑆𝑛𝑚𝑎𝑥 = 𝑆𝑛 × 𝐶 = 300 × 0,2474 = 74,23𝑉𝐴

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8. OBSERVAÇÕES

8.1. Valores nominais


Relactivamente aos valores nominais, no ensaio em vazio foi observado que quando se
aplica tensão nominal no primário no secundário também surge tensão nominal. No ensaio
de curto- circuito foi observado que qunando se estabelece corrente nominal no primário,
surge no secundário do transformador a corrente nominal do mesmo.

8.2. Comutação da chave


A comutação da chave foi feita conforme as recomendações dadas pelos auxiliares de
laboratório, de forma rápida com vista a minimizar perturbações derivadas de processos
transitórios.

8.3. Ensaios de marcha em vazio e curto-circuito


O ensaio em vazio foi realizado pelo lado de baixa tensão, pois neste ensaio pretendia-se
determinar as perdas nominais no núcleo, dado que estas são obtidas à tensão nominal é
mais seguro realizar pelo lado de baixa bem como é mais fácil estabelecer essa tensão
nominal do lado de baixa tensão. A corrente em vazio é uma pequena fracção da corrente
nominal, sendo assim, as perdas no cobre são desprezadas.

O ensaio de curto-circuito foi realizado pelo lado alta tensão uma vez que neste ensaio
visava determinar as perdas nominais no cobre, sendo que estas são obtidas à corrente
nominal. Verificou-se que no lado de alta tensão foi estabelecida a corrente nominal
aplicando apenas uma pequena fracção da tensão nominal, por este motivo as perdas no
núcleo foram desprezadas.

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9. ANÁLISES COMPARATIVAS DAS CARACTERÍSTICAS OBTIDAS COM


AS ESPERADAS

9.1. Característica Externa U2 = f(I2)


Como ilustra o anexo 1, as curvas obtidas neste ensaio espelham o que a teorria traduz.
Verificou-se que na característica da carga indutiva encontra-se abaixo da característica da
carga resistiva, sendo assim, as quedas de tensão provocadas por carga indutiva são
maiores que as quedas provocadas por carga resistiva. Sendo assim a regulação da carga
indutiva é consideralvemente maior que a regulação da carga resitiva.

Característica Externa: 𝑼𝟐= 𝒇(𝑰𝟐)


215

210

205

200

195

190
0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
Corrente A

Carga Resistva Carga Indutiva


9.2. Rendimento η = f(I2)
Tal como ilustra anexo 2, as curvas características sairam como as esperadas. Verificou-se
que o rendimento do transformador é mais elevaado para uma resistiva em relação a uma
carga indutiva devido ao factor de potência resistivo que é maior em relação ao indutivo.

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Carga Resistva
94
93
92
Eficiência(%)

91
90
89
88
87
207 208 209 210 211 212 213 214

Tensão (V)

Carga Indutiva
120

100
Eficiência(%)

80

60

40

20

0
201 202 203 204 205 206 207 208 209 210
Tensão (V)

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10. CONCLUSÃO

Dando como terminado o presente relatorio concluimos que:

 No ensaio em vazio, deve ser estabelecida a tensão nominal. Todavia em vazio a corrente
é muito pequena, desta forma não há grande dissipação de potência no cobre. Desta
forma as perdas eléctricas podem ser desprezadas.
 No ensaio de curto-circuito, obtêm-se a corrente nominal com uma tensão muito
reduzida. Sendo assim, visto que o fluxo magnético é proporcional a tensão e a tensão é
bastante reduzida, as perdas magnéticas (proporcionais ao quadrado do fluxo) são
bastante pequenas ao ponto de serem desprezadas;
 Quando o transformador alimentar uma carga resistiva o factor de potencia é quase
unitário, não chega a ser 1 devido a influencia da indutância do enrolamento do
secundário;
 Quando o transformador alimenta uma carga indutiva constata-se que o factor de
potencia no secundário torna se muito baixo que por sua vez só não torna se nulo devido
a influencia da resistência do enrolamento do secundário

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11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 MARTINGNONI, A. – Ensaios de Máquinas Eléctricas, Porto Alere, Globo, 1980.


pesquisado em 5/10/2014.
 Notas Teóricas da cadeira de Maquinas Eléctricas 1, aulas 14 e 15. UEM, Maputo,
2014.
 Chapman, Stephen J, 1985 – Electric Machinery Fundamentals, Second Edition, Mc
Graw-Hill
 Fraile Mora, Jesus; Maquinas Electricas, 5ª edição, Madrid españa 2003,
Mc.GRAW-Hill

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