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ÁBACO DE SEVERIDADE
1 10 100 1000
100 100
BOMBAS - VENTILADORES -
10 10
EXAUSTORES - COMPRESSORES
C
ROTATIVOS - TURBINAS , ETC..)
EXCITADAS POR DESBALANCEAMENTO
E/OU DESALINHAMENTO.
B
0,1 0,1
1 10 100 1000
FREQUÊNCIA DE VIBRAÇÃO EM [ HZ ]
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- O rotor é considerado flexível quando opera a uma velocidade de rotação
maior ou igual a 70% da primeira velocidade crítica (freqüência de
ressonância). Próximo a uma velocidade crítica o rotor tende a se deformar
de forma similar ao modo de vibração correspondente a esta freqüência de
ressonância;
Rotores Flexíveis
Rotor Perfeitamente
Balanceado
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A combinação de todas as forças dinâmicas geradas pelos pontos
pesados cria em cada mancal um força resultante (ver figuras abaixo).
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As resultantes R1 e R2 que atuam sobre os mancais e representam o efeito
do desbalanceamento de todo o rotor. Conceitualmente, pode-se dizer que
cada resultante está na direção do desvio do EPI em relação ao ER e o
módulo proporcional ao tamanho deste desvio.
Os módulos e direções de R1 e R2 podem ser quaisquer, iguais ou não.
Desta forma pode-se imaginar duas situações características:
1o Caso: Os pontos pesados estão distribuídos uniformemente em uma linha
paralela ao eixo de rotação. O EPI estará paralelo ao ER e as duas
resultantes serão iguais em módulo e direção. Este caso é o
desbalanceamento estático (“Static Unbalance” ).
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2o Caso: Os pontos pesados estão divididos igualmente, metade deles
concentrados em uma extremidade e a outra metade na outra
extremidade, mas no lado diametralmente oposto. O EPI estará
inclinado ao ER, cruzando com este exatamente no CG do rotor. As
duas resultantes terão módulos iguais e direções defasadas de 180o. Este
é o desbalanceamento dinâmico puro (“Couple Unbalance”).
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6. MÁQUINAS DE BALANCEAR E BALANCEAMENTO DE CAMPO
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Exemplo da realização de um balanceamento de campo
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7. SELEÇÃO DO TIPO DE BALANCEAMENTO NO ROTOR RÍGIDO
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8. INSTRUMENTAÇÃO UTILIZADA
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Abaixo está apresentado um possível aparato instrumental para
realização de um balanceamento de campo. Neste aparato o transdutor
magnético emite um pulso toda vez que uma chaveta, por exemplo, passa,
estabelecendo, assim, uma posição de referência sobre a circunferência
do rotor.
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Atualmente, muito coletores de dados possuem uma entrada para trigger
(transdutor magnético ou sensor fotoelétrico) e também são usados para a prática
do balanceamento de campo. Alguns mais avançados, já possuem um programa
computacional embutido, que após as medidas de vibração e fase já fornecem a
massa de correção e sua respectiva posição no rotor. A primeira figura a baixo
ilustra o uso de um coletor de dados.
Em alguns medidores de vibração e coletores, ao invés dos valores do nível de
vibração medido na rotação da máquina e sua respectiva fase, conforme mostrado
na primeira figura, o instrumento apresenta o espectro de vibração medido. Desta
forma, colocando o cursor na freqüência correspondente a rotação do rotor, o
visor apresentará o valor do nível de vibração nesta freqüência, bem como sua
respectiva fase, conforme a segunda figura abaixo.
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9. BALANCEAMENTO EM ROTOR RÍGIDO EM UM PLANO
(BALANCEAMENTO ESTÁTICO)
Procedimento:
1) Coloque a máquina nas condições de operação e, com o auxílio da
instrumentação, quantifique a a amplitude e a fase da vibração
detectada no
mancal de sustentação do rotor. Essa é a informação original V0.
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2) Adicione uma massa arbitrária conhecida (mt), que seja suficiente para
provocar alteração na fase em relação a leitura original (na prática, no
mínimo 30o), numa posição também arbitrária. Esta massa tentativa pode
ser estimada pela seguintes equação (existem outras):
mt=Massa tentativa ou massa de teste[g]
0,81M
mt 2 M=Massa do rotor [kg]
rpm
R R=Raio ao qual vai ser fixada a massa de teste [mm]
1000 rpm=Rotação do rotor [rpm]
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Exemplo:
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10.BALANCEAMENTO EM ROTOR RÍGIDO EM DOIS PLANOS
(BALANCEAMENTO DINÂMICO)
Como no balanceamento estático, o balanceamento dinâmico é obtido através
da adição de massas tentativas, entretanto, devido ao efeito cruzado, sua
influência deve ser medida em dois planos.
A medição de fase é feita de maneira análoga ao balanceamento estático, e as
vibrações são quantificadas em dois pontos da máquina, geralmente nos
mancais.
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O procedimento completo do balanceamento dinâmico é feito da seguinte
maneira:
1- Escolher os dois planos onde serão adicionadas as massas de correção.
Identificar como plano 1 e plano 2. Relacionar estes planos com os pontos onde
serão medidas as vibrações (normalmente nos mancais). Instalar toda a
instrumentação necessária para a medição da vibração e da fase.
2 – Gire a máquina até a rotação escolhida para o balanceamento e aguardar o
estabelecimento da velocidade de operação. Fazer então a leitura da vibração
em cada um dos pontos referentes a cada plano, registrando como a a condição
de desbalanceamento. Mede-se então o V1 e V2 e as suas fases.
3 – Determine a massa tentativa a ser utilizada em cada plano.
4 – Adicione a massa tentativa no plano 1, marcando essa posição que servirá
como referência futuramente.
5 – Gire a máquina na mesma rotação que no passo 2, aguarde estabilizar e faça
a medição nos pontos de medida. Neste caso, mede-se o V11 e V21 e seus
ângulos de fase.
VPlanode , Planoda
Medição MassaTentativa 25
6 – Avalie a variação de fase no plano onde foi adicionada a massa tentativa,
ou seja, verifique se a variação da fase em relação a medição inicial foi pelo
menos de 30 graus. Caso negativo, atuar modificando a posição da massa ou
aumentando seu valor.
7 – Retire a massa tentativa do plano 1 e coloque no plano 2. Marque a posição
também para referência futura.
8 – Gire a máquina novamente como no passo 5 e efetue a medição nos dois
planos. Neste caso são medidos o V21 e V22 e seus ângulos de fase.
Terminada estas etapas, estarão disponíveis as informações que serão
utilizadas para a determinação das massas de correção e suas respectivas
posições em cada plano.
Condição Inicial V1 V2
Tentativa Plano 1 V11 V21
Tentativa Plano 2 V12 V22
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(Revisão de Números Complexos)
| z | z ; z z | z | e jz
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*Obs: Quando o número complexo está no 1o ou 4o quadrante não há
problemas ao se usar a máquina calculadora, mas caso o número esteja no 2o ou
3o quadrante, deve-se ter cuidado.
Se o número estiver no 2o quadrante, deve-se adicionar 180o ao ângulo do
número complexo obtido na calculadora. Se o número estiver no 3o quadrante,
deve-se subtrair 180o do ângulo obtido na calculadora.
z1 r1 j (1 2 )
e
z2 r2
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TEORIA PARA BALANCEAMENTO DE CAMPO EM DOIS PLANOS
No balanceamento pelo Método dos Coeficientes de Influência, os valores da
massa do rotor e as propriedades dos mancais (massa, rigidez e
amortecimento) não precisam ser conhecidos.
As medidas devem ser tomadas em dois mancais, e as massas de testes devem
ser colocadas em dois planos suficientemente separados para obtermos suas
influências nos níveis de vibração medidos.
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Para determinar os coeficientes de influência, uma massa de teste é colocada
no primeiro plano de balanceamento. Esta massa provoca um
desbalanceamento Ut1 no primeiro plano, logo:
V11 a11 (U1 U t1 ) a12U 2
(2)
V21 a12 (U1 U t1 ) a22U 2
Agora, a massa de teste deve ser removida e uma segunda massa de teste é
colocada no segundo plano (não é necessário que as massas sejam iguais). As
novas vibrações resultantes são:
V12 a11U1 a12 (U 2 U t 2 )
(4)
V22 a12U1 a22 (U 2 U t 2 )
V a V a
U c1 1 22 2 12
a11a22 a12 a21
V1a21 V2 a11
Uc2
a11a22 a12 a21
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