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1. INTRODUÇÃO...............................................................................................................1
2. OBJECTIVOS.................................................................................................................2
3. FUNDAMENTOS TEÓRICOS......................................................................................3
3.1. Transformador Monofásico.....................................................................................3
3.2. Constituição..............................................................................................................3
3.3. Princípio de funcionamento......................................................................................5
3.4. Transformador ideal e transformador real................................................................6
4. ENSAIOS E DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS...................................................8
4.1. Ensaio de curto-circuito...........................................................................................8
4.2. Ensaio em circuito aberto........................................................................................8
4.2.1. Determinação da relação de transformação......................................................9
4.3. Ensaio em carga.....................................................................................................10
6. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS......................................................................13
6.1. Ensaio em curto-circuito........................................................................................13
6.2. Ensaio em circuito aberto......................................................................................13
6.3. Determinação da eficiência e a regulação de tensão..............................................13
7. RESULTADOS EXPERIMENTAIS............................................................................14
7.3. Ensaio em carga....................................................................................................15
7.3.1. Regulação de Tensão Transformador................................................................15
7.3.2. Rendimento do Transformador...........................................................................15
7.3.3. Determinação da corrente de carga para o rendimento máximo........................16
8. OBSERVAÇÕES..........................................................................................................17
8.1. Valores nominais...................................................................................................17
8.2. Comutação da chave..............................................................................................17
8.3. Ensaios de marcha em vazio e curto-circuito........................................................17
9. ANÁLISES COMPARATIVAS DAS CARACTERÍSTICAS OBTIDAS COM AS
ESPERADAS.......................................................................................................................18
9.1. Característica Externa U2 = f(I2)............................................................................18
9.2. Rendimento η = f(I2).............................................................................................18
10. CONCLUSÃO...........................................................................................................19
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................20
TRANS
1. INTRODUÇÃO
1.1.OBJECTIVOS
1.1.1. Gerais:
Aprofundar os conhecimentos sobre os geradores monofásicos estudadas nas aulas te-
oricas;
1.1.2. Específicos:
Determinar experimentalmente os parâmetros e perdas do transformador.
Achar a relação de transformação do transformador e a percentagem de impedância.
Calcular a eficiência do transformador para diferentes estados de carga e factores de
potência.
Determinar a regulação de tensão do transformador
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TRANS
2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Núcleo - que pode ser de dois tipos. Um deles consiste em um bloco retangular laminado simples
de aço com os enrolamentos do transformador envolvendo dois lados do retângulo. Esse tipo de
construção é conhecido como núcleo envolvido. O outro tipo consiste em um núcleo laminado de
três pernas com os enrolamentos envolvendo a perna central. Esse tipo de construção é conhecido
como núcleo envolvente. Em ambos os casos, o núcleo é construído com lâminas ou chapas
delgadas, eletricamente isoladas entre si para minimizar as correntes parasitas.
3
TRANS
Figura 2: Autotransformador
5
TRANS
O enrolamento primário é alimentado por uma fonte de corrente alternada F, de tensão U1.
O enrolamento secundário não esta ligado a fonte, mas vai aparecer nele uma determinada
tensão alternada U2 as fem são devid a variacao do fluxo magnético no núcleo.
∆∅ ∆∅
E1=−N 1 e E2=−N 2
dt dt
6
TRANS
Demonstra-se que a f.e.m. induzida num enrolamento (primário ou secundário) percorrido por
corrente e fluxo alternados, respetivamente, pelas expressões:
Transformador ideal
Fluxo disperso nulo e perdas ohmicas nulas (neste caso considera- se que é
constituído por supercondutores);
Perdas de núcleo desprezíveis;
Permeabilidade do núcleo com um valor muito elevado (infinito), portanto a
relut6ancia magnética é nula;
Considerações práticas:
A quantidade de potência (ou energia) que entra no transformador ideal é igual a potência
que sai por ele, e consequentemente, o rendimento do transformador ideal é de 100%.
Transformador real
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TRANS
8
TRANS
Com este ensaio pode obter-se as perdas no núcleo, a corrente em vazio e a impedância do
ramo de magnetização.
Para se realizar o ensaio alimenta-se o transformador pelo lado de baixa tensão com tensão
nominal, deixando aberto o lado de alta tensão, devendo tomar as leituras da tensão,
corrente
9
TRANS
e potência (Figura 8). Tal como o ensaio anterior é muito importante garantir a posição
adequada para cada instrumento.
Por segurança, recomenda-se realizar este ensaio pelo lado de baixa tensão.
Com os resultados dos ensaios de curto-circuito e circuito aberto pode obter-se o circuito
equivalente aproximado do transformador. (Figura 9)
Para achar esta relação é necessário ler as tensões de primário e secundário, com o
transformador operando sem carga (Figura 8). Nestas condições a tensão do secundário
coincide com a força electromotriz e a tensão de primário é aproximadamente igual à força
electromotriz do enrolamento primário.
De acordo com o anterior se obtém.
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TRANS
Dentro das características que se verificam com muita frequência nas máquinas eléctricas
estão a regulação e a eficiência, já que oferecem informação valiosa perto da operação
destas.
A eficiência varia com o estado de carga e com o factor de potência da carga. Tem seu
valor máximo quando as perdas de cobre são iguais às perdas de núcleo, cumprindo-se
nessas condições que:
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TRANS
A variação da eficiência com o factor de potência e com o estado de carga pode observar se
na Figura 11.
Quando a carga do transformador vária, produz uma variação da tensão, devido à variação
na queda de tensão na impedância de dispersão. Essa variação calcula-se pela expressão
seguinte:
Figura 11: Variação da eficiência do transformador com a corrente de carga e o factor de potência
Esta variação se conhece com o nome de regulação e indica em quanto varia a tensão nos
terminais da carga quando a carga vária em relação à tensão sem carga.
A variação da tensão nos terminais da carga depende além disso, do factor de potência da
carga (Figura 12).
Figura 12: Variação da tensão terminal com a corrente de carga e o factor de potência.
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4. MATERIAL UTILIZADO
2 Voltímetros da CA (0-250 V)
1 Voltímetro da CA (0-20 V)
1 Amperímetro da CA (0-10 A)
1 Wattímetro monofásico
Um transformador monofásico
Um Auto-Transformador
1 Reóstato de 0 – 100 Ohms
Carga.
-Um banco de lâmpadas/carga resistiva variável
- Motores monofásicos/carga indutiva variável
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5. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
1. Montou-se o circuito da Figura 10, tomou-se como secundário o lado de alta tensão;
2. Alimentou-se o enrolamento primário, mantendo aberto o enrolamento secundário;
3. Anotou-se os valores de tensão no primário e secundário;
4. Conectou-se uma carga resistiva variável. Variou-se e anotou-se em cada ponto os
valores de corrente tensão e potência;
5. Repetiou-se os passos 1, 2, 3, e 4 com carga Indutiva.
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TRANS
7. RESULTADOS EXPERIMENTAIS
De início foram tirados os dados da chapa de características:
Transformador Auto transformador
S 300 S 300
I n 1= = =1,3 A I n 2= = =2,6 A
U P 230 U S 115
Ensaio em Curto
Circuito
Icc=2,41 A
Ucc=22,18 V
PCC =10 W
Tabela 2: Valores colhidos no ensaio CC
Z eq=
U CC 22,18
I CC
=
2,41
=9.2 Ω φ=cos
−1 PCC
(
U CC × I CC
=cos )
−1 10
(
22,18 ×2,41
=79.21° )
Logo: z eq =9.2∠ 79,21 ° z eq =1.72+ j 9,03 Ω Req΄=1.72 Ω Xeq ΄=9.03 Ω
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Ensaio em vazio
I 10=0.3 A
𝑈10 = 211,8𝑉
𝑃0 = 18𝑊
U 20=115 V
Tabela 3: Valores colhidos no ensaio Vazio
U 10 230
a= = =2
U 20 115
Determinação dos Parâmetro da Impedância do Ramo de Magnetização
φ=cos−1
( P0
U 0 × I0)=cos−1 ( 18
211,8× 0,3 )
=73,54 °
I 10 0,3 −4 −3
Y= ∠−φ= ∠−73,54 °=4.013 ×10 − j 1,36 ×10
U 10 211,8
1 1 1 1
RC = = =2491,9 Ω X m= = =735,3 Ω
G 4.013 ×10−4
B 1,36× 10−3
S 300 S 300
I 1n = = =1,3 A e I 2 n= = =2,61 A
U 1n 230 U 2 n 115
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TRANS
As perdas no cobre:
2 2
∆ Pcu =PCC =I 2 × RCC =2,61 ×0,43=2.93W
As perdas no ferro:
E2=U 2+ ( R'CC
'
+ j X ''cc )=115.4+2.61 × ( 0.43+ j 2.25 ) =116,77<3 ° ,V
E2 116,772
∆ P Fe = = =5,47 W
R Fe 2491,9 Ω
Medição 1:
Regulação de Tensão:
E2−U 2 230−202
∆ U ( % )= ×100 %= × 100 %=13.86 %
U2 202
Eficiência:
2 2
U 1n 115
∆ P Fe = = =¿5,3W
R Fe 2491,9 Ω
∆ PCU =I 22 × R CC=1.32 ×0.43=0,7267 W
17
TRANS
P2 262
ɳ= ×100 %= × 100 %=97.75 %
P2 +∆ PCU + ∆ PFe 262+0,7267+5.3
Medição 2:
Regulação de Tensão:
E2−U 2 230−203
∆ U ( % )= ×100 %= × 100 %=13.3 %
U2 203
Eficiência:
2
U1n 1152
∆ P Fe = = =¿5.3W
R Fe 2491,9 Ω
2 2
∆ PCU =I 2 × R CC=1.1 ×0.43=0,5203 W
P2 224
ɳ= ×100 %= ×100 %=97,47 %
P2 +∆ PCU + ∆ PFe 224+0 ,5203+5.3
Medição 3:
Regulação de Tensão:
E2−U 2 230−205.2
∆ U ( % )= ×100 %= × 100 %=12.085 %
U2 205.2
Eficiência:
2
U1n 115
2
∆ P Fe = = =¿5.3W
R Fe 2491,9 Ω
2 2
∆ PCU =I 2 × R CC=0,9 × 0.43=0.3483 W
P2 205.2
ɳ= ×100 %= × 100 %=97,46 %
P2 +∆ PCU + ∆ PFe 205.2+ 0,03483+5.3
Medição 4:
Regulação de Tensão:
E2−U 2 230−206.6
∆ U ( % )= ×100 %= ×100 %=11,32 %
U2 206.6
Eficiência:
U 21 n 115
2
∆ P Fe = = =¿5.3W
R Fe 2491,9 Ω
18
TRANS
∆ PCU =I × R CC=0,72 × 0.43=0.2107 W
2
2
P2 155
ɳ= ×100 %= ×100 %=96,56 %
P2 +∆ PCU + ∆ PFe 155+0,2107+5.3
Medição 5:
Regulação de Tensão:
E2−U 2 230−207.7
∆ U ( % )= ×100 %= ×100 %=10.73 %
U2 207.7
Eficiência:
2 2
U 1n 115
∆ P Fe = = =¿5.3W
R Fe 2491,9 Ω
2 2
∆ PCU =I 2 × R CC=0,5 × 0.43=0,1075 W
P2 118
ɳ= ×100 %= × 100 %=95,61 %
P2 +∆ PCU + ∆ PFe 118+0.1075+5.3
Medição 6:
Regulação de Tensão:
E2−U 2 230−208.5
∆ U ( % )= ×100 %= × 100 %=10,31%
U2 208,5
Eficiência:
2 2
U 115
∆ P Fe = 1 n = =¿5.3W
R Fe 2491,9 Ω
∆ PCU =I 22 × R CC=0,432 × 0.43=0.0795 W
P2 100
ɳ= ×100 %= × 100 %=94,89 %
P2 +∆ PCU + ∆ PFe 100+0.0795+5.3
Substituiu-se a carga resistiva por uma indutiva, e com a mesma tensão do primário, variou-se a
carga e registou-se os valores obtidos na tabela abaixo:
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TRANS
Grandeza Medição 1 Medição 2 Medição 3 Medição 4 Medição 5 Medição 6
IL (A) 1,3 1,2 0,9 0,7 0,5 0,3
U2 (V) 188,3 190,3 196,1 199,1 202,9 205,4
P2 (W) 70 65 58 42 40 24
Medição 1:
Regulação de Tensão:
E −U 2 230−188,3
∆ U ( % )= 2 ×100 %= × 100 %=22.14 %
U2 188,3
Eficiência:
2 2
U 1n 115
∆ P Fe = = =¿5.3W
R Fe 2491,9 Ω
2 2
∆ PCU =I 2 × R CC=1.3 ×0.43=0.7246 W
P2 70
ɳ= ×100 %= ×100 %=92,07 %
P2 +∆ PCU + ∆ PFe 70+0.7246+5.3
Medição 2:
Regulação de Tensão:
E2−U 2 230−190.3
∆ U ( % )= ×100 %= × 100 %=20,86 %
U2 190.3
Eficiência:
U 21 n 1152
∆ P Fe = = =¿5.3W
R Fe 2491,9 Ω
2 2
∆ PCU =I 2 × R CC=1.2 ×0.43=0.6192W
P2 65
ɳ= ×100 %= × 100 %=91,65 %
P2 +∆ PCU + ∆ PFe 65+0.6192+5.3
Medição 3:
Regulação de Tensão:
E2−U 2 230−196.1
∆ U ( % )= ×100 %= ×100 %=17.28 %
U2 196.1
Eficiência:
2
U 115
2
∆ P Fe = 1 n = =¿5.3W
R Fe 2491,9 Ω
20
TRANS
∆ PCU =I × R CC=0,92 × 0.43=0.3483 W
2
2
P2 58
ɳ= ×100 %= × 100 %=91,12 %
P2 +∆ PCU + ∆ PFe 58+0,3483+5.3
Medição 4:
Regulação de Tensão:
E2−U 2 230−199.1
∆ U ( % )= ×100 %= ×100 %=15,52 %
U2 199.1
Eficiência:
2 2
U 1n 115
∆ P Fe = = =¿5.3W
R Fe 2491,9 Ω
2 2
∆ PCU =I 2 × R CC=0,7 × 0.43=0.2107 W
P2 42
ɳ= ×100 %= ×100 %=98,40 %
P2 +∆ PCU + ∆ PFe 42+0,2107+ 5.3
Medição 5:
Regulação de Tensão:
E2−U 2 230−202.9
∆ U ( % )= ×100 %= × 100 %=13,35 %
U2 202.9
Eficiência:
2 2
U 115
∆ P Fe = 1 n = =¿5.3W
R Fe 2491,9 Ω
∆ PCU =I 22 × R CC=0,52 × 0.43=0.1075 W
P2 40
ɳ= ×100 %= ×100 %=88,09 %
P2 +∆ PCU + ∆ PFe 40+ 0 ,1075+5.3
Medição 6:
Regulação de Tensão:
E2−U 2 230−205.4
∆ U ( % )= ×100 %= ×100 %=11,97 %
U2 205,4
Eficiência:
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TRANS
U 21 n 1152
∆ P Fe = = =¿5.3W
R Fe 2491,9 Ω
2 2
∆ PCU =I 2 × R CC=0,3 × 0.43=0,0387 W
P2 24
ɳ= ×100 %= ×100 %=81,80 %
P2 +∆ PCU + ∆ PFe 24+0 .0387+ 5.3
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TRANS
8. OBSERVAÇÕES
O ensaio de curto-circuito foi realizado pelo lado alta tensão uma vez que neste ensaio
visava determinar as perdas nominais no cobre, sendo que estas são obtidas à corrente
nominal. Verificou-se que no lado de alta tensão foi estabelecida a corrente nominal
aplicando apenas uma pequena fracção da tensão nominal, por este motivo as perdas no
núcleo foram desprezadas.
23
TRANS
210
205
200
195
190
0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
Corrente A
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TRANS
Carga Resistva
94
93
92
Eficiência(%)
91
90
89
88
87
207 208 209 210 211 212 213 214
Tensão (V)
Carga Indutiva
120
100
Eficiência(%)
80
60
40
20
0
201 202 203 204 205 206 207 208 209 210
Tensão (V)
25
TRANS
10. CONCLUSÃO
No ensaio em vazio, deve ser estabelecida a tensão nominal. Todavia em vazio a corrente
é muito pequena, desta forma não há grande dissipação de potência no cobre. Desta
forma as perdas eléctricas podem ser desprezadas.
No ensaio de curto-circuito, obtêm-se a corrente nominal com uma tensão muito
reduzida. Sendo assim, visto que o fluxo magnético é proporcional a tensão e a tensão é
bastante reduzida, as perdas magnéticas (proporcionais ao quadrado do fluxo) são
bastante pequenas ao ponto de serem desprezadas;
Quando o transformador alimentar uma carga resistiva o factor de potencia é quase
unitário, não chega a ser 1 devido a influencia da indutância do enrolamento do
secundário;
Quando o transformador alimenta uma carga indutiva constata-se que o factor de
potencia no secundário torna se muito baixo que por sua vez só não torna se nulo devido
a influencia da resistência do enrolamento do secundário
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TRANS
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