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TRANSPORTADOR DE CORREIA

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Transportador de correia Dez/01
COMPONENTES DO TRANSPORTADOR DE CORREIA

1. Apoios 9. Contra Peso


2. Estruturas 10. Guia Lateral
3. Tambores 11. Sistema de Vedação
4. Roletes 12. Região de Carregamento
5. Auto Alinhante 13. Raspadores
6. Mesa de Impacto 14. Chute de descarga
7. Mesa de Vedação 15. Cobertura
8. Correia 16. Acionamento

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TIPOS DE ESTRUTURAS

Estruturas em Treliças

Estruturas em Galeria

Estrutura em viga “ U ”

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MONTAGEM DA ESTRUTURA

A estrutura deverá estar alinhada e nivelada ( lateral e longitudinalmente ) conforme


os parâmetros mostrados na tabela.

MEDIDAS DAS PEÇAS (mm)


Acima de 30 120 315 1000 2000 4000 8000 12000 16000 Acima
de
Até: 120 315 1000 2000 4000 8000 12000 16000 20000 20000

Tolerância ±1 ±1 ±2 ±3 ±4 ±5 ±6 ±7 ±8 ±9

Em TC’s acima de 20m, esta verificação deverá ser feita em partes. Cada módulo verificado
deverá ter uma extensão aproximada de 20m, sendo que a somatória dos desvios
encontrados não deverá ultrapassar os limites da tabela (  9,0 m ).

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3. TAMBORES

São elementos importantes no que se refere à transmissão de


potência, dobras, desvios e retorno da correia. Os tambores
podem ser:

1. Lisos

2. Revestidos

2.1. Planos – para aplicação geral.


2.2. Abaulados – para efeito de alinhamento da correia
2.3. Nervurados – para transporte de materiais muito abrasivos
ou granulados, com tendência a aderir na correia.

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COMPONENTES PRINCIPAIS

1. Corpo 5. Chavetas
2. Discos Laterais 6. Eixo
3. Discos Centrais 7. Mancais
4. Cubos 8. Revestimento

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TIPOS DE TAMBORES

1. Acionamento: Serve para transmitir torque.

2. Retorno: Para retorno da correia.

3. Esticador: Para dar tensão necessária à correia e absorver o esticamento


da mesma.

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TIPOS DE TAMBORES

4. Dobra: Utilizados sempre que precisar de desvio


no curso da correia.

5. Encosto: Para aumentar o ângulo de contato do


tambor de acionamento.

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PROBLEMAS

1. Tensão excessiva na correia

2. Escorregamento

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MOTIVO DA TENSÃO EXCESSIVA NA CORREIA

Aumento do contra-peso

Aumento da quantidade de material transportado por hora ( acima


da capacidade nominal do transportador )

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TENSÃO EXCESSIVA NA CORREIA ?

Conferir o lastro do contra-peso.


Averiguar se este está em conformidade com o projeto.
Esta conferência pode ser feita através de um aparelho,
ou ainda medindo seu peso específico.
Para tambores com parafuso tensor conferir o
alinhamento entre ambos.

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OUTROS FATORES ORIUNDOS DA TENSÃO EXCESSIVA DA CORREIA

Empenamento ou quebra do eixo;

Deslocamento ou quebra do Ring Feeder;

Ruptura do disco lateral por fadiga;

Desgaste do revestimento e corpo;

Quebra de mancais;

Quebra dos rolamentos devido à forças axiais.

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MOTIVOS DO ESCORREGAMENTO DA CORREIA

Baixo coeficiente de atrito

Ângulo de contato ( abraçamento ) pequeno demais

Tensão insuficiente da correia

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CONSEQÜÊNCIAS DO ESCORREGAMENTO

Causa perda de produção

Provoca paradas não programadas

Danifica o tambor de acionamento

Danifica a correia

Aumenta custo de manutenção

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ESCORREGAMENTO ?

Aumentar o coeficiente de fricção entre a correia transportadora e o tambor motriz.

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COMO FAZER ?

Escolher corretamente o tipo de revestimento antideslizante.

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TIPOS DE REVESTIMENTOS

Revestimento de alto desempenho para tambores motriz de transportadores que se


movem somente em uma direção compensando movimento entre o tambor e a correia.

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TIPOS DE REVESTIMENTOS
Revestimento destinado a impedir a patinagem e o deslizamento. Pode ser
completamente liso, com friso quadriculado ou tipo espinha de peixe.

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MONTAGEM DE TAMBORES

1. Proceder a limpeza dos pontos onde serão fixados.


2. Os tambores deverão girar macia e livremente a um toque de
mão, sem arranhar ou fazer ruído.
3. Todos os tambores devem estar alinhados a 90º com a linha de
centro do transportador. Este alinhamento pode ser obtido
através de aparelhos específicos como o Wild N2.

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MONTAGEM DE TAMBORES

4. Desenforcar o tambor, analisando a folga entre a caixa do mancal e a tampa


do mancal.

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4. ROLETES

É um conjunto de rolos geralmente cilíndricos. Os rolos são capazes de efetuar livre


rotação em torno do seu eixo, e são usados para suportar e/ ou guiar a correia
transportadora.

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TIPOS DE ROLETES
2. Roletes de retorno 1. Roletes de carga

3. Roletes de impacto
4. Roletes de auto-alinhador

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PROBLEMAS

1. Travamento dos rolos

2. Desgaste do corpo

3. Acúmulo de material nos rolos de retorno

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MOTIVO DO TRAVAMENTO DO ROLO

1. Sistema deficiente de vedação

2. Transbordo de material

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MOTIVO DO DESGASTE DO CORPO

1. Rolo inadequado para a aplicação

2. Excesso de carga e tensão na correia

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TRAVAMENTO DOS ROLOS ? DESGASTE DO CORPO ?

Analisar se não existe o excesso de carga, aplicação errada dos rolos, e analisar a
queda de material.

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OUTROS PROBLEMAS DOS ROLOS

1. Empenamento do eixo

2. Desgaste prematuro da vedação

3. Quebra da caixa do rolamento

4. Forças axiais e radiais no rolamento

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SOLUÇÃO PARA EVITÁ-LOS

1. Checar o alinhamento do material na correia

2. Verificar o alinhamento dos roletes

3. Verificar o chute de carregamento e evitar transbordos

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MOTIVOS DO ACÚMULO DE MATERIAL

Material grudado na correia

Características do material transportado

Temperatura e umidade

Material do corpo do rolo

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CONSEQÜÊNCIAS DO ACÚMULO DE MATERIAL

Causa desalinhamento da correia

Danifica a correia

Danifica a estrutura

Aumenta o desgaste dos rolos de retorno

Aumenta a manutenção

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ACÚMULO DE MATERIAL NOS ROLOS DE RETORNO ?

Usar luvas emborrachadas para Rolos de Retorno, que


evitam acúmulo de material e desalinhamento.
Protegem o rolo contra corrosão.

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MONTAGEM DE ROLETES

1. Seus rolos deverão girar macia e livremente a um toque


de mão, sem arranhar ou fazer ruído.

2. Todos os roletes devem estar alinhados a 90º com a


linha de centro dos transportadores. Este alinhamento
pode ser obtido esticando-se uma linha sobre os
mesmos.

3. É conveniente montar os roletes com os parafusos de


fixação no meio do rasgo de seus suportes. Isto permite
uma movimentação posterior no sentido em que for
necessário.

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MONTAGEM DE ROLETES

4. Durante a montagem não se deve apertá-los de maneira


definitiva, e sim de tal modo que se possa ajustá-los.Isto
facilita o alinhamento da correia com uma ligeira mudança
de posição de alguns roletes através de leves batidas com
um martelo em seus suportes. Após alinhados, apertar
convenientemente.

5. Os roletes que tenham os rolos laterais inclinados em 2º


deverão ser montados de tal forma que a direção do
deslocamento da correia coincida com a direção dos rolos
laterais.

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MONTAGEM DE ROLETES

6. Os roletes que não tenham os rolos laterais inclinados em 2º


podem ser montados nesta inclinação, com o auxílio de
pequenos calços do lado de trás de seus suportes.

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MONTAGEM DE ROLETES
7. A posição de maior atuação dos roletes auto-alinhante situa-
se entre 6 e 15 m a partir dos tambores extremos,
dependendo da largura da correia.

8. Os rolos guias dos roletes auto-alinhante não devem ser


colocados antes de se fazer um trabalho prévio de
alinhamento da correia.

9. Os transportadores reversíveis não deverão possuir roletes


superiores inclinados de 2º.

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5. AUTO ALINHANTE

O sistema auto alinhante proporciona uma centralização da correia, reduzindo


boa parte do tempo dos ajustes manuais. Corrige pequenos defeitos de emendas
da correia.

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TIPOS DE AUTO ALINHANTE

1. Padrão - Utilizados na carga da correia

2. Heavy Duty - Utilizados para correias de


cabo de aço

3. Reversível - Utilizados para correias


reversíveis

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MOTIVO DO DESALINHAMENTO DA CORREIA

Estrutura do transportador

Correia / emenda

Condições atmosféricas

Carregamento descentrado do material


F
F

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CONSEQÜÊNCIA DO DESALINHAMENTO DA CORREIA

Resulta em derramamento na região de carregamento;

Altos custos de limpeza;

Provoca falha prematura dos rolos;

Danifica a borda da correia;

Corta a estrutura do transpor.

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DESALINHAMENTO DA CORREIA ?

Instalar quando possível o sistema caixa de pedras para


direcionar o fluxo de material para o centro da correia e/ou
instalar o auto alinhante, que centralizará a correia evitando
desgaste da correia e da estrutura, aumentando a vida útil do
rolo, reduzindo o derramamento de material na região do
carregamento.

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MOTIVOS DOS DANOS POR IMPACTO

Tamanho do material

Formato do material

Densidade do material

Altura de queda ( H2 )

Ângulo de impacto

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CONSEQÜÊNCIAS DOS DANOS POR IMPACTO

Agride a correia

Quebra dos rolos de impacto

Trinca na estrutura do transportador

Provoca paradas não programadas

Aumento dos custos de manutenção

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MOTIVOS DO DERRAMAMENTO DE MATERIAL

Pressão do material contra a vedação

Flecha da correia entre roletes

Desalinhamento da correia

Carregamento descentrado

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CONSEQÜÊNCIAS DO DERRAMAMENTO

Alto custo de limpeza

Danos na correia transportadora

Grande desgaste nos roletes

Paradas não programadas

Maiores despesas operacionais 11 3


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DERRAMAMENTO DE MATERIAL NA REGIÃO DE CARREGAMENTO ?

Providenciar a vedação na região de carregamento. Pois


as laterais revestidas guiam o material, evitando o
derramamento.

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8. CORREIA

É utilizada para o transporte de materiais sólidos e a granel.

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TIPOS DE CORREIA

1. Correias tipo EP
2. Correias Flexsteel
3. Correias PEN
4. Correias NN
5. Correias PN
6. Correias de lonas

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PROBLEMAS

Tensão excessiva Roletes

Emenda Desgaste prematuro

Alinhamento do material

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12. RASPADORES

São sistemas projetados para manter as correias mais limpas, reduzindo a


quantidade de material derramado.

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TIPOS DE RASPADORES

1. Primário - Limpeza primária


( standard e HD )

2. Secundário - Correias reversíveis, normais

3. Terciário - Limpeza terciária

4. Escova - Para materiais finos e secos

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16. ACIONAMENTO

O sistema de acionamento é composto por motor elétrico, acoplamento e


redutor, e serve para transmitir a potência para a correia transportadora.

Para uma escolha adequada devemos levar em conta o perfil dos


transportadores, o espaço disponível, a potência transmitida, o
sentido da correia, e as tensões resultantes na correia.

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MOTORES

Os motores utilizados para o acionamento do transportador geralmente são do


tipo de rotor de gaiola, com torque de partida normal e isolamento classe B.

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ACOPLAMENTOS

São elementos de união entre eixos de motores, redutores e tambores. Ele


devem ser dimensionados em função de rotação, potência transmitida, furo
máximo e fator de serviço.

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REDUTORES

Como principais tipos de redutores para acionamento de transportadores


podemos descrever:

• Redutores Shaft-Mounted;

• Redutores de eixos paralelos;

• Redutores de eixos perpendiculares;

• Redutores de rosca sem fim.

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